T]NIVERSIDADE DE
ÉVORA
DEPARTAMENTO
DEECOLOGIA
CURSO DE
MESTRADO EM
ECOLOGIA HUMANA
Percepção
de
Gravidade da Doença
e
Compliance
em
Utentes
da
Cidade de
Faro
Dissertação
para
a
Obtenção do
Grau
de
Mestre
em Ecologia
Humana
Autor:
SusanaIsabel Teixeira
de JesusMaria
Orientador:
Professor
Doutor
JoséManuel
daPalma -
Oliveira
ooEsta
dissertação não
inclui
ascríticas
e sugestõesfeitas pelo
júri"
-
Abril
de
2006
Percepçâo de Graüdade da Doença e @mpllane em Utentes da Cidade de Faro
T]NTYERSIDADE
DE
ÉVORA
DEPARTAMENTO
DEECOLOGIA
CTIRSO DE
MESTRADO
EM ECOLOGIA
HTIMANA
Percepção
de
Gravidade da
Doença
e
Compliance
em
Utentes
da
Cidade de
Faro
Dissertação
para
aObtenção do
Grau
de
Mestre
em Ecologia
Humana
)§g
5
g3
Autor:
SusanaIsabel Teixeira
de JesusMaria
Orientador:
Professor
Doutor
JoséManuel
daPalma -
Oliveira
"Esta
dissertação não
inclui
ascríticas
e sugestõesfeitas pelo
júri"
-
Abril
de
2006
PercepçãodeGraüdadedaDoençaecompttanc€emUterÍesdaCldadedeFaro fit
Agradecimentos
os
meus agradecimentosao
ProfessorDoutor
JoséManuel
da
Palma-Oliveira, pela orientação, apoio, disponibilidade e atengão manifestados ao longo de todo o período de elaboração da presente dissertagão e que me permitiram colher os ensinamentos que muito contribuíram paruavaloizaçáo deste trabalho'
Agradeço também
a
colaboração das entidades responsáveis pelo HospitalDistrital de Faro, Centro de Saúde de Faro e de todas as Clínicas de odontologia que
participaram
na
recolha
de
dadospara
o
trabalho.
sem
a
colaboração destesestabelecimentos de saúde não seria possível arealizaçáo deste projecto'
um
agradecimentomuito
especiala
todos os
profissionaisde
saúde quedisponibilizaram
o
seu tempo,por
vezes, bastante preenchido, paÍa colaboraremneste estudo.
Não
posso deixar de agtadecer, também, a todos os utentes que se mostraram disponíveis colaborar na recolha dos dados'Agradeço
ainda
a
todos
aquelesque
de
forma directa
ou
indirecta contribuíram paraa
realizaçío deste projecto de investigação e a todos os docentesda parte lectiva
do
Mestradopelos
conhecimentos,apoio
e
disponibilidade que demonstraram.um
último
agradecimento, masmuito
especial,à
miúa
família
e
amigosmais
próximospela
paciênciae
apoioque
souberam demonstrar, sobretudo nos momentos mais difíceis.percepçâo de Graüdade da Doença e comptianeem utente§ da cidade de Faro
PERCEPÇÃO
»N GRAVIDADE
DA DOENÇA
E COMPLIANCEEM
UTENTES DA CIDADE
DEFARO
Resumo
O
objectivo
desta
investigaçãoé
verificar
a
existência
de
diferenças significativas nos grupos formados pelo local da consulta(tlospital
(n=90), Centro de saúde (n=90) e clínicas de odontologia (n=90)), estado de saúde (doente(n:180)
ou não doente
(n:63)),
momento da consulta (utentes antes(n:90)
e depois(n:90)
da consulta) e conhecimento acerca da doença (utentes antes da consulta(n:90)
e profissionais de saúde (n=90)), de acordo com as variáveis dependentes gravidade dadoença, consequências
da
situaçãode
doença, compliancee
satisfaçãocom
asconsultas médicas.
Este trabalho refere-se a um estudo quase experimental de campo que assume
também um carácter exploratório e que foi realizado na cidade de Faro, PoÚugal'
Os
resultados parecemindicar que
os
sujeitosinquiridos
mostram maiorcompliance
num
contextode
consulta, umavez
que este está "mascarado" pela situação de mal-estar dos utentes. Coloca-se a hipótese do compliance natural ser oreferido pelos indivíduos não doentes e não o mostrado pelos doentes, necessitando
estas conclusões de investigação.
Palavras-chave: saúde; Doença;
Percepçãode
Risco;
stress;
compliance; Comunicação de Saúde.F'ARO
PATIENTS
Ai\D
THEIR
ILLNESS
PERCEPTIONS
AND
COMPLIAA{CE
Abstract
The aim
of
this
study
is to
verifi
the
existenceof
significant differences betweenthe
groupsformed
by
placeof
consultation(Hospital
(n:90),
Medicalcenter (n=90) and Dentist
clinic
(n:90)),
health state (healthy (n=63) orill
(n:180)),
consultation moment (patients before
(n=90) and after
consultation(n=90))
andY
PercepÉo de Gravidade da Doença e Compliance em Utentês da Cidade de Faro VI
knowledge conceming
illness
(patientsbefore
consultation(n=90)
anddoctors
(n:90)),
accordingto
the
dependent variables illness perception, illnessconsequences, compliance and medical satisfaction.
This
field
study,
attained
in
Faro,
Portugal,
that
mentions
a
lifetimeexperience, is a quasi-experimental study that also assumes an exploratory character.
The results seem
to
indicate that the compliance perceptionis
higherin
ill
patients than in healthy persons. This is probably because compliance is masked bythe illness's symptoms.
It
seems that healthy persons have a more precise compliance perception than theill
ones, although these conclusions need further investigation.Keywords:
Health; illness;
Risk
Perception;
Stress; Compliance;
Health CommunicationPercepçáo de Gravldade da Doença e @mpliance em utentes da cldade de Faro
Índice
Geral
Agradecimentos Resumo Abstract Índice GeralLista de Legendas de Figuras Lista de Legendas de Tabelas
Introdução
Capítulo
I
-
Saúde e Doença: Crenças e Explicações1. Saúde e Doença: Crenças e Explicações
lntrodução
1.1. O Conceito de Saúde e o Conceito de Doença
1.2. Alnterpretação do ooser Saudável" 1.3.
A
Interpretação do "Estar Doente"1.4. As Causas das Doenças e a Modificação Ambiental
1.5. Os Dois Tipos de Doença
1.5.1.
A
Doença Aguda1.5.2.
A
Doença Crónica1.5.2.1.A Adesão
a
Regimes de Tratamento de Doengas Crónicas1.6. As Reacções à Doença
1.7. O Diagnóstico das Doenças
1.8. O que são Comportamentos de Saúde?
1.9. Efeitos do
Apoio
Social na Doenga e nos Hábitos deSaúde
1.10.
O Modelo de Crenças de Saúde1.11.
Porque Procuram
as
Pessoasos
Cuidados
de Saúde?L.12.
Factores que Afectam a Procura dos Cuidados de Saúde vllul
v
v
vlrxviii
xxlll
1l
l3
13 13t4
15 15l8
IE IE 202l
22 23 I 24 25 26 27Percepção de Gravidade da Doençp e Compliance em Ulentes da Cidade de Faro
1.13.
Quem Usa os Serviços de Saúde?l.l3.l.
A
Idade1.13.2. O Género
1.13.3.
A
Classe Social e a Cultura 1.13.4. Os Factores Sócio-
Psicológicos1.14.
Mau Uso dos Serviços de SaúdeResumo
Capítulo
II
-
A
Percepção de Riscoe
a
Percepção de Doença2.
A
Percepção de Risco e a Percepção de Doença Introdução2.1.O Conceito de Risco e de Percepção de Risco 2.2.
A
Aceitação do Risco2.3. Os Riscos do Ambiente e a Percepção de Risco 2.4. As Influências na Percepção de Risco
2.5.
A
Percepção de Risco e os Medicamentos 2.6.A
Percepção de Doença e dos Seus Sintomas2.6.1.
A
Experiência Anterior2.6.2.
As Expectativas2.6.3. A
Seriedade dos Sintomas2.6.4.
Os Factores Cognitivos e as Diferenças Culturais 2.7. O Optimismo Irrealista2.8. As Dimensões da Percepção de Doença
2.9.O Reconhecimento dos Sintomas
2.9.1.
As Diferenças na Personalidade2.9.2.
O Estado Cognitivo2.9.3.
As Diferenças Culturais2.9.4.
As Diferenças de Atenção2.9.5.
Os Factores Situacionais2.9.6.
O Humor2.9.7.
O ^Slress 2.10. O Conceito de §Íress Índice Geral vlll 28 28 29 30 303l
3l
33 35 35 35 36 37 38 404t
4l
42 42 43 43 44 46 47 47 47 47 48 48 49 49 Susana MariaPercepção de Gravidade da Doença e compltan@ eÍn utentes da cldade de Faro
2.ll.O
Síndroma Geral de Adaptagão (SGA)2.ll.l.
A Reacção de Alarme2.11.2. A Fase de Resistência
2.11.3. A Fase de ExaustEío ou de Esgotamento
2.l2.Criticas ao Síndroma Geral de Adaptação (SGA)
2. 1 3.Os Modelos de,Sfress
2.14.Podem as Pessoas Adaptar-se ao §fress?
2.1 4.1 . Adaptação Fisiológica
2.1 4.2. Adaptação Psicológica
2. 1 5.Os Acontecim entos Str e ssante s
2.16.0
Stress e o Ser Humano 2.16.1. Stress Antecipado 2.16.2. Efeitos Pós-
§rress 2.16.3. Desamparo2.lT.OStresseaDoença
2.17 .1 . VulnerabilidadeInicial
2.17.2. Comportamentos de Saúde 2.18.O Stress e a Personalidade2.19.0 Apoio Social e o Stress
2.20.0 Sfess e o Controlo
2.21 .
A
Impotência APrendidaResumo
Capítulo Lfr,
-
ComPliance3.
Compliance (Adesão ao Tratamento Prescrito pelo Profissional de Saúde)Introdução
3.1.O Conceito de Medicamento
3.2.As Formas e as Vias de Administração dos Medicamentos
3.3.A Evolução dos Medicamentos no Organismo
3.4.AAcção dos Medicamentos no Organismo 3.5.Os Medicamentos e os Seus Riscos
Índice Geral lx 50
5l
5l
52 53 53 54 54 55 55 56 56 57 57 57 58 59 59 606l
62 62 69 107l
72 Susana Maria 65 67 67 6EPercepção de Gravidade da Doença e @mpliance em Utentes da Cidade de Faro
3.6.4 Gestão de um Produto de Consumo 3.7.O Risco da Automedicação
3.8.O Conceito de Compliance
3.9.4s Dimensões do Compliance e do
Non-
Compliance3.10.
A Não Adesão Criativa3.11.
Os Factores que Afectam o Compliance 3.11.1. As Características do Paciente3.11.2. As Características da Doença 3.11.3. Os Factores do Tratamento 3.11.4. Os Factores Interpessoais
3.11.5. O Estabelecimento de Saúde e Organizacional
3.12.
A
Percepção de Controlo e o Compliance 3.12.1. Dar Poder aos Pacientes3.12.2. O Medo da Medicação 3.12.3. O Controlo da Identidade
3.13.
Quem Adere aos Tratamentos Médicos Prescritos?3.14.
A
Previsão do Compliance do Paciente 3.14.1.A
Satisfação do Paciente3.14.2.
A
Compreensão do Paciente 3.14.3.A
Memória do Paciente3.15.
Como se Pode Melhorar a Adesão?3.15.1. [ntervenções da Instituição de Cuidados de Saúde
3 .l 5 .2. Intervenções na Apresentação do Tratamento
3.15.3. Treino de Capacidades
3.16.
O Modelo de Adesão e a Comunicaçáo ResumoCapítulo
IV
-
A
Comunicação de Saúde4.
A
Comunicação de Saúde Introdução4.1.A Comunicação de Saúde
4.2.A Importância da Comunicação Médico
-
Pacientex 73 74 75 76 77 78 78 80 81 83 84 85 86 86 87 87 88 89 89 89 90
9l
9l
92 93 93 95 97 97 97 98Percepção de Gravldade da Doença e @mpllan@ em Uterúes da Cldade de Faro
4.3.Comportamentos dos Profissionais
de
Saúde queContribuem
para
uma
Comunicação
de
SaúdeImperfeita
4.3.1.
Não Ouvir4.3.2.
Usar Termos Técnicos4.3
.3.
lJtilizar Expressões Infantilizadas4.3,4.
Fornecer Tratamento Não Personalizado ao Paciente4.3.5.
Fazer Estereótipos do Paciente4.4.Comportamentos
dos
Pacienteque
Conffibuem para uma Comunicação de Saúde Imperfeita4.4.1.
Características do Paciente4.4.2.
Conhecimento do Paciente4.4.3.
Atitudes do Paciente Face aos Sintomas 4.5.Problemas de Comunicação em Saúde4.6.As Consequências dos Problemas de Comunicação para os Cuidados de Saúde
Resumo
Capítulo
V
-
O Contexto da Investigaçilo5.
O Contexto da InvestigaçãoIntrodução
5.1. Temática do Estudo
5.1.1. Delineamento do Estudo
5.2.O Design de Investigação
5.3.
A
Questão de Partida5.3.1.
As Questões Orientadoras do Estudo ResumoCapítulo
YI -Metodologia
de Investigação6.
Metodologia de InvestigaçãoIntrodução
6.1. Método de Obtengão de Dados
Índice Geral xl 100 100 101
l0l
t02
t02
103 103 104 105 105 107 108 109lll
tll
lll
t13 115 116tt7
ll9
t2t
123r23
123 Susana MariaPercepção de Graüdade da Doença e Compliance em Utentes da Cidade de Faro
6.1.1.
O Questionário6.l.2.Justificagão do Design de Investigação
6.1.2.1. A
Escolha da Cidade de Faro6.1.2.2. A
Escolha dos Estabelecimentos de Saúde6.2.
As Etapas da Investigação6.2.1.
Fases do Projecto de Investigação6.2.2.
O Questionário6.2.2.1.
Objectivos6.2.2.2.
As Hipóteses de Trabalho6.2.2.2.1.
Delineamento das Hipóteses de Trabalho6.2.2.3. A
Construção do Questionário6.2.2.3.1.
Organização do Questionário6.2.2.3.2.
A Natureza das Questões6.2.2.3.3.
Definição e Operacionalizaçáo das Variáveis6.2.2.3.4.
As Escalas Utilizadas nos Questionários6.2.2.4.
O Pré-Teste aos Questionários6.2.2.5.
O Campo de Análise6.2.2.6.
A
Selecção da Amostra6.2.2.7. O
Consentimento Informadoe
a Aplicação dos Questionários.6.2.3.
Análise
Estatística dos Dadose
Apresentação dalnformação
6.2.3.1.
Os
Locais
de
entrevista
e
os
Grupos
deIndivíduos
6.2.3.2.
As Classes de Idade6.2.3.3.
A Análise Estatística dos Dados ResumoCapítulo
\III -
Apresentaçãoe
Discussãodos
DadosRecolhidos pelos Questionários Aplicados a Indivíduos Antes da Consulta, a Indivíduos Depois da Consulta e a
Indivíduos
Não Doentesrll
124t25
125 126t28
128l3l
131 132t32
133 134 139 140r42
145 147 t47 t48 r50 150 151l5l
153 155Percepçâo de Gravldade da Doença e Compllan@ eÍn Utentes da Cidade de Faro
7.
Apresentação e Discussão dos Dados Recolhidos pelosQuestionários
Aplicados
a
lndivíduos
Antes
daConsulta,
a
Indivíduos Depois
da
Consulta
e
aIndivíduos Não Doente Introdução
7.1.
As Hipóteses Estatísticas do Estudo7.2.
Breve Caracterização da Amostra7.3.
Fidelidade dos Instrumentos Utilizados7.4.
Resultadosda
Análise dos
Dados, Respeitando oLocal de Entrevista dos Inquiridos
7.4.1.
A Percepgão de Gravidade da Doença7.4.2. A
Percepgão das Consequências de uma Situaçãode
Doençapara
Si
Mesmo
e
para
os
Familiares eAmigos
7.4.3.
A
Adesão
ao
Tratamento
Prescrito
pelo Profissional de Saúde7.4.4.
Satisfação dos Pacientes com a Consulta Médica ecom as Consultas Médicas no Geral
7.4.5.
O Tipo de Doença7.5.
Resultadosda
Análise dos
Dados, Respeitando oLocal de Entrevista e o Grupo de Indivíduos
7.5.1.
A Percepção de Gravidade da Doença7.5.2.
A
Percepgão das Consequências de uma Situaçãode
Doençapara
Si
Mesmo
e
para
os
Familiares
eAmigos
7.5.3.
A
Adesão
ao
Tratamento
Prescrito
pelo Profissional de Saúde7.5.4.
Satisfação dos Pacientes com a Consulta Médica ecom as Consultas Médicas no Geral. Resumo
Capítulo
\III
-
A:
Resultadosdo Efeito
das Variáveis IndependentesAnalisadas
d
Posteriori
nas
VariáveisDependentes em Estudo Índice Geral xlll 157 157 158 159 165 r67 167
t7t
174t7E
184 186 186 188 192 196 200 201 Susana MariaPercepção de Gravidade da Doença e Compliance em Utentes da Cidade de Faro
Introdução
7.6.
Resultadosde
Análise
dos
Dados, Respeitando oLocal de Entrevista e o Sexo dos Inquiridos
7.6.1.
A
Percepção de Gravidade da Doença7.6.2.
A
Percepção das Consequências de uma Situaçãode
Doençapara
Si
Mesmo
e
para
os
Familiares eAmigos
7.6.3.
A
Adesão
ao
Tratamento Prescrito
peloProfissional de Saúde
7.6.4.
Satisfação dos Pacientes com a Consulta Médica ecom as Consultas Médicas no Geral
7.7.
Resultados da Análise dos Dados, Respeitando oLocal de
Entrevistae
as
HabilitaçõesLiterárias
doslnquiridos
7.7.1.
A
Percepção de Gravidade da Doença7.7.2.
A
Percepção das Consequências de uma Situaçãode
Doençapara
Si
Mesmo
e
paraos
Familiares eAmigos
7.7.3.
A
Adesão
ao
Tratamento Prescrito
peloProfissional de Saúde
7.7.4.
Satisfação dos Pacientes com a Consulta Médica ecom as Consultas Médicas no Geral
7.8.
Resultadosda
Análise dos
Dados, Respeitando oLocal de Entrevista e a Idade dos Inquiridos
7.8.1.
A
Percepção de Gravidade da Doença7.8.2.
A
Percepção das Consequências de uma Situaçãode
Doençapara
Si
Mesmo
e
para
os
Familiares eAmigos
7.8.3.
A
Adesão
ao
Tratamento Prescrito
peloProfissional de Saúde
7.8.4.
Satisfação dos Pacientes com a Consulta Médica ecom as Consultas Médicas no Geral
xlv 201
20t
20t
2042tt
216 216 217 222 230 23023r
235 238 208 225Percepçâo de Graüdade da Doença e @mpllan@ eÍn Utente§ da Cidade de Faro
7.9.
Factores que Influenciam as Variáveis Gravidade da Doença e Compliance comos Conselhos Médicos7.10. Motivos da Procura dos Cuidados de Saúde 7.11. As Causas da Situação de Doença
7.12. Motivos do Não Cumprimento da Prescrição Médica 7.13.
Motivos
da Faltade
Regularidade às Consultas deOdontologia Resumo
Capítulo
VIII
-
Apresentaçãoe
Discussão dos DadosRecolhidos pelos Questionários Aplicados a
Indivíduos
Antes
da
Consulta,
a
Profissionais
de
Saúde
e
aIndivíduos
Não Doentes8.
Apresentação e Discussão dos Dados Recolhidos pelosQuestionários
Aplicados
a
Indivíduos
Antes
daConsulta, a Profissionais de Saúde e a Indivíduos Não Doente
Introdução
8.1.
As Hipóteses Estatísticas do Estudo8.2.
Breve Caracterização da Amostra8.3.
Fidelidade dos Instrumentos Utilizados8.4.
Resultadosda Análise
dos
Dados, Respeitando oLocal de Entrevista dos Inquiridos
8.4.1.
A Percepção de Gravidade da Doença8.4.2.
A
Percepção das Consequências de uma Situação de Doença para o Utente e para os Familiares e Amigos8.4.3.
A
Adesão
ao
Tratamento
Prescrito
pelo Profissional de Saúde8.4.4.
Satisfaçãocom
a
Consulta
Médica
e
com
asConsultas Médicas no Geral
8.4.5.
O Tipo de Doença x\l 251 253 253 2s3 255 261 271 278 243 244 246 246 248 248 262 262 265 268Percepção de Gravidade da Doença e Compllane em Utentes da Cidade de Faro
Figxa
7.29. Gráfico de
perfil
da
Satisfaçãocom
asConsultas Médicas no Geral dividida pelas variáveis Local
de Entrevista e Idade.
Figura 8.1
-
HistogramapaÍa a idade dos inquiridos.Figura
8.2.-
Gráfico de
barrasrelativo
aos grupos de idade dos sujeitos inquiridos por local de entrevista.Figura
8.3.
-
Gráfico
de
barrasrelativo
ao
sexo
dos sujeitos inquiridos por local de entrevista.Figura 8.4.
-
Gráfico de barras relativo ao estadocivil
dos sujeitos inquiridos por Local de entrevista.Figura
8.5.-
Gráfico de
barrasrelativo
às habilitagões literárias dos sujeitos inquiridos por local de entrevista. Figura 8.6.-
Gráfico de barras relativo ao estado de saúde dos sujeitos inquiridos por local de entrevista.Figura 8.7 .
-
Gráfico de barras relativo ao estabelecimentode saúde a que recolrem dos sujeitos inquiridos.
Figura 8.8. Gráfico
de
perfil
da
Satisfaçãocom
asConsultas Médicas no Geral dividida pelas variáveis Local de Entrevista e Grupo de Indivíduos.
Figura 8.9. Gráfico de perflrl das Consequências da Doença para o Utente divididas pelas variáveis Local de Entrevista e Sexo.
Figura
8.10.
Gráfico de
perfil
das
Consequências daDoença para
os
Familiares
e
Amigos
divididas
pelas variáveis Local de Entrevista e Sexo.Figura
8.11.Gráfico de
perfil
do
Compliance divididopelas variáveis Local de Entrevista e Sexo.
Figura 8.12. Gráfico
de
perhl da
Satisfaçãocom
aConsulta
Médica dividida pelas variáveis
Local
de Entrevista e Sexo.Figura
8.13.
Gráfico
de
perFrl
da
Satisfagãocom
asConsultas Médicas no Geral dividida pelas variáveis Local de Entrevista e Sexo. Índlce Geral
rrl
283 289 291 297 299 Susana Marla 242 25s 256 257 258 25E 259 260 293Percepção de Graüdade da Doençp e Compliance em Utentes da Cidade de Faro
Figura 8.14. Gráfico de
perfil
das Consequências da Doença para oUtente divididas pelas variáveis Local de Entrevista e Habilitações Literárias.
Figura 8.15. Gráfico de
perfil
das Consequências da Doença paraos
Familiares
e
Amigos divididas pelas
variáveis
Local
de Entrevista e Habilitações Literárias.Figura 8.16. Gráfico
de perfil
do
Compliancedividido
pelas variáveis Local de Entrevista e Habilitações Literárias.Figura 8.17. Gráfico de perflrl da Satisfação com a Consulta Médica
dividida pelas variáveis
Local
de
Entrevista
e
Habilitações Literárias.Figura 8.18. Gráfico
de perfil da
Satisfaçãocom
as
Consultas Médicasno
Geraldividida
pelas variáveisLocal
de Entrevista eHabilitações Literárias.
Figura 8.19. Gráfico
de
perfil
da
Percepçãode
Gravidade da Doença dividida pelas variáveis Local de Entrevista e Idade.Figura 8.20. Gráfico de
perhl
das Consequências da Doença para o Utente divididas pelas variáveis Local de Entrevista e Idade.Figura 8.21. Gráfico de
perfil
das Consequências da Doença paraos
Familiares
e
Amigos
divididas pelas variáveis
Local
deEntrevista e ldade.
Figura 8.22.
Grá.frcode perfil
do
Compliancedividido
pelas variáveis Local de Entrevista e Idade.Figura 8.23. Gráfico de perfil da Satisfação com a Consulta Médica
dividida pelas variáveis Local de Entrevista e Idade.
Figura 8.24. Gráfico
de perhl da
Satisfaçãocom
as
ConsultasMédicas
no
Geraldividida
pelas variáveisLocal
de Entrevista eIdade. xxll 303 305 308 311 314 317
3t9
321 324 327 329percepção de Graüdade da Doença e compllane eÍn utentes da cldade de Faro
Lista
de
Legendas
de
Tabelas
Tabela
2.1.
-
Estilos
de
controlo
segundo Rothbaum,Wetz
eSnyder (1982) (Adaptado de Palma-Oliveira, 1992,pãg.64)
Tabela
3.1.
-
característicasdo
paciente associadascom
a
Não Adesão (Meichenbaume
Turk,
1987, cit.por
Markset
al',
2000, pâg.290)Tabela 3.2,
-
Factores do tratamento associados com a Não Adesão(Meichenbaum e
Turk,
1987, cit. por Marks et al., 2000'pág'293)
Tabela 5.1.
-
Design experimentaldo
trabalhode
investigação, indicando o número de indivíduos inquiridos por local de aplicação dos questionáriosTabela 7.1. Valor do
Alfa
de CronbachTabela 7.2. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
(ANOVA)
oneway,
aplicada aos participantes considerando oslocais
de
entrevistautilizados
(g.1.:
grausde
liberdade;F
= estatísticaep
= probabilidade de significância).Tabela 7.3. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.4. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
(ANOVA)
one
way,
aplicada aos participantes considerando oslocais
de
entrevistautilizados
(g.1.:
grausde
liberdade;F
:
estatística e
p
:
probabilidade de signifi cância).Tabela 7.5. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.6. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
(ANOVA)
oneway,
aplicada aos participantes considerando oslocais
de
entrevistautilizados
(g.1.:
grausde
liberdade;F
=estatística e
p
:
probabilidade de significância).Tabela T.T.Estattslicas descritivas: valores da média.
Tabela 7.8. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
(ANOVA)
oneway,
aplicada aos participantes considerando oslocais
de
entrevistautilizados
(g.1.:
grausde
liberdade;F
:
estatística
ep
= probabilidade de significância).nlll
6l
116 167 169 169t7l
t72
173 173 176 80 83Percepção de Graüdade da Doença e Compliance em Ulenles da Cidade de Faro
Tabela 7.9. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.10. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
(ANOVA)
one
way,
aplicada aos participantes considerando oslocais
de
entrevistautilizados
(g.1.:
grausde
liberdade;F
:
estatística e
p
:
probabilidade de significância).Tabela 7.1 1. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.12. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
(ANOVA)
one
way,
aplicada aos participantes considerando oslocais
de
entrevistautilizados
(g.1.=
grausde
liberdade;F
:
estatística e
p
:
probabilidade de significância). Tabela 7 .13. Estatísticas descritivas: valores da média.Tabela 7.14. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
(ANOVA)
one
way,
aplicada aos participantes considerando oslocais
de
entrevistautilizados
(g.1.:
grausde
liberdade;F
:
estatística e
p:
probabilidade de significância). Tabela 7.15. Estatísticas descritivas: valores da média.Tabela 7.16. Frequências esperadas
e
observadas parao
Tipo
deDoença e o Local de Entrevista.
Tabela 7.17. Teste de Qui-Quadrado: parâmetros do teste e medida
de associação
-
Cramer V.Tabela 7.18. Quadro resultante da análise de variância factorial da Percepção
de
Gravidadeda
Doençapor Local
de
Entrevista eGrupo de Indivíduos.
Tabela 7 .19. Estatisticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.20. Quadro resultante da análise de variância factorial das
Consequências da Doença para Si Mesmo por Local de Entrevista e
Grupo de lndivíduos.
Tabela 7 .21. Estatisticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.22. Quadro resultante da análise de variância factorial das
Consequências da Doença para os Familiares e Amigos por Local de Entrevista e Grupo de Indivíduos.
Tabela 7 .23. Estatisticas descritivas: valores da média.
ulv
177t79
180 181t82
183 183 185 185 r87 187 189 189t9t
191PercepÇão de Gravidade da Doença e Compllance eÍn Utentes da Cidade de Faro
Tabela 7.24. Quadro resultante da análise de variância factorial do Compliance por Local de Entrevista e Grupo de Indivíduos.
Tabela T.25.Estatisticas descritivas: valores da média.
Tabela
7.26.
Quadro resultanteda
aplicaçãodo
teste
T-test deStudent paÍa a variável Compliance com os tratamentos prescritos pelo médico dentista entre o Grupo de Indivíduos.
Tabela 7.27. Quadro resultante da análise de variância factorial da Satisfação com a Consulta Médica por Local de Entrevista e Grupo de lndivíduos.
Tabela 7.28.Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.29. Qtadro resultante da análise de variância factorial da Satisfação
com as
ConsultasMédicas
no
Geral
por
Local
de Entrevista e Grupo de Indivíduos.Tabela 7.30. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.31. Quadro resultante da análise de variância factorial da
Percepção de Gravidade da Doença por Local de Entrevista e Sexo.
Tabela 7.32.Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.33. Quadro resultante da análise de variância factorial das
Consequências da Situação de Doença para si Mesmo por Local de Entrevista e Sexo.
Tabela T.34.Estatisticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.35. Quadro resultante da análise de variância factorial das
consequências da situação de Doenga para os Familiares e Amigos por Local de Entrevista e Sexo.
Tabela 7.36.Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.37. Quadro resultante da análise de variância factorial do Compliance por Local de Enfevista e Sexo.
Tabela 7.38. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela
7.39.
Quadro resultanteda
aplicaçãodo
teste T-test deStudent para a variável Compliance com os trataÍnentos prescritos pelo médico dentista, entre os Sexos.
Tabela 7.40. Quadro resultante da análise de variância factorial da Satisfação com a Consulta Médica por Local de Entrevista e Sexo.
Índice Geral xxv 193 194 195 196 197 198 198
2tl
212 Susana Maria 202 203 205 205 206 207 209 209Percepção de Graúdade da Doença e Compliance em Utentes da Cidade de Faro
Tabela 7.41. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.42. Quadro resultante da análise de variância factorial da
Satisfação
com as
ConsultasMédicas
no
Geralpor Local
de Entrevista e Sexo.Tabela 7 .43. Estatísticas descritivas : valores da média.
Tabela 7.44. Quadro resultante da análise de variância factorial da Percepgão
de
Gravidadeda
Doençapor Local
de
Entrevista eHabilitações Literárias.
Tabela 7.45. Quadro resultante da análise de variância factorial das
Consequências da Situação de Doença para si Mesmo por Local de
Entrevista e Habilitações Literárias.
Tabela 7.46.Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.47. Quadro resultante da análise de variância factorial das
Consequências da Situação de Doença para os Familiares e Amigos
por Local de Entrevista e Habilitações Literárias. Tabela 7 .48. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela7.49. Quadro resultante da análise de variância factorial do Compliance por Local de Entrevista e Habilitações Literárias. Tabela 7.50. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.51. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
ANOVA
one
way
aplicadaaos
participantes paraa
variávelCompliance
com
os tratamentos prescritospelo
médico dentista entre as Habilitações Literárias.Tabela 7.52. Quadro resultante da análise de variância factorial da Satisfação por Local de entrevista e Habilitações Literárias.
Tabela 7.53. Estatísticas desuitivas: valores da média.
Tabela 7.54. Quadro resultante da análise de variância factorial da
Satisfação
com as
ConsultasMédicas
no
Geralpor Local
deEntrevista e Habilitações Literárias.
Tabela 7.55. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.56. Quadro resultante da análise de variância factorial da Percepção
de
Gravidadeda
Doengapor Local
de
Entrevista eIdade. índice Geral xxvl 212 214 214
2t6
218 218 220 220 223 223 22s 226 227 228 229 231 Susana MariaPercepçâo de Gravidade da Doença e @mpliane eÍn Utentes da Cldade de Faro
Tabela 7.57. Quadro resultante da análise de variância factorial das Consequências da Situação de Doença para Si Mesmo por Local de Entrevista e Idade.
Tabela 7.58. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.59. Quadro resultante da análise de variância factorial das
Consequências da Situação de Doença para os Familiares e Amigos
por Local de Entrevista e Idade.
Tabela 7.60. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.61. Quadro resultante da análise de variância factorial do Compliance por Local de Entrevista e Idade.
Tabela 7.62.Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.63. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
ANOVA
one
way
aplicadaaos
participantespara
a
variávelComplíance
com os
tratamentos prescritospelo
médico dentista entre as Idades.Tabela 7.64. Quadro resultante da análise de variância factorial da Satisfação com a Consulta Médica por Local de Entrevista e Idade .
Tabela T.65.Estatisticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.66. Quadro resultante da análise de variância factorial da
Satisfação
com as
ConsultasMédicas
no
Geral
por Local
de Entrevista e Idade.Tabela 7.67.Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 7.68. Valores de frequências absolutas quanto aos utentes e
primeiro motivo seleccionado para acederem ao Hospital e Centro
de Saúde.
Tabela 7.69.Yalores de frequências absolutas quanto aos utentes e
primeiro motivo
seleccionadopara
acederemàs
Clínicas
de Odontologia.Tabela 7.70. Yalores de frequências absolutas quanto à primeira
causa da doença pelos utentes do Hospital e Centro de Saúde.
Tabela
7.7I.Yalores
de frequências absolutas do primeiro motivopelo qual
os
utentes
não
cumprem
a
prescrição
médicarelativamente aos Locais de Entrevista.
Índice Geral rxvll 232 232 236 237 238 239 240 241 242 245 247 234 234 245 246 Susana Maria
Percepção de Gravidade da Doença e Compliance em Utentes da Cidade de Faro
Tabela 7.72. Yalores
de
frequências absolutasdo motivo
porque não consulta com maior regularidade o seu médico dentista.Tabela 8.1. Valor do
Alfa
de Cronbach.Tabela 8.2. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
(ANOVA)
oneway,
aplicada aos participantes considerando oslocais
de
entrevistautilizados
(g.1.:
grausde
liberdade;F
:
estatística ep
:
probabilidade de significância). Tabela 8.3. Estatísticas descritivas: valores da média.Tabela 8.4. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
(ANOVA)
oneway,
aplicada aos participantes considerando oslocais
de
entrevistautilizados
(g.1.:
grausde
liberdade;F
=estatística
ep
= probabilidade de significância). Tabela 8.5. Estatísticas descritivas: valores da média.Tabela 8.6. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
(ANOVA)
oneway,
aplicada aos participantes considerando oslocais
de
entrevista utilizados (g.1.:
grausde
liberdade;F
=estatística e
p
:
probabilidade de significância).Tabela 8.7. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.8. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
(ANOVA)
oneway,
aplicada aos participantes considerando oslocais
de
entrevistautilizados
(g.1.=
grausde
liberdade;F
=estatística e p
:
probabilidade de significância).Tabela 8.9. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.10. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
(ANOVA)
oneway,
aplicada aos participantes considerando oslocais
de
entrevista utilizados (g.1.=
grausde
liberdade;F
:
estatística e
p
:
probabilidade de signifi cância).Tabela 8.1
l.
Estatísticas descritivas: valores da média.Tabela 8.12. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
(ANOVA)
oneway,
aplicada aos participantes considerando oslocais
de
entrevistautilizados
(g.1.:
grausde
liberdade;F
:
estatística e p
:
probabilidade de significância).xxvlll 248 261 272 272 274 263 263 266 266 267 267 269 269
Percepçâo de Graúdade da Doença e Compllan@ em Utentes da Cidade de Faro
Tabela 8.13. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.14. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
(ANOVA)
oneway,
aplicada aos participantes considerando oslocais
de
entrevistautilizados
(g.1.:
grausde
liberdade;F
:
estatística e
p
:
probabilidade de significância).Tabela 8.15. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.16. Frequências esperadas
e
observadas parao
Tipo
deDoença e Local de Entrevista.
Tabela 8.17. Teste de Qui-Quadrado: parâmetros do teste e medida
de associação
-
Cramer V.Tabela 8.18. Quadro resultante da análise de variância factorial da Percepção
de
Gravidadeda
Doençapor
Local de
Entrevista eGrupo de Indivíduos.
Tabela 8.19. Quadro resultante da análise de variância factorial da
Satisfação
com as
ConsultasMédicas
no
Geral
por Local
deEntrevista e Grupo de Indivíduos.
Tabela 8.20. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.21. Quadro resultante da análise de variância factorial da Percepção de Gravidade da Doença por Local de Entrevista e Sexo. Tabela 8.22. Quadro resultante da análise de variância factorial das
Consequências da Doença para o Utente por Local de Entrevista e
Sexo.
Tabela 8.23. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.24. Quadro resultante da análise de variância factorial das
Consequências da Doença para os Familiares e Amigos por Local de Entrevista e Sexo.
Tabela 8.25. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.26. Quadro resultante da análise de variância factorial do Compliance por Local de Entrevista e Sexo.
Tabela S.2T.Estatlsticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.28.
Quadro resultanteda
aplicaçãodo
testeT-test
de Student para a variável Compliance com os tratamentos prescritos pelo médico dentista, entre os Sexos.índice Geral
nlx
275 277 277 279 279 280 293 293 283 283 287 288 289 290 290 294 Susana MariaPercepçâo de Gravidade da Doençp e Compliance em Utentes da Cidade de Faro
Tabela 8.29. Quadro resultante da análise de variância factorial da Satisfagão com a Consulta Médica por Local de Entrevista e Sexo. Tabela 8.30. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.31. Quadro resultante da análise de variância factorial da
Satisfação
com as
ConsultasMédicas
no
Geral
por
Local
de Entrevista e Sexo.Tabela 8.32. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.33. Quadro resultante da análise de variância factorial da Percepção
de
Gravidadeda
Doençapor Local de
Entrevista eHabil itações Literárias.
Tabela 8.34. Quadro resultante da análise de variância factorial das
Consequências da Doença para o Utente por Local de Entrevista e
Habilitações Literárias.
Tabela 8.35. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.36. Quadro resultante da análise de variância factorial das Consequências da Doença para os Familiares e Amigos por Local de Entrevista e Habilitações Literárias.
Tabela 8.37. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.38. Quadro resultante da análise de variância factorial do Compliance por Local de Entrevista e Habilitações Literárias. Tabela 8.39. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.40. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
ANOVA
one
way
aplicada
aos
participantespaÍa
a
variávelCompliance com os tratamentos prescritos
pelo
médico dentista entre as Habilitações Literárias.Tabela
8.41.
Quadro resultante da análise de variância factorial daSatisfação
com
a
ConsultaMédica
por Local de
Entrevista eHabilitações Literárias.
Tabela 8.42.Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.43. Quadro resultante da análise de variância factorial da
Satisfação
com as
ConsultasMédicas
no
Geral
por
Local
de Entrevista e Habilitações Literárias.Tabela 8.44. Estatísticas descritivas: valores da média.
Índice Geral xxx 296 296 298 298 300 307 307 309 310 311 313 313 Susana Maria 302 302 304 304
Percepçáo de Graüdade da Doença e Compliane eÍn Ulentes da Cidade de Faro
Tabela 8.45. Quadro resultante da análise de variância factorial da Percepção
de
Gravidadeda
Doençapor Local de
Entrevista eIdade.
Tabela 8.46. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.47. Quadro resultante da análise de variância factorial das
Consequências da Doença para
o
Utente por Local de Entrevista eIdade.
Tabela 8.48. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.49. Quadro resultante da análise de variância factorial das
Consequências da Doença para os Familiares e Amigos por Local de Entrevista e ldade.
Tabela 8.50. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.51. Quadro resultante da análise de variância factorial do Compliance por Local de Entrevista e Idade.
Tabela 8.52. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.53. Quadro resultante da aplicação da análise de variância
ANOVA
one
way
aplicada
aos
participantespara
a
variávelcompliance
com os
tratamentos prescritospelo
médico dentista entre as idades.Tabela 8.54. Quadro resultante da análise de variância factorial da satisfação com a consulta Médica por Local de Entrevista e Idade. Tabela 8.55. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.56. Quadro resultante da análise de variância factorial da Satisfação
com as
Consultas Médicasno
Geral
por
Local
deEntrevista e ldade.
Tabela 8.57. Estatísticas descritivas: valores da média.
Tabela 8.58. Valores de frequências absolutas quanto aos utentes e
primeiro motivo seleccionado para acederem ao Hospital e Centro de Saúde.
Tabela 8.59. Valores de frequências absolutas quanto aos utentes e
primeiro
motivo
seleccionadopara
acederemàs
Clínicas
deOdontologia.
uxl
3t6
316 3193t9
32t
321 325 326 327 328 329 332 332 323 323Percepção de Graüdade da Doença e Compliance em Utentes da Cidade de Faro
Tabela 8.60. Valores
de
frequências absolutas quantoà
primeiracausa da doença pelos utentes do Hospital e Centro de Saúde.
Tabela 8.61. Valores de frequências absolutas do primeiro motivo
pelo qual
os
utentes
não
cumprem
a
prescrigão
médicarelativamente aos Locais de Entrevista.
Tabela 8.62. Valores
de
frequências absolutas domotivo
porque não consulta com maior regularidade o médico dentista.xxxll
333
334
335
Percepção de Graüdade da Doença e @mpllane em Utentes da Cldade de Faro
INTRODUÇAO
Percepção de Graüdade da Doença e Compliance em Uterúes da Cidade de Faro
Introdução
O termo "percepção de
risco"
é, geralmente, usado quando nos referimos àspercepgões da parte da comunidade que se encontra fora do contexto da investigação
científica acerca do risco. Contudo, todos os indivíduos da comunidade irão
ter
assuas próprias percepções
de risco e,
muitos
aspectosdas
suas experiências econhecimentos, irão afectar essas percepções (Starr, Langley e Taylor, 2000).
A
percepção de risco envolve um julgamentointuitivo
entre a probabilidadede
ocorrênciado
acontecimentoe
a
seriedadedas
consequênciasque
lhe
estão associadas.A
percepçãode risco
é
apenaso
julgamento
da
actividade,sem
aconsideragão dos beneficios (Hudspith, s.d.).
O
termo risco pode ser definido como a possibilidade de ocorrer um factoradverso para a saúde humana, qualidade de vida ou qualidade do ambiente (Grham e
Weiner, 1995, cit. por Hudspith, s.d.).
O risco está relacionado com a vida e é dela indissociável. Todos os dias o
Homem envolve-se
em
actividades que representamum
maiorou
menor grau derisco.
Contudo,a
aceitaçãodo
risco
envolve
um
balanço subjectivoentre
os benefícios relacionados com a actividade e os custos que essa actividade representa(Hudspith , s.d.).
À
partida, para um indivíduo aceitar colrer um determinado risco, os benefícios da actividade devem ser superiores à avaliação dos riscos que a mesma representa.O
presente trabalhode
investigação abordao
conceitode risco, não
em termos gerais, masno
contexto específico da saúde. Partindo da definição de risco encimada, pode considerar-seuma
doengacomo
um
risco, na
medidaem
que,constitui
um
factor adverso paraa
saúdee
qualidade devida
do
ser humano.A
definição da doença como um risco permite-nos
falar
em percepção da doença oupercepgão da gravidade do estado de saúde.
A
percepgão que os indivíduos possuem da gravidade do seu estado de saúde é individual e influenciada por valores culturalmente aceites, pelas experiências dos indivíduos e pelos seus conhecimentos acerca da saúde e da doença. Esta percepção pode ter influencia na procura de cuidados de saúde e pode ser um factor importantena
decisão
de
adesãoou
não
adesãopor
parte
do
paciente
ao
tratamento recomendado pelo profissional de saúde.3
Percepção de Graüdade da Doença e Compliance em Utentes da Cidade de Faro
Segundo Gallar (Gallar, 2001), o termo adesão diz respeito ao cumprimento
integral, por parte de um paciente, de um tratamento prescrito pelo profissional de saúde. Segundo
o
mesmo autor,o
termo tratamento refere-se não sóà
toma de determinados medicamentos, mas também a outros aspectos, tais como, mudança doestilo de vida, alterações no regime alimentar, visitas regulares ao médico, realizaçáo de exames de rotina, etc. (Gallar, 2001).
A
OrganizaçãoMundial de
Saúde,OMS
(2003) refere que
a
adesão àsterapias recomendadas pelo profissional de saúde é o principal factor de sucesso do processo de tratamento.
A
fraca adesão às terapêuticas medicamentosasdiminui
os beneficios clínicos e reduz a eftcárcia dos processos de tratamento.Os
tratamentos medicamentososnão
são eficientesse os
pacientes não cumprem integralmente o quefoi
prescrito. No entanto, apresar destas considerações serem verídicas, nos países desenvolvidos apenas 50% dos pacientes que sofrem de doenga crónica aderem completamente às recomendações médicas (OMS, 2003).Investigações realizadas
no
âmbito da adesão à terapêutica medicamentosa demonstram que os indivíduos são menos aderentes aos tratamentos preventivos do que aos curativos, quando a doença é assintomática e quando o tratamento é a longoprazzo (Rond, 1993 cit. por Brewer, Chapman, Brownlee e Leventhal,2002).
A
adesão às terapêuticas recomendadas pode ser melhorada seo
pacienteestiver bem informado acerca
do
seu estado de saúde, do processo de tratamento recomendado,da
importânciada
adesãoà
terapêutica médica, dos beneficios do processo de tratamento, entre outros aspectos.Assim, a comunicação em saúde revela-se de grande importância no âmbito
do Serviço Nacional de Saúde, na medida em que, permite ao profissional de saúde conduzir o processo de consulta de modo mais eficaz e permite ao utente a obtenção de todas as informações relevantes acerca do seu estado de saúde e do processo de
tratamento.
Com alguma frequência, os pacientes revelam que as informações fornecidas
pelo profissional de saúde são muito complexas e não perceptíveis. Os profissionais
de
saúde manifestam algumas dificuldades em explicar os processos relacionados com a consulta utilizando termos correntes, não técnicos (Pfizer Inc, 2003).Os
médicos,
durante
a
consulta,
estão sobre
uma
grande
pressão relativamente ao tempo(Pfuer
lnc,
2003), principalmente porque outros pacientes esperam pela sua vez de ser consultados. Muitas vezes, este aspecto não deixa tempolnfodução
Susana MariaPercepção de Gravidade da Doença e Compllane em Utentes da Cidade de Faro
para explicações e informagões detalhadas aos pacientes (Pfizer Inc, 2003). Contudo, os problemas de comunicação entre o profissional de saúde e o paciente não são da responsabilidade exclusiva dos médicos.
Por
vezes, os pacientes, embaraçados eintimidados com os procedimentos da consulta não pedem aos profissionais de saúde
que
lhes
providenciem explicaçõesou
descodifiquem informações complicadas @fizer Inc, 2003).Quando
os
pacientesnão
compreendema
informação fornecida
peloprofissional de saúde, o seu processo de fiatamento pode ser comprometido pela não adesão. Se uma parte importante da informação estiver em falta, o paciente pode não aderir, pelo menos não completamente, ao tratamento prescrito e, deste
modo,
podecontribuir para o aumento de efeitos adversos na sua saúde. Assim, pode considerar-se que
a
comunicação médico-
paciente émuito
importante para os cuidados desaúde na medida em que afecta a prevenção das doenças e o processo de tratamento
dos pacientes.
O presente trabalho é o resultado de um estudo realizado no âmbito de uma
tese de mestrado do Curso de Mestrado em Ecologia Humana.
O trabalho é alusivo ao tema: "Percepção de gravidade da doença e Adesão
ao
tratamento médico (Compliance)em
utentes aguardando consultana
sala deespera da consulta externa do Hospital, na sala de espera
do
Centro de Saúde e na sala de espera de Clínicas de odontologia, na cidade de Faro". Pretende-se, com esta investigação atingir os objectivos que abaixo se explicitam:*
Avaliar a percepção de gravidade da doença em utentes aguardando consultana sala de espera da consulta extema do Hospital, na sala de espera do Centro
de Saúde e na sala de espera de Consultórios de Odontologia, na cidade de
Faro.
*
Comparar a percepção de gravidade da doença por partedo
utente antes edepois da consulta.
*
Comparar a percepção de gravidade da doença por parte dos utentes com agravidade "real" definida pelo profissional de saúde.
.r
Avaliar a intenção de adesão dos utentes ao tratamento prescrito pelo médico.*
Comparar a intenção de adesão dos utentes antes e depois da consulta.5
Percêpção de Graüdade da Doeng e compliance em uterúes da cidade de Faro
*
Comparar a intenção de adesão dos utentes com a percepção de adesão por parte do profissional de saúde.*
Verificar que factores afectam a percepção de gravidade da doença.*
Verificar que factores afectam a adesão ao tratamento prescrito..r
Verificar
em que medida a percepção de gravidade da doença influencia aadesão dos utentes ao tratamento médico.
A
investigação desenvolvida considera-se de grande importância, sobretudona áreada saúde. Em primeiro lugar, porque a percepção de gravidade da doença por parte do utente é relevante na melhoria do seu estado de saúde, na medida em que, pode estar relacionada com a adopção de comportamentos de saúde, com a definição do papel de doente e com a adesão à terapêutica prescrita pelo profissional de
saúde-A
percepçãode
gravidadeda
doençaé
individual
e
dependede
vários factores, entre os quais se podem destacar: a concepção do indivíduo do que é estar doente e do que é ser saudável; as experiências anteriores com situações de doença; as experiências de familiarese
amigoscom
situações de doença;a
percepção decontrolo
da doença;o
balançoda
relação beneficios/custos; as consequências da doença, entre outros.O
segundomotivo
pelo qual o presente trabalho é extremamente importanteestá relacionado com os beneficios do compliance.
Um
paciente que mostre adesãoao tratamento prescrito pelo profissional de saúde e cumpra de forma integral as suas
recomendações,
demonstra
uma
recuperaçãomais
nápidae
menores
custos económicos como
processo de tratamento. Pacientes que não aderem à terapêutica recomendadaou
aderem
apenas parcialmenteao
tratamento,têm
níveis
derecuperação
mais lentos
e, por
vezes,é
necessáriaa
prescriçãode
tratamentos complementares porqueo
paciente não aderiu ao primeiro tratamento prescrito e,entretanto,
o
seu estadode
saúde agravou-se.Este
aspectoé,
inevitavelmente,prejudicial para
o
serviço Nacional de saúde(sNS)
na medida em que encarece o tratamento dos pacientes.A
decisão de adesão ou de não adesão é, também ela, individual e depende demuitos factores, que estão relacionados com
o
próprio pacientee
coma
doença'Contudo,
outros
aspectoscomo
as
característicasdo
tratamento,os
factores interpessoais e o estabelecimento de saúde podem, também, ser importantes'6
Percepçáo de Gravidade da Doenga e Compliance em Utentes da Cidade de Faro
No presente trabalho de investigação será interessante perceber de que modo a experiência de doente em contexto de utilizagão de três estabelecimentos de saúde diferenciados (Hospital
Distrital
de Faro, Centrode
Saúde de Faroe
Clínicas de Odontologia da cidade de Faro) e a experiência de "não doente" afectam a percepção de gravidade da doenga, a percepção das consequências da doença, o compliance e asatisfação dos pacientes com a consulta médica, variáveis de grande relevância para o Servigo Nacional de Saúde.
Introduz-se,
no
presente trabalhode
investigação,uma
configuração de factores que ainda não foram estudados em conjunto.O
presente trabalho encontra-sedividido
em duas partes consideravelmente diferentes.Na
parteI
do
trabalhoé feita uma
revisão bibliográfica dos termos econceitos que se consideram fundamentais para
a
compreensãodo
estudo. Nestaparte
do
trabalho são, também, explicadas as teorias alusivasao
temae é
feita referência a estudos realizados no âmbito do tema do trabalho.A
segunda parte dotrabalho (parte
II)
diz
respeitoa um
estudo realizadona
cidadede Faro
e
que pretende dar resposta aos objectivos acima explicitados.A
parte
I
do presente trabalho divide-se em quatro capítulos ao longo dosquais são
apresentadosos
conceitose
termos
considerados essenciaispara
acompreensão do tema e, também, as teorias explicativas dos processos analisados no estudo.
O
primeiro
capítulo
desenvolveo
tema
"Saúde
e
Doença: Crenças eExplicações". Neste capítulo são explicitados os conceitos de saúde e de doença, são
expostos os factores que influenciam as percepções de saúde e de doengao
o
modo como as doengas afectam a vida dos indivíduos e é feita uma abordagem ao modelode crenças de saúde.
o
capítulo seguinte"A
Percepção de Risco e Percepção de Doença" permite ao leitorcoúecer
o conceito de percepção de risco. Neste capítulo, é ainda incluída uma abordagemao
stress por este ser um factor que podeter
influência não só na percepção de gravidade da doença como também no compliance dos pacientes.No
terceiro
capítulo
é
desenvolvidoo
tema
"Compliance".
O
termo compliancediz
respeito à adesão do paciente às recomendações estabelecidas peloprofissional
de
saúde.No
início
deste
capítulo
é
explicado
o
conceito
de7
Percepção de Gravidade da Doença e Compliance em Utentes da Cidade de Faro
medicamento, as suas formas e vias de administração e a forma como o medicamento actua
no
corpodo
indivíduo. Estaprimeira
abordagemé
considerada importante porque o modo como o tratamento interfere com a vida do indivíduo esta relacionado com maiores ou menores níveis de adesão ao tratamento prescrito. Neste capítulo é,ainda, apresentada a definição do termo compliance, são explicitados os factores que o afectam, é demonstrado como é possível prever se um paciente vai ou não cumprir
as prescrições médicas e é feita referência à importância da comunicação médico
-paciente para este processo.
O último capítulo diz respeito à ooComunicação de Saúde" e faz referência aos
intervenientes neste processo,
factores que
afectam esta comunicaçãoe a
sua importância para os cuidados de saúde.A
parte
II
do
presente trabalho refere-sea
uma investigação realizada na cidade de Faro com utentes em estabelecimentos de saúde diferenciados: HospitalDistrital, Centro de Saúde e Clínicas de Odontologia.
A
investigaçãofoi
desenvolvida atravésda
aplicaçãode
questionários aindivíduos aguardando consulta
na
sala de esperade
Clínicasde
Odontologia da cidade de Faro, a utentes do Serviço Nacional de Saúde e em situagão de utilização de um dos estabelecimentos de saúde em estudo: Hospital Distrital de Faro ou Centrode
Saúdede
Faro
e a
indivíduos
que
se
consideraram"não
doentes"por
seencontrarem
em
locais não relacionados como
SNS como,por
exemplo, jardins públicos, esplanadas de cafés e pastelarias ou na rua.Os
indivíduos inquiridosforam
escolhidos de entre os que se encontravam nos locais das recolhas de dados nos dias e horários em que estas decorreram.Os
questionáriosa
aplicar,em
qualquerum
dos casosoforam
elaborados tendo em conta os objectivos da investigação e os conteúdos teóricos abordados naparte
I
do
trabalho.A
recolha dos dados decorreudo
modo que seguidamente seexplicita:
*
Foram aplicados sessenta e três questionários a indivíduos que se supôs nãoestarem
doentes,
pelo facto
de
não
se
encontrarem
em
nenhum estabelecimento de saúde e que confirÍnaram a sua condição de "não doentes" através da resposta aos questionários. Estes sujeitosforam
inquiridos emespaços públicos (ardins, esplanadas de cafés ou pastelarias e na rua).
8
Percepção de Graüdade da Doença e Compliance em Utentes da Cldade de Faro
&
Foram aplicados,em
dez
Clínicasde
Odontologia,trinta
questionários autentes antes da consulta, trinta questionários a profissionais de saúde depois
da
consultacom
os
pacientese
trinta
questionáriosa
utentes depois da consulta com o médico odontologista..r
Foram aplicados, no Centro de Saúde de Faro,trinta
questionários a utentes antesda
consulta,trinta
questionáriosa
profissionaisde
saúde depois deconsultarem os utentes e trinta questionários a utentes depois da consulta com o seu médico de família.
*
Foram aplicados, no HospitalDistrital
de Faro,trinta
questionários a utentesantes da consulta externa, trinta questionários a profissionais de saúde depois
de consultarem os utentes e trinta questionários a utentes depois da consulta com o médico.
Os resultados obtidos através da aplicação dos questionários revelam dados
muito interessantes no que
diz
respeito às variáveis em estudo, sobretudo no que serefere às consequências da situação de doença para si mesmo e para os outros, no que diz respeito ao compliance e) também, no que se refere à satisfação dos utentes com
as consultas médicas.
Parece poder afrrmar-se, de um modo geral, que os indivíduos inquiridos em
contexto de consulta (no Hospital Distrital de Faro, no Centro de Saúde de Faro e nas
Clínicas
de
Odontologia
da
Cidade
de
Faro)
dizem-se
mais
aderentes àsrecomendações feitas pelo profissional de saúde do que os indivíduos inquiridos em situagão de "não doentes".
Assume particular interesse
o
facto
dos indivíduos inquiridosno
HospitalDistrital
de
Faro
pareceremser
aquelesque
se
considerammais
aderentes àsterapêuticas médicas
e, ao
mesmotempo,
os
utentesque
consideramque
uma situaçãode
doença suateria
menores consequênciaspara
si
mesmoe
para os indivíduos mais próximos. Provavelmente estes aspectos estêÍo relacionados com um maior optimismo por parte destes utentes.Os resultados obtidos revelaram, também, que os indivíduos o'não doentes"
além
de
se
consideraremmenos
aderentesà
terapêutica recomendada pelo profissional de saúde, provavelmente, porque não estão em sifuação de mal-estar e ocontexto