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ÍNDICE. IRC - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas IRS - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares... 6

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Lei nº 32-B/32, de 30 de Dezembro de 2002

(2)

ÍNDICE

IRC - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas .

...

3

.

IRS - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

...

6

IVA - Imposto sobre o Valor do Acrescentado

.….………...

9

EBF - Estatuto dos Benefícios Fiscais

.…...………...…

11

Outras Medidas Fiscais

……….…...………...…

15

(3)

IRC - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas Lei do OE 2003 – Art.º27º Regime Simplificado de Tributação em IRC CIRC, Art.º53º

Ø Valor mínimo de lucro tributável aplicável no regime simplificado de tributação em IRC passa de € 2436 para € 6250.

Pagamento Especial por conta

CIRC, Art.º87º e 98º Lei OE, Artº27º n.º4 e 5

Ø Montante do PEC passa a considerar 1% do valor dos proveitos e ganhos em vez de 1% do volume de negócios. Ø Alteração dos limites mínimo e máximo do Pagamento

Especial por Conta:

o Limite mínimo de € 498,8 para € 1250 o Limite máximo de € 1496,39 para € 200 000

Ø Sujeitos passivos podem solicitar a passagem do regime geral de determinação do lucro tributável para o regime simplificado de tributação (opção a realizar até ao final do terceiro mês do período de tributação, com início em 2003).

Ø Sujeitos passivos não abrangidos pelo regime simplificado passam a poder ser reembolsados da parte que não foi deduzida na declaração periódica de rendimentos, desde que:

o Não se afastem, em relação ao exercício a que respeita o PEC a reembolsar, em mais de 10%, para menos, da média dos rácios de rentabilidade das empresas dos sectores em que se inserem (a publicar em Portaria do Ministério das Finanças).

o A situação que deu origem ao reembolso seja considerada justificada por acção de inspecção, feita a pedido do sujeito passivo no prazo de 90 dias seguintes ao termo do prazo de apresentação da declaração periódica relativa ao mesmo exercício.

Ø O não pagamento do PEC passa a ser punido com uma coima variável entre 50% e o valor da prestação tributária

(4)

IRC - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas

Lei do OE 2003 – Art.º27º

Custos ou Perdas do Exercício

CIRC, Art.º 23º

Ø Não são aceites como custos do exercício as menos-valias da transmissão onerosa de partes de capital:

o Quando detidas pelo alienante por período inferior a três anos e desde que as partes de capital tenham sido adquiridas:

a) a entidades com as quais existam relações especiais;

b) a entidades não residentes com domicílio em território sujeito a regime fiscal mais favorável; ou c) a entidades residentes em território português

sujeitas a um regime especial de tributação.

o Quando a entidade alienante tenha resultado da transformação de sociedade à qual fosse aplicado o regime fiscal diverso relativamente às menos-valias das partes de capital objecto de transmissão e tenha decorrido menos de três anos, entre a data de transformação e a da transmissão.

o Quando a entidade adquirente seja uma entidade com a qual a alienante tenha relações especiais ou esteja situada em território ou região com regime de tributação privilegiada (conforme lista do Ministério das Finanças).

Encargos não Dedutíveis CIRC, Art.º42º

Ø O saldo negativo da realização de mais-valias obtidas na transmissão onerosa de partes de capital concorre para a formação do lucro tributável em apenas metade do seu valor.

Dupla Tributação Económica de Lucros Distribuídos

CIRC, Art.º46º

Ø Eliminação da dupla tributação de lucros distribuídos sujeita a dois novos requisitos:

o Em alternativa ao requisito de participação no capital com uma percentagem mínima não inferior a 10%, apresenta-se o requisito de participação no capital com base no valor de aquisição, que não pode ser inferior a 20 milhões de Euros.

(5)

IRC - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas

Lei do OE 2003 – Art.º27º

Regime Especial de Fusões

CIRC, Art.º67º

Ø No regime aplicável às fusões, cisões e entradas de activos, amplia-se o conceito de ramo actividade às situações de detenção e gestão de participações em sociedades que desenvolvam actividades do mesmo ramo, desde que essas participações correspondam, a pelo menos, 10% do capital com direito de voto da sociedade participada ou que o valor de aquisição de cada participação não seja inferior a € 5 000 000, de acordo com o último balanço aprovado.

Transmissibilidade Prejuízos Fiscais CIRC, Art.º69º

Ø Aumento do prazo, de três para seis meses, para deferimento (tácito) do requerimento relativo à dedução de prejuízos fiscais de sociedades fundidas nos lucros tributáveis da nova sociedade ou da sociedade incorporante.

Taxas de Tributação Autónoma

CIRC, Art.º81º

Ø Tributação autónoma, à taxa de 50% da taxa normal mais elevada, dos encargos relacionados com viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, cujo custo de aquisição seja superior a €40000, quando suportados por sujeitos passivos não isentos, que apresentem prejuízos fiscais nos dois exercícios anteriores àquele a que os referidos encargos digam respeito.

(6)

IRS - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Lei do OE 2003 – Art.º 26º Rendimentos Empresariais e Profissionais Categoria B do IRS CIRS Art.º3º e 28º

Ø Tributação dos rendimentos da Categoria B passa a ocorrer desde o momento em que para efeitos de IVA seja obrigatória a emissão de factura. Não sendo obrigatória a emissão de factura, vigora a regra anterior, ou seja, desde o momento do pagamento ou colocação à disposição dos respectivos titulares.

Ø Especifica-se que a Categoria B inclui os rendimentos auferidos por conta própria, no exercício das actividades de carácter científico, artístico ou técnico, qualquer que seja a sua natureza. Ø Havendo cessação de actividade, e esta for reiniciada antes de 1

de Janeiro do ano seguinte àquele em que se tiverem completado 12 meses, contados da data da cessação, o regime de determinação do rendimento aplicável é o que vigorava à data de cessação. A DGCI pode no entanto autorizar a alteração de regime mediante requerimento.

Regime Simplificado de Tributação em IRS

CIRS Art.º31º

Ø Valor mínimo de rendimento tributável do regime simplificado em IRS passa de € 2436 para € 3125.

Ø No cálculo das mais-valias apuradas neste regime passa a atender-se às quotas mínimas de amortização.

Incrementos Patrimoniais

CIRS Art.º9º

Ø Consideram-se rendimentos de incrementos patrimoniais as indemnizações que visem a reparação de danos não patrimoniais, excepto as fixadas por decisão judicial ou arbitral ou resultantes de transacção.

Dedução de Perdas

CIRS Art.º55º

Ø Possibilidade de reportar os saldos negativos das mais-valias, de alienação de partes sociais, instrumentos financeiros derivados e warrants autónomos, para os dois anos seguintes, desde que haja opção pelo englobamento.

(7)

IRS - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

Lei do OE 2003 – Art.º 26º

Taxas Especiais

CIRS Art.º72º Ø Saldo positivo das mais-valias resultante da alienação de partes sociais, instrumentos financeiros derivados e warrants autónomos passa a ser tributado a 10%, sem prejuízo do seu englobamento por parte dos respectivos titulares residentes em território português.

Rendimentos em Espécie

CIRS Art.º24º

Ø Valor de mercado a atribuir às viaturas adquiridas pelos trabalhadores ou membros de órgãos sociais, passa a ser estabelecido em função de um coeficiente de desvalorização a aprovar por Portaria do Ministério das Finanças.

Taxas Gerais do IRS

CIRS Art.º68º

Ø Escalões de rendimento colectável actualizados em 2%.

Deduções ao Rendimento

CIRS Art.º25º

Ø Contribuições efectuadas pelo sujeito passivo para planos de pensões contributivos deixam de ser dedução ao rendimento para passarem a dedução à colecta.

Deduções à Colecta

CIRS Art.º79º

Ø Aumento de 2% nos valores limites de dedução à colecta dos diversos tipos de despesa.

Ø Dedução à colecta por ascendente, que viva efectivamente em comunhão de habitação com o sujeito passivo e não aufira rendimento superior à pensão mínima do regime geral, eleva-se de 50% para 55% (do valor mensal do salário mínimo nacional mais elevado).

(8)

IRS - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Lei do OE 2003 – Art.º 26º Despesas de Educação e Formação CIRS Art.º83º

Ø Estabelece-se que não são dedutíveis à colecta, as despesas de formação que tenham sido consideradas como encargo da Categoria B. Regime dos Agentes Desportivos DL nº442-A/88, Art.º3º-A

Ø A tributação autónoma dos rendimentos ilíquidos auferidos em 2003, exclusivamente na actividade desportiva, passa de 50% para 60% das taxas gerais do IRS.

Nos anos seguintes, haverá um incremento anual de 10 pontos percentuais, até ser atingido o regime de tributação normal.

Ø Eleva-se de 18% para 22% a percentagem de retenção na fonte para os rendimentos dos trabalhadores dependentes que exercem a actividade desportiva.

(9)

IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado

Lei do OE 2003 – Art.º 28º

Reembolsos CIVA, Art.º22º

Ø Possibilidade de solicitar o reembolso antes do fim do período de 12 meses nos casos de cessação de actividade ou alteração do enquadramento do sujeito passivo, passa a ter como condição um valor mínimo de reembolso de € 25.

Ø Altera-se o limite mínimo do valor de reembolso a partir do qual a DGCI poderá exigir garantia (de cerca de € 500 para € 1000).

Ø Deixa de caber recurso hierárquico, reclamação, ou impugnação judicial, relativa à suspensão do prazo de quatro anos para efeitos de liquidação, em resultado da não apresentação da garantia solicitada.

Regime dos Pequenos Retalhistas CIVA, Art.º67º

Ø No caso de cessação de actividade passa também a ser exigida a apresentação de declaração relativa às aquisições efectuadas no ano civil anterior.

Regime das Trocas Intra-comunitárias RITI,Art.º22º,n.º4

Ø Especifica-se a identificação dos sujeitos passivos que, pela aquisição intra-comunitária de veículos automóveis sujeita ao imposto automóvel, deverão pagar o IVA junto das entidades competentes para a cobrança daquele imposto. Regime das Agências de Viagens e Operadores Turísticos DL n.º22/85, 3

Ø Altera-se o parâmetro de cálculo da base tributável: a diferença entre as contraprestações e os custos passa a ser dividida por 117 (anteriormente era 119).

(10)

IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado

Lei do OE 2003 – Art.º 28º

Taxa Reduzida de IVA

CIVA, Lista I

Ø Aplicação da taxa reduzida de IVA:

o Às empreitadas de construção, beneficiação ou conservação de imóveis realizadas no âmbito do RECRIA, REHABITA, RECRIPH, SOLARH e de programas apoiados financeiramente pelo Instituto Nacional de Habitação;

o Às empreitadas de construção de imóveis e os contratos de prestação de serviços conexos cujos promotores sejam cooperativas de habitação e de construção económica e desde que as habitações se integrem no âmbito da política social de habitação.

Ø Continua a aplicar-se, até 31 de Dezembro de 2003, a taxa reduzida do IVA:

o Às empreitadas de beneficiação, remodelação, renovação, restauro, reparação ou conservação de imóveis ou partes autónomas destes afectos à habitação, com excepção dos trabalhos de limpeza, de manutenção dos espaços verdes e das empreitadas em bens imóveis que abranjam a totalidade ou uma parte dos elementos constitutivos de piscinas, saunas, minigolf, campos de ténis ou golf e instalações similares;

o Às prestações de serviços de assistência a domicílio para crianças, idosos, toxicodependentes, doentes ou deficientes.

(11)

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Lei do OE 2003 – Art.º38º

Aplicações a Prazo

EBF, Art.º23º Ø Os rendimentos de certificados de depósito e de depósitos bancários emitidos ou constituídos por prazos superiores a cinco anos, contam para efeitos de IRS em 80% se a data de vencimento dos rendimentos ocorrer após cinco anos a contar da sua emissão ou da constituição, ou 40% se decorrerem oito anos.

Fundos de Pensões e Equiparáveis EBF, Art.º14º

Ø Isenção de IRC para os fundos de pensões e equiparáveis apenas se estiverem a operar de acordo com a legislação (anteriormente exigência de conformidade apenas quanto às disposições de constituição).

Ø Aplicação das regras previstas para os fundos de poupança-reforma, poupança-educação e poupança reforma-educação: às contribuições individuais dos participantes e aos reembolsos pagos por fundos de pensões e outros regimes complementares de segurança social que garantam exclusivamente o benefício de reforma, complemento de reforma, invalidez ou sobrevivência.

Ø Os benefícios fiscais obtidos com fundos de pensões são cumuláveis com os dos PPR, PPE, PPE/R, não podendo, no entanto, exceder os limites previstos para os planos de poupança.

Fundos de Capital de Risco

EBF, Art.º18º

Ø Isentam-se de IRC os rendimentos de qualquer natureza obtidos pelos Fundos de Capital de Risco (FCR).

Ø Aos rendimentos respeitantes a unidades de participação em FCR aplica-se o regime geral de tributação previsto no CIRS e no CIRC.

Em caso de engobamento, os seus titulares têm direito a deduzir 50% dos rendimentos previstos no Art.º40º-A do CIRS e do nº7, do Art.º 46º do CIRC.

(12)

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Lei do OE 2003 – Art.º38º

Fundos de Investimento EBF, Art.º22º

Ø Benefícios fiscais obtidos com fundos de investimento mobiliário e imobiliário apenas para os que se encontrem a operar em conformidade com a legislação (anteriormente só exigido o cumprimento da conformidade com as disposições relativas à constituição).

Ø Estabelecimento de regras adicionais para efeitos de aplicação de crédito de imposto por dupla tributação internacional aos rendimentos de fundos de investimento obtidos fora do território português.

Swaps e Empréstimos EBF, Art.º29º

Ø Operações de swap e aos juros de empréstimos concedidos por instituições financeiras não residentes ainda que situadas em território sujeito a regime fiscal claramente mais favorável, voltam a estar isentas de IRC.

Mais-valias de não residentes

EBF, Art.º26º

Ø Mais-valias realizadas por entidades e por pessoas singulares não residentes, com a transmissão onerosa de participações qualificadas novamente isentas de tributação em sede de IRS e de IRC.

Depósitos a Prazo EBF, Art.º30º

Ø Isenta-se de IRC os juros de depósitos a prazo efectuados por instituições de créditos não residentes ainda que as mesmas tenham domicílio em território sujeito a regime fiscal claramente mais favorável.

(13)

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Lei do OE 2003 – Art.º38º

SGPS e SCR

EBF, Art.º31º Ø Alteração do regime de tributação das mais-valias realizadas por Sociedades Gestoras de Participações Sociais e por Sociedades de Capital de Risco, no sentido de:

o Aplica-se o disposto para a eliminação da dupla tributação de lucros distribuídos sem dependência dos requisitos quanto à percentagem ou ao valor da participação;

o Não concorrem para a formação do lucro tributável das SGPS e das SCR as mais-valias e menos-valias da venda de partes sociais de que sejam titulares e desde que detidas por período não inferior a um ano, bem como os encargos financeiros suportados com a sua aquisição;

Este benefício não se aplica quando as partes sociais tenham sido adquiridas a entidades com as quais existam relações especiais; a entidades com domicílio em território com regime fiscal mais favorável (lista do Ministério das Finanças); a residentes em território português sujeitos a regime especial de tributação; e tenham sido detidas pelo alienante por período inferior a três anos.

o As Sociedades de Capital Risco podem deduzir à colecta de IRC, a até à sua concorrência, um valor correspondente à taxa de IRC dos lucros incluídos na base tributável de exercícios anteriores que sejam aplicados na realização de investimentos com potencial de crescimento e valorização.

Áreas de Localização Empresarial EBF, Art.º65º

Ø Isenta-se de sisa na aquisição de imóveis situados nas Áreas de Localização Empresarial (ALE) efectuadas pelas sociedades gestoras das ALE e pelas empresas que nelas se instalem.

Ø Isenta-se de contribuição autárquica, por período de 10 anos, os prédios situados nas ALE, adquiridos ou construídos pelas sociedades gestoras das ALE e pelas empresas que nelas se instalem.

(14)

Estatuto dos Benefícios Fiscais Lei do OE 2003 – Art.º38º Contribuições Patronais para Regimes de Segurança Social EBF, Art.º15º

Ø Aumento do limite de isenção de € 11168,08 para € 11475,20 relativo às importâncias dispendidas pela entidade patronal com seguros e operações do ramo vida, contribuições para fundos de pensões, fundos de poupança-reforma, ou quaisquer regimes complemen- tares de segurança social.

Contas Poupança Habitação

EBF, Art.º18º

Ø Limite para dedução à colecta do IRS das contas poupança-habitação passa para € 575,57 (€ 549,18 em 2002).

(15)

Outras Medidas Fiscais

Lei do OE 2003

Imposto do Selo

Código IS Art.º 6º

Ø Isenta-se de Imposto do Selo:

o A constituição e o aumento de capital social das sociedades gestoras de participações sociais e das sociedades de capital de risco;

o As garantias prestadas pelo Estado no âmbito da gestão da dívida pública com a exclusiva finalidade de cobrir a sua exposição a risco de crédito;

o As comissões cobradas por sociedades financeiras; o Os juros e comissões cobradas, bem como, a

utilização de crédito concedido por instituições de crédito e sociedades financeiras a sociedades de capital de risco;

o As operações financeiras, incluindo os respectivos juros, por prazo não superior a um ano, desde que exclusivamente destinadas à cobertura de carência de tesouraria efectuadas por sociedades de capital de risco;

o Os juros e comissões cobradas em operações financeiras que não apenas as destinadas à concessão de crédito;

o A constituição de garantias em 2003 a favor do Estado ou de Instituições de Segurança Social no âmbito do pagamento a prestações de dívidas exigíveis em processo executivo e do processo de regularização das dívidas fiscais e à Segurança Social previsto no Decreto-Lei nº 124/96.

Reorganização de

Empresas

DL nº404/90, 21 de Dezenbro

Ø As empresas que até 31 Dezembro de 2004, se reorganizem em resultado de actos de concentração ou de acordos de cooperação, estão isentas de imposto de selo relativamente à transmissão de imóveis ou à constituição, aumento de capital ou do activo de uma sociedade de capitais necessários à concentração ou cooperação.

(16)

Outras Medidas Fiscais Lei do OE 2003 Imposto sobre Sucessões e Doações EBF, Art.º 57º

Ø Isenta-se de imposto sobre as sucessões e doações por avença as obrigações emitidas até 31 de Dezembro de 2003.

Dividendos de Acções

Lei OE, Art.º39º

Ø Mediante requerimento do interessado, e após despacho do Ministro das Finanças, os dividendos de acções de empresas sujeitas a processos de privatização, ainda que não adquiridas no âmbito destes processos, podem ser tributados por apenas 50% do montante bruto distribuído, desde que:

o Sejam demonstradas as vantagens sectoriais e gerais resultantes da cotação das acções em causa; o Seja efectuado, até ao final do mês seguinte ao da

comunicação do referido despacho, o pagamento do imposto correspondente à taxa de 25% sobre 50% dos dividendos a distribuir até ao final do período em que os dividendos das acções objecto de privatização beneficiem do disposto no Art.º 59º do EBF;

o O imposto referido seja apurado em função do montante de dividendos objecto da última distribuição efectuada;

o Os interessados se obriguem ao pagamento do diferencial do imposto calculado à taxa de 25% entre o valor apurado nos termos da alínea anterior e o valor sobre os dividendos efectivamente distribuídos, caso venham a ser de montante superior ao que serviu de base ao cálculo previsional.

Contribuição Autárquica EBF, Art.º42º

(17)

Outras Medidas Fiscais Lei do OE 2003 Imposto sobre os Produtos Petrolíferos Código do IEC, Art.º73º

Ø Aumento das taxas mínimas de ISP aplicáveis ao fuelóleo:

o Com teor de enxofre superior a 1% de € 4,99 para € 13;

o Com teor de enxofre inferior ou igual a 1% de € 0,0 para € 13.

Imposto de SISA CIMS, Art.º 33º

Ø Actualizam-se em 2% os valores dos escalões, sendo o limite de isenção estabelecido em € 61216.

Incentivo às Empresas Lei OE 2003, Art.º42º

Ø Aplicação do regime excepcional de dedução de prejuízos fiscais, criado para os contratos de consolidação financeira e reestruturação empresarial no âmbito do GACRE, aos processos aprovados pelo IAPMEI no âmbito do SIRME (Sistemas de Incentivos à Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial).

Imposto sobre a Circulação e Camionagem DL n.º 89/98, 6 de Abril

Ø Alteração dos escalões de peso bruto estabelecidos para efeitos de taxas anuais de Imposto de Circulação e de Imposto de Camionagem.

(18)

Outras Medidas Fiscais Lei do OE 2003 Imposto Automóvel DL n.º 40/93, 18 de Fevereiro Ø Tabelas do IA actualizadas em 2.5%.

Ø Alteração das disposições relativas ao IA incidente sobre veículos automóveis usados originários ou em livre-prática na EU, nomeadamente quanto à alteração da tabela de liquidação (agora provisória) do IA.

Incentivo Fiscal para Destruição de Automóveis

DL n.º 292-A/2000 de 15 de Novembro

Ø Alargamento do período de vigência dos incentivos fiscais à destruição de automóveis ligeiros em fim de vida para os anos 2002 e 2003 (traduzidos na atribuição de um crédito de imposto automóvel, a quem entregar para destruição automóveis ligeiros com mais de 10 anos, no contexto previsto e com observância das normas de protecção ambiental).

Coimas em sede de fiscalidade

automóvel

Lei nº15/2001, 5 de Junho

Ø Estabelecimento de coimas de valor entre 150 Euros e 150 000 Euros para infracções praticadas no âmbito do regime geral e regimes especiais da fiscalidade automóvel relativas:

o Ao incumprimento dos prazos de apresentação às alfândegas dos veículos que se destinam a ser introduzidos no consumo;

o À condução ou utilização de veículo com guia aduaneira ou livre trânsito caducado;

o À obtenção de despacho de benefício ou vantagem fiscal por meio de falsas declarações; o À circulação de veículos a que foram alteradas as

suas características, nomeadamente a sua cilindrada.

(19)

Outras Medidas Fiscais

Lei do OE 2003

Garantia em caso da prestação indevida LGT, Art.º 53º

Ø O devedor que, para suspender a execução, ofereça garantia bancária passa a ser indemnizado se a mantiver por três anos (anteriormente dois anos).

Garantia para suspender a execução

CPPT, Art.º 183º-A

Ø A garantia prestada para suspender a execução, em caso de impugnação judicial, recurso judicial ou oposição, caduca se não tiver sido proferida decisão em 1.ª instância no prazo de três anos a contar da data da sua apresentação (anteriormente dois anos).

Termo do Prazo de Pagamento

Voluntário LGT, Art.º 86º

Ø Entre o termo do prazo de pagamento voluntário e a extracção de certidão de dívida, passa o contribuinte a poder efectuar um pagamento por conta desde que, em alternativa à reclamação graciosa ou impugnação judicial da liquidação, apresente declaração de substituição de cuja liquidação resulte imposto inferior inicialmente liquidado.

(20)

Autorizações Legislativas

Lei do OE 2003

Regime de Reserva Fiscal

Ø Criar de um regime de reserva fiscal para investimento, a vigorar nos exercícios de 2003 e 2004, para pessoas colectivas cuja actividade principal seja a produção de bens e serviços transaccionáveis internacionalmente, que permitirá a redução de 20% da colecta liquidada de IRC, por contrapartida da criação de uma conta de reserva especial, utilizável:

o Em investimentos em capital fixo classificado como imobilizado corpóreo, com excepção de imóveis classificáveis como prédios urbanos e de quaisquer outros activos para os quais a empresa não beneficie do direito à dedução do IVA;

o Em investimentos em inovação e desenvolvimento. Ø O montante da reserva fiscal tem de ser utilizado nos

dois anos seguintes ao ano a que se refere a colecta. Ø No caso de não se proceder ao investimento previsto,

terá de ser devolvido ao Estado o montante da reserva fiscal não utilizado, acrescido dos correspondentes juros compensatórios majorados em 5 pontos percentuais, devidos desde a data da liquidação de IRC que lhe deu origem.

Ø O benefício da reserva fiscal para investimento não é cumulável com quaisquer outros incentivos ao investimento contratuais ou legais de natureza fiscal respeitantes a IRC.

Zona Franca da Madeira

Ø Rever o regime fiscal aplicável as entidades que se licenciem para operar na Zona franca da Madeira.

Profissões de Desgaste Rápido

Ø Alterar o regime de tributação do IRS das profissões de desgaste rápido.

(21)

Autorizações Legislativas

Lei do OE 2003

Fundos de Pensões Ø Rever as regras do Art. 23º e 40º do CIRC em matéria de dedução das contribuições para fundos de pensões, no sentido de o exercício de reconhecimentos dos correspondentes custos, para efeitos de determinação do lucro tributável dos sujeitos passivos de IRC, poder não coincidir com o exercício em que são efectuadas as dotações para os fundos.

Instrumentos Financeiros Derivados

Ø Rever o regime de tributação dos instrumentos financeiros derivados.

Rendimentos de Obrigações Escriturais

Ø Estabelecer para os rendimentos resultantes de obrigações escriturais, admitidos à negociação em mercado regulamentado e obrigatoriamente integrados no sistema centralizado de valores imobiliários gerido pela Interbolsa, um regime de tributação autónoma, à taxa de 10%, sendo o imposto entregue ao Estado pela respectiva entidade gestora até ao final de Abril do ano seguinte àquele a que respeitarem os rendimentos.

IVA Ø Prever expressamente a exigibilidade do IVA quando

for devido Imposto Automóvel pela transformação, alteração de cilindrada ou chassis dos veículos automóveis.

Ø Transposição da Directiva 2002/38/CE, de 7 de Maio, relativa ao Regime do IVA aplicável aos serviços de radiodifusão e televisão e a determinados serviços prestados por via electrónica (até 1 de Julho de 2003).

(22)

Autorizações Legislativas

Lei do OE 2003

Processo Tributário Ø Harmonização entre as normas dos códigos tributários e as normas da Lei Geral Tributária e do Código de Procedimento e do Processo Tributário relativamente a matérias de caducidade e prescrição, de recursos e procedimento de revisão da matéria tributária, de juros de mora, compensatórios e indemnizatórios, de responsabilidade subsidiária, de vendas, de citações, de notificações, prazos, certidões e competências.

Regime dos Bens em Circulação

Ø Aprovação de um novo regime tributário para bens em circulação (revogação do Decreto-Lei nº 45/89, de 11 de Fevereiro) que estabeleça a obrigatoriedade dos bens em circulação no território nacional, quando objecto de operações realizadas por sujeitos passivos de IVA, serem acompanhados de um documento de transporte.

Tratamento da Informação de Natureza Tributária

Ø Pretende-se legislar em matéria de cooperação entre a Polícia Judiciária e a Direcção Geral de Impostos e a Direcção Geral das Alfândegas e Impostos Especiais sobre o Consumo no domínio do tratamento de informação de natureza tributária e criminal, tendo em vista estabelecer o acesso e análise, em tempo real, à informação pertinente.

Referências

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