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Ecologia e métodos de combate à horn-fly Haematobia (Lyperosia) irritans L. (Diptera, Muscidae).

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(1)

DO

LA

BO

RATORIO DE ECO

L

OGIA APLICADA

DO

,

INSTITUTO UNIVERSITARIO DOS A(:ORES

3

Ecologia e

Metodqsde

Combate,~

"horn-lty,"

ffaematobia (Lyperosia) irritans t.

(Dipiera, Muscidae)

GIL FERRAZ DE CARVALHO

Bi61ogo do L. E. A. JOSE GUEDES Tecnico dB Entomo]ogia do L. E. A. AZBRICA PONTA DELGADA AC;:ORES 1977

-"

(2)

AGRADECrMENTOS

Eate estudo roi realizado no Labor~t6rio de £colog1a

A-plicade de Universidad~ dos Acores, e~tre Outubro d&~ 1976 e Maio

Qe 1977.

Eate trabalho foi parci~lmente subsidiado pele Comiss~o

Naclonal do Ambiente, palo Programa Pecu~rio dos ACores e pela Se

cretaria Regional do £quimento Social e Ambiente.

A Comiss!o Nacional do Ambiente incluiu ests linha de

trabalhos no seu programa de e8tudos ecoldgicossobra as A90res.

A toda8 assas antidadea renovamos a expresa~o do nosso

(3)

[COlOGIA E MeTDOOS DE COMBATE ~ "HORN-FLY"

POR

GIL rER

RA

Z DE CARVALHO

Bi61GQo do L.E.A.

JO'3[ GUEDES

T'cnicG ds Entcmolagia do L.E.A.

A introdu~~o da l3f;p~cle "~aeA'iatobia" (Ly,pf!Fcsia)

ill.!.-tans, L~, esp~cie per-tencente ~ familia Muscidae, sub-famIlia

(4)

§,t.O,1!'9 .. x:tcti-'!'l~,~, 1i8\ ;;'"-1') ~,:1d I~I;{ ·t~8 ~

rllitiva.mentlj

f~t')gntl,t oQll/lndo t a 1:' addu .i,n;'c J i(\>1 qV:i;.li').:!,\ ,:,:: int111l1fi oanrlogr 111.;10 lIuntU,a.l., em Clon ...

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"ot'n.U

dOl palQ

D.part~mQnta d~ Enta~ologia

dOl SlrviQoa de

AQ~ioultYr.

doe Eltadoe UnictQI d8

A~'r1g~.

Vinda da

Am~~J.c.

ou do Europe,

.nQontr~u

ne.t,

A~quipi

1890 cond~Q~0G drt!m~~ pm~~ a !UO 'i~.910.

E.t.

Arquip.llgo

_n-contra-•• nit,Ij)J1do a. lJ!il(jl lutj .. tude norte apfo)(illUlda dill j a g . 'D·

no Ocoane At18ntl

cQ, poolulnd~

urn clima temp.rode com

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~hY~iA

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Inve~no 8

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de 1,QC

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hum!d~de

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ponto

d.

vi.ts

zoot.cn1co

(5)

e J e

-dequado tanto quanta possivel, haver~ rotura nesse equilibrio

bi-oldgico logo que haja, por exemplo, a introdu~!o 9x6tica de um

e-lemento que actue quer directa quar indirectamante no equilibrio

estabelecido.

A base econdmica 8ssencial dos A~ores ~ a cria~lo de g~

do boVino, para a aproveita~ento de carnes B· inda8tria~ de

lacti-cinios.

A "horn-fly" ~ u.s Bsp~cia hemat6faga, na qual ambos os

sexos 8ug8m 0 sangue do gado, se bam que nlo seja significativa

para eete a parda de sangue por SUC910, pois cada insecto Buga em

m~dia 1,71 ~g/dia. (ANNAND, P.N. - 1941)

A "horn-flyU com aa suss picadsa provoca irrita9~o,

al-terando 0 sistema nervoso do animal e consequentemente alguns

as-pectos flsio16gicos irlo sofrer modifica9~e9.

Podemos assim formular as seguintsB vias de ac~!o da

"horn-fly":

(1) -

Picada Irrita9~o Altera;!o Fisio16gica

- DIMINUICAO DE PRODUCAO DE LEITE - + ou - 15%,

(HERMES

&

JAMES - 1960).

{2) - Picads Irrita9!0 - - IMPOSSI8ILIDADE TOTAL

DE EXTRAiCAO DO LEITE

(Deve~os dentro deste ponto referir ums co~um mas significativa frase por nds registada durante as obasrva9aea de campo de urn lavrador B90reano;

H • • • AS MOSCAS 08RIGAM A VACA A RECOLHER 0

(6)

- 4

(3) Pieada Irrita.;lo Tentative para axpu1

-ear insecto--- Paragem a1imentar PERDA DE PESO

POR OrA 250 gr. (HERMES

&

JAMES - 1960)

(4) - Picads - - - Prt1ridos intensos - - - Esearas profun

das foeDS DE DDENCA NO ANIMAL

32% dae infa8ta.;~es por vermes no animal a~o ra-sultantsa de feridas feitas no. animal pela mosca.

(PARISH, H.E. - 1942) •

(5) - Picada - - Prdridos intensos - - Escarss profu!l

dae - - - focos ds contallins.;lo - - DDENt;AS NO HO MEM.

A horn-fly made de 3 • 5 mm de comprimento. As antenas

e os pa1pos al0 gsralmanta nagroe ou da um castanho carragado.

Os balancairos s!o a~aralados. As patas slo nagres ou

da um caatanho carrsgado. As tIbiae posteriores aprssentam uma

longa 8sda prdapical, os tarsos dSB patas postariores do macho

a-prasentam-ee dilatados em triAngul0 e a base dos art!culoe

tar-sais d dentaads com u~a longs seds lavantada. (figs. nas. 1,2,12,

13,' 14, 15, 16, 17, 18 e 19).

CICLO DE VIDA

===:.:==:======

(7)

fig. 1

fig. 2

figa. 1 B 2- Aspecto dB concentra;!o de "horn-fly" B

(8)

Fig. 12

j

"',

":"

.*:

,

.,., ~" .. , .. .~. Fig. 13

Fig. 12 - Armadura genital masculina (vista dorsal) ampl. 100 x. Fig. 13 - Armadura genital masculina (vista ventral) ample 100 x.

(9)

Fig * 14

',:"

',:.> . I , :,.:.'

:',"

Fig. 15

Fig. 14 Placas genitais femininas (amp1iada 100 x)

(10)

Fig. 17 fig. 16 Fig. 17

. "7!"!'

"-

.~., .\A fig. 16

Pa~a pos~erior ~ (amp1iada lOOx)

- Pata posterior a',notando-se os segmentos' dos tarsos em triAngulo(ampl. "lOQx) •.

(11)

fig. 18

fig~ 19

fig. 16 Ass. ~ (empliadas 20 x)

(12)

5

-AS avos s~o depositadas pela fAmea eobre a esterco fres

co. Mede~ 1,3 a 1,5 mm de comprimento e eclode~ 80 fim de 20

ho-ras a urna temperatura entre as 24 e 26QC. A temperaturas

inferio-res 0 seu desenvolvimento ~ retardada au mesmo paralisado, morren

do as ovos par desseca;!o. (MONNIG, H.D. - 1947). (Fig. ng • 3).

2 - LARVAS

As larvas penetram no esterco e alimentam-se nela

cres-cendo at~ ~ sua ~aturidade em 4 dias, ~ temperatura m~dia de 27Q.

cent!grados.

As temperatures inferiores prolonga~ considerave1mente,

a seu desenvolvimento, sendo 8S temperaturas e1evadas igual~ente

-desfavor4veis.

Igua1mente ~ indispens'vel uma m~dia de 70% de H.R. ce~

sando 0 desenvo1vimenta Quando a humidade baixa aos 50%. (SOULSBY

- 1968). (Fig. n!:l. 4).

3-~

As pupas encantram-se no solo debaixo dos mont~es de es

terco au em seus arredores, a cerea de 3 a 4 em de profundidade. Requerem aproximadamente a mesma temperatura que a

lar-va e tamb'm se ressentem quando a secura ~ exeessiva.

A fase da pupa requer de seis a oito dias (HERMES &

JA-MES - 1960).

(13)

Fig. 3

Fig. 4

Fig. 3 Ovo (ampliado 100 x).

(14)

... ----OVO--HR 70% I I I 20 horas I I I J I I

,

I

---~~--- AOULTO ~---~--~---~---temp. 27QC. - 29QC. LARVA--HR 70% 4 dias PUPA--HR 70l~ , 7 dias .. IS

---1

___ • ..J

00 exposto se deduz que Bsta esp~cieest~ adaptada a

certos limites de temperatura e humidade e que pode ~iVBr

abmen-te em clima abmen-temperado e h6mido, eetando a sua distribuic!o

limi-tada em parte par estes pa~amet~os.

o

adulto ~equer ainda para a sua exist~ncia normal uma

precipitac10 anusl minima de 50 mm e uma temperatura m'dia de 22

g~aus centigrados.

As moscas n!o mostram tendAncia para voar e permanecem

sobre a psle do hospedeiro durante v~rioe dias, alimentando-se

em intervalos ou pondo ovos nas fezes muito frescas.

o

movimento das aaaa em excesso diminui a ovoposi~!o

inc1usivamente, eatudoB feitos (OOBSON - 1969) mostram que uma

ve10cidade de abastecimento alar de 10Km/h tem efeitos adversos na ovoposiO!o podendo m8smo par6-1a.

As rOmeaa ovopositam tanto de dia como de noite.

o

tamanho e a viscosidade do est~ume tem efeito

dire-cto no n~maro de eclos!o do adulto.

(15)

7

-Qlo aecura e outros co .. colora~lo clara; verifica-8eque os

eecu-roe elo depoaitados primeiro, havendo u.a ovoposi~lo total de 80%

ascuroe e 20" claros. No antento a fertilidade B a proporQlo dos

sexoa • a mea.a para todo. oa avos. Oa cada Bxcra~anto naecam em

.ddis cerea da 150 adultoa do. quais 56% slo fAmeas. (MOHR.C.D.

-1934 ).

Conatatou-8a ainda que a lacalizaQlo de mosca no gado

nlo se faz du~a .aneira uniforme. ASBi., os .achos localizam - Si

nor.al.snte na8 patas e canalas e

a.

fe.sa8 em outras pontos dQ

anillal.

Eate facto ~ bastante importante 'p.oia quando dos trata ...

mentos 8ani tilri08 satss. poderlo apanaa incldir.nellte8 pontos para

8e eliminarsII 08 machos a eli.inados estaa a praga aar,ta control~

d'a.

Aliado a este ponto

h'

a considerar que a absorQio do

1naecticida pelo animal sar. pratica.ente nula avitando-s8 a8s1111 res!du08 no leita.

NotamoB ainda qua 8 cor do 8nimal te.-influlncia para a

ataqua d~ mosca, s8ndri a gada de cor aecura IDaia atacado que a g!

do d. cor clara. HASEMAN (1921) d.t.r.inau qua a d1farenQa am pel

"

centag •• , era de 50%. (figa. nas. 5, 6, 7. 8. 9 • 10)

N~VEAU - LEMAIRE afir.au Qua a "horn-fly" atingiu no

C,

nad • • • ·1892 UIR deBenvol'li.anto tal que as bovinos fiears" 96 cQII

pal. ,.01180. nouva total elia1naQao da produQlo dB Leite.

o

Departa.anto Agr!cola dos Estado. Un1do8 da AID~rica

I.

(16)

rigs. 5, 6, 7 - Alguns aspectos de colheita de adultos no animal

hospe-deiro e recolha de ovos a

larvas nos excrementos.

Fig. 6 Fig. 7

(17)

Figs. 8, 9, 10 - Alguns aspectos de colheita de adultos no animal hospe-dairo.

Fig. 9 Fig. 10

(18)

a

-de 7 160 000 000$00, duuaadoe pele Rborn-fly".

limitando~nas aoenas a S!o Miguel, B entrando unicaman

.

-te cam a par~matro horn-fly podsmos estimar em n~meroB redondoe alguns valoree de produ~~o que sa deixam de obter na criaolo de gada ..

par dadoo farnecidos pela Intend~ncia PecuAria, exis-tam em Sao Miguel 45~OOO vacas leiteiras e 30.000 vitelos para carne.

Considerando que a horn-fly actua mals profundamente durante as mesas de Verlo (Junho, Julho, Agosto e setembro) e e-fectuando alguna calculo3 simples constatamaa as seguintas rssul tados:

4 masaa ~ 30 diss

=

120 dias

m~dia de prOQuQ6o de leits vaca/dia

=

10 litros 120 diae x 10 litros

=

1.200 litros/vaca/4 messs

45.000 vacas x 1.200 litros

=

540000.000 litros leita/

/4

messs

540000uOOO litroa leite x 6$00 (litro/leite)

=

324

mi-Ih~es de esoudos/4 masse

Eate ~9 am ndmaros aproximados, a valor pr4tico de pro

duC~o de leits durante aqual~s 4 mesas. Existam v~rios

parame-tros qua influenciam 0 valor 6ptimo ts6rico, tais como! relao!o

entrs 0 n6meI'o de caba98s de gado/~rea ds pastagana e tipo ds

paatagene, etc p ..

A ~horn-fly~ • U~ dos par6metro8 importantaa que

In-fluenc:ia a c:apacidado de produ910 le!tail's.

Considarando as percentagen. .!ni.as dB abaixamento de

produ~!o - 15% (HERMES

&

JAMES - 1960) obtemos para Slo Miguel 86 na prQdu~&o de leita durante 08 4 .e8e$ de Verio 0 valor est!

(19)

s

-mado de 48 500 OOOSOO de baixa de produg!o§ Anota-se que 8ste va-lor n!o foi determinada pelo vava-lor m!ximo ta6rico, mas aim

valor pr~tico.

pelo

Eate percentagem poder6 ser ampliada se n~o S8 proc8de~

a um etaque geral desta praga, pois dar-se-~ um desenvolvimeDto

sem controlo podendo atingir a que acontac8U em 1892 no Caned~.

Par outro lado 8xistem em S!o Miguel 30.000 (trinta mil) vitelos para carne, valor que acrescido dos 10% normais de leite!

ras para abate (quatro mil e quinhentas laiteiras) perfazem um t~

tal de 34.500 (trinta e quatro mil e quinhentos) animais para aba

te. Aesim,considerando 0 peso m~dio por animal igual a 200 Kg

ha-ver~ um total de 6.900.000Kg.

Sendo 0 pre90 de carne/Kg. superior a 70$00, haver~ um

valor total que na pr~tica rondar~ as 483 milhBes de escudos.

Quando do ataque da "horn-fly" haver~ uma diminui9~o

m!

dia da produ~!o de 250 gr. de peso por dia.

Ora se

250 gr. x 120 dias

=

30 Kg.

34.500 animais x 3D Kg

=

1.035.000Kg.

1.D35.000Kg. x 70$00Kg/carn8 • 72 milh~e8 e 450 mil

es-cudoe.

Em suma os prejuizos totais de produ9~o leiteira e de

carne, atingem te6ricemente 0 valor de 121 milh6es e 50 mil eecu

dOB durante 08 meses de Ver30.

Segundo relat6rios recebidos das diverses Intend0ncias

(20)

al-- 10

-gurnae campanhas contra a "horn-fly", as quais tiveram car~cter as

porddico, sam extens!o nem continuidade, pois limitavam-se a

pul-veriza~aes em determinados locais de concantra~~o do gada tais co

mo; feiras, bebedouros, atc,. Os produtos utilizados sram a DDT,

GAMATOX, CIODRIN a ASSUNTOL.

Nas saidas de trabalho de campo fomos informados da que

ultimamente nada se tam feito sobre a "horn-fly". Assim, ~

eluci-dativa a resposta dum agricultor a~uando da nossa pergunta:

- Qual ~ 0 produto que ut~liza para afugentar as

mos-cas?

- "Eu nao usc nenhum r8m~dio, 86 as senhores ricos

que fazem tratamento ao gadon •

Registamos esta frase para que quando de futuro se ate~

tar numa campanha real e efectiva, eata ter6 que ser gera1, tendo

que haver orienta9~o dos SBrvi~os Pequ6rios e a colabora9!o de to

dos as Entidades que passam directa ou indirectamente participar

nesta c61Jtpanhaa E: 6bvio" que eata situa~tio s6 poder6 ser alte-rada

com a montagem de una servi~oa eficientes de extens~o rural.

Urn n~maro elevedo de agricultore8 usa 0 Sheltox, para a

fugentar as moscas, em especial na altura de extracytio do leits

para acalmar 0 animal.

No entento n!o sabem qual a composi~!a do masmo e quais

'os seue sfei toe Bscundl!rio3.

Podsmoe refor~ar este ideia com a resposta de urn

agri-cultor aquando de nossa psrgunta: "Saba a que ~ 0 Sheltox?"

HO Sheltox ~ um produto da SHELLH

o

produto Sheltox encontrs-se ! venda sob a forma de a~

(21)

11 -que indicamos a esguir.

Sob a forma ds:

(1) - sol, aparacam na sua composi~~o qu!mica

desti1a-dos de petr61eo na percentagem de 17,71%.

(2) - ligu!do, exiatam 99,58% de destilados de petr6-leo.

Segundo (R£JAN

«

fREEBORN - 1936) hi perda de leite de

22% quando 0 apray usada tem por base 0 petr61eo.

Dutro produto usada ~ a Malathion. Tar-se-a que tar em

considara~!o que quando utilizado em percentagem de 10% deixa r~

s!duos no leite. No entanto quando eata parcentagem ~ de 4% n~o

aparecem aqueles residuos. (GOULDING, TERRIER£ - 1959)

Poder-se-a usar a fanotiazina, adminiatranda-a ao gado

na propor~!o de 0,1 gr/Kg de peso do animal. Esta produta svita o deeenvolvi.ento dos ovos de horn-fly nos excrementos.

Os Bxcrementos n!o sao arectados 8t~ 7 horas depois da

ingestWo de fenotiazina (KNIPLING, E.F. - 1938).

Poder-ae-6 pulverizar com um pesticide organo-fosfora-do De axcrementos, evitanorgano-fosfora-do assim a eclos!o das moseas. Naste ca

eo haver6 6nieamente que ter e~ eonsidera~!o que os organo4fosf~

rados 86 s!o hidrolis4veis 80 rim da 21 dies.

s~o:

Os trls m~tod08 gerais de aplica~!a de insecticidas

(l) - Aerosol-base principal ~gua au petr61eo.

(2) - P6-base principal um p6 fino 8 seeo (talco,

cau-lino, oinza vulc8nica, etc.) (3) - fumos-aplieado como urn g68.

A eseolha e aplica~~o du~ insecticida para controlo d~

(22)

00-mo:

(1) - 0 cicIo bioldgico (2) - A eco10gia da praga

12

-(3) - A re1a;10 entre a popu1aQ10 da praga e 0 PTBjU!ZQ econdmico causado

(4) - 0 ~fBitD do insecticida na praga e no animal hos-pedBiro

(5) - 0 tempo prdprio de aplica9~0 para evitar tes!duos

preJudiciais, protegendo-se assim os insectos po-1inizadorB8 e outros auxiliaras bioldgicos.

Muitos insecticidas 8~O vio1ent08 VBnenos para 0 homem

e ani~8is. PodBr-Be-~ pensar na introdu;~o ds cartas eves, tais

como: - Galarida cristata - cotovia e ~uscicapa striata - papa

moscas, para controlo da "horn-Ply" e esp~cies afins.

No entanto, ter4 de se stender a estudos Bco16gic06

TAm sido utilizados ultimamente como controlo da

horn--fly cartos cole6ptsros da famIlia dos Escarabe!deos (

BORNEM!S-SZA -1976) que provocam urn abaixamento de 20% do nIvel populaci~

nal da "horn-fly~ quando introduzidos nas pastagens, aliado

ain-da ao facto deate8 Buxiliarem uma melhor aduba;§o dos terrenoe. Em publicB9!0 posterior e na sequftncia dos nossos

tra-balhoB Paremos refer~ncia mais datalhada s este processo de luta

bio16gica.

Sa considerarm08 os variados m~todos actualmente utili

zados no combate contra este insecto, chegamos !I conclus?!o que

ainda e~tamos longe ds dispor da meios de ac;§o que nos permitam"

actuar dum modo decisivo.

(23)

13

-verBo ser adaptados ~s circunatAncias, tendo em conta n!o 86 a

E-cologia a~pacial ~eate insecto, masainde as caracter!sticas do

lIeio. Eia a razeo pGrquv duma maneira gar81, noa devemos mostrar

8cl'ticos ae aaaaJarmDs atingip os objectivos ;oec18l1e[los.

Apeear de se lutar com falta da mei08 t~enicos devidos

I

em parte • faaa de instelay!o do Laborat6rio, alga ja se tem

fei-to para ~ estudo laboratorial ds H. irritans, L.

i

ror&m reelizadas colheltas de insectoa a de 8xcrementoa

em diferantaa partS's da Ilha (rig. nRll) e transportedas para 0

laborat6rio.

T'~ sido observados as tsmpos de ec10alo dos ovos bem

coso 0 88U e.tudo an8to~0 morfo16g1co. (fig. nU , )

Te~ havido grande dif1culdade em se encontrar um meio ~

limentar para eate insecto. Os ensaios afactuadoa incidiram sobra

(1) - Ums diete artificial co_poata POl':

- Polpa dB canado ac4car

- Plaeaa dea1dratado de bovina ~ 8ic~bornato de a6dio

- Agua

(2) - A utilizaQ!o de u. aniaa1 vivo, POl' exempla, .uma

cobaia, qua previa.ente BV ter~ da aAeateeiar com Nembutal a

0,'_

ou aaja, 0,3 a9/al (podellloB usar atd 1 aI/Kg animal vivo).

(l) -Mstodologia Rara all_antaclo ea laborat6rio de

in

sectos hBmat6fagoe.

Aa .Gecas ala colocadas e. caixes de talas, ~ temperet~

(24)

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(25)

14

-no eecuro, ~ 8xcep~!0 du~ quadro de 10 c8nt!~etros d~ lado ria pa~

te superior onde se ooloca uma lAmpada de 40 watts.

Colocam-se frente l 'rea iluminada pipetas providasda tetinaa de 1 mm de sspsasura contendo os meios de cultura de for-ma que a mosca atra!da pela luz se aliments.

PERSPECTIVAS rUTURAS

===== •• =============

Iremos iniciar corn um lote de vacels, cedido por um agri cultor de. lagos, enssios sabre:

- os efeitos de insecticidas e SUBS doses

-

as mlHodos de combate adequados

Esta fase suceder-se-~ 21.0 estudo em labotat6rio dos

e-feitos dos pesticidas.

Para atingir 08 n08S0S objectiv~s desenvolve-s9 neste

mo~ento uma coopera~!o com a Universidade do Kansas e 0

Departa-mento de Agricultura dos Estados Unidos da A~~rica, prevendo-sea

especia~l~e~~o de urn investigador em tdcnicas de oontrolo bio169!

co da Ahorn-fly", incluindo possivelmente a esteriliza~!o de

ma-chos por r4dlo-isdtopoa.

CONCLUStiES

========s=

1 - Haematobia (lxperosis) irritans, l • • uma praga do

gado nos A~ores.

2 - A sua lntrodu~Uo neste Arquipdlago tanto pode

ter--se dado a partir da Alilhica como da Europa ou 8t~ ter as duas

0-rigen8.

(26)

- 15

-'oram estudedoe nas suas llnhas gerais. Est~ em curso urn estudo e

co16gico de campo e de laborat6rl0 tendente a determiner as cara cter!sticas deata praga na sua adaptac!o espec!fica aos Acores.

4 - Fez-se urn pri~eiro esboco cartogr~fico de distribui

~!o populacional d~ »horn-fly" na Ilha de S!o Miguel. Para al~m

da conclus!o deste eeboQo, sst~ previeta a execuQ!o de mapas idAn

tieos para todo 0 Arquip~lago.

5 - Os estudos efactuados provam que a "horn-fly" e

ea-p~ciss afins dever!o estar a causer preju!zos na rentabilidade de

laita a. Sio Miguel, da ordem dos 45 a 50 ~il contos anuais.

6 - Os prejuizos causados por astes d!pteros ns produ-C!o de carne dever!o orear pelos 70 a 75 mil contos anuais.

7 - Numa pri~eira aproximaQ!o apercebemo-nes de qus as

medldas ds centrolo quimico utl1izadea n!o ta. tide em

considera-O~o bass8 eco16g1ca6. Um exemplo ~ 0 do uso de pesticides do tipo

aerosol ou de pesticidas liquidos ~ base de dsstl1ados de

petr6-leo, que podsm provocar abaixamsnto de 22% ne produO!o de leite.

8 - Rassaltou dos primeiros trebalhos de campo, a nece~

sidade ds estabalecimento imediato duma extens~o rural efectiva e

continua junto do lavrador, j4 que mesmo oe lavradores evoluldos nlo m08tram urn conhecimento minima dos produtos que empregam.

9 - Os m~todos de combats dever!o tamb~m ssr enceredos

num ds lute integrada, com 8S interveno~es quimlcas localizadas

na 'poce das primsiras eclosaes de Verlo da "horn-fly" e SSU8

e-fins (_As de Junho).

10 - Penaa-ae que a utilizaclo de mdtodos de lute bioJ.6·,.,. giea, tais como a utilizaolo de Cole6pteros copr6fagos da familLa

dos Escarabeideo8 e de t~cnicas ds largada de ~achos

(27)

- 16

-controlar eata praga dum modo maia efectivo do que em outras

re-gi~es, par sere. favoracidas pele inaularidade.

o

programa de trabalhoe neste campo proBsegue s pensamoB publicar um eatudo completo da "horn-fly" e outr08 d!pteros no Ar~

quip~lago dos Aoorea, logo que esteJam reunidos mais elementos.

Deve tar-se em conta que seta primeira aproximao~o foi prejudicada pela faae de instala9!o do I.U.A., que tornou dif!eil

(28)

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Imagem

Fig.  17  fig.  16  Fig.  17  . &#34;7!&#34;!' &#34;-.~.,  .\A  fig.  16
Fig.  3  Ovo  (ampliado  100  x).
Fig.  6  Fig.  7
Fig.  9  Fig.  10

Referências

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