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diri

--- Aos vinte e um dias do mês de Novembro de dois mil e cinco no Salão Nobre do Município de Portimão, reuniu a Assembleia Municipal de Portimão, nesta cidade de Portimão presidida pela Presidente da Assembleia Municipal, Isilda Maria Prazeres dos Santos Varges Gomes, secretariado por Francisco António Correia Florêncio e Ferdinando Lourenço de Gouveia respectivamente como primeiro e segundo secretários. ---

--- Quando eram vinte e uma horas e doze minutos, a Presidente da Mesa do Órgão Deliberativo, declarou aberta a «SESSÃO»

,

com o registo das

presenças/«vinte e quatro»/ausências «nenhuma», conforme listagem anexa:---

NOMES DOS MEMBROS ASSª MUN. PORTIMÃO FORÇA POLITICA

Isilda Maria Prazeres dos Santos Varges Gomes Partido Socialista

Filipe Manuel da Silva Abreu Partido Social Democrata

Francisco António Correia Florêncio Partido Socialista

Herberto Flávio Antunes Quental Partido Social Democrata

João Carlos Branco Vieira Partido Socialista

Celso Filipe Boto Silva Partido Comunista Português

Ferdinando Lourenço de Gouveia Partido Socialista

Carlos Alberto Neves Filipe da Silva Centro Democrático Social-Partido Popular

Maria Luisa Vieira Penisga Gonzalez Bloco Esquerda

Lélio Manuel de Sousa Branca Partido Socialista

Nuno Miguel Lopes Gaspar da Silva Partido Social Democrata

Edite Maria Xavier Tavares Partido Socialista

Luís Filipe Pereira Dantas Partido Socialista

Maria Alexandra Martins Rodrigues Evangelista Partido Social Democrata

Luís Manuel Paciência de Sousa Partido Comunista Português

Jorge Artur Guimarães Brito dos Santos Partido Socialista

João Vitor Ataíde Correia A Solução por Portimão I

João Pedro Gonçalves Marques Caetano Centro Democrático Social-Partido Popular Maria da Luz Cabeça Garrancho Santana Nunes Partido Socialista

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Carlos Alberto Garrinho Gonçalves Café Partido Socialista

Artur Humberto Diogo Santana - Pres. Jª Freguesia de Alvor Partido Socialista Ventura Cerro Martins-Pres. Jª Freguesia Mexilhoeira Grande Partido Socialista Ana Maria F. Figueiredo Santos-Pres Jª Freguesia de Portimão Partido Socialista

F

FFAAALLLTTTAAASSS:::

--- Na presente reunião, não houve faltas:.---

--- Por parte da CÂMARA MUNICIPAL DE PORTIMÃO estiveram presentes os seguintes

elementos: ---

NOMES CARGO/FORÇA POLÍTICA

Manuel António da Luz Presidente – Partido Socialista

Luís Manuel de Carvalho Carito Vice Presidente – Partido Socialista

Isabel Cristina Andrez Guerreiro Bica Vereadora – Partido Socialista

José Francisco Sobral Luís Vereador – Partido Socialista

João Manuel Malveiro Amado Vereador – PPD/PSD

Jaime Carlos Duarte Dias Cordeiro Vereador – CDS-PP

Rui de Jesus Sacramento Vereador – PCP

--- A Presidente do Órgão Deliberativo, ISILDA MARIA PRAZERES DOS SANTOS

VARGES GOMES, começou por dizer que tendo em atenção que se tratava da primeira sessão desta legislatura, que as inscrições dos cidadãos teriam que dar entrada na mesa até ao início de cada sessão. Foi exactamente por isso que a mesa deste Órgão está a aguardar que um determinado munícipe preencha a respectiva ficha de inscrição. --- --- Sendo esta a primeira sessão formal deste Órgão Deliberativo, gostaria de saudar todos os membros presentes e ao mesmo tempo desejar que de facto seja este um espaço de trabalho, de debate de ideias, uma vez que é isso exactamente que os munícipes que os elegeram esperam. Também esperam que os debates sejam feitos com elevação de uma forma saudável, sabendo-se que aquilo que une os membros aqui presentes é muito mais forte do que aquilo que os separa. Os que aqui estão pretendem a defesa essencialmente de Portimão. --- --- Espera que no final dos quatro anos de mandato, todos se sintam com a consciência tranquila que tudo fizeram para que Portimão ficasse numa posição de relevo. Daí que naturalmente espera que todos estejam irmanados desta posição referenciada, com boa vontade e com espírito de abertura. Solicita a todos os presentes que os debates que irão decorrer ao longo do mandato seja um exemplo para o exterior, pois é essa a sua intenção. --- --- Não gostaria de se alongar em demasia e ao mesmo tempo aproveita a oportunidade para saudar o público presente nesta sala. Espera que este espaço seja frequentado, porque de facto é um espaço onde a politica deve estar ao seu mais alto nível.--- --- Portanto irá dar a palavra aos elementos das diversas bancadas aqui presentes, para que se assim o entenderem possam dirigir a palavra neste início de mandato. ---

---JOÃO CARLOS BRANCO VIEIRA, líder da bancada do Partido Socialista, pediu o

uso da palavra, para que em nome da sua bancada, apresentasse os cumprimentos a todos os elementos aqui presentes, especialmente para aqueles que estão neste Órgão Deliberativo pela primeira vez. É salutar e é bom que tivesse havido uma

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______________________________________________________________________________________________________ 218 grande renovação dos elementos de todas as bancadas, porque é bastante motivador com a presença de tantas caras novas, naturalmente com a apresentação de novas ideias. Gostaria também de cumprimentar os novos vereadores eleitos do executivo camarário. Nesse sentido aproveita as palavras da Presidente deste órgão, para dizer que aquilo que os move é naturalmente Portimão, embora que com as diferenças que são bem conhecidas. Espera que estes quatro anos sejam de facto frutuosos. Ao longo do período que tem estado neste Órgão tem feito muitos amigos, apesar das divergências existentes. Quando a Presidente encerra a sessão é normal que as questões mais melindrosas fiquem esbatidas. É por isso que espera que de facto as relações entre as pessoas continuem naquilo que são as relações normais em pessoas educadas e em pessoas que se sabem comportar. ----

---FILIPE MANUEL DA SILVA ABREU, líder da bancada do PPD/PSD, pediu o uso

da palavra para felicitar em primeiro lugar a Presidente deste Órgão, esperando que seja um mandato profícuo, esperando que saiba concerteza dirigir esta Assembleia Municipal com isenção e com o rigor necessário a exemplo do que aconteceu com a presidência anterior, conforme referiu na última sessão do mandato anterior.--- --- Gostaria também de felicitar os membros do executivo que foram eleitos pela primeira vez, em particular por uma força que está representada no executivo, o vereador “Rui do Sacramento”, que no caso em questão é mais uma força representada no seio daquele órgão. No mesmo sentido também gostaria de saudar as diversas bancadas aqui presentes, o Partido socialista, face a mais uma vitória neste Município, a bancada da CDU, que está renovada, bem como outra força política representada nesta Assembleia, no caso em questão “o Bloco de Esquerda”, sem esquecer a referência a um elemento representante de uma lista de chamados independentes que embora não tendo eleito ninguém para o executivo, teve concerteza uma vitória, porque contribuiu decisivamente para a manutenção da maioria absoluta do Partido Socialista no presente mandato. À bancada do CDS-PP, as suas saudações e cumprimentos que apesar de estarem em bancadas distintas, farão o possível para que o espírito da coligação Portimão Primeiro os una conforme aquilo que aconteceu na campanha eleitoral. Tratou-se efectivamente de uma coligação legal, embora a lei transcreva que após os resultados definitivos constitua a sua própria bancada. Estão efectivamente num espírito de coligação que os uniu, com um programa comum ao nível desta Assembleia. --- --- Por último gostaria que todas as discussões nesta Assembleia Municipal credibilizassem os elementos aqui presentes. Espera que realmente a discussão de ideias sejam um factor essencial e que a discussão de opções de desenvolvimento da gestão autárquica de cada um dos presentes e cada uma das bancadas esteja dentro do espírito democrático que é urgente preservar na democracia portuguesa. Embora a camisola partidária para que foram eleitos seja diferente, espera que aquilo que move os membros aqui presentes, seja no estrito cumprimento do interesse de Portimão. --- --- A sua bancada está neste órgão por Portimão e para Portimão bem como para os munícipes portimonenses. ---

---JOÃO PEDRO GONÇALVES MARQUES CAETANO, membro da bancada do

CDS-PP, pediu o uso da palavra primeiramente para cumprimentar a Mesa deste órgão e os seus membros, bem como todas as bancadas aqui presentes, com uma palavra

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______________________________________________________________________________________________________ 219 muito especial para os novos membros, entre os quais se inclui. No fundo gostaria de reiterar as palavras que já foram aqui proferidas, fazendo votos e esperando que este mandato seja exercido por todos com elevação e com sentido de dignidade nas intervenções que serão feitas neste órgão, centradas na preocupação dos interesses e na defesa das preocupações dos portimonenses que os elegeram, para que não aconteça algumas coisas que aconteceram no mandato anterior, como os ataques pessoais, algumas vezes com um sentido baixo, quando da discussão de ideias, projectos e alternativas à governação portimonense, porque foi para isso que os portimonenses votaram. --- --- Uma palavra especial embora que a nível pessoal, para frisar que acima de tudo em consequência do voto expresso do passado dia nove de Outubro, as duas forças aqui presentes «CDS-PSD», se sentem como uma verdadeira coligação, porque estão emanados do espírito dos princípios do programa eleitoral e do espírito de colaboração, de entreajuda que norteou a campanha e respectivas propostas apresentadas ao eleitorado. Nessa medida estão neste órgão duas bancadas politicas ao nível formal, porque em termos substanciais efectivamente funcionará como uma coligação. Será nesse sentido que a mesma funcionará. --- --- Substituiria “por Portimão, por Portimão Primeiro” e é exactamente por isso que irão estar nesta Assembleia Municipal ao longo dos próximos quatro anos com esta intenção.---

---JOÃO MANUEL DUARTE VASCONCELOS, líder da bancada do Bloco de

Esquerda, usou da palavra para cumprimentar a mesa da Assembleia Municipal, nomeadamente a Presidente do Órgão, sem esquecer os representantes das diversas bancadas aqui presentes. Não gostaria deixar também de saudar os vereadores do executivo camarário, com especial incidência para o Rui Sacramento, que voltou às lides do executivo camarário, sem esquecer também o público presente. --- --- Como já foi referenciado nesta sessão, o “Bloco de Esquerda” é uma nova força nesta Assembleia Municipal. Sabe-se o que vale e o que não vale. Também se sabe que diversos Munícipes deram o seu voto para que esta força política os representasse. Nesse sentido tentaremos não defraudar as expectativas daqueles que votaram nesta força politica. Tentaremos pautar a actuação da bancada com uma acção construtiva neste órgão. É claro que as quezílias e as polémicas que decorreram no mandato anterior, é matéria que passa ao lado da sua bancada, tendo em atenção que não participamos na mesma. Tentaremos debater as diversas matérias com inovação e atitude construtiva. Acima de tudo iremos ser fiéis ao respectivo programa eleitoral, porque é exactamente por isso que estamos nesta sala da Assembleia Municipal. O lema desta bancada vai no sentido de que nunca se fez o suficiente pelos cidadãos de Portimão. Enquanto houver essa hipótese, concerteza que irão ter essa atenção, para com os excluídos e os mais necessitados. Nesta sala não há coligações e posições consertadas. As posições desta bancada como é sabido são de esquerda, esquerda socialista popular e revolucionária. Será através dessa posição que se pautará a respectiva actuação, dando prioridade aos cidadãos.---

---CELSO FILIPE BOTO DA SILVA, líder da bancada do PCP, usou também da

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______________________________________________________________________________________________________ 220 membros deste órgão deliberativo, os representantes do executivo camarário e uma palavra de saudação para os funcionários que dão apoio a esta Assembleia Municipal e como é evidente ao longo deste mandato, bem como o público presente. --- --- A postura da sua bancada será como é evidente construtiva, assumindo claramente as respectivas diferenças ideológicas, no intuito de que consiga ficar melhor do que aquilo que está hoje. Nesse sentido poderão contar com a bancada que representa, para trabalhar, sabendo-se que não será só apoiar por apoiar, ou discordar apenas no sentido lato da palavra. Poderão contar com a posição da sua bancada, sempre que para tal se justificar.---

---JOÃO VITOR ATAÍDE CORREIA, o único representante da “Solução para

Portimão, pediu o uso da palavra, também para cumprimentar todos os presentes, como não poderia deixar de ser, nomeadamente à Presidente da mesa, membros da mesa, restantes forças politicas. --- --- Apesar de ser o único representante de uma força independente em Portimão, também haverá que realçar que não tem nenhuma coligação ou força partidária por trás. É por isso que apenas pretendem defender aquilo que todos os portimonenses querem, que é precisamente o bem-estar de todos. A promessa da sua força politica é unicamente o trabalho e lutar até ao fim pelo bem-estar dos portimonenses com propostas válidas. Aliás é apenas isso que pede também às outras forças politicas aqui representadas, porque não basta apenas votar por votar e sim fazer a análise e constatar daquilo que está em causa, para que possa ser transmitida a posição justa.--- --- Após as intervenções dos membros das bancadas representadas na Assembleia Municipal de Portimão, a Presidente da Mesa da Assembleia Municipal

de Portimão, ISILDA MARIA PRAZERES DOS SANTOS VARGES GOMES, submeteu de

imediato à votação as actas números sete e oito barra dois mil e cinco, respectivamente da terceira sessão ordinária do dia vinte e seis de Setembro e reunião de funcionamento do dia vinte e quatro de Outubro do corrente ano, com a obtenção dos seguintes resultados: ---

---ACTA NÚMERO SETE BARRA DOIS MIL E CINCO – Aprovada por maioria com treze votos

favoráveis e onze abstenções de membros que não estiveram presentes no mandato anterior. ---

---ACTA NÚMERO OITO BARRA DOIS MIL E CINCO – Aprovada por unanimidade.---

--- De seguida a Presidente da Mesa fez a leitura do Edital da presente sessão extraordinária:---

---1 PERÍODO DE INTERVENÇÃO DOS CIDADÃOS--- ---2 PERÍODO DA ORDEM DO DIA.---

---2-a)ELEIÇÃO DOS MEMBROS DA ASSEMBLEIA METROPOLITANA.---

---2-b)DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA TAXA A APLICAR NO IMI – «IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE

IMÓVEIS», PARA O ANO DE 2006. ---

---2-c)DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DO EMPRÉSTIMO DE MÉDIO/LONGO PRAZO/FINANCIAMENTO

DE EXECUÇÃO DOS PROJECTOS “MUSEU MUNICIPAL OBRAS ADAPTAÇÃO DO EDIFÍCIO” E “FORUM CULTURAL DE PORTIMÃO – REMODELAÇÃO DO EDIFÍCIO SÁRREA PRADO”, NO MONTANTE GLOBAL DE 921 100,00 € ---

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---2-d DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ALTERAÇÃO DO REGULAMENTO DA VENDA AMBULANTE.---

---2-e) DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DO CONSELHO CONSULTIVO DAS MEDALHAS

MUNICIPAIS, PARA O MANDATO DE 2005/2009.- ---

---2-f) DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA TAXA MUNICIPAL DOS DIREITOS DE PASSAGEM NAS

COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS «T.M.D.P.», A APLICAR NO ANO DE 2006. ---

---2-g) ELEIÇÃO DO/A PRESIDENTE DE JUNTA DE FREGUESIA, QUE REPRENTARÁ AS JUNTAS

FREGUESIA DO MUNICÍPIO DE PORTIMÃO, NO XV CONGRESSO ASSOCIAÇÃO NACIONAL MUNICÍPIOS PORTUGUESES. E RESPECTIVO SUBSTITUTO/A.---

---2-hhhh) ELEIÇÃO DO/A PRESIDENTE DE JUNTA DE FREGUESIA, QUE REPRENTARÁ AS JUNTAS

FREGUESIA DO MUNICÍPIO DE PORTIMÃO, NA ASSEMBLEIA DISTRITAL DE FARO. ---

---2-i) INDIGITAÇÃO DOS REPRESENTANTES DAS FORÇAS POLÍTICAS C/ ASSENTO NA

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE PORTIMÃO, PARA INTEGRAREM A COMISSÃO DE REVISÃO DO REGIMENTO. ---

---2-j) INDIGITAÇÃO PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE PORTIMÃO, DOS 4 «QUATRO»

REPRESENTANTES, DO MUNICÍPIO, QUE INTEGRARÃO CONSELHO GERAL DA EMARP E. M. - «EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUAS E RESÍDUOS DE PORTIMÃO

.---2-k)INDIGITAÇÃO DE SEIS MUNÍCIPES DE RECONHECIDA IDONEIDADE, A ELEGER PELA

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE PORTIMÃO, PARA A COMISSÃO MUNICIPAL SEGURANÇA MUNICÍPIO PORTIMÃO.---

--- Passou-se ao Ponto «

1

»`da Ordem de Trabalhos: ---

---

PERÍODO DE INTERVENÇÃO DOS CIDADÃOS

--- Deram entrada na Mesa quatro inscrições dos seguintes Munícipes: ---

---JOSÉ CONRADO DIAS/SIMEÃO QUEDAS/LUIS CALADO e FRANCISCO REIS. ---

--- Começou por usar da palavra o Munícipe, JOSÉ CONRADO DIAS, para dizer que

era professor em Portimão, pelo que pretenderia dizer que os alunos têm demonstrado um interesse muito grande em ter um “skate park”. Será que existe alguma possibilidade da construção deste espaço desportivo? Gostaria também de saber como se processa a manutenção do actual parque da juventude! ---

--- A Presidente da Mesa da Assembleia Municipal, ISILDA MARIA PRAZERES DOS

SANTOS VARGES GOMES, informou que as respostas a esta e outras matérias serão enviadas para a Câmara Municipal de Portimão, para que esta posteriormente informe a Assembleia Municipal daquilo que for tido por conveniente. Assim que a resposta for enviada para a Assembleia Municipal, como é normal será de imediato informado o Munícipe em causa. ---

--- Seguiu-se no uso da palavra, o Munícipe, SIMEÃO QUEDAS, para dizer que nas

conversas diárias de rua com alguns funcionários da EMARP, manifestaram algum descontentamento e algum desalento relativamente à data que está definida para o jantar de Natal. Dizem os mesmos que possivelmente não poderão estar presentes, uma vez que são pessoas que trabalham no sector de limpeza de ruas, pelo que a data não será a mais indicada. Será que existirá alguma possibilidade de alteração da data daquele jantar?, dando como exemplo a efectivação do mesmo a um sábado! Só assim os mesmos trabalhadores poderiam estar presentes naquela festa natalícia. É esse o seu pedido em nome daqueles cidadãos e munícipes. ---

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--- De seguida usou da palavra, o cidadão, LUIS MIGUEL CALADO, que começou

por dizer que escreveu a palavra “omissão”, porque a palavra “falha” seria um pouco mais pesada., pelo que de seguida perceberão o porquê desta intervenção. --- --- Nesse sentido irá usufruir dos seus cinco minutos de acordo com o regimento da Assembleia Municipal de Portimão. --- --- A sua intervenção tem a ver com a lei eleitoral autárquica. No capítulo segundo da terceira secção, nomeadamente no artigo sessenta e três, refere que o Presidente da Câmara Municipal deve procurar assegurar a cedência do uso para fins da campanha eleitoral de edifícios públicos e recintos pertencentes ao Estado, bem como de outras pessoas colectivas de direito público, repartindo com igualdade a sua utilização pelos concorrentes na Autarquia em que se situa o edifício ou recinto. --- --- Dois – A repartição em causa, é feita por sorteio quando se verifique concorrência e não seja possível acordo entre os interessados, com a utilização gratuita. --- --- Três – Para o sorteio previsto neste artigo são convocados os representantes das candidaturas concorrentes.--- --- Artigo sessenta e quatro - Um - Os proprietários de salas de espectáculos ou de outros recintos de normal utilização pública que reúnam condições para serem utilizados na campanha eleitoral devem declará-lo ao presidente da câmara municipal até 10 dias antes da abertura da campanha eleitoral, indicando as datas e

as horas em que as salas ou recintos podem ser utilizados para aquele fim. ---

---Dois - Na falta da declaração prevista no número anterior ou em caso de

comprovada carência, o presidente da câmara municipal pode requisitar as salas e os recintos que considere necessários à campanha eleitoral, sem prejuízo da

actividade normal e programada para os mesmos. ---

---Três - O tempo destinado a propaganda eleitoral, nos termos do número

anterior, é repartido igualmente pelas candidaturas concorrentes que o desejem e tenham apresentado o seu interesse no que respeita ao círculo onde se situar a sala.

---Quatro - Até três dias antes da abertura da campanha eleitoral, o presidente da

câmara municipal, ouvidos os mandatários das listas, procede à repartição dos dias e das horas a atribuir a cada candidatura, assegurando a igualdade entre todas, recorrendo ao sorteio quando se verifique concorrência e não seja possível o acordo

entre os interessados.---

---Cinco - Para o sorteio previsto neste artigo são convocados os representantes

das candidaturas concorrentes.--- --- Artigo sessenta e cinco – Um - Os proprietários de salas de espectáculos ou os que as explorem, quando fizerem a declaração prevista no n.º 1 do artigo anterior ou quando tenha havido a requisição prevista no n.º 2 do mesmo artigo, devem indicar o preço a cobrar pela sua utilização, que não pode ser superior à receita líquida

correspondente a um quarto da lotação da respectiva sala num espectáculo normal.-

--- Dois - O preço referido no número anterior e demais condições de utilização

são uniformes para todas as candidaturas. --- --- Aquilo que aqui está em causa, é uma chamada de atenção para que futuramente não aconteça esta omissão, porque aquilo que se verifica ao nível do

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______________________________________________________________________________________________________ 223 País e não só nesta Câmara, são factos como estes que não correspondem aquilo que está transcrito na lei orgânica.--- --- Faz esta intervenção de boa fé, como Munícipe, como filho de Portimão, independentemente de qualquer política para que na próxima vez não aconteçam falhas do género. No seu entender tudo irá fazer para que tal situação não se venha a repetir. --- --- O segundo ponto tem a ver com os instrumentos que estão ligados intimamente à aprendizagem da criança. Trata-se de uma matéria que já tinha falado há alguns anos. Nesse sentido propõe-se trabalhar conjuntamente com a Câmara nesta matéria, para que se possa criar o primeiro Festival Nacional ou Internacional ORFF do País, coisa que nunca foi feita e é inédito no Pais. ---

--- Finalmente usou da palavra, o cidadão, FRANCISCO REIS, para dizer que como

cidadão desta cidade e tendo em atenção que é amigo de alguns munícipes que fazem parte da sociedade Filarmónica de Portimão, gostaria de saber o seguinte: ---- --- Uma vez que a Sociedade atrás referenciada tem um terreno cedido pela Câmara com o projecto aprovado, é também sabido que cada vez que este grupo se desloca leva o bom nome de Portimão, quer se queira ou não, até mesmo porque costuma viajar no autocarro que tem transcrito o nome de Câmara Municipal de Portimão. Sabendo que aquele grupo tem algumas dificuldades, nomeadamente no ensinamento dos alunos, porque em tempos chegaram a ter uma média de quarenta alunos comparativamente com a data actual em que têm apenas cerca de quatro a cinco alunos. O problema base também incide no local para este ensinamento, porque é sabido que é necessário um espaço para cada instrumento. Aquilo que se verifica é que cada aluno tem que esperar que o antecedente saia para que este

então possa entrar, a fim de evitar a mistura de sons. ---

---É nesse sentido que gostaria de saber se o Município terá alguma proposta de apoio para avançar com o projecto há pouco referenciado, uma vez que tem verificado a tabela distribuída quando da distribuição da informação dos contratos-programas. No seu entender existem agremiações culturais e ou desportivas que recebem maior comparticipação, não querendo dizer com isto que a distribuição está mal feita. --- --- A questão base é se efectivamente a Câmara Municipal de Portimão terá ou não alguma proposta no sentido de levar a bom porto a execução do projecto previamente aprovado, quer ao nível do terreno, quer ao nível do projecto. ---

--- A Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Portimão, ISILDA MARIA

PRAZERES DOS SANTOS VARGES GOMES, após o términus da intervenção dos cidadãos, informou que tinha ainda em seu poder diversa documentação que passaria a ler: --- --- A primeira informação de acordo como cópia anexa a esta acta, refere-se ao ofício do Presidente da Câmara Municipal de Portimão, no sentido da retirada do ponto quatro – d) da ordem de trabalhos que se refere à alteração do Regulamento da Venda Ambulante, conforme aprovação ao nível do executivo, no passado dia vinte e oito de Setembro do corrente ano, uma vez que o acto eleitoral do dia nove de Outubro, resultou numa alteração do executivo camarário. Logo esse mesmo executivo não teve oportunidade de o analisar convenientemente. ---

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______________________________________________________________________________________________________ 224 --- Face à anuência dos membros da Assembleia Municipal de Portimão, o ponto em causa, foi desde logo retirado. --- --- Tem também em seu poder um ofício do Vice - Presidente, Luís Manuel de Carvalho Carito, conforme cópia anexa, que informa que tendo em atenção que está em regime de permanência no executivo, optou pelo regime da não exclusividade de funções, conforme o estipulado no número um do artigo terceiro do Estatuto dos eleitos Locais.--- --- Finalmente tem eu seu poder uma proposta sua conforme texto anexo, sobre a aprovação das actas/minutas da Assembleia Municipal de Portimão. ---

--- Submetida a proposta à votação, a mesma foi «aprovada por unanimidade». ---

--- Passou-se então ao PERÍODO DA ORDEM DO DIA. ---

---2-a)ELEIÇÃO DOS MEMBROS DA ASSEMBLEIA METROPOLITANA.---

---Neste ponto da Ordem de Trabalhos, não houve qualquer pedido de

intervenção, por parte dos membros representativos da Assembleia Municipal de Portimão, tendo em atenção que os mesmos tinham sido recebedores atempadamente da documentação enviada pela Grande Área Metropolitana,

nomeadamente o fax «Sai-GAMAL/dois mil e cinco/trezentos e seis», datado de

dezassete de Novembro do ano de dois mil e cinco. --- Assim, de imediato, procedeu-se à votação por escrutínio secreto, através dos boletins emitidos pelos serviços da Assembleia Municipal de Portimão, tendo-se obtidos os seguintes resultados:---

--- LISTA «A»- «PS; PSD» - 16 «DEZASSEIS» VOTOS».---

--- LISTA «B»- «PCP» - 2«DOIS» VOTOS».---

--- LISTA «C»- «BE» - 3 «TRÊS» VOTOS». --- --- Não tomaram parte na votação os três Presidentes de Junta de Freguesia de Portimão. ---

--- Assim a «Lista A» saiu vencedora por maioria com dezasseis votos. ---

--- Seguiu-se o ponto «2-b)» da Ordem de Trabalhos: ---

---DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA TAXA A APLICAR NO IMI – «IMPOSTO MUNICIPAL

SOBRE IMÓVEIS», PARA O ANO DE 2006.

--- Começou por usar da palavra, o líder da bancada do PCP, CELSO FILIPE BOTO

DA SILVA, para dizer que tinha em seu poder uma proposta conforme texto anexo: ---

--- A bancada dos eleitos do PCP, apresentou a seguinte proposta:---

---TAXA DO I.M.I. A APLICAR NO ANO 2006.---

---OS ELEITOS DA BANCADA DO PCP, PROPÕEM AS SEGUINTES TAXAS:---

---Redução da Taxa de 0,8% para 0,6%;---

---Redução da Taxa de 0,5%, para 0,3%. --- que discordava da proposta apresentada pelo executivo camarário, porque esta apresentava a taxa máxima quando se sabia que a situação do País, das famílias portuguesas e também do Município é do conhecimento público. Assim a sua bancada tem uma proposta diferente da apresentada pelo executivo camarário, que se situa comparativamente com a da Câmara de zero virgula oito, para zero virgula seis e de zero virgula cinco, para zero virgula três respectivamente. --- --- É por isso que entende que a Câmara deveria apresentar alguma sensibilidade para com este problema, porque já não basta as medidas gravosas impostas pelo

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______________________________________________________________________________________________________ 225 Governo, se não neste caso a aplicação da taxa máxima. A Câmara poderia aplicar uma taxa inferior à máxima. ---

---NUNO MIGUEL LOPES GASPAR DA SILVA, membro da bancada do PPD/PSD,

pediu o uso da palavra, começou por cumprimentar a Presidente da Mesa da Assembleia Municipal, desejando desde logo um bom trabalho no decorrer dos quatro anos do mandato, porque é isso que se pode ou deve exigir a uma Presidente de Mesa, isto é, a coordenação dos trabalhos, alíás porque julga que os seis anos de mandato do executivo deve ter granjeado alguma prática.--- --- Na intervenção inicial da Presidente, demonstrou que iremos ter uma Assembleia Municipal aguerrida e mais plural, comparativamente com a anterior. --- --- Gostaria de convidar todas as pessoas das outras bancadas e a mesa deste órgão, com uma palavra muito especial para as pessoas que estão nesta sala pela primeira vez. Espera que sejam benvindos a este espaço. Aproveitou também para enaltecer a presença dos cidadãos portimonenses que honram esta Assembleia Municipal com a respectiva presença. Espera que a afluência de pessoas se mantenha de igual forma durante os quatro anos do mandato. --- --- Relativamente à matéria em discussão, do Imposto municipal sobre imóveis para dois mil e seis, gostaria de referir antes de entrar neste assunto, que de alguma forma num costume habitual, entende que este assunto não deve ser encarado como questões de índole política, com a Câmara a apresentar uma taxa, para que posteriormente a oposição faça a discussão apenas por fazer. --- --- A sua bancada entende que a taxa a aplicar no próximo ano não deveria ser aquela que está a ser apresentada. Aquilo que está em discussão é um assunto sério, que ao contrário daquilo que o Presidente afirmou não é apenas conversa fiada e sim de um assunto importante que para além de mexer no bolso dos contribuintes mexe no bolso de certa maneira, porque isto tem a ver com a situação que temos hoje em dia. A manutenção da aplicação da taxa do IMI, terá mais uma vez que ser entendido como um esforço acrescido por parte dos munícipes portimonenses, para que estes possam pagar esta taxa. No seu entender a manter-se esta taxa, manter-será um desinvestimento directo ou indirecto ou ao investimento de uma qualidade que entende que o município de Portimão merecia. --- --- Não se trata dum apelo à política fácil, porque não é isso que está em causa, daí o cuidado que teve ao introduzir este tema. Acha que o executivo camarário poderia apostar na compreensão da situação económica das famílias e das empresas portimonenses, podendo-se dar-se o caso de voltar a citar outros exemplos. Já sabe também que da parte da maioria, estará presente à semelhança do que aconteceu no ano transacto quando esta mesma matéria foi abordada, recordando algumas Câmaras que por esse Algarve fora, também têm as taxas máximas. No seu caso gostaria de ser inovador e contrapôr com dois exemplos que podem ser trazidos à coacção.--- --- O primeiro exemplo vem da Câmara de Évora que aprovou este ano as taxas ligeiramente mais baixas, com a demonstração clara de um apoio e discriminação positiva, no sentido de apoiar a desertificação das zonas rurais. O exemplo de Vila Real de Santo António, poderá também ser citado porque este ano aprovou as respectivas ligeiramente inferiores ao ano transacto, no intuito de dar um impulso à

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______________________________________________________________________________________________________ 226 economia local e por consequência às empresas da região, baixando a carga fiscal que se verifica.--- --- No seu entender são dois exemplos de quem se preocupou em induzir confiança nos investidores, confiança na aquisição de habitação e também como aconteceu no caso de Évora, numa medida óptima de discriminação positiva.--- --- Quanto à minoração e majoração prevista de trinta por cento, todos os presentes nesta sala estão de acordo com o respectivo princípio. Todavia esse facto ficou pendente desde o ano transacto, pelo que gostaria de ouvir uma resposta sobre essa mesma matéria. No ano passado foi argumentado pelo Presidente da edilidade e confirmado pela bancada do Partido Socialista, que haveria uma responsabilidade total no levantamento total dos prédios, para que a majoração ou minoração fossem aplicados. --- --- É por isso que a pergunta é bastante simples: -se esse trabalho já foi feito, também será fácil saber quais os prédios em que irão haver quer a majoração quer a minoração. Será que existem áreas do Município em que estejam preparadas operações de reabilitação urbana para a minoração já definida? Será que a majoração também já estará definida? --- --- De acordo com a informação prestada no ano transacto, o executivo afirmou à margem que a responsabilidade seria como é evidente da Câmara. Além de se saber que isto será um trabalho em coordenação com as finanças locais, não deixa de ser verdade que a Câmara a principal responsável pela execução deste tipo de política, no sentido de que os munícipes possam saber perfeitamente as áreas perfeitas de minoração e majoração.--- --- A manutenção da taxa conforme a proposta da Câmara, sem a devida explicação, tratar-se à como é evidente de uma medida de desespero financeiro, igual a tantas outras aplicadas pela Câmara. Não bastará unicamente aplicar a taxa e limitá-la no máximo, porque haverá que ter também em atenção essas pessoas que o Partido Socialista refere que as leva em linha de conta. --- --- No seu entender com esta taxa proposta pelo executivo o Partido Socialista está a demonstrar o oposto daquilo que prometeu. --- --- A Câmara propõe um financiamento para o Município, que a sua bancada não a discute. Todavia se há um esforço enorme e tanta preocupação para manter verbas para execução de projectos, obras e afins, então propõe que deverá também haver maior rigor na aplicação das verbas, naquilo que é dado os portimonenses. Também desta forma poderia ser combatido um certo desperdício financeiro espelhados muitas vezes nos orçamentos apresentados pela Câmara Municipal de Portimão. ---

--- A Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Portimão, ISILDA MARIA

PRAZERES DOS SANTOS VARGES GOMES, chamou a atenção dos membros da Assembleia Municipal de Portimão, para o estrito cumprimento dos tempos de intervenção, aprovados na conferência de líderes. Portanto todos os membros deverão saber quais as grelhas que estão em discussão, no sentido de que possam controlar os tempos da respectiva bancada. ---

---JOÃO MANUEL DUARTE VASCONCELOS, líder da bancada do Bloco de

Esquerda, usou da palavra para apresentar a seguinte proposta: --- ---Considerando que:---

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---Um -. O agravamento, ou a manutenção de taxas elevadas sobre os munícipes, em vez de

aumentar a sua qualidade de vida, contribui para piorá-la significativamente. ---

---Dois - O não cumprimento da Lei das Finanças Locais por parte do poder central, assim

como os financiamentos pretendidos pela Câmara Municipal, não pode levar esta a impor taxas pesadas sobre os seus munícipes.---

---Três - Muitos Municípios, nomeadamente do Algarve, aplicam valores do I. M.I bem mais

baixos em relação àqueles que se praticam no Concelho de Portimão e, alguns mesmo, apresentam propostas para a sua redução em dois mil e seis. ---

--- Quatro - Uma diminuição da taxa do IM.I significará aliviar as dificuldades das famílias e

dos cidadãos portimonenses, em particular os de menores recursos. Por outro lado, esta medida permitirá dar um impulso à economia local e consequentemente às pequenas empresas, baixando a carga fiscal que se apresenta bastante onerosa. --- ---O Grupo Municipal do Bloco de Esquerda propõe, para os prédios urbanos localizados no Município de Portimão, a redução das taxas de 0,8% para 0,7% e 0,5% para 0,4%, respectivamente, para os imóveis enquadrados na alínea b) e c), do n° 1, do artigo 112°, do anexo I, do Decreto - Lei n° 287/2003, de 12 de Nov embro - Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, a partir de 1 de Janeiro de 2006, sobre o valor tributável do ano de 2005. --- --- Disse que efectivamente a sua bancada analisou a proposta do Presidente do executivo camarário e que chegou à conclusão que é uma proposta que não tem efectivamente em conta aquilo que se passa na nossa cidade. Num quadro geral Portimão não está isolado do contexto nacional. Sabe-se que houve uma crise séria e grave. É também sabido que quem mais sofre são as pessoas de menores recursos, os excluídos e todos aqueles que trabalham toda uma vida, que dão o melhor que têm, mas ao mesmo tempo também são estes que cada vez pagam mais impostos. Já não bastam os impostos do Poder Central, se não os impostos da Autarquia Local, com um conjunto de justificações não fundamentadas, resolve onerar os cidadãos com a taxa máxima para o ano que se avizinha. É evidente que todos compreendem as necessidades de funcionamento do Município, mas mesmo assim não contribuem para aliviar a economia local, as pequenas empresas, nomeadamente as pessoas que há pouco referenciou. Desde logo o executivo camarário não pode protestar o cumprimento e a aplicação da Lei das Finanças Locais, porque este Governo e os Governos anteriores também não o fizeram. É obvio que isso se traduz também na Autarquia Local. Nesse sentido a sua bancada tem uma proposta que não será tão radical como a do executivo camarário, nomeadamente nas alíneas b) e c) numa redução de zero virgula oito para zero virgula sete e de zero virgula cinco para zero virgula quatro. Dispensa-se de comentar aquilo que se está a passar no próximo ano para algumas autarquias, que estão a diminuir drasticamente a taxa do IMI, porque algumas delas aplicam a taxa um pouco mais inferior, indo como é evidente de encontro às necessidades dos cidadãos, daqueles que mais precisam, bem como das pequenas empresas. Este agravamento não contribui em nada para o dinamismo da economia, para que as pessoas possam ter um pouco mais de alívio. Por outro lado esta lei não deixa de ser uma lei cega, porque se calhar seria de todo o interesse e justiça onerar quem tem uma segunda ou terceira habitação. O que é facto é que trata todos em igualdade de circunstâncias. Espera que o executivo a breve prazo, faça um levantamento e um estudo tendo em conta as tais minorações e majorações, porque se sabe que existem determinadas áreas de freguesias deste concelho, que

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______________________________________________________________________________________________________ 228 porventura justificar-se-iam algumas minorações, como por exemplo, a Mexilhoeira Grande, ou outras que sofrem da ruralidade, de isolamento, com jovens que não se conseguem fixar na terra. Provavelmente necessitariam dessa tal minoração. Poderia até não ser de trinta por cento! E porque não vinte por cento? --- --- Recorda-se da localidade dos Montes de Alvor, que pertence à freguesia de Alvor, que tem problemas gravosos com a população idosa e em que as pessoas não se fixam, além de outros problemas como o marasmo económico e o pouco desenvolvimento. Poderá ainda citar outro exemplo, como a população da Companheira, que também se enquadra neste âmbito, com o problema da ETAR e outros problemas de desenvolvimento dessa localidade. Em Portimão também existe uma área que necessitaria concerteza de uma minoração. É por isso que sugere ao executivo camarário a necessidade urgente da efectivação de um estudo, no sentido de na próxima deliberação desta mesma taxa, se possa aplicar aquilo que está estipulado na lei das minorações e respectivas majorações. ---

---JOÃO PEDRO GONÇALVES MARQUES CAETANO, membro da bancada do

CDS-PP, gostaria de começar a sua intervenção, para cumprimentar o executivo camarário, porque quando houve a sessão de cumprimentos ainda não estava presente. Gostaria de dar uma saudação especial ao Presidente e respectivos vereadores e ao mesmo tempo renovar os desejos que este mandato seja pautado, quer da parte dos membros deste órgão, quer da parte do executivo camarário, por um espírito de colaboração e de respeito mútuo, entre todas as forças politicas.--- --- Relativamente ao ponto da ordem do dia, já foram referidos alguns aspectos que gostaria de focar. Quem faz a leitura desta proposta de deliberação fica com a ideia de que o executivo vai propôr as minorações e as majorações previstas na lei. Aliás as normas que prevêem tal facto estão bem descritas. Todavia quando se chega ao final da proposta verifica-se que o executivo se esqueceu das tais minorações/majorações, ou então, mais surpreendentemente é que se entende que não há necessidade desta aplicação. Faz-se também de tábua rasa aquilo que está ou que foi previsto na lei, com as diversas situações, entre as quais se referem os prédios degradados, os arrendamentos, a ruralidade de algumas zonas, etc, etc, que são situações que estão descritas e tipificadas no artigo cento e doze, número um. --- --- Já foi aqui referido de uma forma muito rápida que existem situações diversas do nosso Município, quer na área urbana, quer na área rural, que justificavam essa discriminação positiva e essa diferenciação em termos de taxa. Se verificarmos no centro da cidade, existem prédios degradados e devolutos que de acordo com o que vem previsto na lei, necessitariam de uma majoração dos tais trinta por cento ou uma taxa agravada de IMI. E isto, para quê? Para obrigar os proprietários a colocarem os prédios no mercado do arrendamento ou então fazer as tais obras de recuperação, colocando-os disponíveis para esse tal mercado. Nas freguesias rurais, passa-se o mesmo problema, como aqui já foi referenciado. Refere-se essencialmente à freguesia da Mexilhoeira Grande, e também a parte rural da freguesia de Portimão, como por exemplo, a zona da Companheira, Chão das Donas, Rasmalho, que pecam fundamentalmente por falta de população residente e por uma grande desertificação. Quem conhece bem a Mexilhoeira Grande e o interior desta freguesia, sabe por exemplo que na Pereira, ou no Poio há vários anos

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______________________________________________________________________________________________________ 229 que fechou uma escola do ensino básico por falta de alunos, o que significa que escasseiam os habitantes, logo as pessoas que ali residem em permanência. --- --- Seria uma situação que o executivo camarário poderia aproveitar para aplicar as tais minorações, naquela população, fomentando desde logo o comércio de imóveis situados naquela zona. O que verifica é que nada disto aconteceu. Para além das dificuldades financeiras para toda a gente sobejamente conhecidas, verifica-se que o executivo camarário, que se diz tão sensível a questões sociais, tenha tido o esquecimento ou o desprezo de se esquecer de todos esses factores. -- --- Logo aquilo que é visível é que foi feita uma deliberação que contraria tudo aquilo que foi dito, notando-se desde logo que foi feita às cegas. A lei não é cega, porque a mesma tem mecanismos para diferenciar várias situações. Cega sim, será a deliberação porque trata de uma maneira injusta e igualitária situações que objectivamente são desiguais, por um lado, em termos políticos e de fundamentação. --- --- Por outro lado existem justificações que pessoalmente merecem alguma estranheza, na justificação da taxa máxima do IMI, para dois mil e seis, com investimentos na área das infraestruturas desportivas. Recorda-se perfeitamente de uma deliberação há uns meses atrás com uma proposta do executivo, naquilo que se refere ao complexo desportivo, que no mínimo é contraditória. --- --- A Câmara Municipal ou o executivo camarário dizem que necessitam de uma taxa máxima ou de receitas para financiar a construção de uma infraestrutura.--- --- Todavia quando se chega à infraestrutura por excelência, em termos desportivos, o argumento apresentado para a parceria com privados, foi de que não havia dinheiro para fazer aquela obra. --- --- É por isso que gostaria de questionar o Presidente desta edilidade, para que infraestrutura é que vai o dinheiro destes impostos! --- --- Os portimonenses estão a pagar uma taxa máxima de IMI há muitos anos consecutivos, supostamente para financiar infraestruturas desportivas, que salvo o devido respeito, ninguém as vê. Depois fala-se em espaços verdes: neste aspecto a situação, é ainda mais gritante, porque se formos olhar, tendo presente o que é um espaço verde e uma zona verde, diria que o Município de Portimão, nos Municípios do Algarve, é daqueles que terá que fazer um esforço cada vez maior e muito considerável para acompanhar aquilo que é feito aqui no vizinho mesmo ao lado.--- --- Também não há uma fundamentação concreta, exaustiva e mesmo objectiva em termos de espaços verdes. Afinal para onde vai este dinheiro?--- --- Outras razões poderiam ser aduzidas, mas ficará apenas por aquela que lhe parece a mais importante, que é a oneração que esta taxa acarreta para as famílias portimonenses e para quem investe no Município de Portimão, nomeadamente na área imobiliária.--- --- Sabendo-se que daqui a quatro anos existem novas eleições, e ao mesmo tempo que se sabe que é preciso apresentar obra feita, haverá que forçar a execução dessas mesmas obras, através dos respectivos financiamentos. Seria importante dar um sinal à economia local. Também será importante desonerar as famílias e o orçamento já pesado das famílias. --- --- Já se fala que a breve prazo as taxas de juro irão subir o que significa que, em termos práticos o orçamento das famílias com empréstimos para habitação, que no

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______________________________________________________________________________________________________ 230 caso em questão é a maior parte, vão ficar mais oneradas com as respectivas prestações para amortização desses mesmos empréstimos. ---

---JOÃO VITOR ATAIDE CORREIA, membro da bancada da “Solução para

Portimão”, pediu o uso da palavra para dizer que fazendo uso do pouco tempo que lhe está atribuído na grelha, tentará ser o mais breve possível, uma vez que a maior parte desta questão já foi debatida, através da apresentação de factos que são bem conhecidos do nosso dia a dia. A realidade nacional não está famosa, embora todos nós bem ou mal vamos contribuindo uns mais que outros. Aquilo que está realmente em discussão não é essa parte e sim a questão da vida dos portimonenses no próximo ano de dois mil e seis. Atendendo a tudo aquilo que já foi aqui dito, pensa que todos os colegas da bancada têm uma proposta apresentada. A Solução para Portimão também tem uma proposta que vai de encontro aquilo que tem sido o debate desta noite, conforme texto incluso: ---

---Atendendo à realidade económica e social do município de Portimão, verificados os condicionalismos do Mercado Imobiliário e as necessidades de garantir uma qualidade de vida e o direito a uma habitação condigna para todos os portimonenses, propomos a aplicação para os prédios urbanos (habitacionais e não habitacionais) localizados no Município de Portimão, as taxas de 0,8% e 0,5%, respectivamente para os imóveis enquadrados na alínea b) e c), do nº1 do artigo 112º, do anexo I, do Decreto-Lei nº 287/2003, de 12 de Novembro – Código de Imposto Municipal sobre Imóveis, a partir de 1 de Janeiro de 2006, sobre o valor tributável do ano de 2005, aplicando uma minoração de 30% sobre o valor da taxa aos seguintes casos:---

---Um - Prédios urbanos (habitacionais e não habitacionais) com uso de primeira habitação ou sede social;---

---Dois –Prédios urbanos (habitacionais e não habitacionais) arrendados pelos seus proprietários; ---

---Três - Prédios urbanos (habitacionais e não habitacionais) que tenham efectuado obras de beneficiação no presente ano fiscal. --- --- Se é verdade que este levantamento sobre a malha urbana do concelho já está efectuado, torna-se então mais fácil a apresentação da respectiva proposta. --- --- Ora se os proprietários já pagam de facto impostos, também será uma forma de promover o arrendamento de todas estas habitações que pelo nosso concelho estão às moscas. --- --- Se o tecido urbano do Município não cair na degradação como poderá ser comprovado em algumas zonas, então entende que a proposta apresentada pela sua bancada será uma forma de tornar mais receptiva a taxa do IMI a aplicar. ---

---LÉLIO MANUEL DE SOUSA BRANCA, membro da bancada do Partido Socialista,

pediu o uso da palavra, para dizer que a questão da fixação da taxa do IMI ao nível dos valores mais altos, obviamente que não é uma solução politicamente fácil. Trata-se de uma solução tecnicamente necessária, através de uma solução devidamente fundamentada do ponto de vista técnico ou financeiro. Todavia deverá ficar bem sublinhado que é bastante fácil fazer críticas à fixação de uma taxa por valores mais baixos argumentando uma forma mais ou menos fácil e demagógica através da situação social. A situação económica e social do País é grave o que significa que se está a onerar mais os orçamentos familiares. Contudo há que ter em atenção que esta é a fonte principal de receita do Município de Portimão. Obviamente que o Município terá que obter o máximo possível, a fim de fazer face a um conjunto de factores e necessidades financeiras para colmatar as obras que

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______________________________________________________________________________________________________ 231 estão em curso. A intervenção do membro da bancada do CDS-PP, João Caetano de que daqui a quatro anos há eleições e que antes é necessário fazer obra, porque Portimão precisa de obras.--- --- Isso ficou devidamente esclarecido nas últimas eleições, quando houve uma renovação de uma maioria absoluta por um partido que tem demonstrado e tem feito obra na cidade. Trata-se de uma situação que terá que ficar devidamente esclarecido e definido.--- --- Quanto à intervenção do membro da bancada do Bloco de Esquerda, João Vasconcelos, em algumas das respectivas afirmações, abstém-se de as comentar. -- --- Aproveita também a oportunidade para fazer um pequeno reparo. A proposta de redução da taxa não tem qualquer tipo de profundidade, porque dizer-se apenas que se reduz de zero virgula oito, para zero virgula sete e de zero virgula cinco para zero virgula quatro, não chega! Será que foi feito algum estudo financeiro para esta redução com os respectivos impactos à economia do Município? Não basta vir a este órgão e dizer simplesmente que se reduz de isto para aquilo, sem qualquer estudo que implique determinados quesitos obrigatórios. --- --- Esta não é a forma correcta de estar nem de fazer política fácil. --- --- Quanto à intervenção do membro da bancada do PPD/PSD, Nuno Silva, mais uma vez fez a leitura correcta da acta do ano transacto. Todavia parece-lhe que se esqueceu de fazer a leitura da proposta do executivo camarário quer do ano transacto, quer deste ano, porque fala em majorações, minorações como se estas existissem nos dois anos. Como é visível na proposta deste ano não existem majorações, nem minorações. A intervenção do membro da bancada do PPD/PSD, toda ela é baseada no conteúdo da acta do ano transacto. Verifica-se que existe um pouco de demagogia do mesmo membro, coisa que pelos vistos não é habitual. Referencia também a possibilidade de baixar a taxa do IMI. Será que quando faz este tipo de referência saberá porventura quais as implicações nas finanças do Município? --- --- A Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Portimão, informou os membros presentes que se as bancadas quiserem que as respectivas propostas sejam submetidas à discussão/votação, estas terão que ser apresentadas por escrito, à semelhança daquilo que foi efectuado pela “Solução para Portimão”. Assim se a bancada do Bloco de Esquerda ou da CDU, quiserem que as mesmas sejam votadas, terão forçosamente que ser apresentadas à Mesa por escrito e não verbais como se pretenderia. ---

---CARLOS ALBERTO NEVES FILIPE DA SILVA, líder da bancada do CDS-PP, pediu

o uso da palavra para cumprimentar os presentes. Informou que não estava presente à leitura da acta do ano anterior. Ouviu falar muito em gestão financeira e pouco ao nível das pessoas. É óbvio que os impostos fazem falta. Contudo haverá que procurar uma solução de parceria com os proprietários, com as pessoas que têm as casas fechadas à espera da especulação imobiliária, no sentido de ter a tal majoração. --- --- Sabe perfeitamente que o seu tempo de intervenção é bastante curto, pelo que quase não teve tempo para cumprimentar todos os presentes. Enfim.. Nas próximas reuniões/sessões estará neste local para as habituais lutas partidárias. ---

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______________________________________________________________________________________________________ 232

---CELSO FILIPE BOTO DA SILVA, líder da bancada do PCP, usou da palavra, para

dizer por aquilo que leu, parece-lhe que houve uma redução das receitas nos dados comparativos de dois e quatro, barra, dois mil e cinco e que a perca do poder de compra das pessoas foi bastante superior em cerca de um vírgula nove por cento. Não se trata de qualquer demagogia, porque as pessoas vivem pior. Não é por acaso que as compras destas nos supermercados são inferiores. --- --- Para finalizar gostaria de dizer que a primeira medida feita pelo Partido Socialista depois de ganhar as eleições com maioria absoluta, foi manter a taxa máxima do IMI. Esta sim é a medida que todos terão que repensar. Quanto ao resto do discurso parece-lhe que não tem qualquer interesse. Há que ter em atenção que esta foi a primeira medida do executivo do Partido Socialista, numa altura em que os munícipes portimonenses vivem pior. ---

---JOÃO MANUEL DUARTE VASCONCELOS, líder da bancada do Bloco de

Esquerda, usou da palavra para dizer que ouviu com atenção o membro da bancada do Partido Socialista, Lélio S. Branca. Assim, parece-lhe que o alvo dos ataques é simplesmente o Bloco de Esquerda. A proposta da sua bancada, é de apenas de zero virgula um e pouco mais. Sabe que existem propostas com diferenças bastante superiores e nem por isso os ataques foram tão fortes? Quanto aos estudos, dispensa-os de comentar. A sua bancada tem a preocupação e o sentimento das pessoas que vivem no nosso concelho, porque sabe perfeitamente que a população é massacrada com impostos nacionais e também neste caso com os impostos locais. É por isso que a economia está estagnada, porque a crise é real. É sabido como se encontra o poder de compra dos portugueses, através de cerca de cinco anos sucessivos de aumentos de inflação com perca do poder de compra. Foram aqui referenciados os exemplos de Vila Real de Santo António, de Évora e de outras localidades. Seria bom que se indagasse se esses estudos foram bem elaborados! A proposta da sua bancada é bastante realista, que vai de encontro com o sentimento dos munícipes portimonenses. O Partido Socialista, apesar de ter obtido cerca de quarenta por cento dos votos, através da respectiva maioria absoluta, no fundo trata-se de uma minoria no conjunto dos eleitores e da população de Portimão. ---

---JOÃO CARLOS BRANCO VIEIRA, líder da bancada do Partido Socialista, usou da

palavra para reflectir um pouco sobre esta proposta. É verdade que está por demonstrar que a mesma seja um apelo ao desinvestimento. Ninguém apresenta números, não há estudos. Seria bom que alguém fizesse esse tipo de estudos. Gostaria também de informar que a Associação de Municípios do Algarve dá instruções aos Presidentes dos Municípios, através da interligação com a Junta Metropolitana, da aplicação sempre que possível da taxa máxima, no sentido de que esta seja uniforme ao nível do Algarve, evitando algumas discrepâncias dentro dos Municípios. É natural que todos querem arranjar financiamentos para que possam corresponder às promessas efectuadas ao eleitorado. Esta é a receita mais importante do Município, receita esta que ronda os cerca de dez milhões de euros. -- --- É verdade que o Bloco de Esquerda é pouco sensível a este tipo de propostas, fazendo uma redução de cerca de doze e meio por cento, enquanto que a CDU, aponta para oscilações numa diminuição de cerca de vinte cinco por cento, reduzindo desde logo cerca de dois milhões e meio de euros, numa receita de dez

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______________________________________________________________________________________________________ 233 milhões. É efectivamente muito dinheiro. Também é com dinheiro que se fazem as obras.--- --- Mais tarde possivelmente os mesmos membros vêm a este órgão dizer que o Partido Socialista prometeu ao eleitorado que fazia isto e aquilo e afinal não cumpriram as promessas ou as obras prometidas. --- --- Seria bom que se seguisse o exemplo de Évora ou qualquer outro Município, mas há que pensar que Portimão é uma cidade em crescimento. O exemplo de Vila Real de Santo António é um caso simples da não maioria nas Assembleias. É por isso que deveria também ser feita este tipo de clarificação. --- --- Nas Assembleias Municipais onde não existem maiorias absolutas, é normal que as taxas máximas de IMI não existam No seu entender não há um aumento da carga fiscal para as famílias, porque do ano transacto para este as taxas mantiveram-se, apesar da inflação existente. O que aqui se verifica é que mantêm-se efectivamente. A Câmara Municipal de Portimão em termos absolutos vai receber menor comparticipação financeira, porque não houve actualização automática da inflação.--- --- Por outro lado há que ter em atenção que a Direcção Geral dos Impostos, a partir do ano de dois mil, deixou de informar os Municípios das isenções atribuídas. É sabido que esta entidade atribue isenções de verbas que são exclusivas dos Municípios. É por isso que afirma que os Municípios deveriam ser ressarcidos das isenções atribuidas pelo fisco, porque esta receita como atrás referiu, é uma receita municipal. --- --- A afirmação do líder do Bloco de Esquerda, João Vasconcelos, de que tinham votado no nosso Município uma minoria de cidadãos, então talvez seja por isso que o Bloco de Esquerda até seja uma força minoritária. Por isso prefere não qualificar a presença desta força política nesta Assembleia. --- --- O Partido Socialista está de acordo com a proposta apresentada pelo executivo camarário. Sabe-se também que o terceiro quadro comunitário de apoio está na sua fase final, com as verbas quase esgotadas. Ora se a Câmara pretende levar por diante as obras que estão concursadas e outras que começarão a breve prazo, é evidente que não pode fazer reduções. Sabe-se também que a Piscina da Mexilhoeira Grande vai começar brevemente e outras que por aí se seguirão no nosso Município, já para não falar nas obras do Fórum, do Museu e as outras que o Partido Socialista propôs e que foram sufragadas no dia nove de Outubro. ---

---FILIPE MANUEL DA SILVA ABREU, líder da bancada do PPD/PSD, pediu o uso

da palavra, para dizer que quando o seu colega de bancada, Nuno Silva, sugeriu que as minorações/majorações fossem propostas pela Câmara Municipal de Portimão, como é evidente não estava a propôr que estas fossem aplicadas e sim que fossem adaptadas a um acto de lucidez. A sua bancada entende que a taxa máxima não deveria ser aplicada no Município de Portimão. Os custos das possíveis reduções não cabe à oposição fazê-los e sim ao executivo, porque como seria lógico tem serviços próprios para os fazer. A sua bancada entende que não se justifica a aplicação das taxas máximas previstas na lei. Os mapas constantes da documentação anexa demonstram que ao longo dos anos as taxas têm aumentado substancialmente. Bastará para tal verificar as taxas do ano de mil novecentos e noventa, em que a Câmara recebeu à volta de um milhão e setecentos mil euros e

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______________________________________________________________________________________________________ 234 que passados que foram cerca de quinze anos, subiu praticamente dez vezes mais. Sem falar nos meses que ainda faltam, a Câmara já recebeu cerca de nove milhões e oitocentos mil euros. Portanto a Câmara não se pode queixar da falta de receitas face aos dados apresentados. É por isso que entende que a Câmara não pode sustentar a respectiva posição em termos de aplicação da taxa máxima ou da falta de receitas. Gananciosamente aplica praticamente sempre a mesma taxa.--- --- Quanto à Proposta que tem na sua frente da “Solução para Portimão”, das minorações e majorações, entende que a mesma não pode ser apresentada, face à falta de enquadramento da lei. Talvez a mesma se deva à falta de experiência neste tipo de assuntos. O artigo cento e doze da lei é bem explícito das situações de minorações e majorações. É por isso que entende que mesma proposta não poderá ser submetida à votação, porque não preenche os requisitos legais. Lamenta que o executivo camarário não tenha apresentado soluções para os casos das majorações e minorações aos munícipes portimonenses.---

---JOÃO CARLOS BRANCO VIEIRA, líder da bancada do Partido Socialista, voltou a

usar da palavra para repor um pouco dos números há pouco apresentados. Fazer afirmações é fácil, mas fazer contas talvez já seja um pouco mais difícil. É que dez vezes um milhão e quatrocentos mil são cerca de dezassete milhões. Contudo este crescimento não é fruto dos diversos aumentos mas sim fruto do desenvolvimento e do crescimento do parque habitacional da cidade. --- --- Com a intervenção do líder da bancada do PPD/PSD, Filipe Abreu, até parece que a Câmara tem vindo a aumentar as respectivas taxas desde o ano de mil novecentos e noventa, que segundo informação incorrecta referida era de dez vezes mais. Na sua opinião, é de apenas cinco vezes e meia.--- --- A proposta da “Solução para Portimão”, é evidente que terá que ficar de fora, porque não existem propostas de minorações e majorações para segundas habitações. É evidente que é importante para o Município que se crie condições para aqueles que querem ter uma segunda habitação no Algarve, nomeadamente aqueles que querem vir viver para Portimão. --- --- Actualmente já são cerca de quarenta por cento aqueles que já têm a segunda habitação. --- --- A Câmara não tem a ganância como foi referenciado pela bancada do PPD/PSD. Faz unicamente a gestão dos respectivos investimentos. À medida que a cidade vai crescendo, tornam-se necessários mais equipamentos. Claro que as despesas também são maiores e as receitas as mesmas. É evidente que será fácil tirar as devidas conclusões.---

---NUNO MIGUEL LOPES GASPAR DA SILVA, membro da bancada do PPD/PSD,

face ao pouco tempo disponível que tem para usar da palavra, irá tentar ser o mais breve possível na sua intervenção. Obviamente espera um maior cuidado na intervenção do membro da bancada do PS, Lélio S. Branca. A determinada altura falou em demagogia. Foi com alguma surpresa que ouviu a respectiva intervenção, porque se sabe que o orçamento das famílias com a aplicação desta taxa irá ficar mais apertada. Será que a aplicação deste imposto é demagógico. No seu entender trata-se de uma afirmação grave. Espera que a acta que está a ser gravada magneticamente possa contemplar esta frase para mais tarde recordar. Entende

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