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Aplicativo na organização e planejamento de visitas pedagógicas: um estudo exploratório com discentes do curso de turismo

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE TURISMO CURSO DE TURISMO

GABRIELE SOUZA DE LIMA

APLICATIVO NA ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DE VISITAS PEDAGÓGICAS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO COM DISCENTES DO

CURSO DE TURISMO

NATAL/RN 2019

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GABRIELE SOUZA DE LIMA

APLICATIVO NA ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DE VISITAS PEDAGÓGICAS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO COM DISCENTES DO

CURSO DE TURISMO

Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade: Artigo Científico apresentado à Coordenação do Curso de Graduação em Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Turismo.

Orientador(a): Prof. Dr. Luiz A. M. Mendes Filho.

NATAL/RN 2019

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Gabriele Souza de Lima

APLICATIVO NA ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DE VISITAS PEDAGÓGICAS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO COM DISCENTES DO

CURSO DE TURISMO

Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade: Artigo Científico apresentado à Coordenação do Curso de Graduação em Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Turismo.

Natal/RN, _____ de ______________de 2019.

_____________________________________________________________ Prof. Dr. Luiz Augusto Machado Mendes Filho – Universidade Federal do Rio

Grande do Norte - UFRN Presidente da Banca Examinadora

_____________________________________________________________ Prof. Dr. Michel Jairo Vieira da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do

Norte - UFRN

Membro da Banca Examinadora

_____________________________________________________________ Gislainy Laise da Silva, M.Sc. – Universidade Federal do Rio Grande do Norte -

UFRN

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APLICATIVO NA ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DE VISITAS PEDAGÓGICAS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO COM DISCENTES DO

CURSO DE TURISMO

RESUMO

O turismo pedagógico facilita o processo de aprendizagem e constitui-se de uma fonte cheia de riquezas culturais, dando oportunidade ao aluno vivenciar a teoria vista em sala de aula na prática. Com o desenvolvimento da tecnologia ao passar dos anos, o acesso à informação ficou mais rápida e fácil. Dispositivos como tablets e smartphones possuem a capacidade de agrupar um número variado de ferramentas em um só aparelho, visto como uma tendência em vários setores econômicos, e também no turismo. Este trabalho consiste em uma pesquisa realizada com um grupo focal de nove estudantes do Curso de Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte para saber como um aplicativo poderia auxiliar na organização e no planejamento de visitas pedagógicas. Na primeira etapa da discussão, individualmente, eles responderam a perguntas com relação ao perfil deles. Em seguida, o grupo foi coletivamente conduzido por meio de um roteiro com perguntas abertas relacionadas a importância das visitas técnicas e a proposta de um aplicativo. A pesquisa foi gravada em forma de áudio e posteriormente transcrita para analisar os dados e explorar os resultados. A partir da análise, contata-se que os estudantes acreditam que as visitas são de grande importância para alinhar seu conhecimento teórico ao prático e que o desenvolvimento de um aplicativo pode auxiliar na organização e planejamento das visitas pedagógicas. Os pontos positivos destacados por eles foram a otimização do tempo e ajudar os professores na organização das viagens. Assim como facilidade no momento da elaboração da visita e também facilitar a comunicação entre quem organiza a visita e quem disponibiliza os equipamentos para que ela seja executada.

Palavras-chave: Visitas Pedagógicas. Aplicativos. Tecnologia da Informação. Dispositivos Móveis. Atividade Turística.

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ABSTRACT

Pedagogical tourism facilitates the learning process and is a source full of cultural riches, giving students the opportunity to experience the theory seen in the classroom in practice. With the development of technology over the years, access to information has become faster and easier. Devices such as tablets and smartphones have the ability to bundle a variety of tools into one device, seen as a trend in many economic sectors, as well as in tourism. This work consists of a research conducted with a focus group of nine students of the Tourism Course of the Federal University of Rio Grande do Norte to know how na app could help in the organization and planning of educacional visits. In the first stage of the discussion, individually, they answered questions regarding their profile. Then, the group was collectively conducted through a script with open questions related to the importance of technical visits and the proposal of an app. The research was recorded in audio form and later transcribed to analyze the data and explore the results. From the analysis, it is found that students believe that visits are of great importance to align their theoretical and practical knowledge and that the development of an app can help in the organization and planning of pedagogical visits. The positive points highlighted by them were the optimization of the time and helping teachers in organizing the trips. As well as ease in the preparation of the visit and also facilitate communication between who organizes the visit and who makes the equipment available for it to be performed.

Key-words: Pedagogical visits. Apps. Information technology. Mobile devices. Tourism activity.

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1. INTRODUÇÃO

Com o avanço das tecnologias, atualmente o turista tem maior facilidade de acesso à informação. O mercado turístico com o surgimento da internet, teve que se adaptar as mudanças tecnológicas e informacionais. A forma como as pessoas se comunicam também mudou, os dispositivos móveis juntamente com os aplicativos, facilitam a conexão entre dois indivíduos, independente da distância que há entre eles.

Nota-se então, que a tecnologia da informação trouxe avanços não apenas para o setor turístico ou para os turistas, mas também para outros setores que precisam fazer uso e repassar informações com excelência para os seus clientes. Adaptar-se às transformações que surgem no mercado, se torna um diferencial e faz com que se destaque dentro da ampla concorrência existente atualmente.

Segundo o Ministério do Turismo, baseado no relatório disponibilizado pela Organização Mundial do Turismo (OMT), em 2018 o crescimento do turismo mundial foi o segundo melhor da década, “atingindo a marca de 1,4 bilhão de chegadas internacionais no mundo todo, um aumento de 6% sobre 2017”, e a previsão para o ano de 2019 é que o turismo cresça cerca de 3% e 4%. Ainda segundo o Ministério, este crescimento se deve a fatores econômicos, forte demanda dos mercados emissores, recuperação dos destinos anteriormente em crise, melhor conectividade aérea e maior facilitação de vistos. Mas, para que o mercado possa continuar crescendo é necessário que se invista em competitividade e inovação dentro do setor.

O turismo e a tecnologia são dois dos setores que impactam na economia mundial (REDONDO, 2004). É notável que o avanço da tecnologia tem contribuído de forma bastante significativa no desenvolvimento da atividade turística, no que se refere a possibilidade de maior acesso a informações e agilidade na maneira de viajar. A indústria turística tem feito uso de novas tecnologias, há meio século, para fazer com que o processo de dados e informação seja facilitado. (REDONDO, 2004)

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Hoje em dia, as pessoas não conseguem ficar longe de seus smartphones, tablets, notebooks. Os aplicativos são muito importantes para diminuir a distância entre usuários, no caso de aplicativos com finalidade de comunicação. Eles auxiliam não apenas na comunicação, como também na obtenção de informações de forma mais rápida e precisa, no deslocamento e na satisfação de necessidades básicas como alimentação. A indústria turística com o passar dos anos e o desenvolvimento dos sistemas, passou a utilizar-se de tal funcionalidade para tornar serviços que antes seriam feitos manualmente, como compra de passagens aéreas e reserva em hotéis e pousadas, e atualmente são feitos de forma mais ágil, através da Tecnologia da Informação.

O mercado de aplicativos tem se mostrado bastante promissor para os próximos anos. A Agência UNIUS divulgou numa pesquisa, com dados organizados pela App Annie, empresa especialista no mercado de aplicativos, que a expectativa é que o mercado cresça cerca de 360% até o ano de 2020. Com o mercado em crescimento, é possível observar uma boa oportunidade para o desenvolvimento de aplicações que auxiliem o mercado turístico.

A forma de fazer turismo vem sendo modificada ao longo dos anos, com todos os tipos de turismo. O turismo pedagógico por exemplo, pode-se dizer que o Grand Tour foram os primeiros traços deste tipo de turismo, já que tinha como objetivo visitar os grandes centros históricos e culturais da época para adquirir conhecimento e desenvolver-se profissionalmente. O turismo pedagógico realizado atualmente também busca visitar locais que fazem parte da história e da cultura da sociedade, mas diferente do Grand Tour, as viagens são mais curtas, chegando a ser realizada em apenas um dia de atividade.

Este tipo de turismo é bastante utilizado como metodologia de ensino dentro de escolas e universidades. Segundo Milan(2007), é garantido aos estudantes de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal nº 9.394/96), a partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais, o estímulo ao desenvolvimento de estudos in loco pelas instituições de ensino, ou seja, realizar atividades fora da sala de aula para desenvolver o conhecimento dos alunos.

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É inegável a importância da realização de tais atividades para os estudantes. Também é inegável, que atualmente a sociedade está mais conectada, mais bem informada e exigente. Levando em consideração as informações anteriores e trazendo para um contexto mais próximo, pode-se identificar uma potencial demanda para o investimento em competitividade e inovação. Sabe-se que os discentes do curso de Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte buscam sempre meios de realizar viagens enquanto estudantes. Porém, nem todas as disciplinas ofertam visitação a campo, afim de complementar o conteúdo ministrado em sala de aula. Tendo em vista que o mercado turístico precisa de competitividade e inovação, e que as tecnologias da informação são uma forma de se destacar no mercado, como um aplicativo poderia ajudar na organização e planejamento de viagens pedagógicas para o curso de Turismo da UFRN?

O presente estudo tem como objetivo verificar a importância de um aplicativo que auxilie na organização e no planejamento de viagens para os alunos do curso de Turismo da UFRN, através da realização de um grupo focal com os discentes da própria instituição, afim de coletar dados e analisa-los para que possam auxiliar no alcance do objetivo geral.

Os próximos tópicos estão divididos entre o referencial teórico, onde são apresentados os principais conceitos referente à temática da pesquisa. Em seguida aborda-se o tópico da metodologia, o qual trata de como a pesquisa foi realizada e os métodos utilizados. Logo após tem-se a discussão dos resultados obtidos através da pesquisa, quais foram as conclusões e as referências bibliográficas utilizadas durante o estudo.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

O referencial teórico está subdividido em três partes, a primeira parte descreve de forma sucinta o turismo pedagógico, em seguida discorre sobre a atividade turística com o auxílio da tecnologia, e por fim trata-se dos dispositivos e aplicações no turismo

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Entre os séculos XIV e XVII, é possível afirmar que a ideia de viagem objetivando ensino teve seu início na Europa, no período do Renascimento. Lage e Milone (2001) afirmam que nessa época ocorreu o desenvolvimento das artes, ciências, letras e, principalmente, houve mudanças em relação aos costumes, fazendo com que a curiosidade e a vontade de conhecer voltasse.

Na França, ainda no século XVI, começaram a ser realizadas viagens de lazer em duas modalidades: o Petit Tour e o Grand Tour. Também foram expandidas as viagens da aristocracia, as quais eram motivadas pela demonstração de status e poder econômico. Os jovens da nobreza e da classe média inglesa eram recomendados para realizar viagens a países de maior fonte cultural, com o intuito de desenvolver seus conhecimentos e ganhar experiência profissional, onde naquela época a sociedade estabelecia. (Milan, 2007)

Portanto, o Grand Tour tinha como objetivo expandir os conhecimentos, as visitas eram voltadas a centros culturais e históricos, no qual também era possível observar as maneiras e costumes das populações estrangeiras. Os jovens tinham a oportunidade de vivenciar tudo que já tinham conhecimento por meio das fontes literárias e a partir deles obtinham o conhecimento visual e palpável dos patrimônios.

Para Nakamura e Machado (2012), os primeiros traços de realização de viagens visando o aprendizado surgiram em meados do século XVIII, onde jovens aristocratas ingleses visitavam os centros culturais da Europa com a intenção de desenvolver seus estudos e obter sucesso na consolidação de uma carreira profissional. Tais viagens eram conhecidas como “viagens de estudo” e sua principal característica era a presença de tutores. Tais viagens poderiam durar de seis meses a um ano e meio ou até dois anos.

Porém, as vantagens e desvantagens das viagens foram muito discutidas, pois os jovens, com frequência, dedicavam-se a deter sua atenção aos prazeres do local que eram visitados do que a finalidade da viagem em si, que era observar os aspectos culturais (Milan, 2007). Haviam os filósofos que afirmavam que as viagens não traziam educação, mas vícios. Já outros diziam que as escolas nunca conseguiriam um mesmo resultado no qual se é permitido a partir

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da observação direta aos usos e costumes da política, do governo, da religião, da arte de outras nações.

O que hoje chama-se de turismo pedagógico, pode-se afirmar que surgiu a partir do Grand Tour, pois eram atividades que uniam a viagem ao processo educativo. Já as atividades de lazer começaram a surgir na modernidade, com isso, o turismo passa a ser observado pelas massas trabalhadoras como recreação, atividades com o objetivo de recompor suas forças. Logo, as viagens que tinham como motivação o fator educacional, aos poucos foram sendo transformadas em um divertimento descompromissado, onde se é observada a utilização de forma irregular dos recursos naturais e culturais. (Milan, 2007)

É então na pós-modernidade que o turismo volta a ser visto como um elemento capaz de contribuir no processo educacional que segue e auxilia as pessoas fora das escolas. As viagens proporcionam um ambiente no qual as interações sociais, econômicas e culturais possam se relacionar, permitindo assim, identificar tal atividade como um meio de lazer e turismo aplicados a educação.

Sendo uma maneira de oferecer aos estudantes a oportunidade de conhecer melhor determinada região através de aulas práticas no próprio destino receptor, o turismo pedagógico se realiza com a utilização das mais diversas maneiras e finalidades, principalmente se for organizado através de tecnologias e dispositivos móveis.

2.2 A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E A ATIVIDADE TURÍSTICA

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) são responsáveis pelo surgimento de uma nova sociedade, uma sociedade informatizada. Hoje, tais dispositivos fazem parte do cotidiano das pessoas, satisfazendo suas necessidades. A exemplo disso, o que mais é visto em meio a sociedade é a grande utilização dos smartphones, para troca de mensagens rápidas através dos aplicativos de comunicação.

No que diz respeito ao desenvolvimento da humanidade, as tecnologias foram as ferramentas que auxiliaram em seu desenvolvimento. O crescimento tecnológico é veloz e transforma a forma de vida das sociedades. Os avanços

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tecnológicos ajudaram na evolução de vários setores com o passar dos anos, tais como, transporte, comunicação, medicina e outros segmentos. No turismo, a evolução possibilitou diversas modificações que impactaram diferentes etapas para a realização de uma viagem (Ramos, Mendes Filho & Lobianco, 2017). Sendo uma delas o seu processo de distribuição de seu produto e mais recentemente a experiência turística. Nota-se que o turista se tornou mais exigente, ou seja, antes de fazer aquisição de um novo produto ou serviço, ele verifica se ficará satisfeito com o item em questão. De maneira geral, o consumidor, procura obter informações sobre o produto para que não seja surpreendido durante seu consumo.

Tais tecnologias, desde os anos 1980, tem mudado o mercado turístico de forma global e se tornado um elemento crítico para a competitividade da indústria do turismo de maneira geral (Ramos, Mendes Filho & Lobianco, 2017). Desde os anos 2000 vivenciamos um desenvolvimento significativo de tecnologias da comunicação, o que deu espaço para o surgimento de uma série de novos dispositivos que auxiliam nas relações globais (Buhalis & Law, 2008). Portanto, as tecnologias de comunicação e transmissão de informações são imprescindíveis para o progresso global do turismo (REDONDO, 2004).

Para além disso, tais tecnologias permitem acesso mais rápido e preciso a informações que antes não se teria com tanta facilidade. Elas são armas poderosas para empresas e pessoas, pois possibilitam uma forma de aproveitar os seus benefícios e auxiliar no crescimento de algum setor. Para Mendonça (2002),

“(…) ao contrário do que possa parecer à primeira vista o Turismo e as TICs podem ser consideradas duas faces de uma mesma moeda. Se se efetuar uma análise histórica da evolução do turismo facilmente se depreende que este está intimamente ligado à evolução tecnológica.”

Ambos os setores, apresentam crescimento significativo mundialmente. Tal crescimento revela que as duas áreas são aptas a promover formas inovadoras de comunicação, pelo fato de seus consumidores influenciarem de forma direta pelo comportamento.

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Através do uso dos instrumentos disponibilizados pelas TICs, grandes vantagens competitivas foram implementadas para revigorar estratégias de promoção e operação no mercado turístico. Como resultado de tal implementação, a indústria vem observando crescimento e grandes mudanças na forma de fazer turismo (Buhalis & Law, 2008).

Com todas essas alterações tecnológicas em evidência, o turista também se adaptou a elas e ficou mais exigente. A utilização das TICs pelas organizações se tornou necessária para maior expansão de seus canais de distribuição, oferta de seus produtos e atender a demanda de seus clientes. As mudanças vieram para agregar valor as viagens, trazendo segurança ao turista, bem como proporcionando um maior proveito delas.

Para Bissoli (1999, p.66):

“A atividade turística gera uma quantidade muito grande de informações que têm importância e valor estratégico nos negócios turísticos. Isso significa que a informação deve ser tratada como um elemento de estratégia e planejamento organizacional/institucional”. A atividade turística fornece bastante informação e elas são abordadas pelas empresas como fator estratégico para o desenvolvimento do setor. Além disso, as formas como essas informações são distribuídas e como elas chegam ao público final são de extrema importância para garantir que tais informações estão chegando de forma eficaz e sem ruídos a sua destinação final.

A internet é um dos instrumentos que permite um acesso mais rápido as informações através da comunicação, facilitando no momento de planejar uma viagem. Hoje há uma variedade de aplicações e sites no mercado que permitem interação entre os usuários que se utilizam dos serviços oferecidos na indústria turística, ajudando de forma mais significativa no momento de buscar informações (Ramos, Mendes Filho & Lobianco, 2017).

As TICs estão em constante desenvolvimento, assim como o mercado turístico. A relação entre os turistas e as tecnologias está cada vez mais estreita, fazendo com que sua utilização seja cada dia mais necessária no cotidiano da sociedade, por facilitar de forma eficiente o acesso à informação através dos dispositivos móveis que estão ao alcance das mãos do consumidor.

O conteúdo gerado pelos usuários permite uma abertura no campo da cadeia produtiva da indústria turística, pois quem o utiliza no mundo contemporâneo possui a prática de comparar informações. Nos dias atuais, os

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turistas estão cada vez mais a procura de formas variadas de adquirir informações relacionadas ao local que será visitado, com o objetivo de prevenir eventos inesperados ou para decidir qual será de fato a sua destinação (Serra, 2008).

De acordo com Ruschmann(2006);

“Uma comunicação eficaz, neste caso, é aquela onde o comunicador (emissor), consegue detectar os gostos e as preferências das pessoas (receptores), criando imagens que as influenciam favoravelmente, estimulando-as a viajar para uma destinação específica. O êxito depende de como as mensagens são comunicadas, utilizando os canais mais influentes e os meios de comunicação mais efetivos do mercado (RUSCHMANN 2006, p.43)”

As organizações do setor turístico precisam compreender qual seria a melhor maneira de difundir as informações que desejam passar para seus consumidores, utilizando estratégias para garantir uma comunicação fluida e eficaz. Assim como os usuários, também precisam identificar qual a melhor maneira de obter tais informações, quais os melhores canais de distribuição, se a informação que foi passada é de confiança. As informações são fatores relevantes para influenciar na escolha do local a ser visitado pelo turista, e ficou mais rápido obtê-las através dos aplicativos e dispositivos móveis.

2.3 DISPOSITIVOS MÓVEIS E APLICATIVOS NO TURISMO

O dispositivo que a alguns anos atrás servia apenas para realizar chamadas, hoje eles evoluíram para os smartphones, aparelhos que além da realizar chamadas, também disponibiliza ao usuário outras funcionalidades, como fotografar, acesso a mapas de localização, acesso a aplicações para comunicação em tempo real, acesso fácil a internet, além dos aplicativos que auxiliam nas necessidades diárias.

Não há dúvidas de que os dispositivos móveis se tornaram um acessório padrão para os turistas e mudaram a forma de experienciar suas viagens, já que esta permite aos usuários acesso rápido a informações (Amadeus, 2011). Atualmente as pessoas estão mais próximas de seus smartphones e tablets, objetos praticamente indispensáveis em seu dia a dia. Tendo os aparelhos sistema operacional, é possível o desenvolvimento, instalação e execução de aplicações, o que se assemelha a um computador de mão (Ramos, Mendes Filho & Lobianco 2017).

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Os aplicativos têm como principal característica a obtenção de informações de forma ágil e fácil, o que estimula seus usuários a buscarem pela aplicação que oferece e mais se adequa a sua necessidade naquele momento. E o mercado de aplicativos se mostra bastante promissor. A cada ano o número de aplicativos baixados nas plataformas, como Google Play Store e IOS App Store, crescem de forma significativa. A Tecmundo divulgou dados disponibilizados em janeiro de 2018 pela App Annie, empresa especialista em aplicativos, no último trimestre de 2017 foi registrado mais de 19 bilhões de downloads na plataforma Google Play Store. Ainda segundo a mesma empresa, o mercado das aplicações crescerá mais ainda nos próximos anos.

Dentro da indústria turística os aplicativos se transformam em ferramentas de acesso à informação, auxiliando no planejamento e concretização de viagens. Eles têm o poder de ajudar no desenvolvimento de uma destinação ou de uma organização do setor, pela facilidade de acesso e baixo custo. Atualmente na indústria turística, já existem aplicativos que auxiliam os turistas no momento do planejamento de suas viagens, tais como, Decolar, AirBnb, assim como os aplicativos desenvolvidos pelas empresas do setor, que buscam facilitar a vida do consumidor no momento da realização de uma reserva, compra de passagens ou aquisição de pacotes. Para Brilhante & Corrêa (2015), o novo consumidor para que possa organizar suas viagens, ele busca informações antes, durante e logo após sua viagem através do dispositivo móvel.

Para Marin (2007),

“[...] a consolidação da internet como meio de comunicação universal trouxe aos fornecedores a sonhada oportunidade de atingir diretamente seus consumidores e, com isso, a necessidade de reestruturação de seus canais de venda com a (agora não tão) secreta intenção de dispensar tanto os GDS, quanto os agentes e viagens.” É notável que os avanços tecnológicos desde o início do século XXI, mostram relação com o corte de algumas funções dentro das empresas turísticas. Por este motivo, assim como as empresas e os consumidores, o turismólogo também precisa se adaptar às inovações tecnológicas. Os aplicativos existentes que disponibilizam informações turísticas, em sua maioria são sustentados por roteiros autoguiados, ou seja, requer conhecimento na área do qual o turismólogo detém.

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Atualmente, é evidenciado o desenvolvimento das tecnologias móveis, as quais são bastante utilizadas por aqueles que preferem viajar sozinhos. A relação entre turismo e tecnologia é chamada de Turismo móvel ou m-tourism. Com o crescimento dos dispositivos móveis dentro do turismo, as realizações de pesquisas também cresceram, abordando desde análises sobre o impacto do uso de sistemas móveis em viagens até a utilização de jogos eletrônicos para a promoção de destinações turísticas (Brilhante & Corrêa, 2015).

No turismo, os aplicativos tornam-se ferramentas para a transformação da informação em algo que simplifique o planejamento e realização de uma viagem. Ainda que possa parecer proporcionar benefícios somente ao turista, eles podem ainda promover destinações turísticas e empreendimentos, pelo fato de ter custo reduzido quando comparado a divulgação em meios informativos ou estratégias publicitárias (Cacho, Soares & Mendes Filho, 2017). As organizações têm compreendido que realizar investimentos no mercado dos aplicativos podem gerar retorno positivo também para as empresas.

3. METODOLOGIA

Para o desenvolvimento do presente estudo, a pesquisa foi realizada com caráter qualitativo, pois busca identificar uma demanda para um futuro aplicativo. Os integrantes/participantes foram estimulados a expor suas opiniões diante da situação exposta para eles. Para Minayo (2003, p.22):

“A diferença entre qualitativo-quantitativo é de natureza. Enquanto cientistas sociais que trabalham com estatística apreendem dos fenômenos apenas a região “visível, ecológica, morfológica e concreta”, a abordagem qualitativa aprofunda-se no mundo dos significados das ações e relações humanas, um lado não perceptível e não captável em equações, médias e estatísticas”

Dentro da pesquisa qualitativa, a realidade trabalhada por ela, não pode ser somente quantificada, por existir uma imensidão de significados, crenças, motivos, valores e atitudes. Tais características, compreendem a um conjunto de relações, fenômenos e processos que não podem ser interpretados apenas por variáveis, é necessário que seja aprofundado para um maior entendimento (Minayo, 2003).

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Quanto aos objetivos da pesquisa, foram classificados como exploratório, para Dencker (1998, p.151), “a pesquisa exploratória procura aprimorar ideias ou descobrir intuições”, buscando identificar algo que ainda foi pouco explorado, objetivando visualizar o tema estudado de uma maneira geral. Para Gil (p.27,2008):

“Pesquisas exploratórias são desenvolvidas com o objetivo de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato. Este tipo de pesquisa é realizado especialmente quando o tema escolhido é pouco explorado e torna-se difícil sobre ele formular hipóteses precisas e operacionalizáveis.”

Foram realizadas também, pesquisas bibliográficas em artigos, sites e livros para um melhor desenvolvimento dos conceitos e ideias abordados no estudo. Segundo Dencker (1998, p. 152), a pesquisa bibliográfica propicia maior grau de abrangência, economiza tempo e facilita o levantamento de dados históricos.

Em relação ao método de análise utilizado para o presente estudo, foi realizado um grupo focal, do qual Morgan (1997) o define como uma técnica de pesquisa que recolhe dados através de interações grupais que discutem um tema anteriormente sugerido pelo pesquisador. A utilização de grupos focais está entre a observação participante e entrevista em profundidade. Tal técnica pode ainda ser caracterizada como um artifício na compreensão de processos de construção das atitudes humanas, percepções e representações sociais.

Para que seja possível a realização de um grupo focal, segundo Dencker (1998, p.132, 133)

“A entrevista de grupos reúne em geral de seis a quinze pessoas para discutir um assunto de interesse mútuo. [...] Os membros do grupo são incentivados a conversar entre si, esperando-se com isso que expressem opiniões criativas e desenvolvam pensamentos que não poderiam ser apreendidos pelas técnicas de questionário ou entrevista pessoal.”

Ainda segundo a autora, a entrevista é conduzida por um moderador que estimula a participação do grupo na discussão de um tema previamente planejado, não somente com perguntas, desenvolvendo um trabalho mais ativo durante a realização da atividade, incentivando os participantes a fazer comentários e observações para que seja possível obter avanços em relação ao tema discutido.

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Em relação a escolha do local para a aplicação da pesquisa, Dencker (1998, p.133) explicita que é uma fase importante, pois “deve-se optar por uma atmosfera neutra, sem elementos que chamem atenção ou distraiam a mente dos participantes”. Um local onde possua cadeiras confortáveis, um espaço que seja preparado especialmente para o objetivo desejado e que disponha de material para gravação de áudio.

Como técnica de análise, foi realizada a análise de conteúdo, que para Bardin (1977, p. 36) é “uma técnica de investigação que através de uma descrição objectiva, sistemática e quantitativa do conteúdo manifesto das comunicações, tem por finalidade a interpretação destas mesmas comunicações”, ou seja, tem por objetivo descrever o que as mensagens querem transmitir. Ainda para a mesma autora, tal análise pode ser utilizada também em pesquisas qualitativas, por buscar interpretar os significados e os significantes.

A grupo focal foi realizado em uma sala disponibilizada pelo departamento do curso, com um total de nove participantes, todos alunos do curso de Turismo da UFRN, de diferentes períodos. Os discentes assinaram um termo de consentimento de participação, concedendo autorização para que a sessão pudesse ser gravada. O estudo ocorreu no dia 21 de outubro de 2019 e teve duração total de 50 minutos.

4. ANÁLISE DOS DADOS

Nas sessões seguintes estão dispostos os resultados obtidos a partir da pesquisa realizada com os alunos do Curso de Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. A análise está dividida em seis tópicos, onde no primeiro é realizada a identificação do perfil dos participantes. Em seguida é analisada a visão dos discentes em relação ao aprendizado frente as viagens pedagógicas. No tópico seguinte analisa-se como poderiam ser ofertadas mais atividades externas através da criação de um aplicativo, no quarto tópico fala-se sobre sugestões e ideias para o suposto aplicativo. Logo em seguida verifica-se o que o aplicativo poderia ofertar, finalizando então com a reflexão dos participantes sobre a utilidade da ferramenta.

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O perfil dos participantes pode ser visualizado no quadro abaixo. Os nomes foram mantidos em sigilo afim de respeitar o âmbito ético da pesquisa, a qual tem finalidade estritamente acadêmica:

Quadro 1 – Perfil dos participantes do grupo focal

Participante Idade Gênero Renda Familiar

Discente 1 23 anos Feminino Até 2 salários

Discente 2 26 anos Feminino Até 2 salários

Discente 3 32 anos Feminino Até 2 salários

Discente 4 19 anos Feminino Acima de 4 salários

Discente 5 23 anos Masculino Até 2 salários

Discente 6 20 anos Masculino Até 2 salários

Discente 7 21 anos Masculino Até 2 salários

Discente 8 22 anos Feminino Até 2 salários

Discente 9 41 anos Feminino Entre 3 e 4 salários

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Fazendo uma primeira análise do quadro acima, pode-se observar que cerca de 66% dos entrevistados estão entre 20 e 30 anos. O público estudado tem sua maioria feminina (com 66%) e em relação a renda familiar, 77% dos participantes possuem uma renda até 2 salários mínimos.

Foi identificado na etapa inicial que, entre os nove participantes, todos gostariam que houvesse maior oferta de visitas pedagógicas dentro do curso. Quando questionados sobre as viagens já realizadas e em qual seria a disciplina, a mais citada foi Teoria Geral do Turismo, citada seis vezes pelos discentes.

Logo após fazer levantamento do perfil do grupo, a etapa seguinte foi composta pela discussão presencial com todos os participantes, conversando sobre os questionamentos que buscavam obter informações para atingir os objetivos propostos nesse trabalho.

4.2 AUXILIO DAS VISITAS PEDAGÓGICAS NA FORMAÇÃO DO ALUNO Separando os resultados a partir das respostas para cada pergunta dos participantes do grupo focal, é possível fazer a leitura do primeiro tópico, no que se refere a realização de visitas pedagógicas e como elas ajudam no

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aprendizado no momento de unir a teoria com a prática. Todos respondentes concordaram que as viagens são muito importantes para o curso e relataram suas experiências com as viagens já realizadas, como pode-se ver a seguir:

”Foi muito bacana porque a gente conseguiu vivenciar tudo que a gente viu dentro da aula, a gente estava aprendendo como que tinha sido construído o RN e todas aquelas capitanias, tudo aquilo que teve e na aula de campo a gente viu como era poder vivenciar todos os lugares, eu acho que contribuiu bastante para o entendimento do RN em si” (Discente 8)

“O ganho que se tem com uma viagem técnica, uma atividade prática é tamanha. Porque a gente consegue sentir na prática, visualizar tudo que se é trabalhado em sala de aula. Então vivenciar isso através das atividades externas é uma excelente ferramenta de metodologia de ensino.” (Discente 9)

“O que mais contribuiu pra juntar a teoria da prática foi ver o turismo na prática, ele realmente funcionando e a gente olhar com o olhar de quem conhece a teoria, então ver tudo acontecendo lá e poder refletir sobre os pontos positivos e negativos daquilo e poder ser crítico sobre aquilo.” (Discente 2)

“Em aulas de campo no geral, mesmo que seja aqui do lado, já é outra vivência. Poder olhar realmente como funciona dentro, na prática, no dia a dia normal de um meio de hospedagem e perceber que realmente não é só o que a gente vê em sala de aula, é diferente, tem muitas outras coisas” (Discente 4)

Para os entrevistados, ter a oportunidade de visualizar tudo aquilo que foi passado em sala de aula na prática, é a parte mais importante das visitas pedagógicas, seja uma visita mais próxima da instituição ou mais distante. Ficou claro também, que para esse grupo, as visitas que eles já realizaram fizeram a diferença na vida acadêmica de cada um e consequentemente também fará na profissional futuramente. Ainda sobre a discussão acerca das viagens, eles complementam:

“Quando a gente vai para a prática a gente vê que é um grau muito mais complexo a atividade em si realizada. Então, eu acho que a atividade prática ela lhe dá essa amplitude maior da atividade turística, independentemente de onde ela for, ou qual atividade for.” (Discente 3)

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“Na teoria, muito fácil trabalhar, procurar dados na internet, saber como é que funciona, mas na prática é muito diferente, é muito difícil conciliar tanto a teoria com a prática porque na prática a gente tem um olhar mais amplo, a gente vai saber realmente como é que funciona” (Discente 6)

“É interessante você ver aquilo na realidade, é muito fácil você pesquisar uma coisa na internet, mas depois que você sai e vê a grandiosidade daquilo você vê a importância. O que eu acho interessante das viagens do curso é isso, você perceber o turismo sendo realizado na prática e poder avaliar aquilo” (Discente 1)

“É ver a questão da aproximação do que a gente vê em sala de aula com o que realmente acontece, e a gente passa a ter um olhar mais crítico e sai de lá tendo um olhar mais crítico também” (Discente 7)

Durante o processo da entrevista, houve uma discussão interessante em relação as viagens já realizadas pelo curso. Foi feita uma crítica acerca dos destinos sempre se repetirem pelas disciplinas, além de não ser explorado destinos dentro do próprio estado onde a instituição está localizada. Frente a crítica exposta, foi visto que a escolha dos locais a serem visitados possa ser feita através de fatores como, um maior desenvolvimento da infraestrutura bem como do turismo no local.

Foi ressaltado por todos os discentes a importância da execução das visitas pedagógicas, onde em seus relatos, em cada experiência contada, percebeu-se que eles conseguiram desenvolver seu senso crítico trabalhado anteriormente na instituição de ensino. O acesso fácil a informação e a complexidade das atividades foram pontos comentados, no qual eles só conseguem ter essa noção quando sentem na prática aquilo que está sendo realizado, apesar de obter a informação rapidamente, eles não têm conhecimento se o que foi coletado é verídico até que vejam funcionando. 4.3 MAIOR OFERTA DE VISITAS PEDAGÓGICAS

Os participantes foram questionados em relação a uma maior oferta de visitas pedagógicas pelo curso de Turismo da UFRN através da criação de um aplicativo, destacam-se as seguintes respostas:

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“Eu creio que com um aplicativo para isso, facilitaria esse trabalho e até proporcionaria a maior demanda por viagens, já que seria tão prático, tanto pros professores como pros alunos” (Discente 4)

“Eu acho que é muito bacana sim ter um aplicativo, porque facilita muito a vida dos professores e dos alunos na sala de aula e na hora de planejar uma viagem” (Discente 8)

“Acho que seria muito disso, de vim facilitar a questão da construção para o lado do professor onde conseguiria ofertar mais e muito mais rápido” (Discente 7)

“Você minimiza mais o tempo para o professor. Ele não tem tempo para fazer. Geralmente os nossos professores estão com 3, 4 disciplinas nas costas, então para ele parar e ele ainda trabalhar a parte do agenciamento com isso, não dá. Eu acho que aí onde entra a importância do aplicativo.” (Discente 3)

“Tempo otimizado, facilidade nos processos, isso são palavras chaves quando se pensa num aplicativo, vislumbrando principalmente o público alvo que são os estudantes de turismo, então a gente quer praticidade, assim como os professores.” (Discente 9)

É perceptível que há um consenso entre as narrativas dos discentes em relação a falta de tempo que os professores tem para organizar uma viagem ou uma aula de campo para as suas disciplinas. Os participantes veem a criação do aplicativo como uma ferramenta que venha a facilitar e otimizar o trabalho principalmente do professor, já que eles estão ocupados com outras obrigações ainda dentro da própria instituição e são eles que se responsabilizam por organizar as atividades extra sala.

Para além disso, alguns participantes comentaram também que o aplicativo poderia ser visto de uma forma negativa para o aprendizado dos alunos. Destacam-se as seguintes falas:

“Eu acho também que é muito importante que todos os alunos saibam como fazer todos os processos manualmente para que a gente se torne um profissional

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mais capaz de no futuro não ter o aplicativo ou não estar funcionando o aplicativo e saber fazer manualmente” (Discente 8)

“É importante que o turismólogo no futuro conheça os processos, saiba que no momento em que a internet cai, que não tem lá o sinal, a gente não pode simplesmente cruzar os braços e ponto, esperar que as coisas aconteçam, tem que saber o caminho a ser percorrido” (Discente 9)

As narrativas citadas acima dissertam especificamente da disciplina de Agências de Viagens e Elaboração de Roteiros, no qual os alunos durante o semestre aprendem a elaborar e colocam em prática o roteiro proposto em sala de aula. Todos concordam que os alunos de turismo devem aprender a fazer os procedimentos manualmente, mas existem outras disciplinas as quais não fazem este mesmo trabalho. Pensando por esse lado, destacam-se algumas falas:

“Eu não estou falando de uma disciplina de agências que ali ele realmente tem que ir lá e fazer, mas quantas disciplinas a gente tem onde os professores poderiam utilizar de viagens para ter essa parte da prática?” (Discente 3)

“Quando a gente pensa em outras disciplinas que não precisam necessariamente da construção do roteiro, poxa, o aplicativo cairia como uma luva, que facilitaria e muito todos os processos” (Discente 9)

Ao pensar em outras disciplinas que realizam esse tipo de atividade, como por exemplo, Teoria Geral do Turismo, já mencionada anteriormente neste estudo, e através da discussão do grupo, percebe-se que o principal ponto a ser visto aqui é a falta de tempo que os professores têm para ser dedicado a organização das aulas de campo e isto poderia ser otimizado através do aplicativo, como uma ferramenta que venha a ajudar na organização e no planejamento das visitas e não algo que atrapalhe o aprendizado do aluno dentro de sala de aula em alguma disciplina específica. É necessário também que tanto professor como aluno, tenham a consciência de como fazer uso das ferramentas disponíveis.

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Foi perguntado ao grupo, como eles imaginam que seria o aplicativo que possa vir a auxiliar na organização e no planejamento de futuras viagens do curso, foram expostas as seguintes ideias:

“Integrar o aplicativo ao próprio SIGAA mesmo, ele apresentar a disponibilidade dos ônibus, eu acho que o principal foco nesse caso, seria melhor a comunicação mesmo entre as pessoas que vão fazer a viagem, entre o transporte, até o próprio local. Um layout bem fácil de usar.” (Discente 4)

“Seria legal que como curso de turismo, fazer uma parceria com esses locais, e por exemplo, no aplicativo assim que você entrasse ter várias abas, hospedagem, transporte, alimentação” (Discente 8)

“E também interessante é que como nós fazemos um curso de turismo, nada melhor que o aplicativo ter questões de roteiro. Uma ideia de roteiro, como se fosse um artigo, porque isso gera até uma interação e uma questão de um conteúdo” (Discente 7)

“Seria interessante ter alguma parte que fosse aberta para comentários, por exemplo, experiências de quem já foi para aqueles roteiros, das outras salas, e comentar se já mudou algo, se teve problemas quanto a viagem.” (Discente 2)

De modo geral, os participantes imaginam que o aplicativo seja integrado ao sistema do SIGAA, para que possa ser facilitado principalmente as informações referentes ao transporte. Idealizam também que seja parecido com os aplicativos já existentes na instituição, como por exemplo, o da Biblioteca Central Zila Mamede. Eles visualizam a possibilidade de ter um espaço para o compartilhamento de roteiros dentro do curso, roteiros que sejam elaborados pelos próprios alunos da instituição. Complementando as sugestões:

“Poderia ter uma lista de inscritos. Na questão visual, eu acho que poderia ser parecido com o aplicativo do SIGAA” (Discente 1)

“Também estava pensando sobre o método de pagamento, por exemplo, não abrir só pra dinheiro, abrir também para crédito e débito.” (Discente 6)

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“Um facilitador, não que seja algo que vá substituir elaboração de alguma coisa em alguma aula específica, mas que seja simplesmente uma ferramenta para o professor de uma disciplina que ele queira agregar na sua aula.” (Discente 5)

Além da integração com o sistema da instituição, é sugerido que o aplicativo se pareça com os outros já existentes e disponibilizados pela universidade. O grupo demonstrou um interesse significativo em relação a roteirização, sendo visto como uma forma de desenvolvimento educacional e profissional, já que eles querem ter seus roteiros avaliados e validados pelos docentes, e em caso positivo, compartilhar com os colegas e/ou com toda comunidade acadêmica através do aplicativo.

Imaginando como poderia ser o aplicativo, os participantes deram suas sugestões do que a ferramenta poderia oferecer, como espaço para inserção de roteiros criados pelos próprios alunos da instituição e que estes sejam avaliados pelos professores para uso futuro. Disponibilização de uma lista de inscritos das viagens, diversificar o método de pagamento, área para comentários sobre as viagens e roteiros disponibilizados, informações sobre os locais a serem visitados e seus estabelecimentos. A sugestão mais comentada, além da roteirização foi a integração do aplicativo ao sistema do SIGAA, que é visto como um facilitador para a efetivação das visitas técnicas. Em relação a parte visual, foi sugerido que tivesse traços parecidos com os aplicativos já existentes na instituição, para não causar estranhamento no momento de seu uso.

4.5 O QUE O APLICATIVO TEM A OFERECER

No que concerne ao que o aplicativo deveria oferecer para que a experiência do usuário seja totalmente satisfatória, os participantes dissertaram as seguintes sugestões:

“O principal seria a parte da comunicação. Você ter a acesso a agenda do ônibus, saber quando está em manutenção, a parte da listagem de pessoas, acho que seria o bom para começar.” (Discente 1)

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“Essa questão de roteiros já pronto, a gente ter a oportunidade de lançar os roteiros no aplicativo e as outras turmas avaliarem, enfim, essa questão dos roteiros eu acho muito interessante” (Discente 4)

“Listagem de locais disponíveis. Ter os lugares parceiros já do curso de turismo UFRN. Você só entrar em contato e ver se tem disponibilidade de uma data ou não, mas ter vários lugares. Ter uma aba para os alunos inserirem o roteiro e os professores analisarem e se o roteiro for aprovado, deixar lá o roteiro pronto” (Discente 8)

“Outra questão bem interessante nessa integração do SIGAA, se possível, é de você se inscrever, de ter o interesse, ter os pré-requisitos, enfim, e se você se encaixar, direcionar para o protocolo de segurança porque a gente sabe que é uma coisa que é preciso fazer em toda viagem da UFRN” (Discente 7)

O que mais se destaca até aqui, são problemas relatados em relação a informações sobre a disponibilidade dos transportes ofertados pela instituição. É evidenciado novamente neste ponto, a sugestão de haver um espaço para o compartilhamento de roteiros criados pelos alunos, além da integração de sistemas para que seja facilitado o momento da inscrição em atividades externas. Sugere-se que o aplicativo disponha de abas com conteúdo sobre hospedagem, transporte, informação sobre os locais disponíveis para visitação além de um ambiente para possíveis parceiros da instituição.

4.6 UTILIDADE E APLICABILIDADE DO APLICATIVO

Os discentes foram questionados se eles fariam uso do aplicativo caso ele estivesse disponível para ser utilizado e no que ele poderia ser útil, seguem algumas falas sobre esse tópico:

“Sim, utilizaria. Principalmente para ficar no pé do professor, “olha que viagem legal, vamos fazer!”” (Discente 2)

“Seria bom se o curso já tivesse a cultura de ter esse aplicativo e as pessoas já introduzirem ele para o aluno novo, mostrar que com esse aplicativo você vai poder fazer mais viagens de aulas de campo, você vai poder convencer e ajudar seu professor a montar uma aula para a sua turma.” (Discente 5)

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“O que eu usaria seria mais essa questão da roteirização mesmo, é feito pelos próprios alunos, é feito pelo próprio curso e mostraria as competências que o próprio aluno tem, onde o professor poderia utilizar. Então pouparia o tempo do professor e o aluno estaria se desenvolvendo.” (Discente 7)

“Com certeza utilizaria, me pouparia tempo. Criar esses roteiros para quando o professor iniciar a sua aula no ano seguinte, ele já ter um norte. Eu vejo por esse lado também a visualização, a utilização desse aplicativo para isso.” (Discente 3)

Todos os participantes afirmaram que utilizariam sim o aplicativo, pois ele seria bastante útil na vida dos alunos e principalmente dos professores. Poderia ser utilizado para o planejamento de aulas de campo do ano seguinte através do calendário acadêmico, já que ele é disponibilizado em um período que antecede o início de cada semestre.

Novamente pode-se observar que a roteirização foi citada como um ponto de utilidade do app, podendo ser uma possível geração de conteúdo para a ferramenta e para o curso em si.

“Sim, utilizaria. Eu vejo de duas formas tanto o roteiro já pronto, para possíveis alterações, mas já pré-pronto, como a parte personalizada com nossas parcerias.” (Discente 6)

“Como eu já estou numa disciplina que é a de agências e a gente está montando, em processo de formação do roteiro, eu acho que seria muito útil usar e aplicar nesse momento já, para poder ter um resultado muito melhor na nossa viagem, otimizado. Então creio eu que sim eu já usaria esse aplicativo de imediato.” (Discente 4)

É possível observar também, que possivelmente ele estaria sendo utilizado pelos participantes para ajudar na organização de suas viagens, objetivando otimizar o tempo para então obter um maior aproveitamento das aulas em si, já que algumas disciplinas dispõem o tempo de aula para a organização das atividades.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi visto que desde os séculos XVII e XVIII, existem viagens com o objetivo de expandir os conhecimentos, as quais a nobreza europeia enviava seus filhos para realizar deslocamentos durante um grande espaço de tempo. Atualmente esse método é uma forma eficaz de fazer a junção daquilo que é ministrado pelos professores com o que acontece fora do âmbito educacional. É perceptível que a atividade turística vem sendo transformada diretamente com a inserção das novas tecnologias. A partir do grupo estudado, observa-se que as aulas em campo, as viagens pedagógicas realizadas pelo curso são de extrema importância tanto para a vida acadêmica como para a vida profissional do estudante de turismo. Já que muitas coisas expostas em sala de aula são explicadas de uma melhor forma quando se é vista na prática.

Pensando nos benefícios das visitas técnicas realizadas pelo curso, através das disciplinas, e observando como a sociedade hoje está em sua maioria mais conectada, atualizada e informada, foi possível identificar através da pesquisa, que o mercado turístico passou a fazer maiores investimentos em tecnologia. Os smartphones passaram a fazer parte do dia a dia não só do turista, mas de toda a sociedade.

O estudo realizou com alunos do curso de Turismo da UFRN, uma discussão em grupo com intuito de tomar conhecimento do quanto as viagens pedagógicas auxiliam no aprendizado do aluno e como a criação de aplicativo poderia ajudar na organização e no planejamento delas.

A partir dos dados analisados, o perfil encontrado dos participantes é de que pouco mais de 66% deles utilizam ou já utilizaram aplicativos para planejar ou realizar uma viagem. Em relação as visitas já realizadas pelo curso, todos fizeram pelo menos uma até o momento da realização da pesquisa, sendo Teoria Geral do Turismo a disciplina mais citada por realizar as atividades externas.

Foi apontado pelos participantes da pesquisa que a criação de um aplicativo pode vir a ser de grande ajuda no momento do planejamento das viagens realizadas pelo curso, além de aumentar a oferta. Os pontos positivos destacados por eles foram a otimização do tempo, ajudar os professores na

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organização das viagens, pois geralmente são eles que se disponibilizam para estruturar e fazer toda a parte burocrática. Facilidade no momento da elaboração da visita e também facilitar a comunicação entre quem organiza a visita e quem disponibiliza os equipamentos para que ela seja executada. A parte do transporte é vista como o maior empecilho para a realização das viagens dentro do curso, pois há uma dificuldade no acesso ao agendamento e informação da situação dos veículos.

O aplicativo também foi visto como um ponto negativo, no que diz respeito ao aprendizado do aluno diante da disciplina de Agência de Viagens e Elaboração de Roteiros, pois o estudante de turismo deve aprender a fazer todos os processos de forma manual e não ficar dependente da tecnologia quando não tiver acesso a ela.

Foi exposto pelos participantes, que caso o aplicativo estivesse disponível para ser utilizado, eles o usariam para otimizar o tempo, construir roteiros junto com suas turmas, auxiliar os professores no planejamento das viagens dos semestres seguintes e fazer a construção das viagens a serem realizadas no decorrer do semestre ao qual a pesquisa foi realizada.

O presente trabalho contribui para o entendimento das necessidades dos alunos do curso de Turismo da UFRN, no que diz respeito as viagens pedagógicas. Além de mostrar como o discente enxerga a realização das visitas diante de sua vida acadêmica e profissional. O estudo também revela uma possível oportunidade para os desenvolvedores de aplicativos, pois o grupo pesquisado se mostrou interessado na ferramenta. Sugere-se que seja estudado o possível desenvolvimento do aplicativo, visto como algo que servirá para auxiliar de forma positiva o planejamento e a organização de atividades externas a instituição.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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APÊNDICES

APÊNDICE A – TERMO DE CONSENTIMENTO DE PARTICIPAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE TURISMO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TURISMO

TERMO DE CONSENTIMENTO DE PARTICIPAÇÃO

Declaro, por meio deste termo, que concordei em ser entrevistado(a) e/ou participar na pesquisa de campo referente ao projeto/pesquisa intitulado “Proposta de aplicativo para auxiliar na organização e planejamento de viagens para o curso de Turismo da UFRN” desenvolvida(o) por Gabriele Souza de Lima. Fui informado(a), ainda, de que a pesquisa é orientada pelo Prof. Dr. Luiz A M Mendes Filho, a quem poderei contatar / consultar a qualquer momento que julgar necessário através do e-mail: luiz.mendesfilho@gmail.com.

Afirmo que aceitei participar por minha própria vontade, sem receber qualquer incentivo financeiro ou ter qualquer ônus e com a finalidade exclusiva de colaborar para o sucesso da pesquisa. Fui informado(a) dos objetivos estritamente acadêmicos do estudo, que, em linhas gerais é propor um aplicativo que auxilie na organização e planejamento de viagens para o curso de Turismo.

Fui também esclarecido(a) de que os usos das informações por mim oferecidas estão submetidos às normas éticas destinadas à pesquisa envolvendo seres humanos, da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Conselho Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde.

Minha colaboração se fará de forma anônima, por meio de grupo focal a ser gravada a partir da assinatura desta autorização. O acesso e a análise dos dados coletados se farão apenas pela pesquisadora e seu orientador.

Fui ainda informado(a) de que posso me retirar dessa pesquisa a qualquer momento, sem prejuízo para meu acompanhamento ou sofrer quaisquer sanções ou constrangimentos.

Atesto recebimento de uma cópia assinada deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme recomendações da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP).

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Assinatura do(a) participante: ______________________________

Assinatura da pesquisadora: _______________________________

Assinatura da testemunha: ________________________________

APÊNDICE B – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE TURISMO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TURISMO

ROTEIRO DE ENTREVISTA COM GRUPO FOCAL

Título provisório da pesquisa: Proposta de aplicativo para auxiliar na organização e planejamento de viagens para o curso de Turismo da UFRN

Orientador: Prof. Dr. Luiz A. M. Mendes Filho Aluno(a): Gabriele Souza de Lima

PARTE 1 – Identificando o perfil

1. Nome:________________________________________________________ 2. Gênero: ( ) Masculino ( ) Feminino ( ) Outro

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4. Renda: ( ) Até 2 salário mín. ( ) Entre 3 e 4 salários mín. ( ) Acima de 4 salários mín.

5. Enquanto aluno do curso de turismo da UFRN, gostaria que houvesse maior oferta de visitas pedagógicas? Quantas já fez? Cite as disciplinas.

_______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 6. Você enquanto turista, costuma utilizar aplicativos para planejar suas viagens? Em quantas viagens utilizou? Quais foram os aplicativos?

_______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________

PARTE 2 – Questões específicas

1. Baseado na sua vivência até o presente momento, dentro do curso de turismo da UFRN, de que forma as visitas pedagógicas realizadas ajudaram no seu aprendizado ao unir a teoria e a prática?

2. Como a criação de um aplicativo voltado para a organização de viagens dos alunos do curso de turismo auxiliaria em uma maior oferta de viagens?

3. Como imagina que poderia ser o aplicativo que ajudaria na organização e planejamento de viagens para o curso?

4. O que deve ser ofertado no aplicativo para que sua experiência seja totalmente satisfatória?

5. Caso o aplicativo estivesse disponível hoje para ser utilizado, faria uso dele? Dê exemplos de que forma o aplicativo poderia ser útil.

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