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Programa Castelense de coleta seletiva de lixo – Um estudo de caso do município de Presidente Castello Branco, SC

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ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL EM MUNICÍPIOS

PRISCILA C. DE ALMEIDA

PROGRAMA CASTELENSE DE COLETA SELETIVA DE

LIXO – UM ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE

CASTELLO BRANCO, SC

MEDIANEIRA 2015

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PROGRAMA CASTELENSE DE COLETA SELETIVA DE

LIXO – UM ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE

CASTELLO BRANCO, SC

Projeto de pesquisa apresentado como requisito parcial para avaliação da disciplina de metodologia da Pesquisa do Curso de Especialização em Gestão Ambiental em Municípios, polo UAB de Concórdia - SC da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Medianeira.

Orientador(a): Prof.Msc Cidmar Ortiz dos Santos

MEDIANEIRA 2015

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Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação Especialização em Gestão Ambiental em Municípios

TERMO DE APROVAÇÃO

PROGRAMA CASTELENSE DE COLETA SELETIVA DE LIXO – UM ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE CASTELLO BRANCO, SC

Por

Priscila Cassiano de Almeida

Esta monografia foi apresentada às 11h30min do dia 05 de dezembro de 2015 como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista no Cursode Especialização

em Gestão Ambiental em Municípios - Polo de Concórdia, Modalidade de Ensino a Distância, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Medianeira. O candidato foi arguido pela Banca Examinadora composta pelos professores abaixo

assinados. Após deliberação, a Banca Examinadora considerou o trabalho

______________________________________ Prof Me.Cidmar Ortiz dos Santos

UTFPR – Câmpus Medianeira (orientador)

____________________________________ Prof Me. Edilson Chibiaqui

UTFPR – Câmpus Medianeira

_________________________________________ Prof Dr. Alessandro Bail

UTFPR – Câmpus Medianeira

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ALMEIDA, C. P. Programa Castellense de Coleta Seletiva de Lixo. Um estudo de caso do município de Presidente Castello Branco, SC. 2015. 46p. Monografia (Especialização em Gestão Ambiental em Municípios). Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2015.

Este trabalho teve como temática um estudo de caso do Programa Castellense de Coleta Seletiva de Lixo (resíduos sólidos urbanos – RSU), desenvolvido desde 2007 no município de Presidente Castello Branco, localizado no oeste de Santa Catarina. A sua implantação teve ampla participação da comunidade escolar castellense. O trabalho de sensibilização e conscientização é continuamente realizado em parceria com as escolas do município. Problema. De que forma o Poder Público Municipal pode promover ações sustentáveis para o gerenciamento correto de seus resíduos sólidos urbanos, estimulando a valorização dos produtos pós-consumo através da reciclagem, a inclusão social dos servidores do Aterro Sanitário Municipal de Presidente Castello Branco - SC, culminado na preservação ambiental? Objetivos. O objetivo geral deste trabalho é levantar informações que auxiliem os diversos atores interessados a julgar interesses e valores de políticas ambientais voltadas a realidade do município, para a melhoria de qualidade de vida dos castellenses. No que diz respeito ao componente social, acredita-se que o Programa está possibilitando uma maior aproximação das escolas com a comunidade, valorizando os projetos de educação ambiental desenvolvidos pelas mesmas, contribuindo na sensibilização da comunidade para os problemas ambientais, visando sua mobilização para a melhoria da qualidade ambiental tendo como consequência a melhoria da qualidade de vida de toda a comunidade Castellense. No que diz respeito ao componente ambiental, os resultados alcançados no quesito preservação do meio ambiente e sustentabilidade são bem satisfatórios, ainda mais quando se leva em conta que Presidente Castello Branco se encontra bem a frente de outros municípios na questão de gerenciamento de resíduos sólidos.

Palavras-chave: Resíduos sólidos urbanos; Políticas ambientais; Gestão de resíduos sólidos urbanos.

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ALMEIDA, C.P. “Programa Castellense de Coleta Seletiva de Lixo” (urban solid residues – USR) 2015. 46p páginas. Monografia (Especialização em Gestão Ambiental em Municípios). Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2015.

This thesis is regarding the case study “Programa Castellense de Coleta Seletiva de Lixo” (urban solid residues – USR), being developed since 2007 in the city of Presidente Castello Branco, located in the west of Santa Catarina. The implementation of this research was enriched by a school in the community of Presidente Castelo Branco whereas the project was applied. The goal on achieving sensitiveness and consciousness is continuously applied along with the schools from Presidente Castelo Branco. Problem: In which way can the “Poder Público Municipal” promote sustainable actions for the correct management of its urban solid residues, stimulating the value of after-consumed products through recycling, the social inclusion of the servitors of the “Aterro Sanitário Municipal de Presidente Castello Branco –SC”, culminated by environment preservation? Objectives: The general objective of this research is to gather information that will guide the diverse actors interested in judging interests and values of environmental politics mirroring the reality of the city in order to benefit the life quality of the citizens. Regarding the social portion, it is believed that the program is bringing the schools and the community closer, enriching the environmental educational projects developed by the schools and communities, contributing on the community awareness about the environmental issues, aiming to a better environment quality and therefore a better lifestyle for the “Castellense” community. Concerning the environmental component, the results about environmental preservation and sustainability are very satisfactory, especially because Presidente Castello Branco is above many other communities regarding the management of solid residues.

Key words – Urban Solid Residues, Environmental Politics, Management of Urban Solid Residues

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Figura 1: Formação dos Professores da rede municipal de ensino- Ano 2007 . 18 Figura 2: Ações das Escolas com a Comunidade – Clube de mães – Ano 2013 ... 18 Figura 3: Alunos da escola municipal visitando o Projeto ... 18 Figura 4: Reunião com a comunidade do Interior para sensibilização – Ano 2013 ... 19 Figura 5: Reunião com a comunidade do Interior para sensibilização – Ano 2007 ... 19 Figura 6: Ações com os estudantes de ensino fundamental no Aterro Sanitário – Ano 2008 ... 20 Figura 7: Ações com os estudantes de ensino fundamental no Aterro Sanitário – Ano 2013 ... 20 Figura 8: Adequação e melhoria do Aterro Sanitário durante a implantação do Programa – Ano 2007 ... 20 Figura 9: Ampliação da Composteira do Aterro Sanitário. Na oportunidade alunos do oitavo ano da escola estadual visitando o local ... 21 Figura 10: Implantação do Viveiro Municipal no Aterro Sanitário – Ano 2009 .. 21 Figura 11: Bolsas confeccionadas a partir de roupas usadas descartadas “Projeto A Arte de Reutilizar’’ ... 22 Figura 12: Entrega de Climatizadores comprados com a venda do reciclável – Ano 2008 ... 22 Figura 13: I Concurso do Programa realizado no ano de 2010 ... 22 Figura 14: Ações com o comércio em geral sobre a importância do descarte correto de resíduos perigosos. ... 23 Figura 15: Implantação do Projeto piloto ‘’Biocompostores Domésticos’’. Entrega de composteira... 23 Figura 16: Imagem aérea do Município de Presidente Castello Branco ... 30

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Descrição dos subprojetos desenvolvidos pelas escolas municipais e que compões o projeto macro ‘’Educando para Sustentabilidade’’ ... 15 Cronograma das Atividades realizadas no Projeto e na Elaboração da Monografia ... 34

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1 INTRODUÇÃO ... 4

1.2 JUSTIFICATIVA ... 4

1.3 OBJETIVO GERAL ... 6

1.3.1 Objetivos Específicos ... 6

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 7

2.1 COLETA SELETIVA NO BRASIL ... 7

2.2 PANORAMA GERAL DA COLETA SELETIVA NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS ... 9

2.3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO DE COLETA SELETIVA ... 10

2.4 COLETA SELETIVA NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE CASTELLO BRANCO – HISTÓRICO E TRAJETÓRIA... 27

2.4.1 Atividades desenvolvidas pelo Programa até o presente momento .... 11

2.4.1.1 Formação com os professores da rede municipal e estadual de ensino 12 2.4.1.2 Projeto Educando para a Sustentabilidade ... 12

2.4.1.3 Ações das escolas para sensibilizar a comunidade ... 13

2.4.1.4 Reuniões nas comunidades do interior para sensibilização ... 14

2.4.1.5 Ações no Aterro Sanitário Municipal ... 14

2.4.1.6 Projeto ‘’A Arte de Reutilizar’’ ... 15

2.4.1.7 Orientação sobre resíduos perigosos ... 15

2.4.1.8 Criação da Lei Municipal n° 1.673/2013, de 20 de dezembro de 2013 .. 16

2.4.1.9 Projeto Piloto “ Biocompostores domésticos’’ ... 16

2.5 PÚBLICO ALVO ... 24

2.6 RECURSOS NECESSÁRIOS PARA A MANUTENÇÃO DO PROGRAMA E AS PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS ... 25

2.6.1 Recursos materiais, financeiros e humanos. ... 25

2.6.2 Principais dificuldades e limitações para implantação do Programa Castellense de coleta seletiva de lixo. ... 26

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ... 24

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DA PESQUISA... 30

3.2 COLETA DE DADOS ... 30

3.3 ANÁLISE DOS DADOS ... 31

4 CRONOGRAMA ... 32

5 RESULTADOS E CONCLUSÕES ... 33

REFERÊNCIAS ... 35

ANEXO A - PLANO INTERSETORIAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE CASTELLO BRANCO – PIDS. ... 37

ANEXO B- Termo de Autorização ... 41

ANEXO C - Prêmio Melhores Práticas da A3P do Ministério do Meio Ambiente – Destaque da Rede – Gestão de Resíduos ... 42

ANEXO D – Entrega o 21 º Prêmio Expressão de Ecologia, instituído pela Editora Expressão (Troféu Onda Verde), ... 43

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1 INTRODUÇÃO

O Programa Castellense de Coleta Seletiva de Lixo consiste na implantação da coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos, através de parcerias de diferentes setores da Prefeitura Municipal de Presidente Castello Branco - SC. O Programa nasceu através de reuniões com a comunidade castellense do interior, onde o tema Lixo foi amplamente discutido devido à grande problemática que o mesmo representava, pois até o ano de 2007 (ano da implantação do Programa), não havia coleta seletiva nas comunidades do interior. A partir daí, várias ações foram realizadas no sentido de sensibilizar e conscientizar toda a população sobre a correta segregação dos resíduos sólidos e a importância disso para a preservação do meio ambiente.

1.1 PROBLEMA

De que forma o Poder Público Municipal pode promover ações sustentáveis para o gerenciamento correto de seus resíduos sólidos urbanos, estimulando a valorização dos produtos pós-consumo através da reciclagem, a inclusão social dos servidores do Aterro Sanitário Municipal de Presidente Castello Branco - SC, culminado na preservação ambiental?

1.2 JUSTIFICATIVA

O município de Presidente Castello Branco localiza-se ao oeste do estado de Santa Catarina na microrregião chamada Alto Uruguai Catarinense, a 430 km de Florianópolis. Segundo o IBGE de 2010 o município possui 1.725 habitantes, sendo que 553 habitantes residem no meio urbano e 1.172 no meio rural.

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A implementação de programas de coleta seletiva é importante para o equacionamento dos impactos que a produção dos resíduos sólidos causa ao meio ambiente e a saúde dos cidadãos, minimizando a produção de lixo, sendo um processo viável para reutilização e reciclagem de materiais pós-consumo (CEMPRE, 2012).

Mensalmente o Aterro Sanitário Municipal de Presidente Castello Branco recebe aproximadamente 20 toneladas de resíduos sólidos urbanos - RSU (0,600 Kg/hab./dia), sendo que deste total 30% é de material reciclável seco (destinado para a central de triagem/prensagem), 55% é considerado rejeito (destinado diretamente para a vala) e 15% é de material orgânico (direcionado para o processo de compostagem presente no próprio Aterro Sanitário).

Os dados apresentados acima revelam que o município de Presidente Castello Branco ainda não atingiu um índice alto de reciclagem, no entanto essa municipalidade está a cima da média nacional de lixo urbano reciclado, que segundo o Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE, 2012) é de 28%.

Diante dessas questões, acredita-se que o Programa está possibilitando um maior entendimento por parte dos munícipes, sobre a importância de classificar o lixo que produz. Além disso, o Programa também contribui para uma maior aproximação das escolas com a comunidade, valorizando os projetos de educação ambiental desenvolvidos pelas mesmas, contribuindo na sensibilização da comunidade para os problemas ambientais, visando sua mobilização para a melhoria da qualidade de vida de todos.

Tal relato, também pode ser observado no Guia de Implantação de Coleta Seletiva para Prefeituras (2005), elaborado pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo:

Uma alternativa para a introdução da coleta seletiva em uma comunidade é solicitar o apoio preliminar das escolas. Além do aspecto educacional indispensável nesse processo, obtém-se um efeito multiplicador extremamente interessante. Um aluno motivado transforma-se em elemento de divulgação e transmite para sua família e seu grupo de convivência os novos conhecimentos adquiridos, passando a cobrar dos mesmos um comportamento condizente.

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em proporcionar uma boa gestão dos resíduos sólidos urbanos, a fim de atender a legislação vigente - lei nº 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos) e preocupados com a qualidade de vida da população, com a inclusão social e geração de renda dos profissionais da reciclagem.

1.3 OBJETIVO GERAL

O objetivo geral deste trabalho é levantar informações que auxiliem os diversos atores, envolvidos no processo, a julgar interesses e valores de políticas ambientais voltadas a realidade do município para a melhoria de qualidade de vida dos castellenses.

1.3.1 Objetivos Específicos

- Identificar as principais dificuldades e limitações encontradas na implantação do Programa de Coleta Seletiva em Pres. Castello Branco;

- Fornecer suporte às ações de Educação Ambiental, desenvolvidas pelo Município; - Incentivar uma política pública municipal com base na sustentabilidade.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 COLETA SELETIVA NO BRASIL

Os primeiros registros de implantação de coleta seletiva no Brasil tiveram inicio na década de 80 e a partir da década de 90 os municípios começam estabelecer parcerias com catadores organizados em associações e cooperativas para a gestão e execução dos programas. A formação dessas parcerias fomenta um modelo de gestão pública de resíduos sólidos aliados à promoção de inclusão social, geração de renda culminando na preservação ambiental (BESEN; RIBEIRO, 2007).

O primeiro estado brasileiro a desenvolver a experiência de coleta seletiva, foi o Rio de Janeiro na cidade de Niterói no bairro São Francisco no ano de 1985 (EIGENHEER, 1993). Outra experiência pioneira no que diz respeito à coleta seletiva no Brasil foi a experiência de São Sebastião, município litorâneo paulista que instituiu a coleta no ano de 1989 num bairro-piloto (BLAUTH ; ALVES,1997).

Uma a cada três cidades brasileiras possui programa, projeto ou ação de coleta seletiva de lixo o que representa um grande avanço no que diz respeito ao gerenciamento de resíduos sólidos, ao passo que promove a melhoria da qualidade de vida das pessoas e consequentemente a melhoria da qualidade ambiental (IBGE, 2011).

No entanto, ainda segundo pesquisas realizadas pelo IBGE (2011), 42,7% das cidades brasileiras ainda não possuem qualquer ação direcionada a coleta seletiva e ao gerenciamento na produção de resíduos sólidos. O sul e o sudeste são regiões com maiores índices de coleta seletiva de lixo, do total de municípios brasileiros que realizam o serviço de coleta seletiva, 86% estão situados nessas regiões (CEMPRE, 2012).

Segundo relatório de pesquisa desenvolvido pelo IPEA (2012), a coleta e o transporte dos resíduos sólidos têm sido o principal foco da gestão de resíduos sólidos, especialmente em áreas urbanas, porém a coleta em domicílios situados

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nas áreas rurais alcança apenas a metade da taxa de cobertura das áreas urbanas nas regiões Sul e Sudeste, estando ainda bem abaixo nas demais regiões do país.

Esse quadro revela que grande parte das cidades não resolveu de forma satisfatória o problema do gerenciamento de resíduos sólidos. As administrações municipais, muitas vezes, apresentam dificuldades técnicas e gerenciais para a realização da coleta, tratamento e destinação final e para a cobrança adequada dos munícipes pelos serviços prestados, para financiar os altos custos da coleta terceirizada e para minimizar os impactos ambientais de seu tratamento (FUNASA, 2010).

Conforme pesquisas realizadas pelo CEMPRE (2012), os programas de coleta seletiva que atingem maior êxito são aqueles em que há uma combinação dos modelos de coleta, como: coleta seletiva porta em porta; postos de entrega voluntária, conhecidos como PEVs, que constituem alternativas para que a população participe do processo da coleta seletiva. E ainda pode-se citar a importância de se manter a continuidade de programas e/ou projetos de teor educativo com os munícipes a fim de promover a sensibilização com relação a problemática do lixo despertando em cada individuo a consciência plena de suas atitudes para como o meio em que vivem.

Um dos maiores desafios do século XXI é a redução dos milhões de toneladas de lixo que a humanidade produz diariamente, uma missão que exige um esforço do cidadão enquanto agente na mudança dos padrões de produção e consumo (AGENDA 21, 1995).

A ênfase na questão da redução do consumo supérfluo e do importante papel do cidadão enquanto agente dessa mudança adquiriu força no âmbito das políticas ambientais da década de 1990, e se agregou aos já presentes temas do aumento populacional e do modelo produtivo e seus impactos (BESEN ; RIBEIRO, 2007).

Hoje somos 205 milhões de brasileiros e segundo o IBGE (2015) somente cerca de 27 milhões de brasileiros (14%) têm acesso a programas municipais de coleta seletiva (CEMPRE, 2012). Essa problemática reforça a importância da administração publica em promover ações para o gerenciamento dos

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seus resíduos sólidos. Nesse sentido, a coleta seletiva é uma ação importante (IBGE, 2013) já que é o primeiro passo para a segregação de materiais na fonte produtora e posterior reciclagem dos materiais.

Segundo previsto na lei n°12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos;

Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos (BRASIL, 2010).

O tema resíduo sólidos abre diversas possibilidades para elaboração de políticas publicas que visem à redução na geração dos mesmos, dos impactos ambientais e a saúde e promovam inclusão social e geração de renda. Diversas experiências bem sucedidas de gestão de resíduos mostram que é possível engajar a população em ações pautadas pela responsabilidade compartilhada e compromisso com a defesa da natureza e da saúde dos cidadãos (FUNASA, 2010).

2.2 PANORAMA GERAL DA COLETA SELETIVA NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

Segundo o CEMPRE (2012), a coleta seletiva de resíduos sólidos municipais, é feita pela Prefeitura em 48% das cidades pesquisadas, empresas particulares são contratadas para realizar coleta em 26% dos casos e mais da metade das Prefeituras (65%) apoia ou mantém cooperativas de catadores como agentes executores da coleta seletiva. Cerca 766 municípios brasileiros operam programas de coleta seletiva.

Conforme relatado por Gurgel (2009), os municípios que mantiverem um programa de coleta seletiva promoverão:

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- Redução de custos com a destinação de resíduos sólidos em aterros sanitários, consequentemente, aumentando a vida útil destes.

- A educação e conscientização da população;

- Melhoria nas condições ambientais e de saúde pública do município; - Diminuição da poluição do solo, água e ar (GURGEL, 2009).

Além disso, Gurgel (2009) defende que a implantação de programas de coleta municipais promove benefícios sociais tais como: geração de empregos diretos e indiretos, resgate social dos profissionais da reciclagem através da criação de associações/cooperativas de catadores ou até mesmo, através do trabalho autônomo de catação.

A lei nº 12.305/2010 prevê no art. 8º, capítulo III, a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras atividades pautadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, ou seja, deve haver ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto.

No que concerne a lei nº 12.305/2010, os municípios devem elaborar um plano de gerenciamento de resíduos sólidos o qual define um conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

2.3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO DE COLETA SELETIVA

A Educação Ambiental passou a ter maior relevância e visibilidade no mundo, a partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano – 1972, em Estocolmo. A Conferência teve o objetivo de alertar a humanidade sobre a importância da preservação ambiental para o bem-estar do ambiente humano e a da educação ambiental nesse contexto. Resultou na criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA e na Política

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Internacional de Educação Ambiental, relacionando o pensamento ambientalista com a gestão e as políticas ambientais e econômicas (CADERNOS SECAD, 2007).

A educação ambiental é o principal elo para implantar programas de coleta seletiva em qualquer lugar que seja, pois deve ser utilizada como instrumento de planejamento que culmine com a mudança de hábitos e valores dos atores sociais (GURGEL, 2009).

Corroborando com essa mesma ideia, o guia de Implantação de Coleta Seletiva para Prefeituras, elaborado pela Secretaria de Meio Ambiente da cidade de São Paulo cita o seguinte:

O processo de planejamento deve, portanto, ser acompanhado por ações de educação ambiental que promovam mudança de valores, práticas e atitudes individuais e coletivas para difundir e consolidar as ideias de qualidade ambiental, participação pública e cidadania (SÃO PAULO, 2005)

É importante destacar que um Programa de Coleta Seletiva pode sucumbir, ao passo que seus idealizadores se desestimularem durante os percalços que encontraram principalmente no que diz respeito a não aceitação de grande parte da população em mudar hábitos em prol de um Meio Ambiente sadio e equilibrado.

2.3.1 Atividades desenvolvidas pelo Programa até o presente momento

Desde que o Programa foi implantado no município, no inicio de 2007, várias ações foram e vem sendo realizadas. Tais ações estão descritas resumidamente a seguir.

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2.3.1.1 Formação com os professores da rede municipal e estadual de ensino

Essa formação consistiu em planejar juntamente com os alunos, ações para sensibilizar a comunidade Castellense, em relação à problemática do lixo (Figura 1).

2.3.1.2 Projeto Educando para a Sustentabilidade

Esse projeto macro é desenvolvido nas seis escolas da rede municipal de ensino, sendo que quatro delas são escolas do campo. Cada escola desenvolve um subprojeto concomitante com a sua realidade, conforme destacado na tabela a seguir.

Tabela 1- Descrição dos subprojetos desenvolvidos pelas escolas municipais e que compõe o projeto macro ‘’Educando para Sustentabilidade’’

Subprojetos

desenvolvidos Responsável Objetivos

Número de pessoas envolvidas Horta Permacultural: valorizando a Alimentação Olericultura Escola Municipal Taquaral

Sensibilizar a comunidade escolar objetivando o cultivo de olericulos e o manejo de uma horta escolar diferenciada

como apoio aos preceitos da sustentabilidade buscando uma maior qualidade de vida, tornando a horta ao mesmo tempo uma ferramenta de ensino

aprendizagem para os alunos

São aproximadam ente 40 famílias envolvidas no projeto Pomar Escolar: Uma Proposta de Agrofloresta Escola Municipal São Luiz

Utilizar o pomar escolar sendo uma proposta de agrofloresta como diferente

espaço educativo de aprendizagens significativas acerca da saúde e nutrição,

alimentos naturais, preservação e lazer, intercalando esses conhecimentos com

toda a comunidade escolar.

São aproximadam ente 30 famílias envolvidas no projeto Lavoura Familiar: Valorizando a Alimentação Saudável Escola Municipal Banhadão

Sensibilizar alunos, comunidade escolar e demais Instituições sobre a importância da

alimentação saudável, valorizando, incentivando, resgatando o plantio, cultivo

e consumo de alimentos naturais através da implantação da Lavoura Familiar na

Escola e nas famílias da comunidade, priorizando qualidade de vida através de

São aproximadam ente 10 famílias envolvidas com o projeto

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ações sustentáveis Farmácia Viva: Conhecendo e Utilizando Ervas Medicinais no nosso Dia a Dia Escola Municipal Imigra

Realizar experiência de uma Farmácia Viva, partindo dos conhecimentos culturais

para os científicos na utilização de ervas medicinais em nosso dia a dia, contribuindo para a melhoria da qualidade

de vida Castellense São aproximadam ente 40 famílias envolvidas com o projeto Biodegradávei s: Uma Alternativa Sustentável Programa Biocompostore s Centro Educacional de Ensino de 1º Grau

Utilizar-se dos benefícios de produtos biodegradáveis e de técnicas de compostagem, e seu uso no cotidiano

possibilitando assim a melhoria da qualidade de vida da população

castellense São aproximadam ente 100 famílias envolvidas com o projeto. Construindo Brinquedos e Jogos pedagógicos com Material Alternativo Centro de Educação Infantil “Acalanto”

Reutilizar materiais alternativos na confecção de jogos pedagógicos proporcionando um ensino aprendizagem

significativo e que desmistifique o consumo de brinquedos industrializados.

São aproximadam

ente 80 famílias envolvidas

2.3.1.3 Ações das escolas para sensibilizar a comunidade

Desde o inicio das atividades do Programa, as escolas municipais estiveram envolvidas em desenvolver atividades de sensibilização com a comunidade. Pode-se citar como exemplo a atividade realizada, no ano de 2013, pela Escola Municipal Centro Educacional referente a socialização do Projeto Educando para a Sustentabilidade – Biodegradáveis, uma alternativa sustentável, desenvolvido pela mesma. Esse subprojeto, Biodegradáveis uma alternativa sustentável, consiste em desenvolver subprodutos provenientes do reaproveitamento de óleo de cozinha, como o sabão biodegradável e ainda, a escola trabalha com a compostagem do material orgânico que produz.

Durante o mês de outubro de 2013, o grupo de idosos e grupo de mães, foi convidado a participar da socialização do subprojeto desenvolvido pela Escola (Figura 2). As mães receberam um mini curso de como fabricar o sabão biodegradável em casa. As crianças apresentaram a história do sabão. Um grupo de educadoras ensaiou uma linda intervenção cultural que divertiu os convidados.

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A atividade mais recente que envolveu as escolas municipais e também a escola estadual, foi a visita do Projeto itinerante da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina – FATMA, ECO- ÔNIBUS (Figura 3).

O ECO- ÔNIBUS é um Projeto de Educação Ambiental itinerante que iniciou no ano de 2005, desenvolvido pela FATMA (Fundação do Meio Ambiente FATMA) e tem o objetivo de desenvolver um processo de reflexão e conscientização sobre a importância da Preservação do Meio Ambiente.

O projeto é conduzido por técnicos especializados da FATMA e a metodologia utilizada baseia-se em palestras sensibilizadoras e motivadoras, com apresentação de vídeos, materiais educativos, teatro de fantoches e dinâmicas de grupo, estimulando a responsabilidade e compromisso com as questões ambientais.

2.3.1.4 Reuniões nas comunidades do interior para sensibilização

No inicio das atividades do Programa Castellense de Coleta Seletiva de lixo, até os dias de hoje, a administração publica de forma intersetorial, promoveu diversas reuniões, a fim de sensibilizar a comunidade das comunidades do interior do município (Figura 4 e 5).

2.3.1.5 Ações no Aterro Sanitário Municipal

Durante a implantação do Programa, o Aterro Sanitário Municipal passou por um processo de adequação e melhoria, como a construção do galpão de triagem e a composteira para uma disposição adequada do material orgânico (Figura 6,7 e 8). Devido a demanda de material orgânico recolhido na sede do município, foi necessário reestruturar a composteira (Figura 9).

Em 2009, foi implantado o Viveiro Municipal a fim de proporcionar ainda mais a valorização do material orgânico produzido pela compoteira do Aterro

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Sanitário (Figura 10).

Todo o material reciclável separado no centro de triagem do Aterro é revendido e o lucro é revertido em benefícios para a própria comunidade. Pode-se citar como exemplo a compra de climatizadores para as escolas municipais (Figura 12).

2.3.1.6 Projeto ‘’A Arte de Reutilizar’’

Esse projeto é desenvolvido, em parceria com o setor de ação social da Prefeitura Municipal. Duas costureiras contratadas pela Prefeitura, dão conta de fabricar artefatos têxteis (bolsas, aventais, estopas para limpeza, almofadas etc.) reaproveitando roupas usadas descartadas pelos munícipes. As novas peças são distribuídas para visitantes e também, entre a comunidade (Figura 11).

2.3.1.7 Orientação sobre resíduos perigosos

A necessidade de orientação sobre os resíduos perigosos quanto ao acondicionamento e descarte final correto partiu da observação dos resíduos que estavam chegando ao Aterro Sanitário. Era comum encontrar embalagens de agrotóxicos, seringas, agulhas usadas, baterias de celulares entre outros, no lixo recolhido. Para tanto, percebeu-se a importância de alertar principalmente os comerciantes sobre a legislação (Política Nacional de Resíduos Sólidos) e sobre a importância de dar o destino final correto desse tipo de resíduo (Figura 14).

Para tanto com relação aos resíduos considerados perigosos, há muito que ser feito. Constatou-se que ainda não existe o engajamento necessário da população a respeito do descarte final desse tipo de resíduo. Ressalta-se que a lei n 12.305/2010 prevê a responsabilidade compartilhada entre poder público municipal, população e comerciantes.

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2.3.1.8 Criação da Lei Municipal n° 1.673/2013, de 20 de dezembro de 2013

A lei municipal nº 1.673/2013 (ANEXO A) institui o Plano Intersetorial para o Desenvolvimento Sustentável do município de Presidente Castello Branco – PIDS.

O PIDS, objetiva desenvolver programas, projetos, ações teóricas e práticas interativas, complementares, educativas, sociais, culturais, integradas, contínuas, intersetoriais, inter e transdisciplinares de educação ambiental permanente, que visem à qualidade de vida, em todos os segmentos públicos e comunitários de abrangência municipal.

O capítulo III da lei municipal nº 1.673/2013 refere-se a área de Resíduos Sólidos, definido como Programa Castellense de Coleta Seletiva de Lixo que abrange todo o território municipal. A lei também estabelece que o Programa dever ser desenvolvido em dois subprogramas:

a) Subprograma para Biocompostores, destinado à coleta e transformação do material orgânico em adubos orgânicos nas dependências do Aterro Sanitário, incentivando e orientando também a construção e utilização de biocompostores domésticos no município;

b) Subprograma 5Rs – Repensar, Reciclar, Recusar, Reutilizar e Reduzir, com comercialização de materiais recicláveis, construção de materiais didáticos-pedagógicos, produção de produtos de limpeza e higiene, confecção de trabalhos artesanais, conscientização do uso de sacolas retornáveis e o desenvolvimento de eventos natalinos com a produção de decorações com materiais recicláveis e alternativos, fomentando a sensibilização, conscientização e orientação da população castellense a ser desenvolvido de forma intersetorial e contínua.

2.3.1.9 Projeto Piloto “ Biocompostores domésticos’’

O projeto piloto “ Biocompostores Domésticos’’ trata-se de um projeto experimental a cerca da utilização de resíduos sólidos orgânicos de origem domiciliar, no processo de compostagem doméstica.

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A iniciativa se deu a partir da parceria firmada entre a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto e a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente do Município de Presidente Castello Branco. Além desses parceiros estão participando do projeto:

- Famílias residentes do perímetro urbano do município; - Centros Comunitários do perímetro rural e urbano e;

-Estabelecimentos comercias (restaurantes) do perímetro urbano do município;

A precisão de duração do Projeto experimental será de aproximadamente oito meses e terá como um de seus pilares um intenso programa de sensibilização e educação ambiental com a comunidade, utilizando-se de técnicos responsáveis pela orientação, bem como de materiais de divulgação e apoio– incluindo a distribuição de biocompostores confeccionados de madeira desmontável e folhetos explicativos referente ao processo de compostagem.

Como já mencionado anteriormente, a experiência de compostagem já vem sendo desenvolvida no Aterro Sanitário Municipal de Presidente Castello Branco, e por conta disso, a presente iniciativa não se torna uma grande novidade, possibilitando uma melhor aceitação por parte dos munícipes.

Em sintonia com as metas do modelo de Gestão do Prefeito Claudio Sartori, após período de experimentação, a iniciativa de implantação de biocompostores domésticos deverá ser reproduzida em todos os domicílios possíveis do Município, bem como nos comércios geradores de orgânicos presentes em todo o perímetro urbano.

Para tanto é importante que o projeto piloto inicie suas atividades com um trabalho intensificado de Educação Ambiental, através de parcerias multidisciplinares e intersetoriais, com todos os atores envolvidos no processo buscando o sucesso pleno do projeto (Figura 15).

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Figura 1: Formação dos Professores da rede municipal de ensino- Ano 2007 Fonte: Arquivo Prefeitura Municipal de Pres. Castello Branco

Figura 2: Ações das Escolas com a Comunidade – Clube de mães – Ano 2013 Fonte: Arquivo Prefeitura Municipal de Pres. Castello Branco

Figura 3: Alunos da escola municipal visitando o Projeto Fonte: Autor

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Figura 4: Reunião com a comunidade do Interior para sensibilização – Ano 2013 Fonte: Arquivo Prefeitura Municipal de Pres. Castello Branco

Figura 5: Reunião com a comunidade do Interior para sensibilização – Ano 2007 Fonte: Arquivo Prefeitura Municipal de Pres. Castello Branco

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Figura 6: Ações com os estudantes de ensino fundamental no Aterro Sanitário – Ano 2008 Fonte: Arquivo Prefeitura Municipal de Pres. Castello Branco

Figura 7: Ações com os estudantes de ensino fundamental no Aterro Sanitário – Ano 2013 Fonte: Autor

Figura 8: Adequação e melhoria do Aterro Sanitário durante a implantação do Programa – Ano 2007

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Figura 9: Ampliação da Composteira do Aterro Sanitário. Na oportunidade alunos do oitavo ano da escola estadual visitando o local

Fonte: O autor

Figura 10: Implantação do Viveiro Municipal no Aterro Sanitário – Ano 2009 Fonte: Arquivo Prefeitura Municipal de Pres. Castello Branco

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Figura 11: Bolsas confeccionadas a partir de roupas usadas descartadas “Projeto A Arte de Reutilizar’’

Fonte: Arquivo Prefeitura Municipal de Pres. Castello Branco

Figura 12: Entrega de Climatizadores comprados com a venda do reciclável – Ano 2008 Fonte: Arquivo Prefeitura Municipal de Pres. Castello Branco

Figura 13: I Concurso do Programa realizado no ano de 2010 Fonte: Arquivo Prefeitura Municipal de Pres. Castello Branco

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Figura 14: Ações com o comércio em geral sobre a importância do descarte correto de resíduos perigosos.

Fonte: O autor

Figura 15: Implantação do Projeto piloto ‘’Biocompostores Domésticos’’. Entrega de composteira

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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O presente estudo seguiu a linha de pesquisa exploratória de estudo de caso e ocorreu no período de maio de 2015 a novembro de 2015.

Segundo Ellet (2008), estudos de casos são representações textuais da realidade que colocam o leitor no papel de participante da situação, a abordagem metodológica utilizada é de cunho qualitativo para a coleta e análise de dados sendo classificada como exploratória- descritiva.

A pesquisa de cunho exploratório, segundo Gil (2002) busca desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, e habitualmente, envolver levantamento bibliográfico, não abrangendo procedimentos de amostragem e técnicas quantitativas de coleta de dados.

O referido projeto teve como base a consulta prévia em bibliografias especializadas como trabalhos acadêmicos, artigos e informações no acervo da Prefeitura Municipal de Pres. Castello Branco.

3.1 PÚBLICO ALVO

O Programa atende toda a população castelense. Segundo o IBGE de 2010 está em 1.725 habitantes, sendo que, cerca de 553 habitantes residem no meio urbano 1.172 no meio rural. Aproximadamente 30% da população é atendida pela coleta seletiva, três vezes por semana e aproximadamente 70% da população, correspondente aos moradores do interior, é atendida de 15 em 15 dias.

É importante ressaltar o envolvimento das escolas que tem um papel fundamental na disseminação das práticas voltadas a preservação do meio ambiente e a valorização cultural do município.

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3.2 RECURSOS NECESSÁRIOS PARA A MANUTENÇÃO DO PROGRAMA E AS PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS

3.2.1 Recursos materiais, financeiros e humanos.

Segundo o setor contábil da Prefeitura Municipal de Presidente Castello Branco os custos com a terceirização da coleta chegou ao montante de R$110,000.00 ao ano. Atualmente, com a própria destinação, se gasta por ano cerca de R$ 72.000,00, que proporciona uma economia de aproximadamente R$ 38.000,00 aos cofres da Prefeitura.

Esse valor de R$ 72.000,00 anual inclui três veículos – caminhão basculante, onde um caminhão percorre três vezes por semana a área urbana e dois caminhões percorrem de quinze em quinze dias a área rural, além dos 118.000 sacos de lixo de 15, 30, 50 e 100 litros distribuídos a população. No entanto, além destas despesas a prefeitura ainda arca com os custos de uma prensa hidráulica, e da equipe responsável pelo programa de coleta seletiva, que é composta de oito integrantes que correspondem a quatro servidores públicos que trabalham na triagem e prensagem dos materiais no Aterro Sanitário, a três motoristas do caminhão de coleta e uma bióloga que fornece apoio técnico no desenvolvimento das atividades no Aterro Sanitário e apoio aos trabalhos de Educação Ambiental com a comunidade Castellense.

Nesse ano de 2015 o Programa Castellense de Coleta Seletiva foi contemplado com um recurso proveniente do Ministério Público de Santa Catarina (Fundo para Reconstituição de Bens Lesados), conforme termo de convênio nº 06/2015/FRBL, processo nº 2015/001016/FRBL, publicado no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado de Santa Catarina.

O recurso no valor de R$ 96.954,00 (noventa e seis mil novecentos e cinquenta e quatro reais) será destinado para compra de materiais e insumos para manutenção das atividades do Programa. Com esse recurso será comprado novas

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lixeiras de rua, compositores domésticos, containers para material reciclável, sacos de lixo para serem distribuídos, e materiais de orientação e divulgação do Programa.

3.2.2 Principais dificuldades e limitações para implantação do Programa Castellense de coleta seletiva de lixo.

A maior dificuldade para implantação de um Programa de Coleta seletiva num município, ou em qualquer lugar que seja, é a falta de recursos financeiros, mas também a falta de pessoas engajadas e resilientes aptas a enfrentar os desafios propostos dentro doprocesso.

Segundo Aguiar; Philippi [200-], quando da elaboração e da implementação de programas de coleta seletiva, devem ser previstos estas dificuldades e os meios para eliminá-las ou minimizá-las. Mesmo quando as condições iniciais são favoráveis, é preciso manter a estrutura, os recursos e as ações ao longo do desenvolvimento dos projetos. A eficiência e a eficácia das ações devem ser monitoradas sob pena de o projeto correr o risco de não ter sucesso, ou de acabar desmobilizado.

Embora o Programa Castellense de Coleta Seletiva de lixo, já esteja há muito tempo disseminado por todo o município, no decorrer desse estudo identificou-se a resistência de algumas pessoas com relação ao destino que dão aos resíduos que produzem. A participação plena da população dentro do processo de implantação de Programas dessa dimensão é parte essencial para o seu sucesso.

Outra limitação encontrada foi em relação aos servidores municipais que prestam os serviços de coleta e triagem dos resíduos sólidos produzidos no município. Até o presente momento os servidores que desempenham as funções de coleta e triagem dos materiais recicláveis são efetivos da Prefeitura Municipal de Presidente Castello Branco. Mesmo assim a rotatividade de colaboradores é significativa, o que acaba culminando no atraso do desenvolvimento das atividades e até mesmo a sobrecarga de trabalho.

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Esse fato torna-se um fator limitante para que as atividades sejam desenvolvidas com sucesso. Nesse sentido é premente buscar alternativas de contratação de pessoal para trabalhar nas dependências do Aterro Sanitário bem como na coleta e triagem dos materiais, ou então formar cooperativas de forma consorciada com outros município pequenos.

Provavelmente o grande desafio de se manter um Programa de Coleta Seletiva funcionando em sua plenitude, é manter a energia inicial por tempo suficiente para que ocorra uma evolução ao longo prazo. Muitas vezes a ansiedade em se obter resultados imediatos, pode levar um Programa desse teor a sucumbir. Pois nem todos estão disponíveis e/ou interessados em colaborar.

3.3 COLETA SELETIVA NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE CASTELLO BRANCO – HISTÓRICO E TRAJETÓRIA

Todo o lixo produzido no município de Presidente Castello Branco, até o final da década de 80, era depositado em um terreno às margens do Rio Bonito. A administração pública na época manifestou-se preocupada com essa problemática de manter um lixão a céu aberto no município, e no ano de 2000 adquiriu um terreno de 20.000 m² a 3.500 metros de distância do centro da cidade, com o objetivo de instalar ali, o Aterro Sanitário Municipal. Durante todo o processo de construção do Aterro Sanitário, buscou-se como alternativa a terceirização da coleta que inicialmente, ocorria somente na cidade.

Com a implantação do Aterro a administração pública identificou a necessidade de desenvolver ações de conscientização com toda a população Castellense. Esse processo foi dividido em três momentos imprescindíveis:

- Primeiro Momento: Trabalho de conscientização com professores da rede municipal e estadual do município.

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intuito de sensibilizar a comunidade castellense (ano de 2007).

- Terceiro Momento: O poder público promoveu reuniões de sensibilização nas comunidades do interior, onde também se discutiu as necessidades e potencialidades de cada local. As principais necessidades elencadas pela comunidade foram: Lixo; Água e Dejetos Suínos. No entanto a questão da destinação do lixo produzido por cada família era o mais preocupante, e diante desta problemática nasce o Programa Castellense de Coleta Seletiva de Lixo onde a coleta seletiva se expandiu, também, para as comunidades do interior.

De início a administração pública desenvolveu um Kit com sacos de lixo e um folder explicativo sobre a correta segregação dos resíduos sólidos, para serem distribuídos as famílias Castellenses. Os Kits de lixo são distribuídos até os dias de hoje, porém ao longo do tempo percebeu-se a necessidade premente de promover ações de conscientização e sensibilização de forma continuada e concomitante com os projetos ambientais que são desenvolvidos pelas escolas.

Um aspecto muito importante de toda essa trajetória do Programa Castellense de Coleta Seletiva, é que a comunidade sempre esteve envolvida, participando das reuniões e encontros tomando decisões em conjunto, possibilitando ainda mais, uma maior efetividade das ações do Programa.

Outro aspecto importante a destacar é o Plano de gerenciamento de resíduos sólidos do município de Presidente Castello Branco, o qual foi elaborado de forma consorciada através da Associação dos municípios do Alto Uruguai Catarinense – AMAUC.

O Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PGIRS constitui um dos mais importantes instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos e estabelece princípios de gestão para todos os atores envolvidos com os resíduos sólidos (produtores de mercadorias que geram resíduos nas fases de produção, consumo e pós-consumo, comerciantes, distribuidores, importadores, prestadores de serviço público ou privado de manejo de resíduos sólidos e consumidores). O plano incentiva a estruturação de programas de coleta seletiva nos municípios associados, bem como a reestruturação dos programas já existentes (SANTA CATARINA, 2014).

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A elaboração do PIGIRS iniciou em 03 de Março de 2014, e foi organizado pela equipe técnica do Consórcio Intermunicipal de Gestão Ambiental Participativa do Alto Uruguai Catarinense – Consórcio Lambari, de forma consorciada entre os municípios que compõe a região da AMAUC (Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense), no qual está inserido o município de Presidente Castello Branco.

Diante disso, o plano compreende a elaboração de cinco metas. Na primeira meta ocorreu a criação do Portal Web, ferramenta essa voltada à informação e comunicação entre os municípios e a população em geral com a equipe técnica responsável pela elaboração do Plano. Elaborou-se também nessa meta, o Plano de Mobilização Social, o qual delimitou todas as ações que seriam tomadas no decorrer da criação do Plano.

A segunda meta compreendeu a elaboração do diagnóstico regional da situação dos resíduos sólidos dos municípios envolvidos, o qual apresentou o panorama logístico dos resíduos em todos os segmentos, desde a geração até a destinação final ambientalmente adequada, apontando as possíveis deficiências no processo de gestão.

A terceira meta apresentou a construção de arranjos regionais para a gestão consorciada de resíduos sólidos entre os municípios da região da AMAUC.

Em fevereiro de 2015, entraram em fase de elaboração as metas quatro e cinco do PIGIRS, onde a meta quatro refere-se ao planejamento e monitoramento das ações apresentada na meta três, apontando os custos da implantação e definindo prazos paras as mesmas serem implantadas. E a última meta (cinco) é a própria efetivação do Plano, onde será realizado um seminário integrado, abordando os diferentes segmentos dos resíduos sólidos, apresentando as soluções elencadas para a gestão integrada de resíduos sólidos na região da AMAUC.

É importante destacar que o município de Presidente Castello Branco realiza ações de educação ambiental e de gestão de resíduos sólidos desde o ano de 2010, conforme anteriormente destacado no presente trabalho.

O plano foi entregue no dia 09 de junho de 2015 e reuniu os gestores municipais bem como as equipe de sustentação dos municípios, numa cerimonia

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solene realizada na cidade de Concórdia – SC, sede da AMAUC.

3.4 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DA PESQUISA

A pesquisa foi realizada nomunicípio de Presidente Castello Branco - SC o qual está localizado sob as coordenadas geográficas planas 27º 13´31,09´´ S e 51º48´14,04´´O (figura 16), ao oeste do estado de Santa Catarina na microrregião chamada Alto Uruguai Catarinense.

Figura 16: Imagem aérea do Município de Presidente Castello Branco Fonte: Google Earth, 2013

3.5 COLETA DE DADOS

A coleta de dados a campo foi direcionada através de diferentes fontes de evidências, tais como:

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1) Observação não participante; feita no decorrer do desenvolvimento do presente trabalho.

2) Registro fotográfico; Registro de algumas ações desenvolvidas pelo Programa.

3) Pesquisa documental; análise e consulta de documentos e registros da Prefeitura Municipal de Presidente Castello Branco.

Esse trabalho foi desenvolvido com autorização prévia emitida pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Pres. Castello Branco, conforme ANEXO Bdo presente projeto.

3.6 ANÁLISE DOS DADOS

A análise de dados é a forma pela qual se obtém o significado dos diversos materiais coletados na pesquisa. Esse processo é um conjunto de idas e vindas de dados e conceitos abstratos, métodos indutivos e dedutivos, entre descrição e interpretação, produzindo os achados da pesquisa, que estabelecem descrições, temas ou categorias (MERRIAM, 1998).

Os dados coletados, para o referido projeto, procederam de forma a comtemplar um universo de informações referentes a todas as ações desenvolvidas pelo Programa Castellense de Coleta Seletiva de Lixo, desde sua implantação até os dias de hoje.

Para tanto o presente estudo de caso foi avaliado de forma profunda com o objetivo de fornecer aos atores participantes do Programa e também aos munícipes, informações que os auxiliem a julgar interesses e valores de políticas ambientais voltadas a realidade do município.

(37)

4 CRONOGRAMA

O referido projeto foi elaborado e desenvolvido num período de 6 meses, contando desde a elaboração do projeto até o final de sua execução, apresentação da monografia e entrega do arquivo final pós banca.

A Tabela 2 apresenta o cronograma das atividades (ações) realizadas no projeto bem como sua execução até a entrega final da monografia.

Tabela 02: Cronograma das Atividades realizadas no Projeto e na Elaboração da Monografia

Atividades a serem desenvolvidas Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

Realização da pesquisa e da Coleta de dados

x x x x Elaboração do relatório da pesquisa

(monografia)

x x x Correções sugeridas pelo professor de

Metodologia

x x x Atividades de orientação na elaboração do

projeto e da Monografia

x x x x x Entrega da monografia – Versão Banca x

Apresentação da monografia x

Correção e entrega da monografia (versão final)

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5 RESULTADOS E CONCLUSÕES

No que diz respeito ao componente social, acredita-se que o Programa está possibilitando uma maior aproximação das escolas com a comunidade, valorizando os projetos de educação ambiental desenvolvidos pelas mesmas, contribuindo na sensibilização da comunidade para os problemas ambientais, visando sua mobilização para a melhoria da qualidade ambiental tendo como consequência a melhoria da qualidade de vida de toda a comunidade Castellense.

No que diz respeito ao componente ambiental, os resultados alcançados no quesito preservação do meio ambiente e sustentabilidade são bem satisfatórios, ainda mais quando se leva em conta que Presidente Castello Branco se encontra bem a frente de outros municípios na questão de gerenciamento de resíduos sólidos.

Cerca de 45% do total de resíduos sólidos que chegam ao aterro sanitário possuem um destino final correto, desses 45 %, 15% são destinados para o processo de compostagem, onde o produto final se torna um adubo de boa qualidade e tal adubo é utilizado nos canteiros da cidade e no viveiro municipal, e os outros 30% são de materiais recicláveis, que são destinados a venda e os recursos voltados em benefícios para a própria comunidade. Então um valor significativo de resíduo que chega ao Aterro Sanitário Municipal possui um destino final ambientalmente correto. Esses dados garantem a continuidade do trabalho de orientação e sensibilização com a população castellense contribuindo para a preservação do meio ambiente garantindo melhor qualidade de vida a todos os munícipes.

Caso esse programa de gestão de resíduos sólidos não existisse, tudo que chegasse ao aterro sanitário se tornaria rejeito e iria direto para a vala e isso se tornaria um agravante para a vida útil do mesmo e ainda, aumentaria os prejuízos causados ao meio ambiente e consequentemente a saúde dos castelenses.

Para que haja uma mudança significativa de hábitos na população é premente que os atores estejam totalmente engajados no processo. Portanto a participação da comunidade na implantação do Programa Castellense de Coleta

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Seletiva foi fator essencial para que o Programa prosperasse e culminasse na mudança da rotina de quase toda a população.

O planejamento das ações do Programa Castellense, ao longo desses anos ocorreu de forma espaçada, sem um planejamento estratégico inicial. Para tanto sugere-se criar e manter permanentemente, uma sistemática de acompanhamento da evolução do Programa.

Acredita-se que este estudo pode ser de grande relevância para Pres. Castello Branco, pois a partir de então o município poderá tomar ciência do andamento das ações do Programa bem como aprimorar sua estrutura organizacional de forma a planejar e monitorar todas as suas ações.

Por fim, vale destacar que o município de Presidente Castello Branco dispõe de uma política pública municipal interessada em proporcionar uma boa gestão dos resíduos sólidos urbanos e preocupa-se com a qualidade de vida da população, com a inclusão social e geração de renda dos profissionais da reciclagem, atendendo a legislação vigente.

É importante destacar que o Programa Castellense de Coleta Seletiva de Lixo foi ganhador de dois prêmios no ano de 2013. O primeiro prêmio celebrado pelo Programa foi o 5º Prêmio Melhores Práticas da A3P do Ministério do Meio Ambiente – Destaque da Rede – Gestão de Resíduos (ANEXO C). A segunda premiação designada ao Programa Castellense de Coleta Seletiva, foi o 21 º Prêmio Expressão de Ecologia, instituído pela Editora Expressão (Troféu Onda Verde), a qual já registrou 2.160 cases inscritos, das principais empresas, ONGs, prefeituras e entidades da região Sul (ANEXO D).

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REFERÊNCIAS

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AGUIAR, A; PHILIPPI,J.A. A ESTRUTURAÇÃO DE PROGRAMAS DE COLETA SELETIVA. In 21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental; São Paulo: ABES: [200-].p 10

BESEN, R.G.; RIBEIRO, H. Panorama da coleta seletiva no Brasil: desafios e

perspectivas a partir de três estudos de caso, São Paulo, 2007. 18p

BRASIL. Política Nacional dos Resíduos Sólidos. Lei nº 12.305 de 2 de agosto de 2010. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em 03 de maio de 2015

CADERNOS SECAD. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Educação Ambiental aprendizes de sustentabilidade. Brasília, 2007, 109 p. Apoio Ministério da Educação.

CEMPRE. Pesquisa Ciclosoft 2012. Disponível em: < http://www.cempre.org.br/ciclosoft_2012.php>. Acesso em 03 de maio de 2015

EIGENHEER, E. M. (Org.) Coleta seletiva de lixo. Rio de Janeiro: Iser, 1993. ELLET, W. Manual de estudo de caso: como ler, discutir e escrever casos

de forma persuasiva. (A. Vieira, Trans.) Porto Alegre: Bookman, 2008.

GIL, C. A. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo. Ed. Atlas, 2002

GURGEL, Fernandes Fernanda. Participação de moradores no Programa de

Coleta Seletiva em três bairros de Natal/RN: Explorando Determinantes Pisico-socioambientais. 2009. 216f (Doutorado em Psicologia Social) Universidade Federal do Rio

Grande do Norte, Natal, 2009.

IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Diagnóstico dos resíduos

sólidos urbanos. Relatório de Pesquisa. Brasília, 2012. 82 p

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Vamos Contar: A população e a Produção do Lixo. Disponível em: < http://vamoscontar.ibge.gov.br/atividades/ensino-medio/3387-a-populacao-e-a-producao-do-lixo>. Acesso em 01 de maio de 2015.

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE. Censo de 2010. Disponível em: http://censo2010.ibge.gov.br/. Acesso em: 01 de maio de 2015.

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População/Projeção. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/. Acesso em 20 de novembro de 2015.

MERRIAM, S. Qualitative research and case study applications in education. San Francisco: Jossey-Bass, 1998

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SANTA CATARINA (Estado). Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense – AMAUC. Plano Municipal de Integrada de Resíduos Sólidos, Meta 2 – Diagnóstico de Resíduos Sólidos. Concórdia, 2014. 372 p.

SANTA CATARINA. TERMO DE CONVÊNIO N. 06/2015/FRBL - PROCESSO N. 2015/001016/FRBL. Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público de Santa Catarina. Disponível em < http://www.jusbrasil.com.br/diarios/90575168/mp-sc-28-04-2015-pg-31/pdfView> Acesso em 02 de junho de 2015.

SÃO PAULO (estado). Secretaria do Meio Ambiente. Coleta seletiva para

prefeituras. 4.ed. São Paulo, 2005. 35p

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ANEXO A - PLANO INTERSETORIAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE CASTELLO BRANCO – PIDS.

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ANEXO C - PRÊMIO MELHORES PRÁTICAS DA A3P DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – DESTAQUE DA REDE – GESTÃO DE RESÍDUOS

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ANEXO D – ENTREGA O 21 º PRÊMIO EXPRESSÃO DE ECOLOGIA, INSTITUÍDO PELA EDITORA EXPRESSÃO (TROFÉU ONDA VERDE),

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Referências

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