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CONSCENSUL Consórcio Público de Resíduos Sólidos e Saneamento Básico do Sul e Centro Sul Sergipano. Projeto da Mesa a

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Academic year: 2021

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Consórcio Público de Resíduos Sólidos e

Saneamento Básico do Sul e Centro Sul Sergipano

CONSCENSUL

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Presidente do Conscensul

Adinaldo do Nascimento Santos Tel: (79) 9 9951-1773

E-mail: presidente@conscensul.com.br

Superintendente do Conscensul

Edvaldo Ribeiro da Cruz

Tel: (79) 9 9823-2469

E-mail: superintendente@conscensul.com.br

Consórcio Público de Resíduos Sólidos e Saneamento Básico do Sul e Centro Sul Sergipano

Sede: Município de Indiaroba

Atendimento: 16 municípios consorciados

População Estimada dos 16 municípios: 506.635 habitantes Quantidade de Cooperativas (Geral): 16

Quantidade de Cooperativas Ativas: 15

Quantidade de Cooperativas em Formação: 01

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Consórcio Público de Resíduos Sólidos e

Saneamento Básico do Sul e Centro Sul Sergipano

CONSCENSUL

Praça dos Pescadores, 16 - Centro CEP: 49.250-000 - Indiaroba/Sergipe

Telefone: (79) 3543-1289 https://www.conscensul.com.br

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SUMÁRIO

1. Introdução __________________________________________________________________ 3 2. Compostagem: do material orgânico ao adubo _____________________________________ 4 3. Exemplos eficientes de compostagem _____________________________________________ 5 4. Justificativa _________________________________________________________________ 6 5. Objetivos do Projeto

5.1 Geral ______________________________________________________________ 7 5.2 Específicos __________________________________________________________ 7 6. Etapas de Implantação

6.1 Parcerias com a cooperativa de catadores de recicláveis ______________________ 8 6.2 Montagem do pátio de compostagem _____________________________________ 8 6.3 Educação ambiental para segregação na fonte e processo de sensibilização ______ 9 6.4 Ações de logística no processo de compostagem ____________________________ 10 6.5 Compostagem em pequena escala nos municípios __________________________ 11 6.6 Distribuuição do composto orgânico resultante da compostagem _______________ 12 6.7 Monitoramento Ambiental _____________________________________________ 12 7. Índices de desempenho _______________________________________________________ 13 8. Parcerias ___________________________________________________________________ 14 9. Matriz de Responsabilidades ___________________________________________________ 14 10. Referências Consultadas ______________________________________________________ 15 Anexos _______________________________________________________________________ 16

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1. INTRODUÇÃO

A Lei 12.305/2010 institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), e dispôs sobre seus princípios, objetivos e instrumentos. Na lei, o conceito de destinação ambientalmente adequado esta entrelaçado a destinação de resíduos, incluindo a compostagem como a via mais adequada para ao material orgânico, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.

A compostagem é definida por Kiehl (2004) como um processo controlado de decomposição microbiana, de oxidação e oxigenação de uma massa heterogênea de matéria orgânica no estado sólido e úmido, compreendendo uma fase inicial e rápida mesofílica. Nessa fase, ocorre intensa atividade metabólica pelas bactérias em estado de latência, apresentando uma elevada síntese de DNA de enzimas (CORRÊA, 2003). Em seguida, ocorre uma fase de bioestabilização, atingindo a terceira fase, em que ocorre a humificação, também denominada de fase de maturação ou cura. Nesse estágio há a mineralização dos componentes orgânicos disponibilizando-os para absorção das plantas.

De forma geral, a compostagem tem como objetivo a redução do volume de lixo produzido pela sociedade, pois a técnica permite a transformação de restos orgânicos (sobras de frutas e legumes e alimentos em geral) em adubo. É uma forma de recuperar os nutrientes dos resíduos orgânicos e levá-los de volta ao ciclo natural, enriquecendo o solo para agricultura ou jardinagem (MMA, 2019).

A importância da compostagem se dá inicialmente pela diminuição da contaminação de lençóis freáticos por chorume, também denominado de líquido percolado, originado de processos biológicos, químicos e físicos da decomposição de resíduos orgânicos. Além do chorume, o descarte inadequado de material orgânico acarreta na a emissão de metano (CH4), entre outros gases do efeito estufa, e até mesmo a proliferação de animais e de doenças, como a leptospirose (AIRES, 2020).

Em países como a Suécia, há cidades que implantaram políticas públicas com foco na biodigestão e reciclagem, que, juntamente com auxílio da população, conseguiu reduzir em 99% os resíduos destinados a aterros sanitários. Na Áustria e Alemanha, a coleta seletiva de atinge mais de 75% dos resíduos orgânicos e os encaminham para a compostagem. Na Finlândia, Holanda e Itália, a coleta de orgânicos é realizada em sacolas biodegradáveis e são compostadas juntamente com os resíduos.

No Brasil, os resíduos sólidos domiciliares são em sua maioria, resíduos orgânicos, porém a fração compostada ainda é muito baixa por diversos fatores, tais como a incorreta separação e contaminação do orgânico. Por tais motivos, esse material continua sendo encaminhado para a disposição final junto com outros resíduos perigosos e com os não recicláveis. Essa forma de destinação gera, para a maioria dos municípios, despesas que poderiam ser evitadas caso a matéria orgânica fosse compostada.

Em 2015, cerca de 5 % do lixo sólido orgânico urbano gerado no Brasil foi compostado. Em termos absolutos tem-se 211 municípios brasileiros com unidades de compostagem, sendo que os Estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul possuem a maior concentração, 78 e 66 unidades respectivamente. Dessa forma, torna-se importante a divulgação da técnica, e aplicação desta para redução de danos e maior aproveitamento dos resíduos sólidos.

O CONSCENSUL (Consórcio de Saneamento Básico e Resíduos Sólidos do Sul e Centro Sul Sergipano) é formado por 16 municípios sergipanos e tem como um de seus objetivos a resolução da problemática de resíduos sólidos urbanos. Para isso, não mede esforços na implantação da coleta seletiva nos municípios consorciados, aderindo também a coleta diferenciada de orgânicos e compostagem destes para fabricação de adubos.

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Embora a decomposição da matéria orgânica presente no lixo possa ser feita por processos aeróbios e anaeróbios, a compostagem é o processo de decomposição da matéria orgânica por meio da digestão aeróbia. A matéria orgânica presente no lixo, na presença de ar e água, é digerida por microrganismos e se transforma em composto utilizado para melhorar a qualidade do solo.

O composto orgânico, pode retornar para o ciclo vegetal como forma de nutrientes através de várias formas, sendo um deles a humificação, decorrente da compostagem. O húmus, seu produto, é definido como a matéria orgânica depositada no solo, resultante da decomposição de animais e plantas mortas, ou de seus subprodutos. A humificação passa por fases distintas, sendo estas caracterizadas pela temperatura, evento que desencadeia processos microbiológicos que definirão a qualidade do adubo resultante. Por se tratar de processo biológico, requer um balanceamento adequado da relação C/N e determinadas condições de temperatura, umidade e aeração em seus diversos estágios.

No início do processo de compostagem ou fase mesófila, há proliferação de populações complexas de diversos grupos de microrganismos, que vão aumentando ou diminuindo sua população de acordo com as características do meio. Inicialmente há um forte crescimento de microrganismos mesófilos (temperatura ótima entre 25 ºC – 40 ºC). Primeiro são metabolizadas as moléculas mais simples e essa fase dura em torno de 15 dias.

Na fase ativa ou termófila ocorre a elevação da temperatura, podendo alcançar entre 65 ºC – 70 ºC. Com a elevação gradativa da temperatura, resultante da biodegradação, a população de termófilos proliferam com mais intensidade, e pela sua alta atividade de degradação da matéria orgânica, a temperatura se eleva, sendo possível eliminar bactérias patogênicas com salmonelas, ovos de parasitas, larvas de insetos, dentre outros. O aumento da temperatura é explicado pela decomposição de proteínas, aminoácidos, lipídios e carboidratos em água, gás carbônico e nutrientes, liberando calor. A fase termófila é caracterizada, além da presença de bactérias resistentes ao calor e com alta atividade de degradação, à influência da maior disponibilidade de oxigênio que deve ser alcançada pelo revolvimento da pilha inicial. Essa etapa dura em torno de 30 a 60 dias, a depender do material pelo qual é composta a pilha. Na fase termófila, temperaturas acima de 75 ºC indicam condições inadequadas e causar odores, pois nessa faixa de temperatura ocorrem reações químicas no processo e não mais ação biológica por microrganismos termófilos. Interposto ocorre uma fase denominada de semimaturação, semi-cura ou bioestabailização (KIEHL, 1998). Essa etapa tem ação especial de bactérias, actinomicetos e fungos e a temperatura fica na faixa de 30 ºC – 45 ºC. Posteriormente ocorre a fase de maturação ou humificação e nela a celulose e lignina são transformadas em substâncias húmicas. Nesse estágio a atividade biológica é pequena, reduzindo também a necessidade de aeração. A temperatura permanece ambiente, variando de 25 ºC – 30 ºC e com predominância de transformações de ordem química como a polimerização de moléculas orgânicas estáveis, sendo o momento em que os nutrientes se tornam disponíveis para posterior absorção das plantas. O tempo estimado para ocorrência da maturação do substrato é cerca de 30 dias,

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totalizando em torno de 120 dias para conclusão do processo de compostagem.

Dentre as várias metodologias, o método UFSC encaixa-se para operação de pátios de compostagem em pequena escala (0,5t a 30t/dia) devido a composição dos resíduos orgânicos produzido nas cidades, como resto de comida, cascas de frutas e verduras, materiais com alta umidade. Nessa metodologia, utilizam-se leiras estáticas, que diminuem o odor produzido e pode ser operado em área urbana.

Além disso, possui baixo gasto para implantação pois utiliza equipamentos simples, sanitariamente adequados e requer mão-de-obra reduzida, eliminado o revolvimento periódico. A configuração da leira associada ao sistema de aeração permite a permanência de temperaturas termofílicas durante um período de aproximadamente 120 dias, o que impede a formação de um composto contaminado por coliformes fecais.

3. EXEMPLOS EFICIENTES DE COMPOSTAGEM

A preocupação com a destinação correta dos resíduos sólidos tornou-se um dos assuntos mais preocupantes da humanidade. Tratamentos inadequados como disposição de lixões a céu aberto resultam em poluição de rios, mares e lençol freático, trazendo a necessidade de uma maior conscientização da limitação dos recursos naturais. A solução para tal problemática pode estar associada a uma mudança de atitude da humanidade, repensar hábitos de consumo, reduzir produção de resíduos, reutilizar e reciclar (PEIXE; HACK, 2014).

De acordo com a Eurostat (órgão de estatísticas da União Européia), no continente Europeu, a média de reciclagem é de 25% e 15% da fração orgânica produzida nos países é compostada (SLATER & FREDERICKSON, 2001). Na Alemanha, em 2011, 63% de todos os resíduos foram reciclados, sendo 46% via reciclagem e 17% por compostagem e os demais foram incinerados, gerando energia e garantindo a política de lixo zero no país. Na Áustria, 40% de todo resíduo gerado, volta para o solo em forma de adubo através da compostagem. Na Itália, as províncias possuem calendários e gestão de resíduo independentes, alcançando média no país de 51% de resíduos reciclados e compostados.

Esses avanços ocorreram como consequência da Diretiva Européia – EU 1999/31 que exigiu a redução significativa do aterramento de resíduos orgânicos, colocando a compostagem como principal solução aos aterros sanitários. Além disso, a diretiva também tem como meta estabelecida, a aplicação de estratégias nacionais para reduzir de modo progressivo a quantidade de resíduos dispostos nos aterros, levando a Política de Lixo Zero implantada em diversos países do continente europeu.

O sucesso da compostagem em países europeus se deve, principalmente, à política europeia de separação de resíduos na fonte geradora. Não se trata de uma condição homogênea, posto que a Alemanha e Áustria atingem mais de 75% de coleta de maneira seletiva dos orgânicos enviados a compostagem, enquanto Grécia, Irlanda, Inglaterra possuem percentual inferior a 10%, valor aproximadamente 10 vezes maior que a média do Brasil. Em países como a Finlândia, Holanda e Itália, a coleta separada da fração orgânica dos resíduos é realizada em sacolas biodegradáveis compostas com resíduos orgânicos (CARVALHO, 2015).

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Segundo a ACR (2005), vários países europeus como Alemanha, Áustria, Itália e Dinamarca possuem normas para certificar a qualidade de composto resultante do processo de compostagem. Para possuir o certificado, algumas exigências devem ser cumpridas em relação a concentração de metais pesados, matéria prima utilizada na fabricação do composto, grau de maturidade, bem como destino final de aplicação autorizada.

Hogg et al, (2002) realizaram estudos sobre normas para compostagem em países da Europa, América do Norte e Austrália e demonstraram que países em que o sistema de compostagem priorizam a saúde humana e animal tendem a apresentar características comuns, tais como: estabelecimento de normas e padrões de precaução para definir os resíduos que podem ou não ser utilizados de acordo com o potencial de contaminação, sob forma de lei; estabelecimento de normas complementares como impactos ambientais da aplicação do composto, limites para compostos contaminantes como metais pesados, dentre outros; estabelecimento de sistemas de controle de qualidade, assegurando os consumidores sobre o cumprimento das exigências especificas para cada tipo de mercado.

No Brasil, o exemplo mais citado de compostagem é o chamado “Revolução do Baldinhos”, executado na região continental de Florianópolis, Bairro Monte Cristo, Comunidade Chico Mendes. Trata-se de um modelo de gestão descentralizado em que as famílias e instituições separam seus resíduos orgânicos em baldes, e estes são levados até Pontos de Entrega Voluntária (PEV’s) distribuídos pela comunidade e em troca recebem o composto produzido para fertilização de hortas nos seus espaços disponíveis (FARIAS, 2010).

Inspirado na Revolução dos Baldinhos, desde 2012 o SESC juntamente com CEPAGRO implantaram pátios de compostagem institucional em três unidades do estado de Santa Catarina: Florianópolis, Blumenau e Lages. No SESC Cacupé, recicla-se cerca de 30 toneladas por mês de resíduos orgânicos provenientes de unidades do Estreito e Prainha, bem como da própria unidade (hotel e restaurante) e restos de podas de árvores e roçadas. Além disso, a unidade Cacupé possui um viveiro de mudas e realiza atividades de educação ambiental com hóspedes e visitantes (SILVA et al, 2017).

4. JUSTIFICATIVA

No Estado de Sergipe, não existem informações atualizadas e dados consolidados para caracterização dos resíduos sólidos urbanos em seus municípios, fazendo-se necessário um estudo de gravimetria. Os dados extraídos do IPEA (2012) direcionam para uma estimativa nacional, revelando que a matéria orgânica representa mais da metade dos resíduos urbanos produzidos pelo Brasil (51,4%), seguido de materiais recicláveis com aproximadamente 32% e o restante é rejeito. Tendo em mãos tais dados, nota-se que mais de 80% do que é produzido e consumido no país pode ser reciclado, seja pela volta a rota de produção ou pela compostagem.

Na grande maioria dos municípios sergipanos, todo material orgânico produzido ainda é enviado para lixões a céu aberto, e sua degradação sem condições corretas gera um líquido percolado conhecido como chorume que adentra as camadas de solo provocando contaminação dos lençóis freáticos aos quais utilizamos para nossa sobrevivência. Os resíduos úmidos são a parcela orgânica dos resíduos domiciliares e

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compreendem restos oriundos do preparo de alimentos como folhas, cascas e sementes, restos de alimentados industrializados e sobras de refeições.

Por sua alta degradabilidade, a saída mais eficaz para o aproveitamento desses resíduos é a compostagem, pois através desse processo o produto final é um composto orgânico denominado húmus e rico em nutrientes minerais e um composto líquido que podem ser utilizados na agricultura. Diante destas informações, torna-se necessário a implantação desse processo nos municípios, reduzindo a quantidade de resíduos orgânicos em áreas de destinação final.

Diante do quadro exposto, a viabilidade da implantação da compostagem nos municípios do sul sergipano é de extrema relevância, posto que após a construção do aterro sanitário, não é desejável o aterramento da fração orgânica produzida pelos munícipes, pois além de gerar prejuízos desnecessários aos cofres públicos, também pode ocasionar a contaminação ao meio ambiente. Sendo assim, deve-se levar em consideração a economia conseguida através da adesão ao processo de compostagem, além de uma maior preservação do meio ambiente.

5. OBJETIVOS DO PROJETO

5.1 - GERAL

Potencializar as Cooperativa de Catadores de Material Reciclável dos municípios consorciados através da Compostagem, reduzindo o volume de resíduos orgânicos que não possuem destinação ambientalmente adequada, bem como gerar economia para os municípios interessados.

5.2 - ESPECÍFICOS

• Estabelecer parceria entre a prefeitura municipal e cooperativa de material reciclável para implantação da compostagem;

• Montar um pátio para compostagem em pequena escala;

• Executar ações de sensibilização para que a população seja inserida no processo e Educação Ambiental efetiva para que a segregação dos resíduos ocorra na fonte geradora;

• Efetivar ações de logística para evolução do processo de compostagem; • Implantar a compostagem em pequena escala nos municípios;

• Produzir um composto maduro que poderá utilizado em hortas comunitárias, arborização da cidade e agricultura familiar;

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6. ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO

Para a Compostagem serão utilizados como insumo o material orgânico das feiras livres, residências e demais geradores que aderirem ao projeto. A implantação do processo deverá ter o acompanhamento da equipe técnica habilitada do CONSCENSUL e deve estar fundamentada de acordo com diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

6.1 - PARCERIAS COM A COOPERATIVA DE CATADORES DE RECICLÁVEIS

Para maior sucesso do projeto, faz-se necessário a firmação de parceria entre a Gestão Municipal responsável pela implantação e fiscalização das ações e a cooperativa de catadores de material reciclável, que executará as ações para a efetivação da maior parte dos objetivos. Nesse sentido, deve-se consolidar uma contratação para prestação de serviço pela cooperativa com auxílio do setor jurídico do CONSCENSUL. Esta contratação pode-se dar de forma direta entre o ente público e a cooperativa, com valor de repasse acordado entre ambas as partes.

Nesse modelo de coleta, serão inclusos os resíduos orgânicos domiciliares e de feiras livres. Tais ações são fundamentais para gerar economia com aterramento de resíduos produzidos pelo município e para um melhor funcionamento, deverão ocorrer capacitações para responsáveis pela implantação e fiscalização, agentes apoiadores, corpo docente municipal e catadores de material reciclável.

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, (Lei 12.305/2010), o Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) são compostos por resíduos domiciliares (os originários de atividades domésticas em residências urbanas) e resíduos de limpeza urbana (originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana). Desta forma, grandes geradores que possuem Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) como condicionante de licença ambiental tem, obrigatoriamente, responsabilidade financeira para destinar adequadamente seus rejeitos, livrando a gestão municipal desta ação. Sendo assim, sugere-se firmamento de parceria entre a cooperativa e setor privado de interesse.

6.2 - MONTAGEM DO PÁTIO DE COMPOSTAGEM

O projeto para pátio de compostagem sofre influência de fatores, tais como escolha de local, aspectos de prevenção e controle ambiental. As características que devem ser consideradas ao escolher o local são: área disponível, relevo, drenagem, solo, variação do lençol freático, proximidades de corpos d’agua e áreas alagadas, acessos e vizinhanças. Além destes, recomenda-se utilizar cercas vivas para minimizar o efeito negativo da possível propagação de odores fortes (INÁCIO & MILLER, 2009).

O tamanho da área utilizada deverá estar relacionado ao volume de material compostado por dia, devendo interligar os dados de população e produção diária de resíduos, bem como a porcentagem orgânica total produzida. Para utilização do método UFSC escolhido para esse projeto, a área deve levar em consideração a formação e o reviramento de leiras, e deve conter um espaço para recolhimento do composto líquido formado a partir da compostagem. Além destes, o Plano Diretor Municipal deve ser consultado, quando houver, bem como o órgão ambiental competente para emissão da licença ambiental.

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Na escolha do solo, as peculiaridades necessárias são principalmente referentes à drenagem da área escolhida: deve ter drenagem de moderada a boa, permitindo circulação de veículos e pessoas a qualquer época do ano; deve-se observar a variação do lençol freático durante o período chuvoso, evitando solos como difícil drenagem para que não haja formação de poças em época de chuvas; o solo não deve ser pavimentado, pois diminui a drenagem favorecendo atoleiros, saturação de leiras e geração de chorume. Além dessas características, o pátio deve ter inclinação de 2 a 4% para evitar acúmulo de água durante o processo.

No tratamento dos efluentes, medidas devem ser adotadas afim de preservação do meio ambiente a partir da não-poluição de lençóis freáticos e corpos d’água. Para isso, deve-se adotar práticas para reduzir a produção do chorume, ou a utilização do composto líquido em recirculação nas leiras em fase termofílica (beneficia o processo de biodegradação e auxilia na manutenção da umidade) e utilizar o percolado rico em nutrientes para disposição em solos agrícolas.

O método UFSC por utilizar leiras estáticas e aeração passiva diminui o odor e pode ser operado em áreas urbanas, porém ainda é recomendável o uso de cercas vivas para amenização de qualquer resquício de odor ou barulho que possa incomodar a vizinhança. Além disto, a área do pátio deve ter fácil acesso para veículos de grande porte, como caminhões, facilitando a chegada de material de grandes geradores, feiras livres e até mesmo domiciliar acumulado, se necessário.

O pátio deverá contar com uma estrutura mínima de equipamentos para manutenção do processo, como peneiras mecanizadas, triturador para material estruturante, energia elétrica, água encanada e veículo para transporte do resíduo orgânico e do composto maduro, quando necessário. A área coberta do pátio deve ser utilizada para armazenamento do composto maduro, deixando as leiras em áreas abertas, possibilitando uma redução na necessidade de irrigação, já que estas podem receber água da chuva.

6.3 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA SEGREGAÇÃO NA FONTE E PROCESSO DE SENSIBILIZAÇÃO

Para uma maior sensibilização da população, deverá ser formado um grupo articulador para difundir as ideias, aqui denominados de agentes apoiadores. Este, contará com pessoas próximas a população, tais como representantes de associações comunitárias da área, agentes comunitários de saúde e endemias, cooperados, funcionários públicos que demonstrem interesse, donos de estabelecimentos, dentre outros. Estes receberão todas as instruções para difusão de informação verídicas e apoio ao processo.

A Gestão Municipal, juntamente com agentes apoiadores deverão fornecer a população todas as informações necessárias para inserção desta ao processo, bem como aos geradores, para fornecimento e parceria no cumprimento de condicionantes. Nesse contexto, deve-se demonstrar quais são os resíduos compostáveis, a melhor forma de acondicionar para não haver contaminação do resíduo, pois atualmente um dos principais problemas enfrentados na área da compostagem é a falta ou errônea segregação dos resíduos na fonte, atrasando todo o processo e por vezes, inviabilizando-o.

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Nesse ponto, a sensibilização da comunidade deverá ser feita pelos cooperados e agentes comunitários, estimulando a doação dos resíduos orgânicos à cooperativa, demonstrando a importância ambiental do projeto e posteriormente a relevância econômica associada as ações. A população também deve ser incentivada a iniciar hortas domiciliares nos quintais, reutilizar garrafas do tipo pet e baldes, incitando dessa forma a compostagem de parte dos resíduos orgânicos próprios e a utilização do composto, reforçando a eficácia do processo.

Seguindo a mesma linha, os grandes geradores devem ser sensibilizados para contratação da cooperativa e destinação ambientalmente correta dos resíduos orgânicos. Para isto, deve-se mencionar a relevância do contrato na melhoria de vida do catador, bem como preservação do meio ambiente e economia financeira. Deve-se especular o valor necessário para compostar cada tonelada de orgânico e determinar o preço para que seja entregue o composto maduro final, se assim for requerido pela empresa.

6.4 - AÇÕES DE LOGÍSTICA NO PROCESSO DE COMPOSTAGEM

A logística para uma execução eficaz, deve-se iniciar nos moradores das áreas em que o projeto será executado e principais apoiadores. Primordialmente, deve-se procurar estabelecimentos que serão fornecedores (gratuitos ou a baixo custo) de baldes de manteiga ou maionese com alça e tampa para evitar atração de insetos e roedores. Esses objetos serão distribuídos para que a população consiga acumular os resíduos orgânicos em suas casas e posteriormente o doem para a cooperativa.

O cadastro das famílias deve ser feito através da apresentação de documentos do responsável pela casa. Esse processo ocorre com a finalidade de controle das ações, pois se houver qualquer deslocamento do objetivo principal do projeto, os fiscais conseguem precisar em qual área ocorre e quais os responsáveis por tal localização.

A partir desses dados, cada família receberá um balde para armazenamento do orgânico e entrega nos dias previamente avisados pela cooperativa. Nessa ocasião, o responsável pelo domicílio também irá assinar um Termo de Compromisso, no qual consta que o balde será utilizado apenas para compostagem, será zelado e devolvido em caso de desistência. Para tal documentação, a cooperativa contará com todo suporte do setor jurídico do CONSCENSUL.

Os PEV’s servirão para que os moradores possam despejar seus resíduos antes do dia da coleta. Os pontos serão instalados em locais estratégicos, para que as pessoas da comunidade não necessitem andar mais que 100 metros para alcançá-lo e na estrutura, serão adicionadas placas do projeto e letreiros com dicas para correta separação. Além disso, serão enumerados para identificação e avaliação de possíveis infrações pelos agentes articuladores (agentes de apoio), levando-os a equipe responsável por resolvê-los.

Para que possam servir como agentes articuladores, os moradores e/ou funcionários públicos que, por vontade própria quiserem exercer tal função, deverão ser remunerados, sendo tal responsabilidade exclusiva da gestão municipal.

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6.5 - COMPOSTAGEM EM PEQUENA ESCALA NOS MUNICÍPIOS

Inicialmente o município será dividido em áreas para execução das ações pelos cooperados. Os cooperados, por sua vez, serão divididos em duplas, trios ou quartetos, a depender da necessidade e disponibilidade de número. Todo o processo terá orientação do CONSCENSUL e da Secretaria Municipal responsável.

Faz-se necessário que os feirantes dessas áreas e responsáveis pelos grandes geradores sejam informados sobre o calendário de coleta e demais ações executadas relacionadas a compostagem, evitando pôr em risco a credibilidade do projeto. Deve-se tentar obter a cumplicidade destes, reafirmando sua importância no sucesso do processo.

A Secretaria Municipal responsável pelo acompanhamento do processo deverá fiscalizar o cumprimento do PGRS dos geradores que possuam tal documento como condicionante de Licença Ambiental. A importância na adesão de parceiros privados na destinação ambientalmente correta de seus resíduos é de suma relevância, pois obtêm-se um efeito multiplicador interessante transformando-se em um elemento facilitador no processo de compostagem. Além desse efeito, a entrega estará associada ao cumprimento de condicionante solicitada pelo órgão ambiental competente.

A compreensão e colaboração de todos os parceiros nesse processo são imprescindíveis, uma vez que, a maior problemática atualmente envolvida na compostagem é a separação dos resíduos na fonte e que se executada de maneira correta acarreta em um produto de alta qualidade que pode ser utilizado na agricultura familiar ou em pequenas plantações voltadas ao abastecimento da rede escolar nos municípios.

Todos os cooperados serão capacitados para executar com excelência todo o processo de compostagem, sendo informados sobre todas as fases, ações, reações, necessidades, importância da compostagem e informações que agreguem conhecimento para que possa ser repassado nas ações de Educação Ambiental e Conscientização da população. Nesse contexto, serão apresentados aos executores das ações detalhes de como formar as leiras, temperaturas corretas, medidas de mitigação para eventuais problemas, o correto cumprimento de cada processo, bem como possíveis ações de venda.

A coleta dos resíduos orgânicos deverá ser feita pelos cooperados em carrinho de tração manual cedido a cooperativa de material reciclável e contendo uma bombona plástica de 60 litros acoplada. A frequência de coleta será em 2 dias, permitindo um acúmulo por parte da população, porém não permanecendo muito tempo armazenado para evitar fermentação e formação de chorume e odores desagradáveis.

Além da coleta domiciliar, serão instalados PEV’S (bombonas com capacidade maior que 60 L) para recebimento apenas de resíduos orgânicos da população circunvizinha, ou até depósito dos resíduos das populações que já tenham excedido o limite dos baldes recebidos. Os catadores esvaziarão os PEV’S, farão a limpeza das bombonas com escova e sabão e as devolverão ao local inicial para que possa ser depositado resíduo para próxima coleta.

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Ao chegar no pátio de compostagem, os resíduos orgânicos serão triados para correta utilização. Os resíduos sem utilidade ou contaminados serão descartados juntamente com os rejeitos e os demais serão levados para formação das leiras. No método UFSC as leiras são formadas por material estrutural externo (palha, folha, grama e similares), e interno (serragem, resíduos vegetais triturados como galhos e troncos) que além de auxiliar na disposição, mantem a umidade no processo. O conteúdo então, passará por todas as fases da compostagem, e estará pronto entre 120 e 180 dias. Os demais resíduos que forem chegando diariamente formarão outras leiras ou complementarão as leiras recém-formadas.

Com o todo processo de compostagem finalizado e obtenção de um composto maduro, este deverá ser peneirado para retirar quaisquer resíduos que não tenham sido desintegrados ou até mesmo rejeitos que não foram vistos na triagem inicial. Após peneiramento, o material que ficou retido na peneira é chamado de refugo, e deverá ser utilizado em leiras mais recentes, por conter microrganismos mais maduros que ajudam no processo de biodegradação inicial. Como resultado final de todo processo, será obtido um composto orgânico, que pode ser aplicado no solo para melhorar suas características e sem ocasionar riscos ao meio ambiente.

6.6 - DISTRIBUIÇÃO DO COMPOSTO ORGÂNICO RESULTANTE DA COMPOSTAGEM

O composto orgânico resultante do processo de compostagem pode ser utilizado em plantações, como condicionante de solo, dentre outras funções. Desta forma, esse projeto propõe a utilização do produto final na agricultura familiar, hortas comunitárias ou de escolas primárias e venda em pequena escala do excedente. Tais estratégias foram definidas pelo fato da cooperativa ser contratada e receber para compostar os resíduos orgânicos, recebendo o dote financeiro que lhe cabe para executar o processo. Dessa forma, cabe a gestão distribuir o composto produzido para as famílias integrantes de projetos municipais e o excedente será vendido pela cooperativa a moradores e interessados. Para isso, deve-se ensacar pequenas porções e vende-las, deve-sem geração de uma atividade econômica que exija licença ambiental ou adequações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

6.7 - MONITORAMENTO AMBIENTAL

As medidas mitigadoras ou preventivas para controle de qualidade ambiental são de extrema importância no processo de biodegradação dos resíduos orgânicos, pois permitem a redução ou precaução na produção de chorume e odor, grandes causadores de impactos que podem obrigar o cessamento do processo e até mudança na localização do pátio.

As leiras devem ser mantidas sempre abaixo da umidade máxima recomendada (65%), minimizando a produção de chorume. Para isso, deve-se misturar materiais que elevem a proporção C/N e evitar a perda de nitrogênio. A metodologia UFSC, por utilizar leiras estáticas, conseguem manter as temperaturas sempre altas, funcionando como ativador do fluxo de ar e calor, oxigenando a leira e expulsando o vapor de água em excesso. A serragem auxilia na absorção de umidade sem que a leira perca a estrutura.

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Atividades Previstas Fator

Ruído Odor Poeira

Recebimento de resíduos –

caminhão de coleta* FI ModeradaDiária EventualFraca ModeradaDiária Compostagem

(montagem manual das leiras) FI Ausente- Ausente- DiáriaFraca

Revolvimento manual para maturação e transporte do

composto

F Eventual Eventual Eventual

I Fraca Fraca Fraca

Beneficiamento do composto

(peneiramento) FI EventualFraco Ausente- EventualFraca

Para uma maior saúde dos rios e águas correntes próximas ao pátio de compostagem, não se deve permitir que o escorrimento superficial da área de compostagem e de armazenamento entrem em contato direto com águas superficiais, bem como as águas superficiais de chuvas devem ser afastadas dessas áreas. Devem ser mantidas distâncias recomendadas para água superficial e lençol freático.

Os resíduos iniciais e o composto final devem ser armazenados longe de águas superficiais e caminhos de drenagem, sendo que os resíduos de comidas coletados de restaurantes, devem ser armazenados em bombonas. O excedente dos resíduos que posteriormente serão vendidos a granel, devem ser armazenados cobertos e sobre superfícies impermeáveis que permitam a coleta do chorume.

Para o completo desenvolvimento do projeto, também se faz necessário o acompanhamento dos possíveis impactos de vizinhança relacionados ao funcionamento do pátio de compostagem. A tabela 1 demonstra os possíveis impactos, frequência e intensidade dos mesmos.

Tabela 1. Possíveis impactos de vizinhança de uma unidade de compostagem que utiliza o método de leiras estáticas com areação natural e capacidade para dez toneladas por dia (adaptada de Inácio & Miller, 2009).

F= frequência; I = intensidade; *quando houver equipamento 7. ÍNDICES DE DESEMPENHO

Os índices de desempenho servem para mensurar se as ações executadas estão resultando em melhorias efetivas na destinação ambientalmente correta dos resíduos orgânicos. Deste modo, a Tabela 2 mostra alguns parâmetros que devem ser seguidos para tal constatação.

(16)

Ações Cooperativa Prefeitura ArticuladoresAgentes Conscensul Empresas Execução X X X X Administração do Contrato X X Fiscalização X X Resolução de Problemas X X Coleta de Dados X X

Tabela 2. Índices de Desempenho das ações de compostagem do Projeto “Da mesa à terra”.

Indicador Fórmula AceitaçãoLimite de Periodici-dade de

Apuração Meta Índice de resíduos municipais compostados Quantidade de resíduos orgânico processados

---Total de resíduos orgânicos gerados no local (100%)

10% Mensal Ajustável de acordo

c/ predominância de unidades na localidade escolhida Taxa de geração de resíduo destinado ao aterro

Total de resíduos destinados no aterro

---Total de resíduos gerados no

local (100%)

Redução

30% Mensal c/ predominância de Ajustável de acordo unidades na localidade escolhida Taxa de cobertura da

compostagem Total de resíduos orgânicos destinados no aterro ---Total de resíduos gerados no

local (100%)

10% Mensal 1 ano: 15%

5 anos: 20 %

8. PARCERIAS

• CONSCENSUL

• Municípios consorciados ao CONSCENSUL • Comunidade dos municípios consorciados

• Cooperativas de Catadores de Recicláveis do município • Agentes comunitários

• Empresas presentes no município

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10. REFERÊNCIAS CONSULTADAS

AIRES, L. Compostagem do lixo nas grandes cidades: lidando com o resíduo orgânico de maneira sustentável. 2020. Disponível em <https://www.ecycle.com.br/component/content/ article/35/1406-compostagem-nas-grandes-cidades-lidando-com-o-lixo-organico-de-maneira-sustentavel. html>. Acesso em 02.mar.2020.

CORRÊA, E.K. 2003. Produção de suínos sobre cama. Gráfica Universitária. UFPEL. Pelotas. 75 p. FARIAS, E. Revolução dos Baldinhos: Um Modelo De Gestão Comunitária De Resíduos Orgânicos Que Promove A Agricultura Urbana. 2010. 70 f. Monografia (Curso de Agronomia) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.

HOGG, D.; BARTH, J.; FAVOINO, E.; CENTEMERO, M.; CAIMI, V.; AMLINGER, F.; DEVLIEGHER, W.; BRINTON, W.; ANTLER, S. Comparation of compost standarts within the EU, North America and Australia. Oxon, The Waste and Resources Action Programme - WRAP, 2002.

INÁCIO, C.T.; MILLER, P.R.M. Compostagem: ciência prática para a gestão de resíduos orgânicos. 1ª ed. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2009.

KIEHL, E.J. Manual de compostagem: maturação e qualidade do composto. 4. ed. Piracicaba: E. J. KIEL, 2004, 173 p.

KIEHL, E.J. Fertilizantes orgânicos. Editora Agronômica Ceres Ltda. Piracicaba, 1985, 492 p. PEIXE, M.; HACK, M.B. Compostagem como método adequado ao tratamento de resíduos sólidos orgânicos urbanos. Florianópolis, 2014.

SILVA et al. Critérios Técnicos para Elaboração de Projeto, Operação e Monitoramento de Pátios de Compostagem de Pequeno Porte. 1ª ed. Florianópolis: FAPESC, 2017.

SLATER, R.A.; FREDERICKSON, J. Composting municipal waste in UK: some lessons from Europe. Resources, Conservation and Recycling, v. 32, n. 3-4, p. 359-374, 2001.

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(19)
(20)

Consórcio Público de Resíduos Sólidos e

Saneamento Básico do Sul e Centro Sul Sergipano

CONSCENSUL

Praça dos Pescadores, 16 - Centro - CEP: 49.250-000 Indiaroba - Sergipe - Telefone: (79) 3543-1289

https://www.conscensul.com.br E-mail: superintendente@conscensul.com.br

Referências

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