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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Associação Comercial da Guarda (ACG)

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Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Curso de Marketing

Igor Lima Martins

(2)

Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Curso de Marketing

Trabalho realizado no âmbito do 3º ano da Licenciatura de Marketing

(Bolonha) sob a orientação da Professora Dra. Teresa Paiva.

Guarda, Outubro de 2008

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Relatório de Estágio

Agradecimentos

Na realização deste trabalho, o estagiário quer agradecer a muitas pessoas que contribuíram para a sua elaboração.

Agradeço ao Dr. Paulo Manuel, à Dra. Lígia Rebelo, à Sra Joana Ramos que pela sua orientação do estágio e aos restantes colaboradores da Associação Comercial da Guarda pela disponibilidade e apoio prestado durante os três meses em que decorreu o meu estágio.

Aos meus familiares e amigos que nos ajudaram muitas vezes sem o saberem. Por último, gostaria de deixar o meu agradecimento a todos aqueles que, directa ou indirectamente, contribuíram para a realização do meu estágio e do presente relatório.

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Relatório de Estágio

Índice Geral

Páginas

Agradecimentos ...i

Índice de Tabelas e Gráficos ... iv

Lista de Anexos ... v

Introdução... 1

Capítulo I – Identificação e Apresentação da Instituição 1.1. Identificação e Breve Historial ... 3

1.2. Actividade... 4

1.3. Missão ... 4

1.4. Visão... 4

1.5. Valores... 5

1.6. Gabinetes e Respectivas Funções e Serviços ... 6

1.6.1. Secretaria ... 6

1.6.2. Apoio Jurídico... 6

1.6.3. Observatório Comercial e Turismo ... 7

1.6.4. Formação ... 7

1.6.5 Gabinete da Empresa... 10

1.6.6. Centro de Recursos em Conhecimento (CRC) ... 10

1.7. Protocolos e Parcerias... 12

1.7.1. Protocolos ... 12

1.7.2 Parcerias... 13

Capítulo II – Actividades Desenvolvidas no Estágio 2.1 Pesquisa de Mercados ... 15

2.1.1Tipos de Métodos de Pesquisa de Mercado... 16

2.1.2 Amostra... 17

2.1.2.1. A Dimensão da Amostra... 17

2.1.2.2. O Método de Amostragem... 18

2.1.3 Tipo de Questões... 18

2.1.4 Método de Recolha de Informação ... 20

(5)

Relatório de Estágio

2.2.1. Objectivos do estudo ... 23

2.2.2. Metodologia ... 23

2.2.2.1. Tipologia do Estudo de Mercado: ... 23

2.2.2.2. Método de Recolha de Informação:... 24

2.2.2.3. Trabalho de Campo... 24

2.2.2.4. Universo e Amostra ... 24

2.2.3 Características e Comportamentos da População em Estudo ... 24

2.2.4 Resultados... 25

2.2.4.1. Cafés Com Menos de 100m2... 26

2.2.4.2. Cafés Com Mais de 100m2... 28

2.2.4.3. Restaurantes Com Menos de 100m2... 30

2.2.4.4. Restaurantes Com Mais de 100m2... 32

2.2.5. Conclusão... 33

2.3. Estudo sobre o Vandalismo no Centro Histórico da Guarda (CHG) ... 35

2.3.1. Objectivos do Estudo... 35

2.3.2. Metodologia ... 36

2.3.2.1. Tipologia do Estudo de Mercado: ... 36

2.3.2.2. Método de Recolha de Informação:... 36

2.3.2.3. Trabalho de Campo... 36

2.3.2.4. Universo e Amostra ... 36

2.3.3. Caracterização da Zona Histórica ... 37

2.3.4. Resultados... 37

2.3.4.1. Grau de Conhecimento de Situações de Vandalismo... 37

2.3.4.2. Vandalismo no CHG... 39

2.3.4.3. Comportamentos de Vandalismo no CHG... 40

2.3.4.4. Estabelecimentos Vandalizados ... 41

2.3.4.5. Tipologia de Ocorrências ... 42

2.3.4.6. Alturas em que ocorrem mais situações de vandalismo ... 43

2.3.4.7. Faixa Etária ... 44

2.3.4.8. Soluções Apontadas... 45

2.3.5 Conclusão... 45

2.4 Relações Públicas... 47

(6)

Relatório de Estágio

2.4.2. Actividades de Relações Públicas ... 47

2.4.3 As Relações Públicas como Técnica de Comunicação ... 48

2.5 Outras Tarefas Desenvolvidas ... 50

Conclusão ... 51

Bibliografia... 53

Anexos

Índice de Tabelas e Gráficos

Tabela 1: Vantagens e Desvantagens das Respostas Abertas e Respostas Fechadas ... 19

Gráfico 1: Preferência dos Não Fumadores na Escolha do Estabelecimento (Café)... 26

Gráfico 2: Preferência dos Fumadores na Escolha do Estabelecimento (Café) ... 27

Gráfico 3: Preferência dos Não Fumadores na Escolha da Secção (Café) ... 28

Gráfico 4: Preferência dos Fumadores na Escolha da Secção (café)... 29

Gráfico 5: Preferência dos Não Fumadores na Escolha do Estabelecimento (Restaurante)... 30

Gráfico 6: Preferência dos Fumadores na Escolha do Estabelecimento (Restaurante) .. 31

Gráfico 7: Preferência dos Não Fumadores na Escolha da Secção (Restaurante)... 32

Gráfico 8: Preferência dos Fumadores na Escolha da Secção (Restaurante)... 33

Gráfico 9: Conhecimento de Situações de Vandalismo no Centro Histórico ... 38

Gráfico 10: Conhecimento de Quantas Ocorrências de Vandalismo por Mês... 39

Gráfico 11: Comportamento de Vandalismo no Centro Histórico ... 40

Gráfico 12: Estabelecimentos Vandalizados... 41

Gráfico 13: Situações de Vandalismo... 42

Gráfico 14: Faixa Etária Associada a Comportamentos de Vandalismo... 44

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Relatório de Estágio

Lista de Anexos

Anexo I Questionário Nova Lei do Tabaco

Anexo II Questionário Vandalismo no Centro Histórico da Guarda Anexo III Circular / Nova Lei do Tabaco

Anexo IV Regulamento Geral Feira de Outlet e Ficha de Inscrição Anexo V Plano de Formação 2007/2008

Anexo VI Cartaz de Anúncio QREN

Anexo VII Inquérito de Satisfação aos Associados

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Relatório de Estágio

Introdução

Este trabalho tem como objectivo a elaboração de um relatório de estágio curricular no âmbito do 3º ano da Licenciatura em Marketing (Bolonha) do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) da Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Guarda (ESTG).

O local do estágio foi na Associação Comercial da Guarda (ACG) situada no centro da cidade que decorreu entre os meses de Novembro de 2007 e Fevereiro de 2008.

Através dele, proporcionou ao estagiário o primeiro contacto com o mercado do trabalho, confrontando-se com diversas situações reais, apresentando-se assim como uma mais valia no sentido de pôr em prática e desenvolver conhecimentos transmitidos ao longo de todo o percurso académico no curso de marketing. O presente trabalho apresentar-se-á em duas partes. Na primeira será elaborado especificamente a apresentação onde decorreu o estágio, e na segunda, constituindo a parte fundamental do relatório, irão ser descritas todas as actividades realizadas ao longo do estágio, bem como uma breve análise das mesmas. Esta segunda parte será ainda subdividida em três pontos dizendo respeito às diferentes tarefas, entre as quais, no primeiro as actividades relacionadas com as pesquisas de mercado, de seguida as actividades de relações públicas e por fim outras de carácter interno no seio da instituição.

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Relatório de Estágio

Capítulo I – Identificação e Apresentação

da Instituição

(10)

Relatório de Estágio

1.1. Identificação e Breve Historial

1

Instituição: Associação de Comércio e Serviços do Distrito da Guarda Morada: Rua dos Cavaleiros, nº23 6300-075 Guarda

Telefone: 271- 208 880 Fax: 271 – 208 805 E-mail: geral.acg@acg.pt

Com mais de um século de existência, a Associação Comercial da Guarda, foi fundada em 17 de Dezembro de 1905, após reunião preparatória, com o objectivo de promover o comércio e a indústria na cidade da Guarda. Em 1939, devido à conveniência da integração desta colectividade no Regime Corporativo, passou a designar-se por Grémio de Comércio do Distrito da Guarda.

Após a revolução de 25 de Abril de 1974 e com o fim do Regime Corporativo, passou a ter a designação de Associação de Comércio e Serviços do Distrito da Guarda e hoje é também vulgarmente conhecida como Associação Comercial da Guarda.

Esta Associação abrange a área do Distrito da Guarda, destacando-se pela excelência das soluções integradas e diferenciadas que apresenta ao mercado, contribuindo para o progresso económico e social da região.

(11)

Relatório de Estágio

1.2. Actividade

2

A ACG tem por objecto a defesa dos direitos e interesses de todos os seus associados, seu prestígio e dignificação, proporcionando-lhes, por si e por intermédio de outras entidades, as condições necessárias ao regular exercício das suas actividades, em clima de progresso e de justiça social, propondo-se também a desenvolver entre os associados um espírito de solidariedade e apoio recíproco.

1.3. Missão

3

“Promover o desenvolvimento integrado e sustentável da região, prestar bons serviços aos associados e defender os interesses da classe empresarial.

Representar e defender os interesses das empresas e dos empresários da região da Guarda e apoiá-los nos vários domínios de intervenção, tais como o técnico e económico, inovação, qualidade, ambiente, internacionalização, informação e formação, de modo a tornar o tecido empresarial cada vez mais competitivo.”

1.4. Visão

4

“Ser uma associação de referência e liderança nas áreas de prestação de serviços relacionados com o objecto da ACG, destacando-se pela excelência das soluções integradas e diferenciadas que apresenta ao mercado, contribuindo para o progresso económico e social da região.”

2 Citado de www.acg.pt, 16 de Agosto de 2008 3 Citado de www.acg.pt, 16 de Agosto de 2008 4 Citado de www.acg.pt, 16 de Agosto de 2008

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Relatório de Estágio

1.5. Valores

5

Associados: Nosso principal objectivo. Satisfação permanente da nossa massa

associativa.

Colaboradores: Equipa comprometida e competente. Perseverança: Dedicação e coragem frente aos desafios. Qualidade: Compromisso de todos em busca da excelência.

Lealdade e Respeito: Desenvolver acções continuadas de melhoria

organizacional, promovendo o comprometimento, a satisfação e valorização de todos os colaboradores. Fomentar o respeito mútuo entre colaboradores, estrutura directiva e associados.

Cooperação Mútua: Antecipar as necessidades dos associados, atender às

expectativas, e estabelecer uma relação de confiança mútua e parceria.

Melhoria Contínua: Hoje melhor que ontem, amanhã melhor que hoje.

Valorização do ser Humano: Investir no desenvolvimento dos nossos

colaboradores, proporcionando melhores condições de crescimento técnico e humano.

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Relatório de Estágio

1.6. Gabinetes e Respectivas Funções e Serviços

6

1.6.1. Secretaria

Tem como função as seguintes tarefas e serviços, tais como: 9 Atendimento ao Público;

9 Horários de Funcionamento e de Trabalho; 9 Cadastro Comercial;

9 Aluguer de salas de Formação;

9 Requerimento de isenção de horários para viaturas; 9 Serviço de Fotocópias;

9 Serviço de Fax; 9 Acesso à Internet;

9 Registo de chamadas telefónicas e fax;

9 Registo de correspondência recebida e enviada; 9 Tratamento de Quotas (emissão, recibos e cobranças); 9 Venda de Livro de Reclamações;

9 Inscrição/cancelamento como associados; 9 Digitalização de documentos;

9 Elaboração de dísticos para afixação nos estabelecimentos.

1.6.2. Apoio Jurídico

Possui um serviço de orientação e encaminhamento jurídico, através do qual os seus associados podem obter aconselhamento e informações sobre dispositivos jurídicos que dizem respeito directamente aos seus interesses, como: direito do trabalho, contratos comerciais e civis, cobrança de créditos, contra-ordenações, entre outras.

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Relatório de Estágio

Tem como função ainda o tratamento de: 9 Elaboração de Pareceres;

9 Elaboração de contratos;

9 Mediação e Conciliação de conflitos; 9 Defesas de contra-ordenação;

9 Reclamações graciosas;

9 Encaminhamento jurídico – processual.

1.6.3. Observatório Comercial e Turismo

Responsável por:

9 Gestão interna da organização e coordenação global da equipa de técnicos; 9 Relações externas com outras entidades e empresas;

9 Organização de Eventos;

9 Questionários (estudo e relatório); 9 Conferências de Imprensa.

1.6.4. Formação

Encarrega-se pela pesquisa de necessidade de formação e promoção das mesmas, elaboração de candidaturas, bem como informar os respectivos planos de formação.

Estas formações são realizadas em parceria com uma entidade promotora, a PROMOVER, Consultores, Lda.

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Relatório de Estágio

Por outro lado este gabinete realiza dois programas: REDE e TOUSEGUIR. O programa REDE, consiste na Consultoria, Formação e Apoio à Gestão de Pequenas Empresas é apoiado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP)e tem como principal objectivo o apoio à gestão de micro e pequenas empresas, no máximo até 49 trabalhadores, no reforço da sua capacidade competitiva e com o âmbito territorial e do Programa Operacional de Emprego, Desenvolvimento e Formação Social (POEDFS).

A sua metodologia consiste numa abordagem integrada dirigida ao reforço da competitividade da empresa, apoiando na empresa a resolução de problemas, através de consultoria, e o investimento continuado na formação de competências e conhecimentos necessários ao seu desenvolvimento empresarial.

O REDE pretende atingir, nas empresas, os seguintes objectivos gerais:

9 Apoiar a gestão das Pequenas Empresas (até 49 trabalhadores) no reforço da sua capacidade competitiva;

9 Proporcionar formação do pessoal activo prioritariamente orientada para competências organizacionais;

9 Acompanhar o processo de consolidação das empresas emergentes resultantes dos programas de apoio ao emprego;

9 Promover o emprego qualificado, designadamente através da integração de jovens recém licenciados/diplomados com curso superior.

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Relatório de Estágio

Para participar neste programa, as empresas interessadas, deveram preencher alguns requisitos:

9 Empresa com menos de 50 trabalhadores;

9 Situação regularizada com a Fazenda Pública e Segurança Social;

9 Apresentação de candidatura junto das Entidades Executoras/ Parceiro Institucional do IEFP;

9 Disponibilidade do empresário de 14 horas por mês para percorrer o itinerário de formação fornecido pelo REDE presencialmente com o Consultor/Formador, na própria empresa ou em instalações exteriores; 9 Disponibilidade do empresário para integrar na empresa, por um período

determinado de meses, um jovem recém-licenciado/diplomado com formação superior e perfil adequado às características da empresa, com intenção de contratação subsequente;

9 Disponibilidade do empresário para participar no ciclo de formação em gestão;

9 Disponibilidade do empresário para assegurar co-financiamento da Bolsa pecuniária do Assistente de Desenvolvimento Empresarial conforme previsto no Programa de Estágios Profissionais.

O programa TOURSEGUIR surge no inicio do ano 2006, motivado com um decreto de lei e que todas as empresas na área da Hotelaria, Restauração e Agro-Alimentares estão obrigadas à implementação de um Sistema de HACCP.

(17)

Relatório de Estágio

Assim, com o objectivo de auxiliar nesta matéria o público da zona histórica e centro da cidade, a Associação Comercial da Guarda realiza este projecto-piloto, que visa reforçar a imagem de qualidade dos estabelecimentos hoteleiros, na tentativa de fidelização dos seus clientes, dinamizar e clarificar os desafios que são já hoje colocados ao Turismo, a nível da Hotelaria e da Restauração na componente da Segurança Alimentar.

1.6.5 Gabinete da Empresa

São desempenhadas tarefas como:

9 Apoio/Aconselhamento Económico – Financeiro; 9 Programas de Apoio ao Investimento;

9 Elaboração de Candidaturas (pedidos de pagamento);

9 Consultoria Económico – Financeiro, Contabilidade, Gestão Financeira,...

1.6.6. Centro de Recursos em Conhecimento (CRC)

Encontra-se em funcionamento desde o ano 2000. Tem por objectivo, intervir a nível de reabilitação do nível empresarial da Guarda, dotando a associação de um centro capaz de responder às necessidades da região no âmbito da formação profissional, dispondo de materiais de apoio didáctico – pedagógicos.

O CRC tem vindo a desenvolver actividades e competências no acompanhamento técnico de projectos de formação, sobretudo ao nível da

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Relatório de Estágio

formação e de preparação de material de apoio, para formadores e formandos na área do comércio e serviços.

Tem como áreas temáticas, a Gestão, Informática, Comunicação, Hotelaria e Restauração e Turismo.

Apresenta como valências:

9 Uma mediateca com livros, trabalhos monográficos, manuais, videogramas, CD e outros materiais que contribuem para a formação; 9 Instalação de equipamento informático nas instalações da ACG, com

linhas telefónicas e ligação a uma intranet;

9 Aquisição de materiais de documentos científicos e técnicos, bibliografia especializada para o atendimento aos seus sectores prioritários da ACG. Dispõe de serviços, tais como:

9 Consulta directa de documentos; 9 Empréstimos domiciliários; 9 Empréstimos inter – CRC;

9 Consulta de base de dados nos diferentes suportes disponíveis; 9 CD-ROM;

(19)

Relatório de Estágio

O seu público-alvo é nomeadamente formadores e formandos na área do comércio e serviços de restauração e hotelaria do distrito da Guarda, comerciantes e filhos, estudantes e público em geral, bem como aqueles que pertencem à Rede de CRC., espalhados pelo país.

1.7. Protocolos e Parcerias

7

Ao longo dos seus mais de 100 anos de existência, a Associação Comercial da Guarda tem tido um papel fundamental, no apoio às empresas da região, prestando um conjunto de serviços em colaboração com as mais diversas entidades públicas e privadas, regionais e inter-regionais, nacionais e estrangeiras.

1.7.1. Protocolos

ANFECIR – Federação de Empresários de Ciudad Rodrigo ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários APME – Associação Portuguesa de Mulheres Empresárias AAG – Associação de Atletismo da Guarda

BPA – Banco Português do Atlântico BANIF – Banco de Investimento CMG – Câmara Municipal da Guarda CMM – Câmara Municipal de Manteigas

FORINO – Associação para a Escola de Novas Tecnologias IPG – Instituto Politécnico da Guarda

NERGA Núcleo – Empresarial da Região da Guarda PT Portugal – Telecom

UCP Universidade – Católica Portuguesa

(20)

Relatório de Estágio

Barbadilhos e Associados, consultadoria de franchising Expressmed, Medicina no Trabalho

Fundação Frei Pedro

1.7.2 Parcerias

AIP – Associação Industrial Portuense

CCRC – Comissão de Coordenação da Região Centro CECOA – Centro de Formação para o Comércio e Afins CIEBI – Centro de Inovação Empresarial da Beira Interior

CODICOR – Cooperativa de Desenvolvimento Integrado de Cortes DRABI – Direcção Regional da Agricultura da Beira Interior PLIE – Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial IAPMEI – Inst. de Apoio às PME's e ao Investimento IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial

IDICT – Instituto de Desenvolvimento. e Inspecção das Condições de Trabalho OSPEA – Organizion Supranacional de las Pyemes del Eje Atlantico

DGE – Direcção Geral da Empresa DGT – Direcção Geral do Turismo

RTSE – Região de Turismo da Serra da Estrela UBI – Universidade da Beira Interior

CEV – Consultores em Engenharia do Valor, lda Promover Consultores, lda

Greta Leman – Agrupamento. de Estabelecimentos. de Ensino. para Formação Contínua

Governo Civil da Guarda Clube Escape Livre

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Relatório de Estágio

Capítulo II – Actividades Desenvolvidas

no Estágio

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Relatório de Estágio

Neste capítulo como referido inicialmente no relatório, irão ser apresentadas as diversas tarefas realizadas ao longo do estágio, entre as quais, as actividades relacionadas com as pesquisas de mercado, de seguida, as actividades de relações públicas e por fim outras de carácter interno no seio da instituição.

Durante a primeira semana e meia o contacto com a instituição, teve como propósito a adaptação do estagiário, o conhecimento e o funcionamento das respectivas instalações. Após esse período, foi solicitado pelo Orientador, os primeiros objectivos e tarefas específicas durante o período do estágio. Estas tarefas traduziram-se nas pesquisas de mercado, onde o estagiário colaborou com opiniões na elaboração dos questionários, entrevistas de rua e de porta-a-porta e todo trabalho de campo inerente a estas funções. O estagiário colaborou também na parte final do projecto com introdução dos valores obtidos das entrevistas pelo software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) – Pacote Estatístico para as Ciências Sociais.

De seguida será efectuada uma breve caracterização da estratégia seleccionada para a realização e tratamento dos dados dos estudos. Posteriormente, serão apresentados os resultados e análises dos mesmos, que foram retirados do relatório realizado pela Associação Comercial da Guarda em Dezembro de 2007.

2.1 Pesquisa de Mercados

8

Para uma melhor monitorização de um mercado-alvo, as organizações devem dispor de informações relevantes sobre o seu campo de actuação, o seu negócio, a sua concorrência e especialmente os seus clientes. O processo de Pesquisa de Marketing consiste na definição do problema e dos objectivos de pesquisa, desenvolvimento do plano de pesquisa, recolha de informações, análise das informações e apresentação dos resultados para administração. Ao realizarem a

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Relatório de Estágio

pesquisa, as organizações devem decidir se devem colectar os dados ou usar dados já disponíveis. Devem também decidir sobre qual será a abordagem da pesquisa (observação, grupo focal, levantamento, experimental) e que instrumento (questionários ou dispositivos mecânicos) deverá ser usado.

2.1.1Tipos de Métodos de Pesquisa de Mercado

9

Metodologicamente, a pesquisa de mercado faz uso dos seguintes quatro tipos de métodos:

Pesquisa de Mercado Qualitativa: normalmente usada para pequenos números

de pesquisados – não generalizável para toda da população – a significância estatística e nível de confiança não são calculados. Neste tipo de pesquisa, procura-se mais conteúdo, portanto analisa-se também informações subjectivas, estruturas de pensamento e conteúdos profundos. Para tal, é necessária a utilização de um roteiro aberto. Exemplos deste tipo de método são os focus group (grupo focal), entrevistas em profundidade e técnicas de projecção.

Pesquisa de Mercado Quantitativa: geralmente usada para tirar conclusões –

testa uma hipótese específica – usa técnicas de amostra, de forma a poder fazer inferências a partir da amostra para a totalidade da população. Em geral, este tipo de pesquisa procura um resultado estatístico, permitindo estimar informações amplas e diversificadas. Para tal, é necessária a utilização de um questionário estruturado. Envolve um grande número de respondentes. Exemplos: Inquéritos estatísticos e questionários.

9 Citado de www.pmelink.pt, 3 de Setembro de 2008

Citado de pt.wikipedia.org, 3 de Setembro de 2008

CARMO, Hermano; FERREIRA, Manuela Malheiro (1998) Metodologia da Investigação, Universidade Aberta, Lisboa.

(24)

Relatório de Estágio

Técnicas de Observação: o investigador observa o fenómeno social no seu

ambiente natural. As observações podem ocorrer transversalmente (observações feitas de uma vez) ou longitudinalmente (observações ocorrem ao longo de determinados períodos). Exemplos são a análise do uso de produtos e a utilização de cookies para observar comportamento na internet.

Técnicas Experimentais: o investigador cria um ambiente quase artificial para

tentar controlar factores desconhecidos e depois manipula pelo menos uma das variáveis. Exemplos disso são laboratórios de compra e testes de mercado.

Muitas vezes os investigadores usam mais do que uma técnica. Eles podem começar com pesquisa secundária para obter informação básica e depois conduzir um focus group (pesquisa de mercado qualitativa) para explorar os assuntos. Finalmente eles podem fazer um inquérito a nível nacional (pesquisa de mercado quantitativa), de forma a orientar recomendações específicas para o cliente.

2.1.2 Amostra

10

A selecção da amostra inclui dois tipos de decisões principais: a dimensão e o método de amostragem.

2.1.2.1. A Dimensão da Amostra

Esta decisão dependerá do nível de profundidade do estudo que pretende efectuar e dos recursos disponíveis. Há, no entanto, dois conselhos básicos que se devem respeitar:

9 Quanto maior for a dimensão absoluta da amostra, maior a exactidão do resultado;

10 Citado de www.pmelink.pt em 04/09/2008

CARMO, Hermano; FERREIRA, Manuela Malheiro (1998) Metodologia da Investigação, Universidade Aberta, Lisboa

(25)

Relatório de Estágio

9 Não esquecer, porém que, a partir de uma determinada dimensão, as vantagens com o aumento da amostra, são cada vez mais diminutas, não compensando os respectivos custos.

2.1.2.2. O Método de Amostragem

Nenhum estudo pode ser considerado perfeito. No entanto, a esmagadora maioria dos estudos efectuados opta por um destes dois métodos.

Amostra Aleatória Simples: Consiste num sorteio absolutamente aleatório da

amostra. Este método é, em teoria, o mais correcto, uma vez que dá iguais possibilidades a todas as unidades da população a estudar. No entanto, este é o método mais caro e complexo de executar.

Amostra Não-Aleatória por Quotas: Este é o método mais utilizado

actualmente, baseado na regra de que a amostra deverá ter sensivelmente as mesmas características da população a estudar. Nestas características, incluem-se variáveis como o sexo, a idade, a região, o nível de instrução, etc, seleccionando um certo número (quota) de elementos de cada categoria de modo não aleatório.

2.1.3 Tipo de Questões

11

Existem dois tipos de questões: as questões de resposta aberta e as de resposta

fechada. As questões de resposta aberta permitem ao inquirido construir a

resposta com as suas próprias palavras, permitindo deste modo a liberdade de expressão. As questões de resposta fechada são aquelas nas quais o inquirido

11 Citado de www.pmelink.pt em 04/09/2008

CARMO, Hermano; FERREIRA, Manuela Malheiro (1998) Metodologia da Investigação, Universidade Aberta, Lisboa.

(26)

Relatório de Estágio

apenas selecciona a opção (de entre as apresentadas), que mais se adequa à sua opinião. Também é usual aparecerem questões dos dois tipos no mesmo questionário, sendo este considerado misto.

Ao administrar o questionário, o investigador selecciona o tipo de questão a apresentar, de acordo com o fim para o qual a informação é usada, as características da população em estudo e o método escolhido para divulgar os resultados, tendo em conta as vantagens e desvantagens de cada tipo de respostas.

Tabela 1: Vantagens e Desvantagens das Respostas Abertas e Respostas Fechadas

TIPODE

QUESTÕES

VANTAGENS DESVANTAGENS

Resposta aberta

9 Preza o pensamento livre e a originalidade;

9 Surgem respostas mais variadas; 9 Respostas mais representativas

e fiéis da opinião do inquirido; 9 O inquirido concentra-se mais

sobre a questão;

9 Vantajoso para o investigador, pois permite-lhe recolher variada informação sobre o tema em questão.

9 Dificuldade em organizar e categorizar as respostas;

9 Requer mais tempo para responder às questões;

9 Muitas vezes a caligrafia é ilegível; 9 Em caso de baixo nível de instrução dos

inquiridos, as respostas podem não representar a opinião real do próprio.

Resposta fechada

9 Rapidez e facilidade de resposta;

9 Maior uniformidade, rapidez e simplificação na análise das respostas;

9 Facilita a categorização das respostas para posterior análise;

9 Permite contextualizar melhor a questão.

9 Dificuldade em elaborar as respostas possíveis a uma determinada questão; 9 Não estimula a originalidade e a

variedade de resposta;

9 Não preza uma elevada concentração do inquirido sobre o assunto em questão;

9 O inquirido pode optar por uma resposta que se aproxima mais da sua opinião não sendo esta uma representação fiel da realidade.

(27)

Relatório de Estágio

2.1.4 Método de Recolha de Informação

12

Existem os seguintes cinco métodos principais para se realizar um questionário: 9 Inquéritos postais: Consiste no envio de um questionário por correio, às

pessoas que fazem parte da amostra, adicionando um envelope fechado para a resposta. É um método económico e cómodo, mas que raramente obtém taxas de resposta elevadas.

9 Inquéritos por telefone: São igualmente económicos mas pressupõe que seja de curta duração e de resposta imediata. Têm a vantagem de ter taxas de resposta mais altas, mas não possibilitam a apresentação de quaisquer elementos de carácter visual.

9 Inquéritos via e-mail ou Internet: São cada vez mais populares devido ao seu baixo custo, comodidade e rapidez de utilização. Antes de iniciar um inquérito via correio electrónico deve procurar-se obter a permissão do potencial entrevistado.

9 Inquéritos face a face: As entrevistas pessoais, na rua ou ao domicílio, são o método mais seguro (mas também o mais caro) para se obter uma maior quantidade e fiabilidade de respostas.

9 Inquéritos por observação: São os que pressupõe a recolha de informação através da observação directa por parte do entrevistador.

Assim como primeira tarefa, foi proposta ao estagiário, a colaboração com o Gabinete do Observatório Comercial e Turismo, na realização de dois estudos de mercado, nomeadamente o primeiro referente à Nova Lei do tabaco (no que respeita à preferência dos residentes da região da Guarda quanto ao consumo de

12 Citado de www.pmelink.pt, 4 de Setembro de 2008

CARMO, Hermano; FERREIRA, Manuela Malheiro (1998) Metodologia da Investigação, Universidade Aberta, Lisboa.

(28)

Relatório de Estágio

tabaco em restaurantes e cafés) e o segundo relativo ao Vandalismo no Centro

Histórico da Guarda (de modo a apurar medidas de segurança). Em seguida vão

ser apresentados os respectivos estudos.

2.2. Estudo sobre a Nova Lei do Tabaco

Com a entrada em vigor no dia um de Janeiro de 2008 da nova lei do tabaco, a ACG desenvolveu uma recolha de dados junto da população da Guarda, para melhor perceber as preferências dos seus residentes quanto ao consumo de tabaco, especificamente no que se refere ao seu consumo em Restaurantes e Cafés.

Para o efeito, foi realizado um inquérito por questionário, tendo sido entrevistados 188 indivíduos com sucesso de uma amostra de 200 indivíduos, em locais diferentes, com recurso a uma amostra aleatória simples, recolhida entre os dias 10 e 14 de Dezembro de 2007 na cidade da Guarda.

Antes de apresentar o estudo, será importante referir e apresentar os pressupostos e fins da lei, sendo os mesmos adaptados pela Dra. Lígia Rebelo da Lei nº 37/2007 publicada no Diário da Republica na 1ª série, nº 156 em 14 de Agosto de 2007. Com esta Nova Lei do Tabaco, que entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 2008, “passou a ser proibido fumar nos estabelecimentos de Restauração ou de Bebidas, excepto:

9 Nos estabelecimentos com área destinada ao público, inferior a 100 m2 – pode o proprietário optar por permitir ou não que se fume no estabelecimento. Caso opte pela permissão, o estabelecimento terá de dispor de um dispositivo de ventilação, ou qualquer outro, desde que

(29)

Relatório de Estágio

autónomo, que evite que o fumo se espalhe às áreas contíguas, devendo também ser garantida a ventilação directa para o exterior através de um sistema de extracção de ar. Caso se verifique a opção pela permissão de fumar deve, sempre que possível, proporcionar-se a existência de espaços separados para fumadores e não fumadores;

9 Nos estabelecimentos com área, destinada ao público, igual ou

superior a 100 m2 – podem ser criadas áreas para fumadores, até um

máximo de 30% do total respectivo, ou espaço, fisicamente separado não superior a 40% do total respectivo. Também nestes estabelecimentos, quando o espaço para fumadores, não seja fisicamente separado, terão de assegurar a qualidade do ar, através de um dispositivo de ventilação, ou qualquer outro, desde que autónomo, que evite que o fumo se espalhe às áreas contíguas, devendo, também, ser garantida a ventilação directa para o exterior, através de um sistema de extracção de ar.

Sobre o proprietário do estabelecimento impende a obrigação de chamar as autoridades competentes, sempre que se verifique que o cliente está a fumar num local onde não é permitido, depois de ter sido devidamente advertido.

Passa a ser proibida a venda de tabaco a menores de 18 anos, contrariamente aos 16 anos actuais, devendo ser aposto um aviso junto aos locais de venda (Ex. balcão, máquina automática). As coimas previstas para as infracções são elevadas, indo desde os 2.000¼ aos 3.750¼, para as pessoas singulares e entre os 30.000¼ e os 250.000¼ para as pessoas colectivas.

A venda do tabaco através de máquinas automáticas, só será permitida se estas dispuserem de um dispositivo electrónico ou outro sistema bloqueador que impeça o acesso a menor de 18 anos e desde que estejam localizadas no interior

(30)

Relatório de Estágio

do estabelecimento, por forma a serem visualizadas pelo responsável de estabelecimento, não podendo ser colocadas nas zonas de acesso.

A interdição ou permissão de fumar no interior dos locais referidos nos artigos 4º e 5º da Lei 37/2007, de 14 de Agosto, devem ser assinalados mediante a afixação de dísticos, visíveis no exterior e no interior do estabelecimento, com dimensões mínimas de 160mm x 55mm, os quais são disponibilizados gratuitamente pela Direcção Geral de Saúde, bastando para isso descarregá-los do site respectivo (www.dgs.pt).”

2.2.1. Objectivos do estudo

“O que se pretende com este estudo é informar a opinião pública e os empresários do sector da restauração e bebidas, acerca do impacto que a lei do tabaco terá sobre as preferências dos residentes no concelho da Guarda, quanto à frequência de Restaurantes e Cafés.”

Deste modo, o que se pretende é determinar de forma objectiva, qual a preferência dos fumadores, e não fumadores quanto a espaços com fumo e sem fumo.

2.2.2. Metodologia

2.2.2.1. Tipologia do Estudo de Mercado:

9 Estudo de carácter quantitativo;

(31)

Relatório de Estágio

2.2.2.2. Método de Recolha de Informação:

Tendo em conta os objectivos, características e deadline do projecto, foi seleccionado o método de questionários face a face (entrevistas na rua).

2.2.2.3. Trabalho de Campo

Foram realizadas entrevistas de rua através dos inquéritos nos dias 10 a 14 de Dezembro em que os locais de recolha foram: Na Galeria Comercial dos Mosqueteiros, Pingo Doce, zona exterior do Mercado Municipal e da Central de Camionagem e Centro Histórico.

2.2.2.4. Universo e Amostra

O Universo (população alvo) constituído por residentes do concelho da Guarda, com 18 ou mais anos de idade, onde resultou numa amostra aleatória simples com um total de 200 inquéritos realizados nos locais referidos anteriormente, dos quais 188 resultaram em entrevistas com sucesso.

2.2.3 Características e Comportamentos da População em Estudo

A amostra foi composta por 46% de indivíduos do sexo feminino e 54% do sexo masculino. São 21,81% os fumadores, entre os quais, do sexo masculino representam 66% dos fumadores e 34% não fumadores, enquanto os do sexo feminino 34% são fumadores e 66% são não fumadores.

(32)

Relatório de Estágio

São 84,04% os indivíduos que frequentam Cafés pelo menos uma vez por semana. Destes, 25,95% são fumadores, o que é superior à média geral de fumadores entre toda a população.

Entre os indivíduos que não frequentam Cafés regularmente, nenhum fuma.

São 69,15% os indivíduos que frequentam Restaurantes pelo menos 2 vezes por mês. Destes, 25,37% são fumadores, o que também é superior à média geral de fumadores entre toda a população.

Entre os indivíduos que não frequentam Restaurantes apenas 13,80% fuma.

2.2.4 Resultados

Como já foi referido anteriormente, com a nova Lei do Tabaco (Lei n.º 37/2007), os estabelecimentos com menos de 100m2, de área de acesso a clientes, terão que

optar entre serem estabelecimentos com permissão para fumar ou não, e no caso de terem mais de 100m2, terão que optar entre criar uma secção para fumadores, que não poderá ultrapassar os 30% do espaço destinado a clientes.

(33)

Relatório de Estágio

2.2.4.1. Cafés Com Menos de 100m2

Assim, relativamente à escolha de Cafés com menos de 100m2, verificamos que os inquiridos não fumadores, irão evitar, na generalidade, estabelecimentos destinados a fumadores e apenas 9% é-lhe indiferente se o estabelecimento é para fumadores ou não.

Gráfico 1: Preferência dos Não Fumadores na Escolha do Estabelecimento (Café)

Preferência dos Não Fumadores na Escolha do Estabelecimento (Café)

91% 0%

9%

Estabelecimento para Não Fumadores Estabelecimento para Fumadores Indiferente

(34)

Relatório de Estágio

Para os inquiridos fumadores, a escolha do Café relativamente ao fumo não é tão importante como para os não fumadores. Desta forma, 51% responderam que preferem estabelecimentos para fumadores, 37% preferem estabelecimentos para não fumadores e 12% dizem que lhes é indiferente.

Gráfico 2: Preferência dos Fumadores na Escolha do Estabelecimento (Café)

Preferência dos Fumadores na Escolha do Estabelecimento (Café)

37%

51% 12%

Estabelecimentos para Não Fumadores Estabelecimentos para Fumadores Indiferente

(35)

Relatório de Estágio

2.2.4.2. Cafés Com Mais de 100m2

Se o Café tiver mais de 100m2, podemos dizer que 94% dos não fumadores optará pela secção de não fumadores, sendo indiferente a escolha da secção para 5% dos não fumadores.

Gráfico 3: Preferência dos Não Fumadores na Escolha da Secção (Café)

Preferência dos Não Fumadores na Escolha da Secção (Café)

94% 1%

5%

Secção para Não Fumadores Secção para Fumadores Indiferente

(36)

Relatório de Estágio

Se o Café tiver mais de 100m2, podemos dizer que 76% dos fumadores optará pela secção de fumadores, e que 22% prefere a secção dos não fumadores.

Gráfico 4: Preferência dos Fumadores na Escolha da Secção (café)

Preferência dos Fumadores na Escolha da Secção (Café)

22%

76%

2%

Secção para Não Fumadores Secção para Fumadores Indiferente

(37)

Relatório de Estágio

2.2.4.3. Restaurantes Com Menos de 100m2

Relativamente à escolha dos Restaurantes com menos de 100 m2, por parte dos não fumadores, cerca de 97% dos inquiridos preferem os estabelecimentos para não fumadores e 3,4% é indiferente.

Gráfico 5: Preferência dos Não Fumadores na Escolha do Estabelecimento (Restaurante)

Preferência dos Não Fumadores na Escolha do Estabelecimento (Restaurante)

97% 0%

3%

Estabelecimento para Não Fumadores Estabelecimento para Fumadores Indiferente

(38)

Relatório de Estágio

Quanto aos fumadores, a maioria, 47%, prefere ir a Restaurantes para não fumadores e 12% é-lhes indiferente a tipologia do Restaurante; apenas 41% prefere estabelecimentos para fumadores!

Gráfico 6: Preferência dos Fumadores na Escolha do Estabelecimento (Restaurante)

Preferência dos Fumadores na Escolha do Estabelecimento (Restaurante)

47% 41%

12%

Estabelecimento para Não Fumadores Estabelecimento para Fumadores Indiferente

(39)

Relatório de Estágio

2.2.4.4. Restaurantes Com Mais de 100m2

Em relação aos Restaurantes com mais de 100m2, podemos afirmar que 95% dos não fumadores têm preferência pelas secções de não fumadores.

Gráfico 7: Preferência dos Não Fumadores na Escolha da Secção (Restaurante)

Preferência dos Não Fumadores na Escolha da Secção (Restaurante)

95% 2%

3%

Secção para Não Fumadores Secção para Fumadores Indiferente

(40)

Relatório de Estágio

Quanto à preferência dos fumadores em relação aos Restaurantes com mais de 100m2, 58,5% destes têm preferência pela secção de fumadores, no entanto, uma grande percentagem, cerca de 39% preferem fazer a sua refeição na secção de não fumadores.

Gráfico 8: Preferência dos Fumadores na Escolha da Secção (Restaurante)

Preferência dos Fumadores na Escolha da Secção (Restaurante)

39% 59%

2%

Secção para Não Fumadores Secção para Fumadores Indiferente

Fonte: Elaboração própria com base nos resultados obtidos

2.2.5. Conclusão

Perante os resultados atrás expostos, podemos concluir que a maioria da população residente no concelho da Guarda é não fumadora (78,19%).

Mesmo entre aqueles que têm o hábito de frequentar Cafés, apenas 25,95% são fumadores, e no caso dos Restaurantes são 25,37%.

(41)

Relatório de Estágio

Ou seja, em cada quatro clientes um é fumador. No caso dos Cafés com menos de 100 m2, cerca de metade dos fumadores dizem preferir Cafés para fumadores; enquanto que 91% dos não fumadores preferem espaços libertos de fumo. Quererá isto dizer que neste tipo de estabelecimentos a preocupação de satisfazer os fumadores poderá implicar grande perda de clientes não fumadores? Aqui, de realçar que mesmo entre os fumadores, 37% destes diz preferir Cafés sem fumo. No caso dos Cafés com mais de 100m2, será bem mais fácil fazer esta gestão, dado existir a possibilidade de haver secções independentes para fumadores e não fumadores. Neste caso é interessante verificar que 22% dos fumadores preferem frequentar a secção de não fumador.

Relativamente aos Restaurantes com menos de 100m2, verifica-se uma maior preocupação em evitar restaurantes para fumadores, ao ponto de 47% dos fumadores preferir espaços isentos de fumo; em contrapartida apenas 41% deles diz preferir Restaurantes para fumadores.

No caso dos Restaurantes com mais de 100m2, verifica-se que a secção de fumadores, quando exista, é a mais procurada pelos fumadores.

“Com estes resultados percebe-se que os estabelecimentos com mais de 100m2 encontram-se numa situação de grande vantagem concorrencial, por darem a possibilidade de escolha ao cliente em optar pelo espaço que mais lhe interesse, tanto no caso dos Cafés, como dos Restaurantes, apesar de ambos estarem confrontados com a necessidade de realizarem investimentos significativos para prepararem os seus espaços, de acordo com as exigências legais de lei do tabaco.”

(42)

Relatório de Estágio

2.3. Estudo sobre o Vandalismo no Centro Histórico da Guarda (CHG)

De uma forma séria e responsável entendemos que o movimento associativo deve fundamentar as suas intervenções públicas na defesa dos seus associados.

Face aos inúmeros relatos e reclamações sucessivas de vandalismo que os comerciantes do CHG fazem chegar à Associação Comercial e após ter solicitado uma reunião com o Comando da PSP da Guarda, decidiu avançar com um levantamento de dados porta-a-porta, no início do mês de Dezembro, com vista a melhor esclarecer esta questão, junto das entidades com responsabilidade nesta matéria.

Infelizmente, na maior parte das vezes, os cidadãos não apresentam as suas participações nas entidades competentes, por isso sabe-se que as estatísticas da Polícia de Segurança Pública (PSP) não expressam com a exactidão necessária os níveis de insegurança que se vive no CHG.

2.3.1. Objectivos do Estudo

A Associação Comercial da Guarda, mais uma vez, promove um estudo de mercado, o qual tem como objectivo esclarecer e informar sobre uma realidade abrangente e transversal: o vandalismo no CHG.

Assim, o que se pretende é alertar as entidades responsáveis com informação concreta sobre o estado de degradação a que estão confrontados todos aqueles que desenvolvem a sua actividade empresarial no CHG.

(43)

Relatório de Estágio

2.3.2. Metodologia

2.3.2.1. Tipologia do Estudo de Mercado:

9 Estudo de carácter quantitativo;

9 Baseado num questionário misto com perguntas abertas e fechadas (ver anexo II).

2.3.2.2. Método de Recolha de Informação:

Dado a pressupostos e particularidades do estudo, foi seleccionado o método de questionários face a face (entrevistas porta-a-porta).

2.3.2.3. Trabalho de Campo

Foram realizadas entrevistas de rua através dos inquéritos na 2ª semana de Dezembro no CHG.

2.3.2.4. Universo e Amostra

A população em estudo foi constituída por empresários/comerciantes dos seus estabelecimentos situados no CHG de onde resultou um total de 83 inquiridos.

(44)

Relatório de Estágio

2.3.3. Caracterização da Zona Histórica

Neste estudo a caracterização da população baseou-se apenas nos indicadores que se seguem, pois os seus objectivos e as suas características são diferentes do estudo, assim decidido pelo autor. Desta forma, foi tido em causa as características e complexidades da população em estudo.

Na Guarda, como em muitos outros centros urbanos de Portugal, vivem-se momentos difíceis para quem tem a sua actividade comercial centrada nesta zona da cidade. De facto, a desertificação habitacional, o envelhecimento da população, a degradação dos imóveis, a falta de estacionamento, a pouca funcionalidade do espaço urbano, a falta de modernização das lojas e o encerramento de muitas delas leva a fenómenos de delinquência.

2.3.4. Resultados

2.3.4.1. Grau de Conhecimento de Situações de Vandalismo

Sabendo das preocupações manifestadas pelos comerciantes quanto aos inúmeros relatos de vandalismo apresentados na ACG, começamos por identificar o grau de conhecimento de situações de vandalismo no CHG por parte dos seus comerciantes.

(45)

Relatório de Estágio

Assim, cerca de 84% dos inquiridos responderam que têm conhecimento de situações de vandalismo no CHG.

Gráfico 9: Conhecimento de Situações de Vandalismo no Centro Histórico

84,34% 15,66% 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% Sim Não

Tem Conhecimento de Situações de Vandalismo no Centro Histórico?

Sim Não

(46)

Relatório de Estágio

2.3.4.2. Vandalismo no CHG

Entre aqueles que afirmam ter conhecimento de actos de vandalismo no CHG, temos que:

9 Relativamente ao número médio de ocorrências por mês, 74% dos comerciantes referem que há de 1 a 3 ocorrências, 16% afirma que há mais de 6 e 10% dos inquiridos diz que há 4 a 6 situações de vandalismo no CHG.

Gráfico 10: Conhecimento de Quantas Ocorrências de Vandalismo por Mês

74,29% 10% 15,71% 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 1 a 3 Ocorrências 4 a 6 Ocorrências Mais de 6 Ocorrências

Tem Conhecimento de Situações de Vandalismo no Centro Histórico?

1 a 3 Ocorrências 4 a 6 Ocorrências Mais de 6 Ocorrências Fonte: Elaboração própria com base nos resultados obtidos

(47)

Relatório de Estágio

2.3.4.3. Comportamentos de Vandalismo no CHG

Na opinião de cerca de 76%, os comportamentos de vandalismo no Centro

Histórico estão a aumentar, 20% afirmam que se mantêm estáveis e cerca de 4% dizem que estão a diminuir, como podemos ver no gráfico ao lado.

Gráfico 11: Comportamento de Vandalismo no Centro Histórico

4,29% 20% 75,71% 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% Está a Diminuir M antem-se Estável Está a Aumentar

Na Sua Opinião, o Comportamento de Vandalismo:

Está a Diminuir M antem-se Estável Está a Aumentar Fonte: Elaboração própria com base nos resultados obtidos

(48)

Relatório de Estágio

2.3.4.4. Estabelecimentos Vandalizados

Entre os que afirmam ter conhecimento de actos de vandalismo no CHG, 45,71% afirmam que o seu estabelecimento já foi vandalizado.

Gráfico 12: Estabelecimentos Vandalizados

45,71% 54,29% 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% Sim Não

O Seu Estabelecimento Já Foi Vandalizado?

Sim Não Fonte: Elaboração própria com base nos resultados obtidos

(49)

Relatório de Estágio

2.3.4.5. Tipologia de Ocorrências

Quanto à tipologia de ocorrências identificadas, podemos constatar que, para além da vandalização dos caixotes do lixo, temos a destacar o tráfico e consumo de droga e as montras partidas (ambos com 64,3%), os furtos (58,6%), os desacatos (55,7%) e as viaturas assaltadas/ vandalizadas (52,9%).

Ou seja, mais de metade daqueles que têm conhecimento de actos de vandalismo no CHG, reconhecem estas ocorrências como as mais frequentes.

Gráfico 13: Situações de Vandalismo

2,90% 34,30% 38,60% 40% 42,90% 52,90% 55,70% 58,60% 64,30% 64,30% 71,40% 85,70% 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% Lixo no Chão Caixotes do Lixo Damificados Tráfico e Consumo de Drogas M ontras partidas Furtos Desacatos Viaturas Assaltadas/Vandalizadas Ruído Abusos de Trânsito e Estacionamento Graffitis M obiliário Urbano Danificado Outros

Situações de Vandalismo

(50)

Relatório de Estágio

2.3.4.6. Alturas em que ocorrem mais situações de vandalismo Meses

Relativamente ao mês onde ocorrem mais situações de vandalismo, os inquiridos apontam mais para o mês de Agosto com 22,86%, seguido de Setembro e Outubro com 8,57% cada.

Dias

Os dias da semana onde ocorrem mais situações de vandalismo são a Quinta-feira, o Sábado e a Sexta-Quinta-feira, com 34,29%, 18,57% e12,86%, respectivamente.

Horas

Quanto a horários, podemos dizer que a maioria das situações de vandalismo, segundo os inquiridos, ocorre das 2h às 4h da manhã, com 48,57%, seguido das 4h às 8h, com 20% e da meia noite às 2h da manha com 8,57% dos inquiridos, ou seja, 77% das ocorrências verificam-se durante a noite.

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Relatório de Estágio

2.3.4.7. Faixa Etária

A faixa etária mais identificada pelos inquiridos que têm conhecimento de actos de vandalismo no CHG é entre os 17 e os 20 anos de idade, com 67,14%, seguida dos 21 aos 25 anos, com cerca de 29%.

Gráfico 14: Faixa Etária Associada a Comportamentos de Vandalismo

13% 67% 29% 1% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 12 - 16 anos 17 - 20 anos 21 - 25 anos > 26 anos

A que Faixa Etária Associa os Comportamentos de Vandalismo

12 - 16 anos 17 - 20 anos 21 - 25 anos > 26 anos Fonte: Elaboração própria com base nos resultados obtidos

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Relatório de Estágio

2.3.4.8. Soluções Apontadas

Entre as três principais soluções equacionadas, foi o reforço do policiamento, aquela que teve um maior número de respostas favoráveis, seguindo-se a instalação de sistemas de vigilância nas ruas e, finalmente, uma melhor iluminação.

Gráfico 15: Soluções para Evitar o Vandalismo

46,30% 29,90% 23,90% 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% Reforço do Policionamento Câmaras de Vigilância nas Ruas Melhor Iluminação

Soluções para Evitar o Vandalismo

Reforço do Policionamento Câmaras de Vigilância nas Ruas M elhor Iluminação

Fonte: Elaboração própria com base nos resultados obtidos

2.3.5 Conclusão

Sabendo que este estudo se debruça sobre uma realidade urbana com problemas de desertificação de degradação do espaço urbano, de encerramento de lojas e de redução de fluxo de pessoas, os fenómenos de vandalismo são claramente uma consequência do actual estado de insegurança demonstrado pelos resultados obtidos neste estudo.

(53)

Relatório de Estágio

De facto, 84,34% dos inquiridos têm conhecimento de situações de vandalismo, entre estes, 45,71% já viram o seu estabelecimento vandalizado, 75,71% consideram que os comportamentos de vandalismo estão a aumentar, mais de metade destes comerciantes identificam o tráfico e consumo de drogas, as montras partidas, os furtos, os desacatos e as viaturas assaltadas/vandalizadas como as ocorrências mais frequentes, resultantes dos comportamentos de vandalismo.

Podemos assim concluir que existe uma opinião geral daqueles que têm o seu negócio no CHG, que é necessário encontrar soluções para combater o problema exposto, e que se centram principalmente no reforço do policiamento (quase metade dos inquiridos). A instalação de câmaras de vigilância e o reforço da iluminação pública aparecem também como outras soluções a considerar.

Das soluções apontadas, qualquer uma delas nos parece relevante, mas também importa destacar que as acções de prevenção ultrapassam, em muito, todas as questões mais imediatas das soluções aqui apresentadas, envolvendo um quadro mais geral, que contribua para que os investidores reconheçam definitivamente o CHG como um bom local para investir, dando vida a um Centro que tem vindo a perder a vida que já teve outrora.

(54)

Relatório de Estágio

2.4

Relações Públicas

13

Ao longo do estágio foram também realizadas diversas actividades de Relações Públicas.

As Relações Públicas, como técnica de comunicação, permitem que a empresa e os seus públicos comuniquem, com a intenção de reforçar a imagem e notoriedade, criando e desenvolvendo estratégias e programas de comunicação para influenciar a opinião pública sobre uma ideia, um produto ou uma organização. Através da informação de factos e conhecimentos concretos, procuram identificar a opinião dos públicos com a opinião da organização.

2.4.1. Funções das Relações Públicas

14

As Relações Públicas têm geralmente como funções formular e implantar campanhas de relações públicas internas e externas de empresas e instituições privadas ou públicas, e encarrega-se das questões que envolvem a imagem da organização. Informa e orienta clientes, fornecedores, consumidores e o público em geral sobre a empresa, os seus produtos e serviços.

2.4.2. Actividades de Relações Públicas

15

As actividades mais comuns exercidas pelo departamento de Relações Públicas são:

9 Pesquisa – de opinião de empregados, accionistas, clientes, fornecedores, comunidade, tendências sociais, económicas e políticas e exame das técnicas de Relações Públicas;

13 Citado de www.prof2000.pt, 24 de Setembro de 2008 14 Citado de www.prof2000.pt, 24 de Setembro de 2008 15 Citado de www.prof2000.pt, 24 de Setembro de 2008

(55)

Relatório de Estágio

9 Planeamento – estabelecer objectivos, determinar métodos de comunicação e cronometragem, atribuição de orçamentos e pessoal, determinação das regras básicas de Relações Públicas;

9 Coordenação – informações e recomendações aos empregados, directores chefes, grupos de planos de acção, membros da comunidade;

9 Administração – de um departamento de Relações Públicas que presta serviços aos vários departamentos da instituição;

9 Produção – de publicidade, filmes, publicações, propaganda institucional,

acontecimentos especiais, discursos, correspondência e boletins, participação na vida da comunidade, conselhos aos dirigentes sobre problemas Relações Públicas.

2.4.3 As Relações Públicas como Técnica de Comunicação

Como já foi referido anteriormente, as Relações Públicas são uma técnica de comunicação que tem por objectivo difundir a boa imagem de uma empresa, ou apenas alguns dos seus aspectos, junto dos seus diversos públicos. De facto, a actividade de Relações Públicas pode-se exercer sobre a imagem global de uma instituição, junto de todos os seus públicos, ou sobre uma imagem sectorial procurando atingir um público restrito.16

No decorrer do estágio realizou também algumas actividades relacionadas com Relações Públicas, nomeadamente com o objectivo de comunicar, informar e orientar os associados bem como o público em geral acerca dos vários serviços da Instituição, acontecimentos especiais e também alguns apoios e esclarecimentos que se prendiam com algumas questões e fenómenos da altura.

(56)

Relatório de Estágio

Assim, as actividades de Relações Públicas em que o estagiário trabalhou foram: 9 Na questão da nova lei do tabaco, assunto predominante na altura, onde

procedeu à distribuição de circulares aos associados de estabelecimentos de cafetaria e restauração com o objectivo de prestar alguma informação relevante e aproveitando para relembrar as obrigações legais impostas pela lei (ver anexo III).

9 Na divulgação de uma Feira de Outlet no centro da Guarda organizada pela Empresa Stock Light em parceria com a Associação Comercial da Guarda. Esta divulgação era destinada a diversos estabelecimentos que exerciam a sua actividade na área do comércio do vestuário, calçado, artigos de desporto, bijutaria, perfumaria, artigos de lar e decoração, livraria e electrodomésticos com o objectivo de permitir a estes comerciantes a venda de produtos acumulados, proporcionando ao público em geral a oportunidade de os adquirir a preços mais reduzidos. Contudo era entregue todo o seu regulamento geral e informações relevantes acompanhado também da sua ficha de inscrição (ver anexo IV).

9 Informar e distribuir a todos os activos de Centro Histórico da Guarda do Plano de Formação de 2007/2008 com objectivo de recolher inscrições (ver anexo V).

9 Comunicar à população em geral através da colocação de cartazes (ver anexo VI) em vários pontos da cidade mais aliciantes sobre sessões de esclarecimento do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) a decorrer no Auditório da Escola Superior de Educação da Guarda. O objectivo era fazer chegar esta informação bem como atrair o maior número possível de indivíduos a este acontecimento.

(57)

Relatório de Estágio

2.5 Outras Tarefas Desenvolvidas

Ao longo do estágio, o estagiário colaborou também em diversas actividades internas em respectivas áreas da Instituição.

Sempre que houve necessidade, prestou auxilio ao secretariado em diversas funções, nomeadamente no atendimento ao público, de chamadas e seu reencaminhamento e registo das mesmas, e na realização de alguns telefonemas com diversos assuntos que lhe foram propostos. O Tratamento e registo de toda a correspondência diária enviada e recebida estiveram na base das tarefas relacionadas com o secretariado.

Colaboração ao Gabinete Jurídico na informação via telefone a todos os associados da área de restauração e cafetaria a fim de pedido de diversos documentos para o registo obrigatório dos seus estabelecimentos na Direcção Geral de Actividades Económicas (DGAE).

Apoio na Qualidade, no registo e cadastro do equipamento e realização de inquéritos de satisfação (ver anexo VII)17 aos associados via telefone e realização de Cliping (ver anexo VIII a XI) e base de dados para arquivo.

Foi também responsável nalguma manutenção informática das salas de formação para assegurar o bom funcionamento, com a formatação dos diversos computadores, introdução de algum software e verificar o funcionamento de todo o equipamento.

17 Não constam resultados destes inquéritos devido à sua realização ter sido efectuada no período final do

(58)

Relatório de Estágio

Conclusão

Como foi referido no início do relatório, o estágio curricular é muito importante para quem está a terminar uma licenciatura, especialmente uma licenciatura como a de Marketing, que está presente em todas as áreas de negócios no mundo de hoje.

Sendo os objectivos para este estágio o contacto com a realidade empresarial, a aplicação da aprendizagem obtida ao longo do curso e a apreensão de novas ideias e metodologias de trabalho, penso que estes foram superados.

As actividades desenvolvidas, Pesquisas de Mercados, Relações Públicas e grande parte das tarefas internas, foram realizadas com muito interesse, pois o estagiário sentiu-se útil e aprendeu a lidar com problemas que ocorrem diariamente nas empresas.

Inicialmente o estagiário sentiu algumas dificuldades na realização das pesquisas de mercado e em algumas tarefas internas resultantes de alguma timidez, e na resposta a reclamações aos associados, por falta de argumentos no tratamento de assuntos via telefone com os mesmos. No entanto, com o tempo e a rotina, essas dificuldades foram ultrapassadas.

Foi para ele motivante realizar este estágio, contactar directamente com o processo interno da Instituição, interagir, colaborar e aprender com outras pessoas, conhecer aprender o funcionamento da organização, toda a experiência que teve foi muito enriquecedora.

Desta forma, termina este documento com a esperança de que esta experiência seja uma mais valia para a sua vida pessoal e profissional e com a certeza de ter

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Relatório de Estágio

aprendido bons princípios e métodos de trabalho que serão a base de uma carreira que espera ser longa e promissora.

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Relatório de Estágio

Bibliografia

Publicações

CARMO, Hermano; FERREIRA, Manuela Malheiro (1998) Metodologia de

Investigação, Universidade Aberta, Lisboa.

QUIVY, Raymond; CAMPENHOUDT, Luc Van (1992) Manual de Investigação

em Ciências Sociais, Gravida – Publicações L.da

Referências

Documentação facultada pela Instituição e consulta de outros relatórios de estágio realizados pelos alunos do IPG em anos anteriores.

Sites Consultados www.acg.pt, 16 de Agosto de 2008 www.iapmei.pt, 3 e 4 de Setembro de 2008 www.jcpaiva.net, 4 de Setembro de 2008 www.pmelink.pt, 3 e 4 de Setembro de 2008 www.prof2000.pt, 24 de Setembro de 2008 www.wikipedia.org, 3 de Setembro de 2008

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Anexo I

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Anexo II

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Anexo III

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Anexo IV

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Anexo V

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Anexo VI

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Anexo VII

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Anexo VIII

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Referências

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