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IV ENCONTRO DE REGANTES DO BAIXO MONDEGO

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IV ENCONTRO DE REGANTES DO

BAIXO MONDEGO

Resultados dos trabalhos de avaliação da

rega por sulcos realizados na campanha

de 2010 (1ª parte)

de 2010 (1ª parte)

José Manuel Paixão ABOFHBM

(2)

1.Objectivos

● Avaliar o desempenho da rega por sulcos, no Baixo Mondego.

● Avaliação completa – rega-se bem ou mal

● Avaliação parcial – quantificar um aspecto isolado ● Não foi possível fazer uma avaliação totalmente

completa, porque ainda não se arranjou um procedimento para traçar o perfil de infiltração.

(3)

2. Número de regas avaliadas

● As avaliações da rega por sulcos totalizaram 23 regas; ● Foram abrangidos 16 prédios (nalguns prédios

analisaram-se duas ou mais regas);

● De um total de 23 avaliações,14 foram completas e 9 parciais.

(4)

Quadro resumo dos ensaios efectuados

Beneficiário Bloco Rega

Registos efectuados

Caudal total Vol. de rega Perfil long. Cabeceiro Avanço Lâmina de água

Carlos Lopes Alfarelos 1 X X X X X X

Carlos Lopes Alfarelos 1 X X X X X X

José Artur Fonseca Raposo Carapinheira 1 X X X X X X

José Artur Fonseca Raposo Carapinheira 2 X X X X X X

Fernando Nobre Carapinheira 1 X X X X X X

Fernando Nobre Carapinheira 2 X X X X X X

Ludgero Roque Carapinheira 1 X X X X X X

Ludgero Roque Carapinheira 2 X X X X X X

Ludgero Roque Carapinheira 2 X X X X X X

Maria da Luz Ereira 1 X X X X X X

António José Fidalgo Tentúgal 1 X X X X X X

Sérgio Monteiro Tentúgal 1 X X X X X X

Amândio Varela Ereira 1 X X X X X X

Amândio Varela Ereira 2 X X X X X X

António José Galvão Alfarelos 1 X X X X X X

Carlos Lopes Alfarelos 2 X X

Carlos Plácido Alfarelos 3 X X

Isidro Gomes da Silva S. Silvestre 3 X X

José Carlos Malhão S. Silvestre 3 X X

João Almeida S. Silvestre 3 X X

Elisabete Silvestre S. Silvestre 3 X X

Vitor Gonçalves Ereira 2 X X

Pedro Serralheiro Tentúgal 3 X X

(5)

3. Registos efectuados – Ficha de avaliação

● Os registos efectuados para avaliar a rega foram

organizados sob a forma de uma ficha de avaliação da rega, constituída por várias páginas.

● Esta ficha ainda está em construção e espera-se deste debate que saia um pouco melhorada.

(6)

3.1 Identificação e caracterização do local de avaliação 1

● Identificação do prédio/rega a analisar;

● Caracterização do terreno, com o número de sulcos por sector (conjunto de sulcos que rega em simultâneo),

a largura do sector;

● Registo do consumo de água e a hora de início e do fim ● Registo do consumo de água e a hora de início e do fim da rega;

● Dotação de rega (dividindo consumo de água pela área do sector);

● Esta ficha tem dados que são inseridos, cor azul, e registos que são calculados automaticamente, cor amarela.

(7)

A1 - Identificação do sistema de rega

Prédio nº Data de avaliação

Tomada de água nº Início 9:44

Bloco de: Fim 14:54

A2 - Caracterização do prédio A5 - Dotação de rega

Área (ha) 13.916 Contagem inicial: 984,0

Comprimento (m) 196 Contagem final: 1338,0

Largura (m) 71 Volume consumido (m3) 354,0

Número de sectores de rega: Dotação de rega (mm): 120,4

A3 - Caracterização da cultura Cultura: Data de sementeira: 20-07-2010 Milho 02-05-2010

Avaliação de sistemas de rega por sulcos A - identificação e caracterização do sistema

Carapinheira Beneficiário:

A4 - Sector avaliado:

Largura do sector: 15 Área (ha) 2.940,0

Número de sulcos: 20

Identificação dos sulcos monitorizados ( 3): 8 15 20

Comprimento 196 196 196

Observações:

(8)

3.2 Medidor de caudal portátil

● Para registar o consumo de água numa rega, construiu--se um medidor de caudal portátil.

● O medidor já existe e está aplicado em algumas tomadas de água.

● A construção do medidor portátil consistiu basicamente ● A construção do medidor portátil consistiu basicamente em:

- aplicar a esse medidor dois troços de tubo de pvc rígido, a montante e a jusante, para estabilizar o caudal;

- arranjar uma solução para colocar esse medidor entre a torneira e a manga de rega do agricultor.

(9)

3.2 Medidor de caudal portátil (cont.)

● Diâmetro do medidor = 6”” (160 mm)

● Comprimento do troço a montante = 5 x 160 mm (800 mm) ● Comprimento do troço a jusante = 3 x 160 mm (480 mm)

(10)

3.3 Caracterização do cabeçal

2

● Designa-se por cabeçal ou cabeceiro a testeira do sector de rega ou faixa de terreno onde se coloca a manga.

● Foi feito um levantamento topográfico do cabeçal. ● O levantamento do cabeçal destina-se a estimar o

caudal que sai em cada sulco, conforme se verá mais à caudal que sai em cada sulco, conforme se verá mais à frente.

(11)

Cota referência (topo tomada de água) 10,00 Diâmetro da manga (m) 0,25

Cota do último oríficio 8,00 Coeficiente rugosidade da manga 75,00

Troço morto manga (m) 2,00 Diâmetro do orífico (") 0,75

Largura dos sulcos (m) 0,75 Coeficiente do oríficio da manga 0,29

Sulcos seguidos(1); alternados(2) 2

Perfl do terreno na cabeceira do sector de rega

Sulco nº Cota Sulco nº Cota Sulco nº Cota Sulco nº Cota

1 8,79 18 8,67 35 52 2 8,83 19 8,67 36 53 3 8,85 20 8,50 37 54 4 8,84 21 8,41 38 55 5 8,81 22 8,38 39 56 6 8,76 23 8,38 40 57 7 8,76 24 8,33 41 58 8 8,77 25 8,33 42 59 9 8,75 26 8,30 43 60 10 8,73 27 8,63 44 61 11 8,73 28 8,59 45 62 12 8,70 29 8,47 46 63

Avaliação de sistemas de rega por sulcos B - caracterização do cabeçal 12 8,70 29 8,47 46 63 13 8,71 30 8,40 47 64 14 8,74 31 8,46 48 65 15 8,69 32 8,36 49 66 16 8,65 33 8,32 50 67 17 8,66 34 8,28 51 68 Perfil do cabeceiro 8 ,7 9 8 ,8 3 8 ,8 5 8 ,8 4 8 ,8 1 8 ,7 6 8 ,7 6 8 ,7 7 8 ,7 5 8 ,7 3 8 ,7 3 8 ,7 0 8 ,7 1 8 ,7 4 8 ,6 9 8 ,6 5 8 ,6 6 8 ,6 7 8 ,6 7 8 ,5 0 8 ,4 1 8 ,3 8 8 ,3 8 8 ,3 3 8 ,3 3 8 ,3 0 8 ,6 3 8 ,5 9 8 ,4 7 8 ,4 0 8 ,4 6 8 ,3 6 8 ,3 2 8 ,2 8 8,00 8,25 8,50 8,75 9,00 1 3 5 7 9 11 13 15 17 91 21 23 25 27 29 31 33 Distância (m) C o ta Terreno

(12)

3.3 Caracterização do cabeçal (cont.)

8 ,7 9 8 ,8 3 8 ,8 5 8 ,8 4 8 ,8 1 8 ,7 6 8 ,7 6 8 ,7 7 8 ,7 5 8 ,7 3 8 ,7 3 8 ,7 0 8 ,7 1 8 ,7 4 8 ,6 9 8 ,6 5 8 ,6 6 8 ,6 7 8 ,6 7 8 ,5 0 8 ,4 1 8 ,3 8 8 ,3 8 8 ,3 3 8 ,3 3 8 ,3 0 8 ,6 3 8 ,5 9 8 ,4 7 8 ,4 0 8 ,4 6 8 ,3 6 8 ,3 2 8 ,2 8 8,25 8,50 8,75 9,00 C o ta Perfil do cabeceiro

● Este perfil está sobreelevado.

● O cabeceiro é bastante irregular. As cotas (relativas) têm um valor máximo de 8,85 e um valor mínimo de 8,30. Ou seja, existe uma diferença de 55 cm entre dois sulcos.

● Trata-se de um perfil real, que resultou de um levantamento feito num prédio em concreto.

8 ,3 8 8 ,3 8 8 ,3 3 8 ,3 3 8 ,3 0 8 ,3 6 8 ,3 2 8 ,2 8 8,00 1 3 5 7 9 11 13 15 17 91 21 23 25 27 29 31 33 Distância (m) Terreno

(13)

3.4 Perfil longitudinal dos sulcos

3

● Este é dos aspectos de maior importância da rega por sulcos.

● Se os sulcos forem muito inclinados, a água chega rapidamente ao fim e a parte inicial dos sulcos fica mal regada.

regada.

● Se os sulcos tiverem um declive pequeno, a água infiltra--se maioritariamente no princípio e não chega ao fim.

● No entanto podemos ter um declive médio do terreno mais ou menos adequado, mas os sulcos serem

(14)

3.4 Perfil longitudinal dos sulcos ( cont.)

● Para caracterizar o sector de rega fez-se o levantamento topográfico de 3 sulcos, escolhidos ao acaso.

● O levantamento topográfico abrangeu 8 pontos

igualmente afastados entre si, sendo, obviamente, um igualmente afastados entre si, sendo, obviamente, um ponto no princípio e outro no fim do sulco.

(15)

Sulco: 8

Ponto Dist. Terreno

1 0,0 8,63 2 36,8 8,50 3 74,1 8,41 4 111,8 8,38 5 149,9 8,38 6 187,2 8,33 7 225,2 8,33 8 251,8 8,30 Sulco: 16

Ponto Dist. Terreno

1 0,0 8,59

2 37,1 8,47

3 74,3 8,40

4 111,5 8,46

5 149,2 8,36

Avaliação de sistemas de rega por sulcos C - perfil longitudinal dos sulcos monitorizados

Sulco 3 7,00 7,50 8,00 8,50 9,00 Distância (m) C o ta Terreno Declive médio Terreno 8,63 8,50 8,41 8,38 8,38 8,33 8,33 8,30 Declive médio 8,63 8,58 8,53 8,48 8,43 8,38 8,33 8,30 0,0 36,8 74,1 111,8 149,9 187,2 225,2 251,8 Sulco 11 7,00 7,50 8,00 8,50 9,00 C o ta Terreno Declive médio 8,59 8,47 8,40 8,46 8,36 8,32 8,28 8,27 0,0 37,1 74,3 111,5 149,2 186,6 224,5 251,1 6 186,6 8,32 7 224,5 8,28 8 251,1 8,27 Sulco: 22

Ponto Dist. Terreno

1 0,0 8,56 2 36,5 8,47 3 73,8 8,44 4 110,4 8,43 5 147,8 8,38 6 185,1 8,37 7 223,7 8,31 8 250,8 8,32 8 16 22 Média D.P. 251,8 251,1 250,8 251,3 1,3 1,3 1,0 1,2 0,2 4,8 3,7 2,1 3,6 Declive médio (m/km) Desvio padrão (cm) Sulcos Comprimento (m) Sulco 19 7,00 7,50 8,00 8,50 9,00 Distância (m) C o ta Terreno Declive médio Terreno 8,56 8,47 8,44 8,43 8,38 8,37 8,31 8,32 Declive médio 8,56 8,53 8,49 8,45 8,42 8,38 8,35 8,32 0,0 36,5 73,8 110,4 147,8 185,1 223,7 250,8 Distância (m) Terreno 8,59 8,47 8,40 8,46 8,36 8,32 8,28 8,27 Declive médio 8,59 8,54 8,50 8,45 8,40 8,35 8,30 8,27

(16)

3.4 Perfil longitudinal dos sulcos ( cont.)

● Sendo este aspecto de grande importância apresentam-se aqui algumas situações registadas no trabalho de campo.

● Neste caso trata-se de um terreno com um declive médio de 2 por mil, que até parece ser um bom declive para a textura do solo em causa, mas que apresenta uma grande irregularidade.

● O desvio padrão, que é de 7,8 cm confirma plenamente a ideia de irregularidade. Sulco 23 7,15 8,00 Dis tância (m ) C o ta Terreno Declive médio Terreno 8,00 7,75 7,76 7,73 7,74 7,76 7,72 7,53 Declive médio 8,00 7,88 7,83 7,77 7,72 7,67 7,62 7,53 0,0 32,1 65,8 99,0 132,6 166,3 200,4 233,8

(17)

3.4 Perfil longitudinal dos sulcos ( cont.)

● Neste exemplo, o declive médio é negativo (0,2 por mil), por se tratar de um terreno de arroz onde foi semeado milho sem qualquer nivelamento. ● As irregularidades são menores, mas o declive não é o mais adequado para a rega por sulcos. Daí ter sido registada uma dotação de rega de 176 mm, neste caso. 20 7,00 7,50 8,00 8,50 9,00 Dis tância (m ) C o ta Terreno Declive médio Terreno 8,48 8,42 8,46 8,47 8,43 8,47 8,49 8,55 Declive médio 8,48 8,49 8,50 8,51 8,52 8,53 8,53 8,55 0,0 30,3 63,1 94,6 126,3 158,5 187,1 239,9

(18)

3.4 Perfil longitudinal dos sulcos ( cont.)

● Um terceiro e último exemplo de sulcos com um declive médio (refira-se que o declive médio foi calculado com

base nos pontos extremos do sulco) de 1,4 por mil e com um desvio padrão de 1,4 cm. 19A 8,00 8,50 9,00 Distância (m ) C o ta Terreno Declive médio Terreno 8,53 8,48 8,43 8,43 8,38 8,36 8,32 8,27 Declive médio 8,53 8,49 8,46 8,42 8,38 8,35 8,31 8,27 0,0 25,8 52,9 80,2 107,5 131,9 159,3 188,3

(19)

3.4 Perfil longitudinal dos sulcos ( cont.)

8 16 22 Média D.P. 251,8 251,1 250,8 251,3 1,3 1,3 1,0 1,2 0,2 4,8 3,7 2,1 3,6 Sulcos Comprimento (m) Declive médio (m/km) Desvio padrão (cm) 4,8 3,7 2,1 3,6

● Neste quadro apresenta-se o declive médio de cada um dos três sulcos e calcula-se o declive médio do sector como sendo a média dos declives dos 3 sulcos.

● O desvio padrão dá uma medida da irregularidade dos sulcos.

● Quanto maior for o desvio padrão, mais irregulares são os sulcos.

(20)

3.5 Perfil transversal dos sulcos

4

● O levantamento transversal dos sulcos, de que se apresenta um exemplo na figura seguinte, é importante para a estimativa da

infiltração da água.

● Como ainda não se avançou o que se pretende neste domínio, este registo ainda não está a ser explorado.

Terreno 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 Dis tância (m ) P ro fu n d id a d e ( m ) Terreno

(21)

3.5 Perfil transversal dos sulcos (cont.)

● Ainda existem dúvidas sobre se será suficiente levantar o perfil transversal apenas num sulco e em que zona do sulco deve ser feito esse levantamento.

● Sabe-se que no início do sulco ocorre alguma destruição devido ao escoamento turbulento da água.

(22)

3.6 Caudal total e caudal por sulco

5

● Nesta folha analisam-se 2 parâmetros: 1- O caudal total instantâneo na torneira.

● Foram feitas 6 medições ao longo da rega, distribuídas no tempo.

no tempo.

● Em simultâneo procedeu-se ao registo da cota da água no tubo de respiro.

(23)

Registo do caudal e da carga na tomada de água Q.med. D.P.

Hora 9:44 10:15 10:32 11:31 11:58 14:23

Cota piezométrica na tomada 10,32 10,31 10,36 10,30 10,40 9,92

Caudal total (l/s) 20,83 18,87 20,00 19,23 20,41 16,39 19,29 1,59 Carga no último orificio (mCA) 2,80 2,80 2,16 2,00 1,96 1,92

20,8 18,9 20,0 19,2 20,4 19 21 C a u d a l (l /s ) Caudal total (l/s)

3.6 Caudal total e caudal por sulco (cont.)

16,4 16

9:44 10:15 10:32 11:31 11:58 14:23

Tempo (h)

Caudal total (l/s)

● Neste exemplo verifica-se que a cota da água variou entre 9,92 e 10,40, cerca de 50 cm de variação.

● O caudal variou entre 16,39 e 20,83 l/s. Também em relação a este

parâmetro houve flutuações superiores. Registe-se, contudo, que, de uma forma geral, o caudal esteve acima dos 15 l/s, que é o valor de projecto.

(24)

3.6 Caudal total e caudal por sulco (cont.)

2 - A estimativa dos caudais em todos os sulcos que compõem o sector de rega.

● É feita a partir do caudal da torneira e do perfil do cabeçal.

cabeçal.

● Apresentam-se apenas os caudais nos 3 sulcos

representativos do sector de rega, ao longo do período de rega, para avaliar a variação que ocorre dentro do sector de rega.

(25)

Caudal estimado nos sulcos monitorizados Hora Sulco nº 9:44 10:15 10:32 11:31 11:58 14:23 8 2,63 2,63 2,20 2,08 2,05 2,02 15 2,63 2,63 2,20 2,08 2,05 2,02 20 2,69 2,69 2,27 2,15 2,12 2,09

Volume de água aplicado e dotação de rega nos sulcos monitorizados

Sulco Volume Dotação

3.6 Caudal total e caudal por sulco (cont.)

Sulco (m3) (mm) 8 36,03 101,3 15 35,94 101,1 20 37,18 104,6 Média 36,38 D.P. 0,69

● Verifica-se, neste exemplo, que o volume médio de água fornecida aos sulcos foi de 36,38 m3 e que houve um desvio padrão de apenas 0,69 m3.

(26)

Registo do caudal e da carga na tomada de água

Hora 9:44 10:15 10:32 11:31 11:58 14:23

Cota piezométrica na tomada 10,32 10,31 10,36 10,30 10,40 9,92

Caudal total (l/s) 20,83 18,87 20,00 19,23 20,41 16,39

Carga no último orificio (mCA) 2,80 2,80 2,16 2,00 1,96 1,92

Avaliação de sistemas de rega por sulcos E - Caudal total e caudal por sulco

20,8 18,9 20,0 19,2 20,4 16,4 16 19 21 9:44 10:15 10:32 11:31 11:58 14:23 Tempo (h) C a u d a l (l /s ) Caudal total (l/s)

Caudal estimado nos sulcos monitorizados

Sulco nº 9:44 10:15 10:32 11:31 11:58 14:23

8 2,63 2,63 2,20 2,08 2,05 2,02

15 2,63 2,63 2,20 2,08 2,05 2,02

20 2,69 2,69 2,27 2,15 2,12 2,09

Volume de água aplicado e dotação de rega nos sulcos monitorizados

Sulco Volume Dotação

(m3) (mm) 8 36,03 101,3 15 35,94 101,1 20 37,18 104,6 Média 36,38 D.P. 0,69 Hora

(27)

3.7 Registo do avanço da água

6

● O registo do avanço da água foi feito nos 3 sulcos tomados ao acaso no sector de rega e tomou os 8 pontos do levantamento topográfico. ● O tempo de avanço da água nos sulcos deveria ser aproximado entre os 3 sulcos. Se assim não acontece, podem existir várias causas, de que se destacam as seguintes:

♦ Declive e regularidade diferentes entre sulcos; ♦ Diferentes texturas do solo;

(28)

Registo do avanço da água

Sulco nº Sulco nº Sulco nº Sulco nº Sulco nº Sulco nº

Ponto 5B 12B 21B Ponto 5B 12B 21B 1 14:18 14:17 14:17 1 0:00 0:00 0:00 2 14:22 14:20 14:21 2 0:04 0:03 0:04 3 14:39 14:34 14:40 3 0:21 0:17 0:23 4 15:03 15:04 15:11 4 0:45 0:46 0:54 5 15:36 15:57 16:31 5 1:18 1:40 2:14 6 16:27 17:12 17:45 6 2:09 2:54 3:28 7 17:09 17:32 18:43 7 2:51 3:14 4:26 8 18:26 20:30 8 4:08 6:12

Avaliação de sistemas de rega por sulcos F - registos do avanço e alturas de água

Hora de chegada da água Tempo de avanço

Duração média do avanço (h) 5:10

Desvio padrão (h) 1:28

● Neste exemplo verifica-se uma grande diferença de tempo para a água chegar ao fim dos sulcos entre os sulcos 5B e 12B: 2 horas e 4 minutos.

● Esta irregularidade é necessariamente um aspecto da má qualidade da rega. ● Enquanto a água no sulco 12B estava para chegar ao fim do sulco, no sulco 5B a água já estava a correr para a vala. E a rega ainda esperou que a água chegasse ao fim no sulco 21B, cuja hora já não foi registada.

(29)

3.7 Registo do avanço da água (cont)

● A segunda parte desta folha contém o registo da lâmina

de água nos sulcos, necessária à estimativa da infiltração. ● A ideia inicial era registar a altura da lâmina de água

num determinado ponto de avanço do sulco quando a num determinado ponto de avanço do sulco quando a frente da água tivesse atingido o ponto seguinte.

● Verificou-se que este procedimento era impossível de concretizar, pelo que terá de se desenvolver um

(30)

Em termos de registos de campo a ficha termina nesta folha. Existem mais duas folhas nesta ficha de

avaliação: uma referente à estimativa da curva de

infiltração, que está em construção, e outra referente ao quadro resumo da avaliação, sobre a qual se

debruçará a comunicação seguinte.

De seguida apresentam-se algumas notas finais resultantes do trabalho realizado em 2010.

(31)

4. Algumas notas finais

● A avaliação completa da rega por sulcos é um trabalho moroso, que requer a colaboração de todos: técnico,

cantoneiro e agricultor;

● Haverá tarefas em que o técnico tem de estar presente, mas haverá outras que tanto o cantoneiro como o

mas haverá outras que tanto o cantoneiro como o

agricultor podem realizar (o registo do avanço da água, o registo do início e do fim da rega ou a leitura do contador); ● Quando a rega se prolonga durante a noite, torna-se

(32)

5. Agradecimentos

A todos os agricultores que colaboraram

com a Associação de Beneficiários para

realização destes trabalhos.

(33)

Obrigado pela vossa

atenção.

Referências

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