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Um sistema computacional baseado em tecnicas de inteligencia artificial aplicado ao gerenciamento de centrais de informações de fretes

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Academic year: 2021

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7

U N I V E R S I D A D E FE DE R A L DE SA NTA CATA RIN A

CE N T R O T E C N O L Ó G I C O

D E P A R T A M E N T O DE E N G E N H A R I A DE PRO DUÇ ÃO

UM SIS TEM A C O M P U T A C I O N A L B A S E A D O EM T É C N I C A S DE I N T E L I G Ê N C I A

A R T I F I C I A L A P L I C A D O AO G E R E N C I A M E N T O DE C E N T R A I S

DE I N FOR MAÇ ÕES DE FRE TES

D I S S E R T A Ç S O S U B M E T I D A

h

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L DE S A N T A C A T A R I N A PARA A O B T E N Ç S O DO GRAU DE ME S T R E EM E N G E N H A R I A A N T Ô N I O ART UR DE SOUZA F L O R I A N Ó P O L I S S A N T A C A T A R I N A - B RASIL D E Z E M B R O - 1990

(2)

11

UM S IST E M A C O M P U T A C I O N A L B A S E A D O EM T É C N I C A S DE I NTELIGÊNCIA

A R T I F I C I A L A P L I C A D O AO G E R E N C I A M E N T O DE C E N T R A I S

DE I N F O R M A Ç Õ E S DE F R E T E S

E S T A D I S S E R T A Ç S O FOI J U L G A D A A D E Q U A D A P ARA A O B T E N C S O DO T ÍTULO

DE "MESTRE EM EN G E N H A R I A " E S P E C I A L I D A D E E N G E N H A R I A DE P R O D U C S O E A P R O V A D A EM SUA FORMA F INA L P EL O P R O G R A M A DE P ó S - G R A D U A C S O DO D E P A R T A M E N T O DE E N G E N H A R I A DE P R O D U Ç Ã O E S I S T E M A S DA U N I V E R S I D A D E F E D E R A L DE S A N T A C A T A R I N A B A N C A E X A M I N A D O R A : A N T Ô N I O A R T U R DE S O U Z A

(3)

i i i

(4)

AGRADECIMENTOS

- Ao Pro-f . R e n a t o A n t o n i o R a b u s k e pela e f i c i e n t e

o r i e n t a ç ã o e por toda sua c o m p r e e n s ã o ao longo d esta pesquisa.

A g r a d e ç o t a m b é m pel a o p o r t u n i d a d e de at uar c o mo p ro f e s s o r j unto

ao D e p a r t a m e n t o de C i ê n c i a s E s t a t í s t i c a s e da Computação, no qual

d e s t a c o u - s e na c h e f i a d e p a r t a m e n t a l por sua c o m p e t ê n c i a e

1 i d e r a n ç a .

- Ao P r o f . Amir M attar V a l e n t e por sua c o l a b o r a ç ã o a

e s t a pesquisa, pela o p o r t u n i d a d e de p a r t i c i p a r de seu g r u p o de

p e s q u i s a s s o b r e C e n t r a i s de I n f o r m a ç ã o de F r e t e s e p el o a poio

l o g í s t i c o i ndi s p e n s á v e l ao d e s e n v o l v i m e n t o des te trabalho, bem

c o m o p elo c o n s t a n t e a p o i o pessoal por tod o o p e r í o d o em que temos

t r a b a l h a d o juntos.

- Ao Prof. R i c a r d o M i r a n d a B a r c i a p elo a po io ao meu

t r a b a l h o e c o m p e t e n t e c o o r d e n a ç ã o do P r o g r a m a de P ó s - G r a d u a ç ã o

d u r a n t e t o d o o p e r í o d o em que e s t i v e v i n c u l a d o ao M e s t r a d o em

E n g e n h a r i a de P r o d u ç ã o da U F S C .

- Aos a m i g o s José E d u a r d o Lin har es, M a r c o s César

P e r e p e l í c i a e R i c a r d o J. B a r b a t o do Amaral pela indispensável

c o l a b o r a ç ã o no d e s e n v o l v i m e n t o d e s t e tr abalho.

- Ao a m i g o M a r c e l o Nu m a p e l a s s u g e s t õ e s com r e l a ç ã o ao

t e x t o final d e s t a disserta ção .

- A t o d o s que, di r e t a ou indi ret ame nte , c o n t r i b u í r a m

(5)

V

RE S U M O

O p r e s e n t e t r a b a l h o a p r e s e n t a uma p r o p o s t a de in-forma-

t i z a ç ã o das a t i v i d a d e s o p e r a c i o n a i s de um s i s t e m a de C I F s (Cen­

t r a i s de In-formação de Fretes) , po sto s in-format i vos do m e r c a d o

de -Fretes r o d o v i á r i o s . Esta p r o p o s t a c o n s i s t e n u m s i s t e m a c o m p u ­

ta cio nal (software) b a s e a d o em t é c n i c a s de i n t e l i g ê n c i a a r t i f i ­

cial (busca h e u r í s t i c a e p r o c e s s a m e n t o de l i n g u a g e m natural),

c h a m a d o SGCIF, d e s e n v o l v i d o não s o m e n t e c o m o p r o p ó s i t o de g e r e n ­

ciar as a t i v i d a d e s d a s CIFs, mas tam bém de a p r e s e n t a r uma m a n e i r a

de maximizar o l u c r o dos t r a n s p o r t a d o r e s .

O S G C I F p o s s i b i l i t a o g e r e n c i a m e n t o de um s i s t e m a de

CI F s de man eir a interligada, isto é, t o das as C I F s c o m p a r t i l h a m a

m e s m a bolsa de fretes. Com isto po d e haver, em c a d a CIF o c o n h e ­

c i m e n t o de t o d o s os fr ete s d i s p o n í v e i s em um d a d o momento. Isto

a m p l i a os b e n e f í c i o s aos usuários, uma vez que p o s s i b i l i t a a e s ­

c o l h a da me l h o r r o t a e n t r e dois p o n t o s da m a l h a rodoviá ria , p e r ­

mitindo, também, u m a m a x i m i z a ç ã o do lucro do t r a n s p o r t a d o r . A d e ­

t e r m i n a ç ã o d e s t a r o t a e m p r e g a i n f o r m a ç õ e s h e u r í s t i c a s e o a l g o ­

r i t m o A*, que é um a l g o r i t m o já c o n s a g r a d o na á re a de I n t e l i g ê n ­

c i a A r t i f i c i a l .

(6)

A B S T R A C T

The p res e n t work p r e s e n t s a c o m p u t e r i z e d -form to m a n a g e

the o p e r a t ion al a c t i v i t i e s of a freight i n f o r m a t i o n c e n t r e

system. Such a pr opo sal c o n s i s t s of stands in w hic h i n f o r m a t i o n

about a v a i l a b l e f r e i ght s are p r o v i d e d to carriers. T h i s work is

based on a s o f t w a r e ca l l e d SGCIF, developed not only to m a n a g e

the freight i n f o r mat ion c ent re activities, but a l s o to p r e s e n t a

way to m a x i m i z e t he p rof it of freight carriers.

The S G C I F m a k e s the i n teg rat ive m a n a g e m e n t of a freight

information s y s t e m possible, that is, all c e n t r e s s h a r e the same

freight set (file with all the a v a i l a b l e freights). T h i s e n a b l e s

each centre to know all the a v a i l a b l e freight at a g i v e n time.

This i n c rea ses the b e n e f i t s for the carriers, s i n c e t h i s m a k e s

the d e t e r m i n a t i o n of the best r out e between tw o n o d e s of the

network possible, a l l ow ing the m ax i m i z a t i o n of the c a r r i e r s '

profit. The r o u t e d e t e r m i n a t i o n is done by m e a n s of h e u r i s t i c s

and the a l g o r i t h m A*, w hich that is a well known a l g o r i t h m in

the artificial i n t e l l i g e n c e area.

(7)

SIG L A S , A B R E V I A T U R A S E S I M B O L O G I A U T I L I Z A D A CIF - C entral de I n f o r m a ç ã o de Fr e t e s CIFs - C e n t r a i s d e I n f o r m a ç ã o de Fr e t e s SGCIF - S i s t e m a G e r e n c i a d o r de C e n t r a i s de I n f o r m a ç ã o de Fretes DE TER - D e p a r t a m e n t o E s t a d u a l de T r a n s p o r t e s e T e r m i n a i s GE IPO T - E m p r e s a B r a s i l e i r a de P l a n e j a m e n t o de T r a n s p o r t e s E M C A T E R - E m p r e s a C a t a r i n e n s e de T r a n s p o r t e s e T e r m i n a i s ANPET - A s s o c i a ç ã o N a c i o n a l de P e s q u i s a e E n s i n o em T r a n s p o r t e s DNER - D e p a r t a m e n t o N a c i o n a l de E s t r a d a s de R o d a g e m NDTT - N ú c l e o de D e s e n v o l v i m e n t o T e c n o l ó g i c o em T r a n s p o r t e s TRC - T r a n s p o r t e R o d o v i á r i o de C a rga IBGE - I n s t i t u t o B r a s i l e i r o de G e o g r a f i a e E s t a t í s t i c a

(8)

V

v i i i SUMtíRIO C A P Í T U L O i - I N T R O D U Ç S O i . 1 - G e n e r a l i d a d e s ... i l . E-Objetivo d o t r a b a l h o ... 5 1 .3-1mportância do t r a b a l h o ...6 1 .4 - 0 r g a n i z a ç a o do t r a b a l h o ... ...7 1.5-Revisão.b i b l i o g r á f i c a ...9 C A P Í T U L O E - F U N D A M E N T O S DE UM S I S T E M A DE C E N T R A I S DE I N F O R M A Ç S O DE FR E T E S E .i - I n t r o d u ç ã o ... ...10 E .E-O b j e t i v o s ...10 E .3 - H i s t ó r i c o ...iE E . 4-0rgan i zaçrao do S i s t e m a de CIFs de Santa C a t a r i n a ...13

E .5 - O p e r a ç ã o d o S i s t e m a de CIF s de S a n t a C a t a r i n a ... 16 E .5.i - C a d a s t r a m e n t o do s T r a n s p o r t a d o r e s ... ...16 E .5.E - A t e n d i m e n t o ao s F o r n e c e d o r e s ... 17 E .5.3 - A t e n d i m e n t o aos T r a n s p o r t a d o r e s ...18 E .6 - C o n c l u s ã o ...EO C A P Í T U L O 3 - A U T O M A T I Z A Ç Ã O DE UM S I S T E M A DE C E N T R A I S DE I N F O R M A C S O DE FR ETE S 3 . 1 - I ntrodução El 3 . E - M o d e l a g e m d o S i s t e m a ...EE 3 . E . i - M ó d u l o I n t e r f a c e do U s u á r i o ...E3

3 . E .1.1-Imp 1e m e n t a ç ã o da I n t erf ace do U s u á r i o ... E5

3 . E . E - M ó d u l o S u p e r v i s o r ... E6

(9)

3 . 2 . 4 - M ó d u l o C a d a s t r o de F o r n e c e d o r e s ... 29 3 . 2 . 5 - M ó d u l o Bol sa de F r e t e s ...30 3 . 2 . 6 - M ó d u l o F r e t e s D i s p o n í v e i s ... 31 3 . 2 . 7 - M ó d u l o R e de R o d o v i á r i a ...31 3 . 2 . 8 - M ó d u l o R ota ó t i m a ... 32 3 . 2 . 8 . 1 - C a r a c t e r i z a ç ã o do p r o b l e m a ... 33 3 . 2 . 8 . 2-Uma.P r o p o s t a de M o d e l a g e m do P r o b l e m a ... 34 3 . 2 . 9 - M ó d u l o A v a l i a ç ã o do S i s t e m a ... ... 37 3 . 3- Esp ec i -f i cações de E n t r a d a / S a í d a / P r o c e s s a m e n t o ... 38 3 . 3 . 1 - I n t e r f a ç e U s u á r i o - S i s t e m a ... 38 3 . 3 . 1 . 1- E n t r a d a de D a d o s ...38 3 . 3 . 1 . 2 - S a í d a s 39 3 . 3 . 2 - M ó d u l o .S u p e r v i s o r ... 40 3 . 3 . 2 . 1-Entrada de D a d o s ... ... 40 3. 3. 2. 2-Saí das ... ...41 3 . 3 . 3 - C a d a s t r o de T r a n s p o r t a d o r e s ... 41 3 . 3 . 3 . 1- E n t r a d a de D a d o s ...41 3 . 3 . 3 . 2 - S a í d a s 42 3 . 3 . 4 - C a d a s t r o de F o r n e c e d o r e s ... 44 3 . 3 . 4 . 1-Entrada de D a d o s ...44 3 . 3 . 4 . 2 - S a í d a s ...45 3 . 3 . 5-Bolsa.de F r e t e s ... 46 3 . 3 . 5 . 1-Entrada de D a d o s ...46 3 . 3 . 5 . 2-Sa í d a s 47 3 . 3 . 6-Fretes D i s p o n í v e i s ...48 3 . 3 . 6 . 1-Entrada de D a d o s ...48 3 . 3 . 6 . 2-Sa í d a s ...49 i X

(10)

3 . 3 . 7 - R e d e R o d o v i á r i a ... 49 3 . 3 . 7 . i - E n t r a d a de Dados ... ...49 3 . 3 . 7 . 2 - S a í d a s 50 3 . 3 . 8 - R o t a ó t i m a ...50 3 . 3 . 8 . 1 - E n t r a d a de D ados ... 50 3 . 3 . 8 . 2 - S a í d a s 54 3 . 3 . 8 . 3 - P r o c e s s a m e n t o ... 56 3 . 3 . 8 . 3 . 1 - P r o c e s s o de B u s c a - A l g o r i t m o B a s i c o De t a l h a d o ...56 3 . 3 . 8 3 . 2 - C o m e n t a r ios s o b r e o A l g o r i t m o ... ...58 3 . 3 . 8 . 3 . 3 - D e s c r i c ã o dos P r o c e d i m e n t o s ...59 3 . 3 . 8 . 3 . 4 - R e g r a s .A s s o c i a d a s ao P r o c e s s o de B u s c a ... 61 3 . 3 . 9 - A v a l i a ç ã o do S i s t e m a ... 63 3 . 4 - Oper a ç ã o .do S G C I F ... ...63 3 . 4 . i-Inter-f ace do Us u á r i o ...63 3 . 4 . 1 .1 - R e c o n h e c i m e n t o de C o m a n d o s ...63 3 . 4 . 1 .2-I n c 1u s ã o .de N ov os S i n ô n i m o s ... 64 3 . 4 . 1 .3 - E x c l u s ã o de S i n ô n i m o s ... ...65 3 . 4 . 1 .4 - L i s t a g e m dos S i n ô n i m o s ... : ... 65 3 . 4 . 2 - M ó d u l o .S u p e r v i s o r ...65 3 . 4 . 3 - C a d a s t r o de T r a n s p o r t a d o r e s ... 66 3 . 4 . 3 . 1 - I n c l u s ã o de T r a n s p o r t a d o r e s ... 66 3 . 4 . 3 . 2 - E x c l u s ã o de T r a n s p o r t a d o r e s ... 66 3 . 4 . 3 . 3 - A 1 t e r a ç ã o de T r a n s p o r t a d o r e s ...67 3 . 4 . 3 . 4 - C o n s u l ta aos T r a n s p o r t a d o r e s ...67 3 . 4 . 3 . 5 - R e l a t ó r i o de T r a n s p o r t a d o r e s ...68 3 . 4 . 3 . 6 - I n c l u s ã o de V e í c u l o s ... 68 3 . 4 . 3 . 7 - E x c l u s ã o de V e í c u l o s ... 68 X

(11)

X 1 3 . 4 . 3 . 8 - A 1 t e r a ç ã o de V e í c u l o s ... 68 3 . 4 . 3 . 9 - C o n s u l ta a os V e í c u l o s ... 69 3 . 4 . 3 . 1 0 - R e l a t ó r i o de V e í c u l o s ...70 3 . 4 . 4 - C a d a s t r o de F o r n e c e d o r e s ...70 3 . 4 . 4 . 1 -In c l u s ã o de F o r n e c e d o r e s ... 70 3 . 4 . 4 . 2 - E x c 1usão de F o r n e c e d o r e s ... 7i 3 . 4 . 4 . 3 - A 1 t e r a ç ã o de Fornecedores. ...7i 3 . 4 . 4 . 4 - C o n s u l ta aos F o r n e c e d o r e s ...71 3 . 4 . 4 . 5 - R e l a t ó r i o s de F o r n e c e d o r e s ... 72 3 . 4 . 4 . 6 - I n c l u s ã o , Exclusão, A l t e r a ç ã o e C o n s u l t a às C a r g a s ....72 3 . 4 . 4 . 7 - R e l a t ó r i o s de C a r g a s ...72 3 . 4 . 5 -Bolsa de F r e t e s ... 73 3 . 4 . 5 . i-Inclusão de Fret e s ...73 3 . 4 . 5 . 2 - E x c l u s ã o de Fret e s ...73 3 . 4 . 5 . 3 - A l t e r a c ã o de F r e t e s ... 73 3 . 4 . 5 . 4 - C o n s u l ta a o s F r e t e s ... ...74 3 . 4 . 5 . 5 - R e l a t ó r i o s d os F r e t e s D i s p o n í v e i s ... 74 3 . 4 . 5 . 6-S aíd a p a r a a Inter-face ...74 3. 4 . 6 - F r e t e s D i s p o n í v e i s ...75 3 . 4 . 6 . 1 - R e l a t ó r i o s de F r e t e s D i s p o n í v e i s ... ...75 3 . 4 . 7-Rede R o d o v i á r ia ... 76 3 . 4 . 7 . 1- In c l u s ã o de Nós e de V i z i n h o s ...76 3 . 4 . 7 . 2 - M a n u t e n ç ã o de Dados ... 76 3 . 4 . 7 . 3 - R e l a t ó r i o s ...77 3 .4.8 - R o t a ó tima ... 77 3 . 4 . 8 . 1 - M a n u t e n ç ã o dos P a r â m e t r o s ... ... 77 3 . 4 . 8 . 2 -Bu s c a da R o t a ... 77

(12)

x i i 3 . 4 . 9 - A v a l i a ç ã o do S i s t e m a ...78 3 . 4 . 9 . 1 -E n t r a d a de Dados ... ...78 3 . 4 . 9 . E-Sa í d a s ... 78 C A P Í T U L O 4 - A P L I C A Ç 2 0 E X P E R I M E N T A L 4 . 1 - I n t r o d u ç ã o 79 4. 2 - M ó d u l o .A v a l i a ç ã o do S i s t e m a ...79 4 . 3-Inter-f ace do U s u á r i o ... ... 80 4 . 4 - M ó d u l o C a d a s t r o de F o r n e c e d o r e s ...81 4 . 5 - M ó d u l o C a d a s t r o de F o r n e c e d o r e s ...81 4 . 6 - M ó d u l o B o l s a de F r e t e s ...82 4 . 7 - M ó d u l o F r e t e s D i s p o n í v e i s ...83 4 . 8 - M ó d u l o M a l h a R o d o v i a r i a ... 84 4 . 9 - M ó d u l o M a l h a R ot a O t i m a ... 85 4 . 1 0 - M ó d u l o S u p e r v i s o r ...86 4 . 1 1- C o n c l u s ã o 87 C A P Í T U L O 5 - C O N C L U S Õ E S E S U G E S T Õ E S 5 . 1 - I n t r o d u c ã o ...88 5 . 2 - S u g e s t õ e s B8 5 . 3 - C o n c l u s õ e s 89 B I B L I O G R A F I A ... ...91 AP Ê N D I C E S 1-Linguagem Natural em C o m p u t a d o r ...95 2-Busca .h e u r í s t i c a em gra-fos ...131 3 - C á l c u l o de d i s t â n c i a a t r a v é s d a s C o o r d e n a d a s G e o g r á f i c a s ...151 AN E X O S A n e x o 1 - Q u e s t i o n á r i o s e t a b e l a s de c o d i f i c a ç ã o e m p r e g a d o s no m ó d u l o A v a l i a ç ã o do S i s t e m a ... 155

(13)

x i i i

A n e x o 2 - S a í d a s do M ó d u l o A v a l i a ç ã o do Si ste ma ...170

A n e x o 3 - D ado s S o bre a Rede R o d o v i á r i a E m p r e g a d o s na A p l i c a ­ ção E x p e r i m e n t a l do SGCIF ...188

3 . 1 G r á f i c o de d i s t a n c i a s e n t r e as p r i n c i p a i s c i d a d e s c a t a -r inenses ... 188

3 . E - M o d e l o da R e d e R o d o v i á r i a do Est a d o de Santa Catarina ....189

A n e x o 4 - E s p e c i f i c a ç õ e s dos Ca m i n h õ e s Empregada na B usca de R otas ...191

4 . 1 —Tabela dos M o d e l o s dos C a m i n h õ e s B r a s ileiros C l a s s i f i ç a d o s por PBT (Peso Bruto Total) ... 191

4. E-Classi-f icação dos M o d e l o s de C a m i n h õ e s em Função do C o n s u m o de C o m b u s t í v e i s ... 195

4 . 3-Classi f icação dos T ipos de Cargas ... 197

4 . 4-Classi-f icação dos Tipos de C a r r o c e r i a s ...197

A n e x o 5 - C o n s u l t a s E f e t u a d a s à Interface do Usuário ... 198 A n e x o 6 - R e l a t ó r i o dos T r a n s p o r t a d o r e s C a d a s t r a d o s ... 199 A n e x o 7 - R e l a t ó r i o dos F o r n e c e d o r e s C a d a s t r a d o s ... EO E A n e x o 8 - F o r m u l á r i o de E n t r a d a de Da dos para a B o l s a de F r e t e s ...£0 5 A n e x o 9 - R e l a t ó r i o dos P o s s í v e i s F r e t e s D i s p o n í v e i s ...20 7 A n e x o 10 - R e l a t ó r i o dos F r e t e s D i s p o n í v e i s na B o l s a de F r e t e s ... 20 8 A n e x o 11 - C o n s u l t a s E f e t u a d a s ao M ó d u l o Fretes D i s p o n í v e i s ..209

A n e x o 12 - R e l a t ó r i o s G e r a d o s p elo M ó d u l o Rede R o d o v i á r i a ....E 1 0 A n e x o 13 - C o n s u l t a s E f e t u a d a s ao M ó d u l o Rota ó t ima ... 2 1 5 A n e x o 14 - R e l a t ó r i o s G e r a d o s pelo M ó d u l o Rota ó t ima D e s t i ­ n a d o s aos T r a n s p o r t a d o r e s ...216

(14)

x i V

A n e x o 15 - R o t a s A r m a z e n a d a s p e l o M e c a n i s m o de C o n t r o l e do

M ó d u l o R o t a ó t i m a ... 217

A n e x o 16 - R e p r e s e n t a ç ã o Grá-fica das R o t a s D e t e r m i n a d a s pelo

M ó d u l o R o t a ó t i m a ...218

(15)

±

C A P Í T U L O i

INTRQDUÇHO

i .i-B e n e r a l i d a d e s

No Brasil, o t r a n s p o r t e r o d o v i á r i o é o r e s p o n s á v e l p ela

maior parte do t r a n s p o r t e de cargas, p a r t i c i p a n d o em c e r c a de <S0%

no c o n s u m o total de óleo diesel C22D . Isto e v i d e n c i a a a t e n ç ã o

que p

transporte rodoviário

de

cargas merece quando

se

trata do

c o n t r o l e de g a s t o s de combust íve is.

O b j e t i v a n d o d imi n u i r os gas tos de c o m b u s t í v e i s no setor

de t r a n s p o r t e r o d o v i á r i o de cargas, atr avé s da i n t e g r a ç ã o e n t r e

os t r a n s p o r t a d o r e s e as e m p r e s a s -fornecedoras , -foram c r i a d a s as

CIFs c í:.

0 e s t a d o do P a r a n á -foi o p r i m e i r o a impl ant ar um S i s t e ­

ma de CIFs, s e g u i d o por S ant a Catarina, Rio G r a n d e do Sul, B a h i a

e R o n d ô n i a C S 3 .

Um S i s t e m a de CIFs c o m p r e e n d e uma c a d e i a de c e n t r a i s

de atendimento, d i s p o s t a s e s t r a t e g i c a m e n t e ao longo da re d e r o d o ­

viária. E s t a s são m u n i d a s com e q u i p a m e n t o s de c o m u n i c a ç ã o que

op e r a m com in-formações sobre a oferta de fretes, r e p a s s a n d o - a s

aos t r a n s p o r t a d o r e s . Um Si st e m a de CIFs tem co m o o b j e t i v o s b á s i ­

cos a red uçã o do t r á f e g o de c a m i n h õ e s vazios, a a g i l i z a ç ã o do e s ­

co a m e n t o dos produtos, o a u m e n t o da p r o d u t i v i d a d e no setor de

tr ans p o r t e r o d o v i á r i o de cargas, como também a redução, para o

(16)

Pa r a o d e s e n v o l v i m e n t o d e s t e t r a bal ho foi t om a d o como

ba s e para p e s q u i s a o s i s t e m a de CIF s de S anta Catarina.

0 S i s t e m a de CIF s de S a n t a Catarina, i m p l a n t a d o em

1981, vem o p e r a n d o s e g u n d o o que foi p r o p o s t o q u a n d o da sua im­

plantação. A p e s a r disto, sua p a r t i c i p a ç ã o j un to ao m e r c a d o de

fretes do t r a n s p o r t e r o d o v i á r i o de c a r g a s da reg ião a i n d a é m o ­

desta, a p r e s e n t a n d o a l g u n s problemas. Um dos p r o b l e m a s é o fato

do valor dos fretes, i n t e r m e d i a d o s p e l o sistema, estar a b a i x o do

valor de m e r c a d o d e v i d o ao e x c e s s o de d e m a n d a dos m e s m o s C5,i2D.

A tual men te, a o p e r a ç ã o d a s CIFs do E s t a d o é manual, o

que limita s o b r e m a n e i r a s ua atuação, i m p o s s i b i l i t a n d o u ma o f e r t a

sufici ent e p a r a at end er à d e m a n d a de t r a n s p o r t e r o d o v i á r i o de

ca r g a s do E s t a d o C 2 0 3 .

Par a q u e se a m p l i e o s i s t e m a de CIFs de S a n t a Catarina,

a fim de q ue e s s e p o s s a at en d e r à d e m a n d a de t r a n s p o r t e r o d o v i á ­

rio de c a r g a s do Estado, é n e c e s s á r i a uma m o d i f i c a ç ã o em sua

atual operação. Isto p o r q u e a o p e r a ç ã o manual i m p o s s i b i l i t a a in­

te g r açã o e n t r e as centrais.

Pa ra to rna r um s i s t e m a de C IF s capaz de s a t i s f a z e r a

uma grande demanda, fornecendo, ainda, in formações a d i c i o n a i s c o ­

mo as c ita d a s acima, é n e c e s s á r i o automatiz á-l o. Isto p o d e ser

co ncr eti zad o a t r a v é s de um s i s t e m a similar ao SGCIF, q u e é um

sistema c o m p u t a c i o n a l e s p e c i a l i z a d o qu e se pro põe a e st e o b j e t i ­

vo.

A m p l i a r o t r a b a l h o das C IFs nas p r o p o r ç õ e s e p r o p ó s i t o s

apresent ado s acima, p a r e c e ter fácil a c e i t a ç ã o por p a r t e dos p l a ­

(17)

um a l c a n c e m a i s efi caz aos o b j e t i v o s e s t a b e l e c i d o s pa r a as CIFs.

0 s o f t w a r e d e s e n v o l v i d o n ess a p r e s e n t e pesquisa, S6CIF,

u s a té cni cas de I n t e l i g ê n c i a A r ti fic ial e s p e c i a l m e n t e em d o i s a s ­

pectos: l i n g u a g e m n atural na i n te rfa ce U s u á r i o - S i s t e m a e b usc a

h e u r í s t i c a na d e t e r m i n a ç ã o de u ma boa rota, a l i a d a à b u s c a de um

b o m frete. N e s t a di ss e r t a ç ã o , é r e s s a l t a d a a c o m p l e x i d a d e do p r o ­

b l e m a da d e t e r m i n a ç ã o da rota, m o s t r a n d o a m o d e l a g e m e f e t u a d a e a

s o l u ç ã o a t r a v é s do a l g o r i t m o A*, c om o uso do c r i t é r i o de m a x i m i ­

z a ç ã o do lucro do t r a n s p o r t a d o r . A f unção de mérito, que dá s u ­

p o r t e à b u s c a no a l g o r i t m o A*, está f o r t e m e n t e b a s e a d a na s c o o r ­

d e n a d a s g e o g r á f i c a s dos po n t o s da rede rodoviária.

Co m o S G C I F é possível a u t o m a t i z a r t oda s as o p e r a ç õ e s

de u m s i s t e m a de C I F s de m a n e i r a interligada, isto é, tod as as

c e n t r a i s p o d e r i a m e s t a r c o m p u t a c i o n a l m e n t e i n t e r l i g a d a s a t r a v é s

de uma rede de c o m p u t a d o r e s . Es t a i n t e r l i g a ç ã o p e r m i t i r i a a cada

ce ntral o c o n h e c i m e n t o de t odos os fretes d i s p o n í v e i s na r e g i ã o

de a b r a n g ê n c i a do sistema.

D i s p o n d o e n t ã o de uma CIF com s i s t e m a c o m p u t a d o r i z a d o

adequado, resol ver , à p r i m e i r a vista, p r o b l e m a s c o m o a ro t a que

o t i m i z a o l ucro do t r a n s p o r t a d o r e a rota de r e t o r n a p a r e c e t r i ­

vial. Contudo, e st a forma de e nca rar o p r o b l e m a r e p r e s e n t a o r e ­

s u l t a d o de u m a a v a l i a ç ã o equivocada, pois e s tes são, em geral,

pr o b l e m a s m u i t o difíceis.

□ Brasil, por exemplo, tem em to rno de 4 . 5 0 0 s e d e s m u ­

n i c i p a i s q ue p o d e m c o n s t i t u i r os n ós de uma r ede de t r a n s p o r t e

p ara ser u t i l i z a d a por um s ist e m a de CIFs. P o d e a l g u é m achar e x a ­

(18)

p o d e ter esta magnitude. Dar uma s o l u ç ã o ótima a e ste p r o b l e m a é,

na prática, impossível. Pode-se, no entanto, ter ga nho s r a z o á v e i s

e ob ter s o l u ç õ e s m u i t o boas, q u i ç á ótimas, se a p r o v e i t a r m o s c e r ­

t a s i n f o r m a ç õ e s d i s p o n í v e i s na a r q u i t e t u r a de h e u r í s t i c a s c o n s i s ­

t e n t e s .

O S G C I F p e r m i t e que c a d a central faça a m a n u t e n ç ã o nos

d a d o s da m a l h a r o d o v i á r i a e da b o l s a de fretes, s en do que, uma

vez e f e t u a d a a m a n u t e n ç ã o por u m a d e t e r m i n a d a central, todas as

d e m a i s se r i a m ben efi cia das , uma vez qu e t e r i a m ac e s s o às inf orm a­

ç õ e s já atualizadas.

A lém disso, o SGCIF p o s s i b i l i t a o c o n t r o l e das o p e r a ­

ç õ e s de cada cen t r a l at ra v é s de r e l a t ó r i o s de a t i v i d a d e s f o r n e c i ­

d o s a uma cen tra l c o n t r o l a d o r a do sistema. Co m isto seria p o s s í ­

vel identificar p r o b l e m a s de p ess o a l e c a r a c t e r í s t i c a s o p e r a c i o ­

n a i s da reg i ã o de c a d a c e n t r a l .

G d e s e n v o l v i m e n t o do S G C I F t e v e c o m o base o Sis t e m a de

C I F s de Santa Catarina, no entanto, o t r a b a l h o p o d e r á ser a p l i c a ­

d o a qual que r S i s t e m a de CIFs, d e s d e qu e t o d o s pos s u a m c a r a c t e ­

r í s t i c a s o p e r a c i o n a i s semelhantes.

A i n t e r a ç ã o do u suá r i o (operador da CIF) com o s o f t w a r e

é f e i t a a t r a v é s de lingua gem natural, o q ue s i g n i f i c a que a c o m u ­

n i c a ç ã o do o p e r a d o r com o c o m p u t a d o r é e s t a b e l e c i d a atr a v é s de

s u a linguagem corrente, de forma escrita. P e r g u n t a s e re s p o s t a s

s ã o e x i b i d a s a t r a v é s de frases, c o m o as que as pes soa s falam e

escrevem.

Esta inte raç ão a tra v é s de l i n g u a g e m natural torna o

(19)

a p r e n d i z a g e m e operação. Isto f a c i l i t a s o b r e m a n e i r a sua a c e i t a ç a o

e, c o n s e q u e n t e m e n t e j sua implantação.

1 . 2 - G b j e t i v o do t r a b a l h o

O o b j e t i v o geral d e s t a d i s s e r t a ç ã o c o n s i s t e no d e s e n ­

v o l v i m e n t o de um s i s t e m a c o m p u t a c i o n a l que p o s s i b i l i t a a a u t o m a ­

t i z a ç ã o das a t i v i d a d e s o p e r a c i o n a i s de um s i s t e m a de CIFs. Este,

por sua vez, a p r e s e n t a uma m a n e i r a e fic az de elevar o lucro do

t r a n s p o r t a d o r . A a u t o m a t i z a ç ã o p o s s i b i l i t a d a por es t e s i s t e m a c o m p u t a ­ cional (SGCIF) c o n s i s t e em p r o g r a m a s de c o m p u t a d o r d e s t i n a d o s ao t r a t a m e n t o das a t i v i d a d e s de c a d a s t r a m e n t o , m a n u t e n ç ã o dos c a d a s ­ tras e f o r n e c i m e n t o de i n f o r m a ç õ e s a os t r a n s p o r t a d o r e s . O b j e t i v o s Es pecíficos. - P e r m i t i r i n t e r l i g a ç ã o das d i v e r s a s i n f o r m a ç õ e s e n v o l v i d a s na

i n t e r m e d i a ç ã o de fretes, a gil iza ndo , co m isto, a c o n s e c u ç ã o da

r e f e r i d a operação;

- P o s s i b i l i t a r uma e l e v a ç ã o do nível de serviço;

- P r o p o r c i o n a r uma o p e r a c i o n a l i z a ç ã o r á p i d a e e f i c i e n t e par a o

(20)

6

1.3 - I m p o r t â n c i a do t r a b a l h o

As c e n t r a i s de in-formação de fretes a p r e s e n t a m - s e como

s o l u ç ã o para d i v e r s o s p r o b l e m a s d e c o r r e n t e s do t r a n s p o r t e r o d o ­

vi á r i o de c a r g a s . D pr incipal p r o b l e m a d e c o r r e da p e n e t r a ç ã o de

um gra n d e n ú m e r o de c a m i n h õ e s nos c e n t r o s u r b a n o s em bus ca de

c a r g a s . Isto o c a s i o n a o c a s ion a um a u m e n t o no c o n s u m o de c o m b u s t í ­

veis, que por s u a vez leva a um a u m e n t o na p o l u i ç ã o ambiental,

en t r a v e s ao t r á f e g o e outros.

A o p e r a c i o n a l i z a ç ã o atual d a s C IFs é manual, a p r e s e n ­

tando, em d e c o r r ê n c i a disto, i n c a p a c i d a d e no a t e n d i m e n t o da d e ­

manda. Isto o c o r r e por que a p r e s t a ç ã o de s e r v i ç o s de i n for maç ão

s o b r e fretes dispon íve is, bem c o m o de m a n u t e n ç ã o dos c a d a s t r o s

r e a l i z a d o s ma nua lme nte , d i s p e n d e m m u i t o tempo. O u t r o p r o b l e m a d e ­

c o r r e n t e da o p e r a ç ã o manual é a q u a l i d a d e das informações, que

são incompletas.

Ape sar d e a t u a l m e n t e f o r n e c e r e m ape nas inf orm açõ es s o ­

bre os fretes di spo nív eis , as C IF s sã o b e m a c e i t a s p e l o s t r a n s ­

p o r t a d o r e s C6D . Contudo, c o n f o r m e r e s u l t a d o parcial de uma p e s ­

qu isa que vem s e n d o d e s e n v o l v i d a p elo N ú c l e o de D e s e n v o l v i m e n t o

T e c n o l ó g i c o em T r a n s p o r t e s da LIFSC C8D, m a i s de 65% dos t r a n s p o r ­

ta do r e s g o s t a r i a m de ter um s i s t e m a de C IFs m ai s abrangente, c a ­

paz de fornecer i nf orm açõ es a di cio nai s, tais co m o a rota f ormada

p e l o s m e l h o r e s f ret es e a rota de retorno, t a m b é m f ormada p el os

m e l h o r e s fretes.

C o n f o r m e c o n c l u s õ e s fei tas em C23 e [53, par a tornar um

(21)

demanda, -fornecendo informa çõe s c o mo as que os u s u á r i o desejam, é

i m p r e s c i n d í v e l qu e s eja a d o t a d o um m é t o d o de t r a b a l h o a u t o m a t i z a ­

do, e m p r e g a n d o - s e h a r d w a r e e s o f t w a r e adequados.

0 s i s t e m a co mpu t a c i o n a l S G C I F a p r e s e n t a - s e como de

g r a n d e i m p o r t â n c i a p o r q u e t orn a p o s s íve l um au me n t o c i r c u n s t a n ­

cial na a g i l i d a d e e e f i c i ê n c i a nas a t i v i d a d e s o p e r a c i o n a i s das

CIFs. A a g i l i z a ç ã o t o r n a - s e p o s sív el p o r q u e o co mp u t a d o r é capaz

de r e a liz ar t a r e f a s de r e c u p e r a ç ã o e a p r e s e n t a ç ã o de informa çõe s

m u i t o mais r a p i d a m e n t e que na forma manual. O g a nho na e f i c i ê n c i a

é e x p l i c a d o em f unção das n ova s m o d a l i d a d e s de inform açõ es que

p o d e m ser p r e s t a d a s pelo SGCIF, o que, c o m p r o v a d a m e n t e é bem

a c e i t o p e l o s t r a n s p ort ado res , i n c l usi ve a u m e n t a n d o a c o n f i a b i l i ­

d a d e de ste s n a s C I F s C E 0 3 .

Fi nal m e n t e , cabe r e s s a l t a r a i mportância de p e s q u i s a s

r e l a c i o n a d a s ao t r a n s p o r t e r o d o v i á r i o de cargas. Tal import ânc ia

j u s t i f i c a - s e p e l o fato desta m o d a l i d a d e de t r a n s p o r t e ser r e s p o n ­

s áve l por 7 0% do vo l u m e total de c a r g a s t r a n s p o r t a d a s no Brasil

i .4 - 0 r g a n i z a ç ã o do t r a b a l h o

E s t a d i s s e r t a ç ã o a p r e s e n t a - s e d i v i d i d a em c i n c o c a p í t u ­

los, d e s c r i t o s a seguir.

□ p r i m e i r o c a p í t u l o c o m p r e e n d e a i n tr odu ção ao t r a b a l h o

p r o p r i a m e n t e dito.

No s e g u n d a c a p í t u l o são a p r e s e n t a d o s os f und ame nto s de

(22)

anta-8

gens, histórico, o r g a n i z a ç ã o e o p e r a ç ã o do sistema.

A p a r t e central d e sta d i s s e r t a ç ã o é a p r e s e n t a d a no c a ­

p í t u l o três, onde, inicialmente, sã o d e s c r i t a s as espec i -f icac ões

e d e t a l h a m e n t o s do p r o t ó t i p o e, a seguir, a i m p l e m e n t a ç ã o e o p e ­

r a ç ã o .

No q u a r t o c a p í t u l o é a p r e s e n t a d a uma a p l i c a ç ã o e x p e r i ­

mental do prot óti po, seg u i d a por uma a n á l i s e dos resultados.

No q u i n t o c a p í t u l o são a p r e s e n t a d a s as c o n c l u s õ e s o b t i ­

das em d e c o r r ê n c i a do d e s e n v o l v i m e n t o e da a p l i c a ç ã o e x p e r i m e n ­

tal, bem c o m o a n á l i s e da p o s s i b i l i d a d e de uso d e s t e p r o t ó t i p o em

um s i s t e m a real. N e s t e c a p í t u l o t a m b é m são -feitas s u g e s t õ e s para

n o v a s p e s q u i s a s r e l a c i o n a d a s com e st e assunto.

A pós o c a p í t u l o cinco, são a p r e s e n t a d o s três a p ê n d i ­

ces. 0 p r i m e i r o d e l e s a p r e s e n t a o a s s u n t o L i n g u a g e m Natural, que

foi e m p r e g a d o no d e s e n v o l v i m e n t o da i n t erf ace do protótipo. No

s e g u n d o a p ê n d i c e é a p r e s e n t a d a a f u n d a m e n t a ç ã o t eór i c a s o b r e

"Busca H e u r í s t i c a em G r a f o s " , e m p r e g a d a no S G C I F p a r a e n c o n t r a r a

me lho r rota e n t r e d ois p o n t o s da m a lha r o dov iár ia. No t e r c e i r o

a p ê n d i c e é a p r e s e n t a d a a f o r m u l a ç ã o m a t e m á t i c a e m p r e g a d a na d e ­

t e r m i n a ç ã o da d i s t a n c i a e n t r e duas c i d a d e s a t r a v é s das c o o r d e n a ­

das geográficas.

F i n a l m e n t e são a p r e s e n t a d o s os d i v e r s o s a n e x o s c i t a d o s

(23)

i . 5 - R e v i s ã o b i b l i o g r á f i c a E s t e item v i s a a p r e s e n t a r de forma r e s u m i d a o r e s u l t a d o da p e s q u i s a b i b l i o g r á f i c a e f e t u a d a no p r i n c í p i o do d e s e n v o l v i m e n ­ to d e sta d i s s e r t a ç ã o . 0 q u e se a p r e s e n t a n e s t e item r e s t r i n g e - s e ao a s s u n t o C e n t r a i s de I n f o r m a ç ã o de Fretes, já que o r e s u l t a d o da p e s q u i s a b i b l i o g r á f i c a s obr e os d e m a i s a s s u n t o s e n v o l v i d o s

ne s t a d i s s e r t a ç ã o são a p r e s e n t a d o s qua n d o da e x p o s i ç ã o dos me s m o s

e nos apêndices.

A f u n d a m e n t a ç ã o t eór i c a a r e s p e i t o de C I F s foi feita

com base no M I C E R T C Í 4 3 , e d i t a d o pelo DNER, e no Manual de Im­

p l a n t a ç ã o das CIFsC lD, e d i t a d o p ela E M C A T E R . No t o c a n t e às a n á l i ­

ses e c o n c l u s õ e s e f e t u a d a s s o b r e o sistema, f o r a m t o m a d o s c omo

ba s e os B o l e t i n s I n f o r m a t i v o s das CIFs, e d i t a d o s t r i m e s t r a l m e n t e

pe l a EMCATER, b e m c o m o r e s u l t a d o das p e s q u i s a s e f e t u a d a s p elo

ND T T e p e l o D e p a r t a m e n t o de E n g e n h a r i a de P r o d u ç ã o e S i s t e m a s

c a o : .

Co m r e s p e i t o a u t i l i z a ç ã o de r e c u r s o s c o m p u t a c i o n a i s em

CIFs, o ú n i c o t r a b a l h o e n c o n t r a d o foi u ma d i s s e r t a ç ã o de m e s t r a d o

C 2 3 . Est e t r a b a l h o a p r e s e n t a uma m a n e i r a de e n c o n t r a r a melhor

rota e n t r e d o i s p o n t o s da r ed e r o d o v i á r i a em c o n s o n â n c i a com os

fretes d i s p o n í v e i s . E s t e t r a b a l h o a p r e s e n t o u uma m e t o d o l o g i a de

b u s c a da m e l h o r r ot a b a s e a d a no a l g o r i t m o de F l o i d e da e s t r a t é ­

gia incremental, u s a n d o v a r i á v e i s indexadas b i d i m e n s i o n a i s c omo

e s t r u t u r a p a r a r e p r e s e n t a ç ã o dos d a d o s . A o p e r a ç ã o do s o f t w a r e

d e s e n v o l v i d o é em batch, sem p o s s i b i 1 idades de u t i l i z a ç ã o di ret a

(24)

Í O

C A P Í T U L O 2

F U N D A M E N T O S DE UM S I S T E M A DE C E N T R A I S DE I N F ORM ACS O DE F R E T E S

E .1-Intro duç ão

Este c a p í t u l o a p r e s e n t a a -fundamentação de um S i s t e m a

de C e n t r a i s de In-formação de Fretes, c o m p r e e n d e n d o objetivos,

histórico, o r g a n i z a ç ã o , o p e r a ç ã o e v i a b i l i d a d e do sistema.

Com b a s e n e s t a f u n d a m e n t a ç ã o t e ó r i c a foi e s p e c i f i c a d o o

si ste ma de i n f o r m a ç õ e s que s u p o r t a o SGCIFs.

2 . 2 - 0 b j e t i v o s

C o n f o r m e o M a n u a l de Imp lan taç ão das C IF s CiD, os o b j e ­

tivos das CIFs são-,

- e c o n o m i z a r co mbu stí vel , e v i t a n d o que os t r a n s p o r t a d o ­

res t r a f e g u e m v a z i o s ou s o b r e c a r r e g a d o s ;

- p r o p o r c i o n a r v a l o r e s de fretes m ai s justos, a t r a v é s

da g a r a n t i a , aos transp ort ado res , de c a r g a de r e t o r ­

no ;

- a g i l i z a r o e s c o a m e n t o dos produtos;

- a u m e n t a r a p r o d u t i v i d a d e do s etor de t r a n s p o r t e de

c a r g a s ;

C o n f o r m e o M anual de I mpl ant açã o das CIFs CiD, a im­

pl a n t a ç ã o das C I F s e m SC p r o p o r c i o n a r i a as s e g u i n t e s vantagens,

(25)

- r e t i r a d a d os v e í c ulo s p esa d o s do trá f e g o urbano;

- r e d u ç ã o d as vi ag e n s de re tor no com c a m i n h õ e s vazios,

s u b c a r r e g a d o s ou s o b r e c a r r e g a d o s ;

- r e d u ç ã o na de m o r a do tr ans p o r t e de c arga por d i f i c u l ­

d a d e na sua obtenção;

- m i n i m i z a ç ã o dos danos c a u sad os aos p a v i m e n t o s d e v i d o

ao t r á f e g o de ca m i n h õ e s sobrecarregados.

S e g u n d o o M I C E R T E14D, os o b j e t i v o s das CIFs são:

- C r i a r f a c i l i d a d e s o p e r a c i o n a i s ao t r a n s p o r t e r o d o v i á ­

r i o de c a r g a s e, mais especificam ent e, pre s t a r s e r v i ­

ç o s ao pessoal, veíc ulo s e e q u i p a m e n t o s e n v o l v i d o s

no sistema;

- m e l h o r a r as co n d i ç õ e s de t r a nsi to e de u t i l i z a ç ã o do

s o l o urbano;

- o f e r e c e r e l e m e n t o s que c o n t r i b u a m para a r a c i o n a l i z a ­

çã o o p e r a c i o n a l e melhor c o m e r c i a l i z a ç ã o do transpor—

te no qu e se re fer e à con solidação, d e s c o n s o l i d a ç ã o ,

d i s t r i b u i ç ã o e oferta de v e í cul os e c a r g a s .

A maior vantagem, ou importância, da e x i s t ê n c i a de

CIFs, c o n f o r m e o M I C E R T CÍ43, é a r edu ç ã o do t r á f e g o de c a m i ­

n h õ e s no p e r í m e t r o urbano.

(26)

S .3 - H i s t ó r ico

As C I Fs s u r g i r a m da n e c e s s i d a d e do c o n t r o l e dos gas tos

co m combust íve is, da incer tez a do t r a n s p o r t a d o r na o b t e n ç ã o de

c a r g a e da d i f i c u l d a d e das e m p r e s a s em e n c o n t r a r e m t r a n s p o r t e p a ­

ra s e u s produtos. T o d o s e s t e s fa to r e s f i z e r a m com qu e m uito t e m ­

po, d i n h e i r o e p r i n c i p alm ent e, c omb us t í v e l fossem g a s t o s de sne -

c e s s a r iamente CiD.

O E s t a d o do Pa r a n á foi o p i o n e i r o na implan taç ão do

s i s t e m a de CIFs, s e n d o que a t u a l m e n t e c o n t a com o i t o centrais.

L o g o após, o s i s t e m a foi i m p l a n t a d o em S a n t a C a t a r i n a com um n ú ­

m e r o inicial de c i n c o centrais. H oje o s i s t e m a d i s p õ e de nove.

Q u a s e s i m u l t a n e a m e n t e foi i m p l a n t a d o o s i s t e m a no Ri o Grande do

Sul. A lém d e s t e s estados, t o m a r a m t a m b é m a in ici a t i v a de im pla n­

tar o sis t e m a de C I F s os e s t a d o s da B ahi a e R o n d ô n i a C 2 D .

A nível n acional e n c o n t r a m - s e já i mpl an t a d a s vinte e

c i n c o C e n t r a i s de In for m a ç õ e s de F r e t e s e vá rio s o u t r o s es ta d o s

já d i s c u t e m a p o s s i b i l i d a d e de im p l a n t a ç ã o do s i s t e m a C 2 D .

Em o u t u b r o de 198B, r e a l i z o u - s e em F l o r i a n ó p o l i s o "12

E n c o n t r o de E s t u d o s Sobre C I F s / R e g i ã o Sul". 0 o b j e t i v o deste e n ­

c o n t r o foi o de p e r m i t i r que as c o o r d e n a ç õ e s dos P r o g r a m a s de

C I F s do Rio G r a n d e do Sul, S a n t a C a t a r i n a e Pa ran á t r o c a s s e m in­

f o r m a ç õ e s s o b r e s e u s t r a b a l h o s e o de fomentar, a par tir d est as

informações, uma u n i f o r m i z a ç ã o das o p e r a ç õ e s em t o d a s as c e n ­

t r a i s .

T a m b é m em F l o r i a n ó p o l i s r e a l i z o u - s e ,em n o v e m b r o de

1983, o "119 E n c o n t r o de E s t u d o s So bre CIFs". E ste e n c o n t r o t eve í E

(27)

o b j e t i v o s b e m mais a m p l o s q u e o anterior, p o d e n d o - s e citar e ntr e o u t r o s : - D i v u l g a ç ã o do p r o g r a m a de CIFs; - C o n s o l i d a ç ã o do p r o g r a m a c o mo e l e m e n t o de a p o i o ao TRC; - D e m o n s t r a ç ã o dos r e s u l t a d o s o b t i d o s p e l a s CIFs; - E s t u d o da i n f l u ê n c i a da s C I F s na e c o n o m i a do TRC; - D i s c u s s ã o do t em a "CIFs" p e l a s c l a s s e s e n v o l v i d a s p e ­

lo programa: governo, t r a n s p o r t a d o r e s e f orn e c e d o r e s

de cargas;

- B u s c a de a l t e r n a t i v a s pa r a a r e d u ç ã o d os cu s t o s o p e ­

r a c i o n a i s das CIFs.

Ta n t o no p r i m e i r o c o m o no s e g u n d o E n c o n t r o de E s t u d o s

S o b r e CIFs, a i m p o r t ânc ia d o p r o g r a m a foi destacada, s end o q ue a

b u s c a de a l t e r n a t i v a s par a r e d u ç ã o d os cu s t o s o p e r a c i o n a i s das

C I F s se c o n c r e t i z a r i a no d e c o r r e r do tempo, a t r a v é s de s u b s í d i o s

s u r g i d o s dos debates.

Pe lo exposto, p o d e - s e n o t a r que s ão d i v e r s o s os b e n e f í ­

c i o s p r o p o r c i o n a d o s p e l o s i s t e m a de CIFs, isto sem contar com

a q u e l e s de difícil me nsuração, c o m o é o c a s o do b e n e f í c i o social.

S .4 - 0 r g a n i z a ç ã o do S i s t e m a de C I Fs de S a n t a C a t a rin a

C o n f o r m e o Manual de I m p l a n t a ç ã o d as CI F s Ciü a forma

de o r g a n i z a ç ã o das CI F s foi e s t a b e l e c i d a de m a n e i r a a p r o p o r c i o ­

nar um a t e n d i m e n t o ágil, e f i c i e n t e e co nfiável aos usuários. Cada

(28)

i 4

que s a o :

-S upervisão;

- A t e n d imento

A S u p e r v i s ã o tem como at ribuições:

- E l a b o r a r e e n c a m i n h a r o rel a t ó r i o d i á r i o e o r e l a t ó r i o mensal de a t i v i d a d e s ao ó r g ã o Gestor do s i s t e m a de CIFs; - C o o r d e n a r t o d a s as a t i v i d a d e s da CIF, o b s e r v a n d o o a n d a m e n t o g e ­ ral do s e r v i ç o de atendimento; - C o n t r o l a r o c a d a s t r a m e n t o e-fetuado d u r a n t e o expediente; - A s s i n a r q u a l q u e r d o c u m e n t o em it i d o p ela CIF;

- A c o m p a n h a r o p r e e n c h i m e n t o da b ols a de -fretes, d e n o m i n a d a b olsa

de c a r g a s p e l o Manual de Impla nta ção da s C I F s C i 3 ;

- P e r m i t i r que o t r a n s p o r t a d o r t enha livre e s c o l h a de carga;

- M a n t e r todos os c o n t a t o s o f i c iai s r e f e r e n t e s a sua CIF;

- E n c a m i n h a r os p e d i d o s de s o l i c i t a ç ã o de materiais. 0 s e t o r de A t e n d i m e n t o s u b d i v i d e —se em: - B o l s a de Cargas; - C a d a s t r a m e n t o G e r a l . C o m o a t r i b u i ç õ e s do setor de A t e n d i m e n t o tem-se: - E s t a b e l e c e r c o n t a t o s com os f o r n e c e d o r e s de cargas;

- M o n t a r a b o l s a de fre tes atr avé s das i n f o r m a ç õ e s r e c e b i d a s dos

f o r n e c e d o r e s ;

- M a n t e r a t u a l i z a d a a b o l s a de fretes, a t r a v é s da b a i x a de cargas

já f o r n e c i d a s e do lanç ame nto dos n o v o s fr e t e s ofereci dos ;

- P r o m o v e r o c a d a s t r a m e n t o de novos usuários;

-M a n t e r a t u a l i z a d o s os arqu ivo s de c a d a s t r o dos usuários;

(29)

- Pre e n c h e r o p r o t o c o l o de car ga q uan do do e n c a m i n h a m e n t o do

t r a n s p o r t a d o r ao -fornecedor .

To d a s as C I F s de S ant a C a t a r i n a são a d m i n i s t r a d a s por

um órgão gestor, q u e a t u a l m e n t e é d e n o m i n a d o DETER. No M anual de

Im pla nta ção de C I F s Cí3, e st e órgão é d e n o m i n d a o g e n e r i c a m e n t e de

C o m a n d o C e n t r a l . E s t e ó rgã o é respon sáv el p el a c o o r d e n a ç ã o dos

t r a b a l h o s d e s e n v o l v i d o s p e l a s CIFs, s e n d o c o m p o s t o por um a C o o r ­

d e n a ç ã o Geral e por um a Secretaria.

A C o o d e n a ç ã o Geral tem as s e g u i n t e s a t r i b uiç ões :

- C o n t r o l a r t o d a s as a t i v i d a d e s do órgão Gestor, o b s e r v a n d o o a n ­

d a m e n t o geral dos serviços;

- S u p e r v i s i o n a r o d e s e n v o l v i m e n t o do s i s t e m a de CIFs;

-O r i e n t a r e c o l a b o r a r c o m o t r a b a l h o dos e n c a r r e g a d o s das CIFs;

-A n a l i s a r a e f i c i ê n c i a do si st e m a a t r a v é s do r e l a t ó r i o de a t i v i ­

da des das CIFs;

- A n a lis ar o c o n t r o l e e s t a t í s t i c o dos s e r v i ç o s p r e s t a d o s p el as

CIFs;

- A na lis ar os b e n e f í c i o s e os c ust os das CIFs;

- E la bor ar a p r e v i s ã o o r ç a m e n t á r i a anual d as CIFs:

-Enviar às C I F s os m a t e r i a i s solicitados.

São a t r i b u i ç õ e s da secretaria:

-A s s e s s o r a r a c o o r d e n a ç ã o geral;

-Montar e m a n t e r a t u a l i z a d o o ar qu i v o q ue c o n t é m i n f o r m a ç õ e s dos

t r a b a l h o s d e s e n v o l v i d o s por cada CIF;

-Montar, a p a r t i r d o s r e l a t ó r i o s m ens a i s e n v i a d o s p e l a s CIFs, o

r e l a t ó r i o de a t i v i d a d e s do sistema;

(30)

- E m i t i r as o r i e n t a ç õ e s da c o o r d e n a ç ã o geral às CIFs;

- R e c e b e r os c o m u n i c a d o s das CIFs d i r i g i d o s ao ó r g ã o Gestor;

-A r q u i v a r c o r r e s p o n d ê n c i a s e n v i a d a s e recebidas.

2 . 5 - 0 p e r a ç ã o do S ist e m a de CI F s de S a n t a C a t a r i n a

A atual o p e r a ç ã o do s i s t e m a de CIF s de S a n t a C a t a r i n a é

c o m p o s t a por 3 a t i v i d a d e s básicas, q ue s ã o : C a d a s t r o de Transpor—

tadores, A t e n d i m e n t o aos F o r n e c e d o r e s e A t e n d i m e n t o a os T r a n s p o r ­

tadores. A s e g u i r s ã o a p r e s e n t a d a s as d e s c r i ç õ e s d e s t a s a t i v i d a ­

des con-forme o Manual de I m p l a n t a ç ã o d a s C IF s CiD.

2 . 5 . 1 - C a d a s t r a m e n t o de T r a n s p o r t a d o r e s

Pa r a qu e o t r a n s p o r t a d o r se u t i l i z e das CIFs, é n e c e s ­

s á r i o que o m e s m o p r o c e d a o c a d a s t r a m e n t o p e s s o a l m e n t e em uma das

c e n t r a i s existentes. Ca s o o t r a n s p o r t a d o r se j a autônomo, lhe sã o e x i g i d o s os s e g u i n t e s documen tos : - C a r t e i r a de identidade; - C P F ; - C e r t i f i c a d o do veículo; - R e g i s t r o no DNER. No c a s o de e m p r e s a s t r a n s p o r t a d o r a s , o c a d a s t r o d eve

ser feito por um e l e m e n t o r e s p o n s á v e l pe l a empresa, e são e x i g i ­

dos os s e g u i n t e s documentos:

- R e g i s t r o na J u nta Com e r c i a l (Razão Social);

(31)

17

- CGC;

- C e r t i f i c a d o de cada veículo;

- R e g i s t r o no DNER, com o n úme ro de o r d e m de cada v e í ­

c u l o .

F e i t o o c a d a s t r a m e n t o , a CIF e n t r e g a r á ao t r a n s p o r t a d o r

o seu cartão de identif ica ção .

2 . 5 . 2 —A t e n d i m e n t o aos F o r n e c e d o r e s

0 a t e n d i m e n t o aos f o r n e c e d o r e s pode ser feito de duas

formas diferentes, q u e são as seguintes:

a)0 forne ced or e n t r a em c o n t a t o com a CIF, o f e r e c e n d o a carga.

N e s t e caso os f u n c i o n á r i o s da CIF devem seguir os s e g u i n t e s

pa s s o s para c o m p l e t a r a operação:

- o s e t o r de a t e n d i m e n t o at e n d e o -fornecedor;

- v e r i f i c a se o m e s m o é cadastrado;

- s e o m e s m o a ind a nã o for cadastrado, s o l i c i t a qu e o

faca; - o s eto r de a t e n d i m e n t o r e g ist ra a c a r g a o f e r e c i d a na b o l s a d e cargas, observando: - o r i g e m do carga; - d e s t i n o do carga; - e s p é c i e da carga; - t i p o de carga; - qu a n t i d a d e ; - p r e ç o m é d i o do frete;

(32)

- n ú m e r o de d e s c a r g a s a s e r e m e f e t u a d a s no destino;

- c o n d i ç õ e s de p a g a m e n t o do frete;

b) A CIF e nt ra em c o n t a t o com o forn ece dor cadastrado, s o l i c i t a n d o

carga. Para est e caso, os p a s s o s a s er em s e g u i d o s são os se-

g u i n t e a s :

- c aso o f orn ece dor c o n f i r m e d i s p o n i b i l i d a d e de carga,

o setor de a t e n d i m e n t o r e g i s t r a a mesma na b o lsa de

cargas, c o n f o r m e o d i s p o s t o no item i.

£ . 5 . 3 - A t e n d i m e n t o aos T r a n s p o r t a d o r e s

Para o a t e n d i m e n t o aos tran spo rta dor es, são a p r e s e n t a ­

das, também, d u a s formas, que s ã o :

a J C o n t a t o direto. D c o r r e q u a n d o um t r a n s p o r t a d o r se d i r i g e a u ma

CIF e s o l i c i t a i nfo rm a ç õ e s s o b r e os fretes disponíveis. A s e ­

q u ê n c i a de p a s s o s a ser s e g u i d a p e l o s funcionários, n e s t e caso,

é a seguinte:

- v e r i f i c a r se o m e s m o é ou não cadastrado;

- o s eto r de a t e n d i m e n t o v e r i f i c a a e x i s t ê n c i a e o f e r e ­

ce ao t r a n s p o r t a d o r a b o lsa de cargas;

- c aso o t r a n s p o r tador se interesse por a lgu ma das c a r ­

gas, o setor de a t e n d i m e n t o v e r i f i c a o seu c a d a s t r a -

m e n t o ;

- c aso o m e s m o não s e j a cadastrado, s o l i c i t a que f o r n e ­

ça os d a d o s para o p r e e n c h i m e n t o da ficha c a d a s t r a l ;

- o setor de a t e n d i m e n t o c o n f i r m a a c arga com o f o r n e ­

(33)

í ?

t r a n s p o r t a d o r ;

- o setor de a t e n d i m e n t o p r e e n c h e o p r o t o c o l o de c a r ­

ga, e n t r e g a n d o E (duas) vias do m e s m o ao t r a n s p o r t a ­

dor , i n s t r u i n d o —o de que uma das v ias d e v e r á ser. e n ­

t r e g u e ao f o r n e c e d o r da carga;

- o setor de a t e n d i m e n t o dá b a ixa na b ols a de c a r g a s

c o m o p r o t o c o l o direto.

b ) C o n t a t o indireto. Esta f orma de a t e n d i m e n t o o c o r r e q u a n d o um

tr a n s p o t a d o r s o l i cit a i n f o r m a ç õ e s s o bre os fretes d i s p o n í v e i s

at ra v é s de um t e l e f o n e ou telex. Q a n d o isto o c o r r e r , os p a s s o s

a s e r e m s e g u i d o s p elo s f u n c i o n á r i o s são os seguintes:

- ve r i f i c a r se o m e s m o é ou não cadastrado;

- c a s o o me smo nã o s e j a ca dastrado, s o l i c i t a r qu e o f a ­

ça pessoalmente, pa r a que a p a r t i r de e n t ã o p o s s a

p l e i t e a r carga;

- o setor de a t e n d i m e n t o s o l i c i t a q ue o t r a n s p o r t a d o r

faça novo c o n t a t o d e n t r o de EO (vinte) minutos;

- o setor de a t e n d i m e n t o v e r i f i c a e informa, d e n t r e as

c a r g a s da bolsa, a q u e l a s que p o s s a m interessar ao seu

t r a n s p o r t a d o r ;

- c a so haja i n t er ess e por p a r t e do t r a n s p o r t a d o r , o s e ­

tor de a t e n d i m e n t o s o l i c i t a o n ú m e r o de seu cadastro;

- o setor de a t e n d i m e n t o c o n f i r m a a c a r g a com o f o r n e ­

cedor, d a n d o ao m e s m o os d ad os do v e í c u l o do t r a n s ­

(34)

- o s etor de a t e n d i m e n t o con-f irma a d i s p o n i b i l i d a d e de

c a r g a co m o transpo rta dor , e n c a m i n h a n d o - o ao -fornece­

dor ;

- o setor de a t e n d i m e n t o dá b a i x a da c arg a na bolsa c o ­

mo p r o t o c o l o indireto.

E .6 - C o n c 1usã o

N e s t e c a p i t u l o -foram a p r e s e n t a d o s os -fundamentos b á s i ­

cos de um s i s t e m a de CIFs, s e n d o que, em t e r m o s de o r g a n i z a ç ã o e

operação, b a s e o u - s e e x c l u s i v a m e n t e no s i s t e m a de C I F s de S ant a

Catarina. D e v i d o às s e m e l h a n ç a s e n t r e os s i s t e m a s de CIFs e x i s ­

t e n t e s no Brasil, tod a a -fundamentação aqui a p r e s e n t a d a pode ser

c o n s i d e r a d a a pl i c á v e l a q u a l q u e r sistema.

As r o t i n a s de a t e n d i m e n t o a p r e s e n t a d a s n e s t e c a p í t u l o

-foram c o n s i d e r a d a s p ara o d e s e n v o l v i m e n t o do s o f t w a r e proposto,

SGCIF, em t e r m o s da forma de o p e r a ç ã o e c o m u n i c a ç ã o do mesmo. Is­

to s i g n i f i c a que a m o d e l a g e m do so ftware, bem como a i nterface de

c o m u n i c a ç ã o f o r a m b a s e a d a s nas r o t i n a s de a t e n d i m e n t o descritas.

A pós est e c a p itu lo s er á p o s s íve l c o m p r e e n d e r o r e s t a n t e

do trabalho, uma vez que mu i t a s r e f e r e n c i a s s e r ã o feitas, além do

(35)

Ei CA PíTULG 3 A U T O M A T I Z A C & O DE UM SIS T E M A DE C E N T R A I S DE INFORMACSO DE F R E T E S 3 . i-Introd uçã o E s t e c a p í t u l o ap r e s e n t a o s i s t e m a c o m p u t a c i o n a l SGCIF,

que c o m p r e e n d e a p a r t e cen tra l da p r o p o s t a de a u t o m a t i z a ç a o de um

Si st e m a de C e n t r a i s de I nformação de Fretes, o b j e t i v o geral d es ta

d i s s e r t a ç ã o .

A a p r e s e n t a ç ã o do SGCIF é feita em tr ê s etapas: M o d e l a ­

gem do Sistema, E s p e c i f i c a ç õ e s de E n t r a d a / S a í d a / P r o c e s s a m e n t o e

D e s c r i ç ã o da F o r m a de Operação.

0 p r i m e i r o item, M o del age m do Sistema, c o r r e s p o n d e a

uma d e s c i ç ã o do s o f t w a r e em termos das o p e r a ç õ e s q u e e s t e é capaz

de executar, bem c om o em te rmo s da forma de c o m u n i c a ç ã o u s u á r i o —

software.

0 item E s p e c i f i c a ç õ e s de E n t r a d a / S a í d a / P r o c e s s a m e n t o

a p r e s e n t a a m o d e l a g e m em d ia g r a m a s do SGCIF, b e m c o m o a e s p e c i f i ­

cação dos arquivos, lay—out dos r e l a t ó r i o s e d e s c r i ç ã o da i m p l e ­

mentação.

Por ú l t i m o é a p r e s e n t a d a a d e s c r i ç ã o da forma de o p e r a ­

ção, ou seja, uma e x p l a n a ç ã o dos p r o c e d i m e n t o s do u s u á r i o que v e ­

(36)

3 . 2 - M o d e l a g e m do S ist e m a

0 S G C I F ( Sis t e m a Ge r e n c i a d o r de C e n t r a i s In-formacão de

Fretes) est á e s t r u t u r a d o em dez módulos, que s ã o os seguintes:

Int erf ace do Us uário, Ajuda, Supervisor, C a d a s t r o de Usuários,

C a d a s t r o de F o r n e c e d o r e s , B olsa de Fretes, A p r e s e n t a ç ã o de Fr ete s

Di sponíveis, R e d e Rod ovi á r i a , Rota ótima e A v a l i a ç ã o do S i s t e m a

0 S G C I F t e m c o n f i g u r a ç ã o c l á s s i c a de um s i s t e m a de s u ­

p ort e à d ecisão, -a saber: tem uma c o m p o n e n t e diálogo, uma c o m p o ­

n e n t e mo d e l o e uma c o m p o n e n t e dados. Na i m p l e m e n t a ç ã o h o u v e a

p r e o c u p a ç ã o de c e n t r a l i z a r o a cesso ao s i s t e m a i s e n t a n d o o u s u á ­

rio de c o n h e c i m e n t o s s o b r e a m o d u l a r i z a ç ã o que s u p o r t a o sistema.

Isto é p o s sív el d e v i d o à interface em l i ng uag em n atu r a l in co r p o ­

rada ao sistema, que tem implícito um c h a v e a m e n t o p a r a os d i v e r ­

sos m ó d u l o s e e n t r e e s t e s módulos.

I n d i v i d u a l m e n t e cada m ó d u l o teve um t r a t a m e n t o e s p e c í ­

fico em t e r m o s de implementação, s e n d o e s c o l h i d a s p a r a isto as

f e r r a m e n t a s d i s p o n í v e i s , j u l g a d a s mais a d e q u a d a s a c a d a caso. A s ­

sim sendo, os m ó d u l o s Interf ace do U s u á r i o e A j u d a f o r a m imple­

m e n t a d o s em T u r b o P r o l o g (Borland); os m ó d u l o s S u p e r v i s o r , C a d a s ­

tro de Usuários, C a d a s t r o de F o r n e c e d o r e s , B ol sa de Fretes, A p r e ­

s e n t a ç ã o de F r e t e s D isp oní vei s, Rede R o d o v i á r i a e R o t a ótima f o ­

ram i m p l e m e n t a d o s e m T u r b o Pascal (Borland); f i n a l m e n t e o mó d u l o

A v a l i a ç ã o do S i s t e m a foi im pl e m e n t a d o em C l i p p e r (Nantucket).

C a d a um d o s m ó d u l o s é d e s c r i t o n os itens a seguir, com

e x c e s s ã o do m ó d u l o Ajuda, que é d e s c r i t o j u n t a m e n t e c om o mód ulo

(37)

3 . 2 . i - M ó d u l o I n t e r f a c e d o U s u á r i o

Este m ó d u l o c o m p r e e n d e uma inte rfa ce de c o m u n i c a ç ã o e n ­

tre o s i s t e m a (SGCIF) e o u s u á r i o (operador da CIF). A t r a v é s d e s ­

ta i nterface o u s u á r i o tem a liberdade de se c o mun ica r com o

s i s t e m a de uma f orma flexível, sem g r a n d e s restrições.

As f ras es q u e p o d e m ser u s a d a s dev em conter p a l avr as-

c h a v e que e x p r i m i r ã o o s i g n i f i c a d o da mesma. F r a s e s t ípi c a s s ã o :

> d e s e j o incluir n o v o s fretes

> p r o c u r e a me l h o r rota com ori g e m 0 e d e s t i n o D

> liste os f ret es d i s p o n í v e i s para o d e s t i n o D

A i m p l e m e n t a ç ã o da interface de c o m u n i c a ç ã o está b a s e a ­

da n a téc nic a de e l i m i n a ç ã o de ruí dos C Ü 3 , d e s c r i t a no ap ênd ice

i. S e g u n d o esta técnica, as s en t e n ç a s u t i l i z a d a s d e vem conter p a ­

l a v r a s - c h a v e , as q u a i s p e r m i t e m que a interface r e c o n h e ç a a ação

que o u suá r i o d e s e j a e x e c u t a r no SBCIF.

Na p r i m e i r a s e n t e n ç a “incluir" e "fretes" são, por

exemplo, p a l a v r a s - c h a v e . Na seg u n d a t emos "rota", "origem 0" e

" d e s t i n o D". Da m e s m a forma, na t e r c e i r a t e mos "liste", "fretes"

e "destino".

A p a l a v r a - c h a v e , de v i d o à sua importância, é am par ada

por d e c l a r a ç õ e s de s i n ô n i m o s c o n s t a n t e s da i n ter fac e ou incorpo­

r a d o s p elo usuário. A i n t er fac e ma n t é m um d i c i o n á r i o de p a l avr as-

c h a v e e seus r e s p e c t i v o s sinônimos, f a c i l i t a n d o seu r e c o n h e c i m e n ­

to e manipulação.

□ p r i m e i r o p a s s o da d o pela interface q u a n d o da e f e t i v a ­

(38)

ça, o que é -feito por um an ali s a d o r sintático. Este a n a l i s a d o r

p r o c u r a extr air um s i g n i f i c a d o da s e n t e n ç a em c o n f o r m i d a d e com o

dicionário. Q u a n d o n e n h u m s i g n i f i c a d o é det e c t a d o p e l o a n a l i s a ­

dor, este c o m u n i c a ao u s u á r i o de que foi incapaz de e n t e n d e r a

consulta, a p r e s e n t a n d o as p a l a v r a s d e s c o n h e c i d a s e s o l i c i t a n d o a

e n t r a d a de s i n ô n i m o s ou a forma c o r r e t a das mesmas. Po rtanto, sob

o p o n t o de v i s t a d o usuário, p o d e m o c o r r e r dois tipos de e n t r a v e s

no e n t e n d i m e n t o da sentença: o p r i m e i r o dec o r r e da na o e x i s t e n c i a

de uma ou mais p a l a v r a s no dicionário, e o segu ndo em d e c o r r ê n c i a

de erro na d i g i t a ç ã o (erro o r t o g r á f i c o ) . Para o a n a l i s a d o r e s t e s

do i s p o s s í v e i s e r r o s são d e t e c t a d o s igualmente, pois d e c o r r e m do

não r e c o n h e c i m e n t o de palavras.

Um s i s t e m a de aj uda (módulo Ajuda) está a g r a g a d o a e sta

interface, o qual p ode f u n cio nar de d u a s m a n e i r a s d i f e r e n t e s : p o ­

de estar a t i v o p e r m a n e n t e m e n t e ou a p e n a s q uan do solic ita do. Q u a n ­

do es t á a t ivo p e r m a n e n t e m e n t e (este é o est ado default), o s i s t e ­

ma fo rnece ao u s u á r i o as p o s s í v e i s a ç o e s para cada e s t á g i o da

operação. 0 s i s t e m a p r o c u r a r e c o n h e c e r nas ações do u s u á r i o os

p l a n o s possíveis, i n t e r f e r i n d o no s e n t i d o de informar o que p od e

ser feito a p â r t i r d a q u e l e estagio, ou informando e r r o s c o m e t i ­

dos. Na s e g u n d a m o d a l i d a d e de uso do s i s t e m a de a j u d a o u s u á r i o

pode, a q u a l q u e r ins tan te da operaçao, s o l i c i t á —lo p a r a a p o i o à

o b t e n ç ã o de um r e s u l t a d o ou p a r a sanar dúvi das sobre sua u t i l i z a ­

ção .

Al ém da a juda r e f e r e n t e às op e r a ç õ e s do sistema, o

u s u á r i o p o d e r á saber c o m o u t i l i z a r o sistema, bem c o m o rece ber

informa çõe s a r e s p e i t o dos c o n c e i t o s r e l ati vos ao s i s t e m a de E4

(39)

CIFs, e saber q u a i s os s i n ô n i m o s das p a l a v r a s - c h a v e do sistema.

C o m o ex emp lo das d i v e r s a s p o s s i b i l i d a d e s de q u e s t i o n a m e n t o temos:

- a j u de- me

- o que -fazer a g o r a ?

- o que p o s s o o bter do s i s t e m a ?

- o que p o s s o -fazer p a r a obter um frete ?

3 . £ . i .i - I m p l e m e n t a ç ã o da I nterface do U s u á r i o

A i m p l e m e n t a ç ã o da ling uag em natural requer a d e f i n i ç ã o

de uma g r a m á t i c a q u e c o n t e n h a um c o n j u n t o de r e g r a s (lógica g r a ­

m a tical) que p o s s i b i l i t e o e n t e n d i m e n t o da sentença. A d e f i n i ç ã o

de qual lógica g r a m a t i c a l d e v e ser levada em c o n s i d e r a c ã o d e p e n d e

d as c a r a c t e r í s t i c a s o p e r a c i o n a i s e a m b i e n t a i s do s o f t w a r e C E 3 3 .

No c a so do S G C I F a c o m u n i c a ç ã o n e c e s s á r i a pode ser r e p r e s e n t a d a

por um mod e l o b e m res tri to, uma vez que o c o n j u n t o de in f e r ê n c i a s

p o s s i v e i s não é m u i t o grande.

A u t i l i z a ç ã o de p r o g r a m a ç ã o em lógica (Prolog) f a c i l i t a

a i mpl e m e n t a ç ã o da lóg ica gra matical, que por sua vez f u n d a m e n t a

a linguagem na tural. As f a c i l i d a d e s de im ple m e n t a ç ã o v a r i a m c o n ­

forme o P R O L O G uti li z a d o . N e s t e t r a b a l h o o p t a m o s p e l o TUR BO

PROLOG, pela s i m p l e s r a z ã o de ser o ú n ico que d isp únh amo s.

A i m p l e m e n t a ç ã o em T U R B O P R O L O G da lógica gr ama t i c a l é

feita, em t e r m o s gerais, p e l a d e f i n i ç ã o de b ase s de d a d o s e c l á u ­

sulas. As b a s e s de d a d o s a r m a z e n a m o d i c i o n á r i o de v o c á b u l o s r e ­

c o n h e c í v e i s p e l o sistema, e as c l á u s u l a s a r m a z e n a m as r e g r a s gra-

Referências

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