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Elaboração de um catálogo sísmico para o ano de 2016 no Nordeste do Brasil

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

DEPARTAMENTO DE GEOFÍSICA CURSO DE GEOFÍSICA

RAYANE TEIXEIRA DE BRITO

ELABORAÇÃO DE UM CATÁLOGO SÍSMICO PARA O ANO DE 2016 NO NORDESTE DO BRASIL

RELATÓRIO Nº 124

NATAL, RN 2019

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RAYANE TEIXEIRA DE BRITO

ELABORAÇÃO DE UM CATÁLOGO SÍSMICO PARA O ANO DE 2016 NO NORDESTE DO BRASIL

Relatório Graduação em Geofísica apresentado ao Curso de Geofísica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requerido para obtenção do título de Bacharel em Geofísica.

Orientador: Prof. Dr. Aderson Farias do Nascimento

Coorientador: Bel. José Augusto Silva Fonsêca

RELATÓRIO Nº 124

NATAL, RN 2019

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RAYANE TEIXEIRA DE BRITO

ELABORAÇÃO DE UM CATÁLOGO SÍSMICO PARA O ANO DE 2016 NO NORDESTE DO BRASIL

Relatório Graduação em Geofísica apresentado ao Curso de Geofísica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requerido para obtenção do título de Bacharel em Geofísica.

Aprovado em: 04/10/2019

Banca Examinadora

Prof. Dr. Aderson Farias do Nascimento Orientador - (DGEF/UFRN)

Dr. Flávio Lemos de Santana Banca Examinadora (DGEF/UFRN)

Ldo. Guilherme Weber Sampaio de Melo Banca Examinadora (UFRN)

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Reitor(a) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Prof. Dr. José Daniel Diniz Melo

Vice-reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Prof. Dr. Hênio Ferreira de Miranda

Diretor(a) do Centro de Ciências Exatas e da Terra Prof. Dra. Jeante Alves Moreira

Vice-diretor(a) do Centro de Ciências Exatas e da Terra Prof. Dr. Claudionor Gomes Bezerra

Chefe do Departamento de Geofísica Prof. Dr. Milton Morais Xavier Junior

Vice-chefe do Departamento de Geofísica Prof. Dr. Manilo Soares Marques

Coordenador do Curso de Geofísica Prof. Dr. Carlos César Nascimento da Silva Vice-coordenador(a) do Curso de Geofísica Prof. Dra. Rosângela Corrêa Maciel

Orientador

Prof. Dr. Aderson Farias do Nascimento Coorientador

Bel. José Augusto Silva da Fonsêca

Ficha Catalográfica

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial Prof. Ronaldo Xavier de Arruda - CCET

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado saúde e força para enfrentar todas as dificuldades que passei durante o curso.

Com muita alegria, agradeço imensamente por todo sacrifício que meus pais, Filomena e Francisco fizeram e fazem para a evolução de minha educação. Sem eles nada seria possível.

Às minhas irmãs, Raquel e Rafaela, que sempre me apoiaram e incentivaram a querer ser uma pessoa melhor, buscando sempre o caminho do aprendizado.

Agradeço ao meu orientador, Professor Aderson Farias do Nascimento, por todos conselhos e ensinamentos passados desde o início do curso. Sou grata por ter me aceitado como bolsista, por ter me erguido quando pensava que não seria mais possível e principalmente por ter acreditado em meu potencial, fazendo com que fosse possível a conclusão deste trabalho.

Agradeço aos professores do Laboratório de Geofísica Aplicada, que me passaram todo o ensinamento possível para minha formação. Aos professores do Departamento de Engenharia de Produção por todo apoio direcionado a pesquisa científica e produção de artigos e livro. Ao professor Osvaldo Chiavone Filho da Engenharia Química, por ter me ensinado a base da iniciação científica, por ter me dado a oportunidade de trabalhar em uma área divergente da Geofísica, só que com o mesmo intuito de todos os heróis que passaram na minha vida acadêmica, que é formar cidadãos do bem.

Aos mestrandos do PPGG/UFRN José Augusto Silva da Fonsêca e Guilherme Weber, que sempre estiveram presentes para tirar minhas dúvidas e passar todo o ensinamento necessário para a elaboração deste catálogo. Com certeza a ajuda deles foi fundamental.

Agradeço ao Laboratório Sismológico da UFRN (LabSis) que disponibilizou toda a infraestrutura necessária para a obtenção, processamento e análise dos dados.

Aos funcionários do LabSis André, Eduardo, Flauber, Marconi e Marcos que sempre estiveram presentes para me ajudar durante todo o processo de elaboração do trabalho.

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Às minhas amigas, Brenna Carolline, Gisely, Pâmella e Priscila por toda amizade e cumplicidade ao longo desses anos.

Ao CNPq, pelo auxílio financeiro ao progresso do projeto de pesquisa e a Petrobrás que financiou o projeto de instalação da RSISNE na qual foi possível obter os dados deste trabalho. E por fim, ao Serviço Geológico do Brasil pelo apoio à Rede Sismográfica Brasileira e a Rede Sismográfica do Nordeste.

Por fim, agradeço a Universidade Federal do Rio Grande do Norte pela oportunidade de ingressar no curso de Geofísica, possibilitando projetar novas expectativas para o futuro.

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“Se cheguei até aqui foi porque me apoiei no ombro dos gigantes.”

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RESUMO

Grande parte da atividade sísmica no Brasil se concentra na região Nordeste, principalmente os estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Portanto, há interesse científico em conhecer a sismicidade nesta região. O primeiro passo é realizar o monitoramento destas atividades. Neste sentido, a Rede Sismográfica do Nordeste do Brasil (RSISNE) é uma sub rede da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e foi implementada em meados de 2011 através da instalação de 15 estações sismográficas em caráter permanente. As estações são compostas de sismômetros de banda larga e acelerômetros, transmitindo os dados via internet ao Laboratório Sismológico da UFRN (LabSis/UFRN) para análise posterior. Assim, objetivamos elaborar um catálogo sísmico para a Região Nordeste do Brasil referente ao ano de 2016, com informações sobre o tempo de origem, coordenadas epicentrais, profundidade e magnitude local de cada evento. Os sismos foram inicialmente classificados de acordo com as distâncias entre o epicentro e a estação mais próxima de cada evento. Assim foi definido: eventos locais (distantes em até 1000 km), regionais (distância entre 1000 e 2000 km) e telessismos (distâncias maiores que 2000 km). Para este catálogo foram encontrados 2561 terremotos, sendo 1887 locais, 309 regionais e 365 telessismos. Em seguida, localizamos e determinamos a magnitude dos eventos locais, com registro em pelo menos 3 estações sismográficas. Do total de eventos locais encontrados, apenas 438 puderam ser localizados. A localização destes terremotos foram realizados através do pacote de análise sismológico

HYPOCENTER pertencente ao programa SEISAN, que permite localizar e determinar

a magnitude local (ML). Nosso catálogo revela que um percentual de 41% dos eventos estão localizados próximo ao município de Caruaru, no estado de Pernambuco. Com a análise de histogramas, observou-se que a maioria dos eventos ocorreram entre 18h e 20h UTC, com profundidade rasa, concentrada entre 0 e 10 km e magnitude local ML variando entre -0.2 e 1.8. Este padrão nos permitiu inferir a possibilidade da maioria desses eventos serem de caráter antrópico, como por exemplo explosões. Através da Lei de Gutenberg-Richter, foi calculado o valor “b” para o estado de Pernambuco, onde obtivemos o valor de 0.81, próximo ao valor genérico que é de 1. Uma quantidade significativa dos terremotos locais identificados não foram localizados devido a erros no programa de localização.

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ABSTRACT

Much of Brazil's seismic activity is concentrated in the Northeast, especially the states of Ceará, Rio Grande do Norte and Pernambuco. Therefore, there is scientific interest in knowing the seismicity in this region. The first step is to monitor these activities. In this sense, the Northeast Brazil Seismographic Network (RSISNE) is a sub-network of the Brazilian Seismographic Network (RSB) and was implemented in mid-2011 through the installation of 15 permanent seismographic stations. The stations are composed of broadband seismometers and accelerometers, transmitting the data via internet to the UFRN Seismological Laboratory (LabSis / UFRN) for further analysis. Thus, we aimed to prepare a seismic catalog for the Northeast of Brazil for 2016, with information on the time of origin, epicentral coordinates, depth and local magnitude of each event. Earthquakes were initially classified according to their distances between the epicenter and the nearest station as follows: local events (up to 1000 km distant), regional events (distance between 1000 and 2000 km) and telessisms (distances greater than 2000 km) . For this catalog were found 2561 earthquakes, being 1887 local, 309 regional and 365 telessismo. Then we located and determined the magnitude of local events, recorded in at least 3 seismographic stations. Of the total local events found, only 438 could be located. These data were processed using SEISAN seismological analysis software, which allows the localization and determination of local magnitude (ML) by the HYPOCENTER program. Our catalog reveals a percentage of 41% of the events found near the municipality of Caruaru, in the state of Pernambuco. With the histogram analysis, it was observed that most of the events occurred between 18h and 20h UTC, with shallow depth, concentrated between 0 and 10 km and local magnitude ranging from -0.2 to 1.8, reaching up to 3.9 ML. This pattern allowed us to infer the possibility that most of these events are anthropogenic, such as explosions. By the Gutenberg-Richter Law we obtained a value of 0.81 for the value “b”, close to the generic value of 1. A significant amount of the identified local earthquakes were not found due to errors in the localization program.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. 1 - Atividade sísmica no Nordeste do Brasil (2001-2010). ... 15 Figura 1. 2 - Mapa de localização das estações sismográficas do nordeste do Brasil. ... 16 Figura 1. 3 - Movimento de partículas produzido pela onda P e pela onda S. ... 18 Figura 1. 4 - Evento local mostrando a chegada da onda P na componente vertical do sismômetro (HHZ) e a segunda chegada de onda S, na componente horizontal (HHN, sendo registrado pela estação NBCA no dia 01/09/2016 às 22h32 h UTC... 19 Figura 1. 5 - Sismograma de um evento local identificado nas estações NBAN, NBCA, NBLV e NBRF no dia 01/09/2019 às 22:34 h UTC. ... 20 Figura 1. 6 - Sismograma de um evento regional identificado nas estações NBCL, NBMA, NBMO, NBPA, NBPB, NBPS e NBPB no dia 29/0/2016 às 05:38 h UTC... 21 Figura 1. 7 - Sismograma de um evento distante identificado em todas as estações do dia 17/10/2016 às 06:36 h UTC. ... 21 Figura 2. 1 - Gráfico do tempo de origem em função da distância epicentral de um terremoto local, registrado em 5 estações. ... 25 Figura 2. 2 - Diagrama de Wadati referente à um terremoto local registrado em 5 estações sismográficas. ... 26 Figura 3. 1 - Sismograma referente ao dia 18 de janeiro de 2016 sem a aplicação de filtro de frequência... 29 Figura 3. 2 - Sismograma referente ao dia 18 de janeiro de 2016 com a aplicação do filtro de 15 – 25 Hz de frequência... 30 Figura 3. 3 - Picagem de um evento local registrado no dia 01 de janeiro de 2016 as 22h32 UTC pela estação NBAN. ... 31

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Figura 3. 4 - Registro de um evento local, picado e com peso 2. ... 32 Figura 3. 5 - Registro de um evento local, picado e com peso 3. Fonte: Autoria própria, 2019. ... 32 Figura 4. 1 - Gráfico do tipo pizza, demonstrando a distribuição da quantidade dos eventos localizados durante todo o ano de 2016. ... 33 Figura 4. 2 - Mapa de sismicidade do Nordeste do Brasil no ano de 2016. ... 34 Figura 4. 3 - Histograma referente a hora do dia (UTC) para todos os eventos localizados do ano de 2016. ... 35 Figura 4. 4 - Histograma da profundidade (km) para os eventos localizados do ano de 2016. ... 35 Figura 4. 5 - Histograma referente a magnitude para todos os eventos localizados do ano de 2016. ... 36 Figura 4. 6 - Gráfico da quantidade de eventos em relação a magnitude, referente ao nordeste de Pernambuco. ... 37 Figura 5. 1: Histograma referente a hora do dia do catálogo de 2012. ... 39 Figura 5. 2: Histograma do nordeste de Pernambuco referente a hora do dia do ano de 2016. ... 40 Figura 5. 3: Histograma do Ceará referente a hora do dia do ano de 2016. ... 41 Figura 5. 4: Histograma do Rio Grande do Norte referente a hora do dia de 2016. .. 42 Figura 5. 6: Gráfico de ML x mR... 44

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LISTA DE TABELAS

Tabela 2. 1 - Tabela do modelo de velocidade em relação a profundidade. ...24

Tabela 3. 1 - Faixa de frequência utilizada para realizar os sismos. ...28

Tabela 5. 1: Tabela comparativa de magnitude regional (mR) do blog do Nordeste e loca deste catálogo. ...43

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 13

1.1Apresentação e objetivos ... 14

1.2Área de estudo e aquisição de dados ... 15

1.3Ferramentas ... 17 1.4Ondas sísmicas ... 17 2.METODOLOGIA ... 22 2.1 Localização hipocentral ... 22 2.2 Parâmetro de qualidade ... 24 2.3 Magnitude ... 27

3.PROCESSAMENTO DOS DADOS ... 28

3.1 Identificação dos eventos ... 28

3.2 Picagem ... 30

4.RESULTADOS ... 33

5.DISCUSSÕES E CONCLUSÃO ... 38

5.1 Comparação da sismicidade ... 38

5.2 Lei de Gutenberg-Richter ... 42

5.3 Comparação entre Magnitude Regional (mR) e Magnitude Local (ML) ... 43

5.4 Conclusão ... 45

REFERÊNCIAS ... 46

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1. INTRODUÇÃO

O interesse em estudar a Sismologia no Brasil, bem como outras áreas da Geofísica, foi aumentando significativamente a partir dos anos 70 com a implantação do Programa Nuclear Brasileiro e o enchimento de reservatórios hidrelétricos. A partir desses projetos, foi possível conhecer melhor a sismicidade em diferentes regiões do Brasil, bem como a implantação de estações sismográficas pelo País (BERROCAL et al., 1984, p.420).

“O Brasil, por estar situado no interior da placa Sul-Americana, não está sujeito a grandes abalos sísmicos, como ocorrem por exemplo na região da cordilheira dos Andes, que está sobre o limite da placa Sul-Americana. Ainda assim, pequenos tremores ocorrem com frequência no território brasileiro, causados por forças que denominamos esforços intra-placa” (IAG/USP).

Locais de sismicidade intra-placa como no nordeste do Brasil, apesar de ser menos recorrente merece atenção. Nessas regiões a quantidade de sismos de alta magnitude que ocorrem no interior das placas são baixos, no entanto, merece grande atenção devido ao potencial sismogênico que a região pode proporcionar.

Neste trabalho é apresentado um catálogo sísmico para a região nordeste do Brasil referente ao ano de 2016, objetivando fornecer um melhor entendimento sobre sua sismicidade. Deste modo, a finalidade principal deste catálogo é colocar à disposição da comunidade científica, principalmente do Brasil, mapas sísmicos do nordeste brasileiro, com o intuito de se realizar um monitoramento contínuo nas regiões sismicamente ativas.

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1.1 Apresentação e objetivos

Este Relatório de Graduação em Geofísica – RGG, apresenta o trabalho desenvolvido para a disciplina GEF 0161 – Relatório de Graduação em Geofísica, componente obrigatório da grade curricular do curso de Bacharelado em Geofísica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.

Um sismo pode ser classificado como o resultado da geração de esforços tectônicos sobre uma determinada estrutura geológica situada em locais rígidos da Terra (OLIVEIRA, 2015, p. 2). Segundo Almeida et al. (1984, p. 1-29) boa parte do nordeste brasileiro pertence à província Borborema, que corresponde ao cinturão de dobramentos do nordeste gerada durante o ciclo brasiliano.

Devido ser considerada uma área com bastante atividade sísmica, o nordeste do Brasil tem se tornado um grande alvo de pesquisas. No entanto, estes eventos também podem ocorrer de forma induzida através da ação do ser humano, como por exemplo, na detonação de explosivos em mineradoras.

Esta decorrente atividade na região Nordeste, é caracterizada por possuir uma profundidade rasa, geralmente inferior a 12 Km, com duração de meses ou até mesmo anos (FERREIRA et al., 1998, p. 341-355). A magnitude é considerada pequena levando em consideração aos que ocorrem em bordas de placas. No entanto, há uma grande preocupação com a sociedade, visto que a frequência destes sismos, bem como o tamanho máximo já registrado (5.2 mb), pode gerar grandes terremotos à sociedade, no que se diz respeito a estrutura do local habitado.

Um meio de alerta e monitoramento da região é realizado pela Rede Sismográfica do Nordeste (RSISNE). Logo, a mesma pertence à Rede Sismográfica Brasileira (RSBS) operada pelo Laboratório Sismológico da UFRN (LabSis/UFRN).

Deste modo, o objetivo deste trabalho é monitorar e detalhar a atividade sísmica que ocorre no Nordeste brasileiro, onde será possível gerar um catálogo sísmico referente ao ano de 2016 com a identificação de sismos locais, regionais e distantes. Em outras palavras, apresentamos as magnitudes, localizações epicentrais, profundidade e tempo de origem para os terremotos locais.

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1.2 Área de estudo e aquisição de dados

A área de estudo deste trabalho está localizada na região Nordeste do Brasil, uma das regiões mais sismicamente ativa. As principais áreas sísmicas no Nordeste são o Recôncavo da Bahia, a região do Lineamento Pernambuco, a borda da Bacia Potiguar e o noroeste do Ceará, sendo que, estas três últimas encontram-se na Província Borborema (Almeida et al., 1981).

Como se pode notar, a partir da figura 1.1 abaixo, possivelmente a Província Borborema continua sendo bastante ativa em suas três áreas sísmicas (Almeida et al., 1981). A figura mostra a ocorrência de tremores de diversas magnitudes, variando entre 2.0 a 4.0 mb em todas as três grandes áreas (Litoral de Touros-RN, 2006, 4.0; São Caetano-PE, 2006, 4.0; Sobral, 2008, 4.2; Taipu-RN, 2010, 4.3).

Figura 1. 1 - Atividade sísmica no Nordeste do Brasil (2001-2010).

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Para a obtenção dos dados sísmicos desta região, foram utilizados sismômetros de banda larga tri-axiais do tipo Reftek, e dois sensores sísmicos. O sismógrafo é um equipamento sismológico que tem como função, medir o movimento do solo. Este instrumento consegue captar sinais com uma variação entre 0.01 a 50 Hz, e uma taxa de amostragem de 100 por segundo.

A partir de dados obtidos através da Rede Sismográfica do Nordeste (RSISNE) e repassados para o LabSis/UFRN, foi possível estudar uma área composta por 15 estações. Estas estações foram distribuídas pela região nordeste, e demarcadas pelos triângulos em vermelho, como mostrado na figura 1.2 abaixo.

Figura 1. 2 - Mapa de localização das estações sismográficas do nordeste do Brasil.

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Os dados obtidos destas estações, registram através de sismógrafos, movimentos do solo. Assim, os dados podem ser obtidos nas direções Leste-Oeste, Norte-Sul (componentes horizontais respectivamente denominadas de HHE e HHN) e vertical (componente denotadas como HHZ).

1.3 Ferramentas

Como os dados fornecidos pela RSISNE estavam no formato do equipamento, foi necessário realizar a sua conversão para o formato do programa utilizado neste trabalho. Para isto, foi realizada a conversão para o formato do programa SEISAN (HAVSKOV; OTTEMOLLER, 1999, p. 532-534).

Para a geração de mapas foi utilizado o programa GMT - Generic Mapping Tools (WESSEL; SMITH, 1995). Já os histogramas, foram gerados pelo programa

Excel (Microsoft Excel, 2016).

1.4 Ondas sísmicas

As ondas sísmicas podem ser caracterizadas através de perturbações mecânicas geradas quando entram em contato com diferentes meios (ROSA FILHO, 2002, p. 5). Deste modo, quando ocorre a liberação de energia dessas ondas de forma repentina, ondas elásticas são geradas, se propagando por todo o interior da Terra.

As principais ondas sísmicas utilizadas neste trabalho, podem ser divididas nas categorias a seguir:

• Ondas Longitudinais: conhecida por ser ondas compressionais, de dilatação, volumétrica e primária (por ser a primeira a ser identificada no sismograma) ou P. Devido a sua vibração ocorrer na mesma direção das partículas, a velocidade de propagação desta onda é mais rápida do que as demais (ROSA FILHO, 2002, p. 5).

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• Ondas Transversais: conhecida por ser ondas cisalhantes, distorcionais, secundária (por ser geralmente a segunda onda a ser identificada no sismograma) ou S. Por estas ondas se propagarem perpendicular à direção de vibração das partículas, sua velocidade de propagação é mais lenta que as demais (ROSA FILHO, 2002, p. 5)

Todas essas particularidades das ondas P e S, são ilustradas na Figura 1.3 abaixo. Na primeira imagem à esquerda, é possível visualizar uma onda P se propagando na mesma direção de perturbação da onda. É possível visualizar uma variação de compressão seguida de distensão, apresentando amplitudes e períodos baixos. A velocidade de propagação é ligeiramente inferior ao dobro da onda P, desta forma, é a segunda onda a ser visualizada no sismograma.

Figura 1. 3 - Movimento de partículas produzido pela onda P e pela onda S.

Fonte: Terremoto Global, 2019.

Ao contrário da onda P, que se propaga em meios líquidos e sólidos, a onda S se propaga apenas em meios sólidos, pois neste caso os fluídos não suportam as forças de cisalhamento.

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Figura 1. 4 - Evento local mostrando a chegada da onda P na componente vertical do sismômetro (HHZ) e a segunda chegada de onda S, na componente horizontal (HHN, sendo registrado pela estação NBCA no dia 01/09/2016 às 22h32 h UTC.

Fonte: Autoria própria, 2019.

De acordo com as marcações no sismograma da figura 1.4, é possível identificar a primeira chegada de onda P na componente vertical HHZ devido a sua incidência esperada na superfície, e a segunda chega de onda, S, que pode ser identificada tanto na componente HHE quanto na HHN.

Faz-se necessário a marcação destas ondas nos sismogramas para poder determinar, a partir da diferença dos tempos de chegada entre as ondas P e S, uma estimativa da distância epicentral (de) do evento pela expressão:

𝑑e =

𝛥𝑡1𝑝−𝑠

𝑣𝑝−

1 𝑣𝑠

(1.1)

onde, ∆t p−𝑠 é a diferença de tempo de chegada da onda P e S e Vp e Vs as respectivas velocidades. Sabendo-se pelo menos a distância de 3 diferentes e próximas estações sismográficas, é possível estimar uma localização preliminar do epicentro do terremoto, mais conhecido como Método dos Círculos.

Sabendo a distância epicentral (de) faz-se necessário classificar os eventos de acordo com a distância. Neste trabalho consideramos como local o evento

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em que a distância epicentral for de até 1000 km, de regional os que forem de 1000 a 2000 km e distantes (ou telesísmos) acima de 2000 km. As figuras abaixo mostram exemplo desses três eventos.

Figura 1. 5 - Sismograma de um evento local identificado nas estações NBAN, NBCA, NBLV e NBRF no dia 01/09/2019 às 22:34 h UTC.

Fonte: Autoria própria, 2019.

A partir da imagem dos sismogramas acima, pode-se dizer que para eventos locais, a frequência que melhor se adaptou foi entre 15 a 25 Hz. Para eventos ditos regionais a frequência de 5 a 10 Hz se fez mais apropriada. E, por fim, para os telessísmos (eventos distantes), a ausência ou não de filtros, como de 0.1 a 1 Hz também se tornou coerente.

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Figura 1. 6 - Sismograma de um evento regional identificado nas estações NBCL, NBMA, NBMO, NBPA, NBPB, NBPS e NBPB no dia 29/0/2016 às 05:38 h UTC.

Fonte: Autoria própria, 2019.

Figura 1. 7 - Sismograma de um evento distante identificado em todas as estações do dia 17/10/2016 às 06:36 h UTC.

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2. METODOLOGIA

Neste capítulo, será abordada as metodologias de localização hipocentral, parâmetro de qualidade e magnitude referente à todos os eventos sísmicos aqui catalogados.

2.1 Localização hipocentral

Alguns métodos de localização, como por exemplo, o método dos círculos, fornecem informações com um considerável erro de localização epicentral, além disto, não é possível calcular a profundidade do evento. No entanto, visando obter uma localização mais precisa, é mais comum a utilização de métodos computacionais.

Para localizar um evento, é necessário se ter informações a respeito das coordenadas das estações e da diferença do tempo de chegada das ondas P e S, para que então, seja obtido os seguintes parâmetros: hipocentro (𝑥0, 𝑦0, 𝑧0 ) e o tempo de origem ( 𝑡0) (HAVSKOV; OTTEMÔLLER, 2010, p. 532-534). O programa

HYPOCENTER (LIENERT, 1986, p. 771-783) pertencente ao pacote SEISAN

(HAVSKOV; OTTEMOLLER, 1999, p. 532-534). estima esses parâmetros através do tempo de percurso das ondas P e S. Este programa localiza eventos sísmicos com base no método de Geiger (1910), em que, conhecendo um modelo de velocidade para Terra em camadas planares, é possível estimar as coordenadas hipocentrais através da inversão dos tempos de chegada para onda P e S.

O tempo de chegada calculado em uma i-ésima estação (𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙) pode ser escrito como:

𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 = 𝑡𝑖𝑡𝑟𝑎 (𝑥

𝑖, 𝑦𝑖, 𝑧𝑖, 𝑥0, 𝑦0, 𝑧0) + 𝑡0 = 𝑡𝑖𝑡𝑟𝑎+ 𝑡0 (2.1) onde 𝑡𝑖𝑡𝑟𝑎 é o tempo de percurso calculado em função da localização da estação

conhecida (𝑥𝑖, 𝑦𝑖, 𝑧𝑖), localização do hipocentro (𝑥0, 𝑦0, 𝑧0). Já 𝑡𝑖𝑡𝑟𝑎 pode ser descrito a partir da equação (2.2).

𝑡𝑖𝑡𝑟𝑎= {[(𝑥

(24)

Onde α é a velocidade da onda P no meio. A equação 2.1 possui 4 incógnitas, que são as coordenadas do evento e 𝑡0, deste modo, são necessárias 4 observações do tempo de chegada para poder estimar o hipocentro e o tempo de origem. Uma solução deve ser encontrada de forma que a diferença geral entre os tempos de chegada observados e calculados (os resíduos) seja minimizada, como demonstra a equação 2.3 abaixo.

𝑟𝑖= 𝑡𝑖𝑜𝑏𝑠− 𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 (2.3) em que 𝑟𝑖 é o resíduo, 𝑡𝑖𝑜𝑏𝑠 o tempo de chegada observado. Assim, a equação se encontra minimizada pelo resíduo através dos mínimos quadrados ( 𝑒) como mostra a equação abaixo.

𝑒 = ∑ (𝑟𝑖)2 (2.4) Como a função do tempo de percurso 𝑡𝑖𝑡𝑟𝑎 é uma função não linear, não é possível resolvê-la. Por isso, é necessário considerar uma expansão em Série de Taylor. Isto deve ser válido desde que as correções impostas, para que o resíduo tenda a zero, seja consideravelmente pequena. Deste modo a solução pode ser calculada pela seguinte expressão:

𝑟𝑖= (∂t/∂xi) ∆x + (∂t/∂yi) ∆y + (∂t/∂zi) ∆𝑧 + ∆𝑡 (2.5) podendo ser escrita como:

𝑟 = 𝐺 𝑚 (2.6) onde r é o vetor residual, G a matriz de derivadas parciais e m é o vetor de correção do hipocentro. Assim, m pode ser obtido pela solução dos mínimos quadrados

(𝐺𝑇𝐺)−1(𝐺𝑇𝑟) = 𝑚 (2.7) Com isso, será possível encontrar os valores das correções da posição da fonte (m).

Outro parâmetro importante é o modelo de velocidade da onda P utilizado, pois um modelo incoerente resultará em localizações imprecisas. Para este trabalho foi utilizado dados de velocidade do modelo Global IASP91, como mostra a tabela abaixo

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Tabela 2. 1 - Tabela do modelo de velocidade em relação a profundidade para a onda P. α (km/s) Profundidade (km) 6.2 0.0 6.6 12.0 7.1 23.0 8.05 31.0 8.25 50.0 8.5 80.0

Fonte: Autoria própria, 2019.

2.2 Parâmetro de qualidade

O parâmetro de qualidade nada mais é do que um método gráfico capaz de nos mostrar se a localização dos eventos está coerente. Um dos parâmetros analisados é o tempo de chegada em função da distância epicentral, como mostra a figura 2.1 abaixo.

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Figura 2. 1 - Gráfico do tempo de origem em função da distância epicentral de um terremoto local, registrado em 5 estações.

Fonte: Autoria própria, 2019.

Este parâmetro é utilizado para medir o grau de confiabilidade da localização do evento. A linha contínua superior representa o tempo de percurso da onda S e a inferior à da onda P de acordo com os dados da tabela 2.1. O símbolo, no formato de cruz, representa os tempos de chegada observados. O parâmetro de qualidade é dito como bom quando o tempo de chegada observado é condizente com a linha de tendência, ideal para o modelo utilizado.

Outro parâmetro que pode ser considerado como de qualidade é o RMS, ele é fornecido em quase todos os programas de localização e geralmente são usados como guia para a precisão da localização. Pode ser calculado através da picagem dos eventos e demonstrado pela seguinte equação

𝑅𝑀𝑆 = (𝑒² 𝑛)

1/2

(2.8) onde n é o número total de resíduos (diferença entre o que é calculado e observado) e 𝑒 é o resíduo minimizado através dos mínimos quadrados. Assim, para que o evento seja considerado dentro do catálogo, é necessário que tenha um RMS entre 0 e 2.

Por fim, o último parâmetro a ser considerado como de qualidade é o Diagrama de Wadati (Wadati, 1933), obtido através da equação

(27)

𝑡𝑠− 𝑡𝑝 = (𝛼

𝛽− 1) (𝑡𝑝− 𝑡𝑠) (2.9) em que 𝑡𝑠, 𝑡𝑝, β, e α são, respectivamente, os tempos de chegada e as velocidades das ondas S e P enquanto t0 é o tempo de origem. A figura abaixo representa o diagrama de Wadati de um determinado evento, que relaciona a diferença de tempo de chegada (ts-tp) em relação ao tempo de chegada da onda P.

Figura 2. 2 - Diagrama de Wadati referente à um terremoto local registrado em 5 estações sismográficas.

Fonte: Autoria própria, 2019.

Segundo CHRISTENSE (1996, p. 3139-3156), a razão Vp/Vs para a crosta superior e a crosta inferior é, respectivamente, 1,74 e 1,81 onde a média para a crosta é de 1,78. Para este catálogo foi atribuída uma faixa de valores entre 1,55 e 1,89 de Vp/Vs para que o evento fosse aceito.

(28)

2.3 Magnitude

O cálculo da magnitude é uma tarefa básica e essencial de qualquer rede sismológica, tanto global quanto localmente (HAVSKOV; OTTEMÔLLER, 2010). Existem várias escalas de magnitude diferentes em uso e, dependendo da rede e distância do evento, mais de uma pode ser usada.

A magnitude é determinada a partir da amplitude gerada com respeito à distância. Para este catálogo foi utilizada a escala de magnitude local de RICHTER (1935, p. 1) para o sul da Califórnia e com as constantes corrigidas por HUTTON E BOORE (1987, p. 2074-2094). Esta escala obedece às seguintes características: distância epicentral de no máximo 1500 km e profundidade rasa, típico de eventos locais, que pode ser expressa pela equação 2.10. As magnitudes dos eventos foram calculadas a partir do programa HYPOCENTER (LIENERT, 1986, p. 771-783).

𝑀𝐿 = log(𝐴) + 1,11 log(𝐷) + 0,00189𝐷 − 2,09 (2.10) onde A é a amplitude do deslocamento que o solo produz e D é a distância epicentral. A amplitude máxima foi marcada nos registros da onda S, onde, devido às suas características de propagação, é melhor registradas nas componentes horizontais norte-sul e leste-oeste dos sismogramas. Com isso, foi realizada a medição em cada componente horizontal e vertical, após a aplicação do zoom manual em torno das ondas S e P.

Vale lembrar que os sismógrafos utilizados são do tipo Wood Anderson, ou seja, ao realizar o cálculo da magnitude este instrumento remove a resposta instrumental e adiciona a resposta do Wood Anderson.

(29)

3. PROCESSAMENTO DOS DADOS

Nesta sessão, serão abordadas as formas de identificação dos eventos sísmicos, bem como a marcação de ondas P e S, realizadas visualmente por meio do software sismológico SEISAN.

3.1 Identificação dos eventos

A identificação dos terremotos foi realizada de forma visual no sismograma. Para poder identificar os eventos, foi necessária a utilização de filtros de frequência que pudessem distinguir melhor cada um deles. Na tabela 3.1 abaixo é mostrado as faixas de frequências utilizadas.

Tabela 3. 1 - Faixa de frequência utilizada para visualizar os sismos.

Frequência (Hz) 0,010 – 0,1 0,1 – 1 1 – 5 5 – 10 10 – 15 15 – 25

Fonte: Autoria própria, 2019.

Na figura 3.1 abaixo é possível observar o registro de um exemplo dos sismogramas sem a aplicação de filtro. Neste caso, torna-se muito difícil a identificação de algum evento.

(30)

Figura 3. 1 - Sismograma referente ao dia 18 de janeiro de 2016 sem a aplicação de filtro de frequência.

Fonte: Autoria própria, 2019.

Já na figura 3.2 abaixo é possível observar os mesmos sismogramas apresentados na figura 3.1 acima, no entanto, pode-se observar que com a aplicação do filtro de 15 – 25 Hz, foram identificados 4 eventos nas estações NBCL, NBMO, NBPB e NBPS.

(31)

Figura 3. 2 - Sismograma referente ao dia 18 de janeiro de 2016 com a aplicação do filtro de 15 – 25 Hz de frequência.

Fonte: Autoria própria, 2019.

3.2 Picagem

Após a identificação dos eventos, foi realizada a picagem. Esta tem por objetivo, delimitar o início das ondas P e S e as amplitudes máximas da onda S. Somente após esse procedimento, é possível determinar a localização hipocentral, tempo de origem e magnitude. A figura 3.3 mostra a picagem de um evento local, bem como suas amplitudes máximas.

(32)

Figura 3. 3 - Picagem de um evento local registrado no dia 01 de janeiro de 2016 as 22h32 UTC pela estação NBAN.

Fonte: Autoria própria, 2019.

Ao realizar a picagem foram atribuídos pesos nas fases sísmicas observadas, que tem por objetivo caracterizar a quão clara é aquela marcação. Os pesos variam de 1 a 3, sendo conferido o peso 1 a uma marcação clara e sem necessidade de filtragem, como mostrado na figura 3.3 acima. O peso 2 é aplicado quando somente por meio da filtragem a picagem é possível. E, por fim, o peso 3 é utilizado quando mesmo com a utilização de filtros de frequência, não se tem clareza da exatidão da picagem da fase sísimica. Ou seja, a aplicação dos pesos tem por objetivo, apontar o grau de precisão para a localização de eventos (FONSÊCA, 2017, p.17).

Nas figuras 3.4 e 3.5 é possível observar eventos locais picados, com a atribuição do peso 2 e 3 respectivamente.

(33)

Figura 3. 4 - Registro de um evento local, picado e com peso 2.

Fonte: Autoria própria, 2019.

Figura 3. 5 - Registro de um evento local, picado e com peso 3. Fonte: Autoria própria, 2019.

(34)

4. RESULTADOS

Foram identificados 2561 eventos durante o ano de 2016, sendo desses 1887 locais, 309 regionais e 365 telessismos. A figura 4.1 abaixo ilustra a distribuição desses eventos em relação à distância epicentral.

Figura 4. 1 - Gráfico do tipo pizza, demonstrando a distribuição da quantidade dos eventos localizados durante todo o ano de 2016.

Fonte: Autoria própria, 2019.

Como o objetivo deste trabalho é a localização dos eventos locais do Nordeste do Brasil, é possível observar que foram identificados 1887 sismos locais, no entanto, apenas 438 eventos foram localizados em no mínimo em 3 estações. Devido à um erro no processo de localização no programa HYPOCENTER, não foi possível realizar a identificação de no mínimo 300 eventos, pois o mesmo não reconheceu a existência de no mínimo de 3 fases sísmicas para a sua localização.

Com os eventos localizados, foi possível gerar um catálogo para eventos locais referente ao ano de 2016 (em anexo), bem como um mapa de sismicidade como mostrado na figura 4.2 abaixo.

1887 309

365

Quantidade de Terremotos

(35)

Figura 4. 2 - Mapa de sismicidade do Nordeste do Brasil no ano de 2016.

Fonte: Autoria própria, 2019.

De acordo com a figura 4.2 acima, é possível observar uma maior concentração de eventos locais, registrados em no mínimo 3 estações, no Estado de Pernambuco, próximo a estação NBCA. Também é possível observar eventos com uma magnitude superior aos demais no Estado do Ceará, próximo à estação NBPB. A partir destes dados, foram gerados histogramas referentes ao tempo de origem, profundidade e magnitude desses eventos, representado pelas figuras 4.3, 4.4 e 4.5 respectivamente.

(36)

Figura 4. 3 - Histograma referente a hora do dia (UTC) para todos os eventos localizados do ano de 2016.

Fonte: Autoria própria, 2019.

A figura 4.3 mostra a distribuição dos eventos locais durante as 24 horas do dia (UTC). É possível observar que no ano de 2016 a maioria dos eventos ocorreram entre às 19h e 21h (UTC), tendo uma concentração às 20h com 67 eventos registrados. Já às 10h (UTC) foi o horário com menor número de registros.

Figura 4. 4 - Histograma da profundidade (km) para os eventos localizados do ano de 2016.

Fonte: Autoria própria, 2019. 5 12 19 15 10 15 17 12 8 4 9 12 11 9 25 20 14 19 42 67 55 12 7 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Qua n tid ad e d e e ve n to s Hora do dia

Hora do dia

(37)

A partir da figura 4.4 é possível concluir que para o ano de 2016, os eventos locais possuem uma faixa entre 0 a 12 km de profundidade de ocorrência, ou seja, são eventos considerados rasos. Tem-se o maior número de eventos registrados, 315 na profundidade de 0 a 1 km.

Figura 4. 5 - Histograma referente a magnitude para todos os eventos localizados do ano de 2016.

Fonte: Autoria própria, 2019.

Analisando a figura 4.5, pode-se observar que a maioria dos eventos estão entre -0.2 a 1.8 de magnitude local. Com a magnitude local entre 0.3 a 0.8, tem-se o maior número de eventos registrados do ano, com um total de 211. Já com a magnitude local superior a 1.8 a quantidade diminui drasticamente.

Outro parâmetro estudado foi o do valor “b”, descrito através da Lei de Gutenberg-Richter. Esta lei descreve a relação entre o número de sismos e a magnitude proposto por Gutenberg e Richter (1944, p. 185-188), descrita através da equação 4.1.

𝑙𝑜𝑔𝑁 = 𝑎 − 𝑏 ∗ 𝑀 (4.1) onde N é o número de sismos com magnitude igual ou superior que M. Tem-se também, o parâmetro “a” que está correlacionado com o número total de sismos e “b” é a classificação aos sismos de diversas magnitudes.

(38)

Em geral, o parâmetro “b” tem valor genérico próximo de 1 quando se encontra em regiões continentais e sismicamente ativas (COLLANTES, 2013, p. 51). Por isto, como neste catálogo a região com maior número de ocorrência de sismos foi o estado do Pernambuco, foi realizado um gráfico da quantidade de eventos em relação a magnitude, como mostrado na figura 4.6 abaixo.

Figura 4. 6 - Gráfico da quantidade de eventos em relação a magnitude, referente ao nordeste de Pernambuco.

Fonte: Autoria própria, 2019.

Desde modo, podemos fazer uma correlação da quantidade de eventos com respeito a magnitude. Como mostrado na figura acima, o valor de b encontrado foi de 0.81, dentro da faixa esperada, entre 0.75 e 1.54 (DIOSDADO et al., 2012, p.99).

(39)

5. DISCUSSÕES E CONCLUSÃO

Neste capítulo serão abordadas as discussões referentes a toda parte de processamento de dados realizadas durante a elaboração do catálogo sísmico. Deste modo, também será exposto o estado com o maior número de eventos detectado para o catálogo do ano de 2016.

5.1 Comparação da sismicidade

De acordo com o histograma da hora do dia apresentado na figura 4.3, foi possível observar uma maior quantidade de eventos durante às 20h UTC. A grande quantidade de eventos sísmicos durante esse horário, possivelmente é relacionado a atividade mineradora ou até mesmo da ação humana para outros fins. Outro ponto que confirmaria essa hipótese seria a profundidade desses eventos, pois como mostrado na figura 4.4, a maioria dos eventos são de caráter muito rasos, com concentrações próximas à superfície.

No catálogo de 2012, Fonsêca (2017) também conseguiu observar a mesma característica referente ao horário, como mostra a figura 5.1

(40)

Figura 5. 1 - Histograma referente a hora do dia do catálogo de 2012.

Fonte: (Fonsêca, 2017).

Para FÔNSECA (2017, p. 21) se esses eventos fossem todos originados por fontes naturais seria possível prever quando uma determinada falha se deslocasse e gerasse um sismo, por exemplo.

Na figura 5.2, localizada ao nordeste do estado de Pernambuco, próximo ao município de Caruaru, constatou o maior número de eventos durante o ano de 2016, cerca de 41% dos terremotos encontrados. A quantidade de eventos sísmicos por volta das 20h UTC se destaca no histograma, com aproximadamente 46% de toda a atividade sísmica desta região. Pode-se inferir novamente, a suposta predominância da atividade antrópica próximo ao município de Caruaru.

(41)

Figura 5. 2 - Histograma do nordeste de Pernambuco referente a hora do dia do ano de 2016.

Fonte: Autoria própria, 2019.

FERREIRA et al. (2008, p. 111-126) e LOPES et al. (2010, pg. 1303-1312) concluíram que a sismicidade na área de Caruaru reativou o lineamento Pernambuco, uma zona de cisalhamento dúctil em escala continental, estabelecida no final da orogenia neoproterozóica brasileira.

Outra região também ativa sismicamente, é o Estado do Ceará, como mostrado na figura 5.3 e 5.4.

(42)

Figura 5. 3 - Histograma do Ceará referente a hora do dia do ano de 2016.

Fonte: Autoria própria, 2019.

Na figura 5.3 há uma predominância de eventos por volta das 20h UTC, como mostrado nos histogramas anteriores, representado por 8 registros. A região noroeste do estado do Ceará, é uma das principais áreas com sismicidade ativa dentro da Província Borborema (OLIVEIRA, 2015, p. 1) A instalação de redes sismográficas nesta região, se deu a partir de um enxame de tremores com magnitude superior a 4 Mg em 1988.

Atualmente, de acordo com informações do blog “Sismos do Nordeste” (http://sismosne.blogspot.com/), a cidade de Quixeramobim, no estado do Ceará, é o local com maior número de eventos já registrados até de julho de 2019, alcançando magnitude máxima de 3.9 ML.

No estado do Rio Grande do Norte, como mostra o histograma da figura 5.4, é possível observar predominância de tremores durante às 19h UTC. Desta forma, também se introduz a mesma apologia à mencionada ao nordeste de Pernambuco e ao Ceará, a possibilidade da maioria dos sismos serem gerados por fontes antrópicas, ou seja, ação humana.

Vale salientar que, o estado do Rio Grande do Norte, ficou bastante conhecido na sismologia, a partir do terremoto de 1986 situado no município de João

(43)

Câmara, onde uma sequência de pequenos tremores culminou em um tremor de magnitude 5.1 𝑚𝑏. Desde então redes sismográficas foram instaladas pelo estado para um maior entendimento da atividade sísmica no estado.

Figura 5. 4 - Histograma do Rio Grande do Norte referente a hora do dia de 2016.

Fonte: Autoria própria, 2019.

5.2 Lei de Gutenberg-Richter

De acordo com Cranpin; Gao (2015, p. 135), o valor b vem sendo estudado como um parâmetro relacionado à terremotos provenientes de fontes naturais. Diosdado (2012, p.99), mostram que esse valor comumente varia entre 0.75 e 1.54. Como descrito na seção de Resultados, a Lei de Gutenberg-Richter se mostrou bastante coerente, apresentando o valor b como sendo 0.81.

O fato deste valor b, estar dentro da faixa de valores apresentada por Diosdado (2012, p.99), indica que a sismicidade na região nordeste do estado de Pernambuco responde a característica de eventos gerados por meio de fontes naturais, como mencionado por Cranpin; Gao (2015, p. 135). Segundo Ferreira et al. (2008, p. 111-126) e Lopes (2010, p. 1303-1312), a atividade sísmica próximo ao município de Caruaru, está correlacionada com o Lineamento Pernambuco.

(44)

No entanto, assim como mostrado na figura 5.2, há concentração de eventos que somam 46% do total da sismicidade nesta região por volta das 20h UTC. Isso corrobora para que nesta região também haja a possibilidade de parte dos eventos serem gerados a partir de fontes antrópicas. Deste modo, podemos inferir que a sismicidade próximo ao município de Caruaru, pode conter o controle dos mecanismos que geram terremotos, parcialmente divididos entre fontes antrópicas e naturais.

5.3 Comparação entre Magnitude Regional (mR) e Magnitude Local (ML)

Na tabela 5.1 estão dispostos 10 eventos para dois tipos de magnitudes, regional (ASSUMPÇÃO, 1988, p. 160-169), e local (RICHTER, 1935), com os seus respectivos tempos de origem, que coincidem em ambos os dados. Os eventos de magnitude local (ML), utilizados na tabela abaixo, foram adquiridos a partir do catálogo deste trabalho, enquanto os eventos de magnitude regional foram retirados do blog “Sismos do Nordeste”.

Tabela 5. 1 - Tabela comparativa de magnitude regional (mR) do blog do Nordeste e loca (ML) deste catálogo.

Fonte: Autoria própria, 2019.

Data Hora (UTC) mR ML |ML-mR|

2016-01-18 03:19 2,1 1,3 0,8 2016-02-23 18:35 3,8 3,9 0,1 2016-03-14 09:48 3,5 3,2 0,3 2016-03-06 20:08 3,1 2,2 0,9 2016-03-04 00:10 2,6 1,6 1 2016-06-28 19:49 2,5 1,5 1 2016-06-24 03:57 2,2 1,1 1,1 2016-06-14 06:06 2,2 1,1 1,1 2016-10-09 12:03 1,9 1,5 0,4 2016-10-19 18:46 1,7 1,2 0,5

(45)

Fazendo uma comparação entre as magnitudes da tabela acima, é possível observar que, para os valores a partir de 3.5, tanto para MR quanto para Ml, são muito parecidos. Desta forma, isto pode indicar que ambas as escalas podem possivelmente serem usadas com confiança para magnitudes a partir desse valor. No entanto, para valores inferiores a 3.5, a escala mR aparenta saturar, e assim, não apresenta valores de confiança.

A figura 5.6 demonstra uma relação entre ML e MR, que se comporta de maneira aproximadamente linear. Em média, MR é 0.85 vezes maior que a magnitude local, e pode ser grosseiramente convertida para valores de magnitude local de acordo com a equação da reta apresentada nesta figura.

Figura 5. 5 - Gráfico de ML x MR.

Fonte: Autoria própria, 2019.

y = 1,2819x - 1,4215 R² = 0,8635 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 M ag n itu d e Lo ca l Magnitude Regional

ML x MR

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5.4 Conclusão

Para este catálogo, foram encontrados no total 2561 terremotos, sendo 1887 locais, 309 regionais e 365 telessismos. Dos eventos locais identificados, apenas 438 puderam ser localizados, pois devido a um erro no programa de identificação (SEISAN), não foi possível identificar as mais de três fases sísmicas picadas necessárias para a localização. Grande parte dos eventos identificados foram registrados por volta das 20h UTC, o que se pode inferir a possibilidade de um controle antrópico majoritário sobre a sismicidade aqui estudada.

O município de Caruaru, no estado de Pernambuco, foi considerado o local com o maior número de eventos registrados, 181, totalizando um percentual de 41% de todos os eventos catalogados em 2016. A magnitude média encontrada nesta região foi de 0.55 ML.

A profundidade encontrada pode ser considerada rasa, pois variou de 0 a 12 km, como já previsto por (FERREIRA et al., 1998), no entanto, se concentrou fortemente entre 0 e 1 km. Já a magnitude local definida pela escala Richter variou entre -0.2 e 1.8 ML. O evento com maior magnitude foi de 3.9 localizado no extremo nordeste do Estado de Pernambuco, possivelmente relacionado com o lineamento Pernambuco.

Considerando os resultados obtidos (profundidade próxima à superfície da maioria dos eventos, magnitude local muito baixa e concentração horária por volta das 20h UTC), podemos inferir a possibilidade de os mesmos serem associados a ação humana. No entanto, algumas regiões apresentaram características também de eventos de fontes naturais, como no caso da região próxima ao município de Caruaru. Desta forma, a sismicidade nesta região pode estar sendo controlada tanto por eventos de fontes naturais como antrópicas.

Propõe-se a utilização de programas que consigam realizar a localização dos eventos locais que o SEISAN não conseguiu localizar. Além disso, sugere-se também a utilização de um modelo de velocidade adequado para o Nordeste do Brasil para que haja uma localização mais precisa.

(47)

REFERÊNCIAS

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(49)

Anexo A – Catálogo sísmico

Ano Mês Dia Hora Minuto Latitude Longitude Prof (km) Mag (ML) N° de estações RMS

2016 1 4 19 51 -3,978 -40,363 3,9 1 3 0,2 2016 1 5 20 13 -3,933 -40,401 0 1 3 0 2016 1 7 17 49 -8,146 -35,142 0 1 4 0,1 2016 1 9 14 43 -3,115 -40,472 0 1,2 3 0,1 2016 1 10 14 3 -14,548 -39,823 0 2,5 3 0 2016 1 18 3 19 -3,753 -39,914 0 1,3 4 0,3 2016 1 19 17 13 -9,759 -37,27 0 0,9 3 1,2 2016 1 28 14 51 -8,301 -36,356 0 1,1 4 0,1 2016 1 30 7 04 -8,323 -35,937 0 1,1 3 0,1 2016 1 30 7 15 -3,777 -39,905 0 2 4 0,8 2016 1 31 3 11 -3,764 -39,92 0 0,3 3 0,3 2016 2 11 12 34 -10,226 -37,348 0 0,7 3 0 2016 2 11 17 29 -8,314 -36,098 0 0,6 3 0,2 2016 2 12 10 40 -8,29 -35,89 0 0,9 3 0 2016 2 17 15 5 -6,912 -36,381 0 0,8 3 0,8 2016 2 17 19 56 -9,425 -35,825 0,9 1 3 0,1 2016 2 19 6 50 -8,319 -36,09 0 -0,1 3 0,3 2016 2 19 14 34 -7,936 -37,202 0 0,6 3 0,4 2016 2 19 15 0 -7,518 -34,903 0,9 0,2 3 0,6 2016 2 20 2 22 -8,108 -35,198 0 0,2 3 0,3 2016 2 20 19 34 -7,294 -35,963 106,8 0,4 3 0,5 2016 2 22 6 48 -3,808 -39,917 0 0,6 3 0,3 2016 2 23 14 21 -8,289 -36,103 2 1 6 0,5 2016 2 23 18 35 -8,289 -36,112 3,7 3,9 10 0,1 2016 2 23 19 21 -8,314 -36,095 0 2,5 6 0,6 2016 2 23 19 34 -8,281 -36,112 3,4 1,7 4 0,2 2016 2 23 22 6 -8,304 -36,082 0 0,5 4 0,6 2016 2 23 23 40 -8,305 -36,081 3,9 0,4 4 0,3 2016 2 24 3 3 -8,296 -36,109 2,9 0,7 5 0,2 2016 2 24 4 49 -8,29 -36,1 2,5 1,1 5 0,5 2016 2 24 6 31 -8,301 -36,091 0,1 1 5 0,6 2016 2 24 7 20 -8,299 -36,095 1,1 0,1 3 0,3 2016 2 24 7 31 -8,307 -36,107 0,2 0,6 5 0,4 2016 2 24 10 25 -8,294 -36,08 1 0,8 4 0,8 2016 2 24 12 46 -8,297 -36,098 0 0,6 3 0,2 2016 2 24 18 8 -8,31 -36,094 2,9 0,8 4 0,6 2016 2 24 20 34 -8,264 -36,05 9 1,1 3 0,2 2016 2 24 21 0 -8,293 -36,061 5,8 0 3 0,3 2016 2 24 22 33 -8,29 -36,104 2,6 1,4 6 0,2 2016 2 24 23 27 -8,266 -36,048 8,6 0,3 3 0,5

(50)

2016 2 25 1 48 -8,299 -36,105 0,6 1,9 8 0,2 2016 2 25 4 14 -8,288 -36,092 2,6 1,5 6 0,2 2016 2 25 4 46 -8,277 -36,099 1,6 0,2 3 0,3 2016 2 25 5 3 -8,287 -36,098 3,5 1,6 6 0,2 2016 2 25 6 27 -8,305 -36,099 0,4 0,6 4 0,4 2016 2 25 7 49 -8,306 -36,078 0 0,5 3 0,4 2016 2 25 8 20 -8,311 -36,082 0 0,9 3 0,3 2016 2 25 16 51 -8,285 -36,102 3,4 2,2 6 0,2 2016 2 25 21 20 -8,294 -36,071 4,3 1 4 0,5 2016 2 26 2 42 -8,295 -36,099 1,4 1,5 6 0,3 2016 2 26 5 19 -8,267 -36,085 3 0,7 4 0,6 2016 2 27 8 32 -8,257 -36,095 0 0,5 3 0,4 2016 2 27 20 27 -8,308 -36,089 0,8 1,9 6 0,6 2016 2 27 21 4 -8,294 -36,082 0,5 0,7 4 0,6 2016 2 28 2 24 -8,303 -36,079 0 0,6 4 0,4 2016 2 28 5 7 -9,761 -36,765 0 0,8 6 0,7 2016 2 28 17 39 -8,285 -36,104 1,8 0,8 4 0,2 2016 2 28 20 48 -8,298 -36,097 0,3 1,1 5 0,4 2016 2 29 8 45 -9,56 -37,367 0 0,4 3 0,3 2016 2 29 12 43 -10,194 -37,045 0 1,2 4 0,8 2016 2 29 21 1 -5,687 -37,048 0 0,9 4 0,6 2016 2 29 23 35 -8,297 -36,105 0,7 1 6 0,3 2016 3 1 12 25 -8,286 -36,106 3,4 1,7 5 0,2 2016 3 1 22 38 -8,299 -36,092 1,8 0,5 5 0,3 2016 3 2 3 45 -8,171 -35,957 0 -0,1 3 0,9 2016 3 2 6 28 -8,259 -35,959 9,1 0,3 4 1 2016 3 2 7 10 -8,322 -36,111 0,1 0,2 4 0,7 2016 3 2 20 30 -8,278 -36,114 3,8 0,8 3 0,9 2016 3 3 0 31 -8,347 -36,134 0 0,1 3 0,1 2016 3 3 1 51 -8,288 -36,094 2,4 0,1 3 0,4 2016 3 3 3 14 -8,26 -36,094 0 -0,2 3 0,3 2016 3 3 14 35 -7,762 -37,586 9,4 1 3 0,6 2016 3 3 17 25 -6,117 -36,527 0 0,6 3 0,3 2016 3 4 0 56 -8,297 -36,086 0 0,1 3 0,2 2016 3 4 0 10 -9,743 -36,773 0 1,6 6 1 2016 3 4 1 4 -5,772 -38,854 0 0,9 4 0,7 2016 3 4 13 29 -8,256 -36,106 2,7 0,5 4 0,5 2016 3 4 16 1 -7,649 -36,867 0 0,1 3 0,4 2016 3 5 3 48 -5,882 -39,023 0 1,2 5 0,6 2016 3 5 4 18 -8,286 -36,054 10,4 0,5 5 0,3 2016 3 5 21 45 -8,287 -36,103 0,5 0,2 4 0,5 2016 3 6 9 17 -8,294 -36,098 0 0,3 3 0,2 2016 3 6 14 43 -6,731 -37,88 0 0,6 3 1,2 2016 3 6 20 8 -5,786 -38,867 0 2,2 6 0,5

(51)

2016 3 6 20 29 -5,783 -38,896 0 2,5 6 0,7 2016 3 7 2 34 -5,821 -38,929 0 1,6 5 1 2016 3 7 2 57 -8,301 -36,083 0 0,1 3 0,3 2016 3 7 6 2 -5,842 -38,918 0 0,7 4 0,5 2016 3 7 19 46 -7,906 -37,191 0 0,9 3 0,4 2016 3 8 6 5 -8,289 -36,106 2,5 1,1 5 0,2 2016 3 8 21 9 -8,276 -38,004 0 0,8 3 0,2 2016 3 9 19 0 -9,418 -35,843 0,5 1,5 7 0,2 2016 3 10 5 11 -8,297 -36,083 0 0 3 0,2 2016 3 10 17 24 -9,753 -37,29 0 1 3 1,2 2016 3 11 6 25 -4,065 -39,187 19,5 0,2 3 0,2 2016 3 11 20 42 -8,726 -36,759 0 0,9 3 0,1 2016 3 12 8 31 -8,252 -36,144 2,7 1,1 4 0,4 2016 3 12 12 36 -5,866 -38,851 0 0,6 3 1,1 2016 3 12 16 38 -8,235 -36,133 2,6 1,2 5 0,4 2016 3 12 19 43 -5,86 -38,822 0 1,5 4 1,1 2016 3 14 9 48 -5,849 -38,984 0 3,2 9 0,6 2016 3 14 13 42 -3,907 -40,359 0 1,1 3 0,1 2016 3 14 19 2 -8,061 -37,171 0 1,1 3 0,8 2016 3 14 21 57 -5,798 -38,879 0 1,5 4 0,7 2016 3 15 15 35 -8,765 -36,776 0 0,3 3 0,5 2016 3 15 17 19 -8,566 -36,195 0 1,2 3 1,8 2016 3 15 20 43 -3,872 -38,884 0 1 3 1 2016 3 16 9 40 -5,811 -38,905 0 1,4 4 0,5 2016 3 16 18 42 -8,277 -36,104 2,8 1,6 5 0,2 2016 3 16 20 19 -5,79 -38,919 2,4 1 4 0,6 2016 3 17 20 15 -8,287 -36,1 1,4 1,5 5 0,1 2016 3 18 4 55 -8,258 -36,132 2,8 0,5 3 0,3 2016 3 18 5 0 -8,324 -36,107 0 1,1 4 0 2016 3 19 3 28 -8,276 -36,104 3,7 0,8 3 0,2 2016 3 19 5 2 -8,271 -36,103 3,7 0,2 3 0,5 2016 3 19 7 35 -8,282 -36,121 0 0,4 3 0,1 2016 3 23 8 26 -8,299 -36,104 0 1,8 4 0,1 2016 3 23 14 43 -7,804 -35,161 51,1 0,4 3 1 2016 3 25 18 54 -8,25 -36,131 2,7 0,6 3 1,8 2016 3 27 4 48 -3,555 -38,964 1,8 0,3 3 0,1 2016 3 27 14 24 -3,8 -39,927 0 0,6 3 0,8 2016 3 27 19 1 -3,761 -39,889 0 0,8 3 0,2 2016 3 28 11 45 -4,554 -37,777 0 1,8 3 0 2016 3 28 14 13 -3,811 -39,914 0 0,7 3 0,4 2016 3 29 2 30 -8,264 -36,109 3,2 0,7 4 0,6 2016 3 31 10 17 -8,269 -36,107 3,3 1,2 4 0,4 2016 3 31 16 11 -7,186 -35,035 31,1 0,4 3 2 2016 4 1 2 31 -8,282 -36,111 4,2 1,1 4 0,3

(52)

2016 4 1 2 44 -8,288 -36,083 4,9 0,7 3 0,3 2016 4 1 3 19 -8,286 -36,047 4,9 0,3 3 0,4 2016 4 1 10 28 -9,472 -35,963 0,1 1,3 4 0,1 2016 4 1 21 11 -5,28 -38,971 0 0,8 3 0,1 2016 4 2 0 17 -8,277 -36,094 3,8 1,1 5 0,2 2016 4 3 14 17 -8,272 -36,142 2,8 0,3 3 0,3 2016 4 3 14 24 -3,528 -39,12 0 1,1 3 0,2 2016 4 4 13 30 -8,279 -36,108 3,7 0,8 4 0,4 2016 4 5 2 9 -10,179 -36,997 9,7 0,5 3 0,3 2016 4 5 19 56 -3,925 -40,407 0 1,2 3 0 2016 4 5 21 46 -4,456 -38,099 0 0,5 3 0,5 2016 4 6 16 41 -6,659 -36,301 0 1,3 3 0,1 2016 4 7 14 38 -7,719 -35,226 0 0,4 3 0,5 2016 4 7 19 35 -9,416 -35,85 0 1,8 6 0,1 2016 4 7 19 35 -9,414 -35,846 0 1,7 4 0,2 2016 4 8 6 59 -4,569 -37,777 0 0,7 3 0 2016 4 8 18 10 -7,106 -36,028 0 1 3 0,4 2016 4 8 18 21 -8,368 -35,101 0 0,4 3 0,8 2016 4 9 4 1 -8,258 -36,132 2,8 0,9 5 0,3 2016 4 11 5 35 -10,203 -36,802 19,2 0,7 5 0,1 2016 4 14 20 4 -7,759 -37,285 0 1 3 1,6 2016 4 15 2 37 -8,16 -35,272 0 0,5 4 1 2016 4 16 11 36 -8,201 -35,866 7,5 0,9 3 0,2 2016 4 16 11 36 -8,299 -35,913 0 0,9 3 0,5 2016 4 16 15 15 -7,953 -36,141 0 0,6 4 0,7 2016 4 19 19 35 -9,438 -35,834 0,7 0,3 3 0,2 2016 4 20 20 31 -8,565 -35,671 0 1,3 3 0,2 2016 4 21 11 18 -8,163 -35,262 0 0,8 4 1 2016 4 22 18 26 -7,711 -35,275 0 0,6 3 0,3 2016 4 22 19 14 -9,415 -35,834 0 1,4 4 0,6 2016 4 23 10 22 -4,689 -37,904 0 0,9 3 0,1 2016 4 24 7 38 -8,279 -36,129 3 0,2 3 0,6 2016 4 25 13 42 -9,723 -37,309 0 0,7 4 1,5 2016 4 28 3 2 -9,632 -35,972 0 0,6 3 0,1 2016 4 28 18 10 -9,279 -35,802 0 1 3 0,2 2016 4 29 20 44 -9,523 -35,674 18,2 0,6 3 0,1 2016 4 29 20 25 -3,941 -40,391 0 1,4 3 0,1 2016 5 2 19 47 -3,929 -40,402 0,7 1,1 3 0,1 2016 5 2 20 33 -8,384 -34,963 0 0,7 3 0 2016 5 3 15 43 -8,005 -34,881 0 0,8 3 0,2 2016 5 3 16 47 -7,177 -36,161 0 0,3 3 0,1 2016 5 4 19 41 -8,152 -34,968 0 0,5 4 0,7 2016 5 5 15 4 -5,259 -38,994 0 0,6 3 0,1 2016 5 5 18 12 -5,452 -39,292 0 0,5 3 0,1

(53)

2016 5 6 18 20 -8,302 -36,216 4,4 1,2 3 0,3 2016 5 6 18 54 -8,488 -35,898 0 0,7 3 0,6 2016 5 6 20 30 -3,931 -40,407 1,3 1,1 3 0 2016 5 8 17 8 -8,27 -36,105 3,5 0,3 3 0,5 2016 5 9 10 20 -6,685 -36,186 0 1 3 0,4 2016 5 10 2 28 -8,137 -35,211 0 0,3 3 0,5 2016 5 10 8 9 -9,72 -36,079 0 0,2 3 0,1 2016 5 11 19 45 -8,317 -35,906 2,4 1,1 4 0,5 2016 5 12 16 54 -4,596 -37,819 0 0,9 3 0,1 2016 5 12 17 43 -10,663 -37,279 0 0,6 3 0,4 2016 5 12 18 16 -10,548 -37,378 0 0,4 3 1,6 2016 5 12 18 55 -7,794 -35,172 36,7 0,6 3 0,9 2016 5 13 6 13 -8,339 -36,016 0 0,5 4 0,2 2016 5 13 9 2 -8,281 -36,106 1,9 1,2 5 0,2 2016 5 13 11 34 -9,851 -36,426 0 0,5 3 0,3 2016 5 13 11 22 -8,263 -36,12 3,1 0,6 4 0,4 2016 5 13 14 38 -9,716 -36,301 0 1,5 5 0,7 2016 5 13 18 12 -7,227 -35,67 82,5 1,1 5 0,1 2016 5 13 18 18 -9,54 -36,57 0 0,5 3 0,6 2016 5 13 19 47 -9,427 -35,831 0 1,3 3 0,1 2016 5 13 22 25 -8,294 -36,09 0 0 3 0,4 2016 5 14 1 17 -3,712 -39,94 11,5 1 3 0,4 2016 5 14 5 50 -8,303 -36,041 2,8 0,5 4 0,6 2016 5 14 8 43 -8,298 -35,917 0 0,2 3 2 2016 5 16 0 31 -3,112 -40,641 0 0,8 3 0,1 2016 5 16 1 29 -3,988 -39,38 12,8 0,6 4 0,2 2016 5 16 4 26 -8,273 -36,109 3,3 1,1 6 0,1 2016 5 17 12 41 -9,11 -36,995 0 0,8 3 0,7 2016 5 18 3 17 -8,269 -36,096 3,6 0,4 3 0,6 2016 5 18 6 16 -3,349 -40,895 0 0,1 3 0,1 2016 5 20 19 38 -9,443 -35,817 0 0,8 3 0,3 2016 5 23 5 26 -8,279 -36,115 3,4 0,3 4 0,3 2016 5 23 19 8 -6,883 -36,018 0 0,6 3 0,2 2016 5 24 6 36 -8,206 -36,194 1,3 0,1 3 0,5 2016 5 24 11 9 -8,27 -36,122 0 0,5 3 0,2 2016 5 24 13 4 -9,654 -37,31 0 0,4 3 1,6 2016 5 24 19 35 -10,004 -36,372 0 1,2 5 0,6 2016 5 25 19 9 -8,869 -37,508 0 0,7 3 1,4 2016 5 25 20 36 -9,419 -35,726 0 0,2 3 0,4 2016 5 29 7 6 -7,614 -34,131 0 0,4 3 0,3 2016 5 30 11 47 -3,775 -39,963 0 0,6 4 0,2 2016 5 31 4 36 -4,205 -39,393 19,1 0,4 4 0,1 2016 5 31 17 19 -9,777 -37,304 0 0,7 3 0,2 2016 5 31 18 51 -7,109 -36,065 0 0,6 3 0

(54)

2016 6 1 2 30 -8,123 -35,213 0 0,7 4 0,3 2016 6 4 6 20 -9,552 -37,362 3,2 0,6 5 0,4 2016 6 5 16 25 -3,704 -39,778 0 0,6 3 0,1 2016 6 7 6 42 -8,867 -35,326 0,1 0 3 0,5 2016 6 14 6 6 -3,103 -40,675 0 1,1 3 0,1 2016 6 15 1 47 -8,125 -35,218 0 0,6 4 0,4 2016 6 15 6 46 -4,466 -38,104 0 0,4 3 1,2 2016 6 16 17 6 -5,313 -39,399 0 0,5 4 0,3 2016 6 17 15 50 -8,143 -35,002 0 0,7 4 0,5 2016 6 18 13 56 -7,787 -35,163 31,1 0,4 3 1 2016 6 20 23 50 -9,677 -36,284 0 0,6 4 0,6 2016 6 21 15 16 -8,04 -35,419 0 0,5 4 2 2016 6 21 19 32 -4,081 -40,157 31,7 0,9 3 1 2016 6 21 21 29 -8,184 -35,693 0 0,4 4 0,5 2016 6 23 20 7 -7,938 -36,1 0 0,7 4 0,7 2016 6 24 3 57 -8,213 -35,986 0,7 1,1 5 0,1 2016 6 24 20 37 -9,591 -36,013 0 0,6 3 0,2 2016 6 27 19 32 -10,02 -35,77 0 0,3 3 2 2016 6 28 1 32 -10,058 -36,952 0 0,3 3 1,4 2016 6 28 19 49 -10,239 -36,694 0 1,5 5 2 2016 6 28 19 53 -9,43 -35,827 0 0,4 3 0,3 2016 6 29 15 41 -9,563 -35,856 0 0,6 3 0,7 2016 6 29 20 43 -7,828 -35,927 14,8 0,4 3 0,6 2016 6 30 19 48 -4,373 -39,731 31,1 1,2 3 1,5 2016 7 1 18 52 -9,424 -35,833 0 1,4 4 0,1 2016 7 2 15 39 -9,235 -35,843 5,8 0,5 3 0,3 2016 7 4 13 48 -9,607 -37,403 0 0,4 3 0,9 2016 7 4 20 3 -8,166 -34,999 0 1 4 0,3 2016 7 5 19 17 -10,112 -36,87 0 0,5 3 0,2 2016 7 5 19 11 -8,329 -36,427 0 0,7 3 0,3 2016 7 5 20 6 -6,874 -35,912 0 0,6 3 0,3 2016 7 6 5 24 -8,302 -36,107 0 0,5 4 0,6 2016 7 6 14 40 -7,782 -35,188 16,6 0,7 3 1 2016 7 6 20 33 -8,171 -34,998 0 0,7 3 0,4 2016 7 7 20 23 -6,672 -36,31 0 1,5 3 0,1 2016 7 8 18 55 -7,597 -35,02 0 0,8 3 0,5 2016 7 8 19 32 -8,217 -35,862 3,5 0,5 3 0,2 2016 7 12 14 57 -8,463 -35,884 0 0,2 3 0,5 2016 7 12 15 9 -5,337 -38,122 31,2 0,5 3 0,3 2016 7 12 19 56 -9,827 -36,268 1,1 0,7 3 0,2 2016 7 12 20 21 -7,527 -34,809 0 0,6 3 1,9 2016 7 14 16 52 -9,783 -37,255 0 1,1 4 1,4 2016 7 14 19 43 -7,884 -37,233 0 1 3 0,2 2016 7 14 22 41 -9,306 -36,583 0 0,4 3 0,3

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