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ESCOLA DE GOVERNO EM SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO Curso de Especialização em Saúde Pública - ESPPE. Mikaelly Vasconcelos Grangeiro

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ESCOLA DE GOVERNO EM SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO Curso de Especialização em Saúde Pública - ESPPE

Mikaelly Vasconcelos Grangeiro

PROJETO DE INTERVENÇÃO:

Implantação do Grupo Técnico de Trabalho para Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Atenção Primária à Saúde na VII Região de Saúde, PE.

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ESCOLA DE GOVERNO EM SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO Curso de Especialização em Saúde Pública - ESPPE

Mikaelly Vasconcelos Grangeiro

PROJETO DE INTERVENÇÃO:

Implantação do Grupo Técnico de Trabalho para Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Atenção Primária à Saúde na VII Região de Saúde, PE.

Orientador (a): Domício Aurélio de Sá

Coorientador (a): Cecília Graziosy de Siqueira Leite

Serra Talhada, 2017

Projeto de Intervenção apresentado ao Curso de Especialização em Saúde Pública, para obtenção do título de Especialista Saúde Pública.

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Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Nelson Chaves (ESPPE), com os dados fornecidos pelo autor

Bibliotecária Responsável: Anefátima Figueiredo – CRB-4/P-1488

V331i Vasconcelos, Mikaelly.

Implantação do grupo técnico de trabalho para planejamento, monitoramento e avaliação da Atenção Primária à Saúde na VII Região de Saúde - PE. Serra Talhada, 2017.

41f.:il.

Orientador (a): Domicio Sá. Coorientador (a): Cecília Siqueira.

Monografia (Curso de Especialização em Saúde Pública) – Escola de Saúde Pública de Pernambuco – ESPPE.

1. Grupo Técnico- Monitoramento. 2. Avaliação 3. Qualidade 4. Atenção Primária. I. Título.

ESPPE / BNC CDU – 35.077:614(813.42)

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RESUMO

O presente estudo tem como objetivo instituir o grupo técnico de trabalho de caráter permanentena VII regional de saúdepara Planejamento, Monitoramento e Avaliaçãotomando como referência a Política Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica- PMAQ/AB, escolhida, para nortear as ações na atenção básica. Criado em 2011 com o objetivo de incentivar os gestores e equipes a melhorar à qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos cidadãos do território. A prática de monitoramento na atenção básica ainda é incipiente no cotidiano dos serviços de saúde, então, incorporar essa prática pelos profissionais das unidades básicas de saúde e gestores municipais a partir da utilização de instrumentos de monitoramento, faz com que as UBS conheçam as fragilidades da sua equipe e do seu território, e possam a partir disso se enxergar e buscar soluções para a melhoria da assistência, contudo, ao instituir o grupo técnico iremos estimular os espaços de discussões e aprimoramento de práticas coletivas para a construção de metas e objetivos a nível regional, para uniformizar as ações de planejamento e utilização do instrumento de organização de processos de trabalho.

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LISTA DE ABREVIAÇÕES

AMAQ Autoavaliação para Melhoria do Acesso e da Qualidade de Atenção Básica

APS Atenção Primária à Saúde

CIR Comissão Intergestora Regional

GT Grupo de Trabalho

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

MS Ministério da Saúde

OMS Organização Mundial de Saúde

Sistema de Informação em Saúde

OPAS Organização Pan Americana de Saúde

PMAQ Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade

RAS Redes de Atenção á Saúde

SIS SISPACTO Sistema de Monitoramento do Pacto Nacional

SUS Sistema Único de Saúde

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Sumário

1. INTRODUÇÃO ... 10 2. JUSTIFICATIVA ... 12 3. OBJETIVOS ... 14 Geral: ... 14 Específicos ... 14 4. REVISÃO DE LITERATURA ... 15

4.1 Atenção Básica como Indutora do Processo das Redes de Atenção ... 15

4.2 O PMAQ como melhoria da qualidade da assistência a saúde e financeira para atenção básica, proposta Ministerial, respaldo legal. ... 17

4.3 Etapas de desenvolvimentos ... 18

4.4 PMAQ como estratégia melhoria dos indicadores de saúde ... 21

4.5 O AMAQ e suas Potencialidades ... 21

4.6 Contextualizando o Cenário de Planejamento e Monitoramento da Atenção Primaria a Saúde na VII GERES. ... 23

4.7 Resultado da avaliação Externa nos municípios da VII GERES no 1º e 2º ciclo ... 23

4.8 PMAQ como instrumento de monitoramento- escolha pelo grupo técnico da atenção básica na VII Região de Saúde, etapas do desenvolvimento, Relato. ... 27

5.Caracterização da Intervenção ... 30

5.1Tipo de Estudo ... 30

5.2 Local da Intervenção ... 31

5.3 Processo/atividade/programa objeto da intervenção ... 31

5.4 Período ... 31

5.5 Coleta e descrição dos dados ... 31

5.6 Monitoramento e Avaliação ... 31 6. RESULTADOS PARCIAIS ... 33 8. VIABILIDADE ... 34 9. CRONOGRAMA ... 35 10. ORÇAMENTO ESTIMADO ... 36 11. FINANCIAMENTO... 37 12. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 37 REFERÊNCIAS ... 38 APÊNDICE ... 40 ANEXO ... 41

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1. INTRODUÇÃO

A proposta dessaprodução é contribuir de forma participativa na institucionalização das práticas de planejamento, monitoramento e avaliação das ações da atenção primária a saúde, utilizando-se de uma política já existente que é o PMAQ, e dando subsídios para a região adequar estruturas próprias.

Em 2011, através da portaria nº 2488/11 o Ministério da Saúdetrás normas e diretrizes da Política Nacional de Atenção Primária, que contem além de fundamentos básicos para o funcionamento adequado da atenção básica, artigos que regulamentam o financiamento e a transferência de recursos federais para as execuções das ações e serviços de saúde, mediante um respectivo monitoramento e controle de indicadores. (BRASIL 2011).

Sabemos que a prática de monitoramento na atenção básica ainda é incipiente, requer tempo para avaliar os dados dos sistemas de informações disponíveis, requer reuniões de equipe para discutir processos de trabalho. Nessa perspectiva, Felisberto. E, 2004 trás em seu artigo a importância em se investir na institucionalização do monitoramento e avaliação como contribuição decisiva para qualificar as ações na atenção básica.Estas mudanças de um novo olhar para atenção básica vêm da necessidade dela ser eixo estruturante e principal porta de entrada para o fortalecimento da saúde no Brasil.

Diante do exposto, ainda em 2011 o Governo Federal para facilitar o alcance das metas propostas e dos recursos do bloco especifico, lança o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica PMAQ –AB,instituído pela portaria nº1654 GM/MS, tem como principal objetivo do programa é induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da atenção básica, com garantia de um padrão de qualidade comparável nacional, regional e localmente, de maneira a permitir maior transparência e efetividade das ações governamentais direcionadas à Atenção Básica em Saúde, dispõe em seu passo a passo de instrumento que possibilita os profissionais uma organização do processo de trabalho das equipes, permitem o conhecimento do território através de indicadores de saúde com possíveis intervenções, além de um processo contínuo de educação em saúde.(Brasil 2001).

A criação do grupo técnico configura-se importante nesse contexto uma vez que estamos em uma região com cenários epidemiológicos semelhantes e o mesmo ideal, que é a melhoria da qualidade da assistência e garantia do acesso aos usuários. O Grupo tem com finalidade didática, construir conhecimentos amplos e coletivos, trocar idéias e opiniões,

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proporcionar a prática de cooperação, Paulo Freire apud Reiss, M.L. R. (2010),traz contribuições relevantes sobre essa temática, faz refletir que o trabalho em grupo é um viés de mão dupla e é mais enriquecedor na formulação de ideais coletivos que outro tipo de metodologia. Sendo assim, o trabalho em grupo oportuniza trocas coletivas, possibilitando maior envolvimento ativo dos profissionais em busca de um bem maior, traçando metas e objetivos comuns, e deixando o processo mais fidedigno e factível para execução das ações nesse território.

Nesse sentido esse presente estudo propõe instituir ogrupo técnico de trabalho permanente Regional paraPlanejamento, Controle e Avaliaçãona atenção básica, tomando como referência a Política Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica- PMAQ/AB, utilizando-se de instrumentos norteadores, como o AMAQ, para a melhoria da assistência a saúde ofertada no território da VII Região de Saúde, Salgueiro.

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2. JUSTIFICATIVA

A VII Região de Saúde/PE que está localizada na região centro-oeste do estado de Pernambuco, sertão central. Limita-se ao norte com municípios do estado do Ceará, ao sul com municípios do estado da Bahia, ao leste com municípios da XI Região de Saúde/PE e a oeste com municípios da VIII e IX Região da Saúde/PE. A principal malha viária de acesso à capital Recife é a BR 232, a mais extensa do estado de Pernambuco. A BR 116, BR 460 e a PE 507 permitem acesso aos 07 municípios que compõem VII Região de Saúde/PE sendo eles Belém de São Francisco, Cedro, Mirandiba, Salgueiro, Serrita, Terra Nova e Verdejante, possui 100% de área coberta pela estratégia de saúde da família, apenas 01 município não possui NASF, tem 80% de cobertura de saúde bucal, possui um CAPS no município de Salgueiro, 01 integrado nos municípios de Cedro e Serrita, 01 Centro de especialidades de odontológicas em Cedro, 02 cantos mãe Coruja, localizados no município de Terra Nova e Mirandiba cada um. Todos são participes da Rede Cegonha que dar assistência a Saúde da Mulher e da Criança; Constituem a IV Macro Região de Saúde que compõe a única rede interestadual da saúde chamada de Rede PEBA. Possuem também Leitos de UTI SUS em hospital conveniado, 01 Hospital Regional, que atende urgência e emergência, traumatologia, pediatria, possui leitos de UCI Neo-Natal, leitos de Saúde Mental.

A avaliação do processo de trabalho das ESF, realizado nas regionais de saúde, configura-se atualmente em uma prática onde o planejamento é baseado nas ações fundamentadas apenas na experiência dos supervisores regionais e coordenadores municipais e dessa forma é construído um projeto comum aos profissionais, em que cada atividade proposta é originada de um acordo obtido mediante consenso entre os supervisores e a gestores. Diante desse panorama o que ocorre é uma forte fragilização das equipes de supervisão devido à ausência de institucionalização de práticas estruturadas de planejamento, monitoramento e avaliação das atividades realizadas pelas equipes de município.

Para HARTS:

“...institucionalizar a avaliação tem o sentido de integrá-la em um sistema organizacional no qual esta seja capaz de influenciar seu comportamento, ou seja, um modelo orientado para a ação ligando necessariamente as atividades analíticas às de

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Baseado nessa informação, sobre a importância da institucionalizaçãodos instrumentos de monitoramento, faz- se necessário incorporar a prática de planejamento, monitoramento, avaliação de maneira contínua e sistemática nos serviços de atenção básica, com a pretensão de melhorar a organização do processo de trabalho, além de proporcionar mais empoderamento das condições de saúde do território por parte da equipe e da gestão.

Descrevo esse trabalho trazendo como reflexões às práticas diárias de trabalho, e a importância de se tornar efetivo as políticas públicas com estímulo ao planejamento, monitoramento e avaliação das ações dentro da atenção primária a saúde, organizando e dando direcionamento sobre os processos de trabalho e uniformizando as açõesno território da VII Região de Saúde, esse processo foi escolhido pelos atores para serem realizados em arranjo da constituição de um grupo técnico de trabalho que visará o bem para o coletivo, partilhando saberes através da metodologia do apoio horizontal.

Diante da proposta do olhar coletivo, baseado numa realidade local, que propõe a implantação de um grupo técnico (GT), seentende que as discussões em grupo saem de uma perspectiva micro de juízo de valores de um objeto apenas, para um universo macro de valores coletivos. A idéia é que esse GT seja composto por profissionais da gestão municipal de atenção básica, gestão regional de atenção primaria à saúde, para que tenha representatividade dos territórios que irão ser planejados.Segundo RIEES, 2010, grupo é aquela estrutura de vínculos e relações entre pessoas que canaliza em cada circunstância suas necessidades individuais e/ou coletivas.

Caberá ao grupo técnico a responsabilidade de ser mediador desse processo, proporcionar ações de integração, realizar diagnóstico situacional, planejamento das ações, avaliação, desenvolvimento e monitoramento, além de educação permanente e divulgação das ações em saúde.

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3. OBJETIVOS

Geral:

Implantar um grupo técnico de trabalho regional, de caráter permanente, para planejamento, monitoramento e avaliação na atenção básica,na VII Região de Saúde, a partir das diretrizes contidas no PMAQ.

Específicos

 Constituir oficialmente o Grupo Técnico de Trabalho para planejamento monitoramento e avaliação da atenção básica.

 Elaborar coletivamente um instrumento regional para monitoramento dos indicadores da Atenção Básica através do PMAQ;

 Promover espaços de discussões com o GT sobre utilização dos dados produzidos pela sala de situação como suporte na elaboração do planejamento, monitoramento dos indicadores;

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4. REVISÃO DE LITERATURA

Dado a importância das ações dispostas no Programa de Saúde da Família pelo Ministério da Saúde, ao qual define como principal propósito: reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo tradicional, capilarizando a saúde para mais perto das famílias através das unidades básicas de saúde e, com isso, melhorarem a qualidade de vida dos brasileiros.

A seguir citaremos tópicos que mostram a importância que a atenção básica e para o território e para rede; monitoramento da situação de cobertura e processos de trabalho na VII região de saúde, e quais os direcionamentos utilizados para melhorar a assistência prestada aos munícipes.

4.1 Atenção Básica como Indutora do Processo das Redes de Atenção

As Redes de Atenção a Saúde (RAS) são definidas como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado, que tem como objetivo promover a integração sistêmica, de ações e serviços de saúde com provisão de atenção contínua, integral, de qualidade, responsável e humanizada, bem como incrementar o desempenho do sistema, em termos de acesso, equidade, eficácia clínica e sanitária; e eficiência econômica (BRASIL 2012).

Ainda nesse contexto a PNAB, 2012 baseados no Decreto nº 7.508, de 28 de julho de 2011, que regulamenta a Lei nº 8.080/90, que define “o acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços de saúde se inicia pelas portas de entrada do SUS e se completa na rede regionalizada e hierarquizada”, define então que para a atenção básica conseguir esses princípios ela necessita desenvolver algumas funções:

 Ser base;

 Ser resolutiva;

 Coordenar o cuidado;

 Ordenar a Rede.

Compreendendo cada conceito desses, torna-se mais fácil pensar em estratégias para alcance dos objetivos.

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Os desafios são imensos, MENDONÇA (2014), problematiza as questões que se colocam para os municípios brasileiros implantarem efetivamente as RAS sob coordenação da Atenção Primária (APS), os maiores desafios incluem-se financiamento, gestão, orientações dos serviços da APS baseado na população e valorização social e políticas da APS.

Não sendo diferentes, KUSCHNIR (2014), aponta que para compor uma linha de cuidado (LC) efetiva, alguns fatores são levados em conta:

1- Garantia dos recursos materiais e humanos necessários à sua operacionalização; 2- Integração e corresponsabilização das unidades de saúde;

3- Interação entre equipes;

4- Processos de educação permanente;

5- Gestão de compromissos pactuados e de resultados.

Talvez com a garantia desses componentes citados a cima, consiga-se fazer com que a atenção primária seja de fato indutora do processo, coordenadora do cuidado e integradora nas RAS. Ela deverá desenvolver as seguintes ações:

 Estimular a prática gerencial e sanitária, levando em consideração as particularidades do território;

 Garantir os insumos em quantidade e qualidade necessária;

 Valorizar a Clinica em detrimento de equipamentos;

 Adotar mecanismos de monitoramento e supervisão das UBS.

 Garantir Educação Permanente para os profissionais da atenção básica;

 Organizar os processos de trabalho;

 Solicitar apoio da Mobilização Social.

A efetividade, o atendimento oportuno e a qualidade dos serviços de saúde guardam intrínseca relação com a formação e a qualificação profissional. Portanto, é imprescindível que os acordos e respectivos contratos de colaboração entre os entes federativos, objetivando a organização da rede de atenção à saúde, assegurem recursos para o cumprimento e efetivação dos processos de formação e de qualificação técnica para o grupo de trabalhadores. (BRASIL, 2012)

Essas são condições que poderão tornar a atenção básica ordenadora do cuidado e conseguindo resolver 80% das demanda que a rede tem, em relação ao nível de complexidade disponível.

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4.2 O PMAQ como melhoria da qualidade da assistência a saúde e financeira para atenção básica, proposta Ministerial, respaldo legal.

Percebe-se que a parte organizacional do processo de trabalho da estratégia de saúde da família e o financiamento vêm complicando diretamente a resolutividade da assistência nesse nível de complexidade, o PMAQ surge então na idéia, segundo Ministério da Saúde (2011) como “Principal estratégia indutora de mudanças nas condições e modos de funcionamento das unidades básicas de saúde”, e vinculou a implantação e efetividade ao atingir os padrões escolhidos do programa a repasse financeiro.

É notório que o impacto financeiro que promoveu o PMAQ foi muito grande, pois possibilitou que as UBS melhorassem seus desempenhos para atingir a meta, organizar seus processos de trabalho e estruturar as unidades básicas com orecurso conseguido, esse entra como PAB variável, e possibilita investimentos na assistência, na ampliação de acessos, na remuneração dos profissionais, investimentos em educação em saúde, entre outros.

O MS acredita que o PMAQ é uma estratégia fundamental e indutora dos processos de organização de trabalho, de monitoramento por parte da gestão. A amplitude dos objetivos do PMAQ esta exposta na portaria GM/MS nº 1.654/ 2015, trás diretrizes norteadoras, sendo essas dispostas a baixo.

I - Definir parâmetro de qualidade, considerando-se as diferentes realidades de saúde, de maneira a promover uma maior resolutividade das equipes de saúde da atenção básica;

II - Estimular processo contínuo e progressivo de melhoramento dos padrões e indicadores de acesso e de qualidade que envolva a gestão, o processo de trabalho e os resultados alcançados pelas equipes de saúde da atenção básica;

III - Transparência em todas as suas etapas, permitindo-se o contínuo acompanhamento de suas ações e resultados pela sociedade;

IV - Envolver e mobilizar os gestores federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais, as equipes de saúde de atenção básica e os usuários em um processo de mudança de cultura de gestão e qualificação da atenção básica;

V - Desenvolver cultura de planejamento, negociação e contratualização, que implique na gestão dos recursos em função dos compromissos e resultados pactuados e alcançados;

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VI - Estimular o fortalecimento do modelo de atenção previsto na Política Nacional de Atenção Básica, o desenvolvimento dos trabalhadores e a orientação dos serviços em função das necessidades e da satisfação dos usuários; e

VII - Caráter voluntário para a adesão tanto pelas equipes de saúde da atenção básica quanto pelos gestores municipais, a partir do pressuposto de que o seu êxito depende da motivação e proatividade dos atores envolvidos. (BRASIL, 2011)

Para tentar alcançar os objetivos e garantir o financiamento, os municípios e equipes tiveram que se organizar e desenvolver ações padronizadas, interação entre equipe e gestão e estruturação, pois cada item avaliado há uma perspectiva de melhorar o recurso para a unidade.

A qualidade que trás o programa e o alcance dela aos serviços, estar sempre relacionado com o momento vivido, pois sofrem oscilações com o contexto histórico, político de decisões e definições de prioridades, econômico, cultura e técnico. As dimensões e padrões propostos pelo PMAQ trabalham acreditando que as diretrizes são um caminho para organização superação dos problemas priorizados. A qualidade é retratada com respostas as necessidades dos usuários, e a capacidade das equipes e gestão conduzirem e deixar fluir as demandas da atenção básica.

“é esperado que o PMAQ seja constantemente aperfeiçoado, de modo a contemplar, progressivamente, a diversidade dos cenários em que será implantado; a necessidade de adequação a critérios, parâmetros, e ferramentas de avaliação e gestão, como vistas às novas demandas e desafios da Política da Atenção Básica e aos momentos históricos de implantação do SUS; e as necessidades de revisão de conceitos, metodologias e ferramentas, com base no aprendizado institucional da implantação do PMAQ e na colaboração dos diferentes atores envolvidos.”( BRASIL,2011)

4.3 Etapas de desenvolvimentos

O PMAQ não pode ser compreendido fora do contexto de efetiva valorização e de definição do papel da AB no conjunto da rede que contou com a publicação de diversos atos normativos. A regulamentação da Lei 8.080, por meio do Decreto 7.508, de 29 de junho de

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2011, define a AB como “porta de entrada” do sistema, como elemento essencial e indispensável de uma região de saúde, como ordenadora do acesso “universal e igualitário” às ações e serviços de saúde da rede (BRASIL, 2011b). As portarias que instituíram as “redes de atenção” tiveram o cuidado de se descrever na AB reconhecendo claramente seu papel de porta de entrada e primeiro contato.

Observando como o PMAQ se propõe a induzir e avaliar papéis e ações da AB como parte das redes prioritárias (BRASIL, 2012) fica claro que ele pretende ser uma estratégia que sintetiza tanto o esforço de afirmação da AB como porta de entrada acolhedora e resolutiva para o conjunto das necessidades de saúde, quanto à criação das condições concretas para que ela garanta e coordene a continuidade do cuidado nas linhas de cuidado priorizadas nas redes. Um segundo movimento que dá sustentação e ao qual o PMAQ está articulado é o redesenho da governança sistêmica e do financiamento do SUS conforme o Decreto Presidencial 7.508 de 29 de junho de 2011. Entre outros tantos avanços, o Decreto e seus instrumentos, em especial o Contrato Organizativo de Ação Pública (COAP), traz a possibilidade de avançar num modo de financiamento mais completo e adequado às singularidades dos contextos e especificidades locais e regionais. O Decreto fala em “avaliação do desempenho da prestação das ações e dos serviços”, em “responsabilidades assumidas” pelo ente envolvendo pactuação de “indicadores e metas de saúde”, “estratégias para a melhoria das ações e serviços de saúde”, “critérios de avaliação dos resultados e forma de monitoramento permanente” e diz ainda que o “Ministério da Saúde poderá instituir formas de incentivo ao cumprimento das metas de saúde e à melhoria das ações e serviços de saúde” (BRASIL, 2011).

No artigo de PINTO, (2012) mostra que o desenho do novo financiamento da PNAB, implantado em 2011, guarda coerência e é aderente ao que pretende ser implantado com o COAP e seus instrumentos. Destacamos que o PMAQ responde justamente pelo componente do novo financiamento da AB que leva em conta a contratualização de compromissos, o monitoramento de indicadores e o alcance de resultados.

O PMAQ se propõe em um formato cíclico e continuo, organizado em 4 fases, essas por sua vez orientam profissionais e gestores quanto a organização dos processos de trabalho na atenção básica, com isso dispões da seguinte organização mostrada em fluxograma. Ele induz

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profissionais trabalhadores e gestores a se programarem para as etapas, pois desde então se muda algumas nomenclaturas, mas não muda o passo a passo.

Equipe

Adere e Contratualiza com o Gestor

Municipal

Município

Adere, libera as EAB e Contratualiza Ministério da Saúde Equipes e SMS aplicam instrumento de Autoavaliação Pactuação nos CGR e na CIB da Estruturação e Lógica de Apoio Institucional e Educação Permanente (Apoio do CGR, COSEMS, Estado e MS) Aplicação de Instrumentos de Avaliação (Gestão, UBS, Equipe Usuários) Incluindo Visita da Equipe de Avaliação Externa Certificação de cada Equipe Re-Contratualização

Contratualização Desenvolvimento Avaliação

Externa

- Ao Aderir receberá 20% do Componente de Qualidade do PAB Variável - Informar sistema de gestão do DAB - PMAQ

Período de 1 ano para nova certificação

Certificação

FASE 2 FASE 3 FASE 4

Informa e Pactua Cooperação no CGR e na CIB com Definição de Competências Estaduais T E M P O S FASE 1 Sequencia no Monitoramento dos Indicadores Re-Contratualização Singular com Incremento de Qualidade Nova Auto-avaliação considerando o pactuado no incremento da qualidade Monitoramento (SMS, CGR, SES e MS) Nova visita de Certificação C ad as tr am en to n o Pr o gr am a Ofertas de Informação para Ação

PMAQ - Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade

FONTE:Imagem MS,2016

A 1º fase de Adesão e Contratualização, conforme portaria MG/MS nº 1.654/2015 é a etapa formal de adesão ao programa, é onde os municípios sentam com as suas equipes e decidem a contratualização de compromissos e indicadores contidos no PMAQ, em uma pactuação compartilhada e orientada pelo nível regional/estadual e ministerial. Tem caráter voluntário, e induz o envolvimento da equipe e usuário, para que todos construam a melhoria da qualidade das ações por meios reais, a partir do território especifico.

Cada ESF para aderir assina um termo de compromisso, no qual se comprometem adequar-se, contribuir, operacionalizar, avaliar, planejar, participar, monitorar, realizar educação permanente entre outros, de acordo com a proposta do programa. Então o olhar nessa perspectiva proporciona singularidade e oportunidade de melhorias na qualificação e ampliação do acesso por parte da gestão e da equipe.

Ao aderir programa PMAQ o município já recebe 10% do componente PAB, nesse 3º ciclo 2017, por estratégia aderida, esse repasse vai até a realização da avaliação externa que é a 3º fase, que quando esse recurso poderá aumentar ou diminuir, dependendo do desempenho alcançado por cada equipe.

A 2º fase de Desenvolvimento, essa fase é uma das mais importantes para a equipe, pois permite realizar as ações pensadas e pactuadas na adesão. É nesse momento que as equipes vão utilizar o AMAQ, vão se conhecer, vão realizar o plano de ação e priorização das necessidades, incluindo planejamento, controle, avaliação e educação permanente.

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A 3 º fase é a Avaliação externa, é o acompanhamento e monitoramento do que foi realizado na etapa 2, além de olhar presencialmente é levado em consideração os sistemas de informações, pois através deles poderá se avaliar que o que foi pactuado foi executado, essa fase o MS contratualiza universidades para executarem e trabalharem apoio institucional, sobre orientações e maneiras das equipes de atenção básica se organizarem melhores, inclusive na parte estrutural que também é avaliada. Nessa etapa estar incluído a dimensão, da utilização, participação e satisfação do usuário, que avalia a utilização do serviço.

A 4 º fase é a Re-Contratualização, exige pactuações tripartite e os secretários de saúde tem um grande poder de avaliação do ciclo, podendo através dos seus conselhos apontar falhas e melhorias, analisando e aperfeiçoando cada vez mais o programa.

4.4 PMAQ como estratégia melhoria dos indicadores de saúde

Segundo o manual instrutivo do Programa de Melhoria de Acesso e Qualidade/ Ministério da Saúde, a auto-avaliação no âmbito do PMAQ/AB é percebida como o ponto de partida da melhoria da qualidade dos serviços, pois entende- se que processos auto avaliativos comprometidos com a melhoria contínua da qualidade poderão potencializar outras estratégias da fase de desenvolvimento do PMAQ/AB. Diante desse fato reafirma mais uma vez a importância da pratica de monitoramento permanente das ações, pois essas ações buscamsempre atingir os princípios do SUS, que são eles, Integralidade, Universalidade, Equidade e Participação Social. (BRASIL, 2012).

O AMAQ permite aos gestores e trabalhadores, a oportunidade de refletir sobre aspráticas de trabalho, realidade territorial, perfil da população, relações interpessoais. Identifica as fragilidades e potencialidades das equipes e permite diálogos palpáveis direto com a gestão, além de permitir avaliar dimensões de qualidade, aspectos estruturais e indicadores de processo.

4.5 O AMAQ e suas Potencialidades

O PMAQ é uma ferramenta importante para o Ministério da Saúde, pois através dele tem como ser monitorada de perto a realidade da execução das ações da atenção básica no

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território. Permite um estímulo a gestores e trabalhadores para organização das ações da atenção primária, com transparência e objetividade.

A autoavaliação- descrita no AMAQ é tida como um ponto de partida importante na fase do desenvolvimento, pois ela permite que o processo se inicie pela identificação e reconhecimento pela própria equipe, avaliando as problemáticas e as potencialidades contidas no local de trabalho, proporcionando sentidos e significados potencialmente mobilizadores de mudanças e aprimoramentos (BRASIL, 2011). É uma aposta importante de ferramenta de autocrítica, de cogestão, e instrumento valioso para planejamento das ações da Atenção Básica.

Decidimos no grupo trabalhar o planejamento, o modelo utilizado iria fugir do modelo tradicional, porque se queria algo mais dinâmico e participativo, escolhemos o processo de Planejamento Estratégico, definido tão bem por MATUS (1989), onde a partir delepermita apreender a complexidade dos processos sociais e que, ao mesmo tempo, forneça ferramentas operacionais para a construção de projetos e planos de ação para o enfrentamento de problemas estratégicos que resultem num impacto positivo na qualidade de vida da população, e nos processos de trabalho da atenção básica.Compreende quatro momentos iterativos:

1) Momento explicativo, a realidade é explicada a partir da seleção de problemas relevantes, buscando compreender os seus condicionantes, e na identificação de nós críticos;

2) Momento normativo, a identificação dos atores, dos recursos que esses atores dispõem (políticos, financeiros, organizacionais e conhecimento) para concretizar a ação e o peso de cada ator, estabelecendo “o que deve ser”, é o desenho do projeto capaz de mudar a realidade;

3) Momento estratégico, o exame da viabilidade de transformar o desenho monitoramento na atenção básica de saúde: roteiros para reflexão e ação normativo em realidade (restrições e potencialidades);

4) Momento tático-operacional, a apreciação da situação, a pré-avaliação das decisões possíveis e a tomada de decisões, com a participação de todos os envolvidos, para execução das ações e avaliação da nova situação.

A partir dessa lógica o PMAQ traz a idéia da indução dos atores a problematizar, avaliar, monitorar e pensar a atenção básica de maneira diferente define um amplo elenco de

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situação/problema/potencialidades através de padrões de qualidade e incita os envolvidos no processo a planejar suas ações de acordo com a realidade apresentada.

4.6 Contextualizando o Cenário de Planejamento e Monitoramento da Atenção Primaria a Saúde na VII GERES.

Dar-se de maneira incipiente pelas dificuldades de acesso as informações, porem propõem se a:

 Coordenar a execução das políticas de educação continuada dos trabalhadores que atuam na atenção básica na região por meio de reuniões técnicas.

 Criar sistemas para controle do fluxo de pessoas entre os municípios de uma mesma região.

 Acompanhar a implantação e execução das ações da atenção básica;

 Auxiliar na avaliação da atenção básica, através de dados oriundos do MS e nível central do estado contido em sistemas de informação.

Ainda há muito que melhorar o processo de planejamento e monitoramento das ações e serviços da atenção básica. Para os profissionais da esfera estadual há um distanciamento dessa etapa, pelo fato de não ter acesso aos relatórios municipais, à importância do GT regional nesse ponto, refere-se ao compartilhamento de informações que só estão disponíveis no comando municipal.

4.7 Resultado da avaliação Externa nos municípios da VII GERES no 1º e 2º ciclo

A presença da equipe de saúde da família no território representou a essência da responsabilidade sanitária de acompanhamento de um determinado número de família num espaço geográfico delimitado. Podemos observar na tabela 1º a quantidade de Estratégia de Saúde da Família-ESF por município da VII região de saúde, é considerável o ato de ter praticamente 100% de cobertura na atenção básica. Segundo MENDES, (2002), a Atenção Primária representa o centro de comunicação da rede de atenção à saúde, como principal porta de entrada no sistema ela deverá cumprir seu papel de base, resolvendo a grande maioria dos problemas de saúde da população, o papel organizador referente à sua posição como centro de comunicação, o de coordenar o fluxo e contra- fluxo direcionando as pessoas aos diversos

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pontos da atenção conforme a necessidade e de co-responsabilidadepela saúde do cidadão em quaisquer pontos de atenção à saúde.

A seguir a tabela refletirá a cobertura de estratégia de saúde da família na VII Região, dado importante para analisarmos se toda a população estiver coberta por agentes descentralizados de saúde, impactará na racionalidade da utilização dos demais níveis assistenciais.

Tabela 1: Cobertura da Estratégia de Saúde da família nos municípios da VII Região de Saúde, Salgueiro 2017. Município Nº de ESF Cobertura % População

Belém do são Francisco 7 100 20.672

Cedro 5 100 11.607 Mirandiba 5 90,88 15.185 Salgueiro 16 96,46 60.117 Serrita 8 100 19.049 Terra Nova 4 100 10.313 Verdejante 4 100 9.471 VII GERES 50 97,60 140.112 FONTE: MS/SAS/DAB 2017

Pode-se analisar a variação de adesão de um ciclo para o outro em ordem crescente, essa é exatamente a perspectiva do programa, ser ascendente. Isso reflete as ações oportunizadas a partir de uma realidade com o incentivo oferecido pelo desempenho das mesmas. Pode-se também refletir a baixa adesão do 1 ciclo pela dificuldade de fixar profissionais médicos principalmente e de se cumprir efetivamente as prerrogativas da estratégia de saúde da família, prevista na portaria GM/MS nº 2488/2011. O que mudou um pouco o cenário para o 2º ciclo com a chegada dos médicos do programa MAIS MEDICOS e PROVAB.

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Tabela 2: Quantidade de Estratégia de Saúde da Família que aderiu aos ciclos do PMAQ, na VII Região de Saúde, Salgueiro

FONTE: MS/SAS/DAB 2017

Na tabela abaixo está disposto dados do relatório descritivo dos dois ciclos com os respectivos desempenhos, podemos avaliar que, em geral, a maioria das ESF não consegue atingir a excelência da avaliação proposta, o que chama a reflexão e que como e um programa em ciclo e continuo esses valores deveriam está crescendo e houve uma redução de nível de desempenho.

No 1º ciclo apenas Mirandiba esteve com desempenho mediano, os demais a cima da média e muito acima da média.

No 2º ciclo apenas Salgueiro atingiu com 03 unidades o desempenho muito acima da média, e a grande maioria encontrou-se no nível mediano do processo.

Esse fator chamou muito atenção no Ministério da Saúde, que intensificou as ações para o 3º ciclo, retomou reuniões com as universidades para que elas façam matriciamento, apoio horizontal e ações pedagógicas, pois o que aconteceu na VII GERES, também deu-se no país inteiro, foi uma tendência.

Município Nº de ESF Adesão 1º ciclo 2011 ESF Adesão2ºciclo 2015 ESF Adesão 3º ciclo 2017 ESF

Belém do são Francisco 7 3 6 7

Cedro 5 4 4 5 Mirandiba 5 5 5 5 Salgueiro 16 13 13 16 Serrita 8 1 8 8 Terra Nova 4 2 4 4 Verdejante 4 4 4 4 VII GERES 50 32 48 50

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Tabela 3: Desempenho por ciclo de avaliação externa PMAQna VII Região de Saúde, Salgueiro

Município Ciclo 1 Ciclo 2

DMAM DAM DM I D DMAM DAM DM I D

Belém do são Francisco - 3 - - - - - 6 - - Cedro - 4 - - - - - 4 - - Mirandiba - 1 4 - - - 1 4 - - Salgueiro 9 5 - - - 3 5 3 - 2 Serrita - 1 - - - - 2 6 - - Terra Nova - 2 - - - - - 4 - - Verdejante 2 2 - - - - - 4 - - - - VII GERES 11 18 4 - - 3 8 29 2 FONTE: MS/SAS/DAB 2017 Legenda:

DMAM Desempenho muito a cima da média DAM Desempenho a cima da

média

DM Desempenho mediano

I Insatisfatório

D Desclassificado

Essa tabela a seguir representa no 1° ciclo que mesmo poucas equipes aderiram ao programa, as que aderiram realizaram a auto avaliação e conseguiram garantir os 10% que correspondia à etapa, já no 2º ciclo houve um aumento de adesão e uma redução nos processos de auto avaliação.

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Tabela 4: Número de equipes que realizaram a auto avaliaçãona VII Região de Saúde, Salgueiro.

FONTE: MS/SAS/DAB 2017

Podemos observar que no 1º ciclo quase 100 % realizaram a auto-avaliação e fizeram matriz de intervenção, no 2º ciclo esse percentual caiu para 81,25 % dos profissionais, respondendo a auto avaliação, mostra um expressivo interesse das equipes em utilizar instrumentos que permitam a identificação e o reconhecimento dos principais avanços, relacionados ao movimento de ampliação do acesso e da qualidade, mas também faz a gente refletir no que retrata o texto que os processos políticos e culturais estão diretamente relacionados aos processos, no 1 º ciclo vivenciávamos um período político onde havia-se muito interesse, há uma tendência aos gestores municipais querem organizar mais os pontos de saúde, esse fator pode ter interferido, para essa 3º avaliação que acontecera em agosto de 2017, há dois cenários a mudança política, a rotatividade de profissionais que pode estar interferindo na parte técnica e de qualificação dos profissionais, podemos ver uma parcial de adesão e realização do processo de auto avaliação ainda é muito baixo.

4.8 PMAQ como instrumento de monitoramento- escolha pelo grupo técnico da atenção básica na VII Região de Saúde, etapas do desenvolvimento, Relato.

Após inúmeras reuniões com os coordenadores da atenção básica, decidiu-se criar um grupo técnico para discutira organização dos processos de trabalho, estruturação da atenção

Município Nº de ESF Nº de ESF

aderiram ao PMAQ 1 ciclo Nº de Equipes que realizaram a auto avaliação no 1º ciclo Nº de ESF aderiram ao PMAQ 2 ciclo Nº de Equipes que realizaram a auto avaliação no 2º ciclo

Belém do são Francisco 7 3 3 6 5

Cedro 5 4 4 4 4 Mirandiba 5 5 3 5 3 Salgueiro 16 13 14 13 11 Serrita 8 1 1 8 8 Terra Nova 4 2 2 4 4 Verdejante 4 4 4 4 4 VII GERES 50 32 31 44 39

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básica, planejamento, monitoramento, avaliação e educação permanente com base no PMAQ, sendo esse processo cíclico e continuo, e ao qual atingi todos os níveis de governança.

Então em abril de 2017 aconteceu a pactuação em CIR da composição do grupo técnico com os seguintes membros: 1 representante coordenador de atenção básica de cada município, coordenador regional de atenção básica, coordenador regional de Atenção a Saúde, coordenador regional de imunização. Nesse momento já se pactuou a missão do grupo, trabalhar o PMAQ, melhorar os indicadores da atenção básica, e institucionalizar a pratica do monitoramento e avaliação na atenção básica.

No 1º encontro trabalhamos a temática do programa de melhoria e qualificação, apresentaram-se as diretrizes, e já discutimos o que se precisava melhorar ou implantar. A oficina constitui-se um momento importante no processo de discussão sobre as questões de planejamento, monitoramento e avaliação na atenção básica, além de ampliar as descobertas das situações de saúde específicas de cada área. No decorrer do período, iniciou um curso de qualificação de gestores da Atenção Primária á saúde pela escola de saúde pública de Pernambuco, e na terceira aula se falou de instrumentos de monitoramento, na abordagem da sala de situação, os coordenadores logo identificaram que o método que eles queriam trabalhar o monitoramento através da elaboração da sala de situação, pois colocariam os indicadores pertinentes. A princípio iriam expor na secretaria municipal e depois nas equipes de atenção básica, sendo esse instrumento norteador das discussões de equipe, pois estariam contidos metas e monitoramento mensal das ações realizadas na atenção básica.

Para inicio das ações do grupo, utilizamos a metodologia do planejamento estratégico para que as decisões correspondessem exatamente à realidade de todos. Descreveremos as etapas a seguir:

A seguir utilizando o PES de MATUS, (1989, 1993), descreveremos o passo a passo de toda a trajetória nesse período de março até agosto momento que irá acontecer uma das etapas que é a avaliação externa, essa que tem um peso de 60% no processo.

Momento explicativo: Nesse momento os problemas são identificados e descritos

considerando a percepção dos atores, observam-se as causas e quais problemas podem ser considerados nós críticos segundo relevância para o ator (MS -2011/15);

Em reunião de colegiado de atenção básica pode-se perceber a fragilidade do monitoramento de todos osindicadores da atenção básica nos municípios da VII Região de

(26)

Saúde, e que cada um trabalhava de uma forma diferente com uma fonte de dados e indicadores diferentes. Em virtude dessa disparidade de processos de trabalho, alguns municípios se sobressaem mais que os outros, onde surgiram váriasidéias como: criação do grupo técnico; escolha de uma fonte legal de dados; respaldo da criação do grupo na CIR, criação de um check-list da atenção básica que proporcionasse mais agilidade das visitas de supervisão; do apoio horizontal, onde cada município possa estar trocando experiências exitosas.

Momento normativo:Definição de objetivos a serem alcançados e resultados a serem

entregues, no qual se prevê as estratégias e ações necessárias à realização, levando-se em conta a análise política, econômica e social. (MS -2011/15);

Na 1ª reunião, foi apresentado o Programa de Melhoria de Qualidade e Acesso da Atenção Primária- PMAQ/AB a todos, quais as potencialidades e os monitoramentos dos 2º ciclos anteriores de cada município, na perspectiva de traçar o diagnóstico local da região, refletir sobre os indicadores apresentados, identificar quais tinham mais relevância, para trabalhar as prioridades, a nível regional a qual contemplasse os sete municípios de acordo com a governabilidade de cada ente (ex gestor, trabalhador e usuário). Nesse momento já foi necessário e importante a apresentação dos municípios de Salgueiro e Verdejante, que já vinham desenvolvendo o monitoramento importante baseado na avaliação do PMAQ/AB, e foram solicitados para fazerem o apoio horizontal, foi através desses monitoramentos que elencamos os mais importantes indicadores que mensuram os processos de trabalho da atenção básica para começar a desenvolver o chek- list, e o plano de ação, com ação, meta e indicador. No decorrer do processo, veio a idéia da elaboração de mais um instrumento para auxiliar nas ações de monitoramento que foi sala de situação

Momento Estratégico: análise dos recursos necessários sejam eles econômicos

administrativos ou políticos, a partir da qual se devem intervir para se alcançar os resultados esperados.

Até o momento percebe-se que a maioria dos problemas citados está sobre governabilidade local da coordenação da ESF e coordenador de atenção básica, a maioria deles envolve processos de trabalho, e organizações internas de metas de trabalho, alguns em menor proporção têm haver com a falta de insumos. Para o Estado ficou a contribuição nas ações de educação permanente em apoio e fortalecimento de todo o processo. Todas as discussões são registradas em ata.

(27)

Momento Tático operacional: Programação da implementação das propostas, incluindo:

cronograma, atores responsáveis e outros participantes na execução, a fim de garantir a efetividade e a eficácia de todo o processo.

Essa etapa ocorreu a partir de 17 de julho, com o diagnóstico em mãos, decidiu-se então coletivamente que a melhor estratégia de monitoramento seria a criação de uma sala de situação, baseado nas diretrizes do PMAQ, a aceitação da sala foi pelo fato dela ser dinâmica, e que todos entendem com um instrumento de fácil visualização e que funciona como um centro de gestão de situações, que subsidia a tomada de decisão por parte da equipe, através do monitoramento mensal dos indicadores leitos da atenção básica, permitindo a adoção antecipada de medidas com o objetivo de minimizar os problemas. Nesse primeiro momento a sala será implantada nos 7 municípios que compõe a regional, nas salas dos coordenadores municipais, e na regional de saúde, a posterior quando passar o momento de avaliação externa que está acontecendo em agosto, será descentralizada para as UBS através de ações de educação permanente, nossa reunião de avaliação da implantação estar marcada para acontecer em setembro.

Essas ações de educação permanente darão se por meio das próprias coordenações municipais com auxílio da regional sempre que necessário for, e quando houver momentos na regional, a regional dará o apoio da logística local, enquanto alimentação e transporte ficarão por contrapartida municipal.

5. Caracterização da Intervenção

5.1 Tipo de Estudo

Trata-se de um projeto de intervenção, no qual tínhamos um problema na região de saúde e precisava ser solucionado, é estudo pesquisa –ação que de acordo com Thiollent (2005)” Pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo”.

O estudo contou com pesquisa de revisão bibliográfica, de caráter descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa e qualitativa de análise de dados secundários, disposto no DAB, pasta do e- gestor.

(28)

5.2 Local da Intervenção

Esse estudo foi desenvolvido na VII Região de Saúde/PE que está localizada na região sertão-central do estado de Pernambuco, com sede em Salgueiro, composta por 07 municípios sendo eles: Belém do São Francisco, Cedro, Mirandiba, Salgueiro, Serrita, Terra Nova e Verdejante.

5.3 Processo/atividade/programa objeto da intervenção

Para as discussões em grupo e organização dos processos de trabalho para a operacionalização do PMAQ, foram indicados para participar, os coordenadores de atenção básica dos 07 municípios, e coordenadores de atenção à saúde regional.

5.4 Período

Pretende ser continuo e cíclico. Iniciou em Marco de 2017

5.5 Coleta e descrição dos dados

Iniciou-se pela busca de site do Ministério da Saúde, com programas nacionais, estaduais e em artigos disponíveis no SCIELO, Google acadêmico, LILACS, e manuais ministeriais, utilizaram os seguintes descritores: Grupo, Monitoramento, Avaliação, Atenção Básica, Qualidade, PMAQ.

As informações coletadas dizem respeito ao resultado da avaliação externa do PAMQ que é uma das fases do ciclo, disponível no site do DAB/ MS no portal e - GESTOR, versão web versão, disponível para acesso no modelo descritivo, não sendo necessário à submissão a comitê de ética.

5.6 Monitoramento e Avaliação

O monitoramento se dará através dos instrumentos elaborados pelo grupo condutor, atas de freqüências e fotos das reuniões mensais pactuadas em CIR,melhoria de indicadores da atenção básica municipal, dispostos no site do e - GESTOR/PMAQ do departamento nacional de atenção básica.

(29)

5.7 Plano Operativo Quadro 01

Objetivos Específicos Ação / atividade Produtos Prazo

Responsáv el Constituir oficialmente o Grupo Técnico de Trabalho. Constituir oficialmente o Grupo Técnico de Trabalho para planejamento monitoramento e avaliação da atenção básica.

Realizar 01 reunião com coordenadores de atenção básica dos 07 municípios que compõe a VII Região de Saúde para definir a composição;

Apresentar em CIR para deliberação da constituição do grupo; GT constituído ResoluçãoCIR . Abril 2017 Coordenação de Atenção a Saúde Regional, Coordenação mãe coruja, coordenadores de atenção básica dos municípios. Elaborar coletivamente um instrumento regional para monitoramento dos indicadores da Atenção Básica através do PMAQ.

-Realizar 03 encontros com o GT para realizar diagnostico situacional do território, trabalhar cooperação horizontal e sistematizar instrumento de monitoramento. 03 reuniões realizadas com o GT. Criação de 01sala de situação com indicadores do PMAQ. Maio /julho /2017 Grupo Técnico Promover espaços de discussões com o GT sobre utilização dos dados produzidos pela sala de situação como suporte na elaboração do planejamento,

monitoramento dos indicadores

Realizar reuniões mensais para monitoramento e avaliação dos indicadores a partir da sala de situação

Normatizar o planejamento das ações da atenção básica, instituindo a prática de monitoramento pelos gestores e trabalhadores.

Envolver gestão e trabalhadores nos planejamentos de saúde de cada território; 01 Reunião realizada Setembro/201 7 Grupo Técnico p Desenvolver ações de educação permanente para o GT e os municípios.

Realizar 01 atividade por semestres para apoio e capacitação para qualificar a prática da auto-avaliação (AMAQ), para os profissionais da atenção básica dos municípios;

Realizar atividades de apoio e capacitação para qualificar a análise de indicadores para o GT e

trabalhadores da atenção primaria.

01 atividade realizada 1º semestre de 2017 Grupo Técnico e apoio institucional da UNIVASF, ESPPE

(30)

6. RESULTADOS PARCIAIS

 Instituído o grupo técnico de trabalho para atenção básica;

 Estimulação de discussão entre as equipes sobre indicadores de saúde;

 Instituído a prática do monitoramento, controle e avaliação nas ações da atenção básica a saúde;

 Desenvolvido ações de educação permanente;

 Implantadoa sala de situação em todos os municípios de forma descentralizada nas UBS;

 Fomentado atividades de cooperação horizontal;

 Utilização do PMAQ como instrumento norteador das ações da atenção básica nos municípios da VII Região de Saúde.

 Proporcionado aproximação de forma sistemática e integrada das áreas técnicas e os territórios.

O grupode trabalho entende que se trata de uma situação complexa o monitoramento, controle e avaliação dos indicadores cuja solução será alcançada com esforço e empenho coletivos, unindo saberes e mudanças estruturantes que envolvem desde mudanças culturais até reorganização do processo de trabalho e dos serviços de saúde.

(31)

7. RESULTADOS ESPERADOS

 Continuidade das ações de planejamento, monitoramento e avaliação de indicadores;

 Melhoria dos indicadores da Atenção Primária a Saúde;

 Normatização dos processos em todos os municípios que compõe a VII Região de Saúde, no que se refere a monitoramento.

 Fortalecimento das discussões da política de Atenção Básica na VII Região de Saúde;

 Fortalecimento da Rede de atenção à saúde na região.

8. VIABILIDADE

A Regional de Saúde como elo dentro do território, e como função de apoio tem como garantir o processo de educação permanente em saúde, facilitando o processo de sensibilização das equipes e dos gestores, potencializando as ações planejamento das ações municipais.

Acreditamos que a adesão ao programa e efetivação das ações a partir dessa construção coletiva tem mais valia, que o modelo tradicional ao quais as coisas são impostas de maneira verticalizada. As reflexões irão mais além que apenas recurso financeiro atrelado ao PMAQ.

A avaliação dos indicadores e a organização dos processos de trabalho ao qual o plano de dispõe será possível de executar, porque os recursos necessários para efetivação oneram pouco e todas as ações propostas são de governabilidade da equipe técnica.

(32)

9. CRONOGRAMA

Quadro: Cronograma e Status das Atividades propostas no Projeto de intervenção

Ações/ Atividades Previsão Status

Início Término

Realizar 01 reunião com coordenadores de atenção básica dos 7 municípios que compõe a VII Região de Saúde para definir a

composição;

Março 2017 Abril 2017 Realizado

Apresentar em CIR para deliberação da constituição do grupo;

Abril 2017 Abril 2017 Realizado

Realizar 3 encontros com o GT para realizar diagnostico situacional do território,

trabalhar cooperação horizontal e

sistematizar instrumento de monitoramento

Maio /2017 Julho /20017 Realizado

Realizar reuniões mensais para

monitoramento e avaliação dos indicadores a

partir da sala de situação Setembro 2017 Contínuo

Em Andamento / programado Normatizar o planejamento das ações da

atenção básica, instituindo a prática de

monitoramento pelos gestores e

trabalhadores.

Setembro 2017 Contínuo Em Andamento/

programado Envolver gestão e trabalhadores nos

planejamentos de saúde de cada território; Setembro 2017 Contínuo

Em Andamento/ programado Realizar 1 atividade por semestres para

apoio e capacitação para qualificar a prática da auto-avaliação (AMAQ), para os profissionais da atenção básica dos municípios;

1º semestre

2017 Contínuo

Programado por semestres

Realizar atividades de apoio e capacitação para qualificar a análise de indicadores para o GT e trabalhadores da atenção primária

1º semestre

2017 Contínuo

Realizado / Programado

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10. ORÇAMENTO ESTIMADO

Material Quantidade Valor individual Total RESPONSAVEL

Recursos Humanos 9 - GERES E MUNICIPIO

Materiais /insumos - folhas; -Caneta; -Retroprojetor; -Cartolina; - impressão de 2 banner 250,00 GERES

Local 1 sala - - Sala de reunião da GERES

-Transporte e alimentação

Por conta do município de origem

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11. FINANCIAMENTO

Esse projeto contará com a colaboração dos municípios que disponibilizará os profissionais uma vez no mês na sede da regional de saúde para participar das reuniões. As reuniões ocorrerão na sala de reunião da GERES, sem onerar custos e serão disponibilizados água e café para os participantes.

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A intenção da elaboração do projeto de intervenção foi sistematizar acompanhamento dos indicadores de saúde da atenção primáriaelaboradospelo grupo técnico de trabalho regionalcom a pretensão de implicar positivamente na operacionalização do monitoramento e avaliação dos indicadores dispostos na ferramenta PMAQ, a escolhida, pois subsidiará na tomada de decisões das ações pela gestão e equipe em cada território, além de contribuir para a melhoria do processo de trabalho, empoderando a todos sobre as condições de saúde existentes, perfil epidemiológico, fragilidades na garantia de acesso.

Para além da criação do grupo, as propostas de implantação de instrumentos importantes de monitoramento de indicadores para melhoria da qualidade da assistência prestada é um marco importante nas ações de saúde de um território, esses produtos são frutos de discussões coletivas, de referenciais técnicos, conceituais e metodológicos, que contribuirãodiretamente para atenção primária a saúde dessa região de saúde.

(35)

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. PMAQ - Manual Instrutivo.Disponível em

http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_pmaq.php. Acesso em 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Auto-avaliação para Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (AMAQ): Série de textos básicos de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.

BRASIL, Ministério da Saúde, PNAB, Disponível em:

http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnab.php, acesso em 25/04/2017

BRASIL, Ministério da Saúde, Portaria GMnº, 204/GM/MS, de 29 de janeiro de 2007, que regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde, na forma de blocos de financiamento, com o respectivo monitoramento e

controle; disponível em:

http://www.famurs.com.br/arq_upload/20141107174910_Portaria%20GM%20n%C2%BA%2 0204,%20de%2029%20de%20janeiro%20de%202007.pdf, acesso dia 25/04/2017.

BRASIL, Ministério da Saúde, Portaria GMnº 2488, de 21 de Outubro de 2011. Aprova a

política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de Diretrizes e normas da

Atenção Básica, para estratégia de saúde da família, disponível

em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html. Acesso

em: 24/04/2017

BRASIL. Ministério da Saúde, Portaria GM nº 1654, de 02 de outubro de 2015, Dispõe sobre

o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica

(PMAQ-AB).Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1645_01_10_2015.html

BRASIL. Ministério da Saúde. Planejamento Estratégico do Ministério da

Saúde/Resultados e perspectivas 2011/2015. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/planejamento_estrategico_ministerio_saude_result ados.pdfACESSO EM: 30/06/2017

BRASIL.Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Livreto decreto nº 7508, de 28 de junho de 2001: Regulamentação da Lei nº 8.080/90/Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa- Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

(36)

CARLOS MATUS e o Planejamento Estratégico-Situacional. In: URIBE RIVERA, F. J.; MATUS, C.; TESTA, M. Planejamento e Programação em Saúde. Um enfoque estratégico. São Paulo: Cortez, 1989. Vol. 2, 222p.Disponível em :

http://www.pea.ufba.br/eventos/gestores/biblioteca/docs/Enfoques-teorico-metodologicos-do-planejamento-em-saude.pdf Acesso em : 05/08/2017

FELISBERTO, E. Monitoramento e Avaliação na Atenção Básica: novos horizontes. Revista Brasileira de saúde Materno Infantil. Recife, v4, n 3, p. 321 2004 Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Roteiros.pdf.

RIEES, RAMOS M. L, Trabalho em Grupo e Instrumento Mediador de Socialização e

Aprendizagem.2010 Disponível

em:http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/35714/000816117.pdf?...1, acesso em 24/04/2017.

Universidade do Maranhão, REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE: Atenção a Saúde

Organizada em Redes, 2016 Universidade do Maranhão – disponível em:

UNASUShttp://www.unasus.ufma.br/site/files/livros_isbn/isbn_redes01.pdf acesso em 31/07/2017.

PINTO, H. A., KOERNER, R. S.; e SILVA, D. C. AO Programa Nacional de Melhoria do

Acesso e da Qualidade da Atenção Básica: Reflexões sobre o seu desenho e processo de implantação,2012. Disponível:

http://www.pucsp.br/prosaude/downloads/bibliografia/artigo_pmaq_revista.pdf , acesso em 02/09/2017.

(37)

APÊNDICE

LISTA DE TABELAS

1- Tabela 1:Cobertura da Estratégia de Saúde da família nos municípios da VII Região

de Saúde, Salgueiro 2017. _____________________________________________23

2- Tabela 2: Quantidade de Estratégia de Saúde da Família que aderiu aos ciclos do

PMAQ, na VII Região de Saúde, Salgueiro_________________________________24

3- Tabela Tabela 3: Desempenho por ciclo de avaliação externa PMAQ na VII Região

de Saúde, Salgueiro___________________________________________________25

4- Tabela 4: Número de equipes que realizaram a auto avaliação na VII Região de

Saúde, Salgueiro______________________________________________________26

LISTA DE QUADROS

1- QUADRO 01 – Plano Operativo______________________________________31 2- QUADRO 02-Cronograma e Status das Atividades propostas no Projeto de

(38)

ANEXO

Foto 1- Reunião da CIR de Abril 2017

Foto 2- Aula do curso da ESPPE

Foto 3 – Oficina de Planejamento Estratégico

(39)

Foto 4 - 1 oficina- trabalhou o Programa e realizou apoio horizontal com as experiência de verdejante e salgueiro.

(40)

Figura 4 - MODELO

Sala de Situação / Produto coletivo usado nos 07 municípios e na VII Regional de Saúde.

(41)

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