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Rio de Janeiro, Terça-feira, 14 de Junho de 193? Praça Tiradentes, n. 77. "****'**dfc3 ü &1 ^T^bIm Kiattfli *^^». y/:.':.;..: MaKpJPfffg_'_f* _H'itf

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Ha quasi uma semana, precisamente, na edição que provocou as fúrias da poli-cia suspendendo a nossa folha, annunciavamos que o sr. Getulio Vargas prepara-va para o 1 1 de Junho um grande discurso de contri-crão e arrependimento, que iria pronunciar nas festas da Marinha. O nosso honrado cütaclor queria contramar-char no sentido da discipli-na e da ordem civil; o se-meador de ventos ia recolher

ns tempestades. . *.

Effectivamente a 1 1 de junho, a bordo do encoura-çado "São Paulo", o sr. Getulio Vargas fez o discur-so exacta e diametralmente opposto ao de Petropolis, em princípios de março, quando o foram saudar os intemera-tos empasteladores do DIA-RIO CADIA-RIOCA. Para o nos-so ditador agora do que pre-cisamos é de "entrar numa phase de congraçamento ge-ral e collaboração de todos os brasileiros sem distincção tle classes, partidos ou fa-cções, revelando o desejo commum de trabalhar "engrandecimento pelo do paiz". Para isso, o sr. Getulio Var-gas está prompto a esquecer generosamente o mal que fez ao paiz, dividindo-o em cor-rilhos, abandonando-o como presa de guerra a um grupo de cúmplices, cujos desati-nos acabaram por destruir sua própria autoridade.

Está, pois, o chefe do Go verno Provisório de pelle no-va em folha. Comtudo, não foi sem emoção que se des piu da antiga pelle de chefe dos tenentes, aos quaes só recriminava na pratica de odiosos attentados, "fazendo justiça pelas próprias mãos." Vamos transcrever o to-pico das lagrimas no discur-so do sr. Getulio Vargas:"A

collaboração do

reduzido numero de

officiaes do Exercito e da Armada na vida ad-ministrativa do paiz, exercendo funeções ci-vis, nada tem de extra-ordinário, nem pôde

causar appreensões,

uma vez que elles des-envolvem a sua activi-dade, em perfeito ac-cordo com a consciência .¦¦'.: civica do povo brasilei-ro. Desde que assim realmente oceorre, ne-gar-lhe esse direito de cidadania, seria preven-ção descabida e exclu-sivismo indefensável." A sinceridade dessa ti-rada é patente. O sr. Getu-lio Vargas começa dizendo corajosamente "que reduzi-do numero de officiaes reduzi-do Exercito e da Armada colla-boram na vida administrati-va do paiz em cargos civis". A verdade é que são nume-rosissimos e os poucos civis que figuram são por elles escolhidos c seleccionados. Aliás, o paiz nunca se quei-xaria da collaboração

ho-nesta e competente de

militares nos cargos admi nistrativos; do que se quei-xa, contra o que protestou veementemente, submetten do afinal o chefe do Gover no Provisório, foi contra a politica militarista por elle patrocinada, cbntra o mono-polio de casta, contra o ab-soluto predomínio politico de um "affrontando grupo de officiaes a consciência civica do povo brasileiro

O unico responsável pelos longos mezes decorridos de confusão, tapeação e hypo-crisias, foi o sr. Getulio Var-gas, criador e sustentáculo

do to'

Anno V — Numero 1.181

celebre "gabinete

secre-, que por sua vontade se constituiu em conselho auli-co, com privilegio de orien-tar o governo, escolher e no-mear ministros e intervento-res, arvorados em donos da revolução.

Não vae ser fácil ao sr. Getulio Vargas descartar-se de tremendas responsabilida-des. E agora mesmo, entre todas aquellas brilhantes fardas de officiaes da

Ar-mada, os actos do ditador ROMA, 4 da junho (Do corres-estavam collidindo com suas pondente). — Aqui se encontra, palavras. Annunciando o desde o ultimo dia do mez findo, movimento reivindicarJnr ri- a Embaixada Especial, que re-•«il!-*» reivindicador ci nta Q Brasili em sua parti-vilista, o restabelecimento da c*paÇão nas festas g-aribaldinas, hierarchia e da disciplina, a justa glorificação do popular he-abolição do privilegio politi- róe da campanha da unificaçãp co militarista, o sr. Getulio da Itália, no cincoentenarlo de Vargas vinha de doar a ca-1sua,, ^ embaixador Macedo Soa-pitania do Kio Cirande do res, destacado de seu posto de Norte ao sr. capitão-tenente chefe da Delegação Brasileira á Hercolino Cascardo. i Conferência do Desarmamento, Effectivamente tocou «'«.uem a chefia e todos os seus crrectiyamente, tocou a mèmbróstàqui estão como hospe-esse otricial nomear o seu des ao Estado, numa justa apra-suecessor na interventoria ciação da gentileza e intelligen-potyguar, o ditador abando- cia do gesto do Governo brasi-nando prazenteiramente sua leií0,, t -.*_,--.'-.-*:,,-. •<.-•.- 1 As festas garibaldinas tem umi^-i,-*.,-- +_,*, „-, prerogativa institucional de a_pecto eminentemente popular, escolher os interventores e são particularmente sympathi-nos Estados. O sr. Getulio cas ao Brasil, pois.que nellas se

Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES

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Rio de Janeiro, Terça-feira, 14 de Junho de 193?

Praça Tiradentes, n. 77

A Embaixada Brasileira nas Festas Garibaidinas

em Roma, estabelece interessante precedente nas relações entre o Quirinal e o Vaticano

Vargas considera Rio incluem tributos á memória da r.--r.rl- J-. NI-.-*- , ~ brasileira que associou sua vida j-j Norte um buraco a ^ ãoH glovloso COndottiére perdido no oitao do paiz. Os entre os quaes a inauguração de individuos que por lá vege-jum formoso monumento de An-tam nada representam em nita Garibaldi, sobre o graniculo,

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face do esplendor dos pode-res discricionários. Aquelle infeliz populacho nordestino não tem direitos, nem inte-resses, não tem opiniões nem consciência, não tem amor á terra natal nem á liberdade, não merece justiça nem pie-dade.

Por conseqüência, b sr. Getulio Vargas nem quiz saber a que tenente desço-nhecido ia entregar o Rio Grande do Norte. O rapaz era amigo do commandante Cascardo? Pois estava excel-lente para o sueceder no go-verno. Entretanto, o sr. Ge-túlio Vargas conhecia tanto da existência desse official em Natal como do guarda aduaneiro laponio no pólo norte.

Sabemos que o capitão-tenente Bertino é um official competente, estudioso e di-gno. Caracter reservado e modesto, nunca teria voltado os olhos para qualquer posi-ção politica em térira -estfà-" nha a que, sabe muito bem, não ter direito. As posições politicas. oa postos no gover-no, nas democracias, obtêm-se da acquiescencia popular. Sem duvida o publico pode escolher mal, o que repeti-damenre succede. Mas a le-gitimidade das situações po-liticas em paizes de institui-ções livres, emana exclusiva-mente da influencia e do prestigio dos candidatos pe-rante as massas de cidadãos. O commandante Bertino poderá <5*-2r uma revelação phenomenal no governo de Natal; mas o facto é que elle não é nada no Rio Grande do Norte, ainda não lhe prestou o minimo serviço, lá ninguém o conhece, não é daquella terra, não a pode querer senão como intruso e hospede de passagem. Já o bravo commandante Cascar-do estava nas mesmissimas condições. Mas, como os pri-meiros donatários das capi-tanias dos Brasis, não poden-do tomar conta poden-do feupoden-do, es-colheu um sócio e substitu-to para exploral-o.

Ahi está, nesse caso, a prova da sinceridade do nosso complexo ditador. Na sua honrada politica, os fa ctos brigam com as pala vras.

J. E. DE MACEDO SOARES

que teve logar hoje, 4 de junho. A todas as solennidades têm a Embaixada estado presente. A trasladação das cinzas de Annita, de Gênova até aqui, seu trans-poite para junto do monumento, e a inauguração deste. Não está, porém, precisamente no facto,

A embaixada brasileira,

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presidida pelo dr. José Carlos de Mace do Soares,

suas credenciaes. quando apresentou

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natural e da repercussão apenas normal no meio da multidão im-mensa, que nellas toma parte, a feição mais interessante da vin-da vin-da Embaixavin-da, mas sim, na primeira demonstração, por as-sim dizer, diplomática, da nova •atmosphera em que decorrem as relações entre, o

Vaticano-ii w bem

e paga-se

commodamente

adoplando-se o victoriáso systema

da

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Quirinal desde* jD-*tratado de

La-trão. ' -i

Como é'sabido, o chefe da Egreja Catholiçí* defendeu sem-pre com uma digna intransigen-cia sua situação.de soberano da um Estado, quei se considerava espoliado desde ÍJ870. E, com uma grande colrerenoiá recusava-se re-ceber pessoas mesmo de destaque, que, em funcçõeSrofficiaes se con-sideravam obrigadas a entrar em contacto com o.'., Quirinal, antes de o terem feito,içom o Vaticano. Ha vários exepiplos de muito relevo.

O fallecido Presidente Loubet, da França, deu.l.ogar a um des-tes: quando ainda no exercido de suas altas fúiicções, não ob-teve ser recebido- pelo Papa, ]x>r ter antes se considerado obriga-do a entrar em relações pessoaes com a Corte Italiana; a Messan-dri, presidente eleito do Chile, succedeu o mesmo; e um ex-pre-sidente do Brasili;'catholico pra-ticante e altamente considerado no Vaticano, não- poude alcançar a 'audiência particular que soli-citara, porque ü antes lhe fora marcada a que pedira ao Rei.

Recenteménle, murmura-se, soffreu eguál-dt%3razer Bruening, chefe* tíò^irtia&^^Gatholkío-' « chairceller allemão, apesar de sua visita a Roma ter sido feita já no. regime estabelecido pelo ac-côrdo de Latrão.

Ora, agora trata-se de tuna embaixada para representar o Governo brasileiro em cerimonias de glorificação a Garibaüdi, justa-mente o factor preponderante da "brescia di Porta Pia", e assim, tambem, directo da situação em-bai-açosa criada entre o Supremo

das eminentes figuras do catho-licismo — Cardeal da Cúria, no Embaixador que o .Governo bra-sileiro escolheu, estava a garan-tia solida de que á alta, missão que lhe confiava um Estado Ca-tholico como é o Brasil, seria des-empenhada sem que fosse feri-da de leve, sequer, a susceptibili-dade justa, ou qualquer explica-vel resentimento do soberano de

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Deve desvanecer os brasileiros saberem que foi a Embaixada de seu paiz que estabeleceu um pre-cedente capaz de regular em li-nhas novas, detalhes interessan-tes das relações em Roma entre as duas soberanias que, na cida-de eterna tem sua secida-de.

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HUMBERTO DE

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Por nos ter chegado muito tar-de a scintillante chronica de Humberto de Campos, deixamos de publical-a hoje, o quc faremos amanhã.

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Embaixador José Carlos dc Ma-cedo Soares

S. Pedro. E, sua Eminência ac-crescentou: longe de estranheza, a nomeação do embaixador Ma-cedo Soares, por isso, só causou ¦alegria ao Vaticano.

E assim vae, pela primeira vez, Sua Santidade receber com as honras devidas ás funeções que exerce junto ao Quirinal, o em-baixador que veiu a Roma como chefe da Embaixada Brasileira ás festas do heróe de Porta Pia e que, pelo Quirinal foi antes re-cebido neste caracter.

De facto, hontem foi a Em-baixada Brasileira recebida com toda a pompa por Vittorio Ema-nuele III ea seguir, seu chefe e a embaixatriz Macedo Soares o foram pela Rainha Elena.

E agora vae o embaixador Ma-cedo Soares ser recebido tambem com solennidade pelo Vaticano, onde será honrado á altura da alta missão que desempenha jun-to ao Quirinal.

Os acadêmicos de Direito da Faculdade de São Paulo — a ve-lha academia que é um dos maio-res titulos de gloria da ouluira brasileira, tomaram a iniciativa de lartr uma visita á Republica Argentina no sentido de esbimu-lar, cada vez mais, o espirito de ápproximação dos' dois* raízes maiores, do.,continente,

p-merlca-no.

Para isso, os moços daquella tradiciona. escola superior, orga-ganizavam uma embaixada, quc deverá embarcar para a nação portenha, no dia 1° de julho e para á qual. foi escolhido presi-dente o dr. Armando de Macedo Soares Affonseca, director .ia sue-cursai do DIÁRIO CARIO-JA, em São Paulo.

Hontem, tivemos opportunidade de colher algumas impressúes des-se nosso illustre companheiro, em ligeiro encontro que com olle ti-vemos em nossa redacção.

— A mocidade de São Paulo, que cursa a Faculdade úe Direi-to, disse-nos aquelle collega, está animada do nobre desejo 'Je rea-lizar uma politica de approxima-ção culturai no continente. Ire-mos, agora, i Rí-publica Argen-Una, paiz wn pria 'v.* br:'5 ante civilisação r seu n-.tí.r.*Pl progres-so, honra *> continente america-no. o nosso intuito é, não sómen-te, procurar elevar o nome do Brasil ern terra estranha, como tambem apertar cada vez mais. os laços de fraternidade que nos devem unir indissoluvelmente nos demais povos irmãos da America do Sul.

A nossa embaixada, continua o dr. Armando Affonseca, será\

composta de trinta estudantes e delia faz parte tambem, o sr. LU ma Netto, que é um espirito bri-lhante, capaz de honrar a cul-tura da mocidade brasileira.

Perguntámos ao nosso presado companheiro, em que consistiria a acçao dos acadêmicos paulis-tas na' capital portenha.

—r A acção da caravana estu-dantina consistirá em,espectaculos; artiticos em Bliehc-S Aii*es, hòs'* quaes procuraremos mostrar á. sociedade da bella capital argen-tina o espirito vibrante da mool-dade brasileira. Além disso, en-traremos em contacto com os col-legas de' lá e, naturalmente, te-remos de organizar um program-ma extra ao "do que levamos daqui. Tudo dependerá da nossa acolhi-da em Buenos Aires, que espera-mos será a mais carinhosa.possi-vel.

Sempre prazenteiro e • gentil, o dr. Armando Affonseca • decla-rou-nos ainda:

— Posso adiantar, .ainda que a caravana tem . um. paranympho, que é um nome dos- mais emi-nentes do nosso paiz — odr, Jo-sé Carlos de 'Macedo Soares; pau-lista eminente e actualmente na Europa, em desempenho de alta missão diplomática. Ainda mais. Contámos com o apoio integral

(Continua na 4a pag*.)

A renovação da esquadra

EM NOME DA MARINHA BRASILEIRA, 0

ALMIRANTE PROTOGENES

GUIMARÃES

AGRADECE A COOPERAÇÃO DA IMPRENSA

EDO POVO

'Peço ainda fazer sentir ao povo brasileiro o júbilo da classe pela solidariedade com que rece-beu a idéa da renovação da es-O ministro da Marinha,

almi-rante Protogenes Guimarães, di-rigiu-nos attencioso telegramma, demonstrando os agradecimentos da marinha brasileira pela

m*a-S^s"drd^%?ogoífd°el?í^adra, prestigiando assim as de junho assim como a assigna- jsuas forças dc mar, que sõ dese-tura do decreto do programma | jam ser efficientes para servir á naval. Estendendo os seus agra- í causa da unidade da pátria, man-decimentos ao povo, diz o titular j tendo dignamente suas tradições da pasta da marinha: entre as nações maritimas"...

Victor Manoel III Pontífice e.o governo da Itália. E o chefe dessa Embaixada é um catholico praticante, conhecido e com excellente situação no Vati-cano, onde desejava tambem ser recebido.

Se, de um lado, o accordo refe-rido abrira vias novas ás rela-ções entre os dois Estados, postos por elle no mesmo pé,:como es-tados soberanos, era, por outro lado, indiscutível que a identida-de do heróe reverenciado hoje, representava,' sobretudo em face dos. antecedentes citados, uma grande difficuldade a que o Embaixador conseguisse do Vati-cano, neste momento, attenção a seu desejo.

Resolver semelhante , difficul-dade seria de facto muito inte-ressante, porque o suecesso que-braria talvez definitivamente a longa linha dos antecedentes em contrario, para estabelecer a ba-se de um novo e proveitoso pre-cedente.

E o suecesso foi conseguido. A intelligencia tradicional do Vati-I cano o facilitou. Mas de facto só I o fez porque, como accentuou tuna

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Os proceres gaúchos eonienn

esta noite com o sr. Eetulio Vargas

0 clíefe do Governo fez uma longa exposição da

situação politica, appellando para o sr. Flores da

Cunha, afim de que aceitasse a pasta da Justiça

Estiveram hontem reuni-; O sr. Getulio Vargas teria dos no Palácio Guanabara dado a conhecer aos proce-res gaúchos alguns despa-os srs. João Neves da Fon

toura, Flores da Cunha e Oswaldo Aranha, que con-ferenciaram longamente com o sr. Getulio Vargas.

Durante a reunião, que teve inicio ás 21 horas e só terminou ás 23, fez o sr. Getulio Vargas uma exposi-ção da situaexposi-ção politica na-cional, tendo appellado para que o general Flores da Cunha aceite a pasta da Jus-tiça no periodo difficil que o paiz atravessa.

chos bastante significativos que havia recebido do Sul, em resposta a consultas di-rígidas aos chefes da Frente Única.

O nome do sr. Synval Saldanha foi lembrado pelo próprio sr. Getulio Vargas para substituir o sr. Flores da Cunha na interventoria gaúcha, caso este concordas-se em vir oecupar um posto

no Ministério. ^

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VIDA SOCIAL'

Diário Carioca — Terça-feira, 14 de Junho cie 1932

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MUNDANA

O Tempo

Temperatura máxima, 25.8. Temperatura mínima 17.7.

Mercados

Cambio — 4 113|128 d. Apólices — Uniformizadas, 801$. C.ifé — Typo 7, 125200.

A-.sucar — Crystal novo, 41S00O. Algodão — Seridó, 45S00O.

No Cattete

Com o chefe do governo despa-chou o ministro Francisco Campos, tendo conferenclado com s. ex. os srs Virgillo de Mello Franco o ca-pltilo João Alberto, chefe de Poli-cia,

Em audiências, foram recebi-dos pelo sr. Getulio Vargas os srs. Kormunn Flelss, secretario do lnstl-tuto Histórico e Geographico, o a Irmã Compaixão, do Asylo Bom Pas-tor,

No Itamaraty

C sr. Afranio de Mello Franco, deu hontem audiência semanal no lta" ináraty aos embaixadores acredita-dos junto ao governo brasileiro a qual compareceram: monsenhor Alolsi Masella, núncio apostólico; f ir William Secds. embaixador brl-tahniCo; dr Alfonso Reys, embaixa-dor do México; dr, Martinho Nobre de Melo, embaixador de Portugal; cav Vtttorlo Cerrutl, embaixador da Itália o dr, Antonio Mora y Arau-to, embaixador da Argentina.

Na audiência diplomática de hontem o sr. Martinho Nobre de M.-lo embaixador dc Portugal agra-duceú ao sr Afranio de Mello Fran-co ter Fran-comparecido a sessão solenne da posse da primeira directoria da Federação das Associações Portugue-zàs do Brasil, realizada no Gabinete Portuguez do Leitura no dia 10 do corrente.

Nos Estados

PARA* — O sr. Clementino Lis-toa tomou potto do cargo dc secre-tarlo geral do Estudo.

Os Jornaes annunclam quc o Interventor Magalhftes Barata vac baixar um decreto ¦ determinando que o Estado sõ aceitará nos sous serviços operários syndlcallaados.

CEARA1 — Foram presas, na cida-de cida-de Granja, diversas povoas, sob cllcgação de quo eram sympathl-zantes do communismo;

O interventor Carneiro do Mendonça, tendo em vista a crise econômica, tão aggravada pela secca, baixou um decreto exceptuando dos impostos ruraes as propriedade? que durante o amio corrente, ficavam sujeitas a impostos até dois con-to, de réis.

RIO GRANDE DO NORTE — Cau-.«ou desagradável Impressão a esco-lha de alguns elementos do novo secretariado.

A parede dos estudantes de Direito continua lnsoUivel, estando pavalyzados todos os cursos da Ia-culclude.

No Exterior

O sr. Carlos Davlla renunciou o cargo de presidente da Junta GO-veiuátivâ dó Chile.

Foi dissolvido o Parlamento da Rumania.

Inauguraram-se, em Belgra-do. os trabalhos da Commlssáo Ju* rldica Permanente dos Balkans.

Falleceu, em Matera, o sena-dor italiano Domenico P„ldoia, sol-entlsta de renome especializado em estudos prehistorlcos.

Verificaram-se, cm Bom-batm, novos e sangrentos coníllctos entra hindus e mussulmanos,"——

As tropas madòhus concentra-das na região de Hei-Ho foram com-pletamento dominadas pela3 forças

Japonezas.

Falleceu, em Dublin, a Be-nhora Do Valera, mãe do presidente do Conselho Executivo da Irlanda.

O estudante norte-americano Metclate bateu, em Clcveland. o record mundial na distancia de au-zentos metros, cobertos, no tempo do vinte segundos.

LOTERIAS

FEDERAL:

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ANNIVERSARIOS

— Professor Arnobio Monteiro — Festejou sabbado ultimo a passagem da sua data annlversaria o. dr. Ar-nobio Monteiro, professor do3 mais acatados da Faculdade de Medicina de Nictheroy e vulto de grande re-levo na sooledade carioca. Q

pro-Sr. A. Monteiro

íessor Arnobio Monteiro soube an-garlar pelas suas qualidades de per-feito cavalheiro um vasto circulo do amizades que dia a dia so avolu-mam e que. no dia de seu natallcio lhe foram tributar, plenas do slnce-ro Júbilo, as mais inequívocas pslnce-ro- pro-vas de uma Justa admiração.

O professor Arnobio Monteiro é também um antigo Jornalista tendo Jã preotado aos no:sos maiores dia-rloa inestimáveis serviços.

—Joaquim Ribeiro da Cunha — Transcorreu hontem a data do an-íilversarlo natallcio do tr. Joaquim Ribeiro da Cunha, estimado func-clonarlo da Central do Brasil. O au-nlvcrsariantc, recebeu por isro, mui-tos abraços de seus companheiros e nmígoi da repartição onde traba-lha.

Dr. Felinlo Coimbra — A data do hontem registrou o anniversario natallcio do cirurgião dr. Fellnto Coimbra, director do Hospital Evail-gollco e flgtira de grande destaque nuj nossos meios sclentlíicos,

D. Teroliua Baptista de Moraes — Festejou hontem sua data nata-llcla a exma. sra. d. Perolinu Ba-ptista do Moraes, digna consorte do nosso confrade sr. Diomedes de Mo-raes. esforçado superintendente da succursal dos "Diários Associados", uo Meyer.

A' noite a residência do estimado casal encheu-se de pes"oas de suas relações quo foram felicitar a dls-tlnota annivcrsarlante

Os irraoionaes, ou tidos nessa conta, não serão mais felizes, ou menos infelizes, do que os racionaes? Seguramente. A felicidade é puramente psychologica, e géra-se na incon-seiencia. Emquanto os irracionaes não preci-sam senão do instineto para viver, nós pre-cisamos, para viver, da razão, e somos pro-fundamente desgraçados...

Ser feliz é não saber — disse um rei ignorantíssimo da Laponia, em tempos ve-lhos. Não saber é não desejar. Desejar, am-bicianar — que infelicidade! Para vingar-se talvez da sua triste sorte, o homem, procura ensinar coisas perigosas aos irracionaes, na persuasão de que, sabendo, conhecendo, elles ' desejem, ambicionem e sejani tão infelizes

quanto nós.

Communicam de Alighar, na índia Bri-tannlca, que dois papagaios foram solenne-mente casados, segundo os ritos brahmanicos, na "Casa das Noivas". Nada importa o rito; sim, o facto. Casado conforme o brahmanls-mo, o mahometisbrahmanls-mo, o catholicisbrahmanls-mo, o

papa-gaio "s'en fiche". Elle continua polygamo, mesmo em captivelro, porquanto, ge é macho, adopta as differentes gaiolas que habita, e, es e fêmea, os diversos polelros a que se

agarra.

O telegramma de Alighar é demasiado conciso; melhor seria que trouxesse algumas minudenclas. Porque, pela certa, os sacerdo-tes instruíram pacientemente os "loiros" nos mysterios do brahmanismo. Conhecem elles, provavelmente, a trindade hindu'. Estão ao par de Brahma, Vichnu e çiva.

Na sua mioleira engenhosa, embrulham-se as castas hereditárias; e elles próprios, coitados, reduzidos â condição de párias, tro-carão a doce realidade vegetativa e incon-sclente, que fruiam no matto, pela inferiori-dade do sér passivo, escravizado ao mysticls-mo melancólico.

Papagaios com religião I Papagaios com deuses! Sem a liberdade da inconsciencia, sem a felicidade da ignorância! Como são perversos os homens! — FANTASIO.

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HOJE

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Professor Moniz

odré

Srta. Nydla Costa Pereira — Fez annos hontem a srta. Nydia Costa Pereira, filha do nosso com-panheiro Costa Pereira, da alta ad-mlnlstração desta folha.

Mlle. Costa Pereira, que 6 um dos mais finos ornamentos da so-ciedade carioca, teve, hontem por esse motivo, a sua reildencia, a rua Garcia d'Avlla 124, repleta de se-nhoras e senhorlnhas, que lho fo-ram levar as suas felicitações pela data auspiciosa.

A recepção que mlle. Nydla offe-receu ás suas numerosas e gentis amlguinhas fòl abrilhantada com a presença de pessoas destacadas no nosso melo social, do grande circulo de relações do casal Costa Pereira.

Helena Maria — Transcorre, hoje, o, data annlversaria da inte-ressante Helena Maria, filha do dis-tlnoto casal dr. Mario Lopes de Cas-tro, medico e taohygrapho do Se-nado d. Flrmina Cos>ta Castro.

Helena que, hoje, completa 11 annos de edade, é, não obstante, uma das alumnas mais dedicadas e applaudidas da Escola Bezerra de Menezes,

A intelligente annlversariante se-rá, por este motivo e pelas quallda-des de espirito e coração que já revela, muito felicitada e receberá multais mlmos e carlclas de seus pães.

Festejou hontem o seu annl-versario natallcio a gentil srta. Ma-ria de Oliveira, filha do sr. Vaien-tlm Peres de Oliveira e applaudida cantora dos nostos "studios" de ra-dio, onde se oceulta sob o pseudo-nymo de Lucla Moreno.

Muito estimada no vastíssimo clr-cuio de suas relações, a srta, Maria de Oliveira offereccu as suas aml-guinhas uma encantadora festa que se realizou, com uma antecipação de dois dias, no ultimo sabbado.

Dr; Lauro Sodré Borges — A data de hoje registra a passagem do anniversario do dr. Lauro Sodre Borges,, clinico de incontestável va-lor e figura de accentuado destaque nos nossos círculos sociaes.

Dahi o serem por demais justas as homenagens que lhe serão tributa-das, tantas aão as suas qualidades excepcionaes de coração o espirito, a par da sua competência profisslo-nal que augmenta, cada vez mais, o seu enorme núcleo de admiradores.

rnmeiras

"RICOCO"' NO CARLOS GOMES A Companhia de Revistas Portu-guezas Maria das Neves-Carlos Leal, levou sabbado, á scena, a sua quar-ta revisquar-ta desquar-ta temporada.

A peça ó inferior á "Nau Catrl-neta", não despertando mesmo, a curiosidade que era de esperar, dado o marcado exlto quc alcançou em Lisboa.

Aliás, o que sc tem observado ago-ra com as duas companhias portu-guezas é que aqui, agradam mais as revistas que não alcançam succosbo grande na sua terra.

Comtudo, ha dois grandes attra-otivos na peça, O final do 1" acto — o naufrágio c o fado caricatura, cantado pela interessante caricata Ema de Oliveira.

A upotheose, que Já nos foi mos-trada no Republica, pela tomporada Cllmaco, foi magistralmente exo-cutada pelo machinista brvvlieiro Mario Ferraz, quc foi chamado á scena.

O fado fòl o numero que mereceu o unlco trlu da noite, porém, não foi para nós novidade, porque aqui também nos deu a nossa Aracy um numero de sensação idêntico, carl-caturando um samba.

O mais que vjmoc nfio foi digno do assombrar a não sor o esforço c a honestidade com que representam os artistas do Carlos Gomes, tudo fazendo para agradarem.

A fadista, nos pareceu Indisposta, pois foi um custo para os seus ad-mlradores verem bisado os seus lln-dos falln-dos.

Maria Brazfto, Maria das Neves, Margarida Almeida, Grizete, Philo-mena Casado, graciosas e esforçadas assim como Gil Ferreira, Soares Cor-rêp. e Carlos Leal.

Os bailarinos deram-nos alguns bailados bons e outros medíocres e as "girls" apresentaram o desfai-que sensível de uma das irmãs Vlel-ra o que a platéa lamentou.

Mise-en-scone de Rosa Matheus boa, e a orchestra esteve esplendi-da na execução esplendi-da musica, toesplendi-da ella bonita e original quasi toda.

Ultimas

representações

d'"0 Cavaquinho",

pri-meiras

de

"Vamos

ao

»»

vira

Hoje e amanha realizam-se no theatro Republica as ultimara re-presentações da revista "O Cava-qulnho".

O que foi o bucccsso dessa re-vista sabo-o uma grande parto da populaçüo carioca quc foi ao Ro-publica vel-a.

Os novos números do

El-dorado

são

realmente

magníficos

Iniciando a semana, o Eldoraao apresentou hontem, em teu palco, uma serio admirável de artistas no-vos, num espectaculo realmente magnífico,

Nenhum dos anteriores nelle tra-balha, mos os novos não se deixam supplantar pelos que vinham ia-zendo suocesso até domingo pas-sado.

Os que ora executam coisas no 2 a companhia do Republica não ^ Gorada podoSSTaím tivesse obrigação de mostrar todo o ™£u\^°B^a ..oomltfe". o alclM-mista dc Satan, artista de lncoutcs-seu grando repertório ao publico

"O Cavaquinho" poderia, talvez, dc-morar-se no cartaz ató o fim da temporada, pois emquanto a mesma estivesse no cartaz o theatro C3tarla sempre cheio,

Para quinta-feira, 16 do corrente estão annuncladas aa primeiras re-presentações da revista em 2 actos o 10 quadros "Vamcs ao vira".

Revista caracterlstlcamente po-pular, "Vamos ao vira" está desfci-nada talvez um cxlto superior ao que obtiveram as suas antecesso-ras, pois pertence a um gênero que o publico freqüentador do Republi-ca multo aprecia.

"Vamos ao vira" que está monta-da com apparato, é uma revista suggestlva e possiie uma mu"ica da-quellas que o publico sáe do thea-tro trauteando.

E' isto o que mais recommenda as revistas populares.

Quanto ao desempenho lá estão para deíendel-a com o mesmo en-thusiasmo de sempre os applaudi-dos artistas Estevão Amarante, Al-irado Ruas, Santos Carvalho, Jor-ge Grave, Armando Nascimento, Carlos Baptlsta, Maria Sampaio, Lina Demoel, Maria Salomé, Maria Laura, Rosalina Sayal, Julieta Va-lença e Alda Ultz. artistas todos de reconhecido mérito e multo queridos do publico carioca.

tavel valor.

Além do mágico e Illuslonista ex-hiblndo trues optimos, muitos dos quaes francamente humorísticos, ••Comltro" realiza lambem, cm pie-na platéa, á vista do publico, o pro-dlglo do transformar, ao gosto de cada espectador, água pura cm qual-quer bebida.

È bebondo-a o ospcctadoi* ficara inteiramente convencido de que hn. mesmo prodígio e não mero truc dc prestldigl tação."Las

hermanas Conchltas", duas deliciosas garotas quo perturbam a gente, apresentam logo appa dansas hespanholos e tangos lindos, que encantam a vista o ao ouvido.

Fazem annos hoje:

As senhorlnhas — Eponina S»«-tos Cabra*, filha do major José Dometrlo Cabral; Virgínia Arnaldo Tlnoco; Edméa Cruz. e Victoria Ma-ria da Rocha, filha do dr. Moyaés C, da Rocha.

Fez annos hontem, a srta. An-touletta Delphim Moreira,

Passou, hontem, a data nataii-cia da festejada poetisa srta. Leda Rios

—' Dra. Natercia da Silveira — Transcorre, hoje, a data anniversa-ria da dlstlncta advogada, dr. Na-tereja de Silveira.

As senhoras — Yvonne Campelio, esposa do sr. José Antônio dos Santos Campelio. commerciante nes-ta capines-tal, e Deolinda Sotero Ama-ral, esposa do commendador Manoel Antunes Bezerra do Amaral, pro-prletarlo e capitalista.

Os srs. — Drs. João da Costa Ri-beiro o José Fortunato de Medeiros; prof. Aloyslo de Castro, da Acade-mia Brasileira de Letras e o ex-senador Godofredo Vianna.

Transcorre, hoje, a data nata-llcla do sr. Arlstheu Felleo, com-mcrclante nesta praça,

Faz annos hoje o sr. Emílio Vianna, alto funcclonarlo da E. F. C. do Brasil,

Transcorre hoje a data nataii-cia da exmn, sra. d. Adalgiza V, Laz-zaro, dlstlncta professora municipal e esposa do sr. Ângelo Lazzaro.

NOIVADOS

Estão noivos — a srta. Eurydlce de Lima Franco, filha do major LI-ma Franco, Já- fallecldo, e de sua esposa d. Zulmira Rezende de LI-ma Franco, e o sr. Orlando de Men-donça Moreira, funcclonarlo muni-cipal.

CASAMENTOS

Effeotuou-se, hontem o enlace matrimonial da prendada senhorita zelia Bandeira Lobato de Faria com o dr, José Ferreira de Souza acata-do causídico nos nossos auditórios.

Os actos civil e religioso, reali-zaram-se na residência do pae da noiva, nosso brilhanto confrade dr. Lobato dc Faria, á rua das Laran-Jelras, 32.

No primeiro paranympharam, por parte da noiva o coronol AUplo Ban-ciclra, director da Fabrica do Cartu-chos do Realengo e sua exma. es-posa e por parte do noivo o sr. VI-cento Saboya de Albuquerque, alto commerciante d:i nossa praça. Ser-viram de padrinhos no religioso o Juiz federal dr. Octavlo Kelly e sua exma, espo-a, e do noivo o dr. Ja-nuarlo Cicco e exma. esposa, repre-dentados pelo sr. Carlos Ptza. com-merclante desta praça, o oxma. cs-posa.

Os reccm-casaclos seguirão hojo para o Rio Grande cm viagím dc nupclas.

0 Tempo

Dislrioto Federal e Nictheroy— Tempo ; bom, oom nebulosidade e nevoeiro. Temperatura: noite fresca e e m elevação de dia. Ventos: de norte a leste, frescos por vezes.

Trajecto Rodoviário Rio - »»o Paulo — Tempo: bom, com ne-bulosldade. Nevoeiro pela manhã. Temperatura : estável á noite e em elevação de dia. Ventos: pre-dominarão os de norte a leste.

IS í*T-<t 4 orh H2&. H if*%&i ti

I "EIS'SijluS^

JOSE' LYRA N. R, — Não saiu publicado do-mingo,' por falta de espaço.

A linda festa,

Hoje, # no

Democrata, de Conceição

Marques e Olga Silva

Ha motivos de sobra para affir» mar-se que o Democrata, hoje, terá uma de suas grandes noites.

Realizam a sua festa artística, nes-se popular pavilhão as galantes actrizes Conceição Marques e Olga Silva.

A's sympathias das festejadas re-unem-se os excepcionaes attractlvcs do programma do espectaculo, que agradará na certa a todos oa pala-dares, dc theatro, de circo e spor-tivo, Qualquer dessas partes é um espectaculo e bom.

A "turma de ouro", constituída pelos "azes" da musica brasileira, Pixinguinha, Patrício Teixeira, Don-ga. Vidraça e Bomfigllo comparece-rá para receber as glorias maiores da noite de hoje.

Vae á scena a chlstosa burleta "Mulher-homem", dois actos para francas gargalhadas.

Na tarde sportiva tomarão posl-ção saliente os professores Roberto Coelho e Al. Faria, que lutarão "jiu-jitsu" e "Canna Francesa".

As noites de arte do

Ca-sino Beira-Mar

Tem constituído verdadeiro exlto ás noites de arte no Casino Beira-Mar.

Todas ás noites correm ás mU maravilhas nesta linda casa de dl-versões nocturnas que o Rio possue

As inaugurações de

ama-nhã, no Alhambra

O edifício do Alhambra vae ser entregue ao publico — o edifício, isto é, as dependências superiores, os tros andares e os terraços.

Com o cinema tinha sido inaugu-rado o salão de chá. collooado na ala esquerda do primeiro andar, e amanhã teremos a Inauguração das demais dependências, como seja um bar, na ala direita do primeiro an-dar, com serviço especial de frios e almoços ligeiros; um outro bar ge-ral, no segundo andar; o restau-rante, no terceiro andar; a taberua, onde a colônia portugueza poderá ser servida dos seus vinhos o mais coisas â moda de sua terra; a os-teria, onde se beberá um bom vl-nho Chlante ou um Barbera, servi-dqs á moda da Italla; a Bodega, on-de o andaluz poon-derá beber pelo bico da jarra, ou o catalão á moda dos seus.

E, lá, no torcolro andar se illu-minarão os ljndos panoramas, quo mo-.tram recantos de Estados brasi-lelros, ou situações de paizes da Eu-ropa e da America,

No alto, os terraços dominando a clrcumvizlnhança, o olhando para o mar, com as suas pergolas e fon-tes luminosas, será mais um attra-ctlvo,

E, dominando tudo, sob a cúpula graciosa que cobre a "caixa" do theatro, o lindo e luxuoso salão das "palmeiras", rotunda admirável on-de mais taron-de se fará ouvir musica de camera, ou se executarão

concer-tos, ou bailes...

Tudo isso será inaugurado ama-nha e assim o Alhambra ficará com-pleto, um centro onde a sociedade olegante, poderá se divertir, meomo porque em cada uma dessas depen-dencias se fará ouvir uma orchestra, e com o tempo nas mesmas se fa

0 actual espectaculo do

Casino é um espectaculo

para rir

As peças de Gastão Tojelro, des-de "O Sympathico Jeremias" são ar-chltetadas com um único objecti-vo dlobjecti-vortlr e fazer rir.

Dahi o suecesso de quasl todas ella-3, dahi o haver crescido, agora, consideravelmente o publico de bom gosto que freqüenta os espectaculos da Companhia Adellna-Aura Abran-ches, no theatro Caslno,"O

filho do Rei dos pregos" é um dos mais bem feitos vaudevilles do popular autor brasileiro.

Ha nelle uma creança perdida e um detectlve Improvisado — um velho e gamenho funcclonarlo pu-blico — que vê na creança o filho de*.apparecldo de um millionario yankee.

Em torno do facto principal for-ma-se verdadeira rede de qul-pro-quós quo provocam as mais gostosas o ruidosas gargalhadas tanto mais que os interpretes chamam-se Aura e Adelina Abranches, Leonor d'Eça, Irene Velez, A. Sacramento Octavio Bramfio, Lula Felippe o Bittencourt ds Athayde as duas primeiras gran-des figuras-do theatro portuguez os outros exceileutes artistas.

Hoje ás 20 e 22 horas repete-se "O filho do rei dos pregos"

"A

melhor das tres"> é a

revista do Recreio

Mais duas sessões com a Inte-ressante revista "A melhor das tres", de Marques Porto e Ary Barroso dar-nos-á esta nolto o popularlssl-mo Recreio.

E serão, como todas, anlmadissi-mas, interrompidas ás vezes por ex-plosões de gargalhadas, não cessan-do o- publico de applaudlr o Mes-qultlnha, o Arthur de Oliveira, o Oscarlto e todos os outros que in-tervem no desempenho.

Adelina Fernandes, a maga do fado, continua na pontlsslma e sâo ouvidos com dçlicla os sambas ln-comparáveis de Sylvio Caldas.

Um conselho que v.e pôde dar ao leitor, vã ver hoje, em qualquer das sessõQj a alegre revista que o Re-creio tem em scena.

Democrata Circo

O ESrLENBIOO FESTIVAL DE HOJE, EM HOMENAGEM AOS

FREQÜENTADORES As duas conhecidas recrèativistas Olga e Conceição, promovem para hoje ,nesta popular casa de diver-sõea da rua Figueira de Mello, um esplendido festival que promette al-cançar ruidoso succes:o.

Estamos certos que os amantes da arte olruense terão grande surpre-sa. com o programam extraordinário que a applaudida companhia apre-sentará esta nolto.

Os bohemlos hoje em dia tem

onde passar ás horas mais alegres rão apresentar artistas, de canto e da vlda. Duas excellentes Orchestras de baile, que darão ao ambiente esse animam todas ás noites e executam tom de distineção que, por emquan-os tangemquan-os, sambas, tudo emfim que to. nós só tememquan-os tido aqui... vistemquan-os

é novidade. nos films.

Uma homenagem aos

au-tores de

"Melhor

das

tres"

Na madrugada de sabbado para domingo, foi prestada uma home-nagem aos autores da revista "A melhor das tres", que tanto agrado vem obtendo no Recreio.

Constou ella de uma festa encan-tadora na roaidencia exótica do que-rido "oostumlére" da Empresa J. Campos, onde se dansou até o ama-nhecer ao som da orchestra do Re-creio, transformada em jazz,

Houve discursos do Marques Por-to e do Ary Barroso que entregaram ao Campos um mimo custoso e ort-ginal, que elle agradeceu com la-grimas nos olhos, ,

Compareceram" vários elementos das companhias do Recreio, do Re-publica e do Carlos Gomes.

Foi emocionante o encontro do bailarino Charles com o escriptor Marques Porto.

Dentre as innumeras pessoas que lá estavam, lembramos assim de mo-mento a Leonor, a Diva, a Annita, a Luiza, a Romanlta, a Elza Cabral, a Malena e sendo multo notada, a falta de Olga Silva.

0 commentario da noite

O actor Restier Júnior disse a um vespertino, que havia chegado ha tre" dias de Porto Alegre, e que náo ia Ha muitos annos á capital gaúcha, quando a verdade é que elle de *a chegou lia quasi dois meses e quc lá esteve por oceasião da Revolu-ção.

Ao ler a uoticia cominentou o dr. Domingos:

—< Felizmente elle n&o disse quc "Rlcocó" era boa.

I MM

CLINICA

URGL0G1CA

Membro da Sociedade dc Urologia da Allemanha, ex-assistente aos professores: Lichtemberg, Lewin Joscph, de Berlim c Hasltnger üc Vienna. Especialista em doenças dos Rins, Bexiga. Próstata, Urethra, Doença; da Senhoras. Diathermia. Ultra Violeta. Cons.: 7

bro, 42-sob„ das 13 às do16 Setem-horas. Phone: 1-4493.

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DESPEDIDA ROMÂNTICA

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Transcorreu, hontem, o annlver-sarlo natallcio do dr. Moniz SodrC, professor da Faculdade de Direito da Bahia, ex-senador federal pelo seu Estado natal e uma das figuras mais eminentes e mais prestigiosas da po-litica brasileira.

Parlamentar de destacado relevo, o dr. Moniz Sodre teve uma larga actuaçáo nos combates qvio se tra-varam contra os governos pasados, pondo-se na primeira linha dos que sempre defenderam as prerogativas constitucionaes, sacrificadas ao ar-bitrlo da hypertrophta do poder. Li-beral, por Índole e temperamento, o dr Moniz Sodre tevo de enfrentar, ultimamente, as arbitrariedades pra-ficadas na Bahia polo tenente Ju-racy Magalhães, valendo-lhe essa at-tltude o fechamento do seu grande lornal — o "Dlarlo d». Bahia" — e, ba poucos dias, a sua violenta prl-são, por ordem do cheio de Policia desita capital.

A residência do illustre politico e profe"sor esteve, hontem reP'ecta, não só dc amigos c correligionários, como de altas patentes do Exercito e da Marinha, que aproveitaram a opportunldade da commemoraçáo Íntima, para lhe apresentarem os sr-us eloqüentes protestos contra o acto arbitrário da policia carioca. |

Ainda se morre romântica-mente neste íeio mundo.Outr'-ora, a morte romântica era obra do amor. Agora, no sul-cidio de um romântico, o amor nem transparece. Mas o suici-dio foi duplamente romântico: porque proveiu da tuberculose e porque envolveu o beijo, em veemente requisitorio... elo-gloso.

Nas primeiras phases do ro-mantismo, o amor e a tysica povoaram cemitérios. Era de-licioso morrer como a Marga-rida, a "Dama das Camelias". Tinha o amor uma funeção de morte, systematica, assoladora, galopante. Era namorar, apa-nhar o micróbio e noivar com a cova.

Já houve quem disse, na França, que o romantismo ma-tou mais gents no mundo, do que todas as batalhas napoleo-nicas. Mas o romantismo fin-dou, a hygiene social c indivi-dual criou embaraços ao mas-sacre pela peste branca, c pas-sou-se a morrer de outras fa-talidades.

Imprevistamente agora,

sur-de-nos um retardatario. Sul-cidou-se ha dias, deixando a indefectível carta, que é o tes-tamsnto obrigatório dos que se eliminam. Manoel Biéla Ca-valcanti — tal o seu nome — retirou-se voluntariamente do mundo dos vivos fazendo uma carga terrivel contra o beijo, e deixa entrever que foram la-bios amados ou oceasionaes, que lhe transmittiram o bacil-lo. Em conseqüência, ao se evadir da vida, quiz advertir e acautelar os moços contra a in-sidia capitosa que sob a for-ma da vibração, lhe encaver-nou e comeu os pulmões e o levou á libertação pelo tóxico implacável.

Interessante, quando redi-gia a epístola suprema, já a strichinina lhe .dilacerava as entranhas. Teve ainda suffi-ciente presença de espirito pa-ra sentar o beijo no banco dos réos e accusal-o poeticamente, discreteando sobre o amor. E fez, sem querer, ao osculo fa-tal, o mais poético dos elo-gios...

"O beijo — disse elle na

carta" — não lia duvida, é um pnazer admirável. Um olhar, um namoro, um encontro e lo-go após um abraço suecedido de um desses beijos quentes, tanto quanto o calor dos tropi-cos, 6 ou não a melhor mara-vilha desta terra?"

E querlas, depois deste quen-te epinicio, desmerecer do "ponto roseo" sobre o verbo "aimer"! Mas, se fores ouvi-do, ó tresloucaouvi-do, ó martyr, ó justo! — será para que mais lábios se collem, mais beijos estalem, mais micróbios se pro-paguem, mais victimas faça a "melhor maravilha desta ter-ra"! Teu conselho para evi-tar terá sido, em verdade, um incentivo para dsstruir. Um beijo, tal qual o defines e pin-tas, vale bem uma bacillandia nos boles.

Em todo caso, mostrando a deiicia e mostrando o perigo, não foste nem hypocrita, nem sentsncioso; não illudiste, nem aborreceste; não tiveste o pu-ritàhismo relapso dos castos dissimulados, nem a seceura

Navios a chegai'

AFFONSO PENNA — Nacional, en-tre 16 e 17 horas, de Manáos o

cs-C fil EL3

ASPIRANTE NASCIMENTO — Na-clonal, pela manhã, de Penedo e es-FLANDRIA — Hollandez, ás 10 horas, do Rio da Prata.

FLORIDA — Francez, ás 7 horas de Buenos Aires o escalas.

Navios a partir

MURTiNHO — Nacional,* ás 10 -ho-ras, das docas do Lloyd, com destino

a Penedo e escalas.

ALEGRETE — Nacional, ás 8 no-ras, do Armazcm 15, com destino a Nova Orleans.

CELEüllJ — Nacional, sem hora determinada, com destino a Victoria e csoalas,

FLANDRIA — Hollandez, á tarde, com destino a Amsterdam e escalas. ARATIMBO' — Nacional, ás 14 horas, do Armazém 11. com destino a Porto Alegre e escalas,

ITAN AGE" — Nacional, ás 12 ho-ras, para Belém e escalas.

ITAPOAN -~ Nacional, sem hora determinada do largo, com destino a Porto Alegre c escalas.

TAQUARY — Nacional, k tarde, do Armassem 12, com destino a Tu-toya e oscalas,

Theatros

CASINO — "O CUho do rei dos pregos", comedia, ás 20 e 22 horas. TRIANON — "Rosário", comedia, ás 20 e 22 horas.

RECREIO — "A melhor das tros". revista ás 20 e 22 horas.

REPUBLICA — "O Cavaquinho", revista ás 7 3|4 o 9 3|4

CARLOS GOMES — ''Rlcocó", re-vista, ás 20 e 22 horas.

RIALTO — "Moulin Bleu", varie-dades brejeiras desde 20 horas.

ELDORADO — A's 1G e 21 horas, variedades no palco.

!J nemas

ODEON — "Vingança de Budha". PALÁCIO — "Vidas particulares" com Norma Shearer.

GLORIA — "Possuída".

ALHAMBRA — "Deliciosa", com Raul Roulien, Janet Gayncr e Char-les Farrell,

PATHE' — "Condemnada. na certa".

ELDORADO — "Assim são os ho-mens".

PARISIENSE — "Expresso do Shangai".

IMPÉRIO — "Falsa Madona" PATHE' PALACE — "Beau Ideal". BROADWAY — "Dirigivel".

PARA SÃO JOÃO

Quinta-feira, 500:0003 — 140S0Ü0 Sabbado, 400:000*5000 — 20SOÜO Terça-feira 300:000Ç — 18Ç0Ü0 6."-feira 24 1.000:000$ — 360SÜ00 3."-reira 28 1.000:000$ — 320?000

Galeria Cruzeiro, 1

Programmas para hoje

RADIO SOCIEDADE DO RIO DE JANEIRO

8 horas e 30 minutos — Hora Cer-ta. Jornal da Manha. Noticias e Commentarios. Ephemerldes Brasl-leiras do Darão do Rio Branco,

12 horas. Hora Certa. Jornal do Melo Dia. aüpplenientó' musical.

17 horas. Hora Certa. Jornal da Tarde. Quarto de Hora Infantil por Tia Beatriz, Supplemento inusi-cal.

18 horas — Previsão do Tempo. Transmissão de discos variados.

19 horas. Hora Certa, Jornal da Noite, Supplemento musical.

19 'horas e 30 minutos, Program-ma Odol,

19 horas e 40 minutos — Contl-nuação do Supplemento musical do Jornal da Nolto.

21 horas. Quarto de Hora do prol. José Oltlclca.

21 horas e 15 minutos, Notas de seiencia e literatura.

Programma de canções regionaes no Studio da Radio Socíaclade com o concurso das sras. Hilda Borges Ourtq e Olinda Leite de Castro, srs. Ga/itão Formentl, Paulo Rodrigues (cantores) e pianista Adolpho Gus-tavo.

dogmática dos hygienistas de cathedra. O beijo é isso mes-mo, e causa isso mesmo. E o curioso é que toda gente o sabe, e toda gente beija. Porque o beijo pode ser supprimldo do amor materno e do amor fi-liai, mas impossível será sup-primil-o do simples Amor, que é o amor totalitário, o amor universaliziante, o amor único e supremo.

Pode a hygiene clamar: cia-mará no deserto. Podem mi-Ihões de homens, sacrificados pelo germen ds Kok, conde-mnar o beijo, platônica e poe-ticamente, á hora da morte: as bocas continuarão a unir-se, o osculo culpado continuará a ser a primeira escala na via-gem sentimental das almas e no périplo augusto dos se-xos.

E' inútil convertel-o em fru-to prohibido. Toda gente sabe que a tuberculose tem um po-der ds contagio inaudito, e que o seu bacillo se acha mais propagavel na saborosa saliva que humidece "lábios

colori-dos com o baton de rouge", na phrase galante de Manoel Bié-Ia. Quem o ignora? Mas quem, na ansiedade que precede a co-lheita da "melhor maravl-lha", tem cabeça para pensar noutra coisa? Tudo, na mulher amada, é divino, inclusive a doença, seja a mais repugnan-te. E próprio do amor é ser surdo aos avisos e cego aos crobios, como próprio dos mi-crobios é zombar das prophyla-xias, fiados em que ellas não conseguem destruir o amor, que são o seu caldo de cultura.

Nada, porém, diminús o me-rito da condueta lyrica do ac-cusador do beijo no lusco-fus-co da vida. Despediu-se ro-manticamente da existência, queixoso da insidia osculativa, mas, humano e sincero, fazen-do fazen-do perigo a mais tentafazen-dora das propagandas. Esse acto de sinceridade "in extremis" ser-virá certamente de attenuante aos peccados que levou do mundo e de realce ás virtudes que observou na terra.

RICARDO PALMA

Rádios, Discos e Victrolas a longo prazo

A MELODIA

R. GONÇALVES DIAS, 40

A arte de J. Carlos

allia-da ao estylo de Théo

Filho

Quando os editores Adersen, assignaram contracto com o es-criptor Théo-Filho, pagando-lhe uma verdadeira fortuna, pelos originaes de "A Fragata NictlK-roy", desde logo confiaram a ca-pa do livro ao pincel maravilho-so de J. Carlos, o artista que étun verdadeiro orgulho nacio-nal.

Pois esse antigo director ar-tistico de "Illustraçâo Brasilei-ra acaba de apresentar a sua obra -~ um trabalho que só ??esiho visto se poderá definir. Nelle não se sabe o que mais apreciar: se a imponência da nave imperial, fiel em todos os detalhes se a grandiosidade das águas, das cores, do ambiente, uma illustraçâo que abrange rrente e costas da capa do livro.

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Referências

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