ISSN 0101 - 7039
nAO DA ACAIC'\.A.1URA .M.t.
Empresa Bras.-a de I'esqUlsa AgropeCUaroa •EMBRAPA U"IIO..ICIC'ce E.~K..o CIeJl'e5o,..#c.."'I CJe'AlT'OIO E:SIacua: des-o-ro vcec
-lEPIt.l ecf-\..rlb \1(:.,,,, SR·:.;.... KIT\!l.!i- C.••:l~:tI4OCo 18 900 - Pt:,.!t-IO1JoMt<> -AO
ESQUISA
E
DA
M
ENT
.'" .:~.". -: ...A
I
o I~ Ü' ~E
•... ;:: c oo
c-: Vi o ..., Cl) ..., ==' u:I
vi o 'C 'o Vi .~ o •... p... Vi o 'O til· .•..• '3 Vi Cl) ~ O ><:o
-Z Iil E-4<
:
N
º 87, ju
n/
86, p
.1
-6
;\V'\Ll/\Ç~ODO CmIPOJnA~IE;\TODE ClLTI ARES DE PP![~T~O (Cil nsirurn annuum
~ 1
L.) DI RO!\DONL\
Armbir~ Francjseo !\]mC'jda da Fon seca~
§
f~B
B
JPI
~IariaIrnacu Lada Pontes ~lorc.iraLimJ3
~!ilur0LuS<;Co]rri4
o
pimentao c cultivado em todo o pais, sendo con si.dc r-ad ouma das dez hortaliças de maior importancia no mercado hortigranjC'~
ro brasileiro. Pode ser consumido sob a forma de frutos verdes, madu
<,
ros e mesmo industrializados, em forma de po.
Em Rond~nia, apesar de cultivado de formJ generali=ada em
todo o Estado, a produç~o ~ insignificante: sendo observada 0ferta
irregular ao longo do ano.
Um dos mais serios entraves a expansao da cultura do Esta
do e a grande incid~ncia de enfermidades (vir~ticas, fungicas e bac
terianas), que comprometem os investimentos dos produtores, haja vis ta a grande dificuldade de controle, principalmente das vir otic a s.
1
Trabalho de pesquisa financiado com recursos do POLONOROESTE.
2 Eng. Agr., M. Sc. EMBRAPA/Unidade de Execuçio de Pesquisa de Âmbito
tstadual de Porto Velho (UEPAE de Porto Velho), Cx. Postal
~0
6
,
CEP7
8
.
90
0 -
Porto Velho-RO.3
Eng. Agr.,H. Sc. HIBRAPA/Centro Na ciona I de Pcsqui sa de So rin euei ra e Dend~ (Cf\PSD).Unidade de Execuç~o de Pesquisa de Âmbit.o Esta dual de Porto Velho (UEPAE de Porto Velho). Cx. Posta]
~
06,
PortoVelho, RO.
4 Eng. Agr., M. Sc. DIBRAPA/Unidade de Execução de Pesquisa de Âlõlbito
Estadual de Manél.us(UEPAE de Manaus), Cx. Postal
455,
CEP69
.
000,
~lanaus - AM. • •••
FOL 3949
•
(;~ .
PA/87, UEPAE de Porto Velho, jun/S6, p.2
o
meio mais seguro, (' mC'n0S d ispcnd io so, para o C01111'011'das ult im.i....r.on....istcno plantio de /!,crrnopl(lsrnas r-csistcnt.cs.
É, 'pois, objetivo d csto tr-abuJho. avaliar o c ompo rta mo nto ,l,'rult iva
res de·pimentão. c onsidc rando-csc . al;m do aspccto pr-odur ivo d o C;rrl;11Im;1 d c la s .
a SUi1suscC'ptjbj]idadC' ~s viro scs C'our ra s cnfcrrnid ad cs. dr- IIh',i0;1portn it ir o
cultivo mais racional dC'ssa hort(l]iça. C'm R0nd0ni(l.
~
-bJocos a0 acaso, com oito rra ramcn tos tcu ltiva rcsi ('11ti1·'·..., r·'~l"'ti,·,-"·,,. (\ l'lil~
tio de ambos foi r calizadc em dczcmbr c de 19S4 (p('l·f"J" chuvo xo l em ...,01"c las
sificado como Podz~lico Vermelho Escuro, no munjcipjo de Our0 PrC't0 D'OC'stc.
com as seguintes caracteristicas quimicas: pH =
6
.
5
:
p =S
ppm: K=
S
o
ppm:Ca + Mg = 4,0 meq./l00g e
AI
=°
meq./l00g. Xo primeiro expC'ril11C'nt0nao f0iutilizado qualquer tipo de controle quimico, com objetjy\, dC' se vC'~jficar
,
siveis resistências das cultivares estudadas as viroses e outras do~ncas. Ko
, \ '
segundo: foi utilizado o controle quimico das doenças fllngicas. com, Dithane
-
-
-
\M--l5 + Coprontol e Benlate + Coprantol, alterandos em aplicaç0C's semanais ate
\
o inicio da colheita, quando ent~o foi obedecido o periodo de car~n6ia dos
produtos. Essas aplicaç~es visaram isolar ao m~ximo 0 efeito pernici0So das
viroses.
Em ambos os expe ri.mentos foram utilizados ]OOg m da fOl'lnul,ação4
-14-8
(N
,
PZOS e KZO). Durante todo o ciclo da cultura foram realizadas 'a\'aliaç~esda incidência de enfermidades.
Xa colheita, os frut0s foram ayaliad0s separadamente, obedecendo a
seguinte classificação:
EspE'cial PrimC'iril Sc~ulhia RC'fll~0"
;>~ Transversal ;> 50mm De 40 a 50mm De 30 a -100101 < 30mm
ComprimC'l1to ;> 80mm De 60 a 80mm De 40 a 6001111 < .lOrnm
PA/87, UEPAE de Porto Velho, jun/86, p.3
Cada parccla foi composta por 3 linhas de 5m, com um total de 30
plantas, num cspaçamcnto de 1,0 x 0,5m. Foram consideradas ~tcis as plantas da
linha central, exceto aquelas das extremidades.
Os resultados obtidos (Tabela 1) mostram haver expressivo ilumento de
rendimento quando se fez o controle de doenças f~n~icas.
Quando se utili=ou controle a cultivar mais produtiva foi a Casca Du
ra Nara, com rendimento de 38.600 kgjha de frutos c('lmC'rci~vcjs ("EsrC'cial".
"Primeira" e "Segunda,"),diferindo estar isticnmentc das dcmais. Porcm .
nao se utilizou o controle químiCO, o rendimC'ntodpsta cultivar baixou
quando para
15.820 kg/ha, enquanto a cultivar Agron;mico 10 G foi a mais produtiva
kg/ha), diferindo estatisticamente apenas da 'Ruby King' e 'AlI Big'.
(lS.560
TABELA 1 - Rendimento m~dio obtido por cultivares de pimentão em Ouro Preto
D'Oeste, em presença de controle químico de doenças fungicas e na
ausencia de controle químico de pragas e doenças.
Rendimento (kg/ha)
.
!
.
/
Tratamentos .,
Exp. com controle qu:'mico
'Nara' 38.600,0 a 'Magda' 28.880,0 b 'Nadia' 27.460,0 b 'Agron;mico 10-G' 25.813,0 bc 'Avelar' 24'-940,0 bc 'Ruby King' 22.506,0 bc 'All Big' 19.120,
°
cd 'Ikeda' 12.980,0 dExp. sem controle-químico
15.820,0 abc 12.187,0 abc 17.507,0 ab 18.560,0 a 14.500,0 abc 10.073,0 bc 9.957,0 c 12.947,0 abc 10,93% C.V. 18,51% C.V.
.
!
.
I
Rendimento de frutos comerciaveis (EspeCial, Primeira e Segunda)OBS.: M~dias seguidas de pelo menos uma mesma letra nao diferem entre si,
pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.
PA/87, UEPAE de Porto Velho,
j
un
/86
,
p.4Niio foram obxc rva da s di f'c r-cnç.i s dcn r r c ;\S cu l t iVirI'('S o x r ud.rd •••.•
relação a incid~ncia de viros c s , notando-se, no cnr anto. que no v xpc r i mr-n to
sem controle, a incid~nciil da s me xma x foi bem mais ac e n r uad., '111(' 11(1 cxpo rimon
plantas mais sus c c pt Ívc is
:1
inf c cçao virorica.I
lj'~l'ncir •..••-
--
--
í
-
--\
§
EM
BI
L
---
-
-
~
~
~
Viroses Cercoriose 'Iurcha I3i1ctC'l'iana
I
C/Controle S/Controle C/Controle S/Control. C co.tr~l. ~contr.J.1
I
fun s i ca s c na auscnc ia de C011 ro l c qu imico dc rl'(l~i1S l' Tratamentos 'Nara' 1 3 1 2 'Magda' 1 2 2 -+ 'Nadia' 2 J~ ~ J -'Agronômico 10 G' 1 3 35
'Avelar' 1 -+ 2 -+ 'Ruby King' 2 J"' 2 J"' 'All Big' 1 J~ 1 -+ 'Ikeda' 2 4 2 4.!.
I
Valores arbit~rios, atribuidos a cada cultivar conforme a intensidade denos causados, variando de O a
5
,
onde O = ausente, 1 = muito baixa, 2xa,
3
= médiO,4
=
alta e5
muito alta.A percentagem de frutos comcr ciavc is tIEspC'ciaJ", "Pri mcir-a" l' "SC'gu~
da") mostrou pequena variação entre culti.var c s {Tabela
,
3
c-
+
)
.
Toda s el a s . ('11-tretanto, com exceção da 'Ikeda', apresentaram maior pc rc cn ra gcm dc frutos ti
em
em
da
cultivares na au s cnc ia de c on tro lc qu im ir o de'rr'il~;rs r- d or-nr a x •. Clélsse's Es pecia] Tr';1f a mcn r os ~ J~
4
) ()10
,
7
1.
2
2
.
4
1 _:; 10_
:
;
'"- .)- 12.024
,
4
44
.
0
38,4 4b.E--
"
.;, t"1t1 •:2
4
(\
.
0
4<1,..f )-, ,6
1
,0
30,6
26,0
29,4
34,2
12.
0
22,4
27,
2
14
,
6
14
,
7
34
,
4
1
9,4
11,
5
11..3
'),]11
,
4
Primeira Segunda RefugoTratamentos: 1 = "Nara!, 2 = 'Hagda', 3 'Nadia', 4 = 'Agonomico '~O G', 5
!
'Avelar',
6
'Ruby King',7
=
'AlI Big' e5
= 'Ikeda~.TABELA
4
-
Classificaç~o, em percentagem, da produç~o obtidapcla~; diferente~cultivares na presença de contrqle gu{mico de doenças f~ngicas.
Classes Tratamentos
1
2
3
4
5
6
7
8
Especial4
,9
14
,3
3
9
3,9
3
,
6
26
.
0
3
6
.
0
0,7
Primeira50
,4
4
6,
0
24
38,0
34,3
43
,
5
29
.
5
3
6,
8
Segunda3
0
,5
2
7,7
2
3
3
8
,7
4
3,
9
')~-14·5
42
,
5
•..•....':.) Refugo14,
2
12
.
0
14
]'
)
,4
1
,
'
,2
7.0 :!.ll, Oz
o
.
UTratamentos: 1 = 'Na ra ' . "
=
'~lagda' : J.
,
"Nad ia' .4
r- ':\~ 1'011\.'11Iico10
c:
' .
)"
'
,
PAIB?, UEPAE de Porto
Velho, junl6,
p.fiApesar do tr.rba l ho tCI' sido d c s cnvo l vid o em CpOC'<1 chuvosa. il
d~ncla de murcha bnc t c r iana . c ausada po r PsC'utl,'nl('\I1;IS xolanacr-ar-u,n , fo i
prcs siva • c o rtamcn r c em OC'("0I'1'I'I1('jil do planr io tC'I' xido rr-a l irad, ,'11I
rões" c num ,I0Cil I br-m d rc na d o .
in('j
EMPRESA BRASI LEI RA DE PESQUISA
AGROPECUÁRIA-EMBRAPA
DATA DE DEVOLUÇÃO
Inl'X
"l ci