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Quinta-feira, 30 de julho de 2020 Edição Nº Caderno II

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDE

PÇA. ALTAMIRANPO KEQUIÃO , 27 TEUUFAX (075) 429-1221/429-1214 CONDi>BA. ESTADO DA BAHIA

C.N.P.J 74.126.692/0001-23

LEI N° 965 DE 29 DE JULHO DE 2020

“CRIA A COORDENADOR1A MUNICIPAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL (COMPDEC) DO MUNICÍPIO DE CONDE - BAHIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS."

O PREFEITO MUNICIPAL DE CONDE, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais 0 constitucionais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - Fica criada a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil - COMPDEC do Município de Conde, diretamente vinculada e subordinada ao Prefeito ou ao seu eventual substituto, com a finalidade de coordenar, em nível municipal, todas as ações de proteção e defesa civil (prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação), nos períodos e normalidade e anormalidade.

Art. 2o - Para as finalidades desta Lei, denomina-se:

! - Proteção e Defesa Civil: ciclo de ações preventivas, preparativas, de socorro, assistenciais e reconstrutivas executadas pelo sistema formado por entidades (púbiicas. privadas e do terceiro setor) e pela sociedade civil, articulado e integrado para a garantia da segurança global da população face principalmente ao risco de desastres,

li - Desastre: o resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um cenário vulnerável, causando grave perturbação-ao funcionamento de uma comunidade ou sociedade envolvendo extensivas perdas e danos humanos, materiais, econômicos ou ambientais, que excede a sua capacidade de lidar com 0 problema usando meios próprios;

III - Situação de Emergência: reconhecimento legai pelo poder público de situação de alteração intensa e grave das condições de normalidade no Município, decretada ern razão de desastre, comprometendo parcialmente sua capacidade de resposta;

EAC EMPRESA DE ADMINISTRACAO DE CONTRATOS LTDA 21.863.150/0001-07 Emitido por: AC SERASA RFB v5

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDE

PÇA. ALTAMiRANDO REQUIÃO . 17 TEL.EKAX (075) 42<M22iAI2lM214 CO^Oll-DA. I - ~ ' ■ V '■ ^ C.N.P.J 14.126.692(0001-23 .... ~

ESTADO DA BAHIA

IV - Estado de Calamidade Pública: reconhecimento legal pelo poder público de situação de alteração intensa e grave das condições de normalidade do Município, decretada em razão de desastre, comprometendo substancialmente sua capacidade de resposta.

Art. 3o - A COMPDEC manterá com os demais órgãos congêneres municipais, estaduais

e federais, estreito intercâmbio com o objetivo de receber e fornecer subsídios técnicos para esclarecimentos relativos à proteção de defesa civil.

Art. 4o - A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil - COMPDEC constitui órgão integrante do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC,

Art. 5o - A COMPDEC compor-se-á de:

I - Coordenadoria Executiva; II - Conselho Municipal; II! -Secretaria;

IV -S etor Técnico, V - Setor Operacional.

Parágrafo primeiro: As reuniões do Conselho Municipal de Defesa Civil - COMPDEC

deverão ocorrer mediante convocação do Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil, para deliberar sobre os assuntos previamente apresentados na convocação, devendo ocorrer com periodicidade mínima bimestral.

Parágrafo segundo: O Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil atuará como

Presidente em todas as reuniões e nomeará, dentre os membros, um Secretário e um Subsecretário.

Parágrafo terceiro: Na ausência do Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil,

na reunião convocada atuará como Presidente o Primeiro Secretário e, na ausência concomitante de ambos, o Subsecretário.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDE

PÇA. ALTAMlItANDO REQUIAO . 27 TFXEFAX (075) 429-1221/429-1214c o n d e-iía.

Clpfíf ESTADO DA BAHIA

Parágrafo quarto: Na ausência do Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil, do

Secretário e do Subsecretário, atuará como Presidente 0 membro presente de maior idade.

Art. 6o - Fica criado 0 cargo comissionado de Coordenador Municipal de Proteção e

Defesa Civil, de livre nomeação e exoneração peio Chefe do Executivo Municipal que passa a integrar a estrutura administrativa do município vinculada ao Gabinete do Prefeito.

Art. 7o - Compete ao Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civii organizar as

atividades de proteção e defesa civil no Município, bem como a execução, coordenação e mobilização das atividades, com as seguintes atribuições e competências:

I - promover a integração da Defesa Civil Municipal com as entidades públicas e privadas e com os órgãos estaduais, regionais e federais;

I! - estudar, definir e propor normas, planos e procedimentos que visem a prevenção, socorro e assistência da população e recuperação de áreas de risco ou quando estas forem atingidas por desastres;

III - informar as ocorrências de desastres aos órgãos estadual e central de defesa civil, IV - manter atualizadas e disponíveis as informações relacionadas às ameaças, vuinerabilidades, áreas de risco e população vulnerável;

V - participar e colaborar com programas coordenados pelo SiNPDEC; VI - sugerir obras e medidas de prevenção com o intuito de reduzir desastres;

Vil - implantar 0 banco de dados e elaborar mapas temáticos sobre ameaças, vuinerabilidades e riscos de desastres; ___

VIIi- implementar ações de medidas não-estruturais e medidas estruturais;

IX - promover campanhas públicas e educativas para estimular o envolvimento da população, motivando as ações relacionadas com a defesa civil, através da mídia local; X - estar atenta às informações de alerta dos órgãos de previsão e acompanhamento para executar pianos operacionais em tempo oportuno;

Xt - comunicar os órgãos competentes quando a produção, manuseio ou transporte de produtos perigosos puserem em perigo a população;

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDE

i*CA. ALTAMtRANDO REQUJÃO . 27TELEFAX ft)75) 429-1221/429-1214 CONDI:-BA 1k- _ ___ ... ~3 C.N.P.J 14.126.692/0001-23 V~ ... . . 1

ESTADO DA BAHIA

Xlll - implantar programas de treinamento para voluntariado; X iV - estabelecer intercâmbio de ajuda com outros municípios;

XV - implantar e manter atualizados o cadastro de recursos humanos, materiais e equipamentos a serem convocados e utilizados em situações de anormalidade;

XVI - exercer outras atribuições correlatas,

Art. B5 - As ações de prevenção de desastres compreendem:

I - avaliação dos riscos de desastres: a) estudo e mapeamento das ameaças;

b) estudo e mapeamento do grau de vulnerabilidade dos sistemas; c) elaboração de projetos destinados â mínímização de desastres. II - redução dos riscos de desastres:

a) adoção de medidas não estruturais que englobam o planejamento da ocupação e/ou utilização do espaço geográfico, em função da definição de áreas de risco, visando a redução de desastres;

b) execução de medidas estruturais que englobam obras de engenharia de qualquer espécie, destinadas a redução de desastres.

Art. 9o - As ações de preparação para emergências e desastres compreendem:

I - capacitação e treinamento de recursos humanos;

II - aparelhamento dos órgãos de coordenação, execução e apoio logístico, integrantes do sistema de defesa civil;

ill - desenvolvimento científico e tecnológico; IV - informação e pesquisa sobre desastre;

V - articulação e integração de ações de informações; ---VI - desenvolvimento institucional;

Vil - motivação e articulação empresarial e da população;

Vill - desenvolvimento e instalação de sistemas de monitoramento, alerta e alarme, para áreas de risco ou sujeitas a desastres;

IX - planos operacionais ou de contingências;

X - planejamento de proteção das populações contra riscos de desastres;

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDE

PÇA, ALTAMJRANDO RGQUIÃO, 27 TELEPAX (075) 429-1221/429-1214 CGNDíi-BA.

■ . 1 C.N.P.J 14.126.692/0001-23 r ~ 1

ESTADO DA BAHIA

I - socorro e assistência às populações afetadas por desastres;

1! - as ações de socorro e assistência emergenciais compreendem as despesas de custeio operacional e apoio financeiro às entidades assistenciaís sem fins lucrativos, às quais deverão prestar contas da aplicação do recurso, respaldando providências básicas para atendimento durante e após a fase de impacto, inclusive a recuperação de áreas de risco.

Art. 11 - As ações de reconstrução e recuperação compreendem:

I - restabelecimentos dos serviços públicos, da economia afetada, da moral social e o bem-estar da população,

II - realocação de populações afetadas por desastres; lii - reconstrução e reabilitação de cenários de desastres;

IV - destinação de recursos para as despesas de custeio operacional das obras necessárias de recuperação e reconstrução dos locais atingidos pelos desastres.

Art. 12 - Poderão constar nos currículos do ensino fundamental e médio, nos estabelecimentos de ensino municipais, os princípios gerais da proteção e defesa civil e da educação ambiental de forma integrada aos conteúdos obrigatórios.

A rt 13 - O Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil será composto pelos representantes das secretariais municipais, representantes da sociedade civil e outras entidades interessadas em colaborar (ONGs, entidades privadas, dentre outros).

Art. 14 - Os servidores públicos designados para colaborar nas ações emergenciais exercerão essas atividades sem prejuízo das funções que ocupam e não farão jus a qualquer espécie de gratificação ou remuneração especial.

-Parágrafo único. A colaboração referida neste artigo será considerada prestação de serviço relevante e constará dos assentamentos dos respectivos servidores,

A rt 15 - Fica criado o Fundo Municipal de Defesa Civil, de duração indeterminada e natureza contábil, e terá por finalidade captar, controlar e aplicar recursos financeiros, de modo a garantir a execução das ações de defesa civil, as quais compreendem os aspectos globais de prevenção de desastres, preparação para emergências e desastres,

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PREFEITURA

M U N IC IP A L

DE CONDE

1}ÇA, ALTAMIRAN 0 0 REOUIÃQ . 2? TI-LEKAX Í0751 429-1221/429-Í214 í:UNO!--IU

ESTADO DA BAHIA

respostas aos desastres e reconstrução e recuperação em razoa da ocorrência de desastres.

Parágrafo primeiro: O Fundo Municipal de Defesa Civil será administrado pelo Prefeito

Municipal, em conjunto com a Comissão Gestora.

Parágrafo segundo: A Comissão Gestora do Fundo Municipal será composta pelos

Membros do Conselho Municipal de Proteção de Defesa Civil,

Parágrafo terceiro: A Comissão Gestora do Fundo Municipal fará uso do Cartão de

Pagamento de Proteção e Defesa Civil, desenvolvido em parceria com o Banco do Brasil e Controladoria Geral da União (CGU), com o objetivo dar mais agilidade, celeridade e transparência aos gastos de recursos liberados peta União para ações de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais.

Art. 16 - Compete ao responsável pelo órgão gestor do Fundo Municipal de Defesa Civil'

I - administrar recursos financeiros;

)l - cumprir as instruções e executar as diretrizes estabelecidas pela Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil;

lil - prestar contas da gestão financeiraPrestar junto ao Ministério da Integração Nacional, através da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil quanto a utilização do Cartão por todos os portadores, juntamente com todos os documentos comprobatórios de despesas, bem como a todo órgão de fiscalização, respondendo judicíalmente e extrajudicialmente pela verba utilizada. ___

IV - inscrever a COMPDEC no Cadastro Nacional de-Pessoas Jurídicas, visando obter CNPJ próprio, vinculado ao CNPJ do Município de Conde, bem como realizar qualquer tramite burocrático-financeiro para a implantação e funcionamento do COMPDEC,

V - cadastrar ou descadastrar o nome dos portadores do Cartão de Pagamento de Proteção e Defesa Civil, devendo estes serem pessoa física, servidor ou ocupante de cargo público;

VI - desenvolver outras atividades determinadas pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, compatíveis com os objetivos do fundo.

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ESTADO DA BAHIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDE

S E S l’ÇA. ALTAMIKANDO KEQUIAO . 27 TEL-FFAX (075) 429-1221/429-1214 CON»l>IÍA. D C.N.P.J 14.126.692/0001-23 C

A rt 17 - Constitui receita do Fundo Municipal de Defesa Civil:

! - as dotações orçamentárias consignadas anualmente no Orçamento Geral do Município e os créditos adicionais que lhe forem atribuídos;

II - os recursos transferidos da União e do Estado;

III - os auxílios, as dotações, subvenções e contribuições de entidades públicas ou privadas, nacional ou estrangeira, destinados à prevenção de desastres, socorro, assistência e reconstrução;

IV - os recursos provenientes de dotações e contribuições de pessoas físicas e jurídicas; V - a remuneração decorrente de aplicação de mercado financeiro;

VI - os saldos dos créditos extraordinários e especiais, aberto em decorrência de calamidade pública, não aplicados e ainda disponíveis;

VII - outros recursos que lhe forem atribuídos.

A rt 18 - Gs recursos do Fundo Municipal de Defesa Civil serão movimentados em conta corrente específica junto ao Banco do Brasil sediado no Município de Conde - BA, sendo o saldo positivo do Fundo apurado em balanço transferido para o exercício seguinte, a crédito do mesmo Fundo.

Parágrafo único: A abertura da conta é realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional/Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e cabendo ao gestor do Fundo, após o recebimento do ofício informando a realização da abertura, dirigir-se a uma agencia do Banco do Brasil para a sua formalização,

A rt 19 - Os recursos alocados do Fundo Municipal da Defesa. Civil terão destinação específica nas ações definidas nesta Lei, não podendo servir de fonte para qualquer outro fundo ou programa instituído pelo Município,

Art. 20 - A presente Lei será regulamentada pelo Poder Executivo Municipal, no prazo de 60 (sessenta dias) a partir de sua publicação.

Art. 21 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDE

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GABINETE DO PREFEITO, Conde - Bahia, 29 de julho de 2020.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDE

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-ESTADO DA BAHIA

LEI N° 966 DE 29 DE JULHO DE 2020

“ ALTERA E ACRESCENTA DISPOSITIVO À LE! N° 583 DE DEZEMBRO DE 1993 QUE DEFINE SOBRE O USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E A LEI N° 718 DE DEZEMBRO DE 2009 QUE DISPÕE SOBRE O PLANO DIRETOR URBANO (PDU) E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS1 II. * IV.’

O PREFEITO MUNICIPAL DE CONDE, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais e constitucionais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte lei:

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO)

DOS OBJETIVOS

Art. 1o - Esta Lei Complementar tem por objetivo dispor sobre a regulação do uso e ocupação do solo do Município de Conde, visando os seguintes objetivos:

I. Ordenar as funções da cidade através da utilização racional do território, do sistema viário e de transporte, da implantação e do funcionamento das atividades .industriais, comerciais, residenciais, de serviços e dos usos públicos, valorizando,

preservando e protegendo o patrimônio cultural e os recursos naturais; II. Atender à função social e ambienta! da propriedade imobiliária urbana;

ÍIL Compatibilizar a densidade das atividades urbanas com as condições naturais, bem como a infraestrutura instalada e projetada, inclusive sistema viário e transportes, evitando sobrecarga ou ociosidade;

IV. Compatibilizar o uso do solo à função da via, assegurando segurança, fiuidez, circulação, conforto e as restrições físico-operacionais desta;

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PREFEITURA MUNICIPALDE CONDE

PÇA, ALTAM1RAND0 REQUIÃO . 27 TULE FAX (0751 ■129-1221/4 29-1ZM CONDI',-BA.

ESTADO DA BAHIA

C.N.P.J 14.126.692/0001-23

V. Incentivar o processo de ocupação do solo em áreas com concentração e corn tendências à concentração de atividades, à medida que houver ampliação da capacidade da infraestrutura, preservando-se a qualidade de vida da coletividade. VI. Possibilitar o desdobro e a regularização de lotes na zona urbana, inferiores a

150m2 e seu respectivo registro no Cartório de Registro de Imóveis da comarca, obedecendo aos critérios da REURB, LEI N° 13.465, DE 11 DE JULHO DE 2017. Art. 2o - Nenhum tipo de licença, alvará ou concessão que tenha ligação com o uso e a ocupação do solo, público ou privado, será expedido sem a verificação prévia do seu enquadramento ao estabelecido nesta lei.

CAPÍTULO II DAS DEFINIÇÕES

Art. 3o - Para efeito de aplicação da legislação urbanística da Cidade de Conde são adotadas as seguintes definições na confecção de projetos de construções, parcelamento do soio, e outros empreendimentos ou atividades,

I - Entendendo-se por

a) LM = Lote mínimo - Área minima admissível para parcelamento; b) AT =Área Total - área total dos Lotes;

c) AC = Área Construída - Área construída total; d) IO ~ Índice de Ocupação;

e) 1U = índice de Utilização;

f) IP = índice de Permeabilidade - Área mínima permeável para infiltração da água da chuva no solo.

g) H = altura total - Pé direito da construção;

h) PV = Pavimentos - Área onde se desenvolve as atividades humanas; i) CO = Coeficiente de Ocupação;.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDE

ESTADO DA BAHIA

i>ÇA, ALTAMIRANDO REQUÍÃO , 27TULEEAX (075) 929-1221/429-1214 CONDK-DA. D "" -1 CW.P.,1 14 í 26.692/0001 -23 f"■ . ' _ _ — ..J

k) CA = Coeficiente de Aproveitamento; t) SO = Área Ocupada Projetada no Terreno; m) ST= Área Total;

n) SP = Área Não Pavimentada, o) SC = Área Construída

p) CAM = Coeficiente de Aproveitamento Máximo; q) Formulas: 10=SO/ST, !P =SP/ST, CAB ou IU -SC/ST.

Art. 4o - Ficam modificados os parâmetros urbanísticos determinados em lei anterior, os quais deverão ser estabelecidos conforme os indicadores urbanísticos constantes em tabela do anexo 01, que compõe esta iei, devendo ser observados quando da construção de empreendimentos, atividades e construções públicas e privadas no âmbito do limite municipal.

I - Irão compor o perímetro urbano do município, as seguintes zonas;

a) ZUP I: Zona de Urbanização Prioritária I (250 m2; 2o pavimentas e o 3" para hospedagem)

b) ZUP II: Zona de Urbanização Prioritária II (250 m2;3 pavimentas para uso misto) c) ZUP III; Zona de Urbanização Prioritária III (150 m2; 2o pavimentas e o 3o para hospedagem)

d) ZUP IV: Zona de Urbanização Prioritária IV (200 m2; 3 pavimentas para uso misto) e) ZUP V: Zona de Urbanização Prioritária V (150 mJ; 3 pavimentas para uso misto) f) ZIO: Zona Industrial Obrigatória (300 m2 + 2 pavimentas)

-II - Os usos permitidos e as exigências básicas para cada zona serão de acordo com a tabela do anexo 02.

Art. 5o - Os projetos de construção, reformas ou alterações com ampliação, que necessitem de licenciamento ambiental ou alvará de licença, e que estejam situados em empreendimento urbanístico, loteamento, condomínio ou outros, apenas serão aprovados

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ESTADO DA BAHIA

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDE

f*ÇA. ALTAM1KAND0 REQUIÀO . 27 Tltl.EFAX (073) .>29-1221/429-1214 CONOL-UA.

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se o referido empreendimento de origem já estiver regularizado perante o município nos termos da Lei municipal 870 de maio de 2014.

Parágrafo único: A ausência de licença ambiental atualizada, não impede os projetos de reformas, e reformas com ampliação,- excetuando-se os casos de empreendimentos urbanísticos clandestinos.

I - Entende-se como empreendimento urbanístico clandestino aquele que não foi legalmente aprovado pelo município.

TÍTULO II

DAS NORMAS ADMINISTRATIVAS CAPÍTULO lll

DA CERTIDÃO DE DESDOBRO PARA FINS DE REGULARIZAÇÃO IMOBILIÁRIA DE LOTES URBANOS COM ÁREA INFERIOR A 125 M2 (CENTO E VINTE E CINCO

METROS QUADRADOS)

Art. 6o - Para fins de REURB fica autorizado o desdobro e a regularização de lote que resulte em área inferior a lÕOm* (cento e cinqüenta metros quadrados), situado no perímetro urbano e seu respectivo registro no Cartório de Registro de Imóveis - CRI - desta comarca.

Parágrafo primeiro - O lote urbano, residencial ou comerciai,-pode ser desdobrado e regularizado no CRI independentemente de sua dimensão espacial.

Parágrafo segundo - Para fins de registro no competente CR! desta comarca, será necessário que a parte interessada apresente certidão emitida pelo órgão municipal competente.

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Parágrafo terceiro - A certidão a ser emitida pelo Poder Executivo local deve atestar se o lote urbano integra área urbana já consolidada, bem como o número do cadastro imobiliário com o referido registro de inscrição municipal.

Parágrafo quarto * A certidão a que alude os §§ 2° e 3° do presente artigo deverá ser emitida em até 30 (trinta) dias úteis, contados a partir da apresentação do requerimento pela parte interessada perante a Administração Pública.

Parágrafo quinto - A parte interessada deverá instaurar o procedimento de abertura de matrícula imobiliária no competente Cartório de Registro de imóveis com a apresentação da certidão a que alude o §§2° ao 4o deste artigo, desde que esteja certificado que o lote integra área urbana já consolidada,

Parágrafo sexto - A autorização para o desdobro e regularização de lote com área inferior a 150 m2 (cento e cinqüenta metros quadrados) somente será para núcleos urbanos informais comprovadamente existentes.

Art. 7a - O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante ioteamento ou desmembramento, observando as disposições da Lei Federal n° 6.766/99 e as das legislações estaduais e municipais pertinentes.

Parágrafo primeiro - O parcelamento do solo urbano tem como objetivo desenvolver as diferentes atividades urbanas, com a concentração equilibrada dessas atividades e de pessoas no Município, estipulando e orientando o desenvolvimento urbano, mediante o controle do uso e aproveitamento do solo.

Parágrafo segundo - Nos loteamentos e desmembramentos de glebas e condominios com área superior a 7.000m2 (sete mil metros quadrados)e inferior a IQ.OOOm2 (dez mil metros quadrados) devera ser previsto área para uso público especial que corresponda no mínimo 5% (cinco por cento) da área total desmembrada e nunca inferior a SOOrrrt (trezentos metros quadrados).

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ESTADO DA BAHIA

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDE

S T S KÇA. AI..TAM1RASIX) KEQUIÃO . 27 TttUtFAX (075) -129-122 Í/42<M2H CONOii-iiA.

P ~ ' .. " : i c.N.P.J 14.126.692/0001-23 I - 1

Parágrafo terceiro - Nos loteamentos e desmembramento de glebas com área inferior a 7.000mz(sete mil metros quadrados) e com uma única via de circulação não deverá ser previsto área para uso público especial.

Art. 8o - São considerados loteamentos, desmembramentos e condomínios de pequeno e médio e grande porte:

Parágrafo primeiro - Pequeno porte aqueles com áreas até 7.000 mz (sete mil metros quadrados).

Parágrafo segundo - Médio porte aqueles com áreas de 7.00 Im 2 até iS.OOOm* Parágrafo terceiro - Grande porte aqueles com áreas maiores que IS.OOOrrP

SEÇÃO I

DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Art. 9o - No que tange ao processo de Licenciamento Ambiental poderão ser exigidos índices urbanísticos mais favoráveis, desde que justificada a melhora ambienta! no local. Art. 10 - Nas Áreas de Preservação Ambientai - APAM apenas serão adequados os seguintes usos e atividades:

I - atividades de pesca e aquicultura;

II - silvicultura, plantio, replantio e manutenção de matas; III - floricultura, fruticultura, horticultura;

IV- camping, parques verdes e aquários; V - horto florestal;

Art. 11 - Com relação ás construções nas áreas de Sítio e Barra do Itariri estabelece-se o limite máximo de 03 pavímentos, devendo, para tanto, ser respeitada a distância de 90 metros da linha da Zona de Orla Marítima (ZOM).

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3

PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDE

l>CA. /M.TAMlllANDO RliOUlÀO , 21 TTi.l£l-AX 1.075) -09-1221/420-1 ?H CO.NOU-ÜA ESTADO DA BAHIA

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SEÇÃO H

DA ÁREA DE PROTEÇÃO URBANA

Art. 12 - As áreas fora dos perímetros urbanos, serão consideradas como expansão urbana e obedecerão aos parâmetros do Zoneamento Ecológico Econômico da APA Litoral Norte e a Lei de Uso e Ocupação do Solo Municipal, conforme mapa constante no Anexo li.

Art. 13 - À Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (SEMMADE) é concedido o prazo de 180 dias para apresentação do mapa georreferenciado do zoneamento urbano do Município de Conde.

Parágrafo primeiro - O mapa servirá de base técnica para o planejamento territorial urbano, e como material de análise de processos de licenciamento ambiental, alvarás e outros atos necessários.

Parágrafo segundo - O mapa georreferenciado deve contemplar as seguintes informações:

I. Perímetro Urbano. II. Linha de Preamar máxima.

!li. Zona de Orla Marítima. ____ IV. Zoneamento urbano.

V. Cordão dunar ou dunas.

Art.14 - Nos projetos de construções, parcelamento do solo, e outros empreendimentos ou atividades deverão utilizar a nomenclatura técnica aqui apresentada. Entende-se por.

CAPÍTULO lll

TITULO IV PLANO DIRETOR

(16)

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CON DE

PÇA. ALT A MIRANDO imOlJIÀÜ. 27 TKL17FAX (075) <129-1221/429- I2H CONDL-liA.

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tK&Sfj ESTADO DA BAHIA

l) CAB = Coeficiente de Aproveitamento Básico - Limite básico expresso por número decimal que se refere à área possível de construção;

íl) CAM = Coeficiente de Aproveitamento Máximo - Limite Máximo expresso por número decimal que se refere à área possível de construção;

Itl) Formulas: CAB e CAM =Área construída/área total.

Art.15

- A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (SEMMADE) terá

0 prazo de 180 dias para apresentar o mapa georreferenciado dos perímetro urbano do município.

Parágrafo primeiro - O mapa servirá de base técnica para o planejamento territorial urbano, e como material de análise de processos de licenciamento ambiental, alvarás e outros atos necessários.

Parágrafo segundo - O mapa georreferenciado deve contemplar as seguintes informações;

1 - Perímetro Urbano.

U - Linha de Preamar máxima, iíl - Macro Zoneamento

Art.

16

- Ficam definidos os seguintes macro zoneamentos;

I - Área de Ocupação Consolidada (AOC) correspondem às áreas já densamente ocupadas cuja reversão é impossível.

a) Núcleos urbanos de ocupação consolidada.

II - Área de Adensamento Controlado (ADCT) correspondem às áreas pouco adensadas cujo controle se faz necessário,

a) Zonas propicias a expansão dos núcleos urbanos.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDE

S r " PÇA. ALTAMiRANOQ KKQUIÂO , 27 TIII.PFAX (075) 42V I2N CONI)J'-li/\. fSHãíÇ ESTADO DA BAHIA

Z ! C.N.P.J 14.126.692/0001-23 C

III - Área de Baixa Densidade de Manejo Sustentável (AMS) correspondem às áreas raramente ocupadas cujos recursos naturais precisam ser preservados.

a) A faixa de terra que compreende a Estradas que liga Siribinha a Poças, Poças a Sitio do Conde, Sítio do Conde a Barra do Itariri, Barra do Itariri ao Riacho Seco. IV - Zona industrial (Zl) corresponde à área propícia a instalação de fábricas, e indústria em geral.

a) A área reservada estritamente para fins indústrias.

Art. 17 - Esta Lei entrará em vigor na data da publicação, revogadas as disposições em contrário.

GABINETE DO PREFEITO, CONDE - BAHIA, 29 DE JULHO DE 2020

NTONIO

(18)

PREFEITURA■MUNICIPAL■DE■CONDE

PÇA. ALTA-M1RANDO KEQIJIÃO , 27 TBLEFAX (0751 <120- 1221/429- Í2I4 CONIJE-13A.

■' " ' .. - H C.N.P.J 14.126.692/0001-23 Lr?" 1

F.STADODA■BAHIA

LEI N° 967 DE 29 DE JULHO DE 2020

“ ABRE AO ORÇAMENTO MUNICIPAL, CRÉDtTO ADICIONAL ESPECIAL NO VALOR GLOBAL DE R$ 19.600,00 (DEZENOVE MIL E SEISCENTOS REAIS), PARA OS FINS QUE ESPECIFICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

O PREFEITO MUNICIPAL DE CONDE, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, faço saber que a Câmara de Vereadores aprova e eu sanciono a seguinte Lei Art. 1o - Fica o chefe do Poder Executivo Municipal autorizado a abrir crédito adicionai especial no valor de R$ 19,600,00 (dezenove mil e seiscentos reais), ao Orçamento municipal em vigor, em favor da secretaria de Finanças para atender à seguinte programação:

SUPLEMENTAÇÃO ,, . _______________- jI ÓRGÃO UNIDADE FUNCIONAL/PROGRAMA SEGUNDO A NATUREZA FONTE VALORR$

04.16- consorcio de Desenvolvimento sustentável do território litoral Norte e agreste baiano 3.1.71 - RATEIO PELA PARTICIPAÇÃO EM CONSORCIO EM CONSORCIO PUBLICO 01000 1.600,00 i I 04-Secretaria Municipal de Finanças 04.845.0009 0.005 - Gestão das Ações do consorcio público CDS/TLNAB 3.3,71 - RATEIO PELA PARTICIPAÇÃO EM CONSORCIO EM CONSORCIO PUBLICO 01000 i 10.000,00; 4.1.71 - RATEIO PELA PARTICIPAÇÃO EM CONSORCIO EM CONSORCIO PUBLICO 01000 8.000,00 Total do Crédito Adicional Especial 19.600,00

(19)

PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDE

PÇA- ALTAMIRANDO Kl-QUIÁO , 27 TELEI-AX (075) <129-1 221/429-1 314 CONDE-DA.

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ESTADO DA BAHIA

Art. 2° - Os recursos disponíveis para atender a abertura do Crédito Adicional Especial,

autorizado no artigo 1o desta Lei, são os provenientes de anulação parcial de dotações orçamentárias na forma estabelecida no art. 43, § 1o, Inciso lli da Lei 4.320/64, e com respaldo e fundamento no Art. 167, Inciso VI da Constituição Federal, conforme detalhamento a seguir evidenciado:

REDUÇÃO

ÓRGÃO UNIDADE FUNCIONAL/PROGRAMA SEGUNDO A NATUREZA FONTE VALORR$ 04-Secretaria Municipal de Finanças 04.01 - Secretaria Municipal de Finanças 04,122.0002- 2002- Manutenção de Serviços Técnicos e administrativo 3.3.90-APLICAÇÕES DIRETAS 01000 --- ■ ■ -—f 19.600,0 0 Total do Crédito Adicionai Especial 19.600,0 _______ Oj Art. 3o - Fica o Poder Executivo autorizado a reforçar o crédito adicionai especiai de que trata esta lei, nos limites e com os recursos abaixo indicados:

I - decorrentes do superávit financeiro até o seu limite apurado, de acordo com o estabelecido no art.43, §1°, Inciso ! e §2° da Lei 4.320/64;

II - decorrentes do excesso de arrecadação até o limite do mesmo, conforme estabelecido no art.43, §1°, Inciso II e §3° e §4° da Lei 4.320/64;

III - decorrentes de anulação parcial ou total de dotações fixadas no orçamento vigente, até o limite de 100% (cem por cento), conforme o estabelecido no art.43, Inciso lll da Lei 4.320/64, e com base no Art,167, Inciso V, da Constituição Federal.

Art. 4a - Autoriza o Poder Executivo a efetivar a inclusão e/ou alterações de grupo de despesa, modalidade de aplicação e fontes de recursos que não estejam previstos nas ações especificadas no artigo 1o desta Lei.

Art. 5o - Ficam alteradas e atualizadas as Metas e Prioridades da Administração Municipal para exercício de 2020, em decorrência do crédito adicional especial autorizado nesta Lei. Art. 6o - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

(20)

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDE

= 7 ,r= !»CA. ALTAMIRANDO KEQUIÀO , 27 T(il,bi;AX (Ü75) 429-S221/-129 12 I t CONLT-JiA

|. ■ T I C.N.P,J 14.126.692/0001-23 I ' " I

ESTADO DA BAHIA

GABINETE DO PREFEITO, CONDE - BAHIA, 29 de julho de 2020.

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