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Estudo de caso APAE rural de Campo Mourão: adequação à NBR 9050

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(1)

UNIVERSIDADE TECNOL ´

OGIA FEDERAL DO PARAN ´

A

GUSTAVO FERNANDES CILUMBRIELLO

ESTUDO DE CASO APAE RURAL DE CAMPO MOUR ˜

AO:

ADEQUAC

¸ ˜

AO `

A NBR 9050:2015

TRABALHO DE CONCLUS ˜

AO DE CURSO

CAMPO MOUR ˜AO

(2)

GUSTAVO FERNANDES CILUMBRIELLO

ESTUDO DE CASO APAE RURAL DE CAMPO MOUR ˜

AO:

ADEQUAC

¸ ˜

AO `

A NBR 9050:2015

Trabalho de Conclus˜ao de Curso de Graduac¸˜ao apre-sentado `a Disciplina de Trabalho de Conclus˜ao de Curso 2, do Curso Superior em Engenharia Civil do Departamento Acadˆemico de Construc¸˜ao Civil -DACOC - da Universidade Tecnol´ogica Federal do Paran´a - UTFPR, para obtenc¸˜ao do t´ıtulo de bacha-rel em engenharia civil.

Orientadora: Profa. Dra. Vera L´ucia Barradas

Moreira

Co-orientador: Prof. Paulo Henrique Rodrigues

CAMPO MOUR ˜AO

(3)

3

TERMO DE APROVAÇÃO Trabalho de Conclusão de Curso

ESTUDO DE CASO APAE RURAL DE CAMPO MOURÃO: ADEQUAÇÃO À NBR 9050:2015

por

GUSTAVO FERNANDES CILUMBRIELLO

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi apresentado às 9 h do dia 28 de Fevereiro de 2018 como requisito parcial para a obtenção do título de ENGENHEIRO CIVIL, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Após deliberação, a Banca Examinadora considerou o trabalho aprovado.

Prof. Esp. Tiago Tadeu Amaral de Oliveira

Prof. Me. Roberto Widerski

( UTFPR ) ( UTFPR )

Prof. Paulo Henrique Rodrigues ( UTFPR )

Co-orientador

Prof ª. Drª. Vera Lúcia Moreira Barradas

(UTFPR) Orientador

Responsável pelo TCC: Prof. Me. Valdomiro Lubachevski Kurta Coordenador do Curso de Engenharia Civil:

Prof. Dr. Ronaldo Rigobello

A Folha de Aprovação assinada encontra-se na Coordenação do Curso.

Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Campo Mourão

Diretoria de Graduação e Educação Profissional Departamento Acadêmico de Construção Civil

(4)

Dedico este trabalho `a minha fam´ılia, em especial aos meus pais e meu irm˜ao. Sem vocˆes a minha vida n˜ao teria sentido, obrigado por tudo. ”O ´unico lugar onde o sucesso vem antes do trabalho ´e no dicion´ario”

(5)

AGRADECIMENTOS

Primeiro agradec¸o a Deus pela vida.

Agradec¸o a minha fam´ılia, em especial os meus pais Geraldo e Marina por toda compre-ens˜ao, atenc¸˜ao, ensinamentos, inspirac¸˜ao, por todo amor e por sempre acreditarem no meu potencial, o meu amor s´o n˜ao ´e maior do que o orgulho que tenho de ser filho de vocˆes.

Ao meu melhor irm˜ao Guilherme, o qual sempre esteve do meu lado nas horas boas e nas ruins, vocˆe sempre foi e sempre ser´a meu melhor amigo, te amo. A minha amiga e namorada Noemi, a qual esteve do meu lado desde o in´ıcio dessa jornada acadˆemica, sempre carinhosa e atenciosa comigo, at´e nas horas mais dif´ıceis, obrigado anjo.

Aos meus amigos muito obrigado por sempre estarem do meu lado e serem minha segunda fam´ılia, fazendo que com esses anos de faculdade fossem mais f´aceis. Em especial ao Vitor que mesmo na distˆancia sempre esteve presente na minha vida.

A minha professora e orientadora Vera L´ucia Barradas Moreira, a qual me ajudou nas mi-nhas loucuras de temas e de textos, e meu coorientador Paulo Henrique Rodrigues por tudo que fez por mim n˜ao s´o nesse trabalho.

`

A P´orticos, que sem d´uvida foi a melhor parte da minha graduac¸˜ao, n˜ao somente pelas experiˆencias e aprendizados, mas tamb´em pelas pessoas maravilhosas que eu pude conhecer durante esses trˆes anos e meio.

Aos meus professores que compartilharam seus conhecimentos, vivˆencias e experiˆencias para que eu pudesse me transformar em uma pessoa, cidad˜ao e profissional melhor a cada dia, em especial para aqueles os quais trabalhei junto na P´orticos, S´ergio, Helton, Jefferson, Widerski e Paulo.

A APAE, Tayane, Priscila, Jo˜ao Martins e a P´orticos por me forneceram informac¸˜oes e me ajudaram na realizac¸˜ao deste estudo.

Obrigado a todos vocˆes e as demais pessoas que me ajudaram a tornar esse sonho em realidade.

(6)

RESUMO

CILUMBRIELLO, Gustavo F.. Estudo de caso APAE Rural de Campo Mour˜ao: Adequac¸˜ao `a NBR 9050:2015. 80 f. Trabalho de Conclus˜ao de Curso – , Universidade Tecnol´ogia Federal do Paran´a. Campo Mour˜ao, 2017.

Percebendo que o n´umero de pessoas com deficiˆencia no Brasil aumenta a cada ano, vˆe-se a necessidade de se adaptar, principalmente, os estabelecimentos existentes, pois os mesmos podem n˜ao possuir acessibilidade nas suas estruturas e tamb´em deve-se levar em considerac¸˜ao que esse assunto est´a intrinsecamente ligado ao direito de ir e vir, o qual n˜ao ´e exercido quando h´a barreiras arquitetˆonicas atrapalhando e impedindo algumas pessoas de adentrar, usufruir e acessar determinados locais, servic¸os e estruturas. Tendo em vista essa situac¸˜ao, este trabalho estuda a norma NBR 9050:2015 afim de adequar as instalac¸˜oes da APAE Rural de Campo Mour˜ao no que se refere `a acessibilidade dos alunos da instituic¸˜ao. Isso foi realizado por meio de levantamentos em campo (fotos e medic¸˜oes) que servir˜ao de base para a elaborac¸˜ao de um documento contendo projetos e concepc¸˜oes te´oricas de mudanc¸as, adaptac¸˜oes e melhorias nos acessos, mobili´arios e equipamentos da instituic¸˜ao, para que a diretoria da APAE possa tomar ac¸˜oes afim de corrigir e adequar os pontos levantados neste trabalho. Com a realizac¸˜ao dessas adequac¸˜oes, a APAE Rural de Campo Mour˜ao, instituic¸˜ao com func¸˜ao de assistir as pessoas com deficiˆencia, poder´a proporcionar aos seus usu´arios uma melhor condic¸˜ao de vida, j´a que passar´a a ter sua infraestrutura adequada e acess´ıvel para os alunos.

(7)

ABSTRACT

CILUMBRIELLO, Gustavo F.. . 80 f. Trabalho de Conclus˜ao de Curso – , Universidade Tecnol´ogia Federal do Paran´a. Campo Mour˜ao, 2017.

Noting that the number of people with disabilities does not increase in Brazil each year, it is ne-cessary to adapt, especially, existing establishments, since it is not possible to have accessibility in their structures and it must also be taken into account that this process is intrinsically linked to the right of coming and going, which is not exercised when hosting architectural barriers disrupting and preventing some people from entering, enjoy and services, issues, services and structures. In view of this situation, this paper studies the NBR 9050: 2015 standard in order to adapt as APAE Rural de Campo Mour˜ao facilities is not the reference to the accessibility of the institution’s students. This is done through field surveys (photos and measurements) that serve as a basis for the preparation of documents, projects and theoretical conceptions of chan-ges, adaptations and improvements in the institution’s accesses, furniture and equipment, to the APAE board of directors. correct and adjust the points raised in this work. With a performance, APAE Rural de Campo Mour˜ao, with the function of assisting people with disabilities, is the best solution for life, since it will pass its own infrastructure and accessible to students.

(8)

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 DIMENS ˜OES REFERENCIAIS PARA DESCOLAMENTO DE PESSOA

EM P ´E. . . 20

FIGURA 2 DIMENS ˜OES REFERENCIAIS PARA DESCOLAMENTO DE PESSOA

EM CADEIRAS DE RODAS. . . 21 –

FIGURA 3 DIMENS ˜OES DO M ´ODULO DE REFER ˆENCIA. . . 22

FIGURA 4 AREA PARA MANOBRA DE CADEIRAS DE RODAS SEM DESLO-´

CAMENTO. . . 22 –

FIGURA 5 MANOBRA DE CADEIRAS DE RODAS COM DESLOCAMENTO. . . 23

FIGURA 6 LARGURA PARA DESLOCAMENTO EM LINHA RETA. . . 24

FIGURA 7 S´IMBOLO INTERNACIONAL DE ACESSO - FORMA A. . . 25

FIGURA 8 S´IMBOLO INTERNACIONAL DE ACESSO - FORMA B. . . 25

FIGURA 9 S´IMBOLO INTERNACIONAL DE PESSOAS COM DEFICI ˆENCIA

VI-SUAL. . . 26 –

FIGURA 10 S´IMBOLO INTERNACIONAL DE PESSOAS COM DEFICI ˆENCIA

AU-DITIVA. . . 26 –

FIGURA 11 S´IMBOLOS DE SANIT ´ARIOS. . . 27

FIGURA 12 S´IMBOLOS DE RAMPAS E ESCADAS. . . 28

FIGURA 13 SINALIZAC¸ ˜AO DAS ESCADAS. . . 29

FIGURA 14 SINALIZAC¸ ˜AO T ´ATIL DE ALERTA E RELEVOS T ´ATEIS DE ALERTA

INSTALADOS NO PISO. . . 30 –

FIGURA 15 SINALIZAC¸ ˜AO T ´ATIL DIRECIONAL E RELEVOS T ´ATEIS

DIRECI-ONAIS INSTALADOS NO PISO. . . 31 –

FIGURA 16 DIMENSIONAMENTO DE RAMPAS. . . 32

FIGURA 17 CORRIM ˜AOS EM ESCADAS E PATAMARES. . . 34

FIGURA 18 MAC¸ ANETAS E PUXADORES - EXEMPLOS. . . 35

FIGURA 19 V ˜AOS DE PORTAS DE CORRER E SANFONADA. . . 36

FIGURA 20 PORTAS COM REVESTIMENTO E PUXADOR HORIZONTAL. . . 36

FIGURA 21 FAIXAS DE USO DA CALC¸ ADA – CORTE. . . 37

FIGURA 22 AREAS DE TRANSFER ˆ´ ENCIA E MANOBRA PARA USO DA BACIA

SANIT ´ARIA. . . 39

FIGURA 23 AREA DE APROXIMAC´ ¸ ˜AO PARA USO DO LAVAT ´ORIO. . . 39

FIGURA 24 MEDIDAS M´INIMAS DE UM SANIT ´ARIO ACESS´IVEL. . . 40

FIGURA 25 MEDIDAS M´INIMAS DE UM SANIT ´ARIO ACESS´IVEL EM CASO DE

REFORMA – VISTA SUPERIOR. . . 40 –

FIGURA 26 AREAS DE TRANSFER ˆ´ ENCIAS PARA A BACIA SANIT ´ARIA. . . 41

FIGURA 27 ALTURA DA BACIA – VISTA LATERAL. . . 41

FIGURA 28 LOCALIZAC¸ ˜AO DA APAE RURAL DE CAMPO MOUR ˜AO. . . 42

FIGURA 29 LOCALIZAC¸ ˜AO DA APAE RURAL DE CAMPO MOUR ˜AO. . . 42

FIGURA 30 DISPOSIC¸ ˜AO DOS PR ´EDIOS DA APAE. . . 44

FIGURA 31 ILUSTRAC¸ ˜AO DO POSICIONAMENTO DO BLOCO A. . . 45

FIGURA 32 DESN´IVEL NO ACESSO `AS SALAS. . . 46

(9)

FIGURA 34 SANIT ´ARIO N ˜AO ACESS´IVEL. . . 47

FIGURA 35 SANIT ´ARIO N ˜AO ACESS´IVEL. . . 47

FIGURA 36 SANIT ´ARIO N ˜AO ACESS´IVEL. . . 48

FIGURA 37 ILUSTRAC¸ ˜AO DO POSICIONAMENTO DO BLOCO REDONDO. . . . 49

FIGURA 38 DESN´IVEL NO ACESSO `AS SALAS. . . 49

FIGURA 39 CABINE DO SANIT ´ARIO N ˜AO ACESS´IVEL. . . 50

FIGURA 40 CABINE DE CHUVEIRO N ˜AO ACESS´IVEL. . . 50

FIGURA 41 PIA N ˜AO ACESS´IVEL. . . 51

FIGURA 42 ILUSTRAC¸ ˜AO DO POSICIONAMENTO DO SAL ˜AO COBERTO. . . 52

FIGURA 43 DESN´IVEL NO ACESSO AO SAL ˜AO COBERTO. . . 52

FIGURA 44 CABINE DO SANIT ´ARIO N ˜AO ACESS´IVEL. . . 53

FIGURA 45 CABINE DE CHUVEIRO N ˜AO ACESS´IVEL. . . 53

FIGURA 46 ILUSTRAC¸ ˜AO DO POSICIONAMENTO DO BLOCO B. . . 54

FIGURA 47 RAMPA COM INCLINAC¸ ˜AO INCORRETA. . . 55

FIGURA 48 RAMPA COM INCLINAC¸ ˜AO INCORRETA. . . 55

FIGURA 49 SANIT ´ARIO N ˜AO ACESS´IVEL. . . 56

FIGURA 50 SANIT ´ARIO N ˜AO ACESS´IVEL. . . 56

FIGURA 51 PIA DA SALA DE AULA COM ALTURA EQUIVOCADA. . . 57

FIGURA 52 ILUSTRAC¸ ˜AO DO POSICIONAMENTO DA EQUOTERAPIA. . . 58

FIGURA 53 RAMPA COM INCLINAC¸ ˜AO INCORRETA. . . 59

FIGURA 54 RAMPA DE ACESSO `AS SALAS. . . 60

FIGURA 55 EXEMPLO DE UMA PIA ACESS´IVEL. . . 60

FIGURA 56 EXEMPLO DA DISPOSIC¸ ˜AO DAS BARRAS EM CORTE. . . 61

FIGURA 57 EXEMPLO DA PORTA. . . 61

FIGURA 58 EXEMPLO DAS INSTALAC¸ ˜OES DE BANHO. . . 62

FIGURA 59 SANIT ´ARIO DO BLOCO A - SITUAC¸ ˜AO ATUAL. . . 62

FIGURA 60 SANIT ´ARIO DO BLOCO A - SITUAC¸ ˜AO CORRETA. . . 63

FIGURA 61 PIA DO SAL ˜AO COBERTO COM ALTURA CORRETA. . . 63

FIGURA 62 SANIT ´ARIO DO BLOCO REDONDO - SITUAC¸ ˜AO ATUAL. . . 64

FIGURA 63 SANIT ´ARIO DO BLOCO REDONDO - SITUAC¸ ˜AO CORRETA. . . 64

FIGURA 64 SANIT ´ARIO DO SAL ˜AO COBERTO - SITUAC¸ ˜AO ATUAL. . . 65

FIGURA 65 SANIT ´ARIO DO SAL ˜AO COBERTO - SITUAC¸ ˜AO CORRETA. . . 66

FIGURA 66 SANIT ´ARIO DO BLOCO B - SITUAC¸ ˜AO ATUAL. . . 67

FIGURA 67 SANIT ´ARIO DO BLOCO B - SITUAC¸ ˜AO CORRETA. . . 67

FIGURA 68 SANIT ´ARIO DO BLOCO B - SITUAC¸ ˜AO CORRETA ( ˆENFASE NOS

SANIT ´ARIOS). . . 68

FIGURA 69 EQUOTERAPIA - SITUAC¸ ˜AO ATUAL (RAMPA E SANIT ´ARIOS). . . . 68

FIGURA 70 RAMPA DA EQUOTERAPIA - SITUAC¸ ˜AO CORRETA. . . 69

FIGURA 71 EQUOTERAPIA - SITUAC¸ ˜AO ATUAL (SANIT ´ARIOS). . . 69

(10)

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 DIMENSIONAMENTO DE RAMPAS . . . 33

TABELA 2 DIMENSIONAMENTO DE RAMPAS PARA SITUAC¸ ˜OES

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LISTA DE SIGLAS

CONADE Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiˆencia

PCD Pessoa com Deficiˆencia

APAE Associac¸˜ao de Pais e Amigos dos Excepcionais

Inep Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An´ısio Teixeira

NBR Norma Brasileira

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat´ıstica

ABNT Associac¸˜ao Brasileira de Normas T´ecnicas

MR m´odulo de referˆencia

(12)

SUM ´ARIO 1 INTRODUC¸ ˜AO . . . 11 2 OBJETIVOS . . . 13 2.1 OBJETIVO GERAL . . . 13 2.2 OBJETIVOS ESPEC´IFICOS . . . 13 3 JUSTIFICATIVA . . . 14

4 DEFICI ˆENCIA NO BRASIL . . . 15

5 LEGISLAC¸ ˜OES E NORMAS . . . 16

6 O CONTEXTO DA ACESSIBILIDADE . . . 18

6.0.1 Mobilidade Reduzida . . . 19

6.0.2 Cadeira de rodas . . . 21

6.0.3 Sinalizac¸˜ao . . . 24

6.0.4 Escadas . . . 27

6.0.5 Sinalizac¸˜ao t´atil e visual . . . 29

6.0.6 Inclinac¸˜oes e desn´ıveis . . . 31

6.0.7 Guarda-corpos e corrim˜aos . . . 33

6.0.8 Corredores . . . 34

6.0.9 Portas . . . 34

6.0.10 ´Area externa . . . 36

6.0.11Sanit´arios, banheiros e suas pec¸as . . . 38

7 ESTUDO DE CASO . . . 42 8 PROBLEMATIZAC¸ ˜AO . . . 44 8.1 BLOCO A . . . 44 8.1.1 Inconformidades: . . . 45 8.2 BLOCO REDONDO . . . 48 8.2.1 Inconformidades: . . . 49 8.3 SAL ˜AO COBERTO . . . 51 8.3.1 Inconformidades: . . . 52 8.4 BLOCO B . . . 54 8.4.1 Inconformidades: . . . 54 8.5 EQUOTERAPIA . . . 57 8.5.1 Inconformidades: . . . 58 9 MEDIDAS CORRETIVAS . . . 60 10 CONCLUS ˜AO . . . 71 REFER ˆENCIAS . . . 73 ANEXO A -- BLOCO A . . . 76

ANEXO B -- BLOCO REDONDO . . . 77

ANEXO C -- SAL ˜AO COBERTO . . . 78

ANEXO D -- BLOCO B . . . 79

(13)

11

1 INTRODUC¸ ˜AO

O tema cidadania vem sendo discutido desde as primeiras concepc¸˜oes de sociedade e as definic¸˜oes das obrigac¸˜oes, direitos e deveres dos indiv´ıduos s˜ao as principais fontes de debate. H´a a necessidade de que se respeitem os princ´ıpios de independˆencia, autonomia e dignidade, de forma coletiva e individual. Isso ´e muito levado em conta quando olhamos para aqueles que possuem, algum tipo de limitac¸˜ao, isso pois, no cotidiano, esses acabam tendo seus espac¸os e direitos negados ou n˜ao levados em considerac¸˜ao devido sua condic¸˜ao. Por´em, esse tratamento vem sendo alterado com o desenvolvimento e entendimento da sociedade sobre o ser humano (NUNES, 2009).

Ao longo dos anos a sociedade mudou sua maneira de encarar e tratar as pessoas com deficiˆencias, sejam elas motoras, sensoriais, emocionais, processol´ogicas ou intelectuais. A pri-meira grande mudanc¸a foi a nomenclatura, na d´ecada de 60 por exemplo, o termo utilizado era ”incapacitados” de acordo com Sassaki (2003), por´em, houve um reconhecimento que algumas deficiˆencias apenas limitam e n˜ao impedem que as pessoas fac¸am determinadas ac¸˜oes, fazendo com que o termo ”incapaz” n˜ao fosse mais utilizado. Atualmente, o termo mais adequado, pelo Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiˆencia ( CONADE), ´e Pessoa com De-ficiˆencia ( PCD), isso porque a nomenclatura diz muito, etimologicamente, sobre a valorizac¸˜ao ou depreciac¸˜ao daqueles que por sua condic¸˜ao possuem limitac¸˜oes, por´em, continuam a ter os mesmos direitos daqueles que n˜ao as possuem (CONADE, 2010).

Com o intuito de prestar maior assistˆencia e apoio `as PCD, a Associac¸˜ao de Pais e Amigos dos Excepcionais ( APAE) nasceu em 1954 no Rio de Janeiro com o objetivo de promover a atenc¸˜ao integral `a pessoa com deficiˆencia, prioritariamente aquela com deficiˆencia intelectual e m´ultipla. Essa instituic¸˜ao destaca-se pela incorporac¸˜ao do Teste do Pezinho na rede p´ublica de sa´ude, pela pr´atica de esportes e a inserc¸˜ao das linguagens art´ısticas como instrumentos pedag´ogicos na formac¸˜ao das pessoas com deficiˆencia, assim como a estimulac¸˜ao precoce como fundamental para o seu desenvolvimento, o que aumenta o desenvolvimento dos alunos e tr´as dignidade para os mesmos (APAE, 2017).

(14)

12

Al´em da iniciativa das APAEs, a Lei Federal no13.146, de 06 de Julho de 2015, conhecida

como Estatuto da Pessoa com Deficiˆencia assegura o exerc´ıcio dos direitos e das liberdades fun-damentais das pessoas com deficiˆencia, visando `a sua inclus˜ao social e cidadania.Outro ponto muito importante que essa lei trata ´e a do Desenho Universal, o qual visa atender um maior n´umero de pessoas sendo que ele ´e a concepc¸˜ao padr˜ao de produtos, ambientes, programas e servic¸os a serem utilizadas por todas as pessoas sem a necessidade de adaptac¸˜oes ou proje-tos espec´ıficos (NUNES, 2009). Como acessibilidade ´e possibilitar e dar condic¸˜ao de alcance (FREGOLENTE, 2008), a ergonomia, que ´e a adequac¸˜ao da tecnologia e da arquitetura em be-nef´ıcio de quem os utiliza dando condic¸˜oes ideiais de uso (MICHAELIS, 2017), faz-se muito importante nesse contexto para que evite-se acidentes decorrentes de m´a postura, esforc¸os des-necess´arios, estruturas ou produtos mal dimensionados e para que todos possam fazer suas atividades b´asicas sem perder sua autonomia.

Segundo Reis e Moreno (2015), o Censo Escolar 2014, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An´ısio Teixeira ( Inep) trouxe `a tona que apenas 23 munic´ıpios bra-sileiros possuem todas as suas escolas totalmente acess´ıveis, entretanto, Campo Mour˜ao n˜ao ´e uma dessas cidades, o que torna a discuss˜ao da acessibilidade t˜ao importante e atual no cen´ario da cidade. Ainda dentro do ˆambito da construc¸˜ao civil, o dicion´ario Michaelis (2017) define engenharia como a arte de aplicar os conhecimentos cient´ıficos `a invenc¸˜ao, aperfeic¸oamento ou utilizac¸˜ao da t´ecnica industrial em todas as suas determinac¸˜oes, ou seja, ´e sua func¸˜ao facili-tar e melhorar as condic¸˜oes da humanidade, sendo uma delas a de adaptac¸˜oes nas construc¸˜oes existentes.

Retratando essa realidade das escolas brasileiras, tem-se que a APAE Campo Mour˜ao, que assiste as pessoas com deficiˆencia, este trabalho tem como foco abordar os problemas relacio-nados `a acessibilidade na APAE Rural de Campo Mour˜ao onde foi realizada uma an´alise dos edif´ıcios da instituic¸˜ao, procurando avaliar se estes est˜ao atendendo as especificac¸˜oes da NBR 9050:2015, tornando assim, estes espac¸os acess´ıveis a todos, promovendo a inclus˜ao de pessoas com deficiˆencia.

(15)

13

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

• Efetuar levantamento do espac¸o f´ısico da APAE Rural de Campo Mour˜ao para identificar pontos que se encontram em desconformidade com a NBR9050:2015, e a partir destes, verificar poss´ıveis reajustes.

2.2 OBJETIVOS ESPEC´IFICOS

• Estudar a literatura especializada sobre o tema de acessibilidade e correlacion´a-la ao ob-jeto de estudo deste trabalho;

• Levantar, por meio de visitas in loco, os pontos de desconformidade com as normas; • Apresentar poss´ıveis soluc¸˜oes para readequac¸˜ao da edificac¸˜ao, de acordo com a NBR

(16)

14

3 JUSTIFICATIVA

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat´ıstica ( IBGE), no ano de 2010, 23,9 % da populac¸˜ao brasileira era composta por pessoas com pelo menos uma das deficiˆencias

investigadas1 (IBGE, 2010). Em raz˜ao dessa significativa parcela, foram redigidas algumas

normativas, decretos e leis para que garantir acessibilidade, o que gera inclus˜ao das PD’s em quaisquer situac¸˜oes e locais. Como as normas e legislac¸˜oes s˜ao recentes, ainda h´a algumas instituic¸˜oes e locais os quais n˜ao possuem tais formas de garantir acessibilidade `a todos.

O termo acessibilidade, segundo o dicion´ario Michaelis (2017), significa facilidade de acesso, ou seja, esse retoma a necessidade de facilitar o acesso `a todas as pessoas, sejam elas portadoras de alguma deficiˆencia ou n˜ao. Quando se trata de mobilidade, deve-se ter claro que aqueles que necessitam de acessibilidade n˜ao s˜ao necessariamente as pessoas com deficiˆencia, alguns outros casos de mobilidade reduzida s˜ao as gestantes, idosos, pessoas com crianc¸a de colo e pessoas acidentadas (cadeira de rodas, muleta ou tipoia), isso quer dizer que n˜ao ´e por que o individuo n˜ao possui alguma deficiˆencia que ele nunca precisar´a de acessibilidade para desenvolver suas atividades.

De acordo com BITTENCOURT et al. (2004), um espac¸o acess´ıvel ´e capaz de oferecer `a todos seus usu´arios oportunidades igualit´arias. Sabendo que a APAE de Campo Mour˜ao foi fundada em 1974 e n˜ao havia, naquela ´epoca, preocupac¸˜oes com acessibilidade, e j´a que se trata de uma instituic¸˜ao que atende principalmente pessoas com deficiˆencia, a mesma deveria ter em sua infraestrutura capacidade de oferecer aos alunos seguranc¸a, conforto, acessibilidade e autonomia. Portanto, este estudo torna-se importante dentro do contexto da acessibilidade.

(17)

15

4 DEFICI ˆENCIA NO BRASIL

Segundo o IBGE em seu Censo Demogr´afico, realizado em 2010, 45,6 milh˜oes de pes-soas declararam ter pelo menos um tipo de deficiˆencia, seja do tipo visual, auditiva, motora ou intelectual, n´umero que representa 23,9 % da populac¸˜ao brasileira em 2010, as quais n˜ao vivem em uma sociedade adaptada. Segundo a Pesquisa de Informac¸˜oes B´asicas Municipais no ano de 2014, tamb´em realizada pelo IBGE, a maioria das prefeituras brasileiras n˜ao promo-vem pol´ıticas p´ublicas relacionadas `a acessibilidade, como lazer, turismo acess´ıvel e gerac¸˜ao de renda ou inclus˜ao de pessoas com deficiˆencia no mercado de trabalho.

Meletti e Bueno (2010) estudam em sua obra o crescimento da educac¸˜ao especial no Brasil de 1997 at´e o ano de 2006, os autores dizem que se aceitarmos a estimativa da OMS, de que 10% da populac¸˜ao tem algum tipo de deficiˆencia e se esse crescimento for constante, levar˜ao 16 anos para haver um acr´escimo de 1% da demanda, o que redundaria em mais de 100 anos para chegar `a matr´ıcula de todos os alunos com deficiˆencia na educac¸˜ao b´asica no Brasil. Os autores tamb´em constatam que dos anos 1998 a 2006, houve um aumento de 48,14% das matr´ıculas na educac¸˜ao especial, e que por mais que esse ultimo dado seja bom, pois em 8 anos, houve um aumento de quase 50%, infelizmente o primeiro dado trazido relata que ainda a educac¸˜ao b´asica ir´a demorar muito para atender toda a demanda existente no pa´ıs. Esses dados n˜ao abordam as escolas especializadas ou que atendam somente pessoas com deficiˆencia, como a APAE por exemplo.

A APAE ´e uma organizac¸˜ao que luta para diminuir a desigualdade e a falta de acesso das pessoas com deficiˆencia `as escolas, e segundo o pr´oprio site da APAE, h´a em todo o pa´ıs mais de 2 mil Apaes distribu´ıdas em todos os estados, propiciando atenc¸˜ao integral a cerca de 250 mil pessoas com deficiˆencia, sendo o maior movimento social do Brasil e do mundo na sua ´area de atuac¸˜ao. Em uma pesquisa realizada pelo Instituto Qualisbest em 2006, a pedido da Fundac¸˜ao Nacional das Apaes, mostrou que 87% dos entrevistados conhecem o movimento Apaeano e que 93% deles a consideravam como confi´avel, o que d´a ainda mais forc¸a para que ac¸˜oes e movimentos em prol do reconhecimento e da efetivac¸˜ao da acessibilidade no pa´ıs cresc¸am e diminuam as grandes barreiras etimol´ogicas, sociais e arquitetˆonicas que existem na sociedade.

(18)

16

5 LEGISLAC¸ ˜OES E NORMAS

Devido ao crescente n´umero de pessoas com deficiˆencia na sociedade, houve a necessidade de se formalizar por meio de leis, decretos e normas os parˆametros e diretrizes de direitos, de-veres, necessidades e tratamentos. Tendo em vista isso, Moraes et al. (2007) diz que as normas destinadas ao espac¸o constru´ıdo existem para garantir uma padronizac¸˜ao em relac¸˜ao `a alguns atributos, como qualidade, seguranc¸a, confiabilidade e eficiˆencia. A norma NBR 9050, em sua primeira vers˜ao, foi concebida em 1985, tendo passado at´e o presente momento por trˆes revis˜oes, uma em 1994, uma em 2004 e a ultima em 2015. Como o assunto dessa norma ´e a acessibilidade e a mesma assegura qualidade ao meio constru´ıdo em todo o Brasil, o que demonstra a sua importˆancia social e seu alcance. Mas n˜ao ´e somente essa norma que regula-menta os padr˜oes e direitos das pessoas com deficiˆencia, em 1978 o assunto foi abordado na

Emenda Constitucional no12, a qual assegura aos deficientes a melhoria de sua condic¸˜ao social

e econˆomica. Depois disso, a Constituic¸˜ao Federal de 1988, em seu artigo 227 diz:

§ 2o- A lei dispor´a sobre normas de construc¸˜ao dos logradouros e dos edif´ıcios de uso p´ublico e de fabricac¸˜ao de ve´ıculos de transporte coletivo, a fim de ga-rantir acesso adequado `as pessoas portadoras de deficiˆencia (BRASIL, 1988).

H´a tamb´em, com grande importˆancia, a Lei Federal 13.146/2015, conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiˆencia assegura o exerc´ıcio dos direitos e das liberdades fundamentais das pessoas com deficiˆencia (BRASIL, 2015b).

Maior (2017) diz que outras leis e decretos que tamb´em foram importantes para o reconheci-mento da pessoa com deficiˆencia e em quest˜oes de acessibilidade s˜ao: Lei Federal 7.405/1985, Lei Federal 7.853/1989, Lei Federal 10.048/2000, Lei Federal 10.098/2000, Decreto Federal 3.298/1999, Decreto Federal 5.296/2004, Decreto Federal 6.949/2009, Lei Federal 8.112/1990, Lei Federal 13.135/2015, as quais tratam de quest˜oes como obrigatoriedade de se colocar o simbolo internacional de acesso, apoio `as pessoas portadoras de deficiˆencia, sua integrac¸˜ao social, disciplina a atuac¸˜ao do Minist´erio P´ublico, definic¸˜ao de crimes, regulamentac¸˜ao da pri-oridade de atendimento `as pessoas com deficiˆencia ou mobilidade reduzida (idosos, gestantes), estabelece normas para a promoc¸˜ao da acessibilidade, disp˜oe sobre a Pol´ıtica Nacional para

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a Integrac¸˜ao da Pessoa Portadora de Deficiˆencia, promulga a Convenc¸˜ao Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiˆencia e seu Protocolo Facultativo, disp˜oe sobre o regime jur´ıdico dos servidores p´ublicos civis da Uni˜ao, das autarquias e das fundac¸˜oes p´ublicas fede-rais e tamb´em disp˜oe sobre os Planos de Benef´ıcios da Previdˆencia Social. J´a no ˆambito externo ao Brasil, a acessibilidade comec¸ou a se tornar mais relevante quando a ONU, em 1970, pro-moveu o “Design Livre de Barreiras”, segundo Cooper, Ohnabe e Hobson (apud FEITOSA; RIGHI, 2016), e ganhou mais ˆenfase quando a ONU declarou que o ano de 1981 era o Ano In-ternacional dos Portadores de Deficiˆencia, declarac¸˜ao que deu o ponta p´e para a criac¸˜ao da NBR 9050:1985. Tamb´em houve a Convenc¸˜ao sobre os Direitos das Pessoas com Deficiˆencia, homo-logada em 2006 pela ONU, Maior (2017) relata em sua obra que s˜ao princ´ıpios da Convenc¸˜ao: a autonomia, a liberdade de fazer as pr´oprias escolhas, a n˜ao-discriminac¸˜ao, a participac¸˜ao e inclus˜ao, o respeito pelas diferenc¸as e a pessoa com deficiˆencia como parte da diversidade hu-mana, a igualdade de oportunidades, a acessibilidade, a igualdade de gˆenero e o respeito pelo desenvolvimento das capacidades das crianc¸as com deficiˆencia.

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6 O CONTEXTO DA ACESSIBILIDADE

A NBR 9050:2015 define acessibilidade como uma possibilidade e condic¸˜ao de utilizar determinado equipamento, espac¸os, mobili´arios, edificac¸˜oes e transportes com seguranc¸a e informac¸˜ao por pessoas com deficiˆencia ou com mobilidade reduzida (ABNT, 2015). Com isso, ´e necess´ario que todos aqueles que participam direta ou indiretamente nos processos da construc¸˜ao civil estudem, analisem e estejam em conformidade com as normas, decretos, resoluc¸˜oes e leis para que todas as pessoas possam exercer sua cidadania de forma segura, justa e eficiente, isso quer dizer que n˜ao ´e apenas incluir uma rampa na calc¸ada, mas que deve haver um projeto que leve em considerac¸˜ao todos os meandros das edificac¸˜oes e suas partes

adjacen-tes (MARTINI, 2015). Al´em da norma em quest˜ao, a Lei Federal no13.146, de 06 de Julho de

2015, diz em seu artigo 3ono par´agrafo I, que:

Para fins de aplicac¸˜ao desta Lei, consideram-se como acessibilidade: pos-sibilidade e condic¸˜ao de alcance para utilizac¸˜ao, com seguranc¸a e autono-mia, de espac¸os, mobili´arios, equipamentos urbanos, edificac¸˜oes, transportes, informac¸˜ao e comunicac¸˜ao, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros servic¸os e instalac¸˜oes abertos ao p´ublico, de uso p´ublico ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiˆencia ou com mobilidade reduzida (BRASIL, 2015b).

O Desenho Universal definido pela Associac¸˜ao Brasileira de Normas T´ecnicas ( ABNT) ba-sicamente define os padr˜oes que dever˜ao ser utilizados para mobili´arios, construc¸˜oes, espac¸os p´ublicos, meios de transporte e demais localizac¸˜oes ou elementos que possam impossibilitar ou dificultar toda e qualquer movimentac¸˜ao de pessoas com deficiˆencia ou mobilidade reduzida, mas tamb´em de quem n˜ao as possui. Isso quer dizer que esse desenho padr˜ao tr´as `a tona as dificuldades e limitac¸˜oes das pessoas, facilitando e instruindo os profissionais para adequarem suas atividades e trabalhos para que todos, na sociedade, possam ter o mesmo direito de ir e vir, de utilizar as mesmas coisas e frequentar os mesmos lugares, visto que a constituic¸˜ao ´e bem pautada nos direitos da revoluc¸˜ao francesa: liberdade, igualdade e fraternidade. A norma NBR 9050:2015 demonstra e instrui os profissionais da ´area da construc¸˜ao civil todas as limitac¸˜oes padr˜oes da sociedade e as principais definic¸˜oes para que todos os empreendimentos sejam acess´ıveis (ABNT, 2015).

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O direito de ir e vir ´e garantido `a todos pela Declarac¸˜ao Universal dos Direitos Humanos (1948), e ´e consagrada pela Constituic¸˜ao Federal (BRASIL, 1988) em seu inciso XV:

´e livre a locomoc¸˜ao no territ´orio nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

Sendo que assim sendo, ´e necess´ario que todas as barreiras arquitetˆonicas sejam removidas para promover a inclus˜ao social das pessoas com deficiˆencia ou com mobilidade reduzida.

De acordo com DUARTE e Cohen (apud GUIMAR ˜AES; FERNANDINO, 2001), o

con-ceito de rota acess´ıvel consiste em um percurso livre de qualquer obst´aculo da origem ao fim do caminho, compreendendo uma continuidade e abrangˆencia de medidas acess´ıveis, ou seja, para que uma escola seja acess´ıvel, por exemplo, n˜ao adianta ter rampa para acesso `as salas e na biblioteca haver prateleiras com altura inadequada ou algum acesso restrito por roletas ou por portas girat´orias. A rota acess´ıvel tem sido considerada fator de suma importˆancia para a classificac¸˜ao de espac¸os inclusivos e acess´ıveis.

A partir destas definic¸˜oes, a norma ABNT (2015) traduz, teoricamente, as principais for-mas de se implantar concepc¸˜oes arquitetˆonicas e construtivas para que as mesfor-mas configurem um projeto acess´ıvel. As primeiras definic¸˜oes da norma supracitada s˜ao as dimens˜oes antro-pom´etricas, onde vemos as dimens˜oes referenciais para deslocamentos.

6.0.1 Mobilidade Reduzida

Quando se trata de pessoas com deficiˆencia, normalmente a deficiˆencia f´ısica ´e a mais notada, pois h´a tamb´em as pessoas com mobilidade reduzida (gestantes, obesos, idosos) os quais necessitam de certos equipamentos ou aparelhos para facilitar ou executar sua locomoc¸˜ao como exemplificado na Figura 1. De acordo com Aguiar, Ramos e Silva (2009) n˜ao haver´a sociedade humana, mesmo que em um long´ınquo tempo, onde pessoas com deficiˆencia n˜ao existam.

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Para que as rampas sejam acess´ıveis, a NBR 9050:2015 determina que as mesmas devem ter inclinac¸˜ao de acordo com os limites estabelecidos na Tabela 1, e em reformas, quando esgo-tadas as possibilidades de soluc¸˜oes que atendam integralmente `a Tabela 1, podem ser utilizadas inclinac¸˜oes superiores a 8,33 % (1:12) at´e 12,5 % (1:8), conforme Tabela 2.

Tabela 1: Dimensionamento de rampas

(ABNT, 2015) Desn´ıveis m´aximos de cada

segmento de rampa h (m)

Inclinac¸˜ao admiss´ıvel em cada segmento de rampa i (%)

N´umero m´aximo de segmentos de rampa

1,50 5,00 (1:20) sem limite

1,00 5,00 (1:20) <i ≤ 6, 25(1 : 16) sem limite

0,80 6,25 (1:16) <i ≤ 8, 33(1 : 12) 15

Tabela 2: Dimensionamento de rampas para situac¸˜oes excepcionais

(ABNT, 2015) Desn´ıveis m´aximos de cada

segmento de rampa h (m)

Inclinac¸˜ao admiss´ıvel em cada segmento de rampa i (%)

N´umero m´aximo de segmentos de rampa

1,50 8,33 (1:12) <i ≤ 10, 00(1 : 10) 4

1,00 10,00 (1:10) <i ≤ 12, 50(1 : 8) 1

6.0.7 Guarda-corpos e corrim˜aos

Pensando na seguranc¸a e conforto das rampas, a NBR 9050:2015 estipula que os patamares no in´ıcio e no t´ermino das rampas devem ter dimens˜ao longitudinal m´ınima de 1,20 m, entre os segmentos de rampa devem ser previstos patamares intermedi´arios com dimens˜ao longitudinal m´ınima de 1,20 m. J´a os patamares situados em mudanc¸as de direc¸˜ao devem ter dimens˜oes iguais `a largura da rampa e os corrim˜aos podem ser acoplados aos guarda-corpos e devem ser constru´ıdos com materiais r´ıgidos, os quais devem ser firmemente fixados `as paredes ou `as barras de suporte, garantindo condic¸˜oes seguras de utilizac¸˜ao.

E para a padronizac¸˜ao dos corrim˜aos, a norma tamb´em diz que devem ser instalados em rampas e escadas, em ambos os lados, a 0,92 m e a 0,70 m do piso, medidos da face superior at´e o ponto central do piso do degrau (no caso de escadas) ou do patamar (no caso de rampas), conforme Figura 17.

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K = 25 pedestres por minuto;

∑i´e o somat´orio dos valores adicionais relativos aos fatores de impedˆancia.

Os valores adicionais relativos aos fatores de impedˆancia (i) s˜ao:

• 0,45 m junto `as vitrines ou com´ercio no alinhamento; • 0,25 m junto ao mobili´ario urbano;

• 0,25 m junto `a entrada de edificac¸˜oes no alinhamento.

6.0.11 Sanit´arios, banheiros e suas pec¸as

A ONU, na Declarac¸˜ao Universal dos Direitos Humanos, diz que toda pessoa tem direito a um padr˜ao de vida capaz de assegurar sa´ude e bem estar, incluindo alimentac¸˜ao, vestu´ario, habitac¸˜ao e cuidados m´edicos. Dentro disso, n˜ao h´a uma citac¸˜ao direta ao direito de um humano fazer suas necessidades fisiol´ogicas em um local apropriado, por´em, a NBR 9050:2015 tenta sa-nar esse problema exemplificando e dando direcionamentos em seu texto sobre as dimens˜oes dos sanit´arios, banheiros e vesti´arios, os quais para que sejam acess´ıveis devem obedecer aos parˆametros quanto `as quantidades m´ınimas necess´arias, localizac¸˜ao, dimens˜oes dos boxes, po-sicionamento e caracter´ısticas das pec¸as, acess´orios barras de apoio, comandos e caracter´ısticas de pisos e desn´ıvel. Os espac¸os, pec¸as e acess´orios devem atender aos conceitos de acessibili-dade, como as ´areas m´ınimas de circulac¸˜ao, de transferˆencia e de aproximac¸˜ao, alcance manual, empunhadura e ˆangulo visual. Os sanit´arios, banheiros e vesti´arios acess´ıveis, pela norma, de-vem localizar-se em rotas acess´ıveis, pr´oximas `a circulac¸˜ao, evitando estar em locais isolados para situac¸˜oes de emergˆencia ou aux´ılio, devem tamb´em ser devidamente sinalizados como mostrado anteriormente.

As dimens˜oes do sanit´ario acess´ıvel e do boxe sanit´ario acess´ıvel devem garantir o posicio-namento das pec¸as sanit´arias e os seguintes parˆametros de acessibilidade estipulados pela NBR 9050:2015:

• circulac¸˜ao com o giro de 360;

• ´area necess´aria para garantir a transferˆencia lateral, perpendicular e diagonal para a bacia sanit´aria, conforme Figura 22;

• os lavat´orios devem garantir altura frontal livre na superf´ıcie inferior, conforme Figura 23, e na superf´ıcie superior de no m´aximo 0,80 m, exceto a infantil;

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Ap´os visitar a instituic¸˜ao e averiguar a necessidade da mesma em relac¸˜ao `a acessibilidade, deu-se in´ıcio `a pesquisa liter´aria sobre o assunto em quest˜ao. Segundo a APAE Rural de Campo Mour˜ao, a instituic¸˜ao possui hoje 221 alunos, sendo que 107 alunos s˜ao do per´ıodo da manh˜a e 114 do per´ıodo da tarde. Destes alunos, o n´umero de pessoas com deficiˆencia f´ısica que utilizam cadeira de rodas, no per´ıodo da manh˜a, ´e de 09 alunos e no per´ıodo da tarde s˜ao 10. H´a tamb´em alunos com mobilidade reduzida per´ıodo da manh˜a, num total de 09 alunos, sendo que uma aluna usa bengala e no per´ıodo da tarde s˜ao 08 alunos, sendo que 02 alunas usam andador. E h´a 05 alunos com deficiˆencia visual no per´ıodo da manh˜a e 05 alunos no per´ıodo da tarde, dados fornecidos pela diretoria da APAE.

Os dados acima e o aprofundamento dos estudos sobre legislac¸˜oes e normas em n´ıvel nacional, foi determinante na selec¸˜ao do tema: a adequac¸˜ao das instalac¸˜oes da APAE em relac¸˜ao `a NBR 9050:2015, norma respons´avel pela adequac¸˜ao e padronizac¸˜ao da acessibilidade a edificac¸˜oes, mobili´ario, espac¸os e equipamentos urbanos.

Depois que a base te´orica foi montada, iniciou-se as visitas `a campo, com os projetos em m˜aos, os quais foram disponibilizados pela diretoria da APAE.

Procedeu-se ent˜ao aos registros fotogr´aficos e levantamentos in loco das inconformidades para com a norma, sendo que o foco deste trabalho foram os ambientes internos (acessos `as salas e instalac¸˜oes sanit´arias), que eram as ´areas mais urgentes.

Ap´os os levantamentos in loco, medic¸˜oes e fotos, procedeu-se `a elaborac¸˜ao das adequac¸˜oes para que as instalac¸˜oes pudessem ser acess´ıveis aos usu´arios, por meio de projetos e definic¸˜oes te´oricas contidos neste trabalho, o qual atuar´a como insumo aos diretores da referida instituic¸˜ao, com vistas `a melhoria da qualidade de vida dos alunos.

Os aspectos de acessibilidade que foram avaliados s˜ao:

• Rampas internas; • Desn´ıveis;

• Suportes nos vasos sanit´arios e chuveiros (barras de apoio); • Portas dos sanit´arios;

• Altura de pias;

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Figura 32: Desn´ıvel no acesso `as salas.

Fonte: Foto do autor

• Gabinete abaixo da pia, que impede a aproximac¸˜ao de pessoas com cadeira de rodas, conforme Figura 33 (ver Anexo A, Detalhe 2);

Figura 33: Gabinete da pia.

Fonte: Foto do autor

• Sanit´arios: No Hall dos banheiros, h´a 2 banheiros masculinos e 2 femininos, sendo 1 de cada deles acess´ıvel. H´a uma desconformidade para com o posicionamento das barras de apoio pr´oximas ao vaso sanit´ario e n˜ao h´a instalac¸˜oes acess´ıveis para o uso do chuveiro, como mostrado nas Figuras 34, 35 e 36 (ver Anexo A, Detalhe 3);

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Figura 34: Sanit´ario n˜ao acess´ıvel.

Fonte: Foto do autor

Figura 35: Sanit´ario n˜ao acess´ıvel.

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Figura 36: Sanit´ario n˜ao acess´ıvel.

Fonte: Foto do autor

• Demais ambientes desse bloco n˜ao possuem desconformidades.

8.2 BLOCO REDONDO

O Bloco Redondo, destacado em vermelho na Figura 37, que possui 521,28 m de ´area e ´e onde se encontram os seguintes setores (conforme Anexo B):

• salas de aula; • sanit´arios; • lavanderia.

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• Sanit´arios: N˜ao possuem nenhuma cabine acess´ıvel para os vasos sanit´arios e nem para o chuveiro, tamb´em h´a um problema na altura da pia, pois nenhuma das cubas possui altura acess´ıvel, as Figuras 39, 40 e 41 demonstram a situac¸˜ao atual (ver Anexo B, Detalhe 3 e Detalhe 4);

Figura 39: Cabine do sanit´ario n˜ao acess´ıvel.

Fonte: Foto do autor

Figura 40: Cabine de chuveiro n˜ao acess´ıvel.

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Figura 41: Pia n˜ao acess´ıvel.

Fonte: Foto do autor

• Demais ambientes desse bloco n˜ao possuem desconformidades.

8.3 SAL ˜AO COBERTO

O Sal˜ao Coberto, destacado em vermelho na Figura 42, que possui 215,47 m de ´area e ´e onde se encontram os seguintes setores (conforme Anexo C):

• sal˜ao coberto com churrasqueira; • sanit´arios.

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• Sanit´arios: N˜ao possuem nenhuma cabine acess´ıvel para os vasos sanit´arios e nem para o chuveiro, as Figuras 44 e 45 demonstram a situac¸˜ao atual (ver Anexo C, Detalhe 3);

Figura 44: Cabine do sanit´ario n˜ao acess´ıvel.

Fonte: Foto do autor

Figura 45: Cabine de chuveiro n˜ao acess´ıvel.

Fonte: Foto do autor

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Figura 47: Rampa com inclinac¸˜ao incorreta.

Fonte: Foto do autor

Figura 48: Rampa com inclinac¸˜ao incorreta.

Fonte: Foto do autor

• Sanit´arios: N˜ao possuem nenhuma cabine acess´ıvel para os vasos sanit´arios e nem para o chuveiro, as Figuras 49 e 50 demonstram a situac¸˜ao atual (ver Anexo D, Detalhe 3);

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Figura 49: Sanit´ario n˜ao acess´ıvel.

Fonte: Foto do autor

Figura 50: Sanit´ario n˜ao acess´ıvel.

Fonte: Foto do autor

• Pia no fundo de cada sala de aula, por´em, as mesmas est˜ao com a altura equivocada para com a norma, a Figura 51 mostra a situac¸˜ao (ver Anexo D, Detalhe 5);

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Figura 51: Pia da sala de aula com altura equivocada.

Fonte: Foto do autor

• Os demais ambientes desse bloco n˜ao possuem desconformidades.

8.5 EQUOTERAPIA

A Equoterapia, destacada em vermelho na Figura 52, possui 295,62 m de ´area e ´e onde se encontram os seguintes setores (conforme Anexo E):

• salas de espera; • sala de brinquedos; • sanit´arios;

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Figura 53: Rampa com inclinac¸˜ao incorreta.

Fonte: Foto do autor

• Sanit´arios: N˜ao possuem nenhuma cabine acess´ıvel (ver Anexo E, Detalhe 3); • Demais ambientes desse bloco n˜ao possuem desconformidades.

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10 CONCLUS ˜AO

Como a acessibilidade tem por func¸˜ao assegurar a seguranc¸a, autonomia, desenvolvimento pleno e o direito de ir e vir de qualquer cidad˜ao, percebe-se a importˆancia que a mesma tem nos sistemas e relacionamentos dos humanos com os objetos e construc¸˜oes. Tal importˆancia ´e vista quando percebe-se que a acessibilidade ´e resguardada por leis, normas e decretos, os quais, teoricamente, tendem a dirimir os problemas os quais as pessoas com deficiˆencia s˜ao obriga-das a enfrentar, n˜ao somente em relac¸˜ao ao deslocamento ou a falta de acesso, mas tamb´em sobre reconhecimento social e oportunidades igualit´arias. Entretanto, ´e visto na sociedade que essa teoria n˜ao ´e aplicada aos ambientes, tendo em vista que muitos locais ainda n˜ao possuem estruturas adaptadas ou acess´ıveis, o que contraria todos os documentos legais vigentes.

Neste contexto, foi proposto a adequac¸˜ao da APAE Rural de Campo Mour˜ao `a norma NBR 9050:2015. Por ser um local que desempenha um papel fundamental na sociedade que ´e le-var educac¸˜ao `a todas as pessoas com deficiˆencia, sua infraestrutura necessita ser acess´ıvel para que seu prop´osito seja exercido plenamente. Isso demonstra a importˆancia de se estudar os ambientes j´a existentes, afim de atualizar e propor mudanc¸as e adaptac¸˜oes para que mesmo j´a constru´ıdo e existente, essa instituic¸˜ao possa ter uma infraestrutura acess´ıvel. Essas adequac¸˜oes propostas s˜ao de f´acil execuc¸˜ao, sendo que as necessidades das rampas e desn´ıveis s˜ao pi-sos cerˆamicos e argamassa para a execuc¸˜ao das rampas adequadas; para as portas, seria a substituic¸˜ao pelos modelos propostos; para as pias com alturas inadequadas seria necess´ario a requadrac¸˜ao das mesmas na altura correta, necessitando apenas de argamassa colante; para os sanit´arios n˜ao acess´ıveis, seria a instalac¸˜ao das barras de apoio por meio de parafusos e para os gabinetes, apenas a remoc¸˜ao dos mesmos.

Mesmo com a crescente evidˆencia dada ao assunto acessibilidade, com regulamentac¸˜oes (leis, normas, decretos e documentos de entidades internacionais), pode-se notar que isso n˜ao ´e suficiente para garantir um regular cumprimento das especificac¸˜oes e recomendac¸˜oes contidas nesses documentos legais, portanto, ´e necess´ario que o meio acadˆemico auxilie as entidades (sociedade, prefeituras, ´org˜aos p´ublicos e o meio privado) no desenvolvimento de projetos, t´ecnicas, equipamentos, leis e quaisquer meios de locomoc¸˜ao com acessibilidade, sendo que os

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mesmos podem ser novas criac¸˜oes ou j´a existentes (adaptac¸˜oes).

Durante o processo para a execuc¸˜ao deste trabalho, percebeu-se a importˆancia da engenharia civil na vida de muitas outras pessoas, visto que poder dos conhecimentos que foram obtidos durante a graduac¸˜ao ´e transformador. Todas as mat´erias do curso, de maneira direta ou indireta, favoreceram o entendimento de como esse estudo deveria ser realizado afim de entregar para a sociedade um resultado eficiente, seguro, integrador e acess´ıvel, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiˆencia.

Como relatado no texto, h´a outras an´alises que devem ser realizadas, como o levantamento planialtim´etrico, acessibilidade nas ´areas externas, sistema de drenagem para ´aguas pluviais e um plano diretor de expans˜ao, para que o conjunto de todos esses estudos possam atualizar e colaborar para uma acessibilidade mais completa nos ambientes f´ısicos da APAE. Deixo como sugest˜ao de outros temas de trabalhos de conclus˜ao de curso esses demais estudos para que essa organizac¸˜ao n˜ao sofra com falta de acessibilidade, quando sua maior vocac¸˜ao ´e auxiliar o desenvolvimento pessoal, social, fisiol´ogico e mental das pessoas com deficiˆencia atendidas.

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REFER ˆENCIAS

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(78)

76 ANEXO A --BLOCO A

PLANTA BAIXA - TÉRREO

PLANTA BAIXA - LOCALIZAÇÃO E COBERTURA Escala 1/100 Escala 1/100 LAVANDERIA SANITÁRIO MASCULINO ROOL BANHEIROS 1 SANITÁRIO FEMINNO SANITÁRIO MASCULINO COZINHA 1 REFEITÓRIO COZINHA 2 HALL BANHEIROS 2 SALA DE AULA 1 SALA DOS PROFESSORES

DEPÓSITO SALA DA DIRETÓRIA SALA DE ARTE SALA DE AULA 2 SALA DE AULA 3 DESPENSA SANITÁRIO FEMININO SANITÁRIO MASCULINO SANITÁRIO FEMININO 1.00x2.10x0,35 1.00x2.10x0,35 0.70x2.10x0,35 1.50x2.10x0,35 0.70x2.10x0,35 0.70x2.10x0,35 1.00x2.10x0,35 1.00x2.10x0,35 1.00x2.10x0,35 1.00x2.10x0,35 1.00x2.10x0,35 1.00x2.10x0,35 0.70x2.10x0,35 0.80x2.10x0,35 0.80x2.10x0,35 1.00x2.10x0,35 0.90x2.10x0,35 0.90x2.10x0,35 0.80x2.10x0,35 2.30x2.10x0,35 150x210x0,35 220x210x0,10 A A B B

Obs: projeto feito por Francisco Cardamoni Junior, sofreu alterações.

ESCALA PRANCHA N°

REVISÃO DATA

OBRA

REFERENTE

ÁREA DO TERRENO ÁREA CONSTRUÍDA PROJETO Nº

NÚMERO DO PROJETO 744.85M² 87.610,00M²_OU_8.7610HA. 24/05/2017 2 1 04/13 DESENHO Responsável técnico ASS.

Nome do engenheiro responsável/CREA

PLANTA BAIXA COBERTURA

1/100

CNPJ.: 10.574.078/0001-73 ESTABELECIMENTO DE ENSINO APAE- ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXPECIONAIS LOCALIZAÇÃO RODOVIA- BR 287CAMPO MOURÃO- PARANÁ PROPRIETÁRIO

_________________________________________________ APAE- ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS

N Detalhe 3 Detalhe 3 Detalhe 1 Detalhe 1 Detalhe 1 Detalhe 1 Detalhe 1 Detalhe 1 Detalhe 2

(79)

77 ANEXO B --BLOCO REDONDO 90x210x0,35 90x210x0,35 90x210x0,35 70x210x0,35 70x210x0,35 BWC BWC DEPÓSITO DEPÓSITO DEPÓSITO SALA DE AULA SALA DE AULA SALA DE AULA SALA DE AULA SALA DE AULA 90x210x0,35 90x210x0,35 90x210x0,35 90x210x0,35 90x210x0,35 PÉ DIREITO: 3.20m CAIXA D'AGUA A PLANTA BAIXA Escala 1/100 A ESCALA PRANCHA N° REVISÃO DATA OBRA REFERENTE

ÁREA DO TERRENO ÁREA CONSTRUÍDA PROJETO Nº

NÚMERO DO PROJETO 521.28M² 87.610,00M²_OU_8.7610HA. 24/05/2017 2 1 12/13 DESENHO Responsável técnico ASS.

Nome do engenheiro responsável/CREA 1/100

CNPJ.: 10.574.078/0001-73 ESTABELECIMENTO DE ENSINO APAE- ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXPECIONAIS

LOCALIZAÇÃO RODOVIA- BR 287

CAMPO MOURÃO- PARANÁ PROPRIETÁRIO

_________________________________________________ APAE- ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS

PLANTA BAIXA N Detalhe 3 Detalhe 3 Detalhe 1 Detalhe 1 Detalhe 1 Detalhe 1 Detalhe 1 Detalhe 4 Detalhe 4

(80)

78 ANEXO C --SAL ˜ AO COBER T O 2,23 0,13 1,45 0,13 1,47 0,13 2,23 0,14 0,14 0,650,800,140,80 1,36 0,600,140,600,40 8,03 1,19 1,14 1,04 1,02 1,18 1,20 1,11 1,03 0,99 1,19 0,650,80 0,14 0,80 1,36 0,60 0,14 0,600,40 0,91 2,96 0,79 1,02 3,93 3,07 3,75 0,73 2,31 1,65 1,00 0,73 2,31 1,65 1,00 1,90 2,07 0,73 0,14 0,14 0,730,91 2,96 0,79 1,02 3,93 3,07 3,75 7,03 23,45 23,80 9,05 23,45 1,90 2,07 9,06 3,01 3,00 3,19 3,27 3,34 3,05 3,00 3,18 3,24 3,34 23,80 8,14 0,17 0,05 0,15 0,15 0, 15 0,80 1,45 1,60 7,83 3,32 3,29 0,72 0,14 0,14 2, 59 0,14 1,41 0,59 0,59 6,10 6,10 0, 18 3,50 3,55 0, 18 2,16 3,49 3,97 3,49 1,60 7,03 1,19 0, 80 3,05 3,00 3,18 3,24 3,27 3,19 3,00 3,01 0,32 0,67 1,00 0,70 0,48 0,90 0,30 A B B A B B B B A A A A 0,44 0,14 1,000,700,48 2, 59 0,14 0,400,90 0,14 1,32 0,55 0,72 0,30 2,73 B B 8,03 9,06 9,63 23,45 23,80 24,31 10,06 0,49 2,1X0,9X0,035 2,1X0,9X0,035 1,65X0,8X0,035 1,65X0,8X0,035 1,65X0,8X0,035 1,65X0,8X0,035 1,65X0,6X0,0351,65X0,6X0,035 1,65X0,6X0,0351,65X0,6X0,035 2,31X0,57/1,59 1,38X0,55 /1,46 0,85X0,55 /1,46 0,72X0,55/1,46 1,51X0,55/1,46 2,96X0,59/1,55 Escala 1/100 FACHADA LATERAL 2 Escala 1/100 FACHADA LATERAL 1 Escala 1/100 CORTE AA Escala 1/100

CORTE BB FACHADA - FUNDOSEscala 1/100

Escala 1/100 PLANTA BAIXA Escala 1/100 PLANTA DE LOCAÇÃO telha de barro Inc: 34% estrutura de madeira telha de barro Inc: 34% estrutura de madeira 1,90 ESCALA PRANCHA N° REVISÃO DATA OBRA REFERENTE

ÁREA DO TERRENO ÁREA CONSTRUÍDA PROJETO Nº

NÚMERO DO PROJETO 215.47M² 87.610,00M²_OU_8.7610HA. 24/05/2017 2 1 08/13 DESENHO Responsável técnico ASS.

Nome do engenheiro responsável/CREA

PLANTA BAIXA COBERTURA CORTES FACHADA 1/100 CNPJ.: 10.574.078/0001-73 ESTABELECIMENTO DE ENSINO APAE- ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXPECIONAIS

LOCALIZAÇÃO RODOVIA- BR 287

CAMPO MOURÃO- PARANÁ PROPRIETÁRIO

_________________________________________________ APAE- ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS

N

Detalhe 3

Detalhe 1

(81)

79 ANEXO D --BLOCO B

PLANTA BAIXA - BLOCO B

PLANTA COBERTURA - BLOCO B

0,141,82 5,53 5,64 0,78 0,76 10,04 37,95 0,72 10,80 38,67 6,70 6,64 6,42 6,42 12,84 13,34 2,16 1,96 2,02 SALA 01 SALA 03 SALA 04 SALA 06 SALA 08 SALA 02 SALA 05 SALA 07 SALA 09 SALA 10 LAVABO 01 LAVABO 02 LAVABO 03 LAVABO 04 CORREDOR 0,892,84 0,611,670,491,670,491,670,671,67 0,30 0,33 2,22 0,70 2,22 0,70 2,22 0,90 2,22 0,89 2,22 0,22 2,22 0,89 2,22 0,22 2,22 0,49 2,22 0,63 2,22 0,78 2,22 0,28 2,22 0,53 2,22 0,55 2,22 0,76 2,22 0,28 2,22 0,70 2,22 0,28 2,61 1,56 0,34 2,17 0,27 0,89 3,34 1,33 1,78 2,61 1,83 1,78 1,59 0,36 2,22 0,86 2,22 0,27 2,22 0,73 2,22 0,48 2,22 0,86 2,22 0,24 2,22 0,87 2,22 1,67 1,11 4,49 2,22 0,69 2,22 0,72 2,22 0,30 1,11 5,31 1,042,17 0,14 4,15 0,22 0,83 6,50 0,14 3,00 0,14 16,57 0,14 11,01 0,14 10,87 0,22 1,00 5,37 0,14 2,17 0,14 4,12 0,22 0,72 3,87 0,14 4,61 0,14 1,08 0,14 1,72 0,14 11,01 0,14 11,86 0,14 2,17 0,14 2,35 0,14 8,59 0,22 0,72 0,00 1,00 0,72 0,83 0,00 0,89 0,83 0,89 49,47 150x210x0,35 80x210x0,35 195x210x0,35 90x210x0,35 90x210x0,35 90x210x0,35 90x210x0,35 90x210x0,35 90x210x0,35 90x210x0,35 90x210x0,35 90x210x0,35 90x210x0,35 90x210x0,35 90x210x0,35 70x210x0,35 150x120/133 150x120/133 150x120/133 150x120/133 200x1 20/93 200x1 20/93 200x120/93 200x120/93 200x120/93 200x120/93 200x132/140 200x132/140 200x132/140 200x132/140 200x132/140 200x132/140 200x132/115 200x132/140 200x132/140 200x132/140 200x132/140 200x132/140 200x132/140 200x132/140 100x132/140 200x132/140 200x132/140 200x132/140 200x132/140 200x132/140 200x132/140 200x132/140 200x132/140 205x5 4/225 205x54/225 205x54/225 205x54/225 205x54/225 205x54/225 205x54/225 205x5 4/225 205x54/225 205x5 4/225 205x54/225 205x54/225 205x54/225 205x5 4/225 205x54/225 205x5 4/225 205x54/225 143x46/227 143x46/227 165x132/140 160x132/140 140x120/133 0,14 B B B B A A A A Escala 1/100 Escala 1/100 ESCALA PRANCHA N° REVISÃO DATA OBRA REFERENTE

ÁREA DO TERRENO ÁREA CONSTRUÍDA PROJETO Nº

NÚMERO DO PROJETO 529.62M² 87.610,00M²_OU_8.7610HA. 24/05/2017 2 1 10/13 DESENHO Responsável técnico ASS. Nome do engenheiro responsável/CREA

PLANTA BAIXA COBERTURA

1/100

CNPJ.: 10.574.078/0001-73 ESTABELECIMENTO DE ENSINO APAE- ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXPECIONAIS LOCALIZAÇÃO RODOVIA- BR 287

CAMPO MOURÃO- PARANÁ PROPRIETÁRIO

_________________________________________________ APAE- ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS

0,81159 1,78 0,81 N Detalhe 4 Detalhe 3 Detalhe 5 Detalhe 5 Detalhe 5 Detalhe 5 Detalhe 5

(82)

80 ANEXO E --EQ UO TERAPIA P1 P3 P2 P2 P4 Sala Área: 17,18m2 Piso Cerâmico Piso Cerâmico Área: 4,68m2 Banheiro 1 Piso Cerâmico Área: 4,70m2 Banheiro 2 12,15 19, 90 0,15 4,84 0,15 4,80 0,23 0,000, 23 4,65 0,23 0,15 2,00 0,15 3,55 0,15 1,40 0,10 4,50 0,15 1,50 0,30 0,30 0,30 0,30 1,50 14, 61 0,15 2,15 4,84 5,14 0,15 3,17 3,04 5,64 0,15 12,15 19, 90 0,15 4,69 0, 23 4,66 0,23 4,80 0,15 2,35 0,15 2,34 0,15 0,15 2,00 0,15 3,55 0,15 1,40 0,10 4,50 0,15 S Sala de espera Área: 21,78m2 Piso Cerâmico Baia Área: 169,00m2 Areia Rampa Área: 7,20m2 Piso Cerâmico A B B J2 J2 J1 J1 A PLANTA BAIXA - TÉRREO

PLANTA BAIXA - LOCALIZAÇÃO E COBERTURA

FACHADA

Escala 1/50 VISTA LATERAL DIREITAEscala 1/50

B B B B A A 0,42 1,50 0,58 0,70 0,42 0,55 1,60 5,77 2,10 0,95 3,05 1,05 1,05 0,95 3, 20 0,55 0,200,20 0,200,150,30 2,80 1,05 1, 05 5, 43 1, 05 0,100 ,30 0,62 4,40 5, 43 0,75 0,30 0,62 3,76 CORTE AA Escala 1/50 Escala 1/50 CORTE BB ESCALA PRANCHA N° REVISÃO DATA OBRA REFERENTE

ÁREA DO TERRENO ÁREA CONSTRUÍDA PROJETO Nº

NÚMERO DO PROJETO 295.62M² 87.610,00M²_OU_8.7610HA. 24/05/2017 2 1 09/13 DESENHO Responsável técnico ASS.

Nome do engenheiro responsável/CREA

PLANTA BAIXA COBERTURA CORTES VISTA LATERAL 1/100 CNPJ.: 10.574.078/0001-73 ESTABELECIMENTO DE ENSINO APAE- ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXPECIONAIS

LOCALIZAÇÃO RODOVIA- BR 287

CAMPO MOURÃO- PARANÁ PROPRIETÁRIO

_________________________________________________ APAE- ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS

N

Detalhe 3 Detalhe 3

Referências

Documentos relacionados

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá

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