• Nenhum resultado encontrado

Felicitações a todos pelo Culto do Início da Primavera.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Felicitações a todos pelo Culto do Início da Primavera."

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

1

Felicitações a todos pelo Culto do Início da Primavera.

Com imenso e profundo respeito, digo-lhes que o Supremo Deus, Criador de todas as coisas, ao dar início à criação, preparou inúmeras partículas do Seu Espírito para criar o ser humano como Seu “representante”, ou seja, para fazer nascer os filhos que dariam continuidade à Sua sagrada obra. Uma vez que essas inúmeras partículas divinas contêm de maneira plena o ideal da criação do Supremo Deus, creio que elas, que são a essência da existência, podem ser chamadas de Messias. Por isso, “Messias” é a palavra que expressa a essência da existência denominada Partícula Divina.

A alma, ou seja, o Espírito Divino, que é o corpo original de nós, seres humanos, não pertence a nós, mas sim ao Supremo Deus. Por isso, será que “Messias” não seria um nome sagrado que pertence ao Supremo Deus e não ao ser humano?

Meishu Sama afirma que “Deus é um e muitos ao mesmo tempo”, ou seja, a partícula divina do Supremo Deus é uma só e, simultaneamente, representa o todo. Sendo assim, creio que todos nós, toda a humanidade, estamos unidos à sagrada palavra Messias.

Foi-nos revelado que, obedecendo ao ideal da criação do Supremo Deus, Meishu Sama nasceu novamente como o Messias.

Será que isto não significa que nós, ou seja, nossa consciência, unida a Meishu Sama, está sendo criada e educada, para nascer novamente tendo como modelo Meishu Sama, que concretizou a essência denominada Messias?

Como essa essência pertence ao Supremo Deus, na condição de veículo da realização do plano divino de salvação da humanidade e de estabelecimento do Paraíso na Terra, ela tem a capacidade de manifestar toda sabedoria e força do Supremo Deus. Não seria por isso que nós, seres humanos, chamamos de “Salvador” a existência que consumou a essência denominada Messias?

O fato de termos, dentro de nós, uma partícula do espírito do Supremo Deus significa que somos realmente existências únicas e estamos recebendo uma bênção grandiosa e indescritível.

Entretanto, como o ser humano nunca teve consciência de que a partícula divina existente dentro de si possui o propósito Divino chamado Messias, ele veio até hoje ignorando a existência do Supremo Deus.

Apesar disso, será que o Supremo Deus não estaria nos perdoando, mantendo-nos vivos, criando-nos e educando-nos para fazer de nós, Seus filhos, Seus “representantes”?

(2)

2

Em 1952, ele escreveu o seguinte poema:

Sei que não chego aos pés do nobre sentimento de Meishu Sama que, como um ser humano, ignorou o Supremo Deus, arrependeu-se do pecado de ter voltado as costas para Ele e, por fim, prostrou-se diante d’Ele.

Ao mesmo tempo, não existe alegria maior do que ter a permissão de conhecer Meishu Sama, que foi alguém que conseguiu vivenciar e adquirir a convicção de que a humanidade, apesar de ter dado as costas para Deus e encontrar-se em iminente destruição, está sendo perdoada e acolhida como ser vivo pela força do Supremo Deus, ou seja, pela “força do Messias”.

Se até Meishu Sama reconheceu abertamente que estava virando as costas para o Supremo Deus, será que nós também não precisamos nos empenhar ao máximo para, enquanto tivermos a permissão de viver neste mundo, perceber, por pouco que seja, e reconhecer, do fundo do coração, quais atitudes nossas demonstram que estamos ignorando a Deus?

Se eu não me conscientizar de que eu era uma existência que precisava ser perdoada, como poderei saber que estou sendo perdoado e que estou tendo a permissão de viver? Se eu não tiver essa consciência, poderei agradecer por tudo isso?

Será que não é a partir daí que nasce a verdadeira gratidão?

A nossa alma é realmente uma brilhante partícula do espírito do Supremo Deus. Isto é uma realidade. Caso contrário, seria mera fantasia. Eu acredito que não existe meio-termo para isso. Se a partícula do espírito do Supremo Deus não tivesse sido confiada a nós, como poderíamos nos tornar Seus representantes?

O Supremo Deus faz parecer que as partículas do Seu espírito sejam nossas.

“Arrependi-me do pecado de ter voltado as costas a Deus e, hoje, prosto-me diante d’Ele.”

“É a força do Messias que vivifica o mundo de pecado que está prestes a extinguir-se.”

(3)

3

Apesar da autoconsciência também Lhe pertencer, Ele permite que nós a sintamos e a utilizemos como se fosse nossa. Desta forma, ao permitir que Sua vida, alma e consciência aparentem ser nossas, o Supremo Deus, em um eterno processo de formação, nos ensina e nos guia.

Ele se empenha sem cessar para que, como filhos que poderão herdar a vida eterna, ou seja, como Seus verdadeiros filhos, possamos nascer novamente no Mundo Celestial.

Será que o amor do Supremo Deus, que faz com que o que é Seu pareça ser nosso, não é a essência, a verdadeira face do que chamamos de amor?

Será que o nosso ser já não está suficientemente preenchido pelo imenso perdão e amor de Deus?

Será que a prática do amor altruísta não seria um treinamento para reconhecermos que esse amor existe plenamente em tudo e, juntos a Meishu Sama, recebermos a permissão de retornarmos para junto do Supremo Deus?

E mais: será que não passaremos a compreender e a praticar, cada vez mais, o ensinamento de Meishu Sama “Não julgueis”, ao nos darmos conta de que julgar o outro é julgar a nós mesmos? Bem, estou profundamente agradecido a todos os messiânicos por estarem se empenhando diariamente, com base na diretriz “cultivar a fé que liga ao Messias Meishu Sama”, visando ao aperfeiçoamento do indivíduo e à transformação do seu redor em paraíso.

Eu suponho que, este ano, de acordo com as palavras do Revmo. Watanabe em sua saudação de Ano Novo, os senhores já começaram a se empenhar no sentido de expandir o círculo de transformação do seu interior em paraíso, estendendo-o à família, à localidade onde vivemos e à sociedade. Mesmo sendo um pequenino modelo, isso se dará conforme cada pessoa conseguir acreditar que dentro de si existe o paraíso, o qual deverá ser manifestado através de palavras e ações perfeitamente coesas à trilogia Verdade-Bem-Belo. Para que isso se torne possível, é necessário dar continuidade à “Prática do Sonen”, que se completa com o amor altruísta, começando pelo próprio lar, que é a menor unidade da sociedade. Desejo que as infinitas bênçãos de Meishu Sama possam se manifestar nessas práticas dos senhores.

O primeiro poema de Meishu Sama entoado no Culto de hoje foi:

“Chegou a hora da minha Obra florescer como as flores que desabrocham e exalam sua fragrância com a passagem do inverno e a chegada da

(4)

4

Neste poema, Meishu Sama está expressando toda a sua alegria pela chegada do momento de evolução da Obra Divina, assim como as flores exalam sua fragrância com a chegada da primavera.

O terceiro poema de Meishu Sama entoado no Culto de hoje é:

Como que comprovando o conteúdo deste poema, recebi o relatório que, atualmente, existem mais de 1.000.000 de messiânicos no exterior.

No Culto do Início da Primavera realizado hoje, nós temos a presença de messiânicos vindos da Tailândia e de mais 10 países.

Desta forma, pessoas não só do Japão, mas de diversos países, despertaram para a “verdadeira salvação” e vêm descansar no Solo Sagrado construído por Meishu Sama. Tenho certeza que Meishu Sama, como se estivesse observando seus amados filhos que retornam ao Paraíso, se alegra ao ver membros de todo o mundo que se reúnem para orar ou para aprimorar juntos. Há poucos dias, eu atendi um pedido especial para consagração de 50.000 Ohikari que serão outorgados no continente africano este ano.

A fé cultivada pelos membros da África, uma fé dócil e pura, torna-se uma grande força de concretização da “verdadeira salvação” preconizada por Meishu Sama, pois tem algo de novo e emocionante, sendo um grande aprendizado para mim.

Lembrando a história, Meishu Sama instituiu a nossa igreja com o nome de Dai Nippon Kannon Kai em 1º de janeiro de 1935. Posteriormente, para acompanhar o desenvolvimento da Obra Divina, por ocasião do início da primavera de 1950, fundou a Igreja Messiânica Mundial, “sob uma nova concepção”.

Creio que a palavra “mundial” colocada no nome da nova igreja tem um grande significado. Existem muitos povos, religiões, idiomas e costumes em todo o mundo.

Creio que Meishu Sama fundou a Igreja Messiânica Mundial para levar a verdadeira salvação para os povos do mundo inteiro.

“Povos de todas as nações! Abram os olhos, pois chegou a hora da verdadeira salvação tão esperada por todos.”

(5)

5

No momento presente, estou renovando minha maneira de pensar, pois acredito que preciso me empenhar para compreender e esclarecer de maneira universal os Ensinamentos de Meishu Sama, bem como sua aplicação e prática, uma vez que eles também incluem Ensinamentos de diversas religiões do mundo e conseguem vivificar estes últimos verdadeiramente.

No Ensinamento “Pragmatismo”, lido hoje, Meishu Sama afirma que o religioso deve ser polido, eliminando o ranço da fé. Creio que, conforme vamos dominando e compreendendo claramente o fato de que os Ensinamentos de Meishu Sama abrangem os Ensinamentos de diversas religiões do mundo e os vivifica, o ranço de nossa própria fé vai desparecendo naturalmente.

Hoje é o dia 4 de fevereiro, dia do início da primavera. Meishu Sama preconizou que o início da primavera não indica somente uma mudança da Natureza, mas também uma “mudança do mundo”, sendo um importante nó que se forma no ano. Meishu Sama, pois tem algo de novo e emocionante, sendo um grande aprendizado para mim.

Lembrando a história, Meishu Sama instituiu a nossa igreja com o nome de Dai Nippon Kannon Kai em 1º de janeiro de 1935. Posteriormente, para acompanhar o desenvolvimento da Obra Divina, por ocasião do início da primavera de 1950, fundou a Igreja Messiânica Mundial, “sob uma nova concepção”.

Creio que a palavra “mundial” colocada no nome da nova igreja tem um grande significado. Existem muitos povos, religiões, idiomas e costumes em todo o mundo.

Creio que Meishu Sama fundou a Igreja Messiânica Mundial para levar a verdadeira salvação para os povos do mundo inteiro.

No momento presente, estou renovando minha maneira de pensar, pois acredito que preciso me empenhar para compreender e esclarecer de maneira universal os Ensinamentos de Meishu Sama, bem como sua aplicação e prática, uma vez que eles também incluem Ensinamentos de diversas religiões do mundo e conseguem vivificar estes últimos verdadeiramente.

No Ensinamento “Pragmatismo”, lido hoje, Meishu Sama afirma que o religioso deve ser polido, eliminando o ranço da fé. Creio que, conforme vamos dominando e compreendendo claramente o fato de que os Ensinamentos de Meishu Sama abrangem os Ensinamentos de diversas religiões do mundo e os vivifica, o ranço de nossa própria fé vai desparecendo naturalmente.

Hoje é o dia 4 de fevereiro, dia do início da primavera. Meishu Sama preconizou que o início da primavera não indica somente uma mudança da Natureza, mas também uma “mudança do mundo”, sendo um importante nó que se forma no ano.

(6)

6

A maioria dos anúncios e eventos importantes dentro da Obra Divina foi feita por ocasião do início da primavera. Há também muitos poemas de Meishu Sama que se referem a esta ocasião. Dentre eles, temos o seguinte:

Assim, Meishu Sama comemorava o início de cada primavera, todos os anos, como um importante marco para a Obra Divina. O que será que Meishu Sama quer nos mostrar através dessa alegria renovada sentida a cada primavera?

O Supremo Deus, com o passar do tempo, está constantemente preparando para cada um de nós uma nova atividade, fazendo com que evoluamos constantemente e nos formando para que amadureçamos. Será que Meishu Sama não estava tentando fazer com que confirmássemos que estamos aqui para correspondermos a tal formação e sermos utilizados?

Por exemplo, a afirmação de que o Sol nasce no leste e se põe no oeste é uma verdade aceita por todas as pessoas.

Mesmo admitindo tal afirmação como verdade, esta não passa da visão que os seres humanos têm do Sol a partir da Terra. De forma objetiva, sabemos que a Terra gira ao redor do Sol. Hoje em dia, este fato é aceito com naturalidade. Entretanto, para as pessoas da antiguidade, que acreditavam que o Sol girava ao redor da Terra, ele causou uma grande reviravolta na visão de universo, de mundo.

Atualmente, não ficamos presos apenas à maneira de ver o Sol tendo a Terra como centro, mas também podemos ver a Terra tendo o Sol como centro. Podemos ainda, pensar que é possível uma visão mais ampla partindo do imenso espaço sideral.

O fato de conseguirmos desenvolver novas maneiras de ver algo pode parecer que estamos explorando mundos desconhecidos e fazendo novas descobertas. Porém, na verdade, não estaríamos relembrando a época em que, ainda no Mundo Celestial, tivemos a permissão de participar da criação de todas as coisas?

Desta forma, creio que viemos trilhando o caminho da evolução e do desenvolvimento, enquanto relembramos as tarefas do Mundo Celestial.

“A alegria pela tão esperada expansão da Obra Divina aumenta a cada início da primavera.”

(7)

7

Meishu Sama nos ensinou que, neste exato instante, o mundo está passando por um período de grande transição.

O segundo poema de Meishu Sama entoado no Culto de hoje é:

Este poema foi escrito por Meishu Sama no dia do Culto do Início da Primavera de 1952. Ele nos mostra que estamos vivendo o exato momento da importante mudança do mundo, ou seja, um momento de grande transição, apesar de invisível aos olhos humanos.

Não posso deixar de pensar que Meishu Sama está estimulando a mudança de nosso padrão de pensamento e concepção para que nossa mente não fique presa a noções e preconceitos que dizem respeito não só à relação Deus e homem, mas também aos mais diversos temas e, assim, sejamos capazes de continuar evoluindo.

Eu acredito que realizar esta grande transformação dentro de si salva cada um de nós, síntese de nossos antepassados, e nos guia ao aperfeiçoamento. Creio que essa expansão conduzirá à salvação e ao aperfeiçoamento do mundo.

Tomando o Ensinamento de Meishu Sama sobre o processo de purificação, por exemplo, sinto que Ele me orienta e me faz evoluir: através deste Ensinamento, Ele faz com que nossa visão abandone o preconceito de que tanto a doença quanto qualquer sofrimento ou angústia são meros acontecimentos destrutivos e negativos e, assim, poderemos ter verdadeira noção de que tais fatos são maravilhosas ações purificadoras de criação, que o Supremo Deus, através de Seu imenso perdão, está realizando. Na minha opinião, este Ensinamento sobre o “processo de purificação” nos impõe uma grande mudança em nossa maneira convencional de ver, pensar e viver, idêntica à mudança do geocentrismo para o heliocentrismo.

Por isso, meu desejo é amadurecer o suficiente para que, ao ler os Ensinamentos ou ao tomar conhecimento ou vivenciar os diversos acontecimentos que me rodeiam, possa me libertar das concepções que tinha até agora e aceitá-los de maneira mais evoluída.

Meishu Sama vem mostrar os diversos “becos sem saída” com que as mais diversas áreas vêm se deparando, no decorrer do progresso da civilização até os dias de hoje. Ele também proclama veementemente o caminho e a solução para aqueles. Será que esses “becos sem saída” não são, em resumo, a manifestação da postura adotada pela humanidade de colocar a matéria

“Apesar de invisível aos olhos humanos, a grandiosa mudança do mundo avança dia após dia.”

(8)

8

precedendo o espírito, ao invés do espírito precedendo a matéria, isto é, a manifestação da postura que não coloca Deus como elemento principal, mas o ser humano? Desta forma, por mais que nos empenhemos desejando o progresso e a elevação, se continuarmos como até agora, vivendo a ilusão de que nosso “eu” nos pertence, e seguirmos levando uma vida baseada na natureza humana centralizada no “eu”, não poderemos ansiar pela evolução do ser humano no verdadeiro sentido da palavra.

Meishu Sama nos ensina: “Minha missão é retirar a natureza animal dos seres humanos animalescos, fazendo-os evoluir ao nível de verdadeiros seres humanos. Como a condição fundamental para isso é vencer o pensamento ateísta, em outras palavras, trata-se da obra de reforma do ser humano”.

Nós, que chegamos a um beco sem saída, não temos outro meio para evoluir e chegar a ser “verdadeiros seres humanos” que não seja entrando em contato com a dimensão do “eu do início”, que é nosso corpo original. Em outras palavras, devemos voltar à dimensão da partícula divina e entrar em contato com a “existência real” que Meishu Sama denominou “existência real de Deus”. Acredito que “evoluir e tornar-se um verdadeiro ser humano” é evoluir para chegarmos a ser verdadeiros filhos do Supremo Deus.

O Supremo Deus, que é a vida eterna e Criador de todas as coisas, que a tudo vivifica; o Supremo Deus, que tudo realiza e tem poder sobre tudo, o Supremo Deus, que é a origem de todas as bênçãos – haverá alguma maneira do ser humano evoluir sem adorar esse Supremo Deus como pai de toda a vida?

Será que o beco sem saída ao qual nosso dia-a-dia chegou, não se deve ao fato de, por falta desta postura básica, estarmos impedindo o fluxo da vida eterna, fazendo com que todas as coisas – inclusive nosso corpo e mente – acabem se esgotando?

Será que não foi para nos fazer ganhar o perdão e a salvação que o Supremo Deus realizou a grande transição do mundo das trevas para o mundo da luz, ou seja, a “transição da noite para o dia”, previamente, na dimensão do Mundo Celestial?

Creio que a força que realizou a Transição da Era da Noite para a Era do Dia é o poder do Messias, mencionado por Meishu Sama.

Esse poder atua incessantemente na nossa autoconsciência, que traz em si a dimensão do mundo em que vivemos e vem nos ensinando e guiando para que nós, a humanidade, sejamos igualmente acolhidos como filhos do Supremo Deus. Assim, será que o caminho para nossa evolução não consistiria em nos lembrar do Mundo Celestial, que é a fonte da vida, e retornar à consciência original, ao invés de continuar no caminho que vem sendo trilhado pela humanidade até hoje?

(9)

9

Não será esta a nossa evolução, o nosso progresso, o nosso desenvolvimento e o nosso crescimento, para que consumamos o propósito de criação do Supremo Deus, ou seja, para que toda a humanidade seja filha de Deus?

Nós não evoluímos e crescemos para sermos reconhecidos pelos outros, para nos orgulharmos, para nos gabarmos ou para sermos melhor que os demais. Será que nosso esforço em evoluir e crescer não seria para conseguirmos nos tornar pessoas que, ao aprender algo ou conseguir realizar algo e, até mesmo, ao praticar o amor altruísta, consigam voltar-se para o Supremo Deus e dizer: “Foi o Senhor que realizou tudo, não foi? Muito obrigado”?

Será que estas palavras não seriam palavras para nos tornarmos filhos que alegram o Supremo Deus?

Será que “retornar” e “entregar” também não se traduzem nestas palavras?

Não será por isso que nós estamos sendo formados diariamente, passando por várias experiências e aprendizados, vivendo as mais variadas emoções?

Gostaria que, confiando no propósito divino, cuidassem para não negligenciar esse treinamento. Isto também serve para a “Prática do Sonen”, que deve ser praticada como um treinamento não para “minha” alegria, mas para que Deus e Meishu Sama se alegrem.

Na Natureza, tudo é realizado em ciclos. Da mesma forma, será que a nossa autoconsciência – que é o “eu do presente”, que partiu da “dimensão do início da criação” e chegou à “dimensão do final da criação” – não recebeu a ordem de se empenhar para servir à dinâmica da evolução, que consiste em retornar, partindo do final em direção ao início e levando consigo todas as atividades do mundo?

Não consigo deixar de pensar que a “grande transição” e a “mudança de 180 graus”, mencionadas por Meishu Sama, significam servir nas atividades de retorno ao mundo da nossa origem, ao mundo da causa. Assim como todo o universo, todos os diversos elementos, todas as emoções e todas as atividades humanas estão ligados ao “eu do presente”, através da “Prática do Sonen”, gostaríamos de ser utilizados para entregar tudo o que levamos conosco a Meishu Sama e de ter a permissão de que o Supremo Deus, Criador de todas as coisas, receba tudo isso. O que importa neste instante é saber onde, dentro de nós, devemos fazer essa entrega.

Mesmo que tentemos entregar na nossa autoconsciência, que é o “eu do presente”, que pertence à dimensão do final da criação, acabamos sempre favorecendo nossa conveniência uma vez que nosso interior é instável.

(10)

10

A partícula do espírito do Supremo Deus é o nosso corpo original e está unida diretamente a Meishu Sama. Nós estamos tendo a permissão de estar na dimensão deste mundo em que vivemos, que é a parte mais periférica da Criação, para servirmos aos trabalhos do Mundo Celestial.

Por isso, nós devemos retornar à dimensão do Mundo Celestial onde existe nossa partícula divina, ou seja, ao nosso “eu do início”, levando conosco todas as atividades ligadas ao “eu do presente”.

Será que não é somente através desse retorno que poderemos entregar tudo a Meishu Sama, que ali se encontra, e ao Supremo Deus?

Ao invés de entregar nossos sentimentos sozinhos, seria melhor entregá-los acreditando que estamos fazendo junto com Meishu Sama e com inúmeros antepassados. Isto porque Meishu Sama sempre está entregando ao Supremo Deus o sentimento do exato instante em que retornamos ao Paraíso.

Nesse momento, devemos pensar que, como Meishu Sama sempre entrega tudo a Deus por nós, não devemos tentar entregar sozinhos. Creio ser melhor entregar com o sentimento de fazê-lo junto com Meishu Sama e com muitas outras pessoas.

Será que o esforço para servir neste sentido não seria um aprimoramento importante para evoluirmos e nos tornarmos filhos do Supremo Deus?

Com relação à atividade de retornar diante do Supremo Deus e entregar, creio que Ele está utilizando nossa respiração para concretizar Seu propósito.

A respiração a que me refiro, não é a respiração somente da dimensão habitualmente pensada. Como já disse por ocasião do Culto de Natalício do ano passado, nossa respiração é uma atividade muito importante que permite que o “eu do início” e o “eu do final” fluam continuamente entre si, em constante intercâmbio.

Creio que, quando respiramos, deveríamos cuidar para que inspirássemos com o sentimento: “Estou tendo a permissão de inspirar o ar assoprado pelo Messias Meishu Sama.” E quando expirássemos, pensar: “Estou tendo a permissão de expirar em harmonia com o ar através do qual o Messias Meishu Sama tudo recebe.”

Assim como nas expressões “tomar fôlego” e “fôlego vivo” (que significa “ser humano”), o Supremo Deus, através da respiração, está tentando nos unir ao Messias Meishu Sama, estabelecer um elo de reciprocidade d’Ele conosco, transmitir-nos Seu propósito e nos fazer herdar a vida eterna.

(11)

11

Nós devemos, sem falta, agradecer por essa grandiosa bênção e corresponder ao desejo divino. Encerro minhas palavras orando para que as bênçãos do Supremo Deus possam ser partilhadas a todos os seres vivos através de cada um dos senhores, que estão unidos a Meishu Sama, e que, como a brisa da primavera, tudo possa revitalizar, retornando a Meishu Sama através da inspiração e expiração dos senhores. Agradeço do fundo do coração ao Supremo Deus, que está concretizando Seu propósito chamado Messias. Oro também para que os dias de todos os senhores sejam repletos de prosperidade.

Referências

Documentos relacionados

Senhor, Vós que nos amais antes de Vos conhecermos, Vós que dais a vida ao vosso povo e tendes para cada um uma vocação de amor, fazei-nos crescer na docilidade ao vosso Espírito,

Para garantir e potencializar o desenvolvimento intelectual, faz-se necessário diagnosticar, tratar e combater os mais nocivos disrup- tores da neuroplasticidade – como o

Figura 8 – Isocurvas com valores da Iluminância média para o período da manhã na fachada sudoeste, a primeira para a simulação com brise horizontal e a segunda sem brise

É importantíssimo que seja contratada empresa especializada em Medicina do Trabalho para atualização do laudo, já que a RFB receberá os arquivos do eSocial e

Algumas técnicas alternativas vêm sendo utilizadas em estados da região Nordeste do país e em Minas Gerais. Porém, aparentemente, não há uma sistematização do

front office, com a função de receber os pagamentos de águas. Os Leões, para a realização do.. 14575 - Pedido do Clube Náutico de Angra do Heroísmo, solicitando o apoio através

Em sua tradução decolonial, humanista e marxista, na luta pela coerência dialética entre a reflexão crítica sobre a realidade concreta e a ação crítica sobre

Pesando nisso, a LIPFLAP possui em sua equipe os profissionais de Assistência Social para orientação dos trâmites regulares/administrativos junto ao INSS e