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Apresentação. BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? Maio 2014

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Apresentação

BRASIL: o fim de um modelo ou

um ajuste cíclico?

(2)

Para entender minha profissão

“Um analista de economia precisa ter uma combinação pouco comum de

dons. Ele precisa ter conhecimento profundo de vários domínios e

combinar talentos que não se encontram em um mesmo homem com

frequência. Ele precisa entender de matemática, história, pensar como

homem de Estado e ser filósofo em certa medida. Ele precisa

compreender os símbolos e se exprimir por palavras. Ele precisa pensar

no particular mas nos termos do geral e abordar o abstrato e o concreto

dentro do mesmo processo de pensar. Ele deve estudar o presente à luz do

passado e com vista do futuro. Nada na natureza do homem ou de suas

instituições pode escapar de sua atenção. Ele precisa ser ao mesmo tempo

resoluto e desinteressado; ele deve ser distante e incorruptivel como um

artista e, ao mesmo tempo, algumas vezes tão terra a terra como um

politico.”

(3)

Rendimento Real

300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013

Estimativa do Rendimento Médio Real Nacional* (A preços de 2012)

(*) Pessoas de 10 anos ou mais. A partir de 2010, projeções Quest Investimentos. Fonte: Quest Investimentos a partir de números do IBGE, Seade, BCB, FUNCEX e ONS.

2004

Saldo em CC: +1,8% do PIB Tx de Desemprego: 12%da PEA Termos de Troca: 73% do nível máx. Consumo de Energia: 43,7 GW médios

2013

Saldo em CC: -3,6% do PIB Tx de Desemprego: 5,4% da PEA Termos de Troca: 91% do nível máx. Consumo de Energia: 60,1GW médios

1993

Saldo em CC: +0,6% do PIB Tx de Desemprego: 9%da PEA Termos de Troca: 62% do nível máx. Consumo de Energia: 29,6 GW médios

(4)

Evolução da Renda Real per capita

Período

Crescimento ao ano

1979 a 1993

-2,2%

1993 a 2010

4,7%

1994 a 2002

3,5%

1993 a 2002

6,3%

2003 a 2010

4,0%

(5)

Consumo de Energia Elétrica

Obs: Entre 1992 e 2000, expansão do consumo de energia foi de 4,8% ao ano.

25 30 35 40 45 50 55 60 65 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Carga de Energia verificada - GWh médio

Fonte: ONS

(6)

Novo Padrão de Consumo

20 30 40 50 60 70 80 set-9 3 set-9 4 set-9 5 set-9 6 set-9 7 set-9 8 set-9 9 set -0 0 set-0 1 set -0 2 set-0 3 set-0 4 set-0 5 set-0 6 set-0 7 set-0 8 set-0 9 set-1 0 set-1 1 set -1 2 set-1 3 set -1 4 set-1 5 set-1 6

População por Faixa de Renda

ABC x DE (% dos domicílios)

ABC

DE

Divisão: ABC - Até R$ 7500/domicílio-mês (preços de 2011).

(7)
(8)

Consumo e Investimento

0,76 0,80 0,84 0,88 0,14 0,16 0,18 0,20 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Consumo Investimento (direita)

Fonte: IBGE e Quest Investimentos.

(9)

Termos de Troca

90 100 110 120 130 140 90 100 110 120 130 140 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Termos de Troca e Média 1992/2012 Base 2006=100 - Ajustado Sazonalmente

Fonte: Funcex e Quest Investimentos.

(10)

Termos de Troca

90 100 110 120 130 140 150 160 90 100 110 120 130 140 150 160 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Índice de Commodities do BC (IC-BR) Base dez/05=100 (em R$)

(11)

Taxa de Desemprego

4%

6%

8%

10%

12%

14%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 Dessazonalizado Tendência

Taxa de Desemprego Metropolitano Ajustes Quest Investimentos

(12)

Vendas ao Varejo - %

-4 0 4 8 12 16 -4 0 4 8 12 16 Jan 2 00 8 Jan 2 00 9 Jan 2 01 0 Jan 2 01 1 Jan 2 01 2 Jan 2 01 3 Jan 2 01 4 % yoy (t-6) % acum. 12m yoy Fonte: IBGE e Quest Investimentos.

(13)

Vendas de autoveículos

50 100 150 200 250 300 350 400 50 100 150 200 250 300 350 400 Jan 9 6 Jan 9 8 Jan 0 0 Jan 0 2 Jan 0 4 Jan 0 6 Jan 0 8 Jan 1 0 Jan 1 2 Jan 1 4

Fenabrave - Vendas de Autoveículos Em 1000 unidades mensais

(números ajustados sazonalmente)

(14)

Saldo de Crédito

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 20 30 40 50 60 70 Ja n 0 2 Ja n 0 3 Ja n 0 4 Ja n 0 5 Ja n 0 6 Ja n 0 7 Ja n 0 8 Ja n 0 9 Ja n 1 0 Ja n 1 1 Ja n 1 2 Ja n 1 3 Ja n 1 4

Saldos Reais (R$ trilhões IPCA, LS) % PIB (RS)

Crédito SFN* / PIB (%)

(*) Apenas Sistema Financeiro Nacional. Fonte: BCB, IBGE e Quest Investimentos.

(15)

Saldo de Crédito

-10 0 10 20 30 40 50 -10 0 10 20 30 40 50 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 Instituições Privadas Instituições Públicas Total

Saldo de Crédito no SFN - % YoY

(16)

Endividamento das Famílias

10 20 30 40 50 10 20 30 40 50 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Exclusive Crédito Imobiliário Crédito Imobiliário

Fonte: BCB e Quest Investimentos.

(17)
(18)
(19)

Inadimplência das Famílias

88 92 96 100 104 108 5 6 7 8 9

Jan 08 Jul 09 Jan 11 Jul 12 Jan 14

Inadimplência PF Serasa Filtrado (Quest) - t+6 Inadimplência PF BC 90 dias (direita)

Indicador Serasa de Inadimplência PF x Inadimplência BC PF 90 dias

(20)

Receitas e Despesas do Governo Central

400 600 800 1,000 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 Receitas Líquidas Despesas

Receitas Líquidas e Despesas do Governo Central

(R$ bilhões, deflacionado pelo IPCA, acum. em doze meses)

Fonte: STN e Quest Investimentos.

* excluídas receitas e despesas com a capitalizaçãod a Petrobras em set/2010

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(28)

China – Novo perfil do crescimento leva a desaceleração

6 8 10 12 14 16 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 % YoY

Média móvel de 4 trim.

China - PIB real

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Brasil: Limites ao Crescimento

 Alavancas do crescimento perderam força e reduziram o crescimento econômico:

1. Crédito bancário para o consumo chegou a limites saudáveis. Agora, endividamento crescente apenas para aquisição de imóveis;

2. Os membros da nova classe media, criada nos últimos anos, atingiram limites a seu endividamento e começaram a ter dificuldades para honrar seus compromissos. Últimos trimestres têm sido de ajustes do balanço das famílias.

3. Maiores taxas de desemprego até 2007 criavam alguma folga no mercado de trabalho

permitindo a expansão do emprego sem forçar os salários. Essa capacidade ociosa não está mais presente.

4. Pequeno déficit em Transações Correntes abriu espaço para o crescimento das importações.

5. Fortalecimento do real acima da sua taxa natural de equilíbrio, associado ao aumento de custos internos de produção, reduziu fortemente a competitividade de nossa indústria;

6. Existência de alguma folga na infraestrutura do país (portos, estradas e geração de energia) também chegou ao fim, agora pressionado os custos internos;

(30)

Brasil: Piora da Política Econômica

Mudanças na condução do Sistema de Metas de Inflação;

Menor independência do Banco Central;

Riscos com a política cambial;

Maiores gastos com seguridade social e salários dos servidores públicos ( itens de difícil

alteração por conta das restrições legais) resultam em aumento contínuo das despesas do

governo;

Presidente Dilma mais inclinada ideologicamente com a participação direta do governo na

economia quando comparada com seu antecessor (Pré-sal, Petrobrás, BNDES, Telebrás).

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Brasil: Necessidade de Reformas

O desafio maior nos próximos anos será retomar o crescimento em um ambiente local e global

distintos do último ciclo de crescimento. Para que este objetivo seja alcançado será preciso

retomar as reformas:

1. A mudança do perfil de crescimento da economia chinesa (mais voltada para o mercado interno de consumo

do que para o investimento) levará a um ritmo menor de expansão do PIB. Também provavelmente menos concentrado nos itens que impulsionam os termos de troca do Brasil e emergentes;

2. Espaços ociosos da economia brasileira (mercado de trabalho e infraestrutura) foram ocupados ao longo dos

últimos anos, atingindo limites de oferta para a expansão mais acelerada da economia;

3. O governo deve acelerar a exploração de serviços públicos pelo setor privado, principalmente no setor de

infraestrutura; Políticas que aumentem a produtividade do trabalho também são necessárias;

4. Será preciso retomar o controle dos gastos públicos e ancorar novamente o superávit primário, mesmo que em

nível inferior ao que vigorou nos anos 2000; Adicionalmente, o governo deve adotar uma política menos agressiva de aumento real do salário mínimo para os próximos anos;

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Perspectivas de Médio Prazo ( 2015- 2020)

Mudança de consumo para Investimento

• Dilma – se reeleita – terá que seguir a abordagem de economia de mercado

(como Lula fez);

• Dilma terá que abandonar seus princípios ideológicos e será tutelada por

Lula, aceitando um novo time econômico;

• Dilma terá que aceitar uma agenda de reformas, principalmente voltada à

indústria;

• A redução da carga tributária é central para isso;

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Perspectivas de Médio Prazo ( 2015- 2020) - Política

• Não há possibilidade de ocorrer, no Brasil, políticas como as vistas na

Argentina e na Venezuela; o fator PMDB;

• PT se dividirá em ao menos dois partidos nos próximos 10 anos;

• Essa divisão será antecipada caso Dilma perca a eleição;

• O próximo movimento político no Brasil tenderá para a direita; o

Referências

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