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Avaliação do comportamento de cultivares de pimentão (Capsicum annuum L.) em Rondônia.

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Academic year: 2021

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(1)

ISSN 0101 - 7039

nAO DA ACAIC'\.A.1URA .M.t.

Empresa Bras.-a de I'esqUlsa AgropeCUaroa •EMBRAPA U"IIO..ICIC'ce E.~K..o CIeJl'e5o,..#c.."'I CJe'AlT'OIO E:SIacua: des-o-ro vcec

-lEPIt.l ecf-\..rlb \1(:.,,,, SR·:.;.... KIT\!l.!i- C.••:l~:tI4OCo 18 900 - Pt:,.!t-IO1JoMt<> -AO

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L.) DI RO!\DONL\

Armbir~ Francjseo !\]mC'jda da Fon seca~

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o

pimentao c cultivado em todo o pais, sendo con si.dc r-ad o

uma das dez hortaliças de maior importancia no mercado hortigranjC'~

ro brasileiro. Pode ser consumido sob a forma de frutos verdes, madu

<,

ros e mesmo industrializados, em forma de po.

Em Rond~nia, apesar de cultivado de formJ generali=ada em

todo o Estado, a produç~o ~ insignificante: sendo observada 0ferta

irregular ao longo do ano.

Um dos mais serios entraves a expansao da cultura do Esta

do e a grande incid~ncia de enfermidades (vir~ticas, fungicas e bac

terianas), que comprometem os investimentos dos produtores, haja vis ta a grande dificuldade de controle, principalmente das vir otic a s.

1

Trabalho de pesquisa financiado com recursos do POLONOROESTE.

2 Eng. Agr., M. Sc. EMBRAPA/Unidade de Execuçio de Pesquisa de Âmbito

tstadual de Porto Velho (UEPAE de Porto Velho), Cx. Postal

~0

6

,

CEP

7

8

.

90

0 -

Porto Velho-RO.

3

Eng. Agr.,

H. Sc. HIBRAPA/Centro Na ciona I de Pcsqui sa de So rin euei ra e Dend~ (Cf\PSD).Unidade de Execuç~o de Pesquisa de Âmbit.o Esta dual de Porto Velho (UEPAE de Porto Velho). Cx. Posta]

~

06,

Porto

Velho, RO.

4 Eng. Agr., M. Sc. DIBRAPA/Unidade de Execução de Pesquisa de Âlõlbito

Estadual de Manél.us(UEPAE de Manaus), Cx. Postal

455,

CEP

69

.

000,

~lanaus - AM. • •••

FOL 3949

(2)

(;~ .

PA/87, UEPAE de Porto Velho, jun/S6, p.2

o

meio mais seguro, (' mC'n0S d ispcnd io so, para o C01111'011'das ult im.i....r.on....istc

no plantio de /!,crrnopl(lsrnas r-csistcnt.cs.

É, 'pois, objetivo d csto tr-abuJho. avaliar o c ompo rta mo nto ,l,'rult iva

res de·pimentão. c onsidc rando-csc . al;m do aspccto pr-odur ivo d o C;rrl;11Im;1 d c la s .

a SUi1suscC'ptjbj]idadC' ~s viro scs C'our ra s cnfcrrnid ad cs. dr- IIh',i0;1portn it ir o

cultivo mais racional dC'ssa hort(l]iça. C'm R0nd0ni(l.

~

-bJocos a0 acaso, com oito rra ramcn tos tcu ltiva rcsi ('11ti1·'·..., r·'~l"'ti,·,-"·,,. (\ l'lil~

tio de ambos foi r calizadc em dczcmbr c de 19S4 (p('l·f"J" chuvo xo l em ...,01"c las

sificado como Podz~lico Vermelho Escuro, no munjcipjo de Our0 PrC't0 D'OC'stc.

com as seguintes caracteristicas quimicas: pH =

6

.

5

:

p =

S

ppm: K

=

S

o

ppm:

Ca + Mg = 4,0 meq./l00g e

AI

=

°

meq./l00g. Xo primeiro expC'ril11C'nt0nao f0i

utilizado qualquer tipo de controle quimico, com objetjy\, dC' se vC'~jficar

,

siveis resistências das cultivares estudadas as viroses e outras do~ncas. Ko

, \ '

segundo: foi utilizado o controle quimico das doenças fllngicas. com, Dithane

-

-

-

\

M--l5 + Coprontol e Benlate + Coprantol, alterandos em aplicaç0C's semanais ate

\

o inicio da colheita, quando ent~o foi obedecido o periodo de car~n6ia dos

produtos. Essas aplicaç~es visaram isolar ao m~ximo 0 efeito pernici0So das

viroses.

Em ambos os expe ri.mentos foram utilizados ]OOg m da fOl'lnul,ação4

-14-8

(N

,

PZOS e KZO). Durante todo o ciclo da cultura foram realizadas 'a\'aliaç~es

da incidência de enfermidades.

Xa colheita, os frut0s foram ayaliad0s separadamente, obedecendo a

seguinte classificação:

EspE'cial PrimC'iril Sc~ulhia RC'fll~0"

;>~ Transversal ;> 50mm De 40 a 50mm De 30 a -100101 < 30mm

ComprimC'l1to ;> 80mm De 60 a 80mm De 40 a 6001111 < .lOrnm

(3)

PA/87, UEPAE de Porto Velho, jun/86, p.3

Cada parccla foi composta por 3 linhas de 5m, com um total de 30

plantas, num cspaçamcnto de 1,0 x 0,5m. Foram consideradas ~tcis as plantas da

linha central, exceto aquelas das extremidades.

Os resultados obtidos (Tabela 1) mostram haver expressivo ilumento de

rendimento quando se fez o controle de doenças f~n~icas.

Quando se utili=ou controle a cultivar mais produtiva foi a Casca Du

ra Nara, com rendimento de 38.600 kgjha de frutos c('lmC'rci~vcjs ("EsrC'cial".

"Primeira" e "Segunda,"),diferindo estar isticnmentc das dcmais. Porcm .

nao se utilizou o controle químiCO, o rendimC'ntodpsta cultivar baixou

quando para

15.820 kg/ha, enquanto a cultivar Agron;mico 10 G foi a mais produtiva

kg/ha), diferindo estatisticamente apenas da 'Ruby King' e 'AlI Big'.

(lS.560

TABELA 1 - Rendimento m~dio obtido por cultivares de pimentão em Ouro Preto

D'Oeste, em presença de controle químico de doenças fungicas e na

ausencia de controle químico de pragas e doenças.

Rendimento (kg/ha)

.

!

.

/

Tratamentos .,

Exp. com controle qu:'mico

'Nara' 38.600,0 a 'Magda' 28.880,0 b 'Nadia' 27.460,0 b 'Agron;mico 10-G' 25.813,0 bc 'Avelar' 24'-940,0 bc 'Ruby King' 22.506,0 bc 'All Big' 19.120,

°

cd 'Ikeda' 12.980,0 d

Exp. sem controle-químico

15.820,0 abc 12.187,0 abc 17.507,0 ab 18.560,0 a 14.500,0 abc 10.073,0 bc 9.957,0 c 12.947,0 abc 10,93% C.V. 18,51% C.V.

.

!

.

I

Rendimento de frutos comerciaveis (EspeCial, Primeira e Segunda)

OBS.: M~dias seguidas de pelo menos uma mesma letra nao diferem entre si,

pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

(4)

PA/87, UEPAE de Porto Velho,

j

un

/86

,

p.4

Niio foram obxc rva da s di f'c r-cnç.i s dcn r r c ;\S cu l t iVirI'('S o x r ud.rd •••.•

relação a incid~ncia de viros c s , notando-se, no cnr anto. que no v xpc r i mr-n to

sem controle, a incid~nciil da s me xma x foi bem mais ac e n r uad., '111(' 11(1 cxpo rimon

plantas mais sus c c pt Ívc is

:1

inf c cçao virorica.

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Viroses Cercoriose 'Iurcha I3i1ctC'l'iana

I

C/Controle S/Controle C/Controle S/Control. C co.tr~l. ~contr.J.1

I

fun s i ca s c na auscnc ia de C011 ro l c qu imico dc rl'(l~i1S l' Tratamentos 'Nara' 1 3 1 2 'Magda' 1 2 2 -+ 'Nadia' 2 J~ ~ J

-'Agronômico 10 G' 1 3 3

5

'Avelar' 1 -+ 2 -+ 'Ruby King' 2 J"' 2 J"' 'All Big' 1 J~ 1 -+ 'Ikeda' 2 4 2 4

.!.

I

Valores arbit~rios, atribuidos a cada cultivar conforme a intensidade de

nos causados, variando de O a

5

,

onde O = ausente, 1 = muito baixa, 2

xa,

3

= médiO,

4

=

alta e

5

muito alta.

A percentagem de frutos comcr ciavc is tIEspC'ciaJ", "Pri mcir-a" l' "SC'gu~

da") mostrou pequena variação entre culti.var c s {Tabela

,

3

c

-

+

)

.

Toda s el a s . ('11

-tretanto, com exceção da 'Ikeda', apresentaram maior pc rc cn ra gcm dc frutos ti

em

em

da

(5)

cultivares na au s cnc ia de c on tro lc qu im ir o de'rr'il~;rs r- d or-nr a x •. Clélsse's Es pecia] Tr';1f a mcn r os ~ J~

4

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10

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6

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,

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,

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1

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11

,

5

11.

.3

'),]

11

,

4

Primeira Segunda Refugo

Tratamentos: 1 = "Nara!, 2 = 'Hagda', 3 'Nadia', 4 = 'Agonomico '~O G', 5

!

'Avelar',

6

'Ruby King',

7

=

'AlI Big' e

5

= 'Ikeda~.

TABELA

4

-

Classificaç~o, em percentagem, da produç~o obtidapcla~; diferente~

cultivares na presença de contrqle gu{mico de doenças f~ngicas.

Classes Tratamentos

1

2

3

4

5

6

7

8

Especial

4

,9

14

,3

3

9

3,9

3

,

6

26

.

0

3

6

.

0

0,7

Primeira

50

,4

4

6,

0

24

38,0

34,3

43

,

5

29

.

5

3

6,

8

Segunda

3

0

,5

2

7,7

2

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8

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Tratamentos: 1 = 'Na ra ' . "

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PAIB?, UEPAE de Porto

Velho, junl

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Apesar do tr.rba l ho tCI' sido d c s cnvo l vid o em CpOC'<1 chuvosa. il

d~ncla de murcha bnc t c r iana . c ausada po r PsC'utl,'nl('\I1;IS xolanacr-ar-u,n , fo i

prcs siva • c o rtamcn r c em OC'("0I'1'I'I1('jil do planr io tC'I' xido rr-a l irad, ,'11I

rões" c num ,I0Cil I br-m d rc na d o .

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EMPRESA BRASI LEI RA DE PESQUISA

AGROPECUÁRIA-EMBRAPA

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