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Hipertensão arterial: principal fator de risco em doentes com fibrilhação auricular

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(1)

HIPERTENSÃO ARTERIAL, PRINCIPAL FATOR DE RISCO EM

DOENTES COM FIBRILHAÇÃO AURICULAR

Patrícia Coelho, PhD

Damián Sánchez Quintana, PhD Yolanda Gañán Presmanes, PhD

(2)

Enquadramento Teórico

Associa-se

com

frequência a

cardiopatia

estrutural

Arritmia

auricular mais

frequente

FA

Pode não ter

nenhuma

patologia

cardiaca

associada

(3)

Fibrilhação auricular

Fib

b

b

b

b

b

b

b

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l

l

l

l

l

l

l

l

l

l

l

lh

Paroxística Persistente Persistente de longa duração Permanente o crónica

Enquadramento Teórico

(4)

FA

Eventos

Cardiovasculares

Enquadramento Teórico

(5)

Objetivos

Determinar qual a forma de apresentação de FA mais presente

Identificar os fatores de risco mais prevalentes

Relacionar os fatores de risco com a FA

(6)

FA (42731) Holter ECG 2009 a 2011

Amostra e Procedimentos

(7)

§ Análise estatística foi realizada recorrendo ao programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), versão 20.0 para Windows.

§ Test OneWay-Anova com a correção de Welch § Teste Chi-quadrado

§ Test exacto de Fisher

§ Um nível de significância p ≤ 0,05.

Tratamento Estatístico

(8)

Resultados

Masculino 48% Feminino

52%

Resultados parecidos com o estudo de Riesgo et al., publicado no ano 2011, onde se observou a existência de uma percentagem mais elevada de mulheres em relação aos homens, tal como García-Acuña et al., que também verificou haver uma percentagem superior de individuos do sexo feminino (29%) em relação aos do sexo masculino (22%).

o (29 %).

(9)

0 20 40 60 80 100 120 140 >=24<=33 >=34<=43 >=44<=53 >=54<=63 >=64<=73 >=74<=83 >=84<=93 >=94<=103 Numer o d e ind ivi d u o s Grupo de edad

Resultados

77,47± 10,70 años

(10)

Resultados

0 20 40 60 80 100 120 140 N u me ro d e in d iv id u o s Grupo de edad A média de idade é ligeramente superior ao encontrado na literatura.

Como se pode verificar no estudo Wyse et al. e de Barrios et al, em que obtiveram uma média 69,7 ± 9 años 71,9±10,1 anos, respetivamente.

m que e.

Cea-Calvo et al., estudaram pacientes com idades superiores a 65 anos, e verificaram tal como Feinberg et al., en 1995, que a prevalencia de FA aumenta com a idade.

tal co .

Concluimos assim que tanto nos estudos que encontrámos

com na nossa amostra o aparecimento da FA relaciona-se

com o avanço da idade.

(11)

0 10 20 30 40 50 60 70 80 >=24<=33 >=34<=43 >=44<=53 >=54<=63 >=64<=73 >=74<=83 >=84<=93 >=94<=103 Nu me ro d e Ind ivid u os Grupos de edad Masculino Feminino

Resultados

(12)

Resultados

0 10 20 30 40 50 60 70 80 >=24<=33 >=34<=43 >=44<=53 >=54<=63 >=64<=73 >=74<=83 >=84<=93 >=94<=103 Num e ro de Indi vi duos Grupos de edad Masculino Feminino

Heeringa et al., mostra que a incidência não aumenta só com a idade mas também com o género feminino pois verifica ainda que as mulheres a partir do 80 anos, têm uma maior predisposição para ocorrência desta arritmia.

Também García et al., no seu estudo, realizado num centro de saúde de Espanha em indivíduos com mais de 65 anos, observa que FA aumenta com a idade e a sua incidência é maior no sexo feminino em relação ao masculino.

(13)

0 50 100 150 200 250 300 350 No Sí Numer o d e ind ivi d u o s Hipertensión

Resultados

(14)

Resultados

0 50 100 150 200 250 300 350 No Sí Numer o de ind iv idu o s Hipertensión Em dois estudos:

Val-FAAP (2012), realizado por Barrios et al., observa que a prevalência de hipertensão arterial foi 92,6%, valores muito parecidos com os nossos.

Horstmann et al. (2013), também conclui que a percentagem de indivíduos com FA e HTA se situa nos 90,2%

stma %

(15)

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 No Sí Numer o d e ind ivi d u o s Hipercolesterolémia

Resultados

(16)

Resultados

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 No Sí Numer o de ind iv idu o s Hipercolesterolémia

Estes dados coincidem com os do estudo de Val-FAAP, que mostram que depois da HTA a

hipercolesterolemia é o fator de risco mais elevado.

AAP,

o.

No estudo FAMA sobre la prevalência de FA, verificou-se que 36.8% dos inquiridos tinha

dislipidémia, aparecendo como segundo factor de risco

u se

co

(17)

Resultados

Estatinas Total (n) No (n) Sí (n) Hipercolesterolemia No 135 0 135 Si 61 119 180 Total 196 119 315

(18)

0 50 100 150 200 250 No Sí Numeor d e ind ivi d u o s Diabetes

Resultados

(19)

Resultados

0 50 100 150 200 250 No Sí N u m e o r d e in d iv id u o s Diabetes

No estudo FAMA, apesar de ter uma percentagem mais baixa aparece também

como terceiro fator de risco (13,1%)

No estudo de Barrios et al., a diabetes aparece como o quarto fator de risco

cardiovascular, mas com uma percentagem muito parecida com a nossa, 33,7%

(20)

0 50 100 150 200 250 No Sí Numer o d e I n d ivi d u o s Hipertrigliceridemia

Resultados

(21)

0 50 100 150 200 250 No Sí Numer o d e I n d ivi d u o s Obesidad

Resultados

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 10000000000000000000000000000 1 1 1 155550000 e rrrr r rr rrrr ooo dd e e I nnn d i vvv ii d u oo s sssss

No estudo de Suissa et al., a obesidade e excesso de peso aparece como o segundo

fator de risco, com um valor ligeiramente superior ao nosso (30,3%).

segu

%).

0 50 100 150 200 250 No Sí N u m e ro d e In d iv id u o s Obesidad 5 5 5000 N uu mmmmmmmmm

(22)

Resultados

No estudo de Suissa et al., a obesidade e excesso de peso aparece como o segundo

fator de risco, com um valor ligeiramente superior ao nosso (30,3%).

segu

%).

0 50 100 150 200 250 No Sí N u m e ro d e In d iv id u o s Obesidad

(23)

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 No Sí No Sí No Sí No Sí No Sí

Hipercolesterolemia HTA Diabetes Mellitus Obesidad Hipertrigliceridemia

Numer o de ind ividu os Masculino Feminino

Resultados

(24)

Resultados

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 No Sí No Sí No Sí No Sí No Sí

Hipercolesterolemia HTA Diabetes Mellitus Obesidad Hipertrigliceridemia

N u m e ro d e in d iv id u o s Masculino Feminino

Riesgo et al., encontrou exactamente o mesmo para a hipertensão arterial, uma vez que se presenta com valores superiores no género feminino, já para a diabetes apesar das semelhanças dos valores entre os géneros, é no género masculino que existe um número ligeramente superior as

(25)

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% No Sí Hi p e rc ole st e role mia Eventos Cardiovasculares No Sí

Resultados

p p=0,000101

(26)

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% No Sí H ip e rtr iglir e rid e mia Eventos Cardiovasculares No Sí

Resultados

p p=0,0199

(27)

Resultados

p p=0,0199 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% No Sí H ip e rc o le ste ro le m ia Eventos Cardiovasculares No Sí

O que coincide com os dados do estudo EURIKA que refere que a HTA, a dislipidémia,

o tabagismo e a diabetes são os principais responsáveis pelo aparecimento de

patologia cardiovascular

bete

ar

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% No Sí H ip e rtr ig lir e ri d e m ia Eventos Cardiovasculares No Sí

(28)

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% No Sí H ip e rt e n si ó n art e rial Eventos Cardiovasculares No Sí

Resultados

p p=0,50707

(29)

Resultados

p p=0,50707 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% No Sí H ip e rte n si ó n ar te ri al Eventos Cardiovasculares No Sí

Tal como no estudo de Riesgo et al., não estabelecemos uma associação entre a HTA e os

eventos cardiovasculares, no entanto no estudo de Movahed et al., existe esta relação

A e os

ão

Talvez não tenhamos tido esta relação, dado a alta percentagem de indivíduos com

hipertensão arterial na nossa amostra

ação,

ra

(30)

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% No Sí Diab e tes Eventos Cardiovasculares No Sí

Resultados

p p=0,59898

(31)

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% No Sí Obe sid ad Eventos Cardiovasculares No Sí

Resultados

p p=1,00000

(32)

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

Permanente Persistente Persistente de larga duración Paroxistica P o rc en ta je d e ind ivi d u o s Tipo de FA

Resultados

(33)

Resultados

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

Permanente Persistente Persistente de

larga duración Paroxistica Por ce n ta je d e in d iv id u o s Tipo de FA Ti Ti Ti Ti Ti Ti Tipopopopopopo d d d d d d de e e e e e FAFAFAFAFAFAFA

Nieuwlaat et al., realizaram um estudo que incluiu 36 países da Europa e concluíram, apesar da diferença muito pequena, que FA permanente (n=1.547) e mais prevalente que a paroxística (n=1.517) seguida da persistente (n=1.167) e da detetada pela primeira vez (n=978)

valen 8)

No estudo de Val-FAAP, FA permanente foi a que teve maior prevalência (45,3%), seguida da paroxística com 24,8% e da persistente de longa duração com 16,5%

eve m %

Riesgo et al., mostrou que no tanto sexo feminino (57%) como no masculino (53%), a FA permanente foi a mais frequente, seguida da FA paroxística, com 31% e 32% respetivamente

(34)

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0

Permanente Persistente Persistente de larga duración

Paroxistica Total No se aplica

P o rc en ta je d e ind ivi d u o s Tipo de FA

Resultados

Encontrámos em Espanha um estudo com uma análise semelhante à nossa que verificou uma evolução na tipologia de FA.

Em situações de FA persistente, persistente de longa duração e paroxística houve uma tendência para que se torna-se permanente

te de te

(35)

0,0% 20,0% 40,0% Masculino Feminino P or cen ta je de ind iivu d os Género

Permanente Persistente Persistente de larga duración Paroxistica

Resultados

p

(36)

58% 10%

12% 4%

1% 9% 6%

ACV isquémico AIT TEP TV ACV hemorrágico Otro SCA

Resultados

Primeiro episódio de eventos cardiovasculares

(37)

32% 28% 4% 4% 20% 12%

ACV isquémico AIT TEP TV Otro SCA

Resultados

Segundo evento cardiovascular

43%

29% 14%

14%

ACV isquémico TEP TV SCA Terceiro evento cardiovascular

(38)

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% No Sí P o rc en ta je d e ind ivi d u o s Eventos Cardiovasculares

Permanente Persistente Persistente de larga duración Paroxistica

Resultados

(39)

Resultados

Verificamos que foi nos indivíduos com FA persistente de longa duração e FA paroxística,

onde se observou a existência de mais eventos cardiovasculares, o que coincide com a

literatura. Khoo y Motoki afirmam que há uma maior predisposição dos indivíduos com

FA paroxística para a presença de eventos cardiovasculares, em relação com os

indivíduos com FA permanente.

nça

e.

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% No Sí Por ce n ta je d e in d iv id u o s Eventos Cardiovasculares Permanente Persistente

(40)

0,0% 20,0% 40,0% No Sí P o rc en ta je d e ind ivi d u o s Hipercolesterolémia

Permanente Persistente Persistente de larga duración Paroxistica

Resultados

p

(41)

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% No Sí P o rc en ta je d e ind ivi d u o s HTA

Permanente Persistente Persistente de larga duración Paroxistica

Resultados

p

(42)

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% No Sí P o rc en ta je d e inidividu o s Diabetes

Permanente Persistente Persistente de larga duración Paroxistica

Resultados

p

(43)

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% No Sí P o rc en ta je d e inidivud o s Obesidad

Permanente Persistente Persistente de larga duración Paroxistica

Resultados

p

(44)

0,0% 20,0% 40,0% No Sí P o rc en ta je d e ii n d ivi d u o s Hipertrigliceridemia

Permanente Persistente Persistente de larga duración Paroxistica

Resultados

p

(45)

0,0% 20,0% 40,0% Masculino Feminino P o rc en ta je d e ind ii vud o s Género

Permanente Persistente Persistente de larga duración Paroxistica

Resultados

p

(46)

A A

A maioriaia a dosos s indivíduosos s dada aa nossasa a amostrara a temm m HTA,A A hipercolesterolemia,a diabetes,s A

A maiorimm iaa dodosso inndivíd hipertrigliceridemia divíd ia ivíd a e víd e o oss ddadaa non uo du d íd e obesidade, no e a a amamostr sa oss o sa e e existindo ostr do a a strra o uma t ma TA HT H m m em te t m a a relação A A, ã ão ipercoleste hi h h A, A, h o o estatística leste ca erolemiaa,, e este a significativa , va abete a ia dia d a entre ete re ete e os , s, s s os o hipertrig h hipertrig hipe hipe gli indivíduos rr glice gliiceice os m m m ridem ri riddem com e e e e mi mi miaiaaa m m e e boboboob FA, d id idd besi beesi b b b A, A, A A e e e e e, e, e exexexeexxxxist dade da dadead eventos n nd xistin xistin xisti xist os os m m um umm u u

umamaaaa elaçãrrereeeeelaelaçelaçããoããoooo ee nd nddodooo cardiovasculares, at atístic sta sta st s es es e e es, es, es, es ccca

caaa sisiigiggnificatignificativtivvvavaaa eneneee tístic tístic hipertrigliceridemia e e ntr ntr n n rereee ia ia i o o e ss os os o o e e e e indivíduo indivíduoosos cocomomommm hipercolesterolemia m m ia ia.aa F F F F F a a.

Apesar da inexistência de diferencias estadísticas significativas entre la hipertensão arterial, os eventos cardiovasculares e a FA, devemos destacar que a percentagem de indivíduos com hipertensão arterial foi muito elevada – quase a totalidade da amostra. Dado este que deveria alertar as autoridades de saúde para estas tão elevadas taxas de HTA.

(47)

Observamos também que a FA aumenta com a idade e com o género , sendo maior no masculino em grupos de idade mais jovens. Mostramos também que é no género feminino que existe um número superior de fatores de risco.

Apesar de não termos conseguido uma relação estatística entre a FA e os eventos cardiovasculares, percebemos pela análise dos dados que estes

ocorreram com mais frequência em indivíduos com diagnóstico de fibrilhação auricular paroxística

(48)

Referências

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