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A UTILIZAÇÃO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO NO PROCESSO DE VALORAÇÃO ECONÔMICA AMBIENTAL

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Academic year: 2021

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(1)RGSA – Revista de Gestão Social e Ambiental Jan. - Abr. 2008, V. 2, Nº. 1, pp. 107-120 www.rgsa.com.br. A UTILIZAÇÃO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO NO PROCESSO DE VALORAÇÃO ECONÔMICA AMBIENTAL. Fladimir Fernandes dos Santos1 Marco Aurélio Batista de Sousa2 Paulo Daniel Batista de Sousa3 Eduardo Angonesi Predebon4. Resumo A valoração econômica ambiental e a gestão do conhecimento são questões amplamente discutidas hoje em dia. Nesse contexto, observa-se que as metodologias de valoração tem apresentado algumas limitações ao definirem o que seja o valor econômico dos recursos naturais. Por sua vez, o conhecimento passou a ser fundamental para as organizações, conhecimento esse que, quando bem empregado, representa uma melhoria nas atividades, nos métodos e nos sistemas, entre outros ganhos. Com base nesse entendimento, este artigo faz uma análise teórica da importância da gestão do conhecimento quando aplicados métodos de valoração econômica ambiental. Inicialmente, são feitas considerações pontuando algumas questões relevantes quanto ao tema abordado. Na seqüência, o texto versa sobre a valorização econômica dos recursos ambientais. Em seguida, evidencia-se a gestão do conhecimento e sua importância na valorização dos recursos naturais. Por fim, é destacado que no processo de avaliação econômico de recursos ambientais, devem ser feitas comparações, observando-se as informações disponíveis e verificando-se as possíveis conseqüências que tais informações possam trazer para novas avaliações. Palavras chaves: gestão do conhecimento; valoração econômica; meio ambiente. Abstract The themes of environmental economical evaluation and knowledge management have been amply discussed recently. As evidence, it is observed that the evaluation methodologies have been presenting some limitations in the definition of the economical value of natural resources. Therefore, the knowledge became fundamental for the organizations and, when well used, it has been representing an improvement in the activities, in the methods and in the systems, among other aspects. Based on this comprehension, the present study makes a 1. Doutorando em Engenharia e Gestão do Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Email: ffladi@terra.com.br 2 Doutorando em Engenharia e Gestão do Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Email: mcbsousa7@hotmail.com 3 Doutorando em Administração da Universidade Federal do Paraná (UFPR). E-mail: sousapdb@hotmail.com 4 Doutorando em Administração da Universidade Federal do Paraná (UFPR). E-mail: epredebon@ufpr.br.

(2) Valoração Econômica Ambiental. Eduardo Angonesi. theoretical analysis on the importance of knowledge management in the application of methods of environmental economical evaluation. For this purpose, preliminary considerations are exposed, in which some relevant subjects to the theme are punctuated. In the sequence, it illustrates the economical valorization of the environmental resources. Later, it is evidenced the knowledge management and his importance in the application of valorization of environmental resources. And, finally, the final considerations are following, highlighting that, in the process of economical evaluation of environmental resources, it is supposed to occur comparisons, observing the information already existent, verifying, in that way, the possible consequences that these information can bring to new evaluations. Keywords: knowledge management; economic valuation; environment. Considerações iniciais Ao longo de sua trajetória evolucionista, a humanidade se utilizou livremente dos recursos naturais para o desenvolvimento de suas atividades, sem se preocupar com o meio ambiente. No entanto, o sistema econômico criado pelo homem não é mais compatível com o sistema ecológico oferecido pela natureza, o que indica a necessidade de mudanças na relação entre o homem e a natureza. Surge, dessa maneira, conforme Figueroa (1996 apud MATTOS; MATTOS; MATTOS, 2004), a proposta de avaliação econômica dos recursos ambientais, que não tem como objetivo dar preço a certo tipo de meio ambiente, mas, sim, demonstrar o valor econômico que ele pode oferecer e o prejuízo irrecuperável que sua destruição pode causar. Como o mercado não consegue valorar corretamente os bens ambientais, isso leva o homem a não preservar o meio ambiente. Dessa forma, a quantificação do valor econômico de um bem ambiental em nível inferior ao que seria correto faz com que não haja uma preocupação em desacelerar significativamente o ritmo de utilização desse bem, o que não contribui para a preservação dos recursos naturais (MONTIBELLER FILHO, 2004). Nesse contexto, segundo Motta (1997 apud NOGUEIRA; MEDEIROS; ARRUDA, 1998), cada vez mais, gestores ambientais, estudantes e pesquisadores, entre outros profissionais, defrontam-se com situações em que a valoração econômica ambiental é requerida ou desejada. Como as organizações, de acordo com Stewart (2002), dispensam uma atenção cada vez mais maior ao conhecimento − por, entre outros motivos, ter implicações no cotidiano das pessoas e, conseqüentemente, influenciar as ações desencadeadoras das atividades −, este artigo apresenta alguns comentários e considerações sobre o recurso à gestão do conhecimento quando aplicados os métodos de valoração econômica ambiental. Esta pesquisa corrobora esse ponto de vista uma vez que a valoração econômica de recursos do meio ambiente é necessária, tanto para a gestão dos recursos ambientais, quanto para a tomada de decisões em projetos que impliquem algum impacto ambiental (TAPAJÓS, 2003). Desse modo, visando ampliar, estender e aprofundar o debate acerca dessa temática, estruturou-se o artigo em cinco seções, além destas considerações iniciais. A primeira seção aborda a questão da valoração econômica ambiental, apresentando algumas considerações histórias, teóricas e metodológicas. O tema do conhecimento é examinado na seção seguinte, que explora seus aspectos conceituais e sua inserção no contexto organizacional. A terceira seção evidencia a gestão do conhecimento como ferramenta indispensável às organizações. A quarta seção torna clara e evidencia a necessidade de se utilizar a gestão do conhecimento na valoração econômica ambiental por meio de reflexão e de novos olhares sobre antigas formas de idealizar essa realização. Na última parte, a título de considerações finais, pondera-se a respeito do entendimento e das possibilidades presentes e futuras sobre o tópico: gestão do conhecimento e valoração econômica ambiental. RGSA – www.rgsa.com.br. V.2 Nº. 1– jan. /abr. 2008 108.

(3) Valoração Econômica Ambiental. Eduardo Angonesi. Valoração econômica ambiental Nogueira e Medeiros (1998) observam que não existe uma classificação universalmente aceita sobre as técnicas de valoração econômica de bens ambientais. Além disso, destacam a dificuldade de se adotar uma abordagem metodológica capaz de responder a realidades distintas. De acordo com esses autores, os métodos de valoração econômica do meio ambiente são utilizados para estimar valores com base nas preferências individuais. A partir dessa constatação, economistas perceberam que poderiam utilizar o instrumental já existente da teoria neoclássica para tal finalidade. Nessa linha de pensamento, Montibeller Filho (2004) destaca que a escola da economia neoclássica tem sido uma das mais férteis em colaborar com essa área de conhecimento. Foi essa escola que passou a valorar monetariamente os bens e serviços ambientais que não eram valorizados no mercado. Os preços dos bens econômicos não refletem o verdadeiro valor da totalidade dos recursos usados na sua produção. Os mercados falham em alocar eficientemente os recursos, havendo uma divergência entre os custos privados (assumidos pela empresa) e os custos sociais (não assumidos pela empresa, logo socializados). Dessa forma, o pressuposto dessa escola é que, nas decisões de alocação de recursos na economia, sejam levados em consideração os custos sociais e, assim, consiga-se incluí-los nos custos privados, num processo de “internalização das externalidades”, o que significa computar custos ou benefícios como uma responsabilidade econômica (MONTIBELLER FILHO, 2004). De acordo com Montibeller Filho (2004), existem as seguintes metodologias para valorar monetariamente os bens e serviços ambientais: • a proposição do poluidor paga – nessa linha de raciocínio há um ponto de equilíbrio entre o valor que o poluidor deverá pagar e sua escala de produção. Ocorre uma negociação entre as partes (parte afetada pelo dano ambiental e o poluidor), a qual levará a um nível de poluição aceito por ambas as partes (“nível de poluição ótimo”). O princípio segundo o qual o poluidor paga pode ser utilizado da seguinte forma: o próprio poluidor despolui, o poluidor paga um imposto à sociedade e o poluidor compra direitos (bônus) de poluição em bolsas de valores; •. os direitos de propriedade – nessa linha de pensamento, atribui-se direitos de propriedade sobre os recursos e serviços ambientais, e, a partir daí, seus proprietários poderiam comercializá-los “a bom preço” com o agente explorador dos recursos ou serviços, fazendo com que a externalidade fosse internalizada e que o nível da atividade econômica e de controle ambiental chegasse ao “ponto ótimo”;. •. o valor econômico total (VET) dos bens e serviços ambientais – é aquele valor que considera não só o valor de uso atual, mas também o valor de uso futuro e o valor de existência de um bem. O valor de uso atual corresponde a um valor atribuído ao uso efetivo do recurso ambiental. É considerado valor de uso direto quando o meio ambiente é fornecedor de recursos ao processo produtivo, e valor de uso indireto, quando decorre das funções ecológicas do ambiente, tais como: a recepção ou assimilação de rejeitos do processo produtivo ou, então, a regularização do clima, por meio das florestas, entre outras. O valor de uso futuro representa a utilização potencial do recurso natural no futuro, inclusive, considerando as gerações que se sucederão. É chamado de valor de opção, pela possibilidade de se dispor futuramente de um recurso natural hoje preservado. Quanto ao valor de existência, trata-se de um valor intrínseco presente na natureza, independentemente da sua relação com os seres humanos, que. RGSA – www.rgsa.com.br. V.2 Nº. 1– jan. /abr. 2008 109.

(4) Valoração Econômica Ambiental. Eduardo Angonesi. não está associado a nenhum uso atual ou futuro. Dessa forma, o valor total de um bem ambiental pode ser representado das seguintes formas:. VET 1 = valor de USO + valor de EXISTÊNCIA VET 2 = valor de USO (atual + futuro) + valor de EXISTÊNCIA VET 3 = valor de USO + valor de OPÇÃO + valor de EXISTÊNCIA •. o método da valoração contingencial – dois conceitos formam a base desse método, o de disposição a pagar e o de disposição a aceitar a compensação. O primeiro se refere a quanto alguém avalia que pagaria para obter um bem ambiental ou para evitar um prejuízo ambiental. O segundo trata de quanto alguém aceitaria receber como compensação por sofrer um prejuízo ambiental. Existem três técnicas relacionadas a este método. A primeira delas é a técnica do valor associado, pela qual se realiza uma pesquisa com a população afetada. Nessa pesquisa, o entrevistado dá valores que ele estaria disposto a pagar (ou aceitar como compensação) para atingir uma situação descrita. Posteriormente, é feita uma ponderação média dos valores apontados nas respostas. Essa média deve ser multiplicada pelo número de elementos da população atingida, e assim se tem o valor total atribuído ao bem ambiental. As outras duas técnicas relacionadas a esse método são: a do custo de viagem – na qual se leva em conta a disposição de pagar, dos indivíduos, para irem até o local preservado – e a do preço de propriedade – na qual se leva em conta o montante pago a mais, por exemplo, por um imóvel localizado em área não poluída ou com menor grau de poluição;. •. a análise benefício/custo – consiste em identificar as partes afetadas pelo projeto e considerar os benefícios e os custos para cada pessoa atingida. Utiliza-se, como unidade de valor, a satisfação das preferências humanas, em quantidades monetárias, considerando mercados reais ou hipotéticos.. A literatura pesquisada tem apresentado posicionamentos favoráveis ou não a cada metodologia, haja vista a discussão sobre a aplicação de cada método para atender a uma situação específica. Dessa forma, valores mais consistentes e concretos são necessários, procurando-se, assim, evitar decisões econômicas não sustentáveis, que possam levar à degradação dos recursos naturais e dos serviços que os ecossistemas geram (MAIOR, 2001). Nesse sentido, Macedo (1995, p.15) salienta que, o esforço para o desenvolvimento de uma metodologia unificada demanda razoável investimento e o atendimento a objetivos bem delineados, tais como: conhecer, examinar e analisar as principais experiências de avaliação e gestão ambiental; mobilizar organizações, instituições, especialistas e acadêmicos para sistematizar e integrar o conhecimento já realizado, assim como desenvolver estudos sobre os aspectos essenciais à estabilidade ambiental de regiões tidas como nobres do ponto de vista ecológico.. Como o conhecimento, segundo Carnoy (2000), tornou-se um fator-chave na atual teoria econômica, pois apresenta implicações no cotidiano das pessoas, na seqüência são apresentados alguns aspectos relacionados ao conhecimento e à gestão do conhecimento. RGSA – www.rgsa.com.br. V.2 Nº. 1– jan. /abr. 2008 110.

(5) Valoração Econômica Ambiental. Eduardo Angonesi. O conhecimento O conhecimento está diretamente relacionado à maneira como uma atividade é realizada. Caracteriza-se como uma abstração interior, algo subjetivo, pessoal, que se desenvolve mediante experiências vivenciadas por cada um. Portanto, na acepção de Krogh, Ichijo e Nonaka (2001, p.23), “o conhecimento pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes”. Genericamente, pode-se destacar que o conhecimento se apresenta em uma relação que ocorre fundamentalmente entre sujeito, o conhecedor e objeto, o conhecido observado em diferentes contextos e perspectivas (HESSEN, 1973). A pessoa é o sujeito do conhecimento, que ocorre pela interação do homem com os fenômenos que o cercam, e o objeto, qualquer acontecimento, realidade ou mesmo evento que ocorra e que seja passível de observação. Esse tipo de relação se inicia, respeitando-se a identificação que, segundo Santiago Júnior (2004, p.28), acontece “através de eventos que, por sua vez, geram fatos e dados. Estes, quando devidamente tratados, manipulados e interpretados, geram informações. Já estas, quando testadas, validadas e codificadas, transformam-se em conhecimento”. O que representa uma hierarquia de valores, já que os dados, mesmo representando um valor considerado relativamente baixo na formação do conhecimento, são essenciais para a sua composição, bem como as informações. O conhecimento, conforme Grawford (1994, p.21), “é a capacidade de aplicar as informações a um trabalho ou a um resultado específico”. Capacidade que, segundo Davenport e Prusak (1998, p.6), “existe dentro das pessoas, faz parte da complexidade e imprevisibilidade humana”. São as pessoas que tem a capacidade de transformar dados e informações em conhecimento, e esse processo é individual e inerente a cada ser humano. Para que isso possa ocorrer, ainda segundo Davenport e Prusak (1998), as pessoas devem realizar comparações, observando de que forma as informações relativas a uma determinada situação se comparam a outras situações conhecidas. Devem ainda verificar as possíveis conseqüências que essas informações trazem para a tomada de decisões e para as ações, e estabelecer conexões que lhes permitam averiguar as relações desse novo conhecimento com aquele já acumulado. Assim, Davenport e Prusak (1998, p.6) esclarecem que o conhecimento é uma mistura fluida de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura para avaliação e incorporação de novas experiências e informações.. Trata-se, portanto, de elementos que devem ser organizados e agrupados para possibilitar o entendimento e a criação de significado. Nonaka e Takeuchi (1997) destacam dois tipos de conhecimento: o tácito e o explícito. Para esses autores, o conhecimento tácito é pessoal e restrito a um determinado contexto, sendo difícil de ser codificado e transmitido. Esse tipo de conhecimento inclui aspectos cognitivos e técnicos. Segundo Gropp (2005), os aspectos cognitivos correspondem aos modelos mentais; como esquemas, perspectivas, paradigmas, crenças e pontos de vista, que auxiliam os indivíduos a perceberem e definirem seus mundos. Já os aspectos técnicos, de acordo com Nonaka e Takeuchi (1997), incluem know-how, técnicas e habilidades. Alguns métodos são utilizados na preservação do conhecimento tácito nas organizações. Davenport e Prusak (1998) destacam as narrativas − em especial, os relatos de casos de sucesso − como práticas utilizadas pelas organizações para extrair o conhecimento tácito dos colaboradores. Desses relatos, são identificadas as pessoas e os fatores tidos como responsáveis pelo sucesso do projeto, de forma que posteriormente a história pode ser RGSA – www.rgsa.com.br. V.2 Nº. 1– jan. /abr. 2008 111.

(6) Valoração Econômica Ambiental. Eduardo Angonesi. reconstruída, total ou parcialmente, em benefício de algum outro empreendimento (PROBST; RAUB; ROMHARDT, 2002). Outra ferramenta importante no auxílio à preservação do conhecimento são os mapas do conhecimento, também chamados de expertise maps (TERRA, 2001) ou páginas amarelas (BUKOWITZ; WILLIAMS, 2002). Constituem-se de “bancos de dados com listas e descrições das competências de indivíduos de dentro e de fora da organização” (TERRA, 2001, p.165) e permitem que as pessoas saibam que conhecimentos e recursos estão disponíveis para elas e onde podem encontrá-los. Outra maneira de preservar o conhecimento tácito nas organizações é torná-lo acessível a terceiros, quando possível, diretamente de sua fonte. Para tal propósito, uma das práticas utilizadas, especialmente durante o ingresso ou saída de um colaborador, consiste no treinamento on the job – no local de trabalho. Esse aspecto reporta à relação de mestre e aprendiz, em que o sucessor observa detalhadamente as atividades do mestre, na tentativa de absorver o máximo de conhecimento (TERRA, 2001). Por sua vez, o conhecimento explícito, para Angeloni (2003, p.88), “é o conhecimento que se torna facilmente articulável, sendo passível de transmissão”. Ele lida com acontecimentos do passado e é orientado para uma teoria independente do contexto; podendo ser articulado em linguagem formal − inclusive, afirmações gramaticais, expressões matemáticas, especificações manuais, e assim por diante −, bem como ser transmitido formal e informalmente. Conforme evidencia Nonaka e Takeuchi (1997, p.7), o conhecimento explícito é registrado, podendo “ser expresso em palavras e números, [além de ser] facilmente comunicado e compartilhado”. Na visão de Sveiby (1998, p.42), o conhecimento explícito “envolve conhecimento dos fatos e é adquirido principalmente pela informação”. Esse conhecimento trata de acontecimentos passados ou objetos, e é orientado para uma teoria, independente do contexto, além de ser racional e criado seqüencialmente. Entender o conhecimento tácito e explícito e distinguir as maneiras pelas quais ele pode ser transmitido, processado e armazenado são as forças motrizes do processo de criação de conhecimento nas organizações. Esses conhecimentos fazem parte do ciclo onde o indivíduo obtém o conhecimento explícito, o interioriza e o utiliza como tácito, gerando novo conhecimento explícito, o qual será absorvido por outra pessoa, gerando mais conhecimento, e assim sucessivamente. Partindo do pressuposto de que o conhecimento é criado por meio da interação entre o conhecimento tácito e explícito, Nonaka e Takeuchi (1997) mencionam quatro formas para convertê-los: conhecimento tácito em tácito – socialização, conhecimento tácito em explícito – externalização, conhecimento explícito em tácito – internalização e conhecimento explícito em explícito – combinação. A figura 1 evidencia esses modelos e o conteúdo do conhecimento criado por eles. Essas formas de conversão do conhecimento criam conteúdos distintos. Sua interação gera, segundo Nonaka e Takeuchi (1997), uma espiral que demonstra a transferência do conhecimento individual para o organizacional.. RGSA – www.rgsa.com.br. V.2 Nº. 1– jan. /abr. 2008 112.

(7) Valoração Econômica Ambiental. Eduardo Angonesi. Figura 1 Conteúdo do conhecimento criado pelos quatro modos em conhecimento tácito. em conhecimento explícito. SOCIALIZAÇÃO Conhecimento compartilhado. EXTERNALIZAÇÃO Conhecimento conceitual. Know-who: conhecimento sobre quem sabe o quê e quem sabe fazer o quê. Know-why: conhecimento acerca de princípios e leis; por que funciona desta maneira. INTERNALIZAÇÃO Conhecimento operacional. COMBINAÇÃO Conhecimento sistêmico. Know-how: habilidades, capacidade para realizar uma determinada tarefa – habilidade para absorver, usar e criar conhecimento. Know-what: conhecimento a respeito de fatos. do conhecimento tácito. do conhecimento explícito. Fonte: adaptado de Nonaka e Takeuchi (1997, p.81).. Do ponto de vista da criação do conhecimento organizacional, Nonaka e Takeuchi (1997, p.83) afirmam que “a essência da estratégia está no desenvolvimento da capacidade organizacional de adquirir, criar, acumular e explorar o conhecimento”. Para tanto, propõem cinco condições em base organizacional que irão promover a espiral do conhecimento: a intenção, a autonomia, a flutuação e caos criativo, a redundância e a variedade de requisitos. A intenção é a aspiração de uma organização as suas metas. A autonomia possibilita aos indivíduos e aos grupos, dentro da organização, estabelecer os limites para suas tarefas e motivarem-se para criar novo conhecimento. A flutuação e o caos criativo estimulam a interação entre a organização e o ambiente externo. A redundância de informação permite o compartilhamento de conhecimento e acelera o processo de criação. Já a variedade de requisitos consiste em garantir o acesso mais amplo possível à informação, de forma mais fácil e mais ágil (NONAKA; TAKEUCHI, 1997). O processo de criação de conhecimento e as condições facilitadoras mencionadas se combinam no modelo denominado, por Nonaka e Takeuchi (1997), de cinco fases do processo de criação de conhecimento organizacional, e que está evidenciado na figura 2. Observa-se, na figura 2, que o processo de criação de conhecimento organizacional começa pelo compartilhamento do conhecimento tácito entre os membros da organização. Posteriormente, esse conhecimento se converte em um novo conceito, a partir do qual ocorre o processo de exteriorização / que fundamenta o processo de exteriorização. Seqüencialmente, a organização decide, mediante processos coletivos, se esse conceito deve ser desenvolvido. Se decidir que deve, desenvolve-se o arquétipo que, de acordo com Nonaka e Takeuchi (1997), pode tomar a forma do protótipo de um determinado produto − nesse caso, físico, mas que se for serviço ou inovação, tomará a “forma” de um mecanismo operacional − o qual, em seguida, é disponibilizado. Ainda, segundo Grawford (1994), o conhecimento é passível de difusão e se autoreproduz, além de ser substituível, transportável e compartilhável. De acordo com Davenport e Prusak (1998, p.73), “reunir pessoas com experiências e conhecimentos diferentes é uma das condições necessárias à criação do conhecimento”.. RGSA – www.rgsa.com.br. V.2 Nº. 1– jan. /abr. 2008 113.

(8) Valoração Econômica Ambiental. Eduardo Angonesi. Figura 2 Modelo de cinco fases do processo de criação do conhecimento Condições capacitadoras Intenção Autonomia Flutuação/Caos criativo Redundância Variedade de requisitos. Conhecimento tácito na organização. Socialização. Externalização. Compartilhamento do conhecimento tácito. Conhecimento explícito na organização. Combinação. Criação de conceitos. Justificação de conceitos. Construção de um arquétipo. Difusão interativa do conhecimento. Internalização. Mercado de organizações Conhecimento de usuários colaboradoras tácito. Internalização pelos usuários. Conhecimento explícito como anúncios, patentes, produto e/ou serviço. Fonte: adaptado de Nonaka e Takeuchi (1997, p.96).. O conhecimento somente irá gerar novas descobertas se for transferido, difundido e compartilhado. A transferência do conhecimento e o seu compartilhamento, segundo Stewart (1998, p.107), “revela-se um dos fatores que envolvem a gestão do conhecimento”. Infere-se do exposto, a importância de compartilhar o conhecimento não só para a geração de novos conceitos e conhecimentos, mas também para a gestão do conhecimento.. Gestão do conhecimento A gestão do conhecimento surgiu como uma proposta para agregar valor à informação e facilitar o seu fluxo interativo para a toda a organização, proporcionando condições satisfatórias de competitividade A “gestão do conhecimento procura acumular o capital intelectual que criará competências essenciais exclusivas” e, assim, poderá produzir resultados melhores nas organizações (RIGBY, 2000, p.127). Dessa forma, Fleury e Fleury (2000) destacam que a gestão do conhecimento está imbricada nos processos de aprendizagem das organizações, na aquisição e no desenvolvimento de conhecimentos, na disseminação e construção de memórias e num processo coletivo de elaboração das competências necessárias à organização. A tecnologia contribui para que esses processos possam fluir, sendo utilizada como um instrumento facilitador na difusão das informações. Sobre esse assunto, ao discorrerem sobre a gestão do conhecimento em diversas empresas, Hansen, Nohria e Tierney (2001) observaram duas estratégias distintas de gestão do conhecimento. A primeira delas é centrada no computador, onde os conhecimentos são minuciosamente codificados e armazenados em bancos de dados. Já a segunda estratégia RGSA – www.rgsa.com.br. V.2 Nº. 1– jan. /abr. 2008 114.

(9) Valoração Econômica Ambiental. Eduardo Angonesi. busca o conhecimento ligado ao indivíduo; sendo esse conhecimento, sobretudo, compartilhado. Para Davenport e Prusak (1998, p.148), a tecnologia fornece estrutura, mas não o conteúdo a ser difundido na organização. Esses autores entendem que “a gestão do conhecimento é muito mais do que a tecnologia, mas, com certeza, a tecnologia faz parte da gestão do conhecimento”. Assim, Sveiby (1998, p.5) observa que “certamente a tecnologia é um facilitador, mas que por si só não consegue extrair informações da cabeça de um indivíduo”. Trata-se, portanto, de um campo multidisciplinar que envolve outras áreas de conhecimento. A gestão do conhecimento aborda a necessidade de criação de um ambiente propício à comunicação, à confiança e às condições necessárias para captar, armazenar, recuperar e distribuir conhecimento. Vale lembrar que Nonaka e Takeuchi (1997) consideram a gestão do conhecimento um processo interativo de criação do conhecimento organizacional, o qual representa a capacidade que se tem de criar e disseminar o conhecimento, bem como de incorporá-lo a produtos, serviços e sistemas. Nesse particular, a gestão do conhecimento pode ser entendida como um estilo de gestão e liderança coerente, que tem a preocupação com a valorização do saber, com quem o possui, com a aprendizagem e com a produção, aplicação e proteção dos conhecimentos (FIGUEIREDO, 2005). Conhecimentos úteis, oriundos “da experiência, da análise, da pesquisa, do estudo, da inovação, da criatividade” (TEIXEIRA FILHO, 2000, p.11). O relatório do Gartner Group (apud GATTONI, 2004, p.46) considera as seguintes atividades relacionadas à gestão do conhecimento: • criação: atividades que resultem em novo conhecimento ou em novas combinações do conhecimento existente; •. captura: atividades que convertam conhecimento tácito em explícito como, por exemplo, a conversão do conhecimento do indivíduo em conhecimento organizacional em bases estruturadas de conhecimento, entre outras formas;. •. organização: atividades que classifiquem e categorizem o conhecimento para navegação, armazenamento e recuperação – processo que também inclui a manutenção do conhecimento;. •. acesso: atividades que disseminem o conhecimento para usuários; e. •. uso: atividades que apliquem o conhecimento a decisões ou oportunidades de negócios. O uso é recorrente, pois ele continuamente gera feedback que afeta e está integrado aos outros processos.. Assim, a gestão do conhecimento busca suprir aspectos críticos de adaptação, sobrevivência e competência das organizações, diante das mudanças do ambiente na qual estão inseridas (MALHOTRA, 1998).. RGSA – www.rgsa.com.br. V.2 Nº. 1– jan. /abr. 2008 115.

(10) Valoração Econômica Ambiental. Eduardo Angonesi. A utilização da gestão do conhecimento na valoração econômica ambiental A intensificação do processo de degradação ambiental vem provocando as mais diversas reações em praticamente todos os países do mundo, para que se busque meios de prosperar, sem destruir, ou mesmo minimizar o impacto ambiental decorrente das ações do homem e de suas interferências no meio ambiente. Nos últimos séculos, o homem utilizou os recursos ambientais sem se preocupar com sua recuperação; também construiu cidades sem qualquer preocupação com a natureza. Esses aspectos o desafiam a produzir cada vez mais, de forma racional e observando o uso apropriado dos recursos ambientais, que hoje, sabe-se, são finitos (FERREIRA; CURADO; ANDRADE, 2004). A partir dessa percepção, alguns estudos foram realizados sobre a valoração econômica ambiental. Esses métodos de valoração têm se revelado necessários, pois, além de dimensionarem os impactos ambientais − decorrentes principalmente dos rejeitos produzidos pelos processos produtivos −, internalizando-os na economia, também têm evidenciado os custos e os benefícios advindos da expansão das atividades humanas. Assim, ter-se uma idéia do valor do meio ambiente tem sido uma tentativa de corrigir as tendências negativas do livre mercado (FERREIRA; CURADO; ANDRADE, 2004). De acordo com Maior (2001), as cifras obtidas na valoração econômica de bens ambientais têm, como base, levantamentos sobre se a sociedade está disposta a pagar por serviços ambientais. Todavia, incorre-se no perigo de que as pessoas possam estar desinformadas quanto à importância dos recursos ambientais. Dessa forma, suas preferências podem não estar incorporando preocupações sociais, econômicas, ecológicas, e tal avaliação pode ser resultado de valores inconsistentes. Nesse contexto, destaca-se a importância da gestão do conhecimento, por abordar processos organizacionais que buscam a sinergia entre a capacidade de processamento de dados e de informações dos indivíduos (MALHOTRA, 1998). A gestão do conhecimento aumenta a geração de informações úteis e significativas e promove o desenvolvimento das atividades, enquanto procura aumentar o aprendizado individual e grupal (RIGBY, 2000). Silva, Soffner e Pinhão (2004) consideram o conhecimento um recurso-chave para tomadas de decisões inteligentes, previsões, projetos, planejamentos, diagnósticos, análises, avaliações e julgamentos intuitivos. O conhecimento é criado e partilhado entre mentes individuais e coletivas; não surge das bases de dados, mas aparece com as experiências, as falhas e os sucessos, ou com a aprendizagem. É de entendimento que as soluções de gerenciamento do conhecimento devem permitir que se tenha, sempre, as pessoas certas nos processos certos, nos momentos corretos. Dessa forma, as pessoas poderão desenvolver suas atividades, reutilizar os conhecimentos adquiridos em projetos similares de forma transparente e montar uma base de dados, informações e conhecimentos, totalmente integrada e realimentável. (SANTIAGO. JÚNIOR, 2004, p.68) Um dos objetivos perenes em relação à gestão do conhecimento “é estimular os profissionais a fazer um excelente trabalho e, ao mesmo tempo, captar o conhecimento de cada um e convertê-lo em algo que a empresa possa utilizar”, como em novas rotinas, novas idéias e novos conceitos (KROGH; ICHIJO; NONAKA, 2001, p.21). Santiago Júnior (2004, p.39) lembra que os “conhecimentos devem estar à disposição, serem acessíveis a todo o momento por qualquer pessoa e em qualquer lugar e atividade de um processo”. Como a gestão do conhecimento compreende o processo de geração, RGSA – www.rgsa.com.br. V.2 Nº. 1– jan. /abr. 2008 116.

(11) Valoração Econômica Ambiental. Eduardo Angonesi. armazenamento e disseminação de conhecimento, por meio de comparações, experiências, contatos com outros conhecimentos, isso proporciona condições necessárias para a geração, difusão e compartilhamento do conhecimento (O’DELL; GRAYSON JR., 2000). É importante observar que os métodos de avaliação econômica de recursos ambientais exigem, além do acompanhamento de indicadores econômicos, sociais e ambientais, a incorporação de informações e dados sobre os causadores dos danos, para que estes possam pagar um preço justo pelo dano causado a uma população (MACHADO, 2002). Assim, a escolha de um ou de outro método de valoração vai depender do objetivo dessa valoração, das hipóteses consideradas, da disponibilidade de dados e do conhecimento científico a respeito da dinâmica ecológica do objeto em questão (DUBEUX, 1998). Nesse contexto, o conhecimento torna-se um aspecto importante na atual teoria econômica, inferindo mudanças nas percepções e nos sistemas de avaliação que norteiam o comportamento econômico (CARNOY, 2000). Para tal, a gestão do conhecimento permite, conforme Stewart (2002, p.172), “identificar o que se sabe, captar e organizar esse conhecimento e utilizá-lo de modo a gerar retornos”. Assim, de acordo com Silva, Soffner e Pinhão (2004, p.177), a “gestão do conhecimento permite a criação, a comunicação e a aplicação do conhecimento de todos os tipos, com a finalidade de se atingir metas e objetivos traçados”. Dessa forma, a gestão do conhecimento se torna relevante para a aplicação dos métodos de valoração econômica ambiental, pois permite, com o fluxo de informações úteis, conhecer, examinar e analisar as principais experiências de avaliação econômica ambiental, proporcionando aprendizagem, o que pode auxiliar na aplicação dos métodos existentes.. Considerações finais O homem sempre teve o entendimento de que o meio ambiente era uma fonte inesgotável de recursos. No entanto, a discussão contemporânea tem focado, tanto a questão da utilização desenfreada desses recursos, quanto à da poluição ambiental. Em função dessa percepção, as tentativas de conservação do meio ambiente, cada vez mais têm exigido novas posturas dos tomadores de decisões, principalmente, em situações nas quais a valoração econômica ambiental tem sido necessária. Especificamente, no que se reporta ao processo de avaliação econômica ambiental, observa-se atualmente a necessidade de se estabelecer parâmetros para a valoração dos recursos ambientais, bem como uma taxação sobre os rejeitos produzidos pelos processos produtivos. Diante desses aspectos, e em atenção à necessidade de valorar economicamente bens e serviços ambientais, muitos estudos têm sido realizados e algumas metodologias têm sido propostas. Coloca-se, assim, por oportuno, a importância da conscientização dos avaliadores sobre a necessidade de conhecimento prévio sobre os aspectos relacionados ao meio ambiente, como o uso de informações referentes a outras análises econômicas ambientais que ocorreram na mesma circunstância, na qual, esse conhecimento possa, de alguma forma, ajudar na valoração econômica ambiental. As pessoas devem realizar comparações, observando se os conhecimentos sobre uma determinada situação se relacionam com outras situações já existentes, verificando, assim, as possíveis conseqüências que esses conhecimentos podem trazer para as novas avaliações que estão sendo realizadas. Nesse contexto, destaca-se a relevância da gestão do conhecimento na aplicação dos métodos de valoração econômica ambiental, na qual se permite captar, armazenar, disseminar e utilizar o conhecimento já existente, favorecendo os indivíduos na realização de suas atividades. RGSA – www.rgsa.com.br. V.2 Nº. 1– jan. /abr. 2008 117.

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