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marianaalbuquerquecarpinter

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Academic year: 2021

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(1)‘UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO CURSO DE JORNALISMO. Giovanna de Paula Souza Lima Mariana Albuquerque Carpinter. Capacitação e aproximação entre jornalistas e mercado: planejamento e idealização da plataforma JOBEI. Juiz de Fora 2018.

(2) Giovanna de Paula Souza Lima Mariana Albuquerque Carpinter. Capacitação e aproximação entre jornalistas e mercado: planejamento e idealização da plataforma JOBEI. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Jornalismo, da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora, como requisito parcial para a obtenção de bacharel em Jornalismo.. Orientadora: Profª. Drª. Janaina de Oliveira Nunes. Juiz de Fora 2018.

(3) Giovanna de Paula Souza Lima Mariana Albuquerque Carpinter. Capacitação e aproximação entre jornalistas e mercado: planejamento e idealização da plataforma JOBEI. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Jornalismo, da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora, como requisito parcial para a obtenção de bacharel em Jornalismo.. Aprovada em (. ) de (. ) de (. ).. BANCA EXAMINADORA --. _______________________________________ Profª. Drª. Janaina de Oliveira Nunes - Orientadora Universidade Federal de Juiz de Fora. ________________________________________ Prof. Dr. Flávio Lins Rodrigues Universidade Federal de Juiz de Fora. ________________________________________ Prof. Me. Vitor Lopes Resende.

(4) AGRADECIMENTOS. Durante os quatro anos da graduação, nós convivemos dia a dia, eu, Giovanna e eu, Mariana. Fomos aprendendo a nos entender, a aceitar a opinião uma da outra, a trabalhar em equipe, a torcer pelas conquistas uma da outra e pelo crescimento conjunto. No meio do caminho decidimos que precisávamos ser parceiras além da faculdade e abrimos uma empresa de artesanato. Não, nós não tínhamos o sonho de ser artesãs, mas planejávamos ser independentes e construir a nossa própria empresa. Depois de levar algumas rasteiras durante os quatro meses em que apostamos nessa empresa, nós fomos maduras o suficiente para perceber que era melhor empreender em comunicação mesmo. E que a nossa hora iria chegar, junto com a ideia certa. Sendo assim, encontramos no Trabalho de Conclusão de Curso uma ótima oportunidade para construirmos o início do que pode vir a ser mais uma aventura nossa. Aventura dessas duas meninas inquietas e que pensam em chegar mais longe que as barreiras que são impostas. E é por isso, que hoje eu, Gi, agradeço à Mari. E eu, Mari, agradeço à Gi. “Você vai longe!”, dizemos em coro. Além do agradecimento mútuo, nós duas agradecemos imensamente aos nossos pais. Eles que nos acompanharam por toda essa caminhada e nunca negaram apoio ou compreensão. Por muitas vezes eles precisaram aguentar uma ausência, por outras eles cuidaram da gente tão bem que trocamos a pipoca de toda a reunião de TCC por um salgadinho assado inesquecível. Ou até nos momentos fitness, trocamos por um sanduíche natural bem temperadinho. Bom, estamos citando as comidas porque, assim como não conseguiríamos chegar até aqui sem os nossos pais, nós temos muito a agradecer também às nossas guloseimas companheiras dos momentos de tensão. Não poderíamos esquecer, é claro, de agradecer a nossa orientadora, Janaína Nunes, por ter abraçado o desafio de fazer esse trabalho acontecer. Aquele projeto inicial que parecia “grande demais” para “pouco tempo”, virou um trabalho que temos orgulho de apresentar à banca, e em breve, fazer acontecer na realidade. Isso, porque ela acreditou no nosso potencial e na nossa capacidade de correr atrás do que estávamos determinadas a fazer. Dessa mesma forma, agradecemos a todos os nossos amigos e amores. Eles não pouparam energia positiva para incentivar e dar forças em todos os momentos!.

(5) RESUMO. Diante da escassez de oportunidades de trabalho para jornalistas no mercado, idealizamos a criação de uma plataforma online que oferece capacitação e um espaço para que estes profissionais cadastrem currículo e portfólio. Desta maneira, empresas que trabalham com jornalistas poderiam encontrar o perfil ideal nessa plataforma. Para isso, no presente trabalho, buscamos nos referenciar em autores que explicam alguns conceitos importantes para nossos estudos, como Marketing Digital, Inbound Marketing, e e-Learning. Além disso, para nortear nosso projeto, desenvolvemos pesquisas com jornalistas e com empresas, que serviram de base para a posterior criação do plano de negócios e plano de marketing da plataforma. Palavras-chave: Planejamento. Jornalismo. E-learning. Marketing. Marketing Digital. Inbound Marketing..

(6) LISTA DE ILUSTRAÇÕES Imagem 1 – Gráfico do volume de pesquisa no Google do termo “marketing digital” entre maio de 2013 e abril de 2018....................................................................................................14 Imagem 2 – Segmentação de público no Facebook Ads...........................................................19 Imagem 3 – Tamanho aproximado do público de acordo com a segmentação no Facebook Ads............................................................................................................................................19 Imagem 4 – Resultados da pesquisa no Google para “auditoria eletrônica”............................20 Imagem 5 – Captura de tela do livro Business Model Generation, de Osterwalder e Pigneur p. 44...............................................................................................................................................39 Imagem 6 – Captura de Tela do SEBRAE CANVAS..............................................................40 Imagem 7 – Captura de tela do Sebrae Canvas exibindo “Segmento de mercado”..................42 Imagem 8 – Captura de tela do Sebrae Canvas exibindo “Proposta de Valor”........................44 Imagem 9 – Captura de tela do Sebrae Canvas exibindo “Canais”..........................................46 Imagem 10 – Captura de tela do Sebrae Canvas exibindo “Relacionamento com Cliente”.....48 Imagem 11 – Captura de tela do Sebrae Canvas exibindo “Fontes de Receita”.......................49 Imagem 12 – Captura de tela do Sebrae Canvas exibindo “Recursos”....................................51 Imagem 13 – Captura de tela do Sebrae Canvas exibindo “Atividades chave”........................53 Imagem 14 – Captura de tela do site da Rock Content exibindo a parceria com a empresa Outbound Go.............................................................................................................................55 Imagem 15 – Captura de tela do Sebrae Canvas exibindo “Recursos”.....................................56 Imagem 16 – Captura de tela do Sebrae Canvas exibindo “Custos”........................................57 Imagem 17 – Persona jornalista desenvolvida via Personagenerator.com...............................61 Imagem 18 – Persona empresa desenvolvida via Personagenerator.com.................................62 Imagem 19 – Logotipo desenvolvido para a plataforma JOBEI...............................................64 Imagem 20 – Slogan aplicado próximo ao logotipo da JOBEI.................................................65 Gráfico 1 – Resultado para a questão “Quando contratam alguém novo, qual dos perfis abaixo é o preferido?............................................................................................................................27 Gráfico 2 – Resultado para a questão “Quando contratam alguém novo, qual dos perfis abaixo é o primeiro a ser descartado?”.................................................................................................28 Gráfico 3 – Resultado para a questão “Ao contratar um profissional jornalista, quais das qualidades abaixo vocês mais valorizaram nele?”....................................................................28 Gráfico 4 – Resultado para a questão “O que mais sentem falta nos atuais profissionais de jornalismo?”..............................................................................................................................29.

(7) Gráfico 5 – Resultado para a questão “Na visão da sua empresa, quais são as habilidades indispensáveis para um jornalista que pretende entrar no mercado?”......................................30 Gráfico 6 – Resultado para a questão “Para a sua empresa, qual o melhor jeito de um jornalista se capacitar?”.............................................................................................................31 Gráfico 7 – Resultado para a questão “Suponhamos que a sua empresa deseja fazer uma matéria ou uma cobertura jornalística em outra cidade, que não seja a da sua sede. Vocês costumam:”...............................................................................................................................31 Gráfico 8 – Resultado para a questão “Você usaria uma plataforma que disponibiliza capacitação profissional para jornalistas e te permite encontrar perfis e classificar currículos destes jornalistas capacitados para a sua empresa?”.................................................................32 Gráfico 9 – Resultado para a questão “O que você sente mais falta no mercado de trabalho?”..................................................................................................................................34 Gráfico 10 – Resultado para a questão “Onde você busca por capacitação?”..........................34 Gráfico 11 – Resultado para a questão “Onde você busca por emprego?”...............................35 Gráfico 12 – Resultado para a questão “Quais as habilidades você acha que um jornalista precisa desenvolver para ser valorizado no mercado?”............................................................36 Gráfico 13 – Resultado para a questão “Quais das habilidades citadas você sente falta nas ofertas de cursos de capacitação online?”.................................................................................37 Gráfico 14 – Resultado para a questão “Você usaria uma plataforma que reúne oportunidades de capacitação profissional e recrutadores de empresas de comunicação disponibilizando vagas de emprego?”..................................................................................................................37.

(8) LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Análise SWOT (FOFA)..........................................................................................59 Tabela 2 – Posicionamento de mercado....................................................................................63 Tabela 3 – Formas de promoção...............................................................................................71.

(9) SUMÁRIO. 1. INTRODUÇÃO......................................................................................................10. 2. UNINDO INTERESSES EM COMUM...............................................................12. 3. MARKETING DIGITAL: A CIÊNCIA DO SÉCULO XX...............................14. 3.1. DO PRODUTO AO SER HUMANO......................................................................15. 3.2. PÚBLICO CERTO..................................................................................................17. 3.3. COMO O MARKETING DIGITAL ATRAI CLIENTES......................................19. 4. O E-LEARNING E AS CAPACITAÇÕES ONLINE........................................21. 5. JOBEI: PLATAFORMA DE CONEXÃO ENTRE JORNALISTAS E. EMPRESAS.............................................................................................................................24 6. PESQUISA DE CAMPO.......................................................................................26. 6.1. PESQUISA: EMPRESAS........................................................................................26. 6.2. PESQUISA: PROFISSIONAIS...............................................................................32. 7. PLANO DE NEGÓCIOS.......................................................................................38. 7.1. SEGMENTO DE CLIENTES..................................................................................40. 7.2. PROPOSTA DE VALOR........................................................................................42. 7.3. CANAIS...................................................................................................................44. 7.4. RELACIONAMENTO COM CLIENTES..............................................................46. 7.5. FONTES DE RECEITA..........................................................................................48. 7.6. RECURSOS.............................................................................................................50. 7.7. ATIVIDADES CHAVE...........................................................................................51. 7.8. PARCERIAS PRINCIPAIS.....................................................................................53. 7.9. CUSTOS..................................................................................................................56. 8. PLANO DE MARKETING...................................................................................57. 8.1. SUMÁRIO EXECUTIVO.......................................................................................58. 8.2. ANÁLISE DO AMBIENTE....................................................................................58. 8.3. PERSONA...............................................................................................................60. 8.3.1. Persona jornalista..................................................................................................60. 8.3.2. Persona empresa....................................................................................................61. 8.4. DEFINIÇÃO DE POSICIONAMENTO DE MERCADO......................................62. 8.5. DEFINIÇÃO DE MARCA......................................................................................63. 8.5.1. Logotipo..................................................................................................................64. 8.5.2. Slogan......................................................................................................................65.

(10) 8.6. OBJETIVOS............................................................................................................65. 8.6.1. Específico................................................................................................................66. 8.6.2. Mensurável.............................................................................................................66. 8.6.3. Atingível..................................................................................................................66. 8.6.4. Relevnte...................................................................................................................66. 8.6.5. Tempo......................................................................................................................67. 8.7. DEFINIÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE MARKETING........................................67. 8.7.1. Produto....................................................................................................................67. 8.7.2. Preço........................................................................................................................68. 8.7.3. Praça........................................................................................................................70. 8.7.4. Promoção................................................................................................................71. 9. PROTÓTIPO..........................................................................................................72. 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................73 REFERÊNCIAS....................................................................................................74.

(11) 10. 1. INTRODUÇÃO. Conseguir um bom emprego após a graduação é um desejo da maioria das pessoas que pegam seus diplomas. No entanto, ser contratado têm se mostrado um verdadeiro ato raro no Brasil nos últimos anos. Segundo dados do IBGE, em 2017, a taxa de desocupação no Brasil aumentou em relação a 2016, registrando a maior porcentagem desde 2012. A difícil realidade assombra tanto profissionais veteranos, que já se formaram há tempo, quanto recém-formados. Isso porque, em caso de desemprego, as duas situações apresentam dificuldades. É possível que um profissional formado há muito tempo não esteja atualizado sobre a sua área de atuação, por isso, consideramos que isto pode ser uma dificuldade para se recolocar no mercado de trabalho. Já para um recém-formado, pode acontecer de possuir pouca experiência e bagagem profissional e por conta disso ter menos chances de conseguir uma vaga no mercado. É exatamente neste contexto que entra a necessidade de capacitações constantes, de estudos além da faculdade. Porque diante da alta competitividade no mercado:. [...] entendeu-se que o profissional deveria estar em constante desenvolvimento e adquirindo conhecimento. Ter um profissional limitado a determinada tarefa já não atende mais a necessidade das organizações. A amplitude de conhecimento, seja de assuntos específicos ou gerais, caracteriza o novo modelo de profissional desejado sob o ponto de vista mercadológico. (CRUZ; FLORES; MATTOS; BERMEJO, 2017, p.2). Mesmo com a necessidade existente de capacitação por parte dos profissionais que desejam encontrar um lugar no mercado, percebemos a falta de um espaço que oferecesse estudos voltados para o Jornalismo. Existem diversos sites de conteúdo voltados para a área da comunicação em geral, como exemplos podemos citar: Marketing de Conteúdo, Rock Content, Samba Tech, Nova Escola de Marketing, Resultados Digitais1, entre outros. Ainda assim, não há uma plataforma voltada para conteúdos produzidos por e para jornalistas. Por isso tivemos a ideia de dedicar este trabalho à criação de um site de capacitação para jornalistas. No entanto, antes de pensarmos neste mecanismo de um site que oferece conteúdo propriamente dito, a ideia era desenvolvermos um site que seria uma rede de conexão entre jornalistas e empregadores, já que nós percebemos grandes dificuldades para se encontrar um emprego na área do Jornalismo por alguns motivos que explicaremos melhor 1. Sites que podem ser acessados nos respectivos endereços: https://marketingdeconteudo.com/marketing-deconteudo/; https://rockcontent.com/; https://sambatech.com/; https://novaescolademarketing.com.br/ e https://resultadosdigitais.com.br/blog/. Acesso em maio de 2018..

(12) 11. adiante, como falta de oportunidade tanto para recém-formados quanto para quem já se formou há mais tempo. Nosso objetivo inicial era criarmos uma plataforma na qual seria possível o profissional de Jornalismo se cadastrar para conseguir um emprego em qualquer lugar do Brasil e do mundo. Seria uma espécie de banco de dados online de jornalistas, e qualquer empresa que necessitasse contratar um profissional desta área, poderia encontrá-lo através de nossa plataforma. Depois de algumas pesquisas e conversas - inclusive com alguns professores da nossa faculdade, entendemos que o grande diferencial do nosso site poderia ser que, além de oferecer oportunidades de emprego para jornalistas, oferecesse também conteúdos de capacitação para os mesmos. Desta maneira, nossa plataforma terá como objetivo final a inserção do jornalista no mercado de trabalho, de modo que o profissional possa se capacitar e encontrar uma oferta de empregos. Qualquer empresa que trabalha com este perfil de profissional teria acesso a uma plataforma que disponibilizasse uma série de jornalistas, através da qual seria possível encontrar o perfil procurado avaliando currículos e trabalhos realizados. Por outro lado, jornalistas recém-formados ou formados há mais tempo teriam uma nova oportunidade de conseguir se alocar no mercado de trabalho. Em vista de tudo isso, decidimos nomear a plataforma de JOBEI, fazendo alusão à palavra da língua inglesa “job”, que significa emprego. Ou seja, JOBEI pode ser uma analogia ao fato de se conseguir um emprego. Além de concentrar diversos jornalistas em uma única plataforma, outro objetivo pensado foi a redução de custos para as empresas. Vamos a um exemplo hipotético: um telejornal do Espírito Santo está produzindo uma matéria jornalística sobre um caso que ocorreu no Rio de Janeiro. Ao invés dessa empresa enviar um correspondente do ES para o RJ, arcando com custos de deslocamento, estadia do repórter e cinegrafista, alimentação, entre outros, a empresa teria a possibilidade de encontrar, em nosso site, um jornalista residente no RJ que atendesse às suas necessidades e pudesse fazer a cobertura jornalística. Pensando a longo prazo, a ideia é expandir a plataforma mundialmente, sendo possível, para uma empresa do Brasil, encontrar jornalistas no mundo inteiro para fazerem trabalhos jornalísticos. Esta possibilidade para as empresas diminui custos, como já mencionado, e quebra barreiras geográficas. Diante da necessidade cada vez mais latente de profissionais exercerem capacitações de qualidade para se adequarem às necessidades do mercado, percebemos, em um segundo.

(13) 12. instante, que era preciso mais. Mais do que somente uma plataforma que fosse um banco de dados de jornalistas. Mais do que um site ou uma rede que oferecesse uma possível oportunidade de trabalho a jornalistas. Sendo assim, o objetivo da JOBEI é oferecer oportunidade de emprego para jornalistas e promover capacitação por meio de cursos livres de curta duração, para potencializar ainda mais suas chances de conseguirem um espaço no mercado. Além disso, possibilitar que as empresas encontrem, com mais facilidade, profissionais capacitados, tornado-se assim um espaço de trocas entre profissionais de jornalismo, bem como entre jornalistas em busca de trabalho e empresas com vagas para contratação. No presente trabalho, o objetivo principal foi desenvolver o planejamento de comunicação da marca JOBEI, abrangendo o plano de negócios e o plano de marketing. Para isso, utilizamos pesquisas teóricas para aprofundarmos os conhecimentos em questões que nosso trabalho envolve, como marketing, e-learning, multimidialidade e convergência, buscando dialogar com autores como Kotler (2017), Shirky (2011), Cintra (2010) e Jenkins (2009), e também alguns sites de referência em marketing, como Rock Content. Além disso, realizamos duas pesquisas de campo que serão descrita antes do plano de negócios: uma destinada a empresas de comunicação do sudeste brasileiro, e outra a profissionais jornalistas (formados). O objetivo das pesquisas foi verificar a viabilidade da plataforma e analisar o quão engajados seriam os nossos públicos em relação à utilização da JOBEI.. 2. UNINDO INTERESSES EM COMUM. Como tudo é desenvolvido de acordo com seu tempo, esta plataforma só é viável pelo contexto em que estamos inseridos atualmente. Como defende Shirky (2011), as motivações da sociedade mudam ao longo dos anos, e as oportunidades que surgem no mercado se adequam ao ambiente social e ao comportamento humano. Se há uma grande motivação vinda da sociedade e surge uma oportunidade atraente, o comportamento das pessoas tende a mudar. Como Shirky observa, “uma mídia flexível, barata e inclusiva nos oferece agora oportunidades de fazer todo tipo de coisas que não fazíamos antes.” (2011, p. 61) A JOBEI também só se torna viável devido ao contexto atual em que temos visto a dificuldade para se encontrar oportunidades de empregos para jornalistas. Como o objetivo da JOBEI foca em reunir as oportunidades existentes e capacitar profissionais ao mesmo tempo, a solução da plataforma vem como uma tentativa de resolver este problema..

(14) 13. No entanto, é preciso que a sociedade adote esta ideia para que a plataforma funcione não basta termos somente um profissional cadastrado porque uma empresa dificilmente irá contratá-lo pela falta de variedade. Mas se vários jornalistas estiverem disponíveis, mais provável que a empresa use a JOBEI para solucionar sua demanda de contratação. Shirky (2011) exemplifica um contexto parecido com este, em que uma solução pretende solucionar um problema de forma coletiva. Ele cita o caso de um site de carona solidária, o PickupPal.com, que pretende unir motoristas e caronas: Quando cada pessoa precisa solucionar o problema do transporte diário totalmente sozinha, a solução é cada uma possuir e dirigir seu próprio carro. Mas essa “solução” agrava o problema. [...] No contexto da carona solidária, o número de carros na rua torna-se uma oportunidade, porque cada veículo a mais é uma chance adicional de que alguém vá pelo seu caminho. (SHIRKY, 2011, p. 40). Se cada jornalista decide procurar um emprego isoladamente, sem se cadastrar na plataforma, não terá oferta para as empresas contratarem. A JOBEI vai buscar unir interesses em comum, para resolver um problema coletivo de um de seus públicos principais que é a falta de oportunidade de emprego. E para que este objetivo seja concretizado, a JOBEI precisa ser disseminada e reconhecida, e uma das maneiras mais utilizadas pelas empresas para isso é fazendo o uso de estratégias do Marketing Digital. O Marketing surgiu com o principal objetivo de aumentar as vendas de uma empresa e crescer seu valor de marca e produto. Ele une estratégias de atração, conversão, fidelização e encantamento, e para cada uma dessas etapas, há diferentes formas de comunicação. Atualmente, as pessoas acessam a inúmeras lojas na internet e podem comprar - e até vender de suas próprias casas. Existem lojas que atendem somente de forma online, já que não ter custos com lojas físicas e funcionários é visto como um grande benefício. Os consumidores, por sua vez, possuem poder de escolha muito maior frente à grande competitividade no mundo digital. Quando o Marketing Digital surgiu, ele se tornou logo “uma nova e poderosa ferramenta para as empresas que estão vivendo o momento de competitividade.” (CINTRA, 2010). Além disso, como ressalta Cintra, o processo de compra não se dá mais de forma unilateral, pois o consumidor não é mais somente um mero consumidor. Ele passou a ter o poder de manifestar publicamente sua opinião sobre o produto ou serviço adquirido, dando feedbacks, sugestões ou até mesmo cancelando sua compra e recebendo o dinheiro de volta..

(15) 14. Antes da internet, o vendedor era figura primordial e principal, guiando o cliente até o momento de decisão da compra. Agora, o vendedor participa somente num momento pós compra, para fidelizar seu cliente.. 3. MARKETING DIGITAL: A CIÊNCIA DO SÉCULO XXI. Apesar do Marketing Digital ser relativamente uma novidade, o Marketing faz parte da existência humana há mais de 500 anos. “Foi a prensa de Gutenberg, portanto, que impulsionou o surgimento dos primeiros anúncios impressos, que era a forma mais elaborada de Marketing nesse período.”(MARKETING DE CONTEÚDO, 2018) No entanto, sabemos que Marketing vai além do que era na época de Gutenberg, como definiu a AMA - American Marketing Association, em 2008: “Marketing é uma atividade, conjunto de instituições, e processos para criação, comunicação, entrega e ofertas que entregam valores para consumidores, clientes, parceiros e a sociedade”. O Marketing Digital é uma ciência do século XXI, e muitas empresas ainda estão em fase de adaptação às suas técnicas. Como observado no Google Trends, uma ferramenta do Google que mostra a evolução da pesquisa de um determinado termo e também algumas buscas com palavras relacionadas, o Marketing Digital começou mesmo a despertar interesse e ser pesquisado entre 2015 e 2016:. Imagem 1: Gráfico do volume de pesquisa no Google do termo “marketing digital” entre maio de 2013 e abril de 2018..

(16) 15. Como percebemos no gráfico acima, o público online começou a apresentar um interesse maior pelo Marketing Digital somente a partir de 2015. Isso porque o marketing como prática administrativa vem evoluindo desde que surgiu. Assim como defendem os autores Cruz e Silva (2014), é necessário entender o marketing primeiro antes de analisarmos o marketing digital,. (...) que surgiu a partir de um processo meramente funcional, com a venda e distribuição de produtos, e ao longo das décadas se aperfeiçoou originando o marketing de relacionamento, que buscou melhorar a relação entre organizações e clientes. Após essas evoluções, surge o marketing digital, que veio através do crescimento da utilização da internet no meio social. (CRUZ; SILVA, 2014, p. 2). Para contextualizar o marketing, usaremos Kotler (2017), que divide o marketing em quatro fases principais: do 1.0 ao 4,0, sendo que o último é o mais recente e o qual estamos imersos atualmente.. 3.1. DO PRODUTO AO SER HUMANO. Kotler possui uma série de livros que tratam detalhadamente da evolução do marketing. De acordo com o autor no livro “Marketing 4.0: do tradicional ao digital”, cada etapa é um desdobramento da fase anterior. O Marketing 1.0 era centrado no produto, e teve seu início ainda no século XX. Como faltava concorrência naquela época, o marketing era simplesmente uma ação com o objetivo de criar produtos funcionais e torná-los massificados para a população. Por isso, sem interesse algum em sair àfrente de qualquer concorrente, as marcas não se preocupavam em demonstrar valor, utilizando, assim, uma comunicação mais padronizada, destacando sutilmente os benefícios do produto. No entanto, com o passar do tempo, o mercado foi revelando novas marcas, novos produtos e, consequentemente, maior concorrência. A partir daí, centrar somente no produto era insuficiente, e as empresas perceberam a necessidade de ir além para garantir a satisfação do consumidor. Eis que surge o Marketing 2.0, vindo para atender necessidades e desejos ao mesmo tempo. Foi nesta fase que a comunicação também evoluiu de padronizada para mais personalizada e sofisticada, para chamar atenção do consumidor. Por ter surgido na era da informação, ou seja, em meados da década de 80, o consumidor tinha acesso mais amplo a.

(17) 16. informações para comparar produtos, preços e benefícios, por isso o esforço para se conquistar um cliente era maior do que na era do marketing de produto. Já o Marketing 3.0 também aspira seus objetivos no próprio consumidor, só que levando em consideração seus valores. Como Kotler define:. Em Marketing 3.0 observamos consumidores transformando-se em seres humanos plenos, com mente, coração e espírito. Portanto, argumentamos que o futuro do marketing reside em criar produtos, serviços e culturas empresariais que adotem e reflitam valores humanos. (KOTLER, 2017, prefácio).. Também conhecido como Marketing de Valores, o 3.0 busca oferecer soluções para os problemas da sociedade, fornecendo esperança para o consumidor saltar para um cenário melhor e mais favorável. Como estamos tratando do marketing que surgiu na época da globalização, é necessário colocar aqui que o comportamento dos consumidores sofreu mudanças, e estes aspiravam se tornar globalmente conectados. Com isso, os usuários da internet se tornaram não só consumidores de conteúdos, mas também criadores. Além disso, no Marketing 3.0, começam a aparecer as preocupações com o social e com o planeta, com o objetivo de agregar valor e ser a solução para uma questão recorrente na sociedade. Mas com tantos avanços tecnológicos, o marketing tem visto grandes mudanças e novas tendências surgirem. O Marketing 4.0 é um desdobramento do 3.0:. Marketing 4.0 é uma abordagem de marketing que combina interações on-line e offline entre empresas e clientes, mescla estilo com substância no desenvolvimento das marcas e, finalmente, complementa a conectividade máquina a máquina com o toque pessoa a pessoa para fortalecer o engajamento dos consumidores. (KOTLER, 2017, p. 71).. Aqui, no marketing recente, estamos falando sobre marcas que se comportam como pessoas, ou seja, marcas menos intimidadoras que admitem suas falhas e não tentam parecer perfeitas. Isso porque está em jogo o relacionamento com o consumidor, em um cenário em que as marcas são movidas por valores básicos e “tratam os consumidores como amigos, tornando-se parte integral de seu estilo de vida” (KOTLER, 2017, p. 133). Mesmo que o marketing tenha passado por várias transformações ao longo das décadas, não necessariamente é padrão de toda empresa adotar o mais recente modelo e as novas táticas de marketing. Como destaca Scott:.

(18) 17 Muitas empresas que gastam grandes somas de publicidade em televisão (e outros marketings off-line, como malas diretas, revistas e jornais, páginas amarelas) temem se afastar, ainda que parcialmente, de suas zonas de conforto para adotar o marketing on-line e as mídias sociais. (SCOTT, 2015, p. 31). Mesmo que essas empresas sejam mais resistentes a adotarem o marketing digital, Scott ressalta que estamos em uma excelente época para se trabalhar com o marketing online, independentemente do tipo de negócio. Isso porque é possível publicar conteúdos direcionados para um público certeiro, que estará disposto a prestar atenção. Ele complementa:. [...] a evidência que mostra como as pessoas pesquisam sugere, de maneira avassaladora, que as empresas devem contar suas histórias e espalhar suas ideias online, no momento preciso em que os compradores potenciais estão procurando por respostas.. Compradores potenciais estes que são encontrados através de várias estratégias possibilitadas pelo marketing digital, as quais citaremos algumas delas no próximo tópico.. 3.2. PÚBLICO CERTO. Diante desse cenário de evolução, o Marketing Digital tem por objetivo atingir o público mais qualificado possível de uma empresa. Sua circulação se efetiva no meio totalmente digital e virtual. Como bem explica Mara Lucia M. Baroni,. Se no marketing convencional, atrair, se relacionar e fidelizar um cliente é um desafio constante, no marketing digital esses passos vêm sendo experimentados e [...] vem se mostrando eficaz quando é bem planejado e realizado. O cliente digital pode vir a ser um bom parceiro, se bem informado e satisfeito com sua compra. (BARONI, 2011, p. 67). No Marketing Digital, o relacionamento com o cliente é cada vez mais possível e real, seja em seu site, blog ou, principalmente, em suas redes sociais, onde há constante interação com os estabelecimentos. Falando em redes sociais, impossível citar Marketing Digital sem mencioná-las. De acordo com pesquisa de 2017 da Rock Content, 92,1% das empresas estão presentes nas redes sociais e, nelas, está concentrada a maior parte de seu público-alvo. Uma dessas redes sociais é o Facebook, o qual possibilita dois tipos de estratégias. Uma é a mídia orgânica (mídia não.

(19) 18. paga), e a outra é a mídia patrocinada (mídia paga). Nesta última, é possível veicular anúncios estipulando um público totalmente específico e personalizado. Para exemplificar uma das estratégias usadas no Marketing Digital, vamos imaginar uma situação hipotética: o lançamento de um shampoo feminino para cabelos loiros por uma empresa que atua no setor de cosméticos e possui um público jovem. Considerando que a televisão é um veículo de comunicação de massa, muitas pessoas vão assistir a um comercial se nela veiculado. Entretanto, se o shampoo é específico para mulheres de cabelos loiros e se a empresa é destinada a jovens, há grandes chances de homens de 65 anos e de cabelos grisalhos assistir ao comercial e não se interessar pelo produto. Se o custo desse comercial fosse mensurado por impressão2, o gasto com esse homem de 65 anos seria totalmente em vão. Agora, se um anúncio para este mesmo produto for veiculado no Facebook, por exemplo, há como especificar a segmentação do público por gênero, idade, localização, interesses e plataformas, configurado da seguinte maneira: . Mulheres;. . De 15 a 35 anos;. . Residentes no Brasil;. . Feed do desktop e mobile;. . Interesses: estética, cabelos, cabelo loiro, cabelos sedosos, cor dos cabelos,. produtos para cabelos. Aplicando este público no Facebook Ads, que é o “sistema de mídia paga do Facebook”3, de acordo com a Rock Content, obtemos o seguinte resultado:. De acordo com o próprio Facebook, “Impressões é uma métrica comum usada pela indústria de marketing online. As impressões medem a frequência com que seus anúncios estiveram na tela para seu público-alvo.” Definição disponível em: https://www.facebook.com/business/help/675615482516035. Acesso em junho de 2018. 3 Definição disponível em: https://marketingdeconteudo.com/facebook-ads/. Acesso em junho de 2018. 2.

(20) 19. Imagem 2: Segmentação de público no Facebook Ads.. Definidos os critérios acima, o Facebook Ads ainda gera uma estimativa de quantas pessoas se enquadram no público que você criou, o que possibilita visualizar o tamanho aproximado do público que sua campanha irá atingir:. Imagem 3: Tamanho aproximado do público de acordo com a segmentação no Facebook Ads.. Se configurado desta maneira, o anúncio será exibido no Facebook tanto no desktop (computadores de mesa) quanto no mobile (smartphones), somente para mulheres que moram no Brasil, de 15 a 35 anos e que mostraram interesse pelos critérios acima.. 3.3. COMO O MARKETING DIGITAL ATRAI CLIENTES. Ter presença nas redes sociais faz parte das estratégias de comunicação da maioria das empresas atualmente. No entanto, outra estratégia de marketing que tem sido muito utilizada é o Inbound Marketing, e esse se relaciona diretamente com a nossa plataforma. De acordo com o conceito definido pelo site“Resultados Digitais” (sem data), o Inbound Marketing ou Marketing de Atração é um conjunto de estratégias que despertam desejo no consumidor de modo que este chegue até uma empresa de forma voluntária. É.

(21) 20. diferente do Outbound Marketing, estratégia em que a empresa procura pelo consumidor para vender seu produto/serviço. Essa atração se concretiza através do desejo do consumidor que é despertado por algum produto ou serviço oferecido pela empresa. (RESULTADOS DIGITAIS, sem data). Mas isso não ocorre porque o cliente foi até o perfil na rede social ou no site da empresa. Ele simplesmente estava navegando no Google e pesquisou sobre “auditoria eletrônica”, por exemplo, a título de pesquisar mais sobre o termo. Observe os resultados:. Imagem 4: Resultados da pesquisa no Google para “auditoria eletrônica”.. A primeira publicação orgânica que aparece é “Auditoria eletrônica: como se destacar no mercado de trabalho” (os dois primeiros resultados exibidos são anúncios), e o consumidor pode se interessar e clicar. Em meio às dicas do conteúdo, uma delas argumenta que existem softwares muito avançados que fazem todo o processo de auditoria eletrônico de forma automática. Isso é uma possível solução para contadores se diferenciarem..

(22) 21. A partir daí, o contador pode perceber a necessidade de contratar um software como esse. Ou seja, nesse caso, a curiosidade despertou uma necessidade. Em poucos cliques, um prospect que estava interessado em saber mais sobre a auditoria eletrônica se tornou cliente. É assim o processo do Inbound Marketing, e é assim que planejamos o funcionamento da nossa plataforma para atrair potenciais clientes. De acordo com Halligan e Shah, fundadores da HubSpot, uma plataforma americana de automação de marketing, “o inbound atrai as pessoas através do compartilhamento de informações relevantes, criando conteúdos úteis, e geralmente sendo proveitoso” (HALLIGAN; SHAH, 2014). Ainda de acordo com os autores, há um grande problema de incompatibilidade entre como as organizações estão se posicionando e vendendo suas ofertas e a maneira com que as pessoas realmente querem comprá-las. Isso porque, como apontado pelos autores, a maioria das pessoas já passou por situações incômodas de receberem ligações de call centers ou spam e-mails, ou então de uma pop-up se abrindo enquanto elas leem algo na internet. Todas as situações são tentativas de oferecer algum serviço. O Inbound Marketing não funciona desta maneira, pois desperta o interesse primeiro para depois concretizar, de fato, uma venda. Depois, começa-se o processo de pós-venda, no qual o objetivo é encantar e fidelizar aquele cliente. Além disso, no meio digital, produzir conteúdo é muito mais fácil do que no meio offline. Isso porque, como explica Shirky, na internet, um consumidor pode ser também um produtor de conteúdo:. Quando alguém compra uma TV, o número de consumidores aumenta em um, mas o número de produtores permanece o mesmo. Por outro lado, quando alguém compra um computador ou um telefone celular, tanto o número de consumidores quanto o de produtores aumentam em um. (SHIRKY, 2011, p. 53). O autor ainda destaca o fato de que, se aumenta a capacidade de criar, aumenta a chance de compartilhamentos, e o acesso à informação no meio online se torna muito mais difundido que no meio offline. Ele defende que as pessoas compartilham determinado conteúdo não para serem pagas, mas pelo simples fato de gostarem de consumí-lo, afirmando que “uma das funções do mercado é fornecer plataformas para nos engajarmos nas coisas que gostamos de fazer fora dele” (SHIRKY, 2011, p. 58).. 4. O E-LEARNING E AS CAPACITAÇÕES ONLINE.

(23) 22. Uma das premissas que move nossa intenção de criarmos a JOBEI é a capacitação acessível. Ela é acessível porque é online, não exigindo muito de um usuário, apenas um computador com internet. Através da educação online, o aluno consegue adquirir novos conhecimentos com a facilidade de não precisar se deslocar. Assim é o objetivo da JOBEI - oferecer conteúdo de qualidade a distância. Por isso, não podemos deixar de citar aqui o e-Learning, ou seja, educação virtual e eletrônica. Ele é uma forte tendência de educação nos tempos atuais, já que é possível encontrar diversos tipos de conteúdo de aprendizado na internet. Consideramos que não se acomodar é o que o mercado atual exige. Por isso, quanto mais capacitação, treinamento e especialização, maior a chance de sair na frente dos concorrentes que lutam pela mesma vaga.. No atual contexto o ensino básico e ensino superior não podem ser a única alternativa para a formação de um profissional com habilidades e competências. O mercado de trabalho vive um momento em que a necessidade de capacitação das pessoas é ainda mais latente, seja para sustentar o crescimento interno do país, seja para aproveitar as oportunidades decorrentes do cenário econômico. (CRUZ, FLORES, MATTOS, BERMEJO, 2017, p.3). É preciso ter muito mais - e as oportunidades são muito mais acessíveis. Isso porque a tecnologia reconfigurou os padrões, e hoje em dia, ter um computador com internet é mais que suficiente para atingir novas formas de saberes. Existem cursos técnicos, especializações e até mesmo pós-graduação online, que configuram o e-Learning. É o aluno que faz a sua própria trilha de aprendizado, definindo o seu percurso mediante aquele conteúdo, definindo o horário que vai estudar e o local mais apropriado. O e-Learning, inclusive, “resolve o problema das grandes distâncias ou até mesmo da indisponibilidade de horário para realização do estudo presencial.” (CRUZ; FLORES; MATTOS; BERMEJO, 2017). No entanto, deve se atentar para um fato: a educação a distância é um novo formato e modelo de educação, e não somente uma transposição de uma aula presencial para a internet. Nas plataformas virtuais, é preciso saber explorar ao máximo as potencialidades que o online nos oferece. Um conceito que se aplica bem a este argumento é o da Cultura da Convergência, de autoria do autor Henry Jenkins (2009), que defende um fluxo de conteúdo que utiliza diversos suportes midiáticos. O autor também alega que a construção de informações se dá através de.

(24) 23. um fluxo de textos, imagens, sons e histórias, e que estes são representados pelos aparelhos multifuncionais. Todas as mídias convergem para um único dispositivo, seja ele um notebook ou um smartphone. Isso tudo não seria possível em uma aula presencial, portanto, é preciso entender esta clara diferença entre o conteúdo online e o conteúdo de uma sala de aula, por exemplo. Os conteúdos divulgados em nossa plataforma serão totalmente baseados na hipermídia, recurso que Lúcia Leão (2005), em O Labirinto da Hipermídia, descreve como “uma tecnologia que engloba recursos do hipertexto e multimídia”, com a “incorporação de informações diversas como sons, textos, imagens, vídeo, etc., em uma mesma tecnologia - o computador.” (LEÃO, 2005). Isso porque um conteúdo online não deve conter somente de texto corrido, pois dispersaria a atenção do usuário. Das vantagens do e-Learning, o hipertexto é, com certeza, uma delas, pois:. [...]disponibiliza um leque de possibilidades informacionais que permitem ao leitor interligar as informações segundo seus interesses e necessidades, navegando e construindo suas próprias seqüências e rotas. Ao saltar entre as informações e estabelecer suas próprias ligações e associações, o leitor interage com o hipertexto e pode assumir um papel mais ativo do que na leitura de um texto do espaço linear do material impresso. (ALMEIDA, 2003, p.5).. Vamos imaginar um artigo publicado em nossa plataforma intitulado “O que um jornalista não pode fazer em hipótese alguma”. É perfeitamente possível utilizar-se de textos, hiperlinks (que levam o usuário ao site que tem o código de ética dos jornalistas, por exemplo), imagens e vídeos. A hipermídia permite que o usuário trace o caminho que vai seguir no artigo: se ele quer ver o vídeo primeiro, se quer ler o que está no link ou se quer ler o texto para, depois, recorrer às outras mídias. É o usuário quem faz a sua própria trilha de aprendizado, definindo o seu percurso mediante aquele conteúdo, definindo o horário que vai estudar e o local mais apropriado. O e-Learning, inclusive, “resolve o problema das grandes distâncias ou até mesmo da indisponibilidade de horário para realização do estudo presencial.” (CRUZ; FLORES; MATTOS; BERMEJO, 2017). Os mesmos autores também discorrem sobre a responsabilidade adquirida com o estudo online:. O compromisso pelo resultado nesse tipo de treinamento é diferenciado, conforme aborda Bastos, (2003) as pessoas formadas à distância desenvolvem uma mentalidade diferente em relação ao estudo: o estudante de cursos virtuais é alguém que assume responsabilidades, que tem participação ativa em sua formação, que sabe estabelecer prioridades e disciplinar-se em seus estudos. (CRUZ; FLORES; MATTOS; BERMEJO, 2017, p.7 e 8).

(25) 24. Apontado como grande tendência para os próximos séculos, o e-Learning é uma estratégia de ensino que tem o poder de abranger muito mais pessoas, possibilitando a elas que escolham o próprio rumo de seu ensino. Além disso, sua acessibilidade conta como um ponto a mais, já que o conteúdo online pode ser acessado de qualquer lugar, em qualquer hora e por qualquer preço - quando não é gratuito.. 5. JOBEI: PLATAFORMA DE CONEXÃO ENTRE JORNALISTAS E EMPRESAS. O objetivo da plataforma JOBEI é oferecer um espaço de conteúdo de formação para dar suporte aos profissionais jornalistas. Isso significa que um profissional que se inscreveu na plataforma não terá somente a possibilidade de uma contratação de seus serviços, mas, também, conteúdos que podem ajudá-lo a se manter atualizado no mercado da comunicação, aperfeiçoando-se profissionalmente. Nosso intuito, além de captar jornalistas para se inscreverem na plataforma, é promover uma visão de que nossa empresa é também uma fonte de estudos e especializações para jornalistas. Com a formação de parcerias com escolas e profissionais da área, a plataforma oferecerá cursos, e-books, artigos, vídeo-aulas e outros materiais de capacitação para jornalistas. O site possuirá um menu intuitivo, com um menu de acesso a todas as funcionalidades. Os conteúdos do site serão divididos em artigos, cursos, materiais, Youtube, área do Jornalista e área da empresa. Na parte de artigos, o visitante encontra todos os artigos. Em cursos, todos os cursos pagos e os gratuitos. Em materiais, serão disponibilizados todos os materiais que não forem artigos, como eBooks, infográficos, modelos de planilhas, tabelas, entre outros. Já em Youtube, serão exibidos todos os vídeos do canal do JOBEI no Youtube, que ficarão disponíveis também no site. Quanto ao relacionamento com o visitante, nosso site disponibilizará um serviço de chat automático (chatbot, que será explicado adiante) e também um espaço para entrar em contato conosco através de email. O site terá duas principais áreas: uma para os jornalistas e outra para as empresas. Na área do jornalista, ele se cadastra e terá acesso aos cursos gratuitos e pagos, além de poder montar um perfil profissional para ser achado por empresas e prestar serviços a elas. Nossa plataforma terá um formulário próprio, na qual o jornalista terá que preencher seus campos e ter o seu currículo montado na própria plataforma..

(26) 25. Na área da empresa, é possível procurar por estes jornalistas cadastrados para contratar seus serviços. Nossa plataforma oferecerá três tipos de planos, com funcionalidades diferentes, o que será explicado no Plano de Negócios em breve. Tanto para acessar a área do jornalista quanto para acessar a área da empresa, é necessário ser cadastrado e possuir um login. A JOBEI contará com uma estratégia de gamificação, que funciona da seguinte maneira: cada curso (gratuito ou pago) terá uma pontuação. Os pagos darão ao participante mais pontos do que os gratuitos, e o jornalista cadastrado na plataforma, à medida que for concluindo os cursos, vai acumulando uma pontuação. Essa pontuação ficará visível em seu perfil, podendo a empresa que busca por um jornalista visualizar o quão capacitado (de acordo com os cursos oferecidos por nós) é aquele profissional. A ideia de gamificação acima descrita é um conceito que vem sido bem discutido no meio educacional. Como ressaltam Busarello et al. (2014):. (...) em um contexto educacional aspectos dos jogos como repetição de experimentos, ciclos rápidos de resposta, níveis crescentes de dificuldade, diferentes possibilidades de caminhos, reconhecimento e recompensa, são extremamente significantes para a aprendizagem. (BUSARELLO; ULBRICHT; FADEL, 2014 apud RIBEIRO, 2016, p. 26). Por mais que não seja um jogo em si descrito, mas sim uma estratégia de games em que se acumula uma pontuação, no caso da JOBEI, essa estratégia incentivaria a participação do jornalista nos cursos e mostrar a ele o quão importante é se capacitar, o que reforça ainda mais nosso valor de marca. O jornalista cadastrado poderá contratar à parte um serviço de Consultoria Profissional, uma espécie de assessoria prestada por especialistas para o aprimoramento profissional. Outro serviço oferecido pela JOBEI será o Plano Premium, na qual o jornalista terá acesso a todos os cursos oferecidos e também a um relatório podendo visualizar as seguintes métricas: . Visitas ao perfil nos últimos 7 dias;. . Localidade das empresas que mais visitam o perfil;. . Principais interesses que as empresas estão procurando;. . Perfis semelhantes ao dele, entre outros..

(27) 26. Além disso, todos os perfis Premium terão prioridade no resultado da busca pelas empresas, aparecendo sempre na frente dos perfis que não forem.. 6. PESQUISA DE CAMPO. Foram feitas duas pesquisas direcionadas aos nossos dois tipos de público: uma para empresas de comunicação do sudeste brasileiro que trabalham com jornalistas, e outra para jornalistas formados. As duas foram feitas simultaneamente e o período para colhermos as respostas das duas foi de 2 meses. O motivo para termos realizado duas pesquisas foi o fato da JOBEI abranger dois públicos principais: tanto os profissionais, consumidores de conteúdo, quanto as empresas, contratantes dos profissionais cadastrados na plataforma. O objetivo das pesquisas foi avaliar a viabilidade de mercado da plataforma JOBEI. Isso inclui saber se ambos os públicos sentem a necessidade de existir uma plataforma como a proposta por nós e também se eles usariam tal produto.. 6.1. PESQUISA: EMPRESAS. Enviamos a pesquisa para 34 empresas de comunicação localizadas em: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, e obtivemos 5 respostas. O primeiro contato foi feito via email, pelo endereço que encontramos através do site de cada empresa. A maior dificuldade que percebemos foi a de encontrar uma pessoa responsável para responder às perguntas, pois era necessário que fosse alguém que pudesse falar em nome da empresa. Na maioria dos casos, não obtivemos respostas. Em outros, depois de termos feito o primeiro contato, nos enviaram um email do responsável por esta área, e raramente recebemos respostas dessa pessoa. Quando não recebemos resposta por email, entramos em contato por telefone, e fomos informadas que iriam nos enviar as respostas do questionário, o que também não foi feito. Das pesquisas respondidas, obtivemos as seguintes respostas: . 80% das empresas é da área de impresso, enquanto 20%, hipermídia;. . 40% têm mais de 100 colaboradores; 20% entre 40 e 100; 20% entre 5 e 10; e. 20% entre 20 e 40;.

(28) 27. . 80% relataram que dificilmente contratam novos jornalistas; contra 20% que. relataram contratar mensalmente; . O perfil de jornalista preferido pelas empresas para a contratação é o. “Profissionais recém formados com boa capacitação e experiência”. As duas últimas opções não estavam presentes no questionário e foram acrescentadas pela empresa que respondeu, sendo elas as seguintes: “Como temos dois programas de trainees bem tradicionais, a maior parte dos nossos novos contratados é oriunda desses cursos. A não ser para caso de repórteres mais experientes ou editores, para os quais realmente contratamos levando em conta a carreira prévia do profissional”; e “Há hoje dois tipos de demanda: pelos recém formados com boa capacitação e também pelos mais experientes”:. Gráfico 1: Resultado para a questão “Quando contratam alguém novo, qual dos perfis abaixo é o preferido?.. . Quando questionados sobre a motivação para a contratação de um profissional,. o primeiro perfil a ser descartado é o “Profissionais formados há mais tempo e buscando por recolocação”:.

(29) 28. Gráfico 2: Resultado para a questão “Quando contratam alguém novo, qual dos perfis abaixo é o primeiro a ser descartado?”.. . Em relação às qualidades mais valorizadas ao contratarem um profissional. jornalista, a maioria das empresas que responderam apontou “Boa escrita” e “Ética”:. Gráfico 3: Resultado para a questão “Ao contratar um profissional jornalista, quais das qualidades abaixo vocês mais valorizaram nele?”.. . As características que as empresas mais sentem falta nos atuais profissionais de. jornalismo são “Especialização em mais de uma área” e “Apuração de informação de qualidade”. Em ordem de cima para baixo, as opções demonstradas no gráfico abaixo são: Especialização em mais de uma área (60%); Atualização para o mercado digital (40%);.

(30) 29. Apuração de informação de qualidade (60%); Persistência (40%); Imparcialidade (20%). As duas últimas opções não estavam presentes no questionário e foram acrescentadas pela empresa que respondeu, sendo elas as seguintes: “Como o Estadão é uma empresa de 400 jornalistas, com atuação em impresso, online, web TV e rádio, fica complicado responder a questões mais genéricas, pois cada função exige habilidades específicas. Por exemplo, pode ser que um jornalista mais experiente não tenha todas as habilidades digitais. Mas isso também não dá para generalizar, pois temos excelentes e experientes jornalistas que fazem toda a parte digital, como Fausto Macedo. Já os mais novos podem ter dificuldade com a apuração. Mas também há casos de trainees absolutamente surpreendentes. Algo que não notamos é falta de imparcialidade. A única que a gente excluiria de fato.” e “Envolvimento com o cargo e a profissão”.. Gráfico 4: Resultado para a questão “O que mais sentem falta nos atuais profissionais de jornalismo?”. . As habilidades preferidas para um jornalista entrar no mercado de trabalho. foram “Conhecimentos sobre redes sociais” e “Capacidade de interpretação e monitoramento de dados”. Em ordem de cima para baixo, as opções demonstradas no gráfico abaixo são: Entender sobre técnicas de SEO (40%); Conhecimentos sobre redes sociais (60%); Conhecimento básico em programação para fazer boas publicações de alto alcance nos portais online (20%); Capacidade de interpretação e monitoramento de dados (60%); Dominar crowdsourcing para obter informações de qualidade (0%). As três últimas opções não estavam presentes no questionário e foram acrescentadas pela empresa que respondeu, sendo elas as seguintes: “As opções acima são desejáveis e de fato representam diferenciais para quem está.

(31) 30. entrando no mercado. Mas não são indispensáveis. Indispensável mesmo é o jornalista ter ética, curiosidade, persistência e estar disposto a aprender continuamente, até porque nosso mercado muda a cada instante.”; “Conteúdo, informações”; e “uma boa apuração”.. Gráfico 5: Resultado para a questão “Na visão da sua empresa, quais são as habilidades indispensáveis para um jornalista que pretende entrar no mercado?”. . Quanto à melhor maneira para um jornalista se capacitar, todas as opções do. questionário receberam a mesma quantidade de votos, sendo elas: Apenas na prática, adquirindo experiência; Fazendo cursos de pós-graduação, como especialização, mestrado ou doutorado; Se inscrevendo em cursos de extensão presenciais; Se inscrevendo em cursos à distância que lhe ofereçam certificação; e Fazendo pesquisas na internet sempre que tiver alguma dúvida sobre algum assunto. As duas últimas opções não estavam presentes no questionário e foram acrescentadas pela empresa que respondeu, sendo elas as seguintes: “Fora a primeira questão, que poderíamos excluir, pois fala que só a prática já dá conta de tudo o que o profissional precisa, toda e qualquer forma de capacitação é importante. Há excelentes estudos para ler em locais como Tow Center, Poynter Institute, Knight Center. Ótimos cursos gratuitos, seja presenciais ou online. E mesmo especializações e pós, para certos casos. Algumas áreas, como Economia e Política, geralmente vão exigir do profissional algo mais longo um MBA”; e “se aprimorar cada vez mais: seja através de cursos ou na prática do dia a dia”:.

(32) 31. Gráfico 6: Resultado para a questão “Para a sua empresa, qual o melhor jeito de um jornalista se capacitar?”.. . 40% afirmou que enviaria correspondentes a outra cidade para uma cobertura. jornalística; 40% fariam uma apuração à distância; e 20% procuraria profissionais jornalistas residentes no local do acontecimento que trabalham em alguma filial/parceira da sua empresa para que estes façam a cobertura:. Gráfico 7: Resultado para a questão “Suponhamos que a sua empresa deseja fazer uma matéria ou uma cobertura jornalística em outra cidade, que não seja a da sua sede. Vocês costumam:”. . 80% afirmou que usaria uma plataforma que disponibiliza capacitação. profissional para jornalistas e permite encontrar perfis e classificar currículos destes jornalistas capacitados, enquanto 20% respondeu “Talvez”:.

(33) 32. Gráfico 8: Resultado para a questão “Você usaria uma plataforma que disponibiliza capacitação profissional para jornalistas e te permite encontrar perfis e classificar currículos destes jornalistas capacitados para a sua empresa?”.. Diante dos resultados obtidos pelas empresas, podemos afirmar que a plataforma JOBEI atenderia às questões abordadas no questionário. No geral, as respostas obtidas foram as esperadas por nós, como por exemplo no gráfico 8, em que imaginávamos que a maioria das empresas utilizaria, sim, a plataforma. O objetivo da JOBEI é oferecer cursos de capacitação, e as empresas responderam que o perfil preferido para a contratação é o profissional recém-formado com boa capacitação. Quando perguntamos sobre as qualidades mais valorizadas nos jornalistas, o que as empresas mais sentem falta nos profissionais e quais as habilidades indispensáveis, o objetivo foi mapear alguns possíveis temas para os cursos oferecidos pela JOBEI. Quanto ao uso de uma plataforma que oferece capacitações e oportunidades de encontrar profissionais, 80% responderam que usariam. Estes 20% representam o público que possivelmente teria receio de usar pela falta de confiabilidade na marca, o que prova que um trabalho de reconhecimento de marca da JOBEI se mostra extremamente necessário.. 6.2. PESQUISA: PROFISSIONAIS. A pesquisa para os profissionais jornalistas foi feita principalmente através de grupos do Facebook. Inicialmente, pesquisamos alguns grupos dedicados a jornalistas residentes no sudeste brasileiro. Como estes grupos são fechados (somente os participantes podem.

(34) 33. visualizar as publicações e postar), solicitamos a participação naqueles que julgamos mais interessantes em questão de número de participantes e relevância do grupo. Quando fomos aprovadas, publicamos nos grupos e começamos a enviar para alguns dos membros, que são jornalistas formados. Nós também publicamos em nossos perfis pessoais do Facebook e do Linkedin, já que temos alguns conhecidos da área de jornalismo. Além disso, outra maneira de obtermos respostas foi enviando individualmente a profissionais formados da área de jornalismo que conhecemos. Estes, por sua vez, enviaram para outros jornalistas que tinham contato, e assim por diante. Por isso, não conseguimos afirmar exatamente qual a fatia total de questionários enviados, mas ao final, foram 31 respostas obtidas. Vale ressaltar aqui que, de forma alguma, essa pesquisa teve a pretensão de representar uma amostragem percentual do público-alvo da JOBEI. Foi feita apenas como uma pesquisa piloto importante para nortear os primeiros passos na busca de reconhecimento/identificação desse público-alvo. Vale apontar também que o fato de ter mais representantes de Minas Gerais, recémformados e jovens resulta da própria metodologia de divulgação da pesquisa, que foi via redes sociais, e para nossos contatos mais próximos, que são mulheres, jovens e prestes a se formar. Das pesquisas respondidas, obtivemos as seguintes respostas: . 71% das pessoas que responderam são mulheres, enquanto 29% são homens;. . 64,5% têm idade entre 21 a 24 anos; 22,6% entre 25 e 28 anos; 6,5% entre 33 e. 36 anos; 3,2% entre 29 e 32 anos e 3,2% têm mais de 36 anos; . 74,2% moram em Minas Gerais; 19,4% no Rio de Janeiro e 6,5% em São. . 67,7% se formaram na faculdade entre 1 e 2 anos; 16,1% entre 3 e 5 anos;. Paulo;. 12,9% entre 6 e 8 anos e 3,2% há 9 anos ou mais; . 41,9% apontaram que o mais sentem falta no mercado de trabalho é “empresas. que contratem menos por indicação e mais por habilidades. A última opção “salário melhor” não estava presente no questionário e foi acrescentada por um participante:.

(35) 34. Gráfico 9: Resultado para a questão “O que você sente mais falta no mercado de trabalho?”.. . 61,3% afirmam buscar por capacitações através de cursos online:. Gráfico 10: Resultado para a questão “Onde você busca por capacitação?”.. . 64,5% buscam empregos em sites de divulgação de vagas. Em ordem de cima. para baixo, as opções mostradas no gráfico a seguir são: “Em páginas de empresa no Facebook” (54,8%); “Em grupos de emprego no Facebook” (38,7%); “Em sites de divulgação: Catho, Infojobs, etc.” (64,5%); “No Linkedin” (51,6%) e novamente “Em sites de divulgação: Catho, Infojobs, etc.” (9,7%). As duas últimas opções não estavam presentes no questionário e foram acrescentadas pelos participantes, sendo elas “No momento não tenho buscado emprego” (1 voto) e “indo atrás das empresas” (1 voto):.

(36) 35. Gráfico 11: Resultado para a questão “Onde você busca por emprego?”.. . A habilidade que um jornalista mais deve desenvolver para se destacar no. mercado de trabalho foi “Conhecimentos sobre redes sociais”. Em ordem de cima para baixo no gráfico a seguir, temos: “Entender sobre técnicas de SEO” (54,8%); “Conhecimentos sobre redes sociais” (87,1%); “Conhecimento básico em programação para fazer boas publicações de alto alcance nos portais online” (41,9%); “Capacidade de interpretação e monitoramento de dados” (71%); “Dominar crowdsourcing para obter informações de qualidade” (12,9%); “Saber gravar e editar para audiovisual” (83,9%); “Saber gravar e editar para rádio” (32,3%) e “Saber fotografar bem” (45,2%). As três últimas opções não estavam presentes no questionário e foram acrescentadas pelos participantes, sendo elas “Tudo, pq o mercado exige isso” (1 voto); “Ter um bom texto, saber apurar e traduzir dados, ética profissional” (1 voto) e “Todas as opções acima” (1 voto):.

(37) 36. Gráfico 12: Resultado para a questão “Quais as habilidades você acha que um jornalista precisa desenvolver para ser valorizado no mercado?”.. . A habilidade que a maioria dos profissionais mais sentem falta nas ofertas de. cursos de capacitação online foi a “Dominar crowdsourcing para obter informações de qualidade”, com 45,2%. A ordem das habilidades do gráfico abaixo é: “Entender sobre técnicas de SEO” (29%); “Conhecimentos sobre redes sociais” (9,7%); “Conhecimento básico em programação para fazer boas publicações de alto alcance nos portais online” (32,3%); “Capacidade de interpretação e monitoramento de dados” (38,7%); “Dominar crowdsourcing para obter informações de qualidade” (45,2%); “Saber filmar, gravar e editar para audiovisual” (29%); “Saber gravar e editar para rádio” (22,6%) e “Saber fotografar bem” (6,5%):.

Referências

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