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Aprendendo com o lúdico: relato de uma experiência na creche Pró-Infância Maria Garciete Ramos Castro da cidade de Gurjão-PB

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Academic year: 2021

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(1)0. UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – PARFOR CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGÓGIA. APRENDENDO COM O LÚDICO: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA NA CRECHE PRÓ INFÂNCIA MARIA GARCIETE RAMOS CASTRO DA CIDADE DE GURJÃO – PB. CAMPINA GRANDE – PB AGOSTO - 2015.

(2) 1. FLAVIA DE FARIAS ALVES. APRENDENDO COM O LÚDICO: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA NA CRECHE PRÓ INFÂNCIA MARIA GARCIETE RAMOS CASTRO DA CIDADE DE GURJÃO – PB. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estadual da Paraíba – UEPB como requisito parcial para a aquisição do título de Licenciatura em Pedagogia/Plano Nacional de Formação dos professores da Educação Básica – PARFOR.. Orientadora: Profª. Drª. Marta Lúcia de Souza Celino. Campina grande – PB Agosto - 2015.

(3) 2.

(4) 3.

(5) 4. Dedico. ao. Domingos. meu Vicente. memoriam). Minha homenagem.. querido. avô. Alves. (in.

(6) 5. AGRADECIMENTOS. A Deus, que me durante todo o percurso deste aprendizado conduziu-me com sabedoria dos anjos, dando-me ânimo, perseverança, mesmo quando o meu corpo parecia não suportar mais o cansaço físico, ainda assim segui em frente, crendo que o infinito seria o meu limite a alcancei essa vitória. Aos meus pais, Inácio de Farias Alves e Maria de Farias; meus irmãos Flavio de Farias Alves e Fabio de Farias Alves e, sobretudo, aos meus filhos Ian Medeiros de Farias, Ítalo Medeiros de Farias, Pablo Hyam Medeiros de Farias e Marcelo Lima da Silva; Ao meu esposo Edson Lima da Silva, obrigada pela compreensão quando estive tantas vezes ausente deixando-lhe sem a presença de mãe e mulher. Agradeço a todos e, em especial, ao Ex-Secretário de Educação do município de Gurjão, que soube me dizer NÃO no momento mais oportuno e deste fiz o SIM que transformou a minha vida. À orientadora Drª. Maria Lúcia de Souza Celino, pela compreensão durante o processo de construção desta pesquisa, pela orientação responsável e comprometida com o meu aprendizado. Aos membros da Banca Examinadora pela disponibilidade em participar da avaliação deste Trabalho de Conclusão de Curso – TCC..

(7) 6. A tarefa de professor é preparar motivações para atividades culturais num ambiente previamente organizado, e depois obter interação. (ANA MARIA MONTESSORI).

(8) 7. RESUMO. Compreendo que os jogos e as brincadeiras tem se tornado instrumentos pedagógicos importantes para o desenvolvimento infantil e são utilizados no ambiente escolar desde as fases iniciais da vida escolar dos indivíduos, delimitou-se o objetivo desta pesquisa como sendo o de descrever uma experiência vivenciada durante o Estágio Supervisionado II, na Creche Municipal Pró Infância Maria Graciete Ramos Castro, no município de Gurjão–PB. A experiência foi realizada com crianças 0 a 5 anos de idade, no período de 26 a 30 de maio do ano de 2014. Este trabalho se justificou pela relevância da inclusão do lúdico no programa curricular da Educação Infantil. A discussão do tema proposto para investigação tomou por base teórica autores como Azola (2010), Meneses (2009), Machado (2015) e o documento elaborado pelo Ministério da Educação – MEC Referencial Curricular para a Educação Infantil – RCNEI. Sendo assim, pretende-se apresentar dados qualitativos a respeito da utilização de atividades lúdicas no ambiente escolar com o fim de desenvolver o processo de ensino e aprendizagem de crianças em fase da Educação Infantil, modo a buscar apontar possibilidades de intervenção pedagógica no processo de desenvolvimento das crianças utilizando de instrumentos como os jogos e brincadeiras no cotidiano de sala de aula.. Palavras-chave: Educação Infantil. Jogos. Brincadeiras. Relato de Experiência..

(9) 8. ABSTRACT. I understand that the games and the games have become important teaching tools for child development and are used in the school environment from the early stages of school life of individuals, delimited to the research objective as being to describe a lived experience during Supervised Internship II, the Municipal Nursery Pro Childhood Graciete Maria Ramos Castro in the municipality of Gurjão-PB. The experiment was carried out with children 0-5 years of age, from 26 to 30 May 2014. This work was justified by the importance of the inclusion of the play in curriculum from kindergarten program. The discussion of the topic proposed for investigation took as theoretical basis authors as Azola (2010), Meneses (2009), Machado (2015) and the document prepared by the Ministry of Education - MEC Reference Curriculum for Early Childhood Education - RCNEI. Therefore, we intend to present qualitative data regarding the use of recreational activities in the school environment in order to develop the teaching and learning process of children in the process of early childhood education, so as to seek point pedagogical possibilities of intervention in the development process Children using instruments such as games and activities in the classroom everyday.. Chevewords: EarlyChildhoodEducation. Games. Play. Experience Report..

(10) 9. GALERIA DE FOTOGRAFIAS. FOTO 1: Atividade: pintura das mãos com tinta guache............................................23 FOTO 2: Observação de atividade no berçário..........................................................24 FOTO 3: Caminhando sobre fitas coloridas...............................................................28 FOTO 4: Auto Retrato da Mamãe..............................................................................29 FOTO 5: Atividade Música Flor Mamãe.....................................................................29 FOTO 6: História da Mamãe Sabe Tudo....................................................................30 FOTO 7: Conhecendo cores e formas geométrica.....................................................30.

(11) 10. SUMÁRIO. INTRODUÇÃO...........................................................................................................11 CAPÍTULO 1 - A LUDICIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR....................................12 CAPÍTULO 2 – PROCEDIMENTOS INVESTIGATIVOS...........................................17 2.1 A PESQUISA........................................................................................................17 2.2 O ESTÁGIO SUPERVISIONADO II COMO CAMPO DE INVESTIGAÇÃO.........18 2.2.1 Caraterização da Instituição-locus do Estudo...................................................19 2.2.2 Descrição das Atividades do Estágio Supervisionado II...................................21 2.2.3 Descrição do Espaço Físico das Atividades Lúdicas Realizadas.....................22 2.2.4 Relato da Experiência Vivenciada na Instituição de Ensino em Questão.........22 2.2.5 Relato de Intervenção Durante a Realização do Estágio Supervisionado II.....25 2.2.5.1 Plano Anual....................................................................................................26 2.2.5.2 Projeto de Trabalho........................................................................................26 2.2.5.3 A intervenção: Planejamento das Aulas.........................................................27 CAPÍTULO 3 – RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................32 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................34 REFERÊNCIAS BLIOGRÁFICAS.............................................................................35.

(12) 11. INTRODUÇÃO. O brincar é uma ação humana que acompanha o indivíduo desde tenra idade. É por meio da brincadeira que os indivíduos assimilam informações, regras de convivência e todo o processo relacionado à vida em sociedade. No contexto dessa discussão, desenhou-se o objetivo do estudo que foi de pesquisar acerca da inclusão dos jogos e brincadeiras no cotidiano de sala de aula com a finalidade de discutir. a. relevância. destas. ferramentas. pedagógicas. como. parte. do. desenvolvimento da aprendizagem infantil. Com efeito, a pesquisa traz uma discussão acerca da relevância de incluir atividades lúdicas no espaço de sala de aula como instrumento pedagógico importante. para. o. processo. de. ensino. e. aprendizagem,. bem. como. o. desenvolvimento das habilidades motoras e das aptidões mentais e emocionais. (KAUFMANN-SACHETTO, 2011). Desde os primórdios da humanidade que o jogo tem influência na organização social. Na antiguidade, os gregos utilizavam o jogo como divertimento e desenvolvimento das capacidades físicas. Em razão disso, o lúdico não possuía o caráter sério que lhe é conferido na atualidade. Esta seriedade dada à ludicidade no ambiente escolar foi resultado das pesquisas de Froebel, no ano de 1826 quando suas ideias vieram a público com a proposta para a Educação Infantil justificando que a infância é uma fase crucial para aprendizagem dos indivíduos. Neste sentido, o pesquisador citado, desenvolveu estudos que demonstravam a importância do brinquedo para a aprendizagem pelas crianças. (MENESES, 2009). Delineou-se como objetivos específicos do estudo: a) a verificação das possibilidades de se aprender com o lúdico, na Creche Municipal Pró Infância Maria Graciete Ramos Castro do município de Gurjão – PB; b) a contextualização das atividades lúdicas realizadas na instituição de ensino; c) efetuar uma correlação da experiência vivenciada com os pressupostos teóricos que fundamentaram o estudo. Esta monografia, em sua estrutura, está dividida em três capítulos: No primeiro discute-se a importância da ludicidade no ambiente escolar; No segundo capítulo foi descrito a experiência vivenciada durante a realização do Estágio Supervisionado II e no terceiro capítulo foi elaborado para apresentar os resultados da pesquisa e a discussão acerca do tema..

(13) 12. A relevância desta pesquisa consiste na discussão acerca da inclusão de atividades lúdicas nos programas educacionais de crianças pequenas, buscando demostrar que além de facilitar a aprendizagem os jogos e brincadeiras podem tornar o processo educativo em momentos de prazer, diversão, criatividade e de realização das fantasias infantis por meio das quais as crianças elaboram símbolos referentes à realidade que as circundam.. CAPITULO 1 – A LUDICIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR. A utilização de atividades lúdicas pelos professores no ambiente escolar correspondem às práticas que envolvem jogos e brincadeiras. Estas práticas são reconhecidas como relevantes para o desenvolvimento educacional do indivíduo. Um dos aspectos favorecidos pelo uso dos jogos e brincadeiras pelo professor é a possibilidade deste compreender o comportamento do aluno perceber elementos da sua personalidade. (KAUFMANN-SACHETTO, 2011). Conforme ressalta Meneses (2009), o primeiro teórico a reconhecer a importância da ludicidade para o processo de ensino e aprendizagem das crianças foi Froebel. A partir dos estudos de Froebel (1926) a Educação Infantil passa a adotar os jogos e brincadeiras como parte do método educativo, considerando que o contato com o brinquedo e outros materiais como bolas, cubos facilitaria a compreensão por parte das crianças de conteúdos escolares, como por exemplo, utilizando brinquedos de montar e desmontar facilitaria a aquisição de noções matemáticas. Portanto, a inserção dos jogos e brincadeiras no ambiente escolar só foi possível em razão dos estudos de Froebel que contribuiu de forma efetiva para dinamizar e tornar prazeroso o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos da Educação Infantil. Segundo Gusso (2005) a brincadeira é um evento inerente à criança. A brincadeira faz parte do dia a dia infantil, de forma que é brincando que as crianças aprendem sobre o mundo dos adultos. Ao longo da fase infantil o indivíduo utiliza a brincadeira e jogos simbólicos para conhecer a realidade que o cerca. Além disso, o brincar tornou-se direito das crianças com a promulgação da Lei Federal de nº 8069/90, que compõe os princípios de proteção integral à criança e ao adolescente..

(14) 13. Para Morais Maria (2009), a ludicidade no ambiente escolar facilita a aprendizagem de modo a contribuir para o desenvolvimento integral do indivíduo; contudo, precisa ocorrer na medida certa. Significa dizer que os educadores precisam considerar os objetivos escolares na utilização de jogos e brincadeiras no espaço de sala de aula. Portanto, é necessário estabelecer os momentos da brincadeira espontânea e os momentos do brincar com a finalidade de desenvolver habilidades educativas. De acordo com Gusso (2005) a utilização da brincadeira com o objetivo de aprendizagem precisa fazer parte do cotidiano da escola, de modo que o brincar seja reconhecido como uma ferramenta pedagógica propícia ao desenvolvimento infantil. É através da brincadeira que percepção da realidade que cerca a criança é construída por ela que, ao brincar, elabora projeções do mundo real. Este autor acrescenta que:. Trabalhar com o lúdico é bom e necessário, pois o professor pode utilizá-lo como instrumentos para prevenir, diagnosticar, mediar e intervir no desenvolvimento integral da criança, ou até mesmo do grupo. Mas para que isso aconteça, é preciso um planejamento criterioso do que, como e de que forma efetivar esse trabalho pedagógico, aliando o lúdico com uma proposta de aprendizagem significativa. (GUSSO, 2005, p. 244).. Porém, ainda há resistências de professores que defendem os princípios do método tradicional de ensino e se mostram indiferentes à utilização do lúdico no espaço escolar. A brincadeira não era considerada uma prática pedagógica, em razão de a escola compreender que para aprender a criança precisa de silêncio e disciplina, de maneira que os alunos tinham que se manterem imóveis e disciplinados, para que não ocorra bagunça, no ambiente de sala de aula. Dessa forma, a interação por parte do aluno não acontecia, contrariando a ideia de que este é um ser ativo e participativo na construção de seu saber. (SCHULZ, 2006). A possibilidade de integração da criança ao ambiente escolar por meio da brincadeira é defendida também por Santos (2013) que justifica que a ação de brincar no ambiente escolar se faz de suma importância, pelo fato das brincadeiras representarem a oportunidade de livre expressão pela criança, de forma que este fato contribui para facilitar o desenvolvimento infantil. Contudo, é necessário haver uma flexibilização das atividades educativas, facilitando a convivência dos alunos.

(15) 14. com meio de forma a lhe garantir segurança para manifestar e elaborar suas habilidades espontaneamente. Sendo assim, a escola deve incluir a ludicidade no seu programa escolar cada vez mais cedo, já que nos dias de hoje as crianças chegam á escola muito cedo e é natural que o lúdico seja utilizado como instrumento de intervenção educativa. (KAUFMANN-SACHETTO, 2011). Um aspecto importante que os professores precisam considerar refere-se ao interesse do aluno nas atividades propostas em sala de aula. A aprendizagem só ocorre de fato se o aluno sentir motivação para realizar o que lhe foi solicitado pelo professor. Gusso (2005) assegura que:. Faz-se necessário ressaltar que em todas as atividades, a criança só aprende se o que estiver fazendo for interessante e ao mesmo tempo desafiador, caso contrário, será apenas uma atividade rotineira e mecânica. Nesse sentido, não haverá aprendizado significativo nem o brincar lúdico. (GUSSO, 2005, p.245).. A partir desta perspectiva, considera-se a utilização do jogo e da brincadeira no ambiente escolar como um momento de expressão da criatividade, da fantasia e do entretenimento e da aprendizagem. Isso se faz necessário pelo fato de a criança aprender brincando e se a brincadeira for interessante o aprender ser facilitado. Para tanto, o professor deve escolher as brincadeiras a serem utilizadas em sala de aula, planejar a inclusão das brincadeiras no seu plano de aula, ter domínio da brincadeira que irá propor aos alunos, observar as formas de interação dos alunos enquanto brinca. (SCHULZ, 2006). Portanto, a inclusão dos jogos e brincadeiras nas atividades desenvolvidas em sala de aula precisa acontecer de maneira haja uma interação entre professor e aluno. O papel do educador nessa interação é de facilitador da aprendizagem a partir da utilização do brinquedo e do brincar no espaço escolar. O ambiente para exploração do lúdico será preparado pelo professor que deve assegurar que as crianças possam se movimentar e usar a brincadeira de forma espontânea e com isso faça descobertas, desenvolva habilidades e a sua percepção de mundo. (VECTORE, 2003). No documento Referencial Curricular para a Educação Infantil – RCNEI volume 2 - há a indicação de que para a inclusão da brincadeira no ambiente escolar.

(16) 15. é necessário que os professores organizem o espaço de forma a oferecer possibilidade de a criança desenvolver a imaginação. Para tanto, o local precisa ser separado, com os brinquedos adequados às brincadeiras que serão propostas durante as atividades lúdicas. Neste ambiente o que será estimulado é o faz de conta, já que é através deste recurso que permite a elaboração de ações simbólicas. Em razão disso, os brinquedos e materiais que serão utilizados nas atividades lúdicas devem ser postos de forma ordenada, para que a criança os utilize de modo significativo para a aprendizagem e representação da realidade a qual está inserida. (BRASIL, 1998). É preciso compreender que ao incluir os jogos e brincadeiras no ambiente escolar, os educadores levem em consideração a autonomia da criança e a capacidade inata de fantasiar. Por isso, é importante permitir que a criança utilize fantasias, dramatizações, danças e cantigas e outros tipos de manifestações artísticas que são facilitadoras da ludicidade no espaço de sala de aula. Apesar de ter que considerar que a criança tem vontade própria e capacidade de decidir por este ou aquele brinquedo, este ou aquele jogo, é interessante que as atividades lúdicas tenham o objetivo de auxiliar o aluno no seu processo de ensino e aprendizagem. Este é o desafio a que os professores se veem diante na atualidade. (SCHULTZ, 2006). A brincadeira é resultado das representações simbólicas que a criança elabora. Significa que existe uma diferenciação entre as ações do real e da imaginação. É por esta via que a criança percebe os eventos do mundo real e os reproduz por meio das brincadeiras. Desta maneira, a brincadeira é a reprodução da realidade da qual a criança é parte integrante, de forma que ao chegar à escola, a criança trás consigo experiências que vivencia no seu cotidiano familiar e social. (BRASIL, 1998). Sendo assim, verifica-se que o brincar é parte essencial da vida infantil e, em razão disso, deve ser incluído no currículo escolar durante a modalidade de ensino infantil. As atividades lúdicas são relevantes para criança em fase de educação infantil, pois é possível levar o aluno a aprendizagem por meio do desenvolvimento de atividades que utilizem o brinquedo e a brincadeira como recurso pedagógico. Sobre esta questão Meneses (2009) enfatiza que:.

(17) 16. A utilização do brinquedo com a finalidade pedagógica na educação infantil é importante para pensar na relevância existente na utilização desses materiais no processo de desenvolvimento da criança e também de sua aprendizagem. Quando se trata de crianças no nível pré-escolar, o fato de que elas aprendem de modo intuitivo durante os processos de interação com as ações que acontecem ao seu redor e o brinquedo pode interferir de forma positiva no momento dessa aprendizagem. (MENESES, 2009, p.32).. Quanto mais cedo à criança chega à escola, mas será importante para esta, a utilização do brinquedo e das brincadeiras para a aprendizagem, já que como foi citado, este é um processo que ocorre de maneira intuitiva, enquanto a criança interage no ambiente de sala de aula e esta interação é um dos fatores desencadeantes do desenvolvimento cognitivo dos alunos. Não somente para o processo de ensino e aprendizagem, mas também para o aprender a lidar com as emoções é desencadeado pelas atividades lúdicas, de modo que ao representar situações da realidade que envolvem os sentimentos resulta no amadurecimento de atitudes que serão importantes para o formação de um adulto responsável e capaz de tomar decisões importantes para a vida. É, ainda, em razão disto que a ludicidade é bastante proveitosa às atividades escolares, pois é um facilitador para a função desempenhada pela educação de formadora dos cidadãos. (KAUFMANN-SACHETTO, 2011). Os jogos brincadeiras tem também caráter de socialização da criança ao seu mundo. Quando brincam, as crianças fazem representações das experiências sociais que testemunham e das quais são parte. Portanto, as regras sociais, as interações, os diálogos são estabelecidos pelas crianças durante a efetivação dos jogos e brincadeiras no espaço escolar. Por isso, é essencial o planejamento de atividades lúdicas pelo professor, considerando a realidade, os interesses e as prioridades das crianças dentro do ambiente da Educação Infantil. (MORAIS MARIA, 2009). É importante frisar que a brincadeira não deve ser vista como um passatempo pelo professor. A brincadeira no espaço escolar deve ser orientada para a aprendizagem, já que é um excelente instrumento de desenvolvimento da criança, sobretudo no que se se refere aos aspectos cognitivos, físico, social, cultural e emocional. A partir do brincar, as crianças crescem e aprendem, além de desenvolver habilidades. Com o passar dos anos as brincadeiras vão se.

(18) 17. modificando conforme os interesses infantis, porém o brincar estará presente ao longo da vida infantil. (MACHADO, 2015). A partir do exposto, a escola não poderá dissociar aprendizagem da brincadeira e dos jogos, de maneira que as atividades lúdicas devem compor o programa curricular referente a metodologia pedagógica efetuada pelos professores da modalidade de ensino Educação infantil. CAPÍTULO 2 – PROCEDIMENTOS INVESTIGATIVOS. 2.1 A PESQUISA. Esta pesquisa se delineou a partir da utilização os princípios da pesquisaação que permitiu a realização da observação da prática educativa da citada instituição de ensino durante o cumprimento de uma carga horária correspondente a 40 horas. A pesquisa-ação tem ganhado popularidade e tem se tornado uma estratégia para que tenha contribuído para o desenvolvimento de educadores e pesquisadores a buscar o aprimoramento de suas práticas por meio da investigação in loco que permite aos professores realizar uma intervenção no seu espaço profissional enquanto pesquisa sobre um tema de relevância para o processo de ensino e aprendizagem. (TRIPP, 2006). Durante a constituição deste trabalho, serão descritas as atividades realizadas no Estagio Supervisionado II. Para tanto, será feita uma contextualização do local do Estágio além de buscar fundamentar este estudo em pressupostos teóricos oferecidos por autores como Azola (2010), Meneses (2009) e Machado (2015). O documento Referencial Curricular para a Educação Infantil – RCNEI, também serão utilizados como referencial teórico com a finalidade de oferecer fidedignidade a esta investigação. Portanto, esta pesquisa terá natureza qualitativa que a partir da pesquisaação permitiu a realização de uma intervenção no campo de estudo, motivando a interação entre o pesquisador e os sujeitos envolvidos na pesquisa..

(19) 18. 2.2 O ESTÁGIO SUPERVISIONADO II COMO CAMPO DE INVESTIGAÇÃO. O campo de investigação do presente estudo está contido no curso do componente curricular Estágio Supervisionado II. Este se debruça sobre a Educação Infantil, que tem papel importante na formação pedagógica, pois permite o estabelecimento de uma relação entre os conceitos teóricos aos quais o graduando entra em contato no ambiente acadêmico e a prática que leva o estudante a atuar na área de atuação que almeja trabalhar sob a supervisão de um profissional. Durante o referido estágio o aluno poderá comparar os conceitos aprendidos em sala de aula com a atuação prática. Isso permitirá verificar caminhos a seguir para tornar-se um bom profissional nessa etapa da educação básica. O trabalho com a Educação Infantil exige bastante dedicação e responsabilidade, já que a clientela dessa modalidade de ensino são crianças muito pequenas, na faixa de idade de 0 a 6 anos. É relevante mencionar a experiência profissional da pesquisadora com a educação infantil que, antes mesmo do Estágio Supervisionado II, vinha se inquietando diante da possibilidade de investigar a importância dos jogos e brincadeiras para a aprendizagem das crianças. A infância é uma fase crucial para o desenvolvimento humano e merece maior atenção por parte dos educadores que atendem alunos nesta fase da vida escolar. Para a apresentação de um ensino de qualidade para crianças é preciso oferecer um ambiente seguro, acolhedor, que estimule à imaginação infantil, a criatividade, a diversão, de modo que as atividades tenham o propósito de elevar a autoestima das crianças, valorizando e ampliando suas experiências e seu universo cultural e, sobretudo, que seja dado à criança um ambiente que abra espaço para a brincadeira que é a forma que estas procuram reproduzir a realidade que as cercam. Desta forma, a descrição do estágio se constitui como o esforço para situar o campo de investigação evidenciando apresentar dados qualitativos referentes à inclusão dos jogos e brincadeiras, no programa curricular da Educação Infantil da creche pesquisada, como uma estratégia pedagógica propícia à aprendizagem, de forma lúdica e contextualizada com as experiências das crianças..

(20) 19. 2.2.1 Caraterização da Instituição-locus do estudo. A Creche Pró Infância Maria Graciete Ramos de Castro, está localizada na Rua Vereador Milton Henrique Gonçalves, 49, Bairro Bela Vista da cidade de Gurjão – PB. A clientela da Creche em questão é composta por alunos em idade de seis meses a cinco anos. As turmas são divididas em maternal I e maternal II, PréEscolar I e Pré-Escolar II e conta com corpo docente bem estruturado para atender as crianças matriculadas num espaço físico apropriado ao ensino infantil. É preciso ressaltar, que a Creche Pró Infância Maria Graciete Ramos de Castro tem estrutura física de creche modelo, tendo sido recentemente construída, através de parceria estabelecida entre o governo municipal de Gurjão/PB e o governo federal. O corpo docente é composto por aproximadamente doze monitoras, uma coordenadora pedagógica e uma diretora. As atividades pedagógicas desenvolvidas com os alunos da creche são previamente elaboradas e discutidas com a coordenadora pedagógica, durante os encontros semanais que são realizados. Todo o mobiliário da creche é novo e as salas são arejadas com cadeiras e mesas apropriadas às atividades pedagógicas. Para atender crianças muito pequenas há o berçário, que está dentro dos padrões exigidos pelos órgãos de fiscalização, no sentido de que a instituição de ensino infantil esteja apto a atender as crianças na faixa de idade indicada e que requer cuidados mais específicos, como oferecer mamadeira, cuidar da higiene pessoal da criança, observação do sono e demais cuidados oferecidos aos recém-nascidos, que compõem a clientela da creche. A estrutura física da creche em análise é composta por 24 ambientes, dispostos da seguinte maneira: 1 sala de informática; 1 refeitório; 1 cozinha completa; 1 lavanderia; 2 banheiros para adultos; 4 banheiros adaptados para crianças;.

(21) 20. 4 banheiros adaptados para crianças com deficiência (cadeirante); 1 pátio com parque para horário de lazer das crianças; 1 biblioteca; 1 sala de reuniões; 8 salas de aulas. O lúdico faz parte da proposta pedagógica da Creche Pró Infância Maria Graciete Ramos de Castro e foi o que facilitou a realização do Estágio mencionado nos parágrafos anteriores. Foi observado que os professores utilizam a ludicidade no ambiente de sala de aula permitindo uma interação do aluno com seus colegas e com o meio educacional do qual faz parte. Gurjão – PB é uma cidade do Cariri paraibano e dista 218.10 Km da Capital João Pessoa. De acordo com informações referentes ao Censo de 2010 a população desta cidade é composta por 3.159 habitantes. A área territorial do município é de 340,506 km² com densidade demográfica para 9,2 habitantes por km². O gentilício do município é gurjaense, mas a população costuma falar “gurjãense”, o que é um equívoco a ser trabalhado pela escola, com o objetivo de corrigir esta confusão, considerando que o conhecimento dos aspectos históricos e geográficos do município do qual faz parte é um dever cidadão e portanto não pode passar despercebido pela escola. As escolas municipais funcionam, a maioria delas, na área urbana. Quase todas as escolas da área rural foram desativadas, de modo que restam poucas em funcionamento na atualidade. A Educação Infantil é ofertada na zona urbana nas seguintes escolas: Escola Municipal de Ensino Fundamental Eutália ramos Gurjão que atende alunos do 1º ao 4º ano e a Creche Municipal Pró Infância Maria Graciete Ramos Castro que recebe alunos que estão na fase inicial doe ensino: maternal e pré-escolar. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM foi correspondente a 0,625 conforme informa o Atlas Brasil 2013 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Esse valor é relevante, pois demonstra que o município de Gurjão – PB num período de 10 anos conseguiu alcançar um IDHM dentro do esperado pelos órgãos de proteção aos seres humanos como a Organização das Nações Unidas – ONU..

(22) 21. Os aspectos educacionais do município de Gurjão–PB são informados por meio dos Censos Escolares. Há registro de informações do Censo Escolar realizado no ano de 2012 e consta que foram realizadas 484 matrículas no Ensino Fundamental, sendo 79 matrículas para a pré-escola. A população residente que frequentava escola e creche compunha o montante de 987 pessoas. Lecionando na modalidade de Ensino Fundamental foi registrado o número de 40 docentes e 5 docentes para a oferta de ensino pré-escolar. (BRASIL, 2010). Estas são as informações que delimitam a localidade onde o Estágio Supervisionado aconteceu e permitiu o levantamento dos dados desta pesquisa.. 2.2.2 Descrição das Atividades do Estágio Supervisionado II. O Estágio Supervisionado II teve carga horária de 40 horas semanais, no período de 26 a 30 de maio do ano de 2014, compreendendo três etapas: Descrição do Espaço Físico das Atividades Lúdicas Realizadas; Relato da Experiência Vivenciada na Instituição de Ensino em Questão; Processo de Avaliação da Experiência Vivenciada. A atividade de estágio está amparada por um convênio realizado entre a Universidade Estadual da Paraíba e uma seguradora, para proteção do/a estagiário/a no espaço escolhido para o estágio. Para tanto, foi solicitada autorização para a realização do Estágio na creche mencionada anteriormente, a qual foi atendida de pronto pela coordenação da creche. Na etapa seguinte foi realizada a caracterização de todo o pessoal que constituem os recursos humanos da instituição de ensino, desde o pessoal da cantina á direção da creche, cujas informações estão contidas no item 2.2.1, deste capítulo. As atividades diárias desenvolvidas pelas professoras da creche pesquisada são diversificadas e apresentam dinâmica adequada, já que as aulas são semanalmente planejadas e os jogos e brincadeiras são incluídos, de forma a permitir trabalhar determinadas habilidades infantis, tais como: interação social, coordenação motora, reconhecimento de espaço, convivência em grupo e etc. A realização do Estágio Supervisionado foi importante, pois permitiu a observação da prática cotidiana dos docentes e verificação da relação destas práticas com os aspectos teóricos indicados pela pedagogia. Diante disso, torna-se.

(23) 22. fundamental a realização de atividades dessa natureza, que permite ao aluno entrar em contato com o fazer pedagógico e aprender com a experiência prática.. 2.2.3 Descrição do Espaço Físico das Atividades Lúdicas Realizadas. As atividades lúdicas ocorreram em uma sala de aula da Creche Municipal Pró Infância Maria Graciete Ramos Castro que terá sua estrutura física descrita neste subitem do capítulo II. A sala onde o estágio foi realizado é composta por dois ambientes que são: um espaço grande de sala de aula com 4 janelas, 1 porta de acesso, 1 solário, 2 mesas, 1 aparelho de TV, 1 balcão, 2 tapetes coloridos adaptados ao tamanho da criança e uma sala de banho. A decoração do espaço é feita com desenhos contendo letras, números e cartazes com registro fotográfico das crianças. A partir da descrição da estrutura física da creche, verifica-se que esta apresenta excelentes condições de funcionamento, com mobiliário novo e adequado ás atividades pedagógicas. Os cuidados com a higiene das crianças são priorizados, tanto que as salas contam espaço para banhar os alunos, considerando que o trabalho com bebês requer atendimento específico. O documento Referencial Curricular para a Educação Infantil - RCNEI recomenda que as crianças matriculadas na modalidade de ensino da Educação Infantil devem receber cuidados que, embora estejam fora da esfera pedagógica, são fundamentais para auxiliar no desenvolvimento integral do indivíduo. (BRASIL, 1998).. 2.2.4 Relato da Experiência Vivenciada na Instituição de Ensino em Questão. A realização do estágio permitiu a observação das práticas pedagógicas desenvolvidas na instituição de ensino que serviu de campo de pesquisa. Esta observação facilitou a compreensão do funcionamento da creche desde a distribuição da merenda até a atuação dos professores. Por ocasião da observação do berçário foi verificado que as crianças colocadas neste espaço compunham uma turma mista com o número de 12 alunos, destes 3 são do maternal. São quatro a quantidade de professoras que atuam no berçário, dividas por turnos; manhã e tarde. Este espaço é decorado com cartazes.

(24) 23. contendo figuras das mãos das crianças pintadas com tinta guache durante atividade realizada com os bebês.. FOTO 1: Atividade: pintura das mãos com tinta guache.. Fonte: arquivo pessoal.. É importante frisar que as atividades são planejadas semanalmente com a realização de reunião entre as professoras para que possam analisar as ações pedagógicas que irão desenvolver ao longo da semana com as crianças. Logo que os alunos chegam á creche recebem cuidados e orientações acerca do cumprimento da rotina da creche. As crianças trocam de roupa, cada vestimenta é colocada em um saco plástico contendo o nome do aluno; durante essa ação as professoras vão orientando os alunos a de despirem com a finalidade de lhes facilitar a independência nas atividades cotidianas da instituição. O momento seguinte é dispensado para o lanche e neste momento toda atenção é oferecida ás crianças, sobretudo aquelas que costumam brincar com o alimento. No período da tarde, foi observado que há uma maior preocupação com doação de afeto e com os cuidados com a higiene e com o bem estar dos bebês. Mas, esse fato ocorre em razão da dificuldade em elaborar atividades pedagógicas para crianças muito pequenas. O RCNEI indica que o cuidado com o indivíduo compreende a capacidade de auxiliar estes a se desenvolverem. Desta forma, está implicado no cuidar a valorização da ajuda no desenvolvimento das capacidades cognitivas, sociais, emocionais e culturais que compõem a formação integral do sujeito. Este cuidar só é.

(25) 24. possível através da interação do indivíduo com o outro e requer mecanismos específicos de atuação. É em razão disso, que o desenvolvimento integral do indivíduo estará à mercê dos cuidados relacionais, que implicam a dimensão da afetividade e dos cuidados com a parte biológica do corpo que envolve a alimentação e a higiene. (BRASIL, 1998). Um dado interessante observado refere-se à realização das atividades pedagógicas com os alunos que compõem o berçário. As professoras se mostraram preocupadas em seguir a proposta pedagógica indicada pela coordenadora, mas sentem dificuldade em realizar estas atividades por acreditarem que há uma discrepância entre o que é proposto para aprendizagem e a idade das crianças. Uma atividade observada estava relacionada com a aprendizagem de partes do corpo e a partir da interação entre as professoras e os alunos pode-se verificar que os bebês apresentavam respostas satisfatórias indicando corretamente a parte do corpo indagada pela professora como: mão, boca, olho, etc.. FOTO 2: Observação de atividade no berçário.. Fonte: arquivo pessoal.. Após a alimentação das crianças se iniciam a realização dos banhos. Neste momento as professoras conversam de modo contínuo com os bebês, indicandolhes as partes do corpo. Verificou-se que as crianças são tratadas de forma carinhosa por parte de todos os que constituem os recursos humanos da instituição de ensino. Após o banho, as crianças são levadas para uma sala onde há um grande tapete. Foram observadas que neste ambiente algumas crianças adormeciam, outras procuravam brinquedos, outras assistiam um DVD galinha pitadinha e cantavam e dançavam enquanto outros buscavam o aconchego do colo das professoras..

(26) 25. A partir da observação destes cuidados foi possível fazer uma relação com o que preconiza o RCNEI sobre a relevância nos cuidados afetivos e relacional, que os educadores dispensam aos seus alunos. É fundamental que o professor seja capaz de identificar as necessidades das crianças e oferecer a maior atenção a este aspecto, só assim poderá oferecer cuidados adequados. Neste sentido, é preciso oferecer atenção e afeto ao indivíduo que está em franco processo de desenvolvimento. O educador precisa desenvolver sua sensibilidade para saber compreender os anseios da criança e com isso tomar conhecimento do que estas pensam, sentem sobre si mesmas e o sobre o mundo que a cerca. A função dos professores nesse fato é de contribuir para o crescimento intelectual de seus alunos tornando-os cada vez mais independentes. (BRASIL, 1998). A partir do exposto, ficou evidenciado que o local reservado para atendimento das crianças é bastante aconchegante e propício ás interações entre adulto-criança e criança-criança. A organização destes espaços deve considerar a garantia do bem estar físico e psicossocial, já que são fatores fundamentai no processo de construção da singularidade do indivíduo, bem como do desenvolvimento das suas potencialidades. É função do educador o cuidar e o educar seus alunos em fase da educação Infantil com a máxima dedicação e buscando inovar o seu fazer pedagógico através da experimentação de novas práticas e metodologias que tornem seu trabalho mais gratificante e prazeroso para seus alunos. Um dado importante, verificado foi a tentativa de interação do corpo docente da creche com a família das crianças que atende. Esta busca ocorre pela compreensão das educadoras de que conhecendo a realidade familiar das crianças terão subsídios para oferecê-las maior cuidado, além de realizar a troca de experiência no lidar com a criança e com isso ajuda-la no seu ajustamento escolar.. 2.2.5 Relato de Intervenção Durante a Realização do Estágio Supervisionado II. O projeto de intervenção desta pesquisa teve como tema Aprendendo com o Lúdico e objetivou desenvolver determinadas competências nas crianças tais como: o respeito ao próximo, aos valores e as regras essenciais para a convivência em grupo; a coordenação motora e a concentração; o desenvolvimento da linguagem oral e escrita; o conhecimento de cores e formas geométricas e a interpretação de músicas e canções..

(27) 26. Esta foi à oportunidade de rever a teoria que norteia nossa prática em sala de aula. Foi verificada que esta prática está pautada na reflexão – ação – reflexão, que permite trazer para o espaço escolar todo o processo de conhecimento dos alunos. Isto é possível a partir de três elementos essenciais para a ação do professor no ambiente da Educação Infantil que são: o planejamento, a execução e avaliação. Durante a realização do Estágio Supervisionado II, foram realizadas atividades fundamentadas na proposta pedagógica da instituição. O Projeto Didático e os Planos de Aula facilitaram a compreensão do tipo de intervenção a ser feita, além de resultar na compreensão do nosso fazer pedagógico.. 2.2.5.1 Plano Anual. O plano de aula anual tem relevância para a prática educativa, já que será usado como norte para a execução de atividades com as crianças. Este documento é chamado de plano de curso ou plano de ensino e pode ser descrito como um roteiro organizado das unidades didáticas para um semestre ou um ano. O corpo docente da escola tem a responsabilidade de, no início de cada ano, elaborar seu Plano Anual e contemplar as especificidades de cada área de conhecimento articulados às necessidades e a realidade das crianças na faixa etária de 0 a 5 anos. O Referencial Teórico Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI oferece uma proposta, por meio dos seus eixos de trabalhos que são: movimentos, música, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, artes visuais e matemática relacionada à construção de um planejamento que auxilie no processo de aquisição da linguagem pelas crianças, além de melhorar a reação dos alunos com o meio social do qual é parte.. 2.2.5.2 Projeto de Trabalho. Pode-se definir o Projeto de Trabalho como o conjunto de atividades que trabalham com conhecimentos específicos a partir dos eixos temáticos de intervenção. pedagógica.. Uma. proposta. pedagógica,. voltada. para. interdisciplinaridade deve priorizar as áreas de conhecimento. (BRASIL, 1998).. a.

(28) 27. O Projeto de Trabalho relativo a esta pesquisa-ação, teve o propósito de auxiliar no processo avaliativo de modo a facilitar a escolha de intervenções adequadas para contribuir para a aprendizagem das crianças. Dessa forma, a ludicidade é inclusa no ambiente de sala de aula e pode proporcionar mudanças efetivadas no comportamento dos alunos. Conforme Reck (2010), o Projeto de Trabalho refere-se ao planejamento do ensino e aprendizagem relativo a uma concepção do processo educativo no tocante a considerar a importância não somente da aquisição de estratégias cognitivas de natureza superior, mas também, à responsabilidade do aluno por sua própria aprendizagem. Sendo assim, o Projeto determinar previamente aquilo que será visto em sala de aula.. 2.2.5.3 A intervenção: Planejamento das Aulas. O processo de intervenção do campo de Estágio permitiu a elaboração de cinco Planos de Aula. Estes foram elaborados a partir do Projeto Didático da escola em questão. Vasconcelos (2002) afirma que: “O Plano de Aula é a proposta de trabalho do professor para uma determinada aula ou conjunto de aulas e orientações para o que fazer no cotidiano, visto que, é a partir do Plano de Aula que o professor evita a improvisação e a rotina.” (VASCONCELOS, 2002, p. 48).. Nesta perspectiva, o Plano de Aula para a intervenção foi feito a partir do conhecimento da metodologia de ensino adotada pela escola que foi o campo de realização da pesquisa-ação. Como já referenciado, o projeto foi iniciado no dia 26 de maio do ano de 2014, a partir do desenvolvimento de atividades nas áreas do conhecimento descritas abaixo: Áreas do Conhecimento: Movimento e Psicomotricidade, efetuando a seguinte atividade: Caminhar por cima de fitas coloridas; Áreas de Conhecimento: Natureza e Sociedade/Artes Visuais foi realizada a seguinte atividade: Auto Retrato da Mamãe; Áreas do Conhecimento: Música Flor Mamãe;.

(29) 28. Áreas do Conhecimento: Linguagem Oral e Escrita – atividade: História da Mamãe sabe quase tudo; Áreas do Conhecimento: Matemática – atividade: Utilização do conhecimento sobre cores e formas geométricas. A partir de então serão descritas como as atividades foram mencionadas no parágrafo anterior foram desenvolvidas: Atividade 1: CAMINHAR POR CIMA DAS FITAS COLORIDAS: Objetivo: desenvolver a coordenação motora e estimular a convivência em grupo e desenvolver situações para que a criança conheçam as cores. Em sala de aula foram realizadas as atividades de rotina, tais como: a acolhida, o lanche e a atividade lúdica que foi feita da seguinte maneira: foram fixadas várias fitas de durex colorido no chão nas cores vermelho e azul; em seguida foi indicado às crianças que caminhassem sobre estas fitas; as crianças foram divididas em dois grupos – as que caminhariam sobre as fitas vermelhas e as que caminhariam sobre as fitas azuis; todo o processo foi observado para verificar se as crianças reconheceriam a cor da fita determinada para o seu grupo. FOTO 3: Caminhando sobre fitas coloridas.. Fonte: arquivo pessoal. Atividade. 2:. AUTO. RETRATO. DA MAMÃE:. Objetivo:. estimular a. concentração, despertar a interatividade com a família (mãe) e desenvolver a percepção visual. Os alunos foram colocados em círculo e foram apresentadas partes do corpo da mamãe. Em seguida e em conjunto com as crianças foi efetuada a atividade coletiva com o intuito de formar o retrato da mamãe. A partir desta atividade, foi observado que o banho e as conversas que as professoras têm com seus alunos foram essenciais para a realização desta tarefa pelo fato que estas já estavam habituadas a oferecer respostas a respeito das partes do corpo..

(30) 29. FOTO 4: Auto Retrato da Mamãe.. Fonte: arquivo pessoal.. Atividade 3: MÚSICA FLOR MAMÃE: Objetivo: estimular a reprodução de sons, explorar a possibilidade de gestos, ouvir músicas infantis, trabalhar a expressão corporal e o equilíbrio, estimular a interação com outras crianças e brincar com a música. Foi apresentada às crianças a Música Flor Mamãe com a professora cantando a música para as crianças na sala de aula, para tanto os alunos foram colocados em círculo e a professora também apresentou um vídeo com a música Flor Mamãe e junto com os alunos cantaram e gesticularam conforme a letra da música indicava. FOTO 5: Atividade Música Flor Mamãe.. Fonte: arquivo pessoal.. Atividade 4 – HISTÓRIA DA MAMÃE SABE TUDO. Objetivos: estimular o interesse pela leitura, trabalhar a percepção visual e promover a concentração e a oralidade. Em sala de aula com os alunos sentados em forma de círculo foi feita a introdução da história “Mamãe Sabe Tudo”. Ao tempo em que a história foi contada foram apresentadas diversas figuras que.

(31) 30. foram coladas no avental, isto em razão da atividade sugerir a colagem de elementos contidos na história em um avental.. FOTO 6: História da Mamãe Sabe Tudo.. Fonte: arquivo pessoal. Atividade 5 – MATEMÁTICA. Objetivos: trabalhar noções de formas e cores e reproduzir cores e formas.. Esta atividade permitiu a realização de. brincadeiras a partir da utilização de cores e formas geométricas. Inicialmente, foram tidas conversas informais com os alunos acerca das formas geométricas que estavam fixadas no chão da sala de aula. Em um mural na parede, com as formas triângulo, círculo e quadrado, foi solicitado que as crianças pintassem utilizando tinta guache e pincel, dentro de cada uma das figuras mencionadas.. FOTO 7: Conhecendo cores e formas geométrica.. Fonte: arquivo pessoal..

(32) 31. A partir da realização do Estágio Supervisionado no âmbito da Educação Infantil, pode-se afirmar que foi uma experiência significativa para o processo de formação docente, constituindo-se num momento rico e proveitosos, em que ficou evidenciada a relevância em conhecer o contexto de sala de aula e relacionar a teoria com a prática pedagógica. Esta possibilidade de contato direto com o espaço educativo, assim como com as relações estabelecidas neste espaço, facilitou a reflexão acerca de como ocorre a atuação do pedagogo nos diversos contextos. Disso resulta que, esta foi uma experiência na qual se pode crescer como educadora no âmbito da Educação Infantil, já que se acredita que se pode contribuir, de alguma forma, para a formação de cidadãos críticos e reflexivos. O relato desta experiência, vivenciada na creche mencionada, poderá contribuir para demostrar os desafios cotidianos que são enfrentados pelo corpo docente que atende um total de 225 crianças matriculadas na faixa de idade de 0 a seis anos. Além disso, este relato poderá apontar alternativas referentes à prática pedagógica, no tocante à dinamização das aulas e aproveitamento do tempo com a efetuação de atividades lúdicas voltadas para o desenvolvimento das habilidades cognitivas, sociais e emocionais das crianças. A proposta de trabalho apresentada à escola onde o Estágio aconteceu, pautou sua efetivação no que está previsto no documento Referencial Curricular para a Educação Infantil que recomenda a intervenção pedagógica para o ensino de crianças de 0 a 6 anos através da elaboração de Projetos de Trabalho, contemplando eixos temáticos. Para tanto, é preciso que o espaço para a realização das atividades seja bem estruturado, com materiais organizados e de qualidade. É importante considerar que tanto o espaço quanto os materiais não podem ser utilizados de modo passivo, mas como ferramentas ativas do processo educativo que indiquem o modelo educacional adotada pela instituição de ensino. Dessa forma, os brinquedos e brincadeiras se tornam auxiliares da aprendizagem infantil. A função do educador é a de preparar o espaço para aprendizagem fazendo uso dos componentes adequados para alcançar este fim que é o objetivo central da Educação Infantil, ou seja, a aprendizagem da clientela que atende. (BRASIL, 1998). Portanto, todo o trabalho desenvolvido serviu como suporte enriquecedor para melhor relacionar teoria e prática e, consequentemente, poder perceber os resultados satisfatórios em ambas as partes..

(33) 32. CAPÍTULO 3 – RESULTADOS E DISCUSSÃO. Neste tópico será abordada a relevância da utilização dos jogos e brincadeiras no espaço de sala de aula realizando um paralelo com algumas das atividades realizadas no Estágio Supervisionado II o qual foi descrito nesta pesquisa. O ambiente de sala de aula na Educação Infantil é um dos melhores espaços para se desenvolver atividades pedagógicas que envolvam jogos e brincadeiras. A modalidade de ensino da Educação Infantil é um lugar privilegiado para se inserir a temática da inclusão dos jogos e brincadeiras como alternativas para a prática pedagógica com crianças. Isso é possível, pelo fato do brincar está inerente á fase infantil, de maneira que a escola necessita considerar este aspecto para, com isso, facilitar o desenvolvimento da aprendizagem. (BARBOSA, 1997). Considerando o aspecto de que as brincadeiras fazem parte da vida infantil, o trabalho realizado na Creche Municipal Pró Infância Maria Graciete Ramos Castro, foi todo pautado na inclusão do lúdico nas atividades propostas com as crianças, com o objetivo de oferecer fidedignidade aos pressupostos contidos na pesquisa. Durante a realização da atividade Caminhando Sobre Fitas Coloridas, foram feitas brincadeiras livres com as crianças, permitindo que estas desenvolvessem a tarefa de forma lúdica, sem que a finalidade da tarefa perdesse o sentido, que seria conhecer as cores e desenvolvimento da psicomotricidade. O processo de utilizar os jogos e brincadeiras nas atividades escolares é possível em razão do conhecimento de com o passar o tempo, enquanto as crianças vão se desenvolvendo, as brincadeiras vão se estruturando de forma a acompanhar p crescimento físico e cognitivo do indivíduo. Significa que os professores devem considerar as fases de desenvolvimento infantil quando da utilização de determinados brinquedos e jogos. A criança de seis meses e a de três anos contam com possibilidades diversas de expressão, comunicação e de interação com o seu meio. Ao ponto em que vão se desenvolvendo, as crianças vão adquirindo novas habilidades e se tornando capaz de compreender sua realidade e construir sua visão de mundo. (QUEIROZ, 2006). A tentativa de trabalhar questões relativas á interação com o meio ao qual a crianças está inserida, foi feita a partir da realização da atividade intitulada História Mamãe Sabe Tudo. Nesta tarefa, as crianças puderam conhecer diversos materiais que são utilizados pela mamãe e que tem uma finalidade específica. Por meio da.

(34) 33. compreensão de texto, é possível a aprendizagem de elementos da realidade e acerca dos relacionamentos estabelecidos entre os indivíduos que vivem em sociedade. Diante do exposto, verifica-se que os educadores podem se valer dos jogos e brincadeiras em sala de aula para ajudar as crianças a compreender aspectos socioculturais do seu meio, de forma que a escola cumpra o seu papel de formadora do ser integral, ou seja, de indivíduos críticos e capazes de conhecer sua realidade de modo ser capaz de refletir sobre esta realidade podendo desenvolver competências para transformá-la. Com isso, a brincadeira no cotidiano escolar se torna um instrumento utilizado pelos alunos para reconhecer os padrões culturais adotados pelo mundo social do qual é parte, sendo a partir disso que a convivência social é aprendida. A função do professor na inclusão dos jogos e brincadeiras no currículo da Educação Infantil será de mediador entre o brincar e a utilização do brinquedo e as crianças. As brincadeiras não são momentos de simples recreação e em razão disso, os professores devem utilizá-las mediante um objetivo que resulte na aprendizagem de determinado conceito ou competência. Durante a realização da atividade de matemática que foi desenvolvida com os alunos da Creche onde a pesquisa se desenvolveu, foram utilizados instrumentos lúdicos e criado um ambiente de descontração, mas com a finalidade de levar os alunos a conhecer formas geométricas como o quadrado, o triângulo e o círculo. Um aspecto que deve ser considerado refere-se à relevância da mediação para o crescimento dos alunos, de modo que o brinquedo, o jogo e a brincadeira sirvam de recurso mediador entre a criança e sua aprendizagem. O professor pode fazer uso desta alternativa educativa para intervir de maneira reflexiva no processo educativo dos educandos. (VECTORE, 2003). Sendo assim, conclui-se que os jogos e brincadeiras são alternativas pedagógicas que através do processo de mediação entre o professor e os alunos, tem a finalidade de contribuir para o desenvolvimento do processo de ensino a aprendizagem desde a modalidade de ensino da Educação Infantil. Além de auxiliar na aprendizagem, as atividades lúdicas devem proporcionar as crianças momentos de prazer, de oportunidade de viver a fantasia que são características da fase infantil, de modo que não pode pensar a infância dissociada do brinquedo e do brincar..

(35) 34. CONSIDERAÇÕES FINAIS. A realização desta pesquisa foi importante para a compreensão da importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento cognitivo das crianças que se inicia no período da Educação Infantil. Diante disso, os jogos e brincadeiras passam a ter sentido pedagógico, tornando-se excelentes alternativas de ensino e aprendizagem. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI ressalta que para que o aluno assuma determinada função numa brincadeira solicitada pelo educador no espaço de sala de aula, é preciso que o professor leve em consideração o conhecimento prévio que a criança leva para a escola e que é adquirido a partir de sua convivência familiar e social. Desta forma, verifica-se que os jogos e brincadeiras tem também uma função socializadora, pois se torna fonte de estabelecimento de vínculos entre o indivíduo e o meio social ao qual está inserido. (BRASIL, 1998). É importante mencionar ainda, que para que a brincadeira resulte em aprendizagem de forma efetiva é preciso o professor tenha total segurança na sua intervenção. Durante a realização de atividades pedagógicas que envolverão jogos e brincadeiras, o professor terá conhecer a brincadeira que irá propor, terá que participar da brincadeira e exercer o papel de observador para conhecer as correlações feitas pela criança entre o mundo real e o mundo de fantasias que cria enquanto brinca. Sendo assim, afirma-se que a escola deve incluir atividades lúdicas no cotidiano de sala de aula, de maneira que os jogos e brincadeiras façam parte do currículo pedagógico da instituição de ensino, o que resultará num processo educativo diversificado tornando o ambiente escolar mais prazeroso, já que o lúdico é parte da vida infantil. Por fim, ficou evidenciada que é, por demais, importante a inclusão dos jogos e brincadeiras no cotidiano escolar, de maneira que este evento ocorra a partir da vivência cotidiana dos professores com seus alunos. Durante a realização das atividades é fundamental que o educador observe a criança e verificando o seu progresso na aprendizagem para que o objetivo da Educação Infantil que prever que a escola deve favorecer um espaço que a criança brinque expressando emoções, afetos, pensamentos, desejos e necessidades sejam garantidos..

(36) 35. REFERÊNCIAS BLIOGRÁFICAS. AZOLA, Larisse de Fátima Lopes. SANTOS, Naira Cristina Gonçalves. Jogos na Educação Infantil. Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL – MG. Alfenas – MG, 2010. Disponível em: <mg.edu.br/matemática/files/file/Jogos%20na20na%Educa%C 3%A7%C3%A3%20Infantil%282%29.pdf> Acesso em: 04 de junho de 2015. BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. Educação & Sociedade, ano XVIII, nº 59, agosto/1997. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v18n59/18n59a10.pdf> Acesso em: 04 de junho de 2015. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Introdução, vol. 1. Brasília – DF, 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf> Acesso em: 04 de junho de 2015. _______, Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI – Formação Pessoal e Social. Vol. 2. Brasília – DF, 1998. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume2.pdf> Acesso em: 04 de junho de 2015. _______, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Paraíba » Gurjão » Censo Demográfico 2010. Disponível em: http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfi l.php?lang=codmun=250650&search=paraiba|gurjao|infograficos:-informacoescom pletas> Acesso em: 29 de maio de 2015.. GUSSO, Sandra de Fátima Krüger. SCHUARTZ, Maria Antonia. A Criança e o Lúdico: A Importância do “Brincar”. Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2005. Disponível em: <http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2005/anaisEve ntos/documentos/com/TCI057.pdf> Acesso em: 15 de maio de 2015.. KAUFMANN-SACCHETO, Karem. MADASCHI, Vanessa. BARBOSA, Geraldo Henrique Lemos. SILVA, Priscilla Ludovico da. FILIPE, Raquel Caetano Teixeira da Cruz. SOUZA-SILVA, João Roberto de. O Ambiente Lúdico Como Fatoe Motivacional na Aprendizagem Escolar. Universidade Presbiteriana Mackenzie. CCBS – Programa de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento. Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, v.11, n.1, p. 2836, 2011. Disponível em: <http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCBS/PosGraduacao/Docs/Cadernos/Volume_11/KaufmannSacchetto_et_al_v_11_n_1_2011a rtigo_2.pdf> Acesso em: 15 de maio de 2015.. MACHADO, Ana Margarida Magalhães de Oliveira. Brincar [Social] Espontâneo na Creche e no Jardim de Infância - Concepções e Práticas das Educadoras de Infância. Instituto Politécnico de Setúbal – IPS. Versão Definitiva, 2005. Disponível.

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Referências

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