Programa Acompanhamento
Atividade de Continuidade
Jardins de Infância da Rede Privada
Instituições Particulares de Solidariedade Social
Relatório
Jardim de Infância do Centro
Social e Paroquial de Cedofeita
P
ORTO
JARDINS DE INFÂNCIA DA REDE PRIVADA / IPSS
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Designação: Jardim de Infância do Centro Social e Paroquial de Cedofeita
Endereço: Rua da Igreja de Cedofeita, n.º 4 - Porto
Código Postal: 4050-306 Concelho: PORTO
Email:direcaopedagogica.cspc@gmail.com Telefone: 22 332 5142
Data da intervenção: 14 e 15 de junho de 2018
Neste relatório apresentam-se os resultados do trabalho desenvolvido pelo Jardim de
Infância do Centro Social e Paroquial de Cedofeita, Porto para melhorar e corrigir
os aspetos identificados no decurso da atividade Jardins de Infância da Rede Privada
- IPSS, realizada nos dias 08 a 11 de maio de 2017.
Este relatório está disponível para consulta na página da IGEC.
INTENCIONALIDADE EDUCATIVA
Planeamento e avaliação Comunicação e articulação
ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA
Elaborar documentos de planeamento mais orientadores da ação, operativos e menos teóricos, tendo em conta uma real caraterização do grupo e de cada criança, (características, o modo e o ritmo de aprendizagem), que se traduzam em propostas pedagógicas diferenciadas, refletindo um trabalho intencionalmente estruturado. Conferir ao projeto curricular de grupo (PCG) um caráter mais flexível e dinâmico
evidenciado em processos sistemáticos de reformulação deste documento, alterações sustentadas na avaliação da organização do ambiente educativo e do desenvolvimento da ação pedagógica, bem como na análise dos efeitos da intervenção do educador relativamente à evolução do grupo e aos progressos de aprendizagem de cada criança. Incluir nas planificações semanais/diárias propostas de trabalho mais diversificadas e
integradoras de aprendizagens relativas a todas as áreas de conteúdo, em coerência com os objetivos, as atividades e estratégias previstas nos PCG, no sentido de proporcionar contextos educativos mais desafiadores e potenciadores das capacidades das crianças.
Prever nos documentos de planeamento propostas e estratégias pedagógicas diferenciadas com especial enfoque para as crianças apoiadas no âmbito da Intervenção Precoce na Infância, expressas num plano de ação que corresponsabilize todos os
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intervenientes na sua operacionalização diária/semanal.
Assegurar que o planeamento da ação pedagógica assente em ciclos sucessivos e interativos de observação, registo, fundamentação e avaliação do processo e das aprendizagens das crianças, com a consequente reformulação da prática educativa. Realizar a avaliação das aprendizagens de forma contínua e formativa, expressa em
registos descritivos documentados da evolução das aprendizagens, nomeadamente através de portefólios, e sua partilha regular com os encarregados de educação.
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS
Os documentos de planeamento foram reestruturados, apresentando-se mais sucintos, coerentes e articulados, assumindo uma dimensão orientadora da ação educativa. As intenções pedagógicas partem da caraterização do grupo, com a identificação dos saberes, dificuldades e interesses das crianças, evidenciando um trabalho intencionalmente estruturado e refletido.
Os projetos curriculares de grupo (PCG) explicitam as intenções pedagógicas a implementar no decurso do ano letivo. Não é explícito naquele documento a reformulação e reorientação das propostas educativas, a partir da avaliação da organização do ambiente educativo, do trabalho pedagógico e do seu impacto na aprendizagem de cada criança.
As planificações semanais/diárias apresentam situações e experiências diversificadas, articuladas com os documentos estruturantes, algumas sob a forma de projetos de aprendizagem. O alargamento destes projetos, numa perspetiva globalizante e integrada de aprendizagens (das diferentes áreas de conteúdo previstas nas OCEPE), constitui um desafio a prosseguir.
De destacar a realização de um planeamento diário participado com as crianças, como prática interiorizada e integrada na rotina do grupo, visível nos registos existentes nas salas de atividades.
O planeamento não evidencia propostas pedagógicas diferenciadas, designadamente para as crianças apoiadas pela Equipa Local de Intervenção Precoce na Infância.
As intenções pedagógicas têm por base a informação colhida na observação das crianças em atividade, a análise das realizações e o impacto das propostas pedagógicas na aprendizagem. O planeamento e seu impacto na aprendizagem são discutidos, regularmente, em reuniões de encarregados de educação, e em reunião semanal de coordenação pedagógica com a consequente reformulação da ação.
A avaliação é realizada de forma contínua e formativa. Expressa-se em registos descritivos, documentados, sobre a evolução das aprendizagens integradas que constituem o portefólio de cada criança. Este processo de avaliação é regularmente partilhado com os encarregados de educação, em reuniões individuais, como evidenciam as suas apreciações registadas no portefólio do seu educando. O bom trabalho realizado sugere, ainda, o aprofundamento da avaliação documentada, no
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sentido de esta espelhar as aprendizagens significativas que a criança realiza em todas as áreas.
ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO
Organização do estabelecimento educativo
ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA
Assegurar que os documentos de planeamento assentem nos princípios e fundamentos previstos nas orientações curriculares para a educação pré-escolar (OCEPE) e nos demais documentos emanados do Ministério da Educação (publicações/brochuras de operacionalização das OCEPE e normativos legais de referência).
Explicitar no Regulamento Interno (RI) as competências da diretora pedagógica nomeadamente as de natureza pedagógica e de supervisão das práticas educativas, reforçando, assim, a legitimação na assunção das mesmas.
Articular a componente educativa/letiva com as atividades socioeducativas da componente de apoio à família, de modo a proporcionar materiais e atividades alternativas às da componente educativa/letiva.
Estabelecer e/ou alargar parcerias com instituições e entidades locais no sentido de fomentar a participação das crianças em ambientes sociais e culturais estimulantes e desafiadores de novos saberes.
CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS
Os documentos de planeamento foram elaborados tendo por referência os princípios e fundamentos previstos nas orientações curriculares para a educação pré-escolar (OCEPE) e nos demais documentos emanados do Ministério da Educação, que foram objeto de análise e discussão em equipa pedagógica. Importa dar continuidade ao aprofundamento da análise daqueles documentos enquanto processo de enriquecimento e desenvolvimento profissional e de melhoria da qualidade educativa.
As competências da diretora pedagógica, nomeadamente as de natureza pedagógica e de supervisão das práticas educativas, foram explicitadas no Regulamento Interno da Instituição.
As atividades socioeducativas da componente de apoio à família ocorrem em espaços próprios. Estes espaços foram equipados com alguns materiais alternativos aos da componente educativa/letiva. As atividades realizadas são programadas e monitorizadas, sendo, globalmente, diferenciadas das realizadas na componente educativa/letiva.
A participação das crianças em ambientes sociais e culturais da comunidade, estimulantes e desafiadores de novos saberes, circunscreve-se à exploração do meio próximo, pelo que o estabelecimento de parcerias e/ou acordos de colaboração/
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participação com instituições e/ou entidades/empresas constitui uma vertente a aprofundar.
Organização do ambiente educativo da sala
Grupo
Espaço e materiais Tempo
ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA
Organizar e gerir o grupo de crianças proporcionando a realização de atividades e projetos de aprendizagem em pares, subgrupos e individual, assente num planeamento intencionalmente pensado e estruturado.
Assegurar que a organização e a decoração dos espaços apelem à sensibilidade estética e cultural, valorizando e expondo produções das crianças e os projetos em desenvolvimento.
Dotar as salas de atividades com equipamentos e materiais didático-pedagógicos em qualidade, quantidade e diversidade, em todas as áreas de conteúdo previstas nas OCEPE, que constituam ambientes culturalmente ricos e estimulantes, promotores de aprendizagens significativas e de crescente complexidade.
Criar espaços organizados com equipamentos e materiais no âmbito das ciências experimentais, nomeadamente da biologia, geologia física, química, historia, geografia (específicos e do meio natural) e das tecnologias da informação e comunicação, (computadores) promotores de atividades práticas e investigativas e do desenvolvimento de competências científicas e digitais.
Elaborar uma rotina diária que expresse a sequência temporal das atividades a realizar, sustentada em registos de apoio à organização do grupo e do trabalho pedagógico (gráficos, quadro de presenças, registo das regras acordadas, quadro de tarefas, de responsabilidades ou outros), facilitadores do planeamento, avaliação e regulação da ação, com o envolvimento ativo das crianças.
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS
A gestão do ambiente educativo (espaço e grupo) e o planeamento estão orientados para a realização de atividades e projetos de aprendizagem em pares, subgrupos e individualmente.
São visíveis as melhorias efetuadas na organização e na decoração dos espaços, que evidenciam preocupações estéticas, através da exposição das produções das crianças e dos projetos realizados.
A Instituição deu prioridade ao apetrechamento das salas de atividades com materiais didático-pedagógicos de qualidade, nomeadamente jogos matemáticos, livros e materiais de expressão plástica. São, assim, proporcionadas aprendizagens mais significativas e de crescente complexidade. Encontra-se em fase de aquisição algum
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mobiliário para as salas de atividades.
A obtenção de materiais, sejam específicos ou do meio natural, promotores da realização de atividades práticas e experimentais no âmbito das ciências, constitui uma vertente a melhorar. As salas de atividades das crianças de quatro e cinco anos de idade foram equipadas com um computador com ligação à internet que potencia o desenvolvimento de competências científicas e digitais.
É visível a existência de uma rotina diária sustentada em registos/ tabelas de apoio, de organização e gestão do grupo e do trabalho pedagógico, com o envolvimento ativo das crianças.
Relações entre os diferentes intervenientes
Relação criança e educadora
Relação entre crianças e crianças e adultos Relações com pais e famílias
Relações entre profissionais Relações com a comunidade
ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA
Reforçar o trabalho de complementaridade com os pais no âmbito do planeamento e realização de projetos e iniciativas pedagógicas, no reconhecimento da sua importância, potenciando o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças e a operacionalização de algumas atividades.
Atribuir maior intencionalidade educativa às atividades que a criança realiza livremente (ex.: brincar nas áreas, no recreio), colocando desafios às suas “brincadeiras” e descobertas, apresentando-lhes outras propostas que incitem ou alarguem as suas iniciativas e aprendizagens, sustentadas nas sugestões de reflexão/exemplos de aprendizagens a promover expressas nas OCEPE e documentos operacionalizadores.
Reforçar o trabalho colaborativo entre a educadora da Intervenção Precoce na Infância e a titular do grupo na elaboração de um plano de trabalho pedagógico articulado e coerente, responsabilizando todos os intervenientes na sua operacionalização diária.
CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS
Destacam-se as melhorias conseguidas no envolvimento dos pais num trabalho quer de complementaridade, quer de participação ativa na (co)realização de projetos e de atividades pedagógicas.
Na sua ação pedagógica, as educadoras apoiam e acompanham as crianças na realização das atividades e projetos propostos. O apoio às brincadeiras livres das crianças, sobretudo, nas áreas da sala, no sentido da sua expansão, merece uma atenção continuada.
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A educadora adequa as atividades às necessidades específicas das crianças. Contudo, não foi percetível a existência de um plano de trabalho personalizado, da responsabilidade da educadora titular, realizado em colaboração com a educadora da Equipa Local de Intervenção Precoce na Infância e os demais intervenientes no processo educativo.
ÁREAS DE CONTEÚDO
Formação Pessoal e Social
ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA
Garantir à criança o papel de principal agente da sua aprendizagem, dando-lhe oportunidade de ser escutada e de participar nas decisões relativas ao seu processo educativo, tornando-as mais criativas, reflexivas e autónomas.
Reforçar a participação das crianças na vida do grupo nomeadamente na tomada de decisões, na assunção de tarefas e responsabilidades, na negociação e gestão de eventuais situações conflituais, de modo a promover valores democráticos como a participação, a equidade, a justiça e a cooperação.
Fomentar um trabalho que valorize a promoção de competências emocionais ao nível da regulação dos comportamentos, atitudes e afetos, contribuindo para uma (auto)gestão equilibrada na superação de eventuais constrangimentos e problemas emergentes no relacionamento com os outros e para a construção de uma autoestima positiva.
CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS
É visível a mudança de práticas pedagógicas, nomeadamente na atribuição de um papel mais ativo à criança na construção da sua aprendizagem, de que é exemplo a sua participação efetiva no planeamento e na avaliação, realizados em momentos/atividades integrados na rotina diária. Os registos existentes evidenciam a análise reflexiva e crítica efetuada pelas crianças sobre o trabalho e aprendizagens realizadas, num processo de desenvolvimento do pensamento crítico e autónomo. Importa dar continuidade às mudanças iniciadas, no sentido da sua consolidação.
As crianças participam na vida do grupo, nomeadamente na tomada de decisões, na assunção de tarefas e responsabilidades e na gestão democrática de situações/problema, num trabalho cooperativo e de respeito mútuo, evidentes nos diferentes registos e na reunião semanal do grupo.
O trabalho de desenvolvimento de competências emocionais, nomeadamente de autorregulação de comportamentos e atitudes, bem como de construção de uma autoestima positiva encontra eco no papel ativo atribuído à criança na (co)gestão das dinâmicas da sala, enquanto processo de responsabilização individual e coletiva.
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Expressão e Comunicação
Educação Física Educação Artística
Linguagem Oral e abordagem à escrita Matemática
ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA
Proporcionar às crianças oportunidades de contacto e conhecimento de diferentes formas de manifestação artística (ex.: pintura, escultura, desenho, teatro, música, cinema…) através de meios digitais, físicos ou presenciais, promotoras da aquisição de múltiplas competências (observação, análise, fruição, criação, imaginação).
Reforçar a utilização de diferentes materiais, técnicas e contextos de aprendizagem no âmbito da educação artística promotoras do pensamento criativo, autónomo e sua livre expressão, devendo o educador apoiar e expandir as ideias das crianças, em substituição da utilização de manuais de registo gráfico.
Promover atividades de estimulação e a descoberta da leitura e da escrita numa perspetiva lúdica e funcional, diversificando as oportunidades de aprendizagem (ex.: leitura de nomes das ruas, placas informativas, anúncios, mapas, contacto com dicionários, livros de diferentes estilos literários, revistas, jornais, materiais de escrita,…) em contexto de sala, na comunidade e num trabalho de complementaridade com as famílias.
Alargar as oportunidades de aprendizagem (materiais, contextos e experiências de aprendizagem) no âmbito da geometria e medida, números e operações, resolução de problemas e organização e tratamento de dados de modo a fomentar o raciocínio lógico, a curiosidade e gosto pela matemática de acordo com as OCEPE.
CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS
O contacto com diferentes formas de comunicação artística é efetuado, essencialmente, através de pesquisas na internet, de utilização de meios audiovisuais e de livros/imagens, promotoras do desenvolvimento de competências de observação, análise, criação e imaginação. É demonstrativo desse trabalho a pesquisa de diferentes correntes artísticas, no âmbito da pintura, sua análise e reprodução/recriação pelas crianças. Importa ainda alargar os contextos e as oportunidades de aprendizagem, explorando as oportunidades do meio envolvente, no que respeita, sobretudo, à pintura, escultura, teatro, música e cinema.
Foram proporcionados às crianças a exploração de diferentes materiais e técnicas no âmbito da expressão plástica, promotoras de representações livres e expressivas da criatividade e imaginação das crianças em substituição da utilização de manuais de registo gráfico. Há que continuar esse processo, devendo o educador apoiar e expandir as ideias das crianças.
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O trabalho pedagógico evidencia a realização de atividades de estimulação e descoberta da leitura e da escrita numa perspetiva lúdica e funcional. As salas apresentam contextos desafiadores daquelas aprendizagens, seja pelos materiais específicos e equipamentos, seja pelas propostas de aprendizagem. Importa dar continuidade ao trabalho já iniciado, apoiando e expandindo a descoberta, lúdica, da leitura e da escrita.
Foram criadas diversificadas oportunidades de aprendizagem no âmbito da matemática através dos jogos e atividades proporcionados às crianças. Constitui uma vertente a reforçar/aprofundar o desenvolvimento de competências matemáticas no âmbito da geometria e medida, resolução de problemas e organização e tratamento de dados.
Conhecimento do Mundo
Introdução à metodologia científica Abordagem às ciências
Mundo tecnológico e utilização das tecnologias
ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA
Criar espaços organizados, dotando-os com materiais específicos, do meio físico natural e de uso corrente que permitam a realização de atividades práticas e investigativas, com base numa metodologia científica, reforçando as práticas de observação, análise crítica, registo e sínteses conclusivas.
Utilizar as tecnologias de informação e comunicação nomeadamente computadores com acesso à internet, enquanto recurso de recolha e sistematização de informação e comunicação de dados, bem como de apoio ao desenvolvimento de atividades lúdico-didáticas no âmbito da leitura, escrita e matemática, entre outras.
CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS
São realizadas atividades práticas e experimentais no âmbito das ciências naturais, com alguma regularidade, com recurso, sobretudo, a materiais naturais e de uso corrente. As experiências e atividades práticas a realizar podem ainda beneficiar de um trabalho mais regular e rigoroso quanto à utilização de metodologias e linguagem científicas, bem como da aquisição de alguns materiais específicos.
As salas de atividades dos grupos de quatro e cinco anos de idade foram equipadas com um computador com ligação à internet, utilizado como meio de pesquisa, de comunicação e de suporte à realização de diversas atividades em diferentes áreas (ex.: matemática, jogos didáticos, …). Importa agora equipar as restantes salas com estes recursos.
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CONTINUIDADE EDUCATIVA E TRANSIÇÔES
Transição para a educação pré-escolar Transição para a escolaridade obrigatória
ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA
Prever nos documentos de planeamento os procedimentos e as estratégias já implementadas na transição das crianças para o jardim de infância e deste para o 1.º ciclo, incluindo propostas de articulação curricular e sequencialidade das aprendizagens, com o envolvimento de todos os intervenientes no processo educativo.
CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS
Foram definidas, mas não implementadas, estratégias e atividades promotoras da articulação com o 1.º ciclo do ensino básico, nomeadamente visitas à escola, pelo que o aspeto a melhorar supra identificado continua a carecer de operacionalização.
Relativamente aos
aspetos a corrigir
identificados na atividade inicial: Foram corrigidos dois aspetos. Encontram-se em fase de regularização:
O pedido de autorização de funcionamento do Jardim de Infância junto dos serviços do Ministério da Educação continua em fase de instrução, do qual depende o reconhecimento da diretora pedagógica.
ASPETOS QUE IMPORTA AINDA REFERIR
Para a implementação das melhorias propostas na primeira intervenção inspetiva, a Instituição proporcionou a frequência de uma ação de formação, em contexto de jardim de infância, em Arcos de Valdevez, sob a temática “A planificação e avaliação numa abordagem participativa”, realizada pela Associação dos Profissionais de Educação de Infância. Esta formação revelou-se útil e com impacto na melhoria das práticas pedagógicas.
Data: 15-06-2018
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NORMATIVOS E ORIENTAÇÕES DE REFERÊNCIA
Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de abril, republicado pelo Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro e alterado pelo Decreto-Lei n.º 146/2013, de 22 de outubro.
Lei n.º 5/97, de 10 de fevereiro
Lei-quadro da Educação Pré-Escolar - consagra o ordenamento jurídico da educação pré-escolar, na sequência da Lei de Bases do Sistema Educativo.
Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de junho
Estabelece o ordenamento jurídico do desenvolvimento e expansão da rede nacional de educação pré-escolar e define o respetivo sistema de organização e financiamento.
Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho
Homologa as orientações curriculares para a educação pré-escolar que se constituem como uma referência comum para a orientação do trabalho educativo dos educadores de infância.
Despacho Conjunto n.º 258/97, de 21 de agosto
Define os tipos de equipamento. Define normas de qualidade e segurança do material. Listagem de material mínimo por sala.
Despacho Conjunto n.º 268/97, de 25 de agosto
Define os requisitos pedagógicos e técnicos para a instalação e funcionamento de jardins de infância da rede nacional.
Anexo 1 – refere as normas para instalações adaptadas. Anexo 2 – refere as normas para construções de raiz. Decreto-Lei n.º 240/2001 de 30 de agosto
Aprova o perfil geral de desempenho profissional do educador de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário.
Lei n.º 31/2002 de 20 de dezembro
Sistema de avaliação da educação e do ensino não superior.
Lei n.º 46/2006 de 28 de agosto
Proíbe e pune a discriminação em razão da deficiência e da existência de risco agravado de saúde.
Decreto-Lei n.º 34/2007 de 15 de fevereiro
Regulamenta a Lei n.º 46/2006, de 28 de agosto, estabelecendo as entidades
administrativas competentes para procederem à instrução dos processos de contraordenação, bem como a autoridade administrativa que aplicará as coimas e as sanções acessórias correspondentes pela prática de atos discriminatórios.
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Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro (retificado pela Declaração de Retificação n.º 10/2008, de 7 de março), alterado pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio
Define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo.
Decreto-Lei n.º 281/2009 de 6 de outubro
Cria o Sistema Nacional de Intervenção Precoce.
Portaria n.º 293/2013 de 26 de setembro
Alarga o Programa de Apoio e Qualificação do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância.
Despacho n.º 925/2017, de 20 de janeiro
Delegação de competências no âmbito do ensino particular cooperativo e solidário, alínea a) do n.º 2.
Circular n.º17/DSDC/DEPEB/2007 - Gestão do currículo na educação pré-escolar. Circular n.º 4 DGIDC/DSDC/2011 - Avaliação na educação pré-escolar.
Circular n.º5-DGE/2015/2555/DSEEAS, de 2015-07-20, clarifica a articulação entre
o PEI e o PIIP.
DOCUMENTAÇÃO DE APOIO
Bertram, Tony e Pascal, Christine. (2009). Manual DQP - Desenvolvendo a Qualidade
em Parcerias, adaptação sob coordenação de Júlia Oliveira-Formosinho. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular. Cardona, Maria João (2007). "A avaliação na educação de infância: as paredes das salas também falam! Exemplo de alguns instrumentos de apoio", Cadernos da
Educação de Infância – APEI, n.º 81: 10-16.
Cardona, Maria João (coord.); Tavares, Teresa; Uva, Marta e Vieira, Conceição (2010). Guião de Educação Género e Cidadania. Educação Pré-Escolar. Lisboa: Presidência do Conselho de Ministros, Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.
Cardona, Maria João e Guimarães, Célia Maria (coord.) (2013). Avaliação na Educação
de Infância. Viseu: PsicoSoma.
Castro, Joana Pacheco de e Rodrigues, Marina (2008). Sentido de Número e
Organização e Tratamento de Dados: Textos de apoio para educadores de infância,
coordenação de Lurdes Serrazina. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
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Departamento da Educação Básica (1997). Educação Pré-Escolar: Legislação. Lisboa: Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica.
Departamento da Educação Básica (1997). Qualidade e Projeto na Educação
Pré-Escolar. Lisboa: Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica.
Departamento da Educação Básica (2002). Organização da Componente de Apoio à
Família. Lisboa: Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica.
Godinho, José Carlos e Brito, Maria José (2010). As Artes no Jardim de Infância:
Textos de apoio para educadores de infância, organização de Helena Gil e Isabel
Carvalho. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
Martins, Isabel et al (2009). Despertar para a Ciência – Atividades dos 3 aos 6: Textos
de apoio para educadores de infância, coordenação de Isabel Martins. Lisboa:
Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular. Mata, Lourdes (2008). A Descoberta da Escrita: Textos de apoio para educadores de
infância, coordenação de Inês Sim-Sim. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral
de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
Mendes, Maria de Fátima e Delgado, Catarina Coutinho (2008). Geometria: Textos de
apoio para educadores de infância, coordenação de Lurdes Serrazina. Lisboa:
Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular. Sim-Sim, Inês, Silva, Ana Cristina e Nunes, Clarisse (2008). Linguagem e comunicação
no jardim de infância: Textos de apoio para educadores de infância, coordenação de
Inês Sim-Sim. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
Vasconcelos, Teresa (coord.) (2011). Trabalho por projetos na Educação de Infância:
mapear aprendizagens, integrar metodologias. Lisboa: Ministério da Educação,
Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
Direção-Geral da Educação (2016). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar