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SEGUNDO REINADO

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Academic year: 2021

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SEGUNDO REINADO

(2)

PERIODIZAÇÃO

Império

1840 1889 Proc. da República Golpe da Maioridade Primeiro Reinado Abdicação de D. Pedro I Proclamação da Independência do Brasil 1831 1822 Segundo Reinado Período Regencial

(3)

http://historiabruno.blogspot.co

m.br/2013/03/arvore- geneologica-da-familia-real.html

(4)

O Paço Imperial, a sede do governo imperial

brasileiro, em 1840

(5)

P

OLÍTICA NO

S

EGUNDO

R

EINADO

 Segundo Reinado: apogeu do império no Brasil e representava os interesses da elite.

 Pacificação do país: combate a Guerra dos Farrapos (1835-1845) e a Revolução Praieira (1848-1850).

 Partidos políticos que se alternavam no poder: liberais e

conservadores, defensores da ordem imperial, da estrutura oligárquica escravista e latifundiária. “Farinha do mesmo saco”.  Período de “conciliação”: formação de um ministério conciliador

(liberais e conservadores/ 1853-1857).

(6)

H

ISTÓRICO DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO

I

MPÉRIO Liberal Moderado Restauradores Liberal Exaltado Progressistas

Regressistas ConservadorPartido

Partido Liberal Farroupilhas 1837- 1870 Período Regencial e Segundo Reinado 1834- 1837 Período Regencial 1831- 1834 Período Regencial Chimangos Caramurus

(7)

R

EVOLUÇÃO

PRAIEIRA

Revolução Praieira

Histórico de Revoltas

Quando? Onde?

Revolução Pernambucana ocorrida em 1817, na Capitania de Pernambuco –

Período Joanino

Confederação do Equador ocorrida em 1824, tendo início na Província de Pernambuco – Primeiro Reinado

Pernambuco 1848 -1850

Guerra dos Mascates ocorrida de 1710 – 1711, na capitania de Pernambuco – Período Colonial

Disputas entre as elites tradicionais e as elites emergentes (PNP – Liberal

-Praieiros); Condições precárias para a massa popular; histórico de

revoltas...

Sufrágio Universal; liberdade de imprensa; trabalho ; nacionalização

do comércio ; extinção do poder Moderador; autonomia provincial...

Fatores

Motivadores? Objetivos?

Manifesto ao Mundo

Pedro Ivo e Borges da Fonseca

(8)

O P

ARLAMENTARISMO ÀS AVESSAS

Modelo parlamentarista brasileiro

No Brasil, D. Pedro II, o imperador, criou Conselho de Ministros em 1847, a partir de um modelo Inglês, mas a hierarquia do parlamentarismo brasileiro era invertida. O presidente do Conselho de Ministros (1º Ministro) seria o chefe do ministério. Porém, ao imperador caberia nomear ou destituir do poder o Primeiro Ministro e a Câmara dos Deputados.

Modelo parlamentarista britânico

Na Inglaterra, a Coroa, escolhe o Primeiro Ministro, considerando a maioria parlamentar e as suas indicações. Após isso o Parlamento aprova ou não a decisão da Coroa. Ele será o chefe de governo do país. Como o primeiro-ministro é um eleito do Parlamento, ele deve prestar contas a esse órgão que, se quiser, pode destituir o primeiro-ministro de seu cargo, convocando outro, mesma função pode ser atribuída á Coroa.

(9)

P

ARLAMENTARISMO ÀS AVESSAS

– B

RASIL NO

S

EGUNDO

R

EINADO Nomeia e demite o 1º Ministro e pode dissolver a Câmara Nomeia os outros ministros

(10)

E

CONOMIA

,

ASPECTOS GERAIS

 Agricultura de exportação: açúcar, café, cacau e borracha. Diversificação em função de

crises, como no século XIX nos EUA e em outros países.

 Transferência do eixo econômico da atividade agrícola: do nordeste para o sudeste, em

função da expansão da atividade cafeeira.

 Na década de 70, 60% da população cativa não estava em municípios ligados à produção

cafeeira. Portanto, toda a economia brasileira não se restringia ao café, embora fosse a maior riqueza do país.

 Surto industrial: a partir da Tarifa Alves Branco (Ministro da Fazenda); da extinção do

(11)
(12)

Porcentagem

América Portuguesa 38,5%

América Britânica (menos a

América do Norte) 18,4%

América Espanhola 17,5%

América Francesa 13,6%

América do Norte Inglesa 6,45%

América Inglesa 3,25%

Antilhas Holandesas 2,0%

Antilhas Dinamarquesas 0,3%

Destinos dos escravos africanos (1519–1867)20

(13)

O ESTÍMULO A INDUSTRIALIZAÇÃO

NO BRASIL

 Decretada em 1844, a Tarifa Alves Branco (aumento das tarifas alfandegárias de importação). Esta tarifa foi substituída em 1860 pela tarifa Silva Ferraz.

 Esta medida acabou estimulando a produção de bens no Brasil, que antes eram importados.

 Outro fator que contribuiu para a produção de bens industriais no Brasil, foi a transferência de capital dos traficantes negreiros para as indústrias – a partir de 1850.  Na última década do império, o Brasil já possuía cerca de

600 indústrias e empregava quase 55 mil operários (têxtil, alimentício, madeireiro e vestuário...)

 Irineu Evangelista de Sousa, o barão de Mauá, tornou-se um dos mais destacados empreendedores do segundo Reinado (estaleiro, ferrovia, telégrafo, Banco, iluminação pública e gás, abastecimento de água ...) – A Era Mauá.

 Coexistia um Brasil moderno com um Brasil de economia basicamente tradicional.

(14)
(15)

Estrada de ferro em Petrópolis, 1885. O advento dos trens tornou o transporte de

carga menos oneroso e mais rápido, diminuindo consideravelmente o custo de

(16)

M

ODERNIDADE

 Uma construção de docas no Recife,

em 1862

A locomotiva Pequenina na província

da Bahia (nordeste brasileiro), c. 1859

o Fazenda Santa Genebra, província de São Paulo, 1880. Modernizar

seus empreendimentos para manter a competitividade no

mercado internacional.

Fábrica de Ferro de São João de Ipanema em Sorocaba, província de São Paulo, 1884 Poços petrolíferos em Arroio dos

Ratos, província do Rio Grande do Sul, 1885

Gaston d´Orléans, conde d´Eu, e dona Isabel, Princesa Imperial, ao lado de oficiais em visita a usina dedicada a fabricação de armamentos militares.

Comerciante, industrial e banqueiro no Segundo Império (1831-1889).

Títulos nobiliárquicos

Barão de Mauá 30 de abril de 1854

Visconde de Mauá, com grandeza 26 de junho de Irineu Evangelista de Sousa

O Brasil do último ano da monarquia era "próspero e respeitado". O historiador Heitor Lyra resume a questão:

"O Império, sob o ponto de vista do progresso e do desenvolvimento material do país, não foi o atraso e a estagnação, de que ainda hoje é acusado por quantos não se querem dar ao trabalho de estudar e conhecer melhor esse período da nossa História. E a verdade é o que o Brasil era, de fato, e de direito, sob este e outros aspectos, a primeira Nação da América Latina. Essa hegemonia ela iria conservar até o último dia da Monarquia".

(17)

O CAFÉ , no contexto do

SEGUNDO

REINADO

 Planta da Etiópia, introduzido por volta de 1727 no Brasil por Palheta através da Guiana Francesa, voltado, inicialmente, para consumo interno;

 A difusão do hábito do consumo do café a partir do início do século XIX na Europa e EUA, estimulou a produção cafeeira (desorganização da produção colonial francesa no final do séc. XVIII – turbulências).

 Fatores que contribuíram para a propagação de sua produção no Brasil: extensão territorial, terra roxa, mão de obra escrava deslocada para a atividade cafeeira e, posteriormente, a mão de obra imigrante, portos...

 A atividade cafeeira, durante o Segundo Reinado, passou por

transformações.

 Os lucros obtidos com a exportação do café proporcionaram a recuperação da economia brasileira.

 O lucro obtido com este produto possibilitou a aplicação de capital no financiamento de instalações de indústrias e o desenvolvimento e modernização de algumas cidades brasileiras (RJ e SP).

 A atividade cafeeira não se reduzia ao plantio (semeadura, colheita e secagem).

(18)

AS TRANSFORMAÇÕES NA

PRODUÇÃO DO CAFÉ

A produção em 1830 se alastrou pelo vale do rio

Paraíba e em 1850 o café já ocupava também o Oeste

Paulista.

Enquanto a demanda para o café aumentava, o Brasil

se defrontava com a falta de mão de obra para sua

produção (Bill Aberdeen 1845 – ingleses e a Lei

Eusébio de Queirós 1850 – pressões inglesas).

A solução para a questão do café ocorreu a partir do

estímulo à imigração:

_ sistema de parceria (semi-escravidão);

_ sistema de assalariamento.

(19)
(20)

Colonos italianos chegando à Hospedaria de Imigrantes no Brás, no final do século XIX.

http://www.projetoimigrantes.com.br/

Um grande grupo de escravo reunidos em uma fazenda na província deMinas Gerais(sudeste brasileiro), 1876

(21)
(22)

A GUERRA DO PARAGUAI – PARTE I (1864-1870) Carlos López 1840 - 1862 José Francia 1811-1840 Combate ao analfabetismo Desenvolvimento industrial Expansionismo militar Independência 1811 Reforma agrária Siderurgia, estradas de ferro, sistema de telégrafo... Solano López 1862 - 1870 Capital inglês e especialistas estrangeiros Morte na batalha de Cerro Corá – março

de 1870

Guerra do Paraguai

(23)

A G

UERRA DO

P

ARAGUAI

(

1864-1870

)

E SUAS

C

ONSEQUÊNCIAS

Política expansionista e intervencionista na região do Prata e na bacia do Platina ( Rio

Grande e Mato Grosso)

Exército constituído: promessa de alforria 1866 e os “voluntários a pau e corda”.

 CONSEQUÊNCIAS

• morte de cerca de 300 mil

pessoas; (50% da população);

• morte de cerca de 90% da

população masculina com mais de 20 anos;

• propagação de doenças como

o cólera; • perda territorial ... GUERRA DO PARAGUAI 1864-1870  CONSEQUÊNCIAS

• morte de cerca de 50 mil soldados

dos 140 mil enviados;

• endividamento com a Inglaterra; • institucionalização do exército e

ampliação de sua força bélica;

• questionamentos das estruturas

brasileiras. Revisionismo sobre a Guerra do Paraguai • morte de cerca de 5 mil soldados enviados; • morte de cerca de 18 mil soldados enviados;

(24)

A GUERRA DO PARAGUAI (1864-1870) –

SITUAÇÃO DOS PAÍSES DA TRÍPLICE ALIANÇA DURANTE ESTA GUERRA

Continuou até o fim do conflito e foi derrrotado.

GUERRA DO PARAGUAI

1864-1870

Continuou até o fim do conflito e saiu vencedor.

Revisionismo sobre a Guerra do Paraguai

Após a luta pela independência contra o Brasil e luta contra Argentina para não ser anexado por esse país, entrou na Guerra do

Paraguai.

Se retirou deste conflito antes do término desta guerra, em função de conflitos internos em que se

confrontaram os Colorados

(comerciantes associados a ideologia liberal) e Blancos

(latifundiários conservadores, ligados as tradições coloniais) Saiu da Guerra do Paraguai antes do término em função de problemas internos. Disputas internas na Argentina entre Unitaristas (comerciantes de Buenos Aires, ou seja, Portenhos) e Federalistas

(25)

o Por que o Estado apoiaria leis de caráter abolicionista? o Para evitar revoltas escravas e em função da fraqueza da

base de apoio do Estado pelos grupos sociais.

o A conquista escrava através das leis, geraria uma “guerra entre as raças” – fator de conflito entre o Estado e a aristocracia escravista.

o No nordeste, apoio as leis anti-escravistas.

o Aristocracia do Centro-Sul (Vale do Paraíba) – críticas e negação as leis anti-escravistas.

o Novos instrumentos de luta contra a escravidão – associações, jornais, rebeliões escravas ...

o Cresce os conflitos entre a aristocracia Centro-Sul e o Estado Imperial.

(26)

o

No Nordestes a abolição ocorreu em 1884 –

decadência do açúcar e o tráfico interprovincial.

o

Nova

tentativa

de

conter

o

movimento

abolicionista pelo Estado Imperial – “Lei do

Sexagenário” – 1885.

o

De 1885-1888 cresce o movimento abolicionista

– movimento de fugas escravas, desorganizando

a produção em SP.

o

Cresce a imigração para abastecer os cafezais.

(27)

Liberais e Conservadores “farinha do mesmo

saco”, apesar das rivalidades.

O destino do ex-escravo não se alterou, apenas

variando:

dependência

em

relação

aos

fazendeiros (Nordeste); viraram parceiros (Vale

do Paraíba); migração (fuga) do campo para a

cidade (São Paulo); substituição da mão de obra

escrava no campo pela imigrantes (SP e RS).

Abolição – Solução ou aprofundamento das

desigualdades sociais?

(28)

O

NEGRO NA SOCIEDADE BRASILEIRA NO SÉCULO XIX

,

COMO ESCRAVO NO ESPAÇO URBANO

Escravo do Brasil fotografado porAugusto Stahl(c.1865).

(29)

O

NEGRO NA SOCIEDADE BRASILEIRA NO

SÉCULO XIX

,

COMO CIDADÃO

Antônio Pereira Rebouças Filho foi um engenheiro militar brasileiro, responsável pela construção da Estrada de Ferro de Campinas a Limeira e Rio Claro, da Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá e da rodovia ...Wikipédia

Pesquisas relacionadas:André

(30)

 A escravidão foi mantida apenas com violência?

• A brecha Camponesa – o escravo como camponês que produziu para o mercado interno e para seu sustento.

• O grande número de alforrias no Brasil resultava do que?  Maior flexibilidade social nos espaços urbanos – maior

número de alforrias.

 Os senhores libertavam os escravos quando não mais necessitavam deles.

 A afetividade levaria senhores a alforriarem alguns escravos.

 A alforria podia ser revogada (até 1865).

 A alforria reduzia o risco de “guerras raciais”.

(31)

Momentos após a assinatura daLei Áurea, a

(32)

NOMENCLATURAS ARCAICAS

Brasileiros do século XIX. 1ª linha: brasileiros brancos. 2ª linha: brasileiros pardos(da esquerda para a direita: duas mulheres mulatas, duas mulheres cafuzas e uma garota e um homem caboclo). 3ª linha: trêsbrasileiros índiosde diferentes tribos seguidos porafro-brasileirosde diversasetnias

(33)

CRISE DO

S

EGUNDO

R

EINADO

 Os resultados da Guerra do Paraguai marcam o início da decadência do Segundo Reinado.

 Crescente movimento abolicionista;  Leis “antiescravistas”:

• Lei do Ventre Livre – 1871; • Lei do Sexagenário – 1885; • Lei Áurea – 1888.

 Ressentimento dos setores que necessitavam da mão de obra escrava (lavoura do Nordeste e a cafeicultura do vale do Paraíba).

 Crescente movimento republicano (Fundação do PRP – 1870 e divisão em Evolucionistas e Revolucionários);

 A Questão Religiosa ( padroado e o beneplácito e a crise entre a Igreja e o imperador).

 A Questão Militar (crise entre os militares e o imperador, estimulando o republicanismo entre os primeiros).

(34)
(35)
(36)

O

TERRITÓRIO DO

B

RASIL DURANTE O

SEGUNDO REINADO

(37)

O I

MPERADOR

D. P

EDRO

II

“Imperador de 1840 a 1889, d. Pedro II teve sua vida contada a partir de episódios repletos de dramaticidade e destacada com base neles. Primeiro monarca nascido no Brasil, Pedro de

Alcântara foi comparado ao Menino Jesus na tradição portuguesa, revisto como Imperador do Divino na ladainha brasileira, entendido como um novo d. Sebastião pelos últimos

fiéis das previsões de Vieira. Filho de Bragança, Habsburgo e parente direto dos Bourbon, D. Pedro era reconhecido como um pequeno deus europeu, cercado por mesti;os. Órfão de mãe

com um ano, de pai aos dez, imperador aos catorze e exilado aos 64, no seu caminho é difícil notar onde se inicia a fala

mítica da memória, quando acaba o discurso político e ideológico; onde começa a história, onde fica a metáfora.”

Referências

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