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(1)

MICROBIOLOGIA I

A disciplina Microbiologia I visa fornecer uma visão introdutória

sobre os principais microrganismos: bactérias, vírus e fungos. Serão introduzidos e discutidos conceitos básicos de microbiologia como estruturas, modos de reprodução e nutrição dos microrganismos, seu controle e utilização em processos biotecnológicos importantes e suas principais interações com o meio ambiente.

Curso dividido em três módulos: -Bactérias

-Vírus -Fungos

(2)

1 Introdução ao laboratório/Métodos de controle de microrganismos 2 Verificação de presença de microrganismos no ambiente

3 Desinfecção de superfícies

4 Crescimento de colônias isoladas pelo Streak Plates (“estricar”) e diluição seriada

5 Teste de catalase e do KOH

6 Método de coloração de Gram e morfologia bacteriana

7 Estrutura de locomoção

8 Observação de fungos no microscópio 9 PCR – Reação em cadeia da polimerase 10 Clivagem de DNA através de enzimas de restrição

(3)

Durante o desenvolvimento das aulas práticas estamos expostos às mais variadas situações de risco como: substâncias corrosivas

e tóxicas. Agentes patogênicos, materias radiativos etc..

Portanto para a proteção individual e coletiva e prevenção de acidentes é necessário o conhecimento e aplicação de uma série de regras básicas.

(4)

Normas de segurança Normas gerais

Roteiro para elaboração de relatórios

(5)

-Parte física do laboratório

-Atitutes do laboratorista

-Limpeza do laboratório

-Material e procedimentos em caso de acidentes

Guia de segurança, experimentos e atividades

(6)

Laboratório

-Conheça a localização do chuveiro de emergência, do lava-olhos,

dos extintores de incêndio, dos registros de gás de cada bancada e

das chaves gerais (elétricas). Saiba usar estes dispositivos.

-Mantenha as janelas abertas para ventilar o laboratório.

-Ao se retirar do laboratório, verifique se não há tormeiras (água ou gás)

Abertas. Desligue todos os aparelhos.

(7)

Laboratório

-Durante sua permanência no laboratório use sempre os óculos de proteção,

avental e nunca use lentes de contato (vapores corrosivos podem ficar presos

entre as lentes e a córnea e, em caso de algum líquido espirrar no olho, o lava

olhos não é eficiente.

(8)

Laboratório

-Não use sandálias ou chinelos, que não protegem de respingos e de queda

de objetos. Use somente sapatos fechados, de preferência de couro.

-Cabelos longos devem estar sempre presos para evitar que peguem fogo

ou fiquem presos a equipamentos.

-Não fume, nào coma e não beba nada no laboratório. Isto pode contaminar

reagentes, comprometer aparelhos e provocar intoxicação.

Guia de segurança, experimentos e atividades

(9)

Laboratório

-Não coloque bolsas, malhas, livros, etc sobre a bancada, mas apenas o

caderno de anotações, caneta e calculadora.

-Não brinque no laboratório. Esteja sempre atento ao experimento.

Guia de segurança, experimentos e atividades

(10)

-Siga rigorosamente as instruções fornecidas pelo professor.

-Consulte o professor antes de fazer qualquer modificação no andamento do

experimento e na quantidade de reagente a ser utilizada.

-Caso esteja usando um aparelho pela primeira vez, leia sempre o manual

antes e consulte o professor.

Laboratório

(11)

Laboratório

-Nunca teste um produto químico pelo sabor.

-Não é aconselhável testar um produto químico pelo odor, porém, caso seja

necessário, não coloque o frasco sob o nariz. Desloque com a mão para sua

direção, os vapores que se desprendem do frasco.

Guia de segurança, experimentos e atividades

-Não é aconselhável testar um produto químico pelo odor, porém, caso seja

necessário, não coloque o frasco sob o nariz. Desloque com a mão para sua

direção, os vapores que se desprendem do frasco.

(12)

-Não trabalhe sozinho no laboratório. É necessária a presença de uma outra

pessoa para audar em caso de emergência. O trabalho experimental

no laboratório deve ser ser executado somente na presença do

professor responsável.

-É expressamente proibido que os alunos retirem quaisquer produto

químico (especialmente solventes), vidraria ou equipamentos (micropipetas,

eletrodos, balanças, etc) dos laboratórios didáticos. Estes materiais

podem ser utilizados somente para a execução de experiências em

aulas práticas e os infratores desta norma estarão sujeitos às

sanções disciplinares e legais previstas no regimento interno da

UFABC.

-Não receba colegas no laboratório. Atenda-os no corredor.

Laboratório

(13)

Guia de segurança, experimentos e atividades

O trabalho

-Para pipetar use seringa, pêra de borracha ou pipetador. Nunca aspire Líquidos pela boca.

(14)

Guia de segurança, experimentos e atividades

O trabalho

-Encare todos os produtos químicos como venenos me potencial, enquanto não verificar a sua inocuidade, consultando a literatura especializada.

-Conheça as propriedades físicas, químicas e toxicológicas das substâncias que vai manipular, bem como métodos de descarte dos resíduos gerados. Consulte a bibliografia.

(15)

Guia de segurança, experimentos e atividades

O trabalho

-Antes de utilizar qualquer reagente, leia cuidadosamente o rótulo do frasco para ter certeza de que aquele é o reagente desejado.

(16)

-Não aqueça líquidos inflamáveis em chama direta.

-Nunca deixe frascos contendo solventes inflamáveis (acetona, álcool, éter, por exemplo) próximos a uma chama ou expostos ao sol.

-Não armazene substâncias oxidantes próximas a líquidos voláteis e inflamáveis

Guia de segurança, experimentos e atividades

(17)

Guia de segurança, experimentos e atividades

O trabalho

-Abra os frascos o mais longe possível do rosto e evite aspirar naquele exato momento.

-Nunca torne a colocar no frasco reagente retirado em excesso e não utilizado. Ele pode ter sido contaminado.

(18)

Guia de segurança, experimentos e atividades

O trabalho

-Nunca aqueça o tubo de ensaio apontando a sua extremidade aberta para um colega ou para si mesmo.

-Não deixe bicos de Bunsen acesos sem utilização.

-Cuidado ao aquecer vidro em chama: o vidro quente tem exatmente a mesma aparência do frio.

(19)

-Cuidado com chapas elétricas. Podem estar quentes.

-Dedique atenção especial a qualquer operação que necessite aquecimento prolongado ou que libere grande quantidade de energia.

Guia de segurança, experimentos e atividades

(20)

Guia de segurança, experimentos e atividades

O trabalho

-Use luva térmica para retirar material quente da estufa.

-Use luva de pano ou simplesmente um pano para proteger a mão ao inserir um tubo de vidro ou um termômetro numa rolha. Lubrifique

o tubo ou o termômetro.

(21)

-Guia de segurança, experimentos e atividades

O trabalho

-Ao preparar soluções aquosas diluídas de um ácido, coloque o ácido concentrado na água e nunca o contrário.

(22)

Guia de segurança, experimentos e atividades

O trabalho

-Todos os experimentos que envolvem a liberação de gases ou vapores tóxicos devem ser realizados na câmara de exaustão (capela).

-Verifique se as conexões e ligações estão seguras antes de iniciar uma reação química

(23)

Guia de segurança, experimentos e atividades

A limpeza

-Água ou outros produtos derramdos no chão podem tornar o piso escorregadio. Providencie imediatamente a limpeza.

-A bancada de trabalho deve ser mantida limpa e seca, evitando, assim, a exposição com substâncias tóxicas ou corrosivas.

(24)

Guia de segurança, experimentos e atividades

A limpeza

-Lave todo material após uso.

-Não jogue papéis ou outros sólidos nas pias. Provocam entupimentos. -Não jogue solventes ou reagentes nas pias. Eles poluem o ambiente e solventes inflamáveis e na tubulação de esgoto podem causar sérias explosões. Descarte os solventes em frascos apropriados. Em caso de dúvida, consulte o professor sobre o método adequado de descarte. -Não jogue vidro quebrado ou lixo de qualquer

espécie na caixa de areia.

-Ao se retirar do laboratório, deixe todo o equipamento limpo.

(25)

Guia de segurança, experimentos e atividades

A limpeza

(26)

Guia de segurança, experimentos e atividades

Os acidentes

-Em caso de acidente procure sempre o professor, mesmo que não haaj danos pessoais ou materiais.

-Todo acidente, por menor que pareça, e qualquer contato com reagentes químicos ou agentes biológicos deve ser comunicado ao professor.

(27)

-Antes de lidar com cada produto químico, saiba o que fazer no caso de contato deste com os olhos, a boca ou pele. No caso de um acidente deste tipo, avise o professor imediatamente e procure o tratamento específico para cada caso.

-Guia de segurança, experimentos e atividades

(28)

-Vidros quebrados devem ser descartados, depois limpos, em recipientes de lixo de vidros. Nunca jogue vidros quebrados no lixo comum, pois podem causar cortes no pessoal de limpeza.

-Em caso de derramamento de mercúrio, chame imediatamente o professoror técnico. Vapores de mercúrio são muito tóxicos.

Guia de segurança, experimentos e atividades

(29)

Guia de segurança, experimentos e atividades

Eletricidade

-Nunca se deve tocar um condutor elétrico sem isolação adequada e muito menos agarrar o condutor, pois em caso de choque a contração muscular poderá resultar em um aperto ainda maior do condutor pela mão.

-Sapatos com sola de borracha ou piso com bom revestimento isolante

constituem uma boa proteção adicional contra choque elétrico entre a mão

e a terra no caso de tensão doméstica (~120 V-60Hz) e ambientes secos.

-No caso de tensões altas (>500V) a descarga elétrica pode ocorrer através de fissuras no isolamento, condução pela superfície dependendo da

umidade, sujeira ou outros fatores. Desta forma, proteções poderão ser inúteis.

(30)

Guia de segurança, experimentos e atividades

Normas gerais

-Todos os trabalhos serão realizados por equipes de 4 a 5 alunos. Faça com que os resultados obtidos sejam obra de esforço conjunto. -Esteja presente na hora marcada para o início das aulas. Haverá uma tolerância de 10 minutos após o que os alunos retardatários não poderão realizar as atividades do dia.

-A aula será encerrada no horário pré-estabelecido, não havendo

prorrogação para os alunos que não tenham concluído os experimentos dentro do prazo previsto por motivos alheios à prática.

-Não haverá reposição de experimentos no caso de falta do aluno. Caso a ausência seja justificada com atestado médico, a prática será ignorada para calcular a média final.

(31)

CONTROLE DE MICRORGANISMOS

Limpeza, desinfecção e esterilização

(32)

O manuseio dos microrganismos nos laboratórios, no lar, nos hospitais,

nas indústrias depende essencialmente dos conhecimentos de como

controlá-los:

-Destruir

-Inibir

(33)

Vários agentes físicos e químicos podem ser utilizados

para controle de microrganismos

-Escolha do agente depende se quer destruir todos os microrganismos, somente certos microrganismos or prevenir multiplicação dos organismos já existentes

-Do tipo de agente

(34)

Agentes físicos e químicos podem matar ou inibir o crescimento de microrganismos

-

Agentes que matam os microrganismos= microbicidas

Ex: bactericida

Agentes microbianos

-Agentes que inibem o crescimento= microbiostáticos

Ex: bacteriostáticos

(35)

Condições que influenciam a atividade microbiana

-Tamanho da população

-Intensidade ou concentração do agente -Tempo de exposição

-Temperatura em que os microrganismos são expostos -Natureza do material que contém os microrganismos -Características dos microrganismos que estão presentes

(36)

Definições importantes

Limpeza=

Processo que remove a sujeira

Esterilização

= Processo de destruição de todas as formas de microrganismos

Desinfecção

= Processo que mata formas vegetativas, mas não necessariamente os endosporos. Destrói organismos infecciosos

Germicida

= Sinônimo de desinfectante

Anti-sepsia=

Processo pelo qual utiliza-se substâncias providas de ação letal ou inibitória da reprodução microbiana, de baixa corrosividade e irritabilidade na pele e mucosa

Anti-séptico

= Composto químico que quando aplicado na superfície do corpo previne a multiplicação de microrganismos

(37)
(38)

Agentes Físicos

Altas temperaturas

Baixas temperaturas

Radiações

Filtração

Dessecação

(39)

Altas temperaturas

-Um dos meios mais eficazes e mais utilizados -Calor pode ser aplicado em condições:

úmidas = calor úmido secas = calor seco

O calor úmido é:

-Muito mais eficiente do que o calor seco

-Causa desnaturação e coagulação das proteínas vitais, como as enzimas= destruição das pontes de hidrogênio

-É mais rápido= desnaturação de protéinas ocorre em tempo menor do a oxidação dos constituíntes orgânicos (causada pelo calor seco)

(40)

Calor úmido

vapor d’água

água fervente

pasteurização

Vapor d’água

-Vapor d’água sob pressão é o meio mais prático e seguro de aplicação do calor úmido -Em sistema fechado aumento de pressão causa aumento de temperatura (temperaturas maiores do que sem pressão ou água fervente)

(41)

O vapor d’água sob pressão é a mais prática e segura aplicação do calor úmido. O aparelho destinado a este fim é a AUTOCLAVE. É um processo mais eficiente para destruir os microrganismos e os esporos, que o calor seco.

Esterilização por calor úmido

-A autoclavação é feita a 121º C com tempo de exposição de 15 a 30 minutos. A penetração do vapor no material garante maior nível de destruição dos microrganismos, e por este motivo é mais rápido. -Aparelho semelhante a uma panela de

pressão

-Utiliza-se este tipo de esterilização para meios de cultura e diversas soluções.

-O tempo de esterilização deve ser aumentado quando se enche bastante a autoclave com meios para esterilizar.

(42)

Funcionamento da autoclave:

-A câmara de parede dupla da autoclave é lavada com vapor fluente para remover todo o ar;

-É então preenchida com vapor puro e mantida a uma determinada temperatura e pressão por um período específico de tempo.

-É essencial que todo o ar residual inicialmente presente na câmara seja

completamente substituído por vapor d’água, porque se o ar estiver presente reduzirá a temperatura interna da autoclave;

-A autoclave é usualmente operada a uma pressão de 15 lb./pol² , na qual a temperatura do vapor é de 121ºC.

A eficiência do processo de esterilização depende de alguns fatores:

-Os materiais devem ser limpos antes do processo, sendo adequadamente embalados.

-O tempo deve ser contado a partir do momento em que a temperatura de 121ºC é atingida.

-A distribuição do material no interior da autoclave deve garantir que o vapor atinja todo o material por igual.

-Se o material sair úmido da autoclave indica falhas no processo, neste caso deve ser novamente esterilizado.

(43)

Vantagens:

1. Não tóxico;

2. Ciclo fácil de monitorar e controlar; 3. Processo rápido;

4. Penetra em materiais com lúmens;

5. Seguro para o meio ambiente e para o operador.

Desvantagens:

1. Dano a materiais sensíveis;

2. Necessita de secagem. Material úmido compromete a qualidade do processo.

(44)

Água fervente

-Água elevada ao ponto de ebulição

-Mata organismos vegetativos no líquido

-Alguns endosporos podem resistir a 1000C por mais de uma hora

(45)

Pasteurização

Temperatura de esterilização possui efeitos adversos em muitos alimentos: Sabor, aspecto, valor nutritivo

Logo tratamentos alternativos devem ser utilizados

Pasteurização: Processo de aquecimento lento em baixas temperaturas= mata células

vegetativas, mas não mata endosporos. Logo não é esterilizante

Exemplo

(46)

Calor seco

-O calor seco ou ar quente em temperaturas suficientemente altas levam os microrganismos à morte

-Não é tão eficiente como o calor úmido

-Penetra nas substâncias de uma forma mais lenta que o calor húmido e por isso exige temperaturas mais elevadas e tempos mais longos, para que haja uma eficaz esterilização.

-Bastante usado em vidrarias de laboratório

-Material por período de tempo prolongado na estufa

(47)

Incineração

-Prática de rotina em laboratório: alças de semeadura bacteriológicas colocadas em bicos de bunsen

-Incineração também é usada para eliminação de materiais contaminados como swabs, carcaça de animais de laboratório infectados. Lixo hospitalas

(48)

Baixas temperaturas

Temperaturas abaixo de OoC inibem o metabolismo dos microrganismos em geral

Algumas bactérias psicrófilas podem crescer a OoC, mas não menos que isso

O congelamento é muito utilizado para preservar alimentos, drogas e espécimes de laboratório

Importante= temperaturas abaixo de OoC não matam os microrganismos e por isso tem sido utilizadas para manutenção indefinida dos mesmos

Freezer doméstico= -20oC= perídos mais curtos Freezer –70oC = períodos mais longos

(49)

Radiação

Radiações eletromagnéticas= transmitidas através do espaço ou de um material São classificadas de acordo com o comprimento de onda= quantidade de energia É inversamente proporcional ao comprimento de onda

Menor comprimento de onda=maior energia

Raios gamma Raios X

(50)
(51)

Radiações ionizantes

Raios gamma e raios X

-Possuem energia suficiente para ionizar moléculas= Conduzem elétrons e rompem moléculas em átomos. Formam íons

-Possuem a vantagem de penetrar em pacotes e produtos esterilizando seu interior -Usada em alimentos e equipamentos médicos

Radiações não ionizantes

Radiação UV

-Ao invés de ionizar moléculas a radiação UV excita elétrons= resultando em moléculas que reagem diferentemente das não irradiadas

-Absorvida por muitos compostos intracelulares= DNA é o principal alvo Formação de dímeros de pirimidina

(52)

-Economicamente viável para grandes ou pequenas quantidades de produtos -Um dos processos mais rápidos de esterilização existentes na atualidade

-Alto poder de penetração, sendo o processo realizado na embalagem final dos produtos -Permite imediato uso dos materiais, após o término do processo

-Processo de esterilização existente de menor agressividade ao meio ambiente

Esterilização por radiação

Radiação ultra violeta

As radiações não ionizantes são de UV (200-400 nm) mas maior atividade

bactericida ocorre no comprimento de onda de 260 nm

(53)

Filtração

-Microrganismos são frequentemente removidos de líquidos e do ar por filtração -Embora filtração não seja um agente físico, é um processo físico

-Usada em materais que não podem ser esterilizados por autoclavação Ex: vitaminas ou proteínas termosensíveis

(54)

Esterilização por filtração

A filtração é especialmente utilizada para esterilização de meios e soluções. É um método que não destrói, apenas remove.

É usado quando outras coisas não podem ser usadas; aplica-se a líquidos e soluções.

Os filtros estéreis obrigam os líquidos a passar por um septo filtrante, em poros com diâmetros menores que 220 nm, o que assegura a retenção de microorganismos.

O produto fica livre de todo tipo de microorganismos

Como os poros são apertados o líquido tem dificuldade a passar - é motivo para se realizarem as filtrações sob pressão.

Pode ser pressão positiva em que se empurra o líquido ou pressão negativa (vácuo) em que há sucção. O

mecanismo é por retenção mecânica num recipiente de recepção que deve estar estéril.

(55)

Dessecação

-Células microbianas vegetativas quando dessecadas interrompem suas atividades metabólicas= declínio na população viável

-Atualmente bastante usado na indústria de alimentos= secam frutas, carnes, pães, grãos de milho, trigo

Liofilização

-Microrganismos são submetidos a desidratação extrema em temperaturas de

(56)

Agentes químicos

Existe uma grande variedade de agente químicos

-Alguns matam

-Alguns inibem o crescimento

Utilizados em diversos ambientes:

-escolas, no lar, locais de trabalho

-lesões da pele

(57)

Características de um agente químico ideal

-Atividade antimicrobiana= capacidade de inibir ou matar microrganismos -Solubilidade= deve ser solúvel em água ou outros solventes como o álcool -Estabilidade= deve ser estável para armazenamento

-Ausência de toxicidade

-Homogeneidade= Não devem se depositar ou agregar-se -Atividade em temperatura ambiente ou corporal

-Poder de penetração

-Ausência de poderes corrosivos e tintoriais

-Poder desodorizante= o ideal é ser inodoro ou de odor agradável -Capacidade detergente= ser capaz de remover microrganismos -Disponibilidade e baixo custo

(58)

Principais agentes químicos

Fenol e compostos fenólicos

Álcoois

Halogênicos

Metais pesados e seus compostos

Detergentes

(59)

Fenol e compostos fenólicos

-Um dos agentes químicos mais utilizados

-É usado como composto padrão com o qual outros desinfetantes são comparados -Solução aquosa de fenol mata formas vegetativas, porém não destrói endosporos

-Lesam células microbianas pela alteração da permebeabilidade seletiva da membrana plasmática= perda de substâncias vitais

-Desnaturam e inativam proteínas vitais= enzimas

-Dependendo da concentração pode ser bacteriostático ou bactericida -Pode ser tóxico e possui odor desagradável

-Tem sido substituído por produtos relacionados menos tóxicos

Lysol

-Desinfetante produzido a partir de uma substância de sabão contendo substâncias derivadas do fenol

usado para desinfetar objetos inanimados. Ex: paredes, assoalhos

Hexaclorofeno

-Atua como agente bacteriostático em bactérias gram-positiva

(60)

Álcoois

-Álcool etílico

= em concentração de 70 a 90% mata formas vegetativas, mas não destrói endosporos

-

Álcool isopropílico

= também usado como antiséptico (90%) -Desnatura proteínas, solventes de lipídeos, ação detergente Usados como antisépticos da pele e instrumentos, bancadas… Eficiente contra alguns vírus= envelopados

Halogênios

-Iodo e cloro (também bromo)

-São agentes oxidantes= por isso altamente reativos e destroem componentes vitais da célula microbiana

(61)

Metais pesados e seus compostos

-Mercúrio, chumbo, zinco, prata, cobre

-Capacidade inibitória sobre bactérias= principalmente a prata -Metais dissolvidos em líquido responsáveis pela inibição

(62)

Detergentes

-São compostos que diminuem a tensão superficial -Utilizados para limpar supefícies

-Compostos amfipáticos= quando uma substância apolar, como gorduras é colocada em solução aquosa de detergente os grupos hidrofóbicos

do detergente ligam-se a substâncias enquanto os hidrofílicos criam superfície que se encaixa a água

(63)

Detergentes (detergentes iônicos)

-Detergentes são substâncias que têm a propriedade de tornar solúveis em água

substâncias que não são solúveis ou que têm baixa solubilidade.

-Agem basicamente sobre as gorduras, mas pouco agem sobre as proteínas e polissacarídeos, que são componentes abundantes na matéria orgânica.

-Os detergentes comuns são conhecidos como detergentes iônicos. Eles possuem uma estrutura básica, composta por duas partes:

uma que se liga às moléculas de água e outra que se liga às moléculas da substância a ser diluída (Ex. matéria orgânica), fazendo uma ponte entre as substâncias e as

(64)

Avaliação do poder antimicrobiano dos desinfetantes e antisépticos

Técnicas laboratoriais utilizadas

-Técnica de diluição de tubo

-Técnica de inoculação em placas -Técnica de coeficiente fenólico

(65)

Agentes químicos que esterilizam

-Utilizados para esterilização de materiais sensíveis ao calor

Em laboratório Em hospitais Principais

-Óxido de etileno

-

β

propiolactona

-Glutaraldeído

-Formaldeído

(66)

Processos a ser aplicado aos

materiais utilizados no laboratório:

- Limpeza

- Desinfecção

- Embalagem

- Esterilização

(67)

Material crítico

Ex: meios de cultura

material a ser utilizado em cultura

Esterilização

Material semi-crítico

Ex: bancadas,

Desinfecção

Material não crítico

Ex: espátulas para pesagem dematerial

Limpeza

Classificação dos materias

(68)

Limpeza manual

:

E o procedimento realizado para remoção da sujeira por meio da ação física com auxílio de detergente, água e artefatos como esponja e escova.

Limpeza

-Pia exclusiva com cuba funda (preferencialmente). -Bancada para apoio, deve ser lavável.

-Cuba plástica para colocar a solução de limpeza(água e -Escovas e/ou esponjas para a limpeza dos artigos.

-Após o procedimento os utensílios devem ser limpos (cuba, escovas, etc)

-A limpeza e secagem do artigo é obrigatória antes da desinfecção ou -esterilização.

O que precisa?

-Uso de material de proteção: aventais impermeáveis, luvas anti-derrapantes de cano longo, e em alguns casos óculos de proteção e máscara

(69)

Detergentes

Limpeza

Limpeza manual

Limpeza automatizada

E

quipamentos específicos

-Lavadora

-Detergente comum ou

detergente enzimático

-temperatura

(70)

Está limpo?

Todo artigo contaminado deve ser limpo

Todo artigo contaminado deve ser limpo

precedendo ou não a desinfecção ou

precedendo ou não a desinfecção ou

esterilização”

(71)

Este processo pode ser:

Físico (Pasteurização)

Químico (Desinfectantes)

Pode ser classificado como:

Desinfecção de alto nível:

inativa todos os microrganismos, exceto

esporos. Ex: HBV, HIV e M. tuberculosis.

Desinfecção de nível intermediário:

é aquela que inativa bactérias na

forma vegetativa (M. tuberculosis), fungos e a maioria dos vírus.

Desinfecção de baixo nível:

inativa a maioria das bactérias na forma

vegetativa, exceto M. tuberculosis, alguns fungos e vírus. É indicada também

para itens de uso “não-crítico”.

(72)

VÍRUS COM ENVELOPE LIPÍDICO vírus HBV, HIV BACTÉRIAS VEGETATIVAS Pseudomonas aeruginosa FUNGOS Candida spp VÍRUS PEQUENOS OU NÃO LIPÍDICOS poliovírus MICOBACTÉRIAS ESPOROS BACTERIANOS Bacillus subtillis

MAIOR

RESISTÊNCIA

-Alto Nível

Nível Intermediário

Baixo Nível

MENOR

RESISTÊNCIA

Desinfeccao química

BACTÉRIAS VEGETATIVAS M. tuberculosis

(73)

Agente Espectro de ação* Uso Modo de ação Tempo de exposição Desvantagens Álcoois (70-80%) Gram-positivas Gram-negativas BAAR** Antissépticos

Desinfectantes Desnaturação protéica dissolução de lipídeos

Curto (10-15 min) Pouco ativo contra esporos

Fenóis Gram-positivas Gram-negativas BAAR

Desinfectantes Desnaturação

protéica Efeito imediato Fenol puro é corrosivo e de odor desagradável

Compostos Quaternários de amônio

Gram-positivas

Gram-negativas Antissépticos Sanitizantes Desinfectantes (instrumentos cirúrgicos) Alteração da membrana celular bacteriana

Curto (10-30 min) Não age sobre BAAR e esporos

Cloro Gram-positivas Gram-negativas BAAR

Tratamento da água Inativação

enzimática agente oxidante

Efeito imediato Odor irritante pouco ativo contra esporos

Iodo Gram-positivas Gram-negativas BAAR

Antissépticos

Desinfectantes Inativação enzimática Efeito imediato Odor irritante pouco ativo contra esporos

Iodóforos Gram-positivas Gram-negativas BAAR

Antissépticos

Desinfectantes Inativação enzimática Efeito imediato Pouco ativo contra esporos

Aldeídos*** Gram-positivas Gram-negativas BAAR Desinfectantes (instrumentos e superfícies) Desnaturação protéica agente alquilante Curto (formas vegetativas) Prolongado (esporos) Tempo de exposição longo

Metais pesados Gram-positivas

Gram-negativas Antissépticos Inativação enzimática Só agem enquanto em contato Não atuam sobre BAAR e esporos

(74)

Métodos de Desinfecção de alto nível:

Glutaraldeído: Indicado para qualquer objeto sensível ao calor, e para rápida

desinfecção de itens reutilizados.

É utilizado em solução a 2% com pH alcalino (7,5-8,5) por 30 minutos.

Formaldeído: Pode ser encontrado na forma sólida (pastilhas formalina) ou

como solução aquosa 37-40% (diluído em álcool ou água).

A solução deve ser usada por 30 minutos sendo a concentração de 8% em solução alcoólica e 10% em solução aquosa.

Peróxido de Hidrogênio: Age em presença de matéria orgânica e deve-se

fazer a imersão do material em solução com concentração de 3-6% por 15-30 minutos.

Ácido Peracético: A concentração de uso é variável para a desinfecção,

sendo que o tempo de exposição deve ser no mínimo de 20 minutos.

(75)

Método de Desinfecção de nível intermediário

Compostos Clorados: Hipoclorito de sódio(liquido), Hipoclorito de Cálcio (solido)

-Atuam na inibição de reações enzimáticas intracelulares, desnaturação de proteínas, e inativação de ácidos nucléicos.

-Apresentam atividade antimicrobiana de amplo espectro, -Possuem baixo custo e ação rápida,

-No entanto seu uso é limitado, pois é irritante, instável por 24 horas, fotossensível e volátil, além de ser corrosivo para metais.

-Uso é indicado para artigos de vidro e borracha, sendo contra-indicado para metais (é corrosivo).

-Tempo de exposição dos artigos a estes compostos é de aproximadamente 10 minutos.

Álcoois Etílicos e Isopropílicos

-Mecanismo de ação através da desnaturação de proteínas. -Concentração de uso= 70% e 92%

-Tempo de uso= por 10 minutos

-Usados para a desinfecção de superfícies.

(76)

Fenólicos:

-Mecanismo de ação é através do rompimento da parede celular, precipitando

proteínas, quando usado em alta concentração, e alteração dos sistemas enzimáticos fundamentais, quando utilizado em baixa concentração.

-Concentração de uso= 0,4-5%

-Tempo de exposição= menor ou igual a 10 minutos.

Iodóforos:

-Ação através do alto poder de penetração na parede celular, levando a ruptura de proteínas.

-Concentração de uso= 30 a 50 ppm

-Tempo de exposição= menor ou igual a 10 minutos.

Desinfecção química

(77)

Método de Desinfecção de baixo nível

Álcoois Etílicos e Isopropílicos

Compostos Clorados Hipoclorito de sódio(liquido), Hipoclorito de Cálcio (sólido) Fenólicos: em concentração menor que 5%

Iodóforos: em concentração menor que 30 ppm

Compostos de Amônio Quaternário: Age através da inativação de enzimas,

desnaturação de proteínas essenciais, ruptura da membrana celular. Sua concentração para uso é de 0,4 a 0,6% por um tempo de no mínimo 10 minutos.

(78)

Desinfecção química

Desinfetantes

Toxicidade

Tempo de

exposição

Concentração

Corrosão

Odor

Custo x Benefício

(79)

DESI NFECÇÃO POR GLUTARALDEÍ DO

DESI NFECÇÃO POR GLUTARALDEÍ DO

VANTAGENS

DESVANTAGENS

• rápido: 20 - 30 min

• monitoração da [ ] e ph

• compatibilidade com

uma grande gama de

materiais

• custo aceitával

• rápido: 20 - 30 min

• monitoração da [ ] e ph

• compatibilidade com

uma grande gama de

materiais

• custo aceitával

• processo manual

• enxágüe difícil

• toxicidade (inalação)

• fixa sujidade residual

•odor pungente

• processo manual

• enxágüe difícil

• toxicidade (inalação)

• fixa sujidade residual

•odor pungente

Desinfecção química (alto nível)

(80)

DESI NFECÇÃO POR ÁCI DO

DESI NFECÇÃO POR ÁCI DO

PERACÉTI CO A 0,2%

PERACÉTI CO A 0,2%

VANTAGENS

DESVANTAGENS

• rápido: 10 minutos

• monitoração da [ ]

• enxágüe fácil

• baixa toxicidade

• remove sujidade

residual

• rápido: 10 minutos

• monitoração da [ ]

• enxágüe fácil

• baixa toxicidade

• remove sujidade

residual

• processo manual

• incompatível com aço

bronze, latão e ferro

galvanizado

• custo

?

• odor avinagrado

• processo manual

• incompatível com aço

bronze, latão e ferro

galvanizado

• custo

?

• odor avinagrado

Desinfecção química (alto nível)

(81)

Desinfecção química (nível intermediário)

(82)

-QUATERNÁRIO DE AMÔNIO

-QUATERNÁRIO DE AMÔNIO

- HIPOCLORITO DE SÓDIO: 0,2%

- HIPOCLORITO DE SÓDIO: 0,2%

Vantagens: Muito baixa toxicidade

Indicado quando a garantia da

baixa

toxicidade é prioritária

(83)

-

Pia exclusiva com cuba funda (preferencialmente). -Torneira.

-Bancada para apoio, deve ser lavável.

-Cuba/balde plástico para colocar a solução. -Cuba/balde plástica para o enxágüe..

-Embalagens.

-Proteção adequada para o profissional (gorro,óculos de proteção, avental impermeável, máscara específica, luvas de cano longo)

-Espaço físico adequado => exclusivo, ventilado,

Desinfecção química

(84)

O princípio ativo inovador e mais importante dos DETERGENTES ENZIMÁTICOS, como o próprio nome diz, são as ENZIMAS.

ENZIMAS são substâncias bioquímicas (proteínas) que têm a propriedade de promover transformações específicas em outras substâncias bioquímicas, como as proteínas, gorduras e açúcares.

O processo de digestão de alimentos que ocorre em nosso organismo, dá-se

essencialmente à base de enzimas que decompõem as estruturas moleculares complexas em estruturas simples podendo então ser dissolvidas e absorvidas pelas células dos

intestinos.

Detergentes enzimáticos

As enzimas que fazem isto são basicamente de três tipos: 1.PROTEASES: decompõem as proteínas

2.AMILASES: decompõem os polissacarídeos (açúcares c/ moléculas muito grandes)

3.LIPASES: decompõem as gorduras

ENZIMAS agem de forma específica, não danificando os materiais constituintes dos equipamentos e instrumentos.

(85)

Esterilização

Em microbiologia é importante a esterilização de meios, soluções e materiais

de vidro ou metal que se utiliza. A assepsia é extremamente importante e entende-se por assepsia todas as condições, gestos e atitutes uqe mantem o estado de ausência de microrganismos contaminantes no meio em que se atua.

Alguns microrganismos produzem esporos, que são formas de resistência, podendo permanecer inativos por longos períodos e depois voltar ao estágio inicial de infectividade. Portanto as técnicas de esterilização devem destruir tanto a célula bacteriana, como os esporos.

Existem diversos métodos de esterilização: Físicos ou Químicos. Mas definitivamente os métodos de esterilização mais empregados são os que utilizam o calor, seja este úmido (autoclave) ou seco (estufa, ou forno de Pasteur), sendo que o desempenho do calor úmido (autoclave) é melhor.

(86)

RADIAÇÃO IONIZANTE

CALOR

ÚMIDO (AUTOCLAVE) SECO (ESTUFA, CHAMA)

Métodos de Esterilização

Métodos de Esterilização

A melhor maneira de garantirmos a destruição de microrganismos

presentes em instrumentos e equipamentos é mediante o uso do calor

úmido

Imbatível para artigos termorresistentes!

Físicos

FILTRAÇÃO

(87)

SOLUÇÃO: glutaraldeído 2% ácido peracético 0,2% peróxido de hidrogênio 3- 6%

Métodos de Esterilização

Métodos de Esterilização

Químicos

(88)

Alguns instrumentos como tesouras e pinças podem ser esterilizados mergulhando em 70% de álcool (70 ml de álcool absoluto e 30 de água destilada).

O material contaminado, por exemplo as alças que tocaram em cultura de bacterias, Devem ser descontaminados atraves de chama de um bico de Bunsen.

As bocas de tubos contendo meios de cultura, devem sempre que destapados ser chamuscados na chama do bico de Bunsen (se não forem abertos em camara de fluxo laminar).

Meios de cultura e material a ser utilizado em cultura deve ser esterilizados

Meios contaminados com as culturas de bactérias, devem ser descontaminados por autoclavagem, e em seguida despejados em sacos plásticos fortes.

O material de vidro contaminado por sua vez após autoclavagem deve ser lavado e autoclavado.

(89)

Fatores que afetam a eficácia da

Fatores que afetam a eficácia da

esterilização

esterilização

A atividade dos agentes esterilizantes depende de inúmeros

fatores, alguns inerentes às qualidades intrínsecas do

organismos e outros dependentes das qualidades

físico-químicas do agente ou fatores externos do ambiente.

- Número e localização de microrganismos

- Resistência inata dos microrganismos

- Concentração e potência do agente germicida

- Fatores físicos e químicos

- Matéria orgânica

(90)

Finalidades

-Manter a esterilidade do produto, protegendo-o das condições de transporte e armazenagem até o seu uso.

-A embalagem deve: permitir a dissipação do agente esterilizante; a secagem e a aeração; manter a esterilidade

Características

-Ser apropriada para os materiais e para o método de esterilização - proporcionar selagem adequada

- proporcionar barreira microbiana adequada -proteger o conteúdo do pacote de danos físicos

-resistir à punções e rasgos; ser livre de furos; ser livre de ingredientes tóxicos -apresentar custo benefício positivo

Tipos de embalagem

Embalagens

Caixa metálica – preferencialmente de alumínio -Embalagem individual com material específico

(91)

É imprescindível o controle de qualidade nos processos de esterilização. Como se trata de um processo que inclui diversas variáveis (tempo, temperatura, limpeza prévia, conhecimento da pessoa responsável pelo processo, etc), se qualquer destas variáveis for negligenciada, o processo não

será efetivo e o risco de contaminação é eminente.

O controle deve ser realizado através de métodos químicos e bacteriológicos.

Os métodos químicos utilizam uma fita especial que mostra, através da mudança de cor, se a temperatura desejada foi atingida.

Os métodos bacteriológicos utilizam a bactéria chamada Bacillus subtilis, que por ser produtora de esporos, é uma eficiente indicadora da qualidade do processo.

.

(92)

Indicadores

Indicadores

Químicos

Químicos

Classe 1:

Tiras impregnadas com tinta termo-química que muda de

coloração quando exposto a temperatura.

usados externamente em todos os pacotes

(93)

Indicador Biológico

Indicador Biológico

É o único meio de assegurar que o conjunto de todas as

condições de esterilização está adequada, porque os

microrganismos são diretamente testados quanto ao seu

crescimento ou não após a aplicação do processo.

(São preparações padronizadas de microrganismos, numa concentração do inóculo

em torno de 106, comprovadamente resistentes e específicos para um particular

processo de esterilização para demonstrar a efetividade do processo).

Tiras de papel impregnadas de esporos – leitura em

laboratório.

(94)

Condições de estocagem do artigos esterilizados

Quanto ao ambiente: deve ser limpo; arejado e seco; deve ser restrito à equipe do setor.

Quanto ao artigo: após o processo de esterilização, não colocá-lo em superfície fria (pedra ou aço inoxidável ), utilizar cestos ou recipientes vazados até que esfriem;

invólucro (tecido de algodão cru, tecido não tecido, papel grau

cirúrgico, papel crepado, papel com filme, tyvec ou caixas metálicas perfuradas) deve permanecer íntegro e ser pouco manuseado para evitar que os pacotes rasguem ou solte o lacre;

ser estocado em armários fechados com prateleiras;

prateleiras identificadas de modo a facilitar a retirada do material;

material deve ser estocado de acordo com a data de vencimento da esterilização para facilitar a distribuição e não ficar material vencido no estoque;

estocar separadamente dos não estéreis para reduzir o nível de contaminantes externos.

(95)

“O prazo de validade de esterilização está diretamente

relacionado à qualidade da embalagem e condições de

armazenagem.”

Referências

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