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Produção de mudas nativas da Mata Atlântica

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(1)

mw?

~

U

' \

UN|vERs|OADE FEDERA|_âOEsANTA OATAR|NA

CENTRO

DE

CIÊNCIAS

AGRARIAS

.

ADEPARTAMENTODE

ENGENHARIA

RURAL

U A

‹ A

CURSO

DE

AGRONOMIA

_ '. '-.

frabalho

de

'Conclusão

de

Curso

_

.ze

PRODUÇÃO DE

MUDAS

NAT|vAs

DA

MATA

AT|_ÀNT|c

1

'

1 ~ ‹

'

Relatório

do

estágio

de

conclusão

de

curso

'

de

eng

Agronômica do

Centro

Ciencias

C

tarina '

O Agrária-s

da

Universidade Federal

de Santa

a

_

*Apresentado

como

requisito

para a

obtenção

\ _ «

DO

título'

de

engenheiro

agrônomo.

z ' ` ~ I Lv

É

O

lAcadêmicO:Tiago

Israel

Santos

-

'

Orientador:A|e×andre

PauIo'Teixeira Moreira

Supervisor:

Marisa Prudencio

V *- A. O t__`__,_, M “ Êzz O

Fmrianópolâs,

novembro

dezooa

BSCC/°\ '

.~

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A

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(2)

(flíâéãl

SUMÁRIO

Introdução

Justificativa _

Apresentação

Local

do

estágio

Materiais

_e

métodos

Resultados

_

Discussão

Tãhelazsf

Foioâ

-~

_ L:«_-,£¿\

de

e.$Péc.'‹es Referências bibliográficas

PÁGINA

os 05 oó 07 09 11 13 15 13

19

sem

(3)

|NTRoDuçÃoz

A

Floresta Tropical Atlântica,

um

ecossistema

que

abriga

uma

diversidade

de

formas

de

vida muito expressiva,

tem

sofrido

uma

forte

degradação

pela

ação

antrópica.

Como

conseqüência, a

biodiversidade característica deste ecossistema

tem

sofrido severas

reduções, e o patrimônio genético

de

várias espécies ficou

seriamente comprometido.

As

florestas tropicais

têm

sofrido forte pressão

em

sua

estrutura e

composição

devido

ao

processo

de

extrativismo e a

ocupação do

solo para a agricultura

e

pecuária.

A

extração seletiva

de

madeiras devastou as

populações

das

espécies

de

interesse

econômico e

provocou a abertura

de

grandes

clareiras,

condic`onando a floresta a

uma

dinâmica sucessional diversa

da

natural.

A

derrubada

de grandes

áreas

de

florestas isolou

populações

de

plantas e

de

animais impedindo, por longo tempo, a

ocorrência natural

das

espécies nestas áreas antropofisadas.

Espécies

com

menor

freqüência tornaram-se

abundantes

em

alguns

casos,

enquanto

outras se extinguiram

nas

regiões exploradas.

As

espécies dominantes diminuíram sensivelmente

sua

freqüência,

além de

muitas populações

serem

totalmente dizimadas nas

regiões

mais

afetadas pela

ação do

homem.

Os

ecossistemas tropicais possuindo

como

caracteristica

mais

notável a biodiversidadeƒoram,

quase

sem

exceção,

comprometidos

em

maior

ou

menor

grau. Esta

degradação

fica melhor caracterizada

se

considerarmos

como

biodiversidade

não

somente

o conjunto

de

espécies

de

plantas e animais e outros

organismos,

mas

também,

toda a

gama

de

patrimônio genético

de

cada

espécie e a variedade

dos

ecossistemas

(UlCN-PNUMA-

WWF,

1991).

Dentro

da

Floresta Tropical Atlântica, as

manchas

isoladas

de

florestas primárias

se encontram

comprometidas

quanto à sua

biodiversidade,

notadamente

quanto

ao seu

processo dinâmico.

KLEIN

(1980) caracterizou esta dinâmica especialmente

em

relação

a períodos

subseqüentes

à

ação

antrópica sobre a com/unidade.

Demonstrou que

o processo

de

regeneração desta floresta está

intimamente associado

ao

grau

de degradação das

condições locais

e caracterizou a diversidade vegetal

de

espécies envolvidas

em

cada

etapa

do

processo dinâmico.

Da

Floresta Tropical Atlântica, ecossistema

tema

deste

(4)

maioria

das

áreas anteriormente

ocupadas

por este ecossistema

estão hoje

ocupadas

por atividades agropecuárias

ou

por

formações

florestais

em

estágios secundários.

uma

nítida

tendência

do

aumento

de

áreas degradadas,

onde

nem

mesmo

seja

possível ocorrer

uma

cobertura vegetacional naturalmente.

Diante destas constatações, evidencia-se a necessidade

de

intervenções no sentido de:

manter

os atuais núcleos

de

florestas

primárias

com

a

sua

biodiversidade natural; melhorar

qualitativamente a

composição das

atuais

formações

florestais

secundárias e; recuperar as áreas degradadas.

Para a viabilização destas três linhas

de ação

torna-se imprescindível a geração tanto

de

subsídios técnicos,

como

a

mudança

de

mentalidade

da

sociedade,

no

sentido

de

caracterizar o

papel social e desenvolvimentista

de

nossas

florestas.

Além

das

áreas relictuais

de

florestas

e

das formações

secundárias,

crescem

atualmente aquelas

em

que

o solo se

encontra tão

depauperado

que

nem

mesmo

as espécies arbóreas

pioneiras

conseguem

seu

desenvolvimento normal. Exploram-se

indiscriminadamente as florestas primárias, transformam-nas

em

secundárias e a intensiva exploração destas últimas, cria áreas

com

baixa capacidade para

uma

regeneração natural

da

flora.

CARPANEZZI

et alii (1991) selecionaram várias espécies

com

potencialidade para

serem

utilizadas

como

vegetal.

No

sentido

de

propiciar o

melhoramento das

condições

do

solo e o reinício

do

processo sucessório,

são

necessárias plantas

capazes de

suportar

o stress hídrico e solo pobre

em

nutrientes e plantas

capazes

de

garantir a continuidade

ao

processo sucessório.

São

os animais,um

dos

agentes responsáveis pela reintrodução

das

espécies vegetais através

do

processo

de

dispersão

de

sementes. Enfim, é necessário

criar condições locais para a implantação

de

uma

comunidade

diversificada.

Para as áreas

degradadas

uma

seleção

de

espécies

agressivas

que

garanta a cobertura

do

solo, deverá ser

também

acompanhada

de

espécies

capazes

de

manter

a

comunidade

animal no local.

I 1

(5)

J

USTI FICATIVA:

Durante séculos, a natureza

com

seus

recursos foi vista

como

inesgotável,

porém

algumas

décadas, alertas

em

defesa

do

meio

ambiente

vem

tornando-se

cada vez mais

freqüentes.

O

assunto trabalhado

no

estágio

em

questão, é

de

extrema

importância, tendo-se

em

vista o cenário nacional e mundial

que

vivemos nos

dias

de

hoje,

marcado

por profundas

modificações

ambientais e sociais.

Nas

últimas décadas, muitos

são

os congressos, debates, seminários, fóruns, entre outras

formas

de

veicular idéias;

realizados

com

o objetivo

de

conscientizar as

pessoas

a se

comprometerem

com

a

conservação

e

preservação ambiental.

Governos, organizações não-governamentais

e

empresários

conscientes

procuram

soluções para

promover

o desenvolvimento

sustentável, recuperar áreas

degradadas e

preservar áreas ainda

não

devastadas.

Infelizmente,

apesar

desse

trabalho estar

sendo

feito por

diversas entidades, o

que

está

se

constatando

é

que

a

degradação

do meio

ambiente continua acelerada,

comprometendo

dessa forma

a qualidade

de

vida

no

planeta, e até

pondo-a

em

risco.

Apesar do

processo

de

viveiragem ser

mais

caro

que

o plantio direto

de

sementes, a taxa

de

perda

em

campo

é

menor

com

o '

plantio

de

mudas

já desenvolvidas.Para a recuperação

de

uma

área

degradada, muitas vezes,

não há

tempo

para esperar

que

uma

condição inicial pioneira se estabeleça naturalmente. Assim, a

produção

de

espécies nativas

em

viveiro

tem

contribuído para a preservação

de

espécies florestais

e

frutíferas nativas possibilitando

maiores taxas

de

sobrevivência

nas

implantações

(Comunicação

pessoal

de

Marisa Prudencio e Alexandre Paulo Teixeira Moreira).

I

(6)

APRESENTAÇÃO

z

O

presente trabalho

é

condição básica

da

disciplina estágio

de

conclusão,

do

curso

do

Centro

de

Ciências Agrárias

da

Universidade Federal

de Santa

Catarina, para a

obtenção do

título

de

Engenheiro

Agrônomo.

A

multiplicação

das

plantas pratica-se

milênios. Ainda

quando

nômades,os

homens

transportavam

e

plantavam os

vegetais úteis

como

alimento,

remédios e

atrativos

de

caça.

Com

o

abandono

da

vida itinerante e a fixação

na

terra, inicia-se a

produção de

alimentos

em

escalas

cada vez

maiores.

As

técnicas

de produção

vegetativa desenvolvidas

em

civilizações muito

antigas,

como

a babilônica e a chinesa,

assumem

relevância

em

pleno século XX,

em

virtude

de serem

adaptadas

a muitas regiões

do

globo.

As\sementes

são,

acima

de

tudo,

um

meio

de

sobrevivência

das

suas

respectivas espécies.

Protegem e

sustentam a vida,

podendo

ser consideradas

como

verdadeiras fortalezas altamente

organizadas e

bem

supridas

de

reservas especiais,

que

constituem

fontes

de

suprimentos

nos

periodos

de

carência alimentar

(milho,arroz,trigo,soja,aveia,etc).

Com

a evolução

da

semente

desenvolvem-se

mecanismos

de

dispersão, difundindo a vida e

mantendo

um

nível

de

diversidade genética e biológica necessários

à

manutenção

de cada

espécie vegetal.

Adaptações

como

as

sementes

aladas

que

utilizam o vento para a dispersão

(anemocoria) e o desenvolvimento

de

frutos deiscentes

que lançam

as

sementes

â distância (autocoria),

são marcantes

em

muitas espécies. Entretanto, a dispersão por animais (zoocoria) tornou muitas

sementes

envoltas por substâncias nutritivas

como

o arilo

ou

a polpa

de

frutos carnosos que, fornecendo alimento

ao

agente

dispersor, possibilitou a colonização vegetal a grandes distâncias

da

matriz.

O

ser

humano

com

seu

desenvolvimento cultural tornou-se o

animal

que seguramente é

o maior dispersor

de sementes

no

planeta, tanto

em

diversidade

e

quantidade

como

também

em

distância. Dentro

de

critérios

de

colheita

que

visam

à

manutenção

da

diversidade genética

(Rede

Semente

Sul, 2003),

tem

-se

que

a

produção

de

mudas

a partir

de sementes

é a forma

mais

adequada

na

produção de

essências nativas

da Mata

Atlântica.

O

estágio

de

conclusão foi supervisionado pela Bióloga Marisa Prudencio, e foi realizado

no

Viveiro

Pau

-Campeche

que

produz essencialmente

mudas

nativas

da Mata

Atlântica.

A

orientação

do

estágio ficou

aos

cuidados

do

Professor Alexandre Paulo Teixeira Moreira,

do Departamento de

Ecologia e Zoologia

(CCB/UFSC).

(7)

LOCAL

DO

ESTÁGIO

GRUPO

PAU-CAMPECHE

Organismo

holista

de

ação

para a

manutenção

da

vida na

Terra.

Dados

históricos

O

Grupo

Pau-Campeche

é

uma

organização não-

governamental,

sem

fins lucrativos

que

desenvolve atividades

de

pesquisa, consultoria, culturais

e

educativas relacionadas

com

a

preservação ambiental.

No

ano de

1993,

começou

o processo

de

produção

de

mudas

de

espécies nativas

da Mata

Atlântica,

no

viveiro

Pau-Campeche.

O

Grupo

tem

como

coração a

produção

de

mudas

de

plantas

nativas.

O

Viveiro

Pau-Campeche

é

coordenado

por Marisa

Prudencio e Alexandre Paulo Teixeira Moreira.

O

viveiro foi

deslocado

em

1997

para

uma

nova

e

ampla

área, sobre

um

sistema

agro-florestal

em

construção, possibilitando

um

sombreamento

natural e

um

microclima diferenciado, reduzindo-se o uso

de

telas

de sombreamento.

A

partir

de 1997

iniciou-se a comercialização

de

parte

da

produção

possibilitando a

formação

de

um

suporte financeiro para

investimento

em

materiais e estrutura, o

que

resultou no

aumento

da

produtividade:

8000

mudas/ano,

de mais de 50

espécies

da

Mata

Atlântica.

Em

1998

desenvolveu-se o cálculo

da

taxa

de

sobrevivência

das

mudas

no viveiro, obtendo-se

um

valor anual correspondente à

47,8

%

(Moreira

&

Prudencio 1999).

Devido

à baixa

demanda

de

mudas

nativas registradas naquele ano, optou-se pela redução

de

50

%

na produtividade

do

viveiro.

No

ano

de

1999, a

demanda

passou de duas

mil

mudas,

ao

mesmo

tempo

que

a taxa

de

sobrevivência alcançou o valor

máximo

de

84%

(Moreira et aI.;2000) . '

O

biênio 2000/2001 apresentou

uma

produção

de

mais

de

17000 mudas,

e a procura alcançou

em

média

5500

unidades.

Referente à

educação

ambiental e à capacitação profissional

de

estudantes, Ó viveiro

Pau-Campeche

tem

contribuído na

formação

educativa através

do

processo produtivo e

manuseio

de

espécies nativas, sensibilizando estudantes e

pessoas

interessadas

para questões ambientais.

Oviveiro

também

contribuiu para a capacitação profissional

através

dos

estágios supen/isionados.

No

triênio

de 2000-2002

oito

alunos

de graduação

em

diversos cursos e instituições

de

ensino

(8)

superior estagiaram neste viveiro.

Do

curso

de

Ciências Biológicas

(CCB/UFSC)

estagiaram os acadêmicos: Carolina

Losh

Silva, Lia

Mendes

Cruz, Paulo Pennaforte Vieira

e

Vinicius Boudakian

Bressinani:

do Curso de

Ciências Agrárias

(CCA/UFSC),

os

acadêmicos: Carolina

Quiumento

Velloso e Tiago lsrael Santos;

do

Curso

de

Geografia

(CFH/UFSC),

o acadêmico:

Bruno

de

Moraes;

do Curso de

Ciências Agrárias

(UDESC-Lages-SC),

Michel Cruz.

(9)

MATER|A|s

E

MÉToDosz

No

viveiro

Pau-Campeche

é

priorizada a reprodução sexuada.

As

sementes

chegam

do

campo

separadas

em

lotes

numerados

de

acordo

com

a procedência, data

e

local

de

colheita.

Procede-se imediatamente o manejo.

Manejo de

Sementes

Dependendo do

tipo

de

fruto, a tarefa

de manejo de sementes

é diferente. Para frutos

secos

deiscentes deve-se

tomar

o cuidado

para

que

as

sementes não sejam

jogadas fora

dos

recipientes

de

secagem

pelos

mecanismos

autocóricos. Já os frutos secos

indeiscentes necessitam

serem

extraídos

de

forma ativa

com

uso

de

ferramentas (faca, martelo,

machadinha,

etc.). Para frutos

carnosos geralmente usa-se a

maceração

com

água

e peneira.

A

secagem

e o

armazenamento

das

sementes

dependem

da

capacidade

de dormência de cada

espécie.

As

sementes dormentes

(ortodoxas)

devem

ser

secas

ao

sol

e

podem

ser estocadas

em

recipientes

de

vidro, plástico

ou

papelão.

As

semente

ser estocadas

em

recipientes por

algum

tempo,

dependendo

do

grau

de

recalcitrância

da

espécie.

As

sementes

intermediárias

tem

prioridade 2 para plantio no viveiro. Paras as

sementes

recalcitrantes deve-se proceder a redução

do excesso de umidade

à

sombra

e

com

cuidado para

não

ressecar, pois

perdem

a

viabilidade muito rapidamente.

As

sementes

recalcitrantes

tem

prioridade 1 para plantio no viveiro. Plantio.

Para espécies sensíveis à exposição

de

raiz faz-se o plantio direto

em

substrado retido

em

recipientes plásticos.

Espécies

que suportam

a exposição

da

raiz

são

plantadas

em

sementeiras

de

areia

média

irrigada por aspersão.

Quando

as

mudas

apresentam

as folhas cotiledonares desenvolvidas

procede-se o repique.

O

repique consiste na transferência das

mudas

individualmente para substrato retido por recipiente plástico.

O

substrato utilizado é organo-areno-argiloso,

composto

por

%

de

matéria orgânica, 'Á

de

argila, barro

ou

terra argilosa,e 'Á

de

areia

média

_

A

matéria orgânica

é

obtida através

de

compostagem

aeróbia,

seguida

de verme-compostagem,

sendo

este processo realizado

em

(10)

As

dimensões dos sacos

plásticos

que

acondicionam

o

substrato

onde

as

mudas

são

plantadas

devem

ser de:13x13 /

10x22

/

15x22

/

15x25

/

20x30

cm.

Durante o plantio direto

ou

o repique os

dados de

entrada

de

mudas

no estoque

devem

ser registrados

em

planilhas específicas. Índice

de

Sobrevivência

O

índice

de

sobrevivência (IS) é calculado

com

base

no

quociente entre o

número

de

sobreviventes e a

produção

total

dentro

de

um

período determinado a partir

do

repique.

O

número

de

sobreviventes

pode

ser obtido através

do

somatório

da

saída

de

mudas

e

o estoque final

do

periodo medido. Já a

produção

total

ê

a

soma

do

estoque inicial

com

a entrada

de

mudas

no

viveiro dentro

do

período medido. Para tanto utilizou-se a seguinte fórmula:

IS

=Ef

+ St: Ei +Et '

Qnde;

o índice

de

sobrevivência é igual a: o estoque final

somado

à saída total, dividido pelo estoque inicial

somado

com

a

entrada

de

mudas.

Sendo

para tanto;

ø IS = índice

de

sobrevivência

no

período Ef = estoque final

do

período

St = saída total

no

período

Ei = estoque inicial (inicio

do

período)

Et = entrada

de

mudas

no

triênio

Produtividade

A

entrada

de

mudas

no estoque

do

viveiro

pode

ser

considerada a “produtividade bruta”.

Como

produtividade bruta

do

viveiro, está

sendo

considerado o

número

total

de

mudas

repicadas,

somado

ao

número

de

mudas

produzidas

diretamenteem

substrato,

e ainda as

mudas

adquiridas

de

outras formas.

As

outras formas

de

aquisições

de

mudas

são: 1)

remanejamento do

excedente

do

sistema agroflorestal

onde

se insere o viveiro; 2) Proveniente

de

fornecedores externos.

A

produtividade líquida será estimada pelo produto entre a

produtividade bruta e o índice

de

sobrevivência

do

período.

A

demanda

de

mudas

foi

medida

pela saída total e

é

uma

medida de

referência para nortear o planejamento

da

produção

do

próximo período.

(11)

RESULTADOS:

,

O

índice

de

sobrevivência obtido para o triênio

2000/2002

(tabela 2) foi

de

0,6554, equivalendo a

uma

produção

anual

média

de

65,54%

de

sobrevivência

desde

o repique.

Produtividade

No

ano de

2002

foram repicadas

1122

plântulas produzidas

em

mesa

de

germinação.

No

processo

de

repique foram perdidas

82

plântulas. Assim, a taxa

de

perda

em

mesa

de germinação

no

viveiro foi calculada

em

7,28%.

Também

foram aproveitadas

4

mudas

provenientes

do

plantio direto. Assim, a produtividade bruta

do

viveiro foi

de 1126

mudas

(tabela 1).

.A produtividade líquida obtida para o triênio

medido

foi

de

125213

mudas,

equivalendo a

uma

produção

anual

média de

4176

mudas.

A

produtividade líquida anual apresenta-se

de

forma decrescente (tabela 3). Este fato

é

reflexo

de

uma

tomada

de

decisão

do

grupo

de

trabalho

do

viveiro

de

reduzir a produção

de

acordo

com

a

demanda

de

mudas

e a disponibilidade

do

trabalho voluntário

dos

associados

ao

Grupo

Pau-Campeche

e

dos

estagiários.

Demanda

A

demanda

anual

média

obtida

no

triênio ficou

em

torno

de

2761

mudas.

A

demanda

total

do

triênio

2000/2002

ficou na

marca

de

8285

mudas

(valores anuais exatos

podem

ser obtidos na

tabela 2). Deste montante,

81,65%

foi subsidiado por

doações ao

fundo

de produção de

mudas

nativas

do Grupo Pau-Campeche.

O

fundo

também

custeou os materiais para a

produção das

mudas

trocadas e doadas.

Da demanda

do

triênio,

979

mudas

(11,81%) foram

doadas

atendendo

a diversos pedidos

de pessoas

físicas e jurídicas

(Associação Ambientalista Comunitária

e

Espiritualista Patriarca

São

José;

Grupo

Escoteiro

do

Campus

Universitário; Reserva Rio

das

Furnas; Escola à

Nova

Dimensão;

Escola Policial Militar

Feliciano

Nunes

Pires e

Condomínio Canto da

Lagoa).

Ainda da

demanda

trianual, 541

mudas

(6,54%) foram

trocadas por materiais ou serviços

de

interesse para o viveiro,

fomentando

uma

rede

de

troca entre os associados e a

comunidade,

no interesse

do

desenvolvimento

da

atividade

do

(12)

No

final

do ano de

2002

foi levantado

um

estoque

de 5966

mudas,

disponíveis para a

demanda

de

2003.

Sustentabilidade

do

Viviero

Praticamente todo o material necessário para a produção

de

mudas,

manutenção

de mudas,

organização e administração

do

viveiro, capacitação

(membros

do

Grupo

e estagiários),

são

bancados

pelo fundo

de

produção de

mudas

do

Viveiro l (

Grupo

Pau-Campeche -

Financiador

do

projeto).

Toda

a

mão

de

obra é

voluntária

ou

conseguida através

do

Projeto

de

Extensão “Produção

de

mudas

nativas no Viveiro

Pau-Campeche

(UFSC/CCB/ECZ).

O

espaço onde são

desenvolvidas as atividade

é

cedido gratuitamente pelos coordenadores

do

projeto.

l

f

(13)

DiscussÃoz

S

O

mercado

possui

pouca

oferta

de

sementes de

árvores

nativas para venda, provavelmente

porque

ainda

não

existe

um

mercado

estável, e assim

sementes de

árvores nativas

são pouco

coletadas para o comercio.

Esse

fato dificulta a produção

em

larga escala, e obriga o viveirista a realizar a colheita e o

manejo

das sementes, o

que

ocasiona maior gasto para realizar estas

atividades. “

Já existem entidades

que

realizam o comércio

de sementes

nativas,

como

a

FEPAGRO,

em

Santa

Maria, Rio

Grande

do

Sul,

porém, existe

um

impedimento

ao

comprar sementes de

outros

estados, pois as

mesmas

podem

ter dificuldades

de

adaptação, devido as

suas

características genéticas.

A

questão

da

recuperação

das

florestas nativas é dificultada

pela carência

de

se sementes.

Onde

completar o desenvolvimento

de

um

,comércio

de

tais

sementes

poderia minimizar o problema,

ao

facilitar a oferta

desses

propágulos.

Restam

pouquíssimas florestas nativas e mitos

dos

remanescentes

florestais sofreram cortes seletivos, o

que

dilapidou

seu patrimônio genético. Assim, as

sementes

disponiveis e

de

boa

.

qualidade

são

raras e

em

sua

maioria estão dentro

de

unidades

de

conservação.

No momento

um

impasse

entre a necessidade

destas

sementes

e o

impedimento

legal para a colheita

com

fins

comerciais dentro destas unidades.

Segundo

Alexandre P.T.

Moreira

(comunicação

pessoal) há

uma

discussão a nível nacional

dentro

das

redes

de sementes

nativas para

promover

mudanças

na

legislação e flexibilização para

casos

específicos

como

formação de

pomares

para colheita

de sementes

nativas.

A

recuperação ambiental, através

da

revegetação

com

nativas

produzidas

em

viveiro,

tem

se

mostrado

uma

estratégia

fundamental na redução

da

poluição (seqüestro

de

carbono),

erosão

de

solos, extinção

da

fauna e. flora e

dos

mananciais

hídricos.

Também

proporciona melhorias nos aspectos

paisagisticos e

ameniza

variações climáticas bruscas.

O

desenvolvimento

de

sistemas agroflorestais através do

resgate

das

técnicas

de

plantio e

manejo

oriundas

das

culturas

autóctones, técnicas essas alicerçadas por

conhecimento

cientifico,têm

desenhado

um

panorama

alternativo

de

resgate

da

biodiversidade. Através destas técnicas constroem áreas

de

manejo

sustentável,possibilitando a

formação de

interfaces produtivas entre

áreas

de

reserva e áreas

de

cultivo intensivo e/ou áreas

(14)

-

Já existe, na legislação brasileira,

regulamentação

para o

manejo de

espécies florestais nativas.

Destacam-se

técnicas

de

manejo

para o palmiteiro (Euterpe edu/is) ,

(REIS

&

REIS, 2000).

Dessa

forma,

um

mudança

de

mentalidade

que

reflita na

substituição

de

cortes seletivos por técnicas

de manejo

sustentáveis

resultará no resgate da biodiversidade florestal.

(15)

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(17)

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(20)

LISTA

DE

ESPÉCIES

PRODUZIDAS

NO

VIVEIRO PAU-

CAMPECHE

Nome

popular

AÇo|TA-cAvALo

ANONÁCEA

ARAÇÁ-CAVALO

ARAÇÁ-AMARELO

ARoE|RA-VERMELHA

BAcuPAR|

BAGUAÇÚ-DA-MATA

BAGUAÇÚ-M|Ruv|

g

cABf;1FuD|NHA

CAFE-so|v|BREADo

CAMBQATÁ-VERMELHQ

cANA|=ísTuu\

cANEux

|_ouRo

CANEUNHA

CANJERANA

cAPoRoRoQu|NHA

cAPoRoRocA

cATuTo

cAuN|NHA

CEDRQ

CHAPÉU

DE

NAPOLEÃO

coRT|cE|RA

ED|os|v|o

GARRA|=|NHA

GuA|vuR||v|-DA-PRA|A GRu|v||xA|v|A uv|Bu|A

|NGÁ-BANANA

|NGÁ-|vuR|M ... ..

|PÊ-AMARELO

JABQTICABA

JATOBÁ

LARANJA-AÇUCAR

uMÃo-MOLE

|v|AR|A-MOLE

OURACEA

Determinação

Taxonômica

Luehea

divaricata

Anonaceae

Psidium cattleyanum Psidium cattleyanum Shinus terebínthifo/ius

Rheedia

gardneriana

Ta/auma

ovata

Eugenia

umbellif/ora Coffea arabica

Cupanea

vernalis

Nectandar

sp..

Ocotea

pu/cheia Cabralea

cangerana

Myrcine ferruginea Myrcine sp. //ex theesans Cedrela fissi/is Rol/inea sp..

Ediosmium

sp. Myrcia rotrata

Gomidesia

pa/ustris '

Eugenia

brasiliensis

Octea

porosa Inga uruguensis ... _. Inga sp. Tabebuia , Citrus sp. ' . Citrus sp. Guarapira opposita Ouratea sp.

(21)

HILL ,

LEWlS,1924-“Segredos da Propagação

de

PIantas"/

Lewis Hill,t_radução

de

Jusmar

-São

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-

Publicações Europa-América.

Sob

a orientação

da Sociedade

V

Real

de

Hortofruticultura

da

Grãn-Bretanha.

A

REDE

SEMENTE

SUL,

2003.

Produção

e

Manejo de

Sementes

da

Mata

Atlântica. Apostila produzida pelo Projeto

Rede

Semente Sul/CCB/UFSC

com

apoio

do

FNMA.

ÇARPANEZZI,

A.;

COSTA,,

L.G.S.;

Kageyama,

P.Y.

&

Castro,

C.f. 1990.

Espécies

pioneiras

na

recuperação

de

áreas

degradadas:

A

observação

laboratórios naturais.

Anais

do

6

Congresso

Florestal Brasileiro:

216-220

_

FANTINI, A.C.;RElS. M.S.;REIS,A.

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Manejo

em

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rendimento sustentado

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do

Vale

do

Itajaí. Se/Iowia 30-31.

Referências

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