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Dossiê Licenciatura em Educação Física com Caráter Ampliado: Fórum, Marco Legal e a Produção Científica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

GRUPO DE ESTUDO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE E LAZER Avenida Reitor Miguel Calmon s/nº - Campus Canela – CEP: 40.110 100 – Salvador/Bahia/Brasil

DOSSIÊ

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA COM CARÁTER AMPLIADO: FÓRUM, MARCO LEGAL E A PRODUÇÃO CIENTÍFICA

Celi Nelza Zülke Taffarel Cássia Hack

SALVADOR/BAHIA/BRASIL Junho de 2015

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO 3

2 FÓRUM NACIONAL DAS LICENCIATURAS COM CARÁTER AMPLIADO 5

2.1 Constituição do Fórum 6

2.2 Documentos produzidos pelo Fórum Nacional das Licenciaturas com caráter ampliado

7

2.2.1 Reunião de São Luiz – Maranhão 7

2.2.2 Reunião de Goiânia – Goiás 9

2.2.3 Reunião em Brasilia – Distrito Federal 9

2.2.4 Reunião em Salvador – Bahia 10

2.2.5 Reunião em Belém – Pará 22

3 MARCO LEGAL 25

3.1 Formação Superior para a Docência na Educação Básica 26 3.2 Formação dos Cursos de Graduação da Área da Saúde 29

3.4 Formação de Professores de Educação Física 32

4 PRODUÇÃO CIENTÍFICA 33

4.1 Dissertações 34

4.2 Teses 35

4.3 Textos 36

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I – APRESENTAÇÃO

O presente DOSSIÊ sobre Licenciatura em Educação Física com caráter ampliado foi organizado pelo Coletivo do LEPEL/FACED/UFBA, com a finalidade de subsidiar o debate em torno da formação profissional ampliada em Educação Física de forma sistemática e como registro do acúmulo deste processo. A deliberação sobre o Dossiê foi tomada durante a IV REUNIÃO DO FÓRUM NACIONAL DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DE CÁRATER AMPLIADO que ocorreu no período de 31 de outubro a 1º de novembro de 2013, na Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia.

Este DOSSIÊ está organizado em três partes: 1.) recupera os documentos produzidos pelo FÓRUM NACIONAL DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DE CÁRATER AMPLIADO; 2.) reúne a documentação do ponto de vista legal – MARCO LEGAL – acerca da Formação de Professores para Educação Básica, Formação na área da Saúde e Formação de Professores em Educação Física; e 3.) indica dissertações e teses elaboradas a partir da temática, bem como textos, ou seja, aponta a PRODUÇÃO CIENTÍFICA acerca da temática do Dossiê.

Quanto a recuperação de documentos, sobre a formação de profissionais/professores de Educação Física, estabelecemos como referência o acumulado pelo FÓRUM NACIONAL DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DE CÁRATER AMPLIADO. Portanto, o marco histórico é a partir dos anos 2000 quando se intensifica a formação de profissionais de Educação Física nos cursos de Graduação, Licenciatura em Educação Física (2001), e Graduação em Educação Física (2004) quando foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) as Diretrizes da Graduação em Educação Física, não sem resistência do Movimento Estudantil – Executiva Nacional dos Estudantes de Educação Física (ExNEEF) e, do Movimento Nacional Contra a Regulamentação (MNCR).

O quadro abaixo demonstra os anos, marcos regulatórios, modalidades e duração dos Cursos de Educação Física no Brasil. Por traz destes dados do marco regulatório temos as determinações históricas, da economia política de cada período que influenciaram as alterações nas leis. Assim, também, em 2004, a Resolução aprovada respondeu a interesses e a correlação de forças estabelecida e que disputavam rumos da formação.

ANO DECRETO/RESOLUÇÃO MODALIDADE DURAÇÃO DO CURSO

1939 Decreto-Lei 1212/39 Licenciatura em Educação Física 02 anos 1945 Decreto-Lei 8270/45 Licenciatura em Educação Física 03 anos 1969 Resolução 69/CFE/69 Licenciatura em EF e Técnico Desportivo 03 anos 1987 Resolução 03/CFE/87 Licenciatura e/ou Bacharelado em EF 04 anos 2004 Resolução 07/CNE/04 Graduado em Educação Física 04 anos

As formulações a respeito de formação de profissionais/professores de Educação Física, podem ser reconhecidas, de um lado pelas proposições do Conselho Nacional de Educação Física, instituído pela Lei 9.696 de 1º de Setembro de 1998 e, por outro, nas elaborações propostas e implementadas pelo FÓRUM NACIONAL DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DE CÁRATER AMPLIADO. Os

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documentos aqui reunidos retratam este confronto e disputa de projetos não somente de formação de profissionais, mas de projetos históricos distintos e antagônicos.

Quanto a produção do conhecimento na área sob esta temática, podemos reconhecer o quanto os estudos expressos em dissertações e teses, bem como, em textos publicados em periódicos e anais de congressos demonstram o enfrentamento e a disputa de projetos na formação de profissionais/professores de Educação Física.

Daí a importância e relevância do trabalho do FÓRUM NACIONAL DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DE CÁRATER AMPLIADO, que se soma com outros setores como o MNCR – Movimento Nacional Contra a Regulamentação da Profissão da Educação Física (http://mncref.blogspot.com.br/), Grupos de Estudos e Pesquisas, Entidades Científicas como a ANFOPE – Associação Nacional Pela Formação dos Profissionais da Educação (http://anfope.com.br/), Grupos de Trabalhos Temáticos (GTTs) no interior do CBCE – Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (http://www.cbce.org.br/), como é o GTT de Formação Profissional e Mundo do Trabalho.

No momento em que estão sendo discutidas e definidas novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, Programas e cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada, é crucial que o FÓRUM NACIONAL DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DE CÁRATER AMPLIADO se posicione e continue sua defesa contra a desqualificação dos trabalhadores em sua formação inicial, com a divisão de cursos e a negação de conhecimentos, com o rebaixamento teórico que atende somente aos interesses exploradores do mercado de trabalho capitalista. Rumo a uma formação de professores de Educação Física em Cursos de Graduação de Caráter Ampliado para atender os espaços formativos nos sistemas educacional, saúde, lazer, esportivo, e outros, exercendo a docência, tratando do objeto da cultura corporal e dando uma direção omnilateral a formação humana em diferentes campos de trabalho.

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II – FÓRUM NACIONAL DAS LICENCIATURAS COM CARÁTER AMPLIADO

A primeira parte do dossiê concentra-se em reconstituir a memória do Fórum Nacional das Licenciaturas com caráter ampliado bem como disponibilizar os documentos por reunião.

2.1 – CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM

O FÓRUM DOS CURSOS DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DE CARÁTER AMPLIADO foi fundado durante a 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC – ocorrida em São Luiz/Maranhão, na Universidade Federal do Maranhão – UFMA – em julho de 2012. Decorreu da necessidade de reunir e fortalecer as instituições que, com base na autonomia universitária, segundo preceito constitucional (Art. 207 da Constituição Federal) estão desenvolvendo reformulações, reestruturações e conceptualizações curriculares dos cursos de Educação Física tendo por base a concepção de formação ampliada para atuar, tratando da Cultura Corporal, em espaços formativos que se expandem nos sistemas Educacional, da Saúde, do Lazer, do Esporte.

Deste primeiro encontro, decorreu a decisão de realização da II Reunião do Fórum ocorrida em Goiânia/GO, na Escola Superior de Educação Física de Goiás – ESEEFEGO, em 30 de novembro a 1º de dezembro de 2012 de onde, por sua vez foi marcada a III Reunião do Fórum ocorrida durante a realização do XVIII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e V Congresso Internacional de Ciências do Esporte – CONBRACE/CONICE organizado pelo Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte – CBCE em Brasília/Distrito Federal, de 02 a 07 de agosto de 2013. Esta III Reunião indicou que a Universidade Federal da Bahia – UFBA – seria a instituição sede da IV REUNIÃO DO FÓRUM NACIONAL DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DE CÁRATER AMPLIADA que ocorreu no período de 31 de outubro a 1ª de novembro de 2013 com a presença das seguintes instituições: Associação Nacional pela Formação de Profissionais em Educação – ANFOPE (Regional Nordeste), Movimento Nacional Contra a Regulamentação do Profissional de Educação Física – MNCR, Executiva Nacional dos Estudantes de Educação Física – ExNEEF, Universidades Escola Superior de Educação Física de Goiás da Universidade do Estado de Goiás – ESEFEGO/UEG, Universidade Estadual de Feria de Santana – UEFS, Universidade Federal Fluminense – UFF, Universidade Federal de Goiás – UFG, Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, Universidade Federal da Bahia – UFBA, Universidade Federal do Pará – UFPA, Universidade Federal do Sergipe – UFS, Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ e ainda professores, pesquisadores e estudantes perfazendo um total de 46 participantes assim distribuídos: UFBA com docents e discentes da graduação e pós graduação; UEFS com docentes e discentes; UNEB/Alagoinhas, um docente; UFS, com docente; UFRPE, discente; UFPA/Belém, docente; Universidade Federal do Amapá – UNIFAP, docente em sistema de pós-graduação na UFBA; UNEMAT, docente; Escola Superior de Educação Física, Fisioterapia de Goiás, docente; UFG, docente; Instituto Federal de Goias Anápolis, Goiás, docente; UFSM/Rio Grande do Sul, docente; Universidade Estadual de Maringá – UEM/Paraná, docente em regime de pós-graduação na UFBA; UFF/Rio de Janeiro, docente e discente; Universidade Estadual

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do Ceará – UECE, discente programa pós-graduação em Saúde; UFRRJ, docentes; Universidade Federal da Paraíba – UFPb, docente representante do Grupo de Trabalho Temático – GTT Formação Humana e Mundo do Trabalho do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte – CBCE.

A V Reunião do Fórum, agendada para 2014 em Belém do Pará, na data de 31/10 e 1º/11/2014, pós Congresso Regional do CBCE, por deliberação dos presentes, dada a conjuntura, foi suspensa. Assim, aguardamos a próxima Reunião do Fórum para 2015.

2.2 – DOCUMENTOS PRODUZIDOS PELO FÓRUM NACIONAL DAS LICENCIATURAS COM CARÁTER AMPLIADO

Apresenta-se um quadro-resumo que organiza as informações por Reunião e em seguida, dispõem por reunião, os documentos de cada uma delas conforme anunciado no quadro:

DATA LOCAL EVENTO DOCUMENTOS

Julho 2012 São Luiz – Maranhão Reunião de constituição do Fórum Relato-síntese 30/11 e 01/12/ 2012 Goiânia – Goiás

II Reunião do Fórum Programação

02 a 07/08/ 2013 Brasília – Distrito Federal III Reunião 30/10 e 1º/11/2013 Salvador – Bahia

IV Reunião do Fórum Convite; Folder; Convocatória com a Programação; Manifesto; Minuta de Diretrizes Curriculares Nacionais 31/10 e

1º/11/2014

Belém – Pará

Reunião do Fórum Folder; Relato da Reunião

2.2.1 – REUNIÃO EM SÃO LUIZ – MARANHÃO (2012)

Em julho de 2012 na cidade de São Luiz do Maranhão, por ocasião da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC organizou-se a primeira reunião do coletivo que fundou o Fórum Nacional das Licenciaturas com caráter ampliado. Abaixo seguem os documentos-memória da reunião.

2.2.1.1 – RELATO-SÍNTESE

(documento circulado por email, autoria não identificada – aguardando manifestação)

QUESTÕES VINCULADAS À LICENCIATURA AMPLIADA

Foi realizada durante a 64ª Reunião da SBPC em São Luis-MA uma reunião com os docentes vinculados a Instituições com Formação Ampliada pela Licenciatura, com a presença dos

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interlocutores abaixo:

 Paulo Ventura – ESEFFEGO/UEG – Goiás

 Cesar Leiro – UNEB/Alagoinhas/BA – Bahia

 Marcelo Russo – UFPa/Castanhal – Pará

 Maria Cecília Gunther – UFSM – Rio Grande do Sul

 Aníbal Correia Brito Neto – UEPa/Belém – Pará

 Marta Genu – UEPa/Belém – Pará

 Celi Taffarel – UFBa – Bahia

 Leni Hack – UNEMAT/Cáceres – Mato Grosso (não participou mas manifestou interesse em compor o movimento).

 Tivemos ainda a participação de outras pessoas favoráveis à causa: Shirley Nascimento-IFPa; Evelin Lôbo-UEPa; Raphael Gentil-UEPa; Cláudia Barros-UEPa; Ana Júlia R. Carvalho-PUC-GO;

A pauta foi a indicação da realização ainda em 2012 de um evento que conte com a organização de IES cujos cursos de Educação Física seja pela licenciatura e que a modalidade pela formação ampliada esteja determinada no Projeto Pedagógico. Neste sentido, houve apontamentos da realização deste evento em diversos locais:

 Em Cáceres, MT, no evento científico do curso da UNEMAT, que está previsto para o mês de outubro;

 Na Bahia, primeiro pensando em articulações com o Encontro Nacional de Estudantes de Educação Física ou com o CONECE, ambos previstos para o mês de setembro, como proposta da UFBa;

 Em Goiânia, ao final de novembro, articulado à Semana Científica da ESEFFEGO/UEG;

 Em Novembro, no mês de novembro, com organização da UEPa, que incluso, em destaque, comunicou o seu interesse tendo em vista consolidar o movimento de oposição dentro desta IES ocorrido no primeiro semestre, com a proposta de se abrir também naquele curso, o bacharelado.

Diversas discussões a respeito ocorreram, sendo que o indicativo de Goiás e Bahia se deram, principalmente, por estarem geograficamente no centro do país, o que de certa forma facilitaria o deslocamento e as despesas dos visitantes. Neste sentido, as pessoas presentes ficaram de estabelecer contato em suas cidades para depois se abrir discussões a respeito.

Outro indicativo foi que o evento foque 3 frentes de discussão:

 O foco no plano político da legislação em vigor, o que indica uma mesa em que tenhamos como convidado o CNE, mais especificamente um dos Conselheiros que vêm sustentando uma discussão crítica às atuais Diretrizes: ou Paulo Barone ou a Lucce;

 O foco no plano das outras licenciaturas, especialmente da Pedagogia, pensando em convidar a ANFOPE para uma outra mesa e o nome que surgiu foi de Iria Brzezinski;

 O foco no plano de uma discussão que privilegie o campo do conhecimento, em que se possa tratar de conceitos e propostas que deem sustentabilidade e orientação aos cursos interessados em discutir a implantação da licenciatura pela formação ampliada.

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2.2.2 – REUNIÃO EM GOIÂNIA – GOIAS (2012)

Reunião em Goiânia/GO a ser relatada.

2.2.2.1 – PROGRAMAÇÃO:

1º FÓRUM DAS LICENCIATURAS COM FORMAÇÃO AMPLIADA Local: ESEFFEGO/UEG – Goiânia, Goiás.

Período: 30 de novembro a 1ª de dezembro de 2012 PROGRAMAÇÃO 30/novembro/2012 – Sexta Feira:

18.30 horas – Instalação do Fórum

19.00 horas – Mesa Temática I – “Os ordenamentos legais dos cursos de graduação: subsídios para a formação ampliada”

Palestrantes: Professora Doutora Iria Brzezinski – ANFOPE – PUC/Goiás Professora Clélia Brandão Craveiro – CNE – PUC/Goiás Debatedor: Professor Marcelo Russo – UFPa/Castanhal

Ementa: “Apresenta os ordenamentos legais orientadores dos cursos de graduação e dos cursos de graduação em Educação Física, Discute as ações do Conselho Nacional de Educação e Instituições de Ensino Superior na busca de sua autonomia na relação com as prerrogativas legais”.

01/dezembro/2012 – Sábado:

08.30 horas – Mesa Temática II – “As Bases Científicas para a Formação Ampliada em Educação Física como Expressão da Luta pela Formação Humana”

Palestrantes: Professor Cesar Leiro – UNEB/Alagoinhas - UFBa

Professor Paulo R. V. Ventura – ESEFFEGO/UEG – PUC/Goiás Coordenação: Professora Marta Genú – UEPa

Ementa: Resgata a luta histórica pelo projeto de formação humana para além do capital. Discute as táticas de enfrentamento cunhadas pelos Movimentos de Luta. Aponta demandas para as instituições e participantes do Fórum de Licenciatura ampliada em Educação Física.

11.00 horas – Plenária do 1º Fórum das Licenciaturas com Formação Ampliada em Educação Física no Brasil.

Instituições de Ensino Mediadoras: ESEFFEGO/UEG; UFBa; UEBa; UEPa; UFSM; UFPa-Castanhal; UNEMAT

Instituições de Ensino Convidadas: FEF/UFG; DEFD/PUC-Go; UFG/Catalão; UFG/Jataí; UEG/Quirinópolis; UEG/Porangatú; Faculdades Araguaia

13.00 horas - Encerramento

2.2.3 – REUNIÃO EM BRASÍLIA – DISTRITO FEDERAL (2013)

Esta reunião ocorreu durante a realização do XVIII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e IV Congresso Internacional de Ciências do Esporte – XVIII CONBRACE e IV CONICE – em Brasília/Distrito Federal organizado pelo Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte – CBCE.

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2.2.4 – REUNIÃO EM SALVADOR – BAHIA (2013)

Os documentos reunidos acerca desta reunião são i) o convite; ii) a convocatória com a programação; iii) o folder da reunião; iv) o manifesto redigido no evento com o relato da reunião e os encaminhamentos; e, v) a proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais.

2.2.4.1 – CONVITE

III REUNIÃO DO FÓRUM NACIONAL DAS LICENCIATURAS COM FORMAÇÃO AMPLIADA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

CONVITE Prezados (as);

Conforme deliberação ocorrida na II Reunião do Fórum Nacional das Licenciaturas com Formação Ampliada em Educação Física, quando da realização do XVIII CONBRACE Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, ocorrido em Brasília de 03 a 6 de agosto de 2013, convidamos a todos(as) interessados(as) a participar da III REUNIÃO DO FÓRUM NACIONAL DAS LICENCIATURAS COM FORMAÇÃOAMPLIADA EM EDUCAÇÃO FÍSICA a ocorrer no período de 31 de outubro a 01 de novembro de 2013 na UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. Segue em anexo a programação do evento.

Lembramos que por se tratar de um evento sem financiamento, cada pesquisador/participante é responsável pelo seu próprio translado e estadia.

Atenciosamente;

Comissão Organizadora Sede - III REUNIÃO DO FÓRUM NACIONAL DAS LICENCIATURAS COM FORMAÇÃOAMPLIADA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

2.2.4.2 – CONVOCATÓRIA COM A PROGRAMAÇÃO:

III FORUM NACIONAL DE LICENCIATURA PLENA COM FORMAÇÃO AMPLIADA EM EDUCAÇÃO FÍSICA FACED/UFBA – SALVADOR BAHIA 31/10 a 01/11 de 2013

CONVOCATÓRIA

Conforme deliberação ocorrida na Reunião quando da realização do XVIII CONBRACE Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, ocorrido em Brasília de 03 a 6 de agosto de 2013, estamos convocando, enquanto instituição sede, professores, pesquisadores e demais interessados para

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participarem do III FORUM NACIONAL DE LICENCIATURA PLENA COM FORMAÇÃO AMPLIADA a ocorrer no período de 31 de outubro a 01 de novembro de 2013 com a programação proposta abaixo, que está sujeita a alterações.

PROGRAMAÇÃO

31 de outubro de 2013 – Quinta-feira 08:00 horas – INSTALAÇÃO DO FÓRUM

09:00 horas – Mesa Temática I – Retomando os ordenamentos legais dos cursos de graduação: subsídios para novas formulações na perspectiva da formação ampliada.

Palestrantes: Profª. Dra. Helena de Freitas – ANFOPE e UNICAMP/Campinas/SP Prof. Elson Moura – UEFS/Bahia e MNCR

Representação Estudantil do Movimento nacional dos Estudantes de Educação Física (MNEEF) Debatedor: Prof. Dr. PAULO VENTURA – ESEFEGO/UEG

Ementa: Analisar criticamente os ordenamentos legais orientadores dos cursos de graduação e dos cursos de graduação em Educação Física, discutir as ações do Conselho Nacional de Educação e Instituições de Ensino Superior na busca da autonomia universitária.

14.00 horas – Mesa Temática II – As lições derivadas das práticas de reestruturação dos currículos de graduação na perspectiva da formação omnilateral, formação unificada, formação ampliada. Representação da Região SUL (UFSM e UFRGS)

Representação da Região Centro-Oeste (UEG, UNEMAT / Cáceres) Representação da Região Norte (UEPA e UFPA)

Representação da Região Nordeste (Bahia UFBA, UNEB e UEFS, UFAL) Representação da Região Sudeste

EMENTA: Analisar criticamente as experiências em desenvolvimento no Brasil que estão sendo implementadas para reconceptualização de currículos objetivando a formação ampliada na graduação.

Debatedora: Profa. Dra. ELZA MARGARIDA DE MENDONÇA PEIXOTO

01/Novembro de 2013 – Sexta-feira

08.30 horas – Mesa Temática III –As Bases Científicas para a Formação Ampliada em Educação Física como Expressão da Luta pela Formação Humana Omnilateral.

Palestrante: Prof. Dr. CLÁUDIO DE LIRA SANTOS JÚNIOR – UFBA Prof. Dr. ROBERTO FURTADO – FEF/UFG

Prof. Dr. PAULO VENTURA ERSEFEGO/UEG Coordenação: Profª Dra. MARTA GENÚ – UEPA

EMENTA: Apresentar proposições superadoras de bases cientificas para a formação ampliada como possibilidade e analisar as condições a serem criadas para que a possibilidade se converta em realidade.

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14.00 horas – PLENÁRIA DE ENCERRAMENTO COM ENCAMINHAMENTOS.

Ementa: Resgatar a luta histórica pelo projeto de formação humana omnilateral para além do capital, discutir as táticas de enfrentamento cunhadas pelos Movimentos de Luta Social e apontar demandas para as instituições e participantes do Fórum de Licenciatura ampliada em Educação Física.

Instituições de Ensino Mediadoras: UFSM e UFRGS

COORDENAÇÃO: Direção GTT Formação Profissional e Mundo do Trabalho do CBCE Prof. Dr. PAULO VENTURA e COORDENAÇÃO SECRETARIA CBCE BAHIA Prof. Dr. NEUBER COSTA

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2.2.4.5 – MANIFESTO

MANIFESTO DA IV REUNIÃO DO FÓRUM DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA, DE CARÁTER AMPLIADO

FACED/UFBA – SALVADOR BAHIA 31/10 a 01/11 de 2013

O FÓRUM DOS CURSOS DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DE CARÁTER AMPLIADO foi fundado durante a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC – ocorrida em São Luiz/Maranhão, em julho de 2012 e decorreu da necessidade de reunir e fortalecer as instituições que, com base na autonomia universitária, segundo preceito constitucional (Art. 207 da Constituição Federal) estão desenvolvendo reformulações, reestruturações e conceptualizações curriculares dos cursos de Educação Física tendo por base a concepção de formação ampliada para atuar, tratando da Cultura Corporal, em espaços formativos que se expandem nos sistemas Educacional, da Saúde, do Lazer, do Esporte. Decorreu daí a decisão de realização da II Reunião do Fórum ocorrida em Goiânia/GO, na ESEEFEGO, em 30 de novembro a 1º de dezembro de 2012 de onde, por sua vez foi marcada a III Reunião do Fórum ocorrida durante a realização do XVIII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e V Congresso Internacional de Ciências do Esporte – CONBRACE/CONICE organizado pelo Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte – CBCE em Brasília/Distrito Federal, de 02 a 07 de agosto de 2013. Esta III Reunião indicou que a UFBA seria a instituição sede da IV REUNIÃO DO FÓRUM NACIONAL DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DE CÁRATER AMPLIADA que ocorreu no período de 31 de outubro a 1ª de novembro de 2013 com a presença das seguintes instituições: Associação Nacional pela Formação de Profissionais em Educação – ANFOPE (Regional Nordeste), Movimento Nacional Contra a Regulamentação do Profissional de Educação Física – MNCR,

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Executiva Nacional dos Estudantes de Educação Física – ExNEEF, Universidades ESEFEGO, UEG, UEFS, UFF, UFG, UNEMAT, UFBA, UFPA, UFS, UFSM, UFRPE, UFRRJ e ainda professores, pesquisadores e estudantes perfazendo um total de 46 participantes assim distribuídos: UFBA com docentes, discentes da graduação e pós graduação, para além de docentes; Universidade Estadual da Bahia de Feira de Santana com docentes e discentes; Universidade Estadual da Bahia (UNEB/ Alagoinhas) um docente; Universidade Federal de Sergipe, com docente; Universidade Federal Rural de Pernambuco, discente; Universidade Federal do Pará/Belém, docente; Universidade Federal do Amapá, docente em sistema de pós-graduação na UFBA; Universidade Estadual do Mato Grosso, (UNEMAT), docente; Escola Superior de Educação Física, Fisioterapia de Goiás, docente; Universidade Federal de Goiás, Goiânia, docente; Instituto federal de Goias Anápolis, Goiás, docente; Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, docente; Universidade Estadual de Maringá, Paraná, docente em regime de pós-graduação na UFBA; Universidade Federal Fluminense, Estado do Rio, docente e discente; Universidade Estadual do Ceará, discente programa pós-graduação em Saúde; Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, docentes; Universidade Federal da Paraíba, docente representante GTT Formação Humana e Mundo do Trabalho do CBCE.

Da PROGRAMAÇÃO constaram as seguintes atividades: 31 de outubro de 2013. Quinta-feira as 08:00 horas – INSTALAÇÃO DO FÓRUM, com a presença do CBCE, ANFOPE, MNCR, ExNEEF, UFBA, COLEGIADO EDUCAÇÃO FÍSICA, Coordenação de Grupo de Pesquisa. Destacou-se na abertura a relevância social do evento que já na abertura congregou importantes instituições e Movimentos de Luta Social em defesa da Educação Pública de qualidade, em especial a formação de professores de Educação Física nos Cursos de Graduação. As 09:00 horas ocorreu a Mesa Temática I com o titulo Retomando os ordenamentos legais dos cursos de graduação: subsídios para novas formulações na perspectiva da formação ampliada. Palestrantes: Profª Ms. Raquel Freire Rodrigues – ANFOPE REGIONAL NORDESTE – UEFS e UFBA. Profª Ms. Linnesh Ramos (MNCR – UEFS/Bahia). Profª Dra. Celi Nelza Zulke Taffarel – Grupo de Pesquisa LEPEL/FACED/UFBA. Acadêmico Wulliam Carneiro (UEFS) na Representação Estudantil da Executiva Nacional do Movimento Nacional dos Estudantes de Educação Física (EXNEEF - MEEF). Debatedor: Prof. Dr. Paulo Ventura – ESEFFEGO/UEG e CBCE. Ementa: Analisar criticamente os ordenamentos legais orientadores dos cursos de graduação e dos cursos de graduação em Educação Física, discutir as ações do Conselho Nacional de Educação e Instituições de Ensino Superior na busca da autonomia universitária. Desta mesa resulta subsídios para a proposta de Minuta de resolução e o arrazoado para tal minuta destacando-se a necessidade de alteração do marco regulatório atual que já não atende mais as demandas colocadas para a atuação do professor de educação física em espaços formativos nos sistemas educacional, saúde, lazer, esportivo entre outros. As 14:00 horas ocorreu a Mesa Temática II – As lições derivadas das práticas de reestruturação dos currículos de graduação na perspectiva da formação omnilateral, formação unificada, formação ampliada. Da Região Sul (Prof. Matheus Saldanha Filho - UFSM); Da Região Centro-Oeste (Profª Drª Leni Hack - UNEMAT/Cáceres – e professor Paulo Ventura – ESEFFEGO); Da Região Norte (Profª Ms. Joselene Mota – UFPA Belém); Da Região Nordeste (Bahia – Prof. Dr. Claudio Lira – UFBA). Da região Sudeste (UFRRJ – Professor Ricardo Ruffoni e José Henrique dos Santo e da UFF professor Paulo Antônio Cresciulo de Almeida). EMENTA: Analisar

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criticamente as experiências em desenvolvimento no Brasil que estão sendo implementadas para reconceptualização de currículos objetivando a formação ampliada na graduação. Debatedora: Profa. Dra. Elza Margarida de Mendonça Peixoto. Em síntese deste primeiro dia destacamos a demarcação que ocorreu após a apresentação da conjuntura em geral e em especial da formação de professores, políticas públicas educacionais, contribuição histórica dos movimentos nacionais, de grupos de pesquisa, das experiências em curso nas IES a respeito do seguinte: (I) para além do cumprimento do ordenamento legal (conjuntos de leis) sobre a formação de professores em geral; (II) do ordenamento que vem das diretrizes especificas da Educação Física; (III) do ordenamento decorrente das diretrizes para os cursos da área da saúde; (IV) deve-se enfatizar o ordenamento do interior das universidades que devem exercer a autonomia prevista na Constituição Nacional de 1988. Isto deve significar a defesa unitária da formação, na perspectiva da formação ampliada, omnilateral. Defender a perspectiva de formação omnilateral, significa defender uma concepção de formação humana que tem por base uma consistente base teórica, além de representar um espaço de resistência das Universidades no exercício de sua autonomia garantida constitucionalmente.

No dia 01 de Novembro de 2013, sexta-feira, ocorreu as 08:30 horas a Mesa Temática III –As Bases Científicas para a Formação Ampliada em Educação Física como Expressão da Luta pela Formação Humana Omnilateral. Palestrante: Professor Dr. Cláudio Lira Santos Júnior – UFBA. Professor Dr. Roberto Furtado – FEF/UFG. Coordenação: Profª Ms. Joselene Mota – UFPA/Belém. EMENTA: Apresentar proposições superadoras de bases científicas para a formação ampliada como possibilidade de essência e analisar as condições a serem criadas para que a possibilidade se converta em realidade. Destacou-se na exposição e no debate a defesa de conceitos, princípios e estrutura para um curso de graduação em Educação Física que exige um outro marco teórico em termos de diretrizes porque existem outros argumentos que constituem um novo arrazoado sobre a formação humana, a formação de professores e em especial a formação de professores de Educação Física. Distinguiram-se dentre estes argumentos os argumentos advindos da ontologia do ser social, os argumentos históricos sobre o modo de produção, os argumentos sobre a formação humana , em especial a escolarização e a formação de professores. Distinguiu-se ainda o que é a traço histórico da atuação na área de Educação Física que é o trabalho pedagógico com o objeto – cultura corporal. Além disto distinguiu-se a discussão sobre a consistente base teórica considerando o esvaziamento visível nos cursos através da negação de conhecimentos em cursos fragmentados. Das diferentes concepções hoje existentes ressaltou-se a perspectiva da formação omnilateral. Das 14:00 horas as 17:00h ocorreu a PLENÁRIA DE ENCERRAMENTO COM ENCAMINHAMENTOS. Ementa: Resgatar a luta histórica pelo projeto de formação humana omnilateral para além do capital, discutir as táticas de enfrentamento cunhadas pelos Movimentos de Luta Social e apontar demandas para as instituições e participantes do Fórum de Licenciatura ampliada em Educação Física. COORDENAÇÃO: Direção GTT Formação Profissional e Mundo do Trabalho do CBCE professor Dr. Paulo Ventura e Coordenação Execução UFBA Professora Drª Celi Nelza Zulke Taffarel. Em síntese do segundo dia tivemos a apresentação de conceitos, princípios e estrutura que subsidiarão o arrazoado que irá justificar um novo marco regulatório (Minuta anexa) para diretrizes curriculares da Educação

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Física. Com esta base unificada nacionalmente, levando em conta ainda os princípios defendidos pela ANFOPE, teremos possibilidades de alicerçar proposições superadoras com base em elementos científicos e legais que se constituem a base para o salto qualitativo nas reformulações, reestruturações, reconceptualizações curriculares atualmente em desenvolvimento no Brasil. São aproximadamente 1.300 Cursos de Educação Física, divididos em Licenciaturas e Bacharelados e Cursos Tecnológicos, presenciais e a distância. Trata-se aqui de defender o mais avançado que qualifica a formação enfrentando-se a tendência da desqualificaçãoo do trabalhador em seu processo de formação acadêmica.

DA IV REUNIÃO DO FÓRUM DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA, DE CARÁTER AMPLIADO, ocorre em uma conjuntura em que os fatos demonstram que a crise atual do capital tende a agravar a situação de vida da classe trabalhadora, tirando-lhe direitos já conquistados e piorando sensivelmente o padrão cultural, no que tange ao acesso ao patrimônio da humanidade que garante a humanização. Os índices de desenvolvimento humano não estão sendo alterados no padrão necessário e imprescindível que indiquem a superação da miséria humana de um grande contingente de trabalhadores desempregados. Avançam avassaladoramente as medidas imperialistas, entre as quais destacam-se, as ameaças de guerras, de ataque a soberania das nações, da privatização do patrimônio público, da intensificação da especulação financeira cuja meta é o lucro em detrimento da vida humana. A formação humana subsumida a lógica de sociabilidade do capital vem sofrendo rebaixamentos que podem ser evidenciados nos cursos de formação de professores em geral e em especial de professores de Educação Física – o relativismo epistemológico, a negação da razão, da ciência, o esvaziamento de conteúdos, a divisão da formação, com a consequente desvalorização dos trabalhadores na formação acadêmica são indícios claros de desqualificação da classe trabalhadora. A reação dos trabalhadores, expressa na juventude protestando em massa nas ruas, conforme ocorreu em Junho e Julho de 2013, a elevação do número de greves em 2012 são indicadores que a classe reage e que tal reação significa avanços na consciência de classe. Justo neste momento ocorre a IV REUNIÃO DO FÓRUM DOS CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA, com caráter ampliado, que significa também uma reação ao conformismo de diretrizes curriculares que não nos contemplam, reação ao rebaixamento teórico da formação de professores, reação contra a desqualificação dos trabalhadores na formação acadêmica. Reação com a afirmação de princípios, de fundamentos coerentes com um projeto de formação humana omnilateral.

Como resultado dos dois dias de intensos debates avançamos nos fundamentos, nos princípios, na proposta de estrutura, ou seja nas proposições superadoras para enfrentar as contradições presentes na atual formação de professores de Educação Física, identificados nas análises. Foram formulados e organizados documentos que servirão para nos instrumentalizar nas batalhas diárias em defesa da qualidade na formação acadêmica dos professores de Educação Física nos Cursos de Licenciatura de caráter ampliado. Entre eles estão os seguintes documentos: (a) o presente manifesto que indica a posição politica do Fórum; (b) o arrazoado com argumentos que explicam o que é a formação ampliada no curso de Licenciatura em Educação Física, em contraponto a formação restrita e fragmentada baseada em competências adaptativas, (c) a minuta de diretrizes curriculares para a formação ampliada que indica um perfil de formação

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para atuação em campos de trabalho nos sistemas de Educação, Saúde, Lazer e Esporte; (d) o dossiê com Relatório do evento e todos os documentos mencionados, apresentados e tratados durante a reunião dentro do que destacam-se os relatos das Instituições e os seus PPPs, a legislação, as dissertações e teses sobre o assunto e a produção do conhecimento em periódicos; (e) apresentação de uma resposta de Nota Técnica dirigida ao MEC em resposta a Nota Técnica do MEC de N. 387/2013 que responde a dúvidas frequentes das IES sobre a formação de professores de Educação Física em licenciatura e bacharelado; (f) organização de um livro do qual constarão partes sob a responsabilidade do CBCE, da ANFOPE, do MNCR, da ExNEEF, das Instituições de Ensino Superior (IES), responsáveis por Cursos de Educação Física que estão em processo de reestruturação, reformulação reconceptualização curricular. Deliberamos ainda que a V Reunião do Fórum deverá ocorrer na linha do que acumulamos, avançando nos encaminhamentos tanto por dentro dos cursos de graduação nas instituições de ensino superior, das entidades, quanto na articulação política para que se torne irreversível o processo de disputa dos rumos da formação no que diz respeito a referência de projeto histórico para além do capital, bem como, a disputa de conteúdo, forma e método que qualifique a formação na perspectiva da omnilateralidade e da emancipação da classe trabalhadora.

2.2.4.6 – PROPOSTA DE DIRETRIZ CURRICULAR NACIONAL

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MINUTA DE RESOLUÇÃO

Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação: Licenciatura em Educação Física, de caráter ampliado.

O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, tendo em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “C”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e com fundamento no Parecer CNE/CES _____/____, de __ de ______ de 201-, peça indispensável do conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro da Educação em __ de _________ de 201-.

RESOLVE:

Art. 1º – A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação: Licenciatura em Educação Física, de caráter ampliado, a serem observadas na organização curricular das Instituições do Sistema de Educação Superior do País.

Art. 2º – As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação: Licenciatura em Educação Física, de caráter ampliado, definem os princípios, fundamentos, condições estruturais e legais e

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procedimentos da formação de professores de Educação Física, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos pedagógicos dos Cursos de Licenciatura em Educação Física, de caráter ampliado das Instituições do Sistema de Ensino Superior.

Art. 3º - A Concepção sobre formação de professores de Educação Física que orienta a presente diretriz diz respeito não apenas ao sentido ontológico do trabalho que cria e humaniza o ser social, como também, seu caráter político que aliena e degrada, assumido ao longo da história no modo de produção da vida, o que implica a defesa da Educação integral, ampla, omnilateral, para a emancipação humana.

Art. 4º – A Educação Física é um campo acadêmico-profissional que se fundamenta em conhecimentos das ciências humanas, sociais, da saúde, exatas e da terra, da arte e da filosofia. Portanto, sua matriz científica é a historia, do homem e sua relação com a natureza, com os demais seres humanos e consigo mesmo.

Art. 5º – O Curso de Licenciatura em Educação Física, de caráter ampliado deverá assegurar uma formação humanista e crítica, qualificadora da intervenção acadêmico-profissional, fundamentada no rigor científico e na reflexão filosófica tendo o trabalho como principio educativo.

Parágrafo Único – O graduado em Licenciatura em Educação Física, de caráter ampliado deverá estar qualificado para conhecer, compreender e analisar criticamente a realidade social para nela intervir por meio das diferentes manifestações e expressões da cultura corporal.

Art. 6º – A estrutura curricular do Curso de Graduação: Licenciatura em Educação Física, de caráter ampliado deverá pautar-se em uma política global de formação que observe os seguintes princípios:

1) trabalho pedagógico como base da identidade do professor de Educação Física; 2) compromisso social da formação na perspectiva da omnilateralidade;

3) sólida e consistente formação teórica, formação política; 4) elevação da consciência de classe trabalhadora;

5) articulação entre ensino, pesquisa e extensão; 6) indissociabilidade teoria-prática;

7) articulação entre conhecimentos de formação ampliada, formação específica e aprofundamento a partir de sistemas de complexos que assegurem a compreensão radical, de totalidade e de conjunto;

8) avaliação permanente;

9) formação continuada garantindo direitos previstos na Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional;

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10) respeito à autonomia institucional; 11) gestão democrática;

12) condições objetivas para o desenvolvimento do trabalho pedagógico; 13) Auto-determinação dos estudantes.

Art. 7º – A identidade profissional baseada no trabalho pedagógico, nas competências globais, habilidades no sentido amplo de formação humana omnilateral de natureza político-social, ético-moral, científico-pedagógica e técnico-profissional, deverão constituir a concepção nuclear do currículo de formação do professor de Educação Física.

Art. 8º O objeto de que trata a formação do professor de Educação Física é a Cultura Corporal socialmente construída, historicamente acumulada e, culturalmente compartilhada de acordo com o modo de produção da vida em uma sociedade de classes, objeto que traz em si outros objetos com suas gêneses, histórico, atividades principais para que sejam aprendidos em ciclos de ensino e aprendizagem.

Art. 9º – O currículo para o Curso de Graduação: Licenciatura em Educação Física, de caráter ampliado será constituído por Conhecimentos de Formação Científica Geral; Conhecimentos Identificadores da área da Educação Física; Conhecimentos das Teorias de Conhecimento e do desenvolvimento da pesquisa científica e de atitudes científicas e Conhecimentos do Aprofundamento da Práxis Pedagógica. Cinquenta por cento (50%) destes conhecimentos serão organizados em disciplinas e atividades de caráter obrigatório e Cinquenta por cento (50%) de caráter opcional.

Parágrafo 1º – Os Conhecimentos de Formação Geral advém das áreas das Ciências Sociais, Humanas, da Terra, da Saúde, Ciências Exatas e da Natureza e abrangem as seguintes dimensões:

a) Ontologia do ser social.

b) Modo de Produção – Trabalho – Educação. c) Teorias do Conhecimento – Gnosiologia. d) Projeto Histórico – Lutas de Classes.

Parágrafo 2º – Os Conhecimentos Identificadores da Educação Física abrangem as seguintes dimensões:

Cultura Corporal – Trabalho Pedagógico – Campos de Trabalho Cultura Corporal e Política Educacional

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Cultura Corporal e Política de Esporte Cultura Corporal e Política de Lazer

Parágrafo 3º – Os Conhecimentos do Campo de Aprofundamento Práxis Pedagógica da Educação Física são compreendidos como o conjunto de fundamentos específicos que tratam de singularidades e particularidades na elaboração, implantação, implementação e avaliação das ações acadêmico-profissionais, em sistemas de complexos, em diferentes campos de atuação profissional;

I – Cada Instituição de Ensino Superior deverá propor seus sistemas de complexos, definindo a articulação de conhecimentos e experiências que os caracterizarão de acordo com sua capacidade investigativa e de pesquisa em diferentes campos de atuação profissional.

Parágrafo 4º – Para o Curso de Graduação: Licenciatura em Educação Física, de caráter ampliado será exigida a iniciação científica orientada por professores pesquisadores, mestres e doutores, articulados a grupos e linhas de pesquisa, devendo culminar com a elaboração de um trabalho científico de conclusão de curso (TCCC), que caracterize uma monografia de base, articuladas aos programas de iniciação científica e de incentivo a docência, na forma definida pela própria Instituição de Ensino Superior.

Art. 10 – O tempo de integralização do Curso de Graduação: Licenciatura em Educação Física, de caráter ampliado será definido pelas Instituições de Ensino Superior, respeitando o mínimo de duração e de, no mínimo, 3.200 horas.

Parágrafo Único – Da carga horária total, 30% (trinta por cento) será destinada ao Conhecimento de Formação Geral, 50% aos Conhecimentos Identificadores da Educação Física, e 20% aos Conhecimentos Identificadores de Aprofundamento da Práxis Pedagógica da Educação Física, admitindo-se uma variação de até 5% para mais ou para menos.

Art. 11 – A Prática de Ensino com 400 horas deverá ser desenvolvida desde o início do curso, tendo como objeto de estudo o trabalho pedagógico com a cultura corporal, e será articulada desde o início até o final do segundo ano de curso.

Art. 12 – O Estágio Curricular obrigatório, com 400 horas, a partir do cumprimento de 50% da carga horária total para integralizar o currículo, deverá atender exigências de legislação própria, necessariamente, supervisionado pela instituição formadora e articulado a projetos de ensino-pesquisa-extensão, tendo como objeto a atuação docente em diferentes campos de atuação profissional.

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Parágrafo Único – Da carga horária total do Estágio Curricular, 60% deverá ser cumprida tratando de diferentes sistemas de complexos, em diferentes campos de trabalho da Educação Física, – Saúde, Lazer, Alto Rendimento – ao longo do curso e, 40% no campo de trabalho vinculado ao sistema formal de ensino – Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio, Superior e Educação de Jovens e Adultos. A Educação Especial não entra aqui?

Art. 13 – As Atividades Complementares deverão perfazer 200 horas e serem incrementadas ao longo do curso, devendo ser entendidas como conhecimentos adquiridos de forma autodeterminada pelo graduando por meio de estudos e de práticas independentes, presenciais e/ou à distância, sob a forma de estágios extracurriculares, programas de extensão, congressos, seminários e cursos, atividades estas a serem reconhecidas pela Instituição de Ensino Superior.

Art. 14 – Na organização do Curso de Graduação: Licenciatura em Educação Física, de caráter ampliado deverá ser indicada a modalidade: seriada anual, seriada semestral, sistema de créditos ou modular.

Art. 15 – O Curso de Graduação: Licenciatura em Educação Física, de caráter ampliado deverá obedecer à legislação específica emanada do Conselho Nacional de Educação para a Formação de Professores da Educação Básica e profissionais dos cursos da área da saúde a ser ampliada para atuação em espaços formativos tendo a docência como elemento identificador e a Cultura Corporal como objeto, na atuação em diferentes campos de trabalho.

Art. 16 – A implantação e o desenvolvimento do projeto político pedagógico (PPP) do Curso de Graduação: Licenciatura em Educação Física, de caráter ampliado deverá ser acompanhado e permanentemente avaliado, a fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários a sua contextualização e aperfeiçoamento.

Parágrafo 1º – A avaliação dos graduandos deverá basear-se nos princípios norteadores que assegurem uma consistente base teórica e o desenvolvimento de competências globais e habilidades no sentido amplo de formação humana de natureza político-social, ético-moral, científico-pedagógica e técnico-profissional, estabelecendo nexos com a avaliação docente, de planos e projetos e com a avaliação institucional.

Parágrafo 2º – As metodologias e critérios empregados para acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio projeto político pedagógico do curso deverão estar em consonância com o sistema de avaliação e o contexto curricular adotados pela Instituição de Ensino Superior.

Art. 17 – Perfil do Egresso: O professor Educação Física, formando pelo Curso Graduação: Licenciatura em Educação Física, de caráter ampliado, tendo integralizado o currículo, estará apto a desenvolver as funções nos seguintes campos de trabalho e atuação profissional: (a) Docência no Sistema Educacional - na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, Educação Superior, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial -, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Esportivo e de Lazer; (b) Gestão e Administração Esportiva que integre as diversas atuações e funções do trabalho pedagógico e dos processos educativos e de treino corporal, especialmente

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no que se refere ao planejamento, à administração, à coordenação, ao acompanhamento, à supervisão, à inspeção, à orientação e à avaliação em espaços formativos, escolares e não escolares no trato com o objeto de estudo – cultura corporal; (c) Produção e difusão do conhecimento cientifico sobre a cultura corporal e do campo de trabalho da Educação Física, Esporte e Lazer e da Ciências do Esporte.

Art. 18 – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Brasília, DF, --- de --- de 201-.

2.2.5 – REUNIÃO EM BELÉM – PARÁ (2014)

O conjunto de documentos desta reunião disponibilizados nesta seção são: i) o folder; e, ii) o relato da reunião.

Quanto ao cancelamento da 5ª reunião do Fórum que aconteceria em Belém do Pará logo após o CONCENO, estão as razões explicitadas no RELATO DA V REUNIÃO DO FÓRUM DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA, DE CARÁTER AMPLIADO, disponibilizado abaixo.

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2.2.5.2 – RELATO DA V REUNIÃO DO FÓRUM

RELATO DA V REUNIÃO DO FÓRUM DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA, DE CARÁTER AMPLIADO

ICED/UFBA – BELÉM, PA 1º de novembro de 2013

Em 1º de novembro de 2014, estiveram reunidos os professores, estudantes e pesquisadores das entidades abaixo relacionadas em função da realização do “V FÓRUM DE LICENCIATURAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA DE CARÁTER AMPLIADO”. A tarefa desta 5ª reunião era avaliar os encaminhamentos e embates construídos por ocasião da IV Reunião, em Salvador (agosto de 2013) e atualizar nossas demandas para com a defesa da Formação Ampliada no campo da Educação Física.

Registramos a atualidade deste momento, resgatando que a “IV Reunião do Fórum de Licenciatura em Educação Física de caráter ampliado, ocorre em uma conjuntura em que os fatos demonstram que a crise atual do capital tende a agravar a situação de vida da classe trabalhadora, tirando-lhe direitos já conquistados e piorando sensivelmente o padrão cultural, no que tange ao acesso do patrimônio da humanidade que garante a humanização”.

Assim, desta IV reunião, destacamos de seu relatório os elementos centrais que consubstanciaram a construção de uma proposta de Minuta de Resolução para a Formação Ampliada em Educação Física: (i) Analisar os ordenamentos legais orientadores dos cursos de graduação e de graduação em Educação Física, (ii) discutir as ações do CNE e de Instituições de Ensino Superior na busca pela autonomia universitária, (iii) as lições derivadas das práticas dos currículos de graduação na perspectiva da formação omnilateral, de formação unificada e ampliada, (iv) as bases científicas (conceitos, princípios e estrutura) de uma Formação de caráter

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ampliado na Educação Física: a ontologia do ser social, o modo de produção, a formação humana, a escolarização e a formação de professores, o trabalho pedagógico como objeto (a cultura corporal) e o enfrentamento à fragmentação e sonegação do conhecimento nos cursos de formação (o relativismo epistemológico, a negação da razão, da ciências, o esvaziamento dos conteúdos, a divisão da formação, a desvalorização dos trabalhadores na formação acadêmica, somada a reação promovida por este Fórum ao rebaixamento teórico da formação de professores, contra a desqualificação dos trabalhadores na formação acadêmica e (v) a construção dos documentos decorrentes dos debates.

Resgatamos, também, os Encaminhamentos do IV Fórum: a construção de uma proposta de Minuta de Resolução focado na alteração do Marco Regulatório sobre os campos de atuação da Educação Física no Sistema Educacional, na Saúde, no Lazer, no Esporte etc.; as pesquisas e os PPC’s em andamento; a construção dos documentos – o Manifesto da posição do IV Fórum, o arrazoado documental sobre a Formação Ampliada, Minutas de DC’s para a Formação Ampliada com a indicação dos campos de atuação desta formação (Educação, Saúde, Esporte e Lazer), os Dossiês sobre a Formação Ampliada (MNCR, LEPEL, IES, Legislação, Dissertações e Teses, Artigos), a análise e a respostas acerca da Nota Técnica 387/2013 – e a organização do Livro (CBCE, ExNEEF, MNCR, ANFOPE e IES).

Entendendo que, por deliberação à este Fórum, tínhamos como tarefa percebermos que ele ocorre “na linha do que acumulamos, avançando nos encaminhamentos tanto por dentro dos cursos de graduação nas instituições de ensino superior, das entidades, quanto na articulação política para que se torne irreversível o processo de disputa dos rumos da formação no que diz respeito a referência de projeto histórico para além do capital, bem como, a disputa de conteúdo, forma e método que qualifique a formação na perspectiva da omnilateralidade e da emancipação da classe trabalhadora”, e, neste sentido, a necessidade premente de avançar no cumprimento das tarefas que irão construir os elementos concretos para o fortalecimento da Formação Ampliada no campo da Educação Física.

Considerando o número reduzido de professores e pesquisadores presentes nesta 5ª Reunião do Fórum, optamos por encaminhar sua reorganização para o primeiro semestre de 2015, em Belém, de maneira a dar as condições necessárias ao acúmulo do debate e estudos sobre a questão da Formação em Educação Física e o cumprimento das tarefas advindas deste Fórum.

Assinam este documento:

Alessandra Oliveira Almeida (CACEF/UEPA)

Celi Nelza Zülke Taffarel – Representante ANFOPE/BA – Coord. LEPEL FACED/UFBA. Membro do MNCR/Salvador/BA

Dalva Cássia Sampaio dos Santos (CBCE/PA e LEPEL/UFPA) Diogo Tavares Gomes (CAEF/UFPA/Guamá)

Igor Renan Barbosa (CACEF/UEPA e ExNEEF)

Marcelo “Russo” Ferreira – Coordenador LEPEL/UFPA Castanhal. Membro do MNCR/Núcleo Castanhal

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III – MARCO LEGAL

A segunda parte do Dossiê agrega três marcos legais que tratam: i) da Formação Superior para Docência na Educação Básica; ii) da Formação de Graduação na Área da Saúde; e o iii) da Formação de Professores de Educação Física, indicando os decretos, as leis, os pareceres, as portarias e as resoluções existentes com a sinopse do conteúdo de cada documento.

Em três tomos anexos estão disponibilizados, por grupo de formação, os documentos, ou seja: Tomo I – Marco legal sobre Formação de Professores para a Educação Básica; Tomo II – Marco legal sobre formação de Graduação na Área da Saúde; e Tomo III – Marco legal sobre Formação de Professores de Educação Física.

Os documentos foram consultados nas páginas oficiais do Ministério da Educação e do Ministério da Saúde, bem como outras fontes conforme as referêcias indicadas em cada tomo e/ou documento.

Segue o índice de documentos de cada tomo.

3.1 – FORMAÇÃO SUPERIOR PARA A DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

- Parecer CNE/CP nº 9, de 8 de maio de 2001 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de

Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

- Parecer CNE/CP nº 21, de 6 de agosto de 2001 – Duração e carga horária dos cursos de Formação de

Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

- Parecer CNE/CP nº 27, de 2 de outubro de 2001 – Dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer CNE/CP

9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

- Parecer CNE/CP nº 28, de 2 de outubro de 2001 – Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que

estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

- Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002 – Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

- Resolução CP/CNE nº 2, de 18 de fevereiro de 2002 – Institui a duração e a carga horária dos cursos de

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- Parecer CNE/CP nº 4, de 6 de julho de 2004 – Adiamento do prazo previsto no art. 15 da Resolução CNE/CP

1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

- Parecer CNE/CP nº 197, de 7 de julho de 2004 – Consulta, tendo em vista o art. 11 da Resolução CNE/CP

1/2002, referente às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

- Parecer CNE/CP nº 228, de 4 de agosto de 2004 – Consulta sobre reformulação curricular dos Cursos de

Graduação.

- Resolução CNE/CP nº 2, de 27 de agosto de 2004 – Adia o prazo previsto no art. 15 da Resolução CNE/CP

1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

- Parecer CNE/CES nº 15, de 2 de fevereiro de 2005 – Solicitação de esclarecimento sobre as Resoluções

CNE/CP nº 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, e 2/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior.

- Parecer CNE/CP nº 4, de 13 de setembro de 2005 – Aprecia a Indicação CNE/CP nº 3/2005, referente às

Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores fixadas pela Resolução CNE/CP nº 1/2002.

- Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de novembro de 2005 – Altera a Resolução CNE/CP nº 1/2002, que institui

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de Licenciatura de graduação plena.

- Parecer CNE/CP nº 5, de 4 de abril de 2006 – Aprecia Indicação CNE/CP nº 2/2002 sobre Diretrizes

Curriculares Nacionais para Cursos de Formação de Professores para a Educação Básica.

- Parecer CNE/CP nº 9, de 5 de dezembro de 2007 – Reorganização da carga horária mínima dos cursos de

Formação de Professores, em nível superior, para a Educação Básica e Educação Profissional no nível da Educação Básica.

- Parecer CNE/CP nº 8/2008, aprovado em 2 de dezembro de 2008 – Diretrizes Operacionais para a

implantação do Programa Emergencial de Segunda Licenciatura para Professores em exercício na Educação Básica Pública a ser coordenado pelo MEC em regime de colaboração com os sistemas de ensino e realizado por instituições públicas de Educação Superior.

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- Resolução CNE/CP nº 1, de 11 de fevereiro de 2009 – Estabelece Diretrizes Operacionais para a implantação

do Programa Emergencial de Segunda Licenciatura para Professores em exercício na Educação Básica Pública a ser coordenado pelo MEC em regime de colaboração com os sistemas de ensino e realizado por instituições públicas de Educação Superior.

- Parecer CNE/CP nº 5/2009, aprovado em 5 de maio de 2009 – Consulta sobre a licenciatura em Espanhol

por complementação de estudos.

- Parecer CNE/CES nº 7/2009, aprovado em 5 de maio de 2009 – Consulta da Escola Politécnica de Saúde

Joaquim Venâncio sobre a possibilidade de essa escola obter credenciamento para a oferta do curso de Especialização em Educação Profissional em Saúde.

- Parecer CNE/CP nº 8/2009, aprovado em 2 de junho de 2009 – Consulta sobre o conceito da figura de

“formados por treinamento em serviço” constante do parágrafo 4º do artigo 87 da LDB.

- Parecer CNE/CP nº 15/2009, aprovado em 4 de agosto de 2009 – Consulta sobre a categoria profissional do

professor de curso livre e de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, com base no Plano Nacional de Educação.

- Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de março de 2011 – Estabelece diretrizes para a obtenção de uma nova

habilitação pelos portadores de Diploma de Licenciatura em Letras.

- Parecer CNE/CP nº 8/2011, aprovado em 9 de novembro de 2011 – Aprecia a proposta de alteração do art.

1º da Resolução CNE/CP nº 1, de 11 de fevereiro de 2009, que estabeleceu as Diretrizes Operacionais para a implantação do Programa Emergencial de Segunda Licenciatura para Professores em exercício na Educação Básica Pública a ser coordenado pelo MEC.

- Resolução CNE/CP nº 3, de 7 de dezembro de 2012 – Altera a redação do art. 1º da Resolução CNE/CP nº 1,

de 11 de fevereiro de 2009, que estabelece Diretrizes Operacionais para a implantação do Programa Emergencial de Segunda Licenciatura para Professores em exercício na Educação Básica Pública a ser coordenado pelo MEC.

- Parecer CNE/CP nº 6/2014, aprovado em 2 de abril de 2014 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Formação de Professores Indígenas.

- Documento da ANFOPE ao CNE – Por uma Politica Nacional de Formação, Profissionalização e Valorização do Magistério em março 2014.

(29)

- Projeto de Resolução 25.3.15 – Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível

superior (cursos de licenciatura, Programas e cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.

3.2 – LEGISLAÇÃO PARA FORMAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DA SAÚDE

Apresentam-se os documentos do Conselho Nacional de Educação (CNE) para formação dos cursos de Graduação da Área da Saúde, documentos do Sistema Único de Saúde (SUS), do Ministério da Saúde (MS), documentos legislativos de base que dão o arcabouço jurídico, e outros documentos de Organizações Nacionais e Internacionais que são determinantes na configuração da área, organizados cronologicamente:

- Constituição Federal Brasileira de 05 de outubro de 1988 – Carta Magna (artigos 196 a 200).

- Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 – Lei Orgânica da Saúde que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da sáude, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

- Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990 – Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.

- Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. - Lei nº 9.836, de 23 de setembro de 1999 – que acrescenta dispositivos à Lei nº 8.080.

- Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI: Visão e Ação da Conferência Mundial sobre o Educação Superior – UNESCO. Paris, 9 de outubro de 1998.

- Plano Nacional de Graduação – Um projeto em construção – Elaborado no XII Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação das Universidade Brasileiras. Ilhéus/BA: maio de 1999.

- Emenda Constitucional nº 29, de 13 de setembro de 2000 – que altera os arts. 34, 35, 156, 160,

167 e 198 da Constituição Federal e acrescenta artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para assegurar os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde.

(30)

- Relatório Final da 11ª Conferência Nacional de Saúde. Ministério da Saúde/Conselho Nacional de Saúde: 11ª Conferência Nacional de Saúde “O Brasil falando como quer ser tratado: efetivando o SUS: acesso, qualidade e humanização na atenção à saúde com controle social”. Brasília/DF: 15 a 19 de dezembro de 2000.

- Lei nº 10. 424, de 15 de abril de 2002 – que acrescenta capítulo e artigo à Lei nº 8.080.

- Portaria nº 373, de 27 de fevereiro de 2002 – que aprova a Norma Operacional da Assistência à Saúde – NOAS-SUS 01/2002.

- Resolução n° 7, de 31 de março de 2004. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Educação Física, em nível superior de graduação plena.

- Portaria Interministerial MS/MEC nº 2.101, de 3 de novembro de 2005 – o Programa Nacional de Reorientação da Formação em Saúde - Pró-Saúde.

- Resolução nº 130, de 15 de julho de 2005 do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS – que institui a Norma Operacional Básica do Sistema Unico de Assistência Social – NOB/SUAS.

- Lei nº 11.108, de 07 de abril de 2005 – que altera a Lei nº 8.080;

- Diretrizes Operacionais “Pactos pela Vida, em defesa do SUS e da Gestão. Série Pactos pela Saúde 2006, volume 1.

- Resolução nº 399, de 22 de fevereiro de 2006 – que divulga o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e aprova as diretrizes operacionais do referido pacto.

- Portaria Interministerial MS/MEC º 3.019, de 26 de novembro de 2007 – o programa foi ampliado para os demais cursos de graduação da área da Saúde, além dos cursos contemplados na 1ª fase.

- Portaria GM nº154/2008, de 24 de janeiro de 2008 – Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), criado como estratégia nacional de inserção de novas categoriais profissionais em 2008.

- PARECER CNE/CES Nº 213/2008, de 9 de outubro de 2008 – Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina,

(31)

Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial.

- Resolução CNS/CES Nº 4, de 6 de abril de 2009 – Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial.

- Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011 – Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde – SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências.

- Lei nº 141/2012, de 13 de janeiro de 2012 – Lei Complementar da Saúde que dispõe sobre o financiamento do SUS pelas instâncias federativas.

- DOCUMENTOS DAS ORGANIZAÇÕES:

1) Organização Pan Americana de Saúde (OPAS). Disponível em

http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=296&Itemid=422

2) Organização Mundial de Saúde (OMS). Disponível em http://www.who.int/eportuguese/publications/pt/

3) Rede Unida. Disponível em http://www.redeunida.org.br/

4) O Saúde Legis é o sistema de pesquisa de legislação que reúne os atos normativos do Sistema Único de Saúde (SUS), no âmbito da esfera federal. Estão disponíveis para consulta masi de 90 mil normas em seu sistema de busca que pode ser acessado em

http://portal2.saude.gov.br/saudelegis/LEG_NORMA_PESQ_CONSULTA.CFM

3.3 – LEGISLAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

- Parecer CNE/CES nº 138, de 3 de abril de 2002 – Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Educação Física.

Referências

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