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A importância de praticar ginástica geral na escola no olhar da capacidade motora flexibilidade

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Academic year: 2021

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(1)

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do

Sul-UNIJUI

Departamento de Humanidades e Educação - DHE

Curso - Licenciatura em Educação Física

A IMPORTÂNCIA DE PRATICAR GINÁSTICA GERAL NA ESCOLA NO

OLHAR DA CAPACIDADE MOTORA FLEXIBILIDADE

CRISTIANO RAQUEL WIEDENHEFDT

(2)

CRISTIANO RAQUEL WIEDENHEFDT

A IMPORTÂNCIA DE PRATICAR GINÁSTICA GERAL NA ESCOLA NO

OLHAR DA CAPACIDADE MOTORA FLEXIBILIDADE

Monografia de Conclusão do Curso apresentada á Banca Examinadora como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciado em Educação Física da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Orientador: Prof. Dr. Leopoldo Schonardie Filho

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CRISTIANO RAQUEL WIEDENHEFDT

A IMPORTÂNCIA DE PRATICAR GINÁSTICA GERAL NA ESCOLA NO

OLHAR DA CAPACIDADE MOTORA FLEXIBILIDADE

Monografia de Conclusão do Curso apresentada á Banca Examinadora como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciado em Educação Física da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Área de concentração

Data de defesa:_________________

Resultado:_____________________

Banca examinadora

Leopoldo Schonardie Filho Prof. Dr. __________________

(4)

DEDICATÓRIA

Aos meus pais Ademar e Liria, minha irmã Luciane e família, minha filha Carolina, minha madrinha Mirta e família, esposa Eliani, e ao Eduardo filho de coração pelo carinho, apoio e estimulo que sempre me deram para que não desistisse dos meus sonhos, obrigado pelo amor que vocês dedicaram a mim, vocês sempre foram e sempre serão de uma enorme importância para mim, amo todos vocês.

(5)

AGRADECIMENTOS

As palavras aqui descritas representam meu profundo agradecimento a Deus pelo dom da vida, por proteger e iluminar meu caminho.

Aos meus pais Ademar e Liria, minha irmã Luciane e família, minha filha Carolina, minha madrinha Mirta e família, esposa Eliani e ao filho de coração Eduardo pelo carinho, apoio e estimulo nesta caminhada.

Aos familiares, colegas e amigos, obrigado pelo apoio, carinho e amizade. A todos os professores da graduação pelos conhecimentos transmitidos, pela disponibilidade de ajudar-me nesta caminhada, visando à busca de mais esta conquista, e em especial ao professor Leopoldo Schonardie Filho por não ter medido esforços para a conclusão desta monografia.

(6)

EPÍGRAFE

“Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Quem ensina, ensina alguma coisa a alguém.”

(7)

RESUMO

A IMPORTÂNCIA DE PRATICAR GINÁSTICA GERAL NA ESCOLA NO OLHAR DA

CAPACIDADE MOTORA FLEXIBILIDADE1

Autor: Cristiano Raquel Wedenhefdt2 Orientador: Prof. Dr. Leopoldo Schonardie Filho3

Este estudo teve como objetivo analisar, através de uma amostra, as variáveis da capacidade motora flexibilidade relacionada à saúde de crianças e seu referido conhecimento sobre Ginástica Geral. A amostra foi composta por 40 educandos de ambos os gêneros na mesma proporção, com idades entre 10 e 11 anos, que foram selecionadas de forma aleatória no Colégio Estadual Catuípe e na Escola Municipal de Ensino Fundamental Girassol ambas no município de Catuípe, RS. Os dados foram coletados através de um questionário composto por quatro (4) perguntas sobre ginástica geral, e um teste de flexibilidade sentar-e-alcançar, onde foi utilizado como instrumento o (banco de Wells). Seguindo orientações descritas pelo Programa Brasil Esportes-PROESP que traz tabelas de referência com índices para níveis saudáveis de flexibilidade divididos por faixa etária e gêneros. Os resultados desta amostra investigada apontaram que as crianças desconhecem os saberes conceituais da Ginástica Geral, e por outra lado se mostram interessados em ter a prática da Ginástica Geral em ambiente escolar. Os índices de flexibilidade são semelhantes aos observados em outros estudos desenvolvidos com populações similares no Brasil, crianças do gênero masculino apresentaram menores índices de flexibilidade comparados ao gênero feminino. Em relação à tabela de referência sugerida pelo Programa Brasil Esportes-PROESP para índices saudáveis, (73%) das crianças desta amostra, atinge ou ultrapassam os índices desejáveis.

Palavras-chave: Ginástica. Educação Física. Banco de Wells. Crianças

1

Trabalho de TCC apresentado na data 14 de Janeiro de 2013.

2

Acadêmico formando do curso de Licenciatura em Educação Física-UNIJUI.

(8)

SUMÁRIO QUADRO DE ANEXOS... X QUADRO DE FIGURAS... XI QUADRO DE TABELAS...XI 1. INTRODUÇÃO ... 12 1.1. Tema ... 13 1.2. Justificativa ... 13 1.3. Problema ... 14 1.4. Objetivo Geral ... 14 1.5. Objetivos Específicos ... 14

1.6. Este estudo foi delimitado: ... 14

2. REVISÃO DE LITERATURA ... 15

2.1. Situando Ginástica ... 15

2.2. Conceito de Ginástica... 16

2.3. Característica da Ginástica ... 17

2.4. Ginástica Geral e seu Conteúdo ... 17

2.5. Conceito de Flexibilidade ... 22

2.5.1. Flexibilidade Balística ... 23

2.5.2. Flexibilidade Dinâmica ... 23

2.5.3. Flexibilidade Estática ... 23

2.6. Fatores Influenciadores da Flexibilidade ... 24

2.7. Conceitos de Flexionamento ... 24

2.7.1. Flexionamento Ativo ... 25

2.7.2. Flexionamento Passivo ... 25

2.7.3. Método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP). ... 25

2.8. Diferenças Básicas entre Flexionamento e Flexibilidade ... 25

2.9. O site do PROESP - Projeto Esporte Brasil ... 26

3. METODOLOGIA ... 27

3.1. Sujeitos ... 27

(9)

3.3. Procedimentos e Instrumento ... 28

3.3.1. Conhecimento e prática da Ginástica Geral. ... 28

3.3.2. Flexibilidade das crianças de 10 e 11 anos de idade ... 29

B) Material ... 29

C) Orientações para o teste. ... 30

D) Anotações de resultado ... 30

E) Fichas de coleta de dados no teste... 30

4. APRESENTAÇÕES, ANÁLISE E DISCUSÃO DE DADOS SOBRE GINÁSTICA GERAL. ... 31

4.1. Respostas obtidas com questionamento sobre conhecimento e prática de Ginástica e Ginástica Geral em ambiente escolar. ... 31

4.2. APRESENTAÇÕES, ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS SOBRE A FLEXIBILIDADE. ... 32

4.2.1. Características e classificação da amostra geral e por gênero no teste de sentar e alcançar. ... 32

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 34

6. REFERÊNCIAL BIBLIOGRAFICO ... 36

(10)

LISTA DE ANEXOS

Anexo 01 - Termo de consentimento livre e esclarecido...39 Anexo 02 - Ficha de avaliação da flexibilidade de crianças de 10 anos do sexo feminino...40 Anexo 03 - Ficha de avaliação da flexibilidade de crianças de 11 anos do sexo

feminino...40 Anexo 04 - - Ficha de avaliação da flexibilidade de crianças de 10 anos do sexo masculino...41 Anexo 05 - Ficha de avaliação da flexibilidade de crianças de 11 anos do sexo

masculino...41 Anexo 06 - Gráfico 01 - Resultados obtido pelas crianças de 10 anos de idade do sexo feminino...42 Anexo 07 - Gráfico 02 - Resultados obtido pelas crianças de 10 anos de idade do sexo masculino...42 Anexo 08 - Gráfico 03 - Resultados obtido pelas crianças de 11 anos de idade do sexo feminino...43 Anexo 09 - Gráfico 04 - Resultados obtido pelas crianças de 11 anos de idade do sexo masculino...43 Anexo 10 – Gráfico 05 Pergunta: a - Oque é Ginástica para você?...44 Anexo 11 – Gráfico 06 Pergunta: b - Oque é Ginástica Geral para você?...44 Anexo 12 – Gráfico 07 Pergunta: c - Você já fez aulas de Ginástica Geral na escola?...45 Anexo 13 – Gráfico 08 Pergunta: d - Se você não faz Ginástica Geral na escola, gostaria de fazer?...45 Anexo 14 – Atestado do Colégio Estadual Catuípe ...46

(11)

Anexo 15 – Atestado da Escola Municipal de ensino Fundamental Girassol...47 Anexo 16 – perguntas com as respostas das crianças...48

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 - Teste com banco de Wells...30

LISTA DE QUADROS

Quadro 01 - Diferença entre Ginástica Geral e Ginástica de Competição...22

Quadro 02 - Fatores influenciadores da Flexibilidade. Endógenos e

Exógenos...24 Quadro 03 - Mapa da saúde programa segundo tempo...26 Quadro 04 - perguntas sobre Ginástica...28 Quadro 05 - Valores para o teste de flexibilidade com banco de Wells...29 Quadro 06 - Fichas de coleta de dados no teste...30 Quadro 07 - Respostas obtidas com questionamento sobre conhecimento e prática de Ginástica e Ginástica Geral em ambiente escolar...31 Quadro 08 - Características e classificação da amostra geral e por gênero no teste de sentar e alcançar...32

(12)

1. INTRODUÇÃO

O trabalho tem como intuito discutir a importância da ginástica geral na escola e diagnosticar níveis obtidos quanto à flexibilidade de crianças no Colégio Estadual Catuípe e na Escola Municipal de Ensino Fundamental Girassol, localizadas no município de Catuípe-RS.

Neste trabalho serão estudados conceitos de Ginástica Geral e Flexibilidade, possíveis de serem ensinados e discutidos nas aulas de educação física escolar, percebendo com maior facilidade a função da Educação Física na propagação e construção destes saberes conceitual.

O universo da ginástica é muito abrangente, e as possibilidades de movimento e expressão através da ginástica geral são de proporções surpreendentes. Referindo-se a aulas de ginástica geral, conteúdo este que não tem como propósito à competição, mas sim uma contribuição ao desenvolvimento da autonomia critica-emancipatória, cooperação e diversidade cultural de crianças no contexto escolar, SOUZA (1997) e GÖLLER (2012).

A flexibilidade que é componente da aptidão física sendo de extrema importância para a saúde humana, pois, melhora o rendimento físico nas atividades do dia-a-dia, previne lesões musculares e aumenta a amplitude dos movimentos relacionados com a atividade da ginástica, GÖLLER (2012) e DANTAS (2005).

Deste modo, através de uma revisão bibliográfica que conceda suporte teórico, para uma melhor compreensão de um dos sub papeis da educação física em ambiente escolar sobre a questão da valorização da cultura corporal de movimento, e um questionário objetivo a fim de avaliar o conhecimento conceitual desta amostra sobre ginástica e ginástica geral e sua prática em ambiente escolar, juntamente com uma pesquisa de campo utilizando como ferramenta de avaliação o banco de wells, coletar resultados quanto a flexibilidade de meninos e meninas com faixa etária entre 10 e 11 anos de idade, e relacionar com tabela de referência que trazem índices considerados saudáveis pelo Programa Brasil Esportes-PROESP.

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1.1. Tema

A IMPORTÂNCIA DE PRATICAR GINÁSTICA GERAL NA ESCOLA NO OLHAR DA CAPACIDADE MOTORA FLEXIBILIDADE

1.2. Justificativa

As pesquisas relacionadas à saúde e sua divulgação com seus resultados contribuem muito para que a atividade física nos últimos anos projetar-se a um lugar de destaque na sociedade atual. Acredita-se que com o passar do tempo, as pessoas criam uma maior consciência, adotando um estilo de vida que lhes propiciem melhores níveis de qualidade de vida. Grande parte das atitudes da vida adulta tem relação com atitudes construídas na infância.

Tendo em vista estas evidências resolveu-se desenvolver um estudo para avaliar a capacidade motora flexibilidade de uma amostra de crianças de 10 e 11 anos de idade de ambos os gêneros do Colégio Estadual Catuípe e Escola Municipal de Ensino Fundamental Girassol no município de Catuípe-RS, juntamente com um questionamento individual sobre seu conhecimento conceitual sobre Ginástica e Ginástica Geral e existência ou não da prática da Ginástica Geral em ambiente escolar e diagnosticar junto a esta amostra quantos educandos gostariam de participar de aulas com conteúdo da Ginástica Geral, produzindo com estes resultados obtidos com o questionário percentuais que indiquem qual a incidência de educandos que conhecem e ou desconhecem o que é ginástica e ginástica geral e qual a porcentagem de crianças anseia por aulas com conteúdo da ginástica geral, com a pretensão de incentivar esta prática em ambiente escolar para uma valorização e respeito a cultura corporal de movimento e ainda que paralelamente consiga-se potencializar a capacidade motora flexibilidade.

Para a finalidade de relacionar resultados apresentados pelas crianças na capacidade motora de flexibilidade, optou-se por utilizar os critérios descritos pelo (Projeto Brasil Esporte) PROESP-BR que traz tabela dividida por gênero e idade, parâmetros estes que estão regulamentados como sendo de níveis saudáveis para o desempenho motor da flexibilidade.

(14)

1.3. Problema

Qual o lugar da Ginástica Geral nas aulas de Educação Física, e o desempenho da capacidade motora flexibilidade da amostra de crianças de 10 e 11 anos de idade de ambos os sexos do Colégio Estadual Catuípe e da Escola Municipal de Ensino Fundamental Girassol é igual á tabela de referência do PROESP-BR (Projeto Brasil Esporte)?

1.4. Objetivo Geral

Verificar qual o conhecimento e prática que os educandos têm sobre á ginástica geral no ambiente escolar e o benefício da flexibilidade para seu cotidiano, verificando os níveis alcançados e fazendo relações com tabela de referência do (Projeto Brasil Esporte) PROESP-BR.

1.5. Objetivos Específicos

- Identificar as diferenças de flexibilidade entre gênero e idade.

- Verificar o percentual de crianças que atenderiam aos critérios de níveis saudáveis propostos pelo PROESP-BR (Projeto Brasil Esporte).

- Relacionar resultados da flexibilidade dos educandos do Colégio Estadual Catuípe e da Escola Municipal de Ensino Fundamental Girassol com tabela de referência do (Projeto Brasil Esporte) PROESP-BR.

- Questionar as crianças quanto a seu conhecimento sobre ginastica geral e sua prática em ambiente escolar.

1.6. Este estudo foi delimitado:

a) Quanto à faixa etária: crianças de 10 e 11 anos de idade, pois, a flexibilidade é a única capacidade física que alcança seu desenvolvimento máximo no limite entre a idade infantil e juvenil, declinando em seguida (DANTAS, 2005 p.60).

(15)

b) Quanto ao local: Colégio Estadual Catuípe e Escola Municipal de Ensino Fundamental Girassol no município de Catuípe (RS), por dispor de uma

concentração numerosa do publico alvo provenientes do meio rural e urbano, e o fato de ambas as escolas ter professor titular de Educação Física.

c) Quanto ao período da pesquisa: 2º semestre de 2013.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Situando Ginástica

Resgatando um pouco sobre a história da Ginástica, conseguimos entender um pouco mais como ela surgiu, e como era utilizada, sua evolução e a contribuição de estudos relacionados com a educação física.

Segundo Souza (1997, p.21)

Na pré-história o homem utilizava se da atividade física com intuito de sobrevivência, na ordem vital de atacar e defender-se. O exercício físico era de utilidade básica e em caráter utilitário, e era transmitido através de gerações em geração. Na Antiguidade, os exercícios físicos mostraram-se de várias maneiras: luta, natação, remo, hipismo, e na arte de atirar com o arco, de maneira geral estes exercícios visavam à preparação para as guerras de maneira geral. Já na Idade Média os soldados eram preparados com exercícios físicos para lutarem nas cruzadas que durante os séculos XI, XII e XIII foram encorajadas pela igreja. A partir de 1453 o exercício físico, já na Idade Moderna, é quando começa a aparecer inúmeros estudiosos da época que contribuíram para a evolução do conhecimento da Educação Física com a publicação de obras relacionadas ao estudo da pedagogia, fisiologia e à técnica.

É a partir daí que surge um grande movimento de organização da Ginástica. Segundo Eliana Ayoub (2004, apud Ramos,1982 p.23 e Lauglade e Lauglade 1970),

Observam que a origem da atual Ginástica se dá no início do século XIX, com o surgimento de quatro grandes escolas: A Escola Inglesa, a Escola Alemã, a Escola Suéca e a Escola Francesa, a escola inglesa tendo seu direcionamento aos jogos, as atividades atléticas e ao esporte, já as demais escolas são responsáveis pela criação dos principais métodos ginásticos. Estes movimentos vão até 1939 quando foi realizado a primeira Lingiada em Estocolmo, um festival internacional de Ginástica em comemoração ao centenário de morte de Per Henrik Ling, o maior nome da Ginástica Suéca, dando início ao período que se estende até os dias de hoje, denominado “Influências recíprocas e universalização dos conceitos ginásticos”.

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Esta evolução pela qual a ginástica transcorre com o passar dos tempos, tem influencias de escolas que até hoje demostram ter muito prestigio quando o assunto é Ginástica.

Segundo Souza (1997, p.23)

Vários métodos ginásticos foram desenvolvidos principalmente nos países europeus, e ainda hoje tem grande influencia na Ginástica mundial e em particular no Brasil. As escolas alemã, suéca e francesa foram as que tiverem uma maior participação no ambiente brasileiro. Muitos autores têm estudado e analisado os aspectos históricos relacionados à Educação Física e à Ginástica, entre eles Ramos (1982), Marinho [19--], Langlade e Langlade (1970), Castellani Filho (1988), Soares (1994) entre outros, os quais contribuem de forma significativa para o entendimento da evolução da ginástica em nível nacional e internacional.

2.2. Conceito de Ginástica

Segundo o Mini Aurélio Dicionário da Língua Portuguesa, (2006 p. 433) a palavra Ginástica significa a "Arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e

dar-lhe agilidade”.

Este conceito citado demonstra uma visão limitada da Ginástica, onde o aspecto relativo à formação física é ressaltado. Devido ao enorme campo que a Ginástica revela um único conceito para ela, restringiria a compreensão deste imenso universo que a caracteriza como um dos conteúdos da Educação Física.

Esta modalidade no decorrer dos tempos, tem sido direcionada para objetivos diversificados, ampliando cada vez mais as possibilidades de sua utilização. Portanto, Souza (1997, p. 25-26) para facilitar o seu entendimento, organiza em 5 grandes grupos com o intuito de apresentar seus principais campos de trabalho.

1. Ginásticas de Condicionamento Físico: englobam todas as modalidades que tem por objetivo a aquisição ou a manutenção da condição física do indivíduo normal e/ou do atleta.

2. Ginásticas de Competição: reúnem todas as modalidades competitivas. 3. Ginásticas Fisioterápicas: responsáveis pela utilização do exercício físico na prevenção ou tratamento de doenças.

4. Ginásticas de Conscientização Corporal: reúnem as novas propostas de

abordagem do corpo, também conhecidas por Técnicas alternativas ou Ginásticas Suaves (Souza, 1992), e que foram introduzidas no Brasil a partir

da década de 70, tendo como pioneira a Anti-Ginástica. A grande maioria destes trabalhos teve origem na busca da solução de problemas físicos e posturais.

(17)

5. Ginásticas de Demonstração: é representante deste grupo a Ginástica

Geral, cuja principal característica é a não-competitividade, tendo como função a interação social isto é, a formação integral do indivíduo nos seus aspectos: motor, cognitivo, afetivo e social.

2.3. Característica da Ginástica

Uma das principais características da Ginástica é a enorme variedade de aparelhos que podem ser utilizados, desde aparelhos de grande porte como o

trampolim acrobático, a trave de equilíbrio, as barras paralelas; aparelhos de sobrecarga como os halteres, as bicicletas ergométricas, os aparelhos de musculação, aparelhos como a corda, a bola, até aparelhos adaptados ou alternativos provenientes da natureza ou da fabricação humana.

“Estes movimentos naturais do ser humano ou habilidades específicas, quando analisados e transformados, visando a performance do movimento, para melhoria de resultados prevenção de lesões entendida aqui de acordo com o objetivo, passa a ser considerados como movimentos construídos (exercícios) ou habilidades culturalmente determinadas. Por exemplo, um movimento próprio do homem como o saltar, foi sendo estudado, transformado e aperfeiçoado através dos tempos, para alcançar os objetivos de cada um dos esportes onde ele aparece” (SOUZA,1997, p. 27).

2.4. Ginástica Geral e seu Conteúdo

A Ginástica Geral utiliza-se de um paradigma de valorização e respeito às tradições e à cultura dos povos. Pois cada cultura tem suas próprias características. Segundo Souza (1997 p. 35)

“seria muito difícil definir todo o campo de atividade da Ginástica Geral, sem correr o risco de impor limites rígidos quanto a sua contextualização. Sua riqueza está em demonstrar toda forma de trabalho, estilos e tendências, influenciados por uma enorme variedade de simbolismos e valores culturais de cada povo”.

Quando pensamos em alunos, devemos sempre tê-los como a parte mais importante da aula, pois, é respeitando as individualidades e oferecendo caminhos que facilitem a construção de novos conhecimentos, que posteriormente serão relacionados com outros conhecimentos, e que por final tornam a geram novos conhecimentos.

(18)

“os educadores devem se preocupar em adequar as atividades a serem realizadas juntamente com o desenvolvimento físico, afetivo e cognitivo das crianças, oferecendo aos alunos meios gradativos para que desenvolvam a espontaneidade, a imaginação, a percepção e a observação, em seguida a sua criatividade criando um ambiente sem constrangimento de mostrar aos outros como ela interpreta o conhecimento que esta aprendendo sem o temor de ser punida quando cometer erros neste processo de aprendizagem pedagógica”.

Quando pensamos em educar não podemos esquecer que á mais envolvidos neste processo de ensino/aprendizado, perceber que ao nosso redor deve haver “uma relação entre a alegria necessária à atividade educativa e a esperança. A esperança de que o professor e alunos juntos podem aprender, ensinar, inquietar-nos, produzir e juntos igualmente resistir aos obstáculos à nossa alegria” (PAULO FREIRE, 1996 p. 80).

A ginástica geral oferece possibilidades de expressão corporal dos participantes, em um mundo onde a alegria de sua prática torna-se indissociável a sua criatividade.

Segundo Ayoub (2004, p.73-75)

“na ginástica podemos buscar a nossa inspiração para a reconstrução de elementos das manifestações contemporâneas, o reencontro com o lúdico e com o artístico, estes sempre em harmonia, pois, integram um constante processo de transformação na dinâmica histórico-cultural. A ginástica geral por estar aberta a participação de todos e ter na sua base o prazer, o lazer, a integração entre os participantes o respeito à individualidade, a criatividade e a liberdade de expressão, constitui-se um espaço glamoroso para a experimentação do componente lúdico da cultura corporal”.

Quando utilizar a ginástica como instrumento de ensino/aprendizagem, Segundo Göller (2012 p. 13)

“A prática da ginástica na escola tem objetivos maiores do que realmente são apresentados, os movimentos ginásticos são repletos de significados muitas vezes não entendidos e sequer percebidos pelos educandos e educadores, nesta discussão que se provoca o entendimento sobre ensinar/aprender o movimento ou ensinar/aprender através do movimento”. O mesmo autor acima citado afirma que

“Sinteticamente pode-se dizer que treinar o movimento na perspectiva técnica, do rendimento corporal, de fazer com que vençam obstáculos, supere índices, batem recordes seria educar o movimento, isto também se entende como o individuo que treina tem um corpo. Por outro lado se o processo de ensino/aprendizagem vai ao encontro de desenvolver movimentos corporais de forma consciente, com significados, com emoções, com valoração de ser humano de quem prática, pode-se afirmar de que o sujeito é o conteúdo é o centro das atenções, considerando-se assim que este é corpo, e a aprendizagem ocorre através do movimento”. .

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Segundo Göller (2012) com o conteúdo da ginástica torna-se possível resgatar a cultura corporal de movimento que cada sujeito carrega com sigo e para a escola, com esta valorização o aluno é motivado a construir sua prática na perspectiva humanística, criando um clima favorável onde valores sociais e significados andam lado a lado com o movimento corporal, criando nas aulas de Educação Física um ambiente agradável prevalecendo á amizade, o respeito mútuo, a confiança, e o espirito coletivo, e ainda a subjetividade de cada um respeitada e valorizada comprometidos com o interesse do grupo, salientando que cada sujeito fará aquilo que seu corpo permite e de forma que melhor lhe convém, com segurança e felicidade.

Os movimentos corporais desenvolvidos na ginástica com autonomia, liberdade, e ações de interesses individuais e coletivos constroem um sujeito que vai ao encontro das ideias de Kunz (2010, p.75 )

“que propõe estratégias de ensinar através de movimentos que dão significado “crítico emancipatório” que o sujeito que se movimenta ou movimenta-se seja capaz de “pensar e sentir além de saber-fazer4”.

Segundo Souza (1997, p.17)

“A Ginástica Geral é uma atividade gímnica (relativa à Ginástica), proposta,

orientada e difundida pela Federação Internacional de Ginástica (FIG). Está condicionada aos fundamentos da Ginástica, podendo ser considerada como um fenômeno cultural, por apresentar características de cada povo, respeitando suas tradições”.

Segundo Pérez Gallardo (1993) a Ginástica Geral ou Ginásticas de Demonstração, cujo principal característica é a “não competitividade, tendo como função a interação social isto é, a formação integral do indivíduo nos seus aspectos: motor, cognitivo, afetivo e social”. Todo movimento ginástico, assim como os movimentos característicos dos esportes, evoluíram dos movimentos naturais do ser humano, ou habilidades específicas do ser humano que, segundo Pérez Gallardo (1993, p. 130), “são aquelas que se caracterizam por estarem presentes em todos

os seres humanos, independentes de seu lugar geográfico e nível sociocultural e que servem de base para aquisição de habilidades culturalmente determinadas [...]”.

A Ginástica Geral pode ser caracterizada como área do conhecimento da Educação Física, pois, estuda as questões pedagógicas do movimento humano por

4

saber-pensar e saber-sentir além de saber-fazer, responde ao desafio de fazer do esporte sistematizado uma forma lucida de aprendizado, o que se objetiva a fazer, o proposito.

(20)

possuir como objeto de estudo o movimento humano a cultura corporal e a sociedade.

Segundo Paulo Freire (1996, p. 35-36)

A promoção da ingenuidade para a criticidade não se dá automaticamente, uma das tarefas precípuas5 da prática educativa-progressiva é exatamente o desenvolvimento da curiosidade crítica, de uma curiosidade não satisfeita.

Esta orientação aponta para a necessidade da Educação Física de facilitar a apropriação dos elementos da cultura corporal que fazem parte de cada grupo social.

Estes conteúdos escolhidos, de acordo com as necessidades dos alunos, visam o aumento da interação social, partindo do desenvolvimento integral do indivíduo, que considerado como um ser histórico, crítico e capaz de superar seu atual conhecimento. “Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impaciente diante do mundo que não fizemos, acrescentado a ele algo que fazemos” ( PAULO FREIRE, 1996 p. 35).

A valorização das experiências individuais que cada sujeito traz na sua bagagem, quando respeitada e adotada como parte da metodologia em uma aula, multiplica e enriquece as possibilidades de expressão corporal a serem propostas ao grupo, e que vem a complementar seu autoconhecimento, o qual é constantemente estimulado pela própria filosofia que norteia os trabalhos do grupo, estimulando os integrantes a estarem constantemente refletindo sobre si mesmos, sobre as suas limitações, suas potencialidades, seus desejos e suas dificuldades, tanto em nível pessoal como no relacionamento em grupo. Esta experimentação oferecida, proporcionada de forma coerente e dinâmica juntamente com atividades educativas que deve estar sempre presente nas aulas de Educação Física, facilita e inclui o aluno em situações mais espontâneas no relacionamento social e a convivência em grupo.

Aprender criticamente é possível. Segundo Paulo Freire, (1996 p. 29) “essas condições implicam ou exigem a presença de educadores e de educandos criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes”. A importância do papel do educador na tarefa docente não apenas de ensinar os conteúdos, mas também ensinar a pensar certo.

Desse modo para Paulo Freire (1996, p. 31).

(21)

“[...] o professor que pensa certo deixa transparecer aos educandos que uma das bonitezas de nossa maneira de estar no mundo e com o mundo, como seres históricos, é a capacidade de intervindo no mundo, conhecer o mundo. Ao ser produzido, o conhecimento novo supera outro que antes foi novo e se fez velho e se “dispõe” a ser ultrapassado por outro amanhã”.

A criança através do jogo e da brincadeira interage e se expressa com o mundo real, construindo simbolicamente sua realidade “a criança forma seu imaginário social, cultural e lúdico através do seu pensar, agir e sentir que, até a adolescência, configura-se, especialmente, pela brincadeira e pelo jogo” (KUNZ, 2006, p. 94).

Segundo Duprat e Pérez Gallardo, (2010, p. 55)

“[...] as atividades culturais de movimento com finalidade de lazer, e expressão de sentimentos, afetos e emoções e com possibilidades de promoção, recuperação e manutenção da saúde mostrados na educação física contempla vários conhecimentos produzidos pela sociedade sobre o corpo e a motricidade”.

Neste sentido entende-se que a escola deve ser um dos principais meios de ensino-aprendizagem6, produção cultural e de cultura corporal de movimento, onde se justifica com a educação física utilizando a Ginástica Geral na inserção deste conhecimento no universo educativo como um conteúdo pertinente.

Além dos fatores mencionados, há também que se destacarem aspectos da criatividade e o lúdico, principais características da Ginástica Geral. A inexistência de normas rígidas e ações de movimentos padronizados vêm a colaborar com a participação mais efetiva de crianças, jovens, adolescentes, adultos e melhor idade, a liberdade de gestos e coreografias proporciona relação de interação e hegemonização de diferentes faixas etárias e praticantes de ambos os gêneros, condição física ou técnica, ritmo musical, vestuário e tipo de material. Duprat e Gallardo (2010 apud Invernó 2003 e Mallet Duprat 2004, p. 57) “[...] proporcionará a melhora dos alunos no que diz respeito ás habilidades coordenativas, conhecimento e controle corporal mais, sobretudo, de sua capacidade comunicativa e expressiva”. Uma ginástica que trata de dimensões do ser humano/cultura, humano sujeito e não o ser humano maquina e ou objeto, enfim, uma ginástica que trabalha com objetivos de criar ou resgatar a alegria o prazer à criatividade e componentes lúdicos da expressão corporal, onde todos os praticantes são de fato os verdadeiros vencedores.

(22)

Devido à amplitude e diversidade que a ginástica geral engloba podemos definir a lateralidade entre ginástica geral e ginástica de competição, com a finalidade de identificar e diferir uma da outra.

Ginástica geral Ginásticas de competição

Número de participante ilimitado Participantes selecionados devido à

técnica

Não dispõe de regras Regras

Todos vencem Apenas um vencedor

Faz por gostar, prazer Procura sempre o vencer

Liberdade de expressão corporal Movimentos especializados

Quadro 01: Diferenças entre ginástica geral e ginásticas de competição (Ayoub 2004, p.68)

Eliana Ayoub (2004, p.69) explica qual a principal finalidade deste paralelo, “As diferenças entre a ginástica geral e as ginásticas de competição não podem ser vistas de forma tão rígida, este paralelo deve ser visto como uma referência para o direcionamento quanto à característica de cada trabalho a ser seguido”.

2.5. Conceito de Flexibilidade

A definição de conceito sobre flexibilidade que Dantas (2005, p. 57) traz, “Qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão”. E é complementado segundo (Göller, 2010 p. 46) como:

“A flexibilidade é composta pela mobilidade, que possibilita o movimento da articulação; elasticidade, que proporciona ao tecido retornar a sua posição original, após feito o alongamento; plasticidade, que é o grau de deformação temporária dos músculos e articulações, possibilitando assim a realização do movimento, e pela maleabilidade, que se refere às modificações da pele em função do movimento”.

E para (Schonardie Filho e Gallardo 1995, p.35 apud Barbanti 1997, p.132-133), “uma boa flexibilidade se traduz por suficiente capacidade de movimentação do aparelho articular e uma suficiente capacidade de alongamento muscular (elasticidade)”.

(23)

Ainda diz que vários são os fatores endógenos e exógenos ligados diretamente ao grau de flexibilidade, entre eles estão superfície ósseo, músculos, ligamentos, tendões e partes moles da articulação. Segue mostrando ainda que outros fatores facilitam ou dificultam o desempenho da flexibilidade, idade, sexo, aquecimento, temperatura ambiente, tolerância à dor hora do dia e composição corporal.

O atleta pode executar estes movimentos por si mesmo ou por influencia auxiliar de forças externas. Pode ser definida como a capacidade dos tecidos corporais em permitir, sem danos ou lesões, a ampla movimentação em uma articulação ou grupos de articulações, ou então, como a capacidade de uma articulação mover-se com facilidade em sua amplitude de movimento, Dantas (2005). Embora exista vasta literatura científica sobre o assunto, ainda não há consenso quanto à definição precisa da flexibilidade e outras definições podem ser encontradas.

2.5.1. Flexibilidade Balística

Dantas (2005, p. 86) diz que: “Este tipo de Flexibilidade só possui interesse teórico, pois não tem existência prática no dia-a-dia”. A região onde ocorre a flexibilidade fica relaxada enquanto um agente externo ou outro grupo muscular exerce uma força rápida e explosiva, podendo provocar lesões.

2.5.2. Flexibilidade Dinâmica

Dantas (2005, p. 87) descreve “É expressa pela máxima amplitude de movimento obtida pelos músculos motores do mesmo, volitivamente, de forma rápida”. E segue afirmando que esta forma de trabalho é mais observável nas aulas de Educação Física.

2.5.3. Flexibilidade Estática

“É o tipo mais facilmente mensurável. Toda a musculatura ao redor da articulação que participa do movimento do segmento de forma lenta e gradual por agente externo, buscando alcançar o limite máximo” (DANTAS 2005, p. 87).

(24)

2.6. Fatores Influenciadores da Flexibilidade

Segundo Dantas (2005) existem poderosos fatores influenciadores que se relacionam com a flexibilidade.

Fatores Endógenos Fatores Exógenos

Idade Hora do dia

Sexo Temperatura ambiente

Individualidade Biológica Exercício aquecimento

Somatótipo

Estado de condicionamento físico Tonicidade muscular

Respiração Concentração Relaxamento

Quadro 02: Diferenças entre fatores endógenos e exógenos (DANTAS 2005, p.115)

Embora o aprimoramento e manutenção de uma boa amplitude de movimento ajudem a melhorar a qualidade de vida em questões decorrentes do dia-a-dia e auxilie no desempenho esportivo, a flexibilidade é um componente frequentemente negligenciado e muitas vezes confundido com flexionamento em um programa de condicionamento físico. Então segue as seguintes informações.

2.7. Conceitos de Flexionamento

Uma construção de conceito de flexionamento segundo DANTAS (2005 p.430) “Forma de trabalho que visa a obter uma melhora da flexibilidade através da viabilização de amplitude de arcos de movimento articular superiores ás originais. O trabalho é realizado dentro da zona de alta resistência”.

Para esta definição de conceito Göller (2010 p. 48) diz que:

“Forma de trabalho onde se pretende uma melhora da flexibilidade por meio do aumento da amplitude de arcos do movimento articular superior às originais. Trabalho realizado para alongar os músculos além de seus limites naturais e/ou corporais”.

(25)

Quando objetivo esta em potencializar a flexibilidade três maneiras são apresentadas que são:

2.7.1. Flexionamento Ativo

“Realizado mediante a execução de exercícios dinâmicos (balísticos), procurando-se aproveitar a inércia do segmento corporal em movimento e forçar amplitudes maiores que as normais. Consiste em realizar três a quatro séries com dez a vinte repetições cada uma em cada um dos movimentos escolhidos” (Göller, 2010 p.48).

2.7.2. Flexionamento Passivo

“Ao contrário do método ativo, trabalhos deste tipo estimulam os órgãos tendinosos de Golgi provocando inibição da contração muscular, ou seja, relaxamento da musculatura que se está trabalhando. A postura deve ser adotada de forma lenta e relaxada, buscando atingir o maior arco de amplitude de movimento possível e mantê-lo firmemente até o limiar da dor, que tem duração em média de 8 a 20 segundos. O flexionamento estático, que utiliza posturas estáticas, foi inspirado na Yoga e é 20 % mais eficaz que o método ativo” (Göller, 2010 p.48).

2.7.3. Método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP).

Segundo Dantas (2005 p. 108) “este método utiliza a influência reciproca entre o fuso muscular e o Órgão Tendinoso de Golgi de um musculo entre si e com os do musculo antagonista, para obter maiores amplitudes de movimento”. E segue dizendo que é a mais eficaz forma de trabalho de flexionamento da atualidade que utiliza os princípios da estimulação proprioceptiva denominada de (3s) scientific stretching for sport.

2.8. Diferenças Básicas entre Flexionamento e Flexibilidade

Para um melhor entendimento Göller (2010) descreve que:

– A flexibilidade, por explorar apenas os limites já alcançados de amplitude de movimentos, trabalha com margens de segurança bem mais confortáveis, o que praticamente faz desaparecer o risco de provocar lesões. Não exigindo que se forcem as articulações além de seus parâmetros de normalidade, não causando, portanto, alterações a estas estruturas.

– Já o flexionamento estimula as articulações a procurarem adaptações que lhes permitam alcançar arcos articulares mais amplos que os originais, provocando um aumento da mobilidade articular, isto é, faz com que as estruturas musculares

(26)

envolvidas sejam submetidas a um estiramento extremo, o que sempre traz um razoável risco de distensão.

2.9. O site do PROESP - Projeto Esporte Brasil

O Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR) é um observatório permanente de indicadores de crescimento e desenvolvimento corporal, motor e do estado nutricional de crianças e jovens entre 7 e 17 anos. Com o objetivo de auxiliar os professores de educação física na avaliação desses indicadores, o PROESP-BR propõe, através de um método, a realização de programa cujas medidas e testes podem ser realizados na maioria das escolas brasileiras. As informações enviadas ao site do PROESP-BR formam um banco de dados capaz de orientar estudos, sugerir diagnósticos e propor normas e critérios de avaliação da população escolar brasileira no âmbito do crescimento corporal e da aptidão física relacionada à saúde e ao desempenho motor.

Quadro 03. MAPA DA SAÚDE PROGRAMA SEGUNDO TEMPO. Atualizado em: 22/12/2013 05:05 site PROESP.

ABDOMINAL FLEXIBILIDADE IMC RESISTÊNCIA

Avaliações Zona Saudável Zona Risco Avaliações Zona Saudável Zona Risco Avaliações Zona Saudável Zona Risco Avaliações Zona Saudável Zona Risco BRASIL 29.269 25% 75% 29.038 50% 50% 29.834 86% 14% 27.254 46% 54% Alagoas 60 32% 68% 60 67% 33% 60 75% 25% 60 73% 27% Bahia 21 62% 38% 21 81% 19% 21 90% 10% 21 43% 57% Ceará 22.963 22% 78% 22.610 53% 47% 23.384 87% 13% 21.340 44% 56% Goiás 1.346 20% 80% 1.348 46% 54% 1.348 85% 15% 1.343 56% 44% Minas Gerais 162 38% 62% 162 2% 98% 162 78% 22% 162 44% 56% Mato Grosso do Sul 239 49% 51% 236 68% 32% 239 85% 15% 235 63% 37% Mato Grosso 246 11% 89% 246 33% 67% 246 81% 19% 245 31% 69% Paraná 432 49% 51% 428 1% 99% 430 83% 17% 430 86% 14% Rio de Janeiro 57 49% 51% 57 77% 23% 57 68% 32% 57 25% 75% Rio Grande do Sul 943 38% 62% 944 58% 42% 943 77% 23% 929 41% 59%

(27)

Ao analisar o quadro acima percebemos que mais que a metade dos pesquisados no estado do Rio Grande do Sul não atingem a zona considerada saudável na capacidade motora flexibilidade e a nível nacional existe uma equivalência de percentuais entre índices saudáveis e a zona de risco.

3. METODOLOGIA

A pesquisa caracterizou-se como pesquisa de campo que segundo Cruz e Ribeiro (2003, p. 17) “envolve técnicas de coleta e apresentação de dados e uma discussão qualitativa de resultados”. A pesquisa apresentou-se em dois momentos: a) o primeiro momento, através de um questionário busca-se saber da amostra pesquisada o que é Ginástica Geral; b) o segundo momento compara os dados obtidos da amostra de crianças no teste de flexibilidade (sentar e alcançar - banco de Wells) com os dados fornecidos pelo Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR).

3.1. Sujeitos

São crianças do quinto ano das séries inicias do ensino fundamental, que estudam no Colégio Estadual Catuípe e na Escola Municipal de Ensino Fundamental Girassol ambas no município de Catuípe, RS.

3.2. Amostra

A coleta de dados junto a quarenta escolares com 10 e 11 anos de idade de ambos os sexos, sendo 10 crianças do sexo feminino de 10 anos de idade, 10 crianças do sexo feminino de 11 anos de idade, 10 crianças do sexo masculino de 10 anos de idade e 10 crianças do sexo masculino de 11 anos de idade, estudantes do Colégio Estadual Catuípe e da Escola Municipal de Ensino Fundamental Girassol ambas no município de Catuípe RS.

(28)

3.3. Procedimentos e Instrumento

3.3.1. Conhecimento e prática da Ginástica Geral.

No primeiro momento foi aplicado quatro questões, sobre conhecimento e prática de Ginástica e Ginástica Geral em ambiente escolar, as quais as crianças pesquisadas responderam marcando com um “X” sua resposta.

As questões foram:

A - Oque é Ginástica para você? [ ] Dança

[ ] Modalidades competitivas e não competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora.

[ ] Exercício [ ] Não sei

B - Oque é Ginástica Geral para você? [ ] Exercício

[ ] Não sei

[ ] Uma modalidade esportiva que permite a participação de todos, independente de idade, gênero, classe social ou condições técnicas.

C - Você já fez aulas de Ginástica Geral na escola? [ ] Sim

[ ] Não [ ] Não sei

D - Se você não faz Ginástica Geral na escola, gostaria de fazer? [ ] Sim

[ ] Não

Quadro 04 – perguntas realizadas aos educandos

(29)

3.3.2. Flexibilidade das crianças de 10 e 11 anos de idade

O segundo momento tendo como intuito de diagnosticar e avaliar os resultados obtidos da capacidade motora de flexibilidade individual utilizando como instrumento de medida o teste de sentar e alcançar (banco de Wells), e comparar com parâmetros regulamentados e descritos pelo Projeto Esporte Brasil (http://www.proesp.ufrgs.br/proesp), que nos traz a seguinte tabela como referência de valores adequados a cada faixa etária e a gênero.

A) Teste de flexibilidade (sentar-e-alcançar com Banco de Wells).

Quadro 05 - Valores de moças e rapazes correspondem a cm. Tabela retirada do site (http://www.proesp.ufrgs.br/proesp), 2013.

B) Material

Utilizando um banco com as seguintes características:

a) um cubo construído com peças de 30 x 30 cm; b) uma peça tipo régua de 53 cm de comprimento por 15 cm de largura; c) escreva na régua uma graduação ou cole sobre ela uma trena métrica entre 0 a 53 cm; d) coloque a régua no topo do cubo na região central fazendo com que a marca de 23 cm fique exatamente em linha com a face do cubo apoiarão onde os alunos os pés.

(30)

Figura01 - retirada do site (http://www.proesp.ufrgs.br/proesp).

C) Orientações para o teste.

Os alunos devem estar descalços. Sentam-se de frente para a base da caixa, com as pernas estendidas e unidas. Colocam uma das mãos sobre a outra e elevam os braços à vertical. Inclinam o corpo para frente e alcançam com as pontas dos dedos das mãos tão longe quanto possível sobre a régua graduada, sem flexionar os joelhos e sem utilizar movimentos de balanço (insistências). Cada aluno realizará três tentativas. O avaliador permanece ao lado do aluno utilizando as mãos para manter os joelhos do educando em extensão.

D) Anotações de resultado

O resultado é medido a partir da posição mais longínqua que o aluno pode alcançar na escala com as pontas dos dedos. Registra-se o melhor resultado entre as três execuções com anotação em uma casa decimal. Durante a realização das medidas os indivíduos serão orientados a permanecer na posição final até que o avaliador pudesse fazer a leitura. O maior escore obtido nas três medidas, realizadas com movimento articular da capacidade motora flexibilidade, foi adotado como valor de referência.

E) Fichas de coleta de dados no teste

Ficha de avaliação da capacidade motora flexibilidade das crianças. Flexibilidade em cm (banco de Wells)

Nome Idade 1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação Maior

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Quadro 06. Ficha de coleta de dados

4. APRESENTAÇÕES, ANÁLISE E DISCUSÃO DE DADOS SOBRE GINÁSTICA GERAL.

4.1. Respostas obtidas com questionamento sobre conhecimento e prática de Ginástica e Ginástica Geral em ambiente escolar.

Quadro 07. Respostas dos educandos sobre Ginástica Geral e porcentagens.

O que é Ginástica % O que é Ginastica Geral %

Não Sabem 16 40% Não Sabem 26 65%

Exercício 12 30% Exercício 14 35%

Dança 12 30% --- --- ---

Total 40 100% 40 100%

Você tem aula de G.G. % Gostaria de fazer G.G. %

Não Sabem 20 50% Sim 33 82%

Sim 15 37% Não 7 18%

Não 5 13% --- --- ---

(32)

Observamos que quando as crianças responderam a primeira pergunta, estas respostas confirmam que as crianças confundem a modalidade Ginástica Geral por dança e atividade física, com isso percebemos que seria recomendável aos professores de Educação Física trabalhar os conceitos básicos de dança, exercício, ginástica e de ginástica geral e de outras modalidades que venham a ser desenvolvidas em sala de aula.

Analisando as respostas dos educandos nas perguntas realizadas temos a seguinte conclusão. Na pergunta “a” 16 educandos (40%) não sabem oque é ginástica, 12 crianças (30%) definem Ginástica como um exercício e 12 (30%) dizem que ginástica é dançar.

As respostas obtidas com a questão “b” 26 crianças (65%) não sabem definir Ginástica Geral e 14 educandos (35%) define Ginástica Geral como sendo um exercício.

Na pergunta “c” 15 crianças (37%) dizem já ter feito Ginástica na escola, (13%) 5 crianças respondem que nunca fizeram Ginástica em ambiente escolar e 20 educandos (50%) não sabem se já participaram de aulas de Ginástica.

Ao analisar as respostas da questão “d” onde 7 crianças (18%) não querem o conteúdo da Ginástica Geral e um púbico de (82%) 33 educandos gostariam da Ginástica Geral como conteúdo presente nas aulas de educação física.

4.2. APRESENTAÇÕES, ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS SOBRE A FLEXIBILIDADE.

4.2.1. Características e classificação da amostra geral e por gênero no teste de sentar e alcançar.

Quadro 08. Frequência e porcentagens alcançadas

Masculino Feminino Geral

Características Frequência % Frequência % Frequência %

Fraco 11 55% 1 5% 12 30%

Desejável 2 10% --- --- 2 5%

Muito Bom 7 35% 19 95% 26 65%

(33)

Já na avaliação e classificação dos níveis de flexibilidade dividida por gêneros masculino e feminino e idade a sua frequência encontrada foi: a) feminino 10 anos, 9 crianças (90%) com índices superiores aos 18 cm desejáveis e 1 criança (10%) com índice abaixo, b) masculino 10 anos, 8 crianças (80%), encontram-se abaixo e 2 crianças (20%) estão acima dos índices desejáveis como saudáveis que são de 22 cm, c) nas meninas com 11 anos de idade encontramos um total de (100%) 10 crianças ultrapassando os índices desejáveis de 18 cm; d) e nos meninos com idade de 11 anos diagnosticou-se (70%) 7 crianças com índices superior ao desejável e (30%) 3 crianças com índices abaixo da tabela de referencia que traz 21 cm como recomendável. Ao juntarmos os índices alcançados pelo sexo feminino de ambas as idades constata-se que 19 crianças (95%) ultrapassam os parâmetros regulamentados e descritos pelo Projeto Esporte Brasil-PROESP, em contra partida, temos os índices do gênero masculino de ambas as idades, dividido em (60%) 11 crianças não atingindo índices considerados saudáveis e 9 crianças totalizando (40%) ultrapassando a linha de condição desejável. A análise dos resultados da capacidade motora flexibilidade e sua respectiva classificação permitiram verificar que ela se comporta de maneira semelhante no gênero feminino, também podemos observar e afirmar que o gênero masculino apresentou de modo inferior os resultados de flexibilidade em relação ao gênero feminino.

Somando todos os resultados temos como total de 29 crianças (73%) da amostra que atingem e/ou ultrapassam os parâmetros descritos pelo PROESP, e uma soma total de 11 crianças (27%) encontrando-se com índices considerados não saudáveis, situando-se abaixo da linha de índice recomendado. Na relação da média atingida pelo gênero feminino de 10 anos que foi de 26,2 cm e índices citados pelo PROESP 18 cm como parâmetros saudáveis, constata-se que esta amostra esta bem acima juntamente também com crianças de 11 anos de idade do mesmo gênero, com media de 27,2 cm. Crianças de 10 anos de idade do sexo masculino tem registrado sua média em 18,8 cm ficando abaixo dos parâmetros usados como referencia na pesquisa que é de 22 cm, e as crianças do mesmo gênero com idade de 11 anos que tem como média 21,6 cm quando relacionadas com parâmetros regulamentados e descritos pelo Projeto Esporte Brasil-PROESP que são de 21 cm, ultrapassam com uma pequena margem a linha considerada desejável.

(34)

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A experiência de vivenciar um trabalho sobre à Ginástica Geral na escola e a capacidade motora flexibilidade com educandos, foi de suma importância, pois sabia que ao final deste trabalho teria um maior conhecimento sobre o assunto.

Quando o objetivo de uma intervenção é conscientizar a mudança de hábitos, isto significa investir na conscientização o mais cedo possível sobre a importância do exercício físico regular para o ser humano. A Educação Física escolar desempenha um importante papel neste contexto, pois á contribuição na inclusão de novos aprendizados e conceitos durante a idade escolar propicia uma conscientização para a vida adulta.

Com as diversas leituras e analises sobre o assunto deste trabalho, verificamos que esta amostra pesquisada demostra não ter conhecimento quanto ao conteúdo da Ginástica e da Ginástica geral, e quanto a sua prática em ambiente escolar existe uma confusão, pois uma grande parte dos entrevistados à confundem como sendo apenas exercícios. E mostram que gostariam de ter a Ginástica Geral como conteúdo presente nas aulas de educação física.

A flexibilidade desta amostra não atinge em sua totalidade índices considerados satisfatórios ou muito bom, confrontando este trabalho com pesquisas realizadas paralelamente demostram que existem valores em porcentagens que refletem na soma total a índices estaduais e nacionais que atingem e ultrapassam a zona considerada saudável. Por outro lado vemos que um percentual muito significativo do gênero masculino não atinge a zona considerada saudável.

Os objetivos propostos que antecedem este trabalho de pesquisa referindo-se a uma amostra de educandos foram totalmente atingidos, e que quando confrontados com pesquisas realizadas paralelamente demostram a realidade aparente em determinada localidade ou região e sua relação com outras e níveis encontrados em diferentes Estados e a nível Nacional.

(35)

Após analise do teste de flexibilidade aplicado, concluímos que a amostra possuem níveis diferentes de flexibilidade, desta forma pode-se deduzir pelo raciocínio que os exercícios da Ginástica Geral podem potencializar a flexibilidade destes educandos (27%) que não atingem os indicies considerado saudável, e com isso efetuar sua manutenção no decorrer da vida.

Como a flexibilidade esta presente em meio as atividades que envolvem a prática da Ginástica Geral observamos que a inserção do conteúdo e a prática da Ginástica Geral em ambiente escolar proporcionam além de seu conhecimento, valorização da cultura corporal de movimento e de saberes atitudinais a manutenção ou até mesmo o aumento da capacidade motora flexibilidade. Sob esta ótica com um trabalho em conjunto pode-se reverter estes valores encontrados principalmente em nível Nacional e por que não almejar um aumento a nível Estadual na capacidade motora flexibilidade.

Gostaríamos também de deixar como recomendação realizar um trabalho conceitual, uma vez que fica claro o não conhecimento da criança com relação de conhecimentos básicos sobre conceitos básicos de dança, exercício, ginástica e de ginástica geral.

(36)

6. REFERÊNCIAL BIBLIOGRAFICO

AYOUB Eliana. Ginastica geral e Educação Física Escolar. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2004. 138p.

CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia cientifica teórica e pratica. Rio de Janeiro: Axcel, 2003

DANTAS, Estélio Henrique Martin. Alongamento e Flexionamento. 5º.ed. - Rio de Janeiro ED. Shape, 2005.

DUPRAT, Rodrigo Mallet;

Pérez

GALLARDO, Jorge Sergio. Artes circenses no âmbito escolar. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010. 184 p.- (coleção Educação Física e Ensino). FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda.Minidicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 6ª ed. Impressão, Curitiba: ED. positivo janeiro de 2006.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários a Prática Educativa. ed. 8ª, 165 p. Rio de Janeiro; Paz e Terra, 1996.

GÖLLER, Dari Francisco. Apostila de Ginastica I. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010. – 96 p. (Coleção educação a distância. Série livro-texto).

______. Ginastica no contexto escolar. Apostila de ginastica II. Unijui, 2012.

KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógico do esporte. 7. ed. Ijuí : Ed.UnijuÍ, 2006. – 160 p. – (Coleção educação física).

PÉREZ GALLARDO, Jorge Sergio. Modelos de Atuação do Profissional de Creche. São Paulo, 1993. 209 p. Tese (Doutorado) - Universidade de São Paulo, 1993.

Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR). Disponível em

<http://www.proesp.ufrgsbr/proesp> acesso em 10 de Fevereiro de 2013 e 17 de Março de 2013.

(37)

SCHONARDIE FILHO, Leopoldo, PÉREZ GALLARDO, Jorge Sergio. Programa de Incentivo à Produção Docente. Ed. Unijui.- Ijuí, 1995 – (caderno-nº 25 UNIJUI).

SOUZA, Elizabeth Paoliello Machado de. O Universo da Ginástica Evolução

Abrangência.-UNICAMP). Disponível em:

<http://www.ginasticas.com/ginasticas/gin_historia.html> Acesso em 02 de Fevereiro de 2013.

______. Ginastica geral: Uma área do conhecimento da Educação Física. Campinas, 1997. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas, 1997.

(38)
(39)

ANEXO 01

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do sul-UNIJUI

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Seu filho (a) está sendo convidado (a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Após ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento. Em caso de recusa você não será penalizado (a) de forma alguma. Em caso de dúvida você pode procurar o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do sul-UNIJUI.

INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA:

Título do Projeto: A IMPORTÂNCIA DE PRATICAR GINÁSTICA GERAL NA ESCOLA NO OLHAR DA CAPACIDADE MOTORA FLEXIBILIDADE

Pesquisador Responsável: CRISTIANO RAQUEL WIEDENHEFDT Telefones para contato: (55) 99390853

♦ pesquisa de campo com finalidades de demostrar a eficiência da ginastica geral, no aumenta de flexibilidade de quadril, utilizando como instrumento de analise banco de wells, que por sua vez não oferece nenhum grau de periculosidade e ou dolo físico/mental.

♦ não haverá custos para os participantes desta pesquisa.

♦ inicio da pesquisa dar-se-á no segundo semestre de 2013 e término no mesmo período, com uma duração de dois meses (final de agosto até final de outubro). Qualquer sujeito tem a garantia expressa de liberdade de retirar o consentimento, sem qualquer prejuízo, individual.

♦ Nome e Assinatura do pesquisador

_______________________________________

♦ CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO

Eu, _____________________________________________________________________,

CPF_______________________________ abaixo assinado, concordo que meu filho (a) participe do estudo, como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido sobre a pesquisa, e os procedimentos nela envolvidos. Foi-me garantido que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto leve a qualquer penalidade.

Local e data___________________________

(40)

ANEXO 02

Ficha de avaliação da flexibilidade de crianças de 10 anos do sexo feminino

ANEXO 03

Ficha de avaliação da flexibilidade de crianças de 11 anos do sexo feminino Flexibilidade em cm (banco de Wells)

Nome Idade 1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação Maior

índice Karem 10 38 39 41 41 Luana 10 21 21 23 23 Isabel 10 13 14 13 14 Luisa 10 25 25 27 27 Pricila 10 32 29 31 32 Ana Cluadia 10 25 26 27 27 Martieli 10 27 28 30 30 Suelen 10 20 19 25 25 Vanuza 10 18 22 23 23 Alana 10 16 20 15 20

Flexibilidade em cm (banco de Wells)

Nome Idade 1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação Maior

índice Tayane 11 25 25 27 27 Flavia 11 33 33 33 33 Emily 11 19 20 22 22 Eliane 11 18 19 25 25 Raquel 11 31 31 33 33 Marciele 11 22 24 23 24 Jaquelina 11 19 23 23 23 Carolina 11 20 23 23 23

(41)

Ficha de avaliação da flexibilidade de crianças de 10 anos do sexo masculino ANEXO 04

ANEXO 05

Ficha de avaliação da flexibilidade de crianças de 11 anos do sexo masculino

Simone 11 27 28 30 30

Camili 11 26 30 32 32

Flexibilidade em cm (banco de Wells)

Nome Idade 1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação Maior

índice Guilherme A. 10 11 13 14 14 Guilherme K. 10 17 20 20 20 Bernardo 10 13 15 17 17 Rian 10 14 14 14 14 João 10 22 23 22 23 Lucas 10 09 15 17 17 Vitor 10 11 11 17 17 Luiz Henrique 10 18 15 17 18 Eric 10 26 28 31 31 Breno 10 16 15 17 17

Flexibilidade em cm (banco de Wells)

Nome Idade 1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação Maior

índice Luan 11 27 32 33 33 Marcos 11 22 25 28 28 Josué 11 28 27 27 28 Charles 11 11 11 11 11 Oldemar 11 23 23 23 23 Peterson 11 21 23 26 26 Eliton 11 24 25 26 26 Alan 11 02 05 07 07

(42)

ANEXO 06

3.1 Gráficos

Gráfico 01 - Resultados obtido pelas crianças de 10 anos de idade do sexo feminino

ANEXO 07

Gráfico 02 - Resultados obtido pelas crianças de 10 anos de idade do sexo masculino 1 6 11 16 21 26 31 36 41 indices alcançados em cm recomendavel Leonardo 11 16 21 22 22 Eduardo 11 11 12 12 12

(43)

ANEXO 08

Gráfico 03 - Resultados obtido pelas crianças de 11 anos de idade do sexo feminino

ANEXO 09

Gráfico 04 - Resultados obtido pelas crianças de 11 anos de idade do sexo masculino 1 6 11 16 21 26 31 36 41 nº de crianças 2 1 4 1 1 1 indices alcançados em cm recomendavel 1 6 11 16 21 26 31 36 41 indices alcançados em cm recomendavel

(44)

ANEXO 10

Gráfico 05 - respostas obtidas com questionário.

Pergunta: a - Oque é Ginástica para você?

ANEXO 11 Gráfico 06 1 6 11 16 21 26 31 36 41 indices alcançados em cm recomendavel 16 criança 12 crianças 12 crianças

respostas

não sabem exercicio dança

(45)

Pergunta: b - Oque é Ginástica Geral para você?

ANEXO 12

Gráfico 07

Pergunta: c - Você já fez aulas de Ginástica Geral na escola?

ANEXO 13

Gráfico 08

Pergunta: d - Se você não faz Ginástica Geral na escola, gostaria de fazer? 26crianças 14 crianças

respostas

não sabem exercicio 15 crianças 5 crianças 20 crianças

respostas

sim não não sabem

(46)

33 crianças 7 crianças

respostas

sim não

(47)
(48)
(49)

Questionário aplicado à amostra de educandos

A - Oque é Ginástica para você? [ x ] Dança

[ ] . Modalidades competitivas e não competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora.

[ ] Exercício [ ] Não sei

B - Oque é Ginástica Geral para você? [ ] Exercício

[x ] Não sei

[ ] Uma modalidade esportiva que permite a participação de todos, independente de idade, gênero, classe social ou condições técnicas.

C - Você já fez aulas de Ginástica Geral na escola? [ ] Sim

[ ] Não [ x ] Não sei

D - Se você não faz Ginástica Geral na escola, gostaria de fazer? [x ] Sim

(50)

A - Oque é Ginástica para você? [ ] Dança

[ ] . Modalidades competitivas e não competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora.

[ ] Exercício [ x ] Não sei

B - Oque é Ginástica Geral para você? [ x ] Exercício

[ ] Não sei

[ ] Uma modalidade esportiva que permite a participação de todos, independente de idade, gênero, classe social ou condições técnicas.

C - Você já fez aulas de Ginástica Geral na escola? [ x ] Sim

[ ] Não [ ] Não sei

D - Se você não faz Ginástica Geral na escola, gostaria de fazer? [x ] Sim

[ ] Não

A - Oque é Ginástica para você? [x ] Dança

[ ] . Modalidades competitivas e não competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora.

[ ] Exercício [ ] Não sei

B - Oque é Ginástica Geral para você? [ x ] Exercício

[ ] Não sei

[ ] Uma modalidade esportiva que permite a participação de todos, independente de idade, gênero, classe social ou condições técnicas.

C - Você já fez aulas de Ginástica Geral na escola? [x ] Sim

[ ] Não [ ] Não sei

(51)

[ x ] Sim [ ] Não

A - Oque é Ginástica para você? [ ] Dança

[ ] . Modalidades competitivas e não competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora.

[ x ] Exercício [ ] Não sei

B - Oque é Ginástica Geral para você? [ x ] Exercício

[ ] Não sei

[ ] Uma modalidade esportiva que permite a participação de todos, independente de idade, gênero, classe social ou condições técnicas.

C - Você já fez aulas de Ginástica Geral na escola? [ x ] Sim

[ ] Não [ ] Não sei

D - Se você não faz Ginástica Geral na escola, gostaria de fazer? [ x ] Sim

[ ] Não

A - Oque é Ginástica para você? [ ] Dança

[ ] . Modalidades competitivas e não competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora.

[ ] Exercício [x ] Não sei

B - Oque é Ginástica Geral para você? [ ] Exercício

[x ] Não sei

[ ] Uma modalidade esportiva que permite a participação de todos, independente de idade, gênero, classe social ou condições técnicas.

C - Você já fez aulas de Ginástica Geral na escola? [ ] Sim

[ x ] Não [ ] Não sei

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