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Capítulo03-ProgramaçãoLinear[MododeCompatibilidade]

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Academic year: 2021

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PROBLEMAS DE ALOCAÇÃO DE RECURSOS

PROGRAMAÇÃO LINEAR

CAPÍTULO 3 em:

ANDRADE, Eduardo L. de; INTRODUÇÃO À PESQUISA OPERACIONAL. 4a. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS PROBLEMAS:

OBJETIVO GERAL:

Encontrar a melhor distribuição possível dos recursos

escassos entre as diversas atividades ou tarefas, de forma a

atingir um valor ótimo do objetivo estabelecido

CARACTERÍSTICAS:

1. Existência de um OBJETIVO que pode ser explicitado

em termos das variáveis de decisão

2. Existência de RESTRIÇÕES relativas aos recursos, tanto

na disponibilidade quanto na forma de utilização.

MODELAGEM DE PROBLEMAS DE

PROGRAMAÇÃO LINEAR

DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS

Que queremos saber?

RELAÇÕES MATEMÁTICAS DAS RESTRIÇÕES

A que condições

devemos obedecer?

EQUAÇÃO DA FUNÇÃO-OBJETIVO

Como o objetivo pode ser escrito

em termos das variáveis?

MODELO COMPLETO

EXEMPLO 1: PROBLEMA DE MISTURA

PROPOSIÇÃO:

Uma refinaria produz três tipos de gasolina: verde, azul e comum. Cada tipo requer gasolina pura, octana e aditivo que são disponíveis nas quantidades de 9.600.000, 4.800.000 e 2.200.000 litros por semana, respectivamente. As especificações de cada tipo são:

um litro de gasolina verde requer 0,22 litro de gasolina pura, 0,50 litro de octana e 0,28 litro de aditivo;

um litro de gasolina azul requer 0,52 litro de gasolina pura, 0,34 litro de octana e 0,14 litro de aditivo;

um litro de gasolina comum requer 0,74 litro de gasolina pura, 0,20 litro de octana e 0,06 litro de aditivo.

Como regra de produção, baseada em demanda de mercado, o planejamento da refinaria estipulou que a quantidade de gasolina comum deve ser no mínimo igual a 16 vezes a quantidade de gasolina verde e que a quantidade de gasolina azul seja no máximo igual a 600.000 litros por semana. A empresa sabe que cada litro de gasolina verde, azul e comum dá uma margem de contribuição para o lucro de $ 0,30, $ 0,25 e $ 0,20 respectivamente e seu objetivo é determinar o programa de produção que maximiza a margem total de contribuição para o lucro.

(2)

MODELO:

DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS:



x

1

:

quantidade de gasolina verde a produzir



x

2

:

quantidade de gasolina azul a produzir



x

3

:

quantidade de gasolina comum a produzir.

MODELO COMPLETO:

Encontrar valores para x1, x2e x3de forma a:

MAXIMIZAR L = 0,30.x1+ 0,25.x2+ 0,20.x3 respeitando as restrições: 0,22.x1+ 0,52.x2+ 0,74.x3≤≤≤≤9.600.000 0,50.x1+ 0,34.x2+ 0,20.x3≤≤≤≤4.800.000 0,28.x1+ 0,14.x2+ 0,06.x3≤≤≤≤2.200.000 16.x1 - x3≤≤≤≤0 x2 ≤≤≤≤600.000 x1 ≥≥≥≥0 x2 ≥≥≥≥0 x3 ≥≥≥≥0

EXEMPLO 2:

PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CIMENTO

PROPOSIÇÃO:

MOINHO DE CIMENTO SILO E

ENSACA-DEIIRA PRÉ- HOMOGE-NEIZADOR MOINHO DE CRU E SILO DE FARINHA FORNO DEPÓSITO DE CLÍNQUER AF250 CP320 GESSO ADITIVO ESCÓRIA DE ALTO-FORNO BRITADOR JAZIDA

Processo simplificado de fabricação de cimento

PRODUTOS: • •• • cimento portland 320: CP320 • ••

cimento alto-forno 250: AF250

FÓRMULA DE FABRICAÇÃO:

COMPONENTES CP 320 AF 250 Cínquer 85% 50% Escória de Alto Forno 7% 45% Gesso 3% 3% Aditivo 5% 2%

LIMITAÇÕES:

Produção de clínquer: 1.100.000 t/ano

Produção dos dois tipo de cimento: 1.100.000 t/ano

Venda de clínquer a outros fabricantes de cimento: máximo de 200.000 t/ano

Compra de escória de usinas siderúrgicas: máximo de 180.000 t/ano

Compra de gesso e aditivo (cada um): máximo de 50.000t/ano.

CONTRIBUIÇÕES MARGINAIS E PREÇOS:

contribuição marginal do CP320: $ 41,00/t

contribuição marginal do AF250: $ 37,80/t

contribuição marginal do clínquer: $ 34,40/t

preço da escória de siderúrgica: $ 22,10/t

preço do gesso: $ 34,20/t

preço do aditivo: $ 1,90/t.

A contribuição marginal é calculada como a receita líquida menos os custos fixos e variáveis, exceto escória, gesso e aditivo.

O OBJETIVO DA EMPRESA É CALCULAR A PRODUÇÃO TOTAL ANUAL QUE MAXIMIZA O LUCRO TOTAL.

DADOS COMPLEMENTARES

:

Achar x1, x2e x3de forma a: MAXIMIZAR L = 38,33.x1+ 26,79.x2+ 34,40.x3 sujeito a: x1+ x2 ≤≤≤≤1.100.000 x3 ≤≤≤≤ 200.000 0,85.x1+ 0,50.x2+ x3 ≤≤≤≤1.100.000 0,07.x1+ 0,45.x2 ≤≤≤≤ 180.000 0,03.x1+ 0,03.x2 ≤≤≤≤ 50.000 0,05.x1+ 0,02.x2 ≤≤≤≤ 50.000 x1 ≥≥≥≥ 0 x2 ≥≥≥≥ 0 x3 ≥≥≥≥ 0 MODELO COMPLETO:

(3)

CONCEITOS BÁSICOS DO MÉTODO SIMPLEX

PROBLEMA EXEMPLO:

Uma marcenaria produz: MESA e ARMÁRIO

Usa dois recursos: MADEIRA com disponibilidade igual a 12 m2

MÃO-DE-OBRA com disponibilidade igual a 8 H.h 1 MESA gasta: 2 m2de madeira e 2 H.h mão-de-obra

1 ARMÁRIO gasta: 3 m2 de madeira e 1 H.h de mão-de-obra

MARGENS UNITÁRIAS: Mesa = $ 4 Armário = $ 1

OBJETIVO: Calcular quanto produzir de cada produto para maximizar a margem de contribuição total

MODELO COMPLETO:

MAXIMIZAR L = 4.x1 + 1.x2

LUCRO DA MESA LUCRO DO ARMÁRIO

sujeito a: 2.x1+ 3.x2 ≤≤≤≤ 12

UTILIZAÇÃO DE MADEIRA DISPONIBILIDADE

2.x1+ 3.x2 ≤≤≤≤ 8

UTILIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA DISPONIBILIDADE

com x1 e x2 ≥ 0≥≥

COLOCAÇÃO DAS VARIÁVEIS DE FOLGA MAXIMIZAR L = 4.x1 + 1.x2

sujeito a: 2.x1+ 3.x2 + x3 ≤≤≤≤ 12

UTILIZAÇÃO FOLGA DISPONIBILIDADE

2.x1+ 3.x2 + x4 ≤≤≤≤ 8

UTILIZAÇÃO FOLGA DISPONIBILIDADE

com x1 , x2 , x3 e x4 ≥≥≥≥ 0

REGRA: Uma variável de folga para cada inequação

MÉTODO SIMPLEX

PASSO 1: Introdução das variáveis de folga

PASSO 2: Montagem do quadro de coeficientes, incluindo a função-objetivo com os sinais trocados

PASSO 3: Criação da solução básica inicial, geralmente atribuindo valor 0 às variáveis originais

PASSO 4: Variável que entra na base:

A) Aquela que tem o maior valor negativo na linha da função-objetivo transformada

B) Quando não houver mais coeficiente negativo na linha da função-objetivo, a solução encontrada é ótima PASSO 5: Variável que sai da base:

A) Dividir os termos independentes pelos respectivos coeficientes positivos da variável que entra

B) O menor quociente indica, pela equação onde ocorreu, a variável que deve sair da base

(4)

INTERPRETAÇÃO ECONÔMICA DOS COEFICIENTES DO QUADRO DO SIMPLEX Modelo: Maximizar Z = 3.X1+ 5. X2

+

0

.

X3 + 0. X4+ 0. X5 sujeito a 1.X1

+

1

.

X3 = 4 (Recurso A) 5. X2 + 0. X4 = 6 (Recurso B) 3.X1+ 2. X2 + 0. X5 = 18 (Recurso C) com X1, X2

,

X3 , X4, X5≥≥≥≥ 0 Definições

:

X1

=

quantidade de Produto 1 a fazer X2 = quantidade de Produto 2 a fazer

X3 = folga na utilização do Recurso A X4 = folga na utilização do Recurso B X5 = folga na utilização do Recurso C

Para ∆∆∆∆X4 = 1 temos: ∆ ∆ ∆ ∆X3 = -2/3 ∆ ∆ ∆ ∆X2 = -1 ∆ ∆ ∆ ∆X1 = 2/3 ∆ ∆ ∆ ∆Z = -3 QUADRO FINAL BASE X1 X2 X3 X4 X5

b

X3 0 0 1 2/3 -1/3 2 X2 0 1 0 1 0 6 X1 1 0 0 - 2/3 1/3 2 Z 0 0 0 3 1 36 Coeficientes deX4 com os sinais trocados

Para ∆∆X5 = 1 temos: ∆ ∆∆ ∆X3 = 1/3 ∆ ∆∆ ∆X2 = 0 ∆ ∆∆ ∆X1 = -1/3 ∆ ∆∆ ∆Z = -1 Coeficientes deX5 com os sinais trocados

Para ∆∆X4 = 1

∆∆ ∆Z = -3

INTERPRETAÇÃO DOS COEFICIENTES DA F.O. TRANSFORMADA

BASE X1 X2 X3 X4 X5

b

X3 0 0 1 2/3 -1/3 2 X2 0 1 0 1 0 6

X1 1 0 0 - 2/3 1/3 2 Z 0 0 0 3 1 36

Produtos Variáveis de folga relacionadas com recursos

AUMENTO DA FOLGA = REDUÇÃO DA DISPONIBILIDADE

REDUÇÃO NA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

UTILIDADE MARGINAL CONTRIBUIÇÃO

MARGINAL

MÉTODO DAS DUAS FASES

PASSO 1: Introduzir variáveis de folga para restrições do tipo (≤≤≤≤) e de

excesso para restrições do tipo (≥≥)

PASSO 2: Introduzir variáveis artificiais para todas as restrições do tipo (≥≥)

ou (=)

PASSO 3: Criar uma nova função-objetivo da seguinte forma:

A) Para todas as variáveis reais e de folga, o coeficiente da função artificial será a soma dos coeficientes destas variáveis:

dj= -(a1j+ a2j+ ...+ amj)

B) Zero para as variáveis artificiais

C) O valor inicial da função-objetivo artificial é a soma dos termos independentes das restrições

PASSO 4: Monta-se o quadro com a função artificial na última linha PASSO 5: Aplica-se o Método Simplex usando a função artificial

como função-objetivo. Na solução ótima podemos ter: A) F.0. Artificial = 0: foi encontrada a solução viável inicial B) F.O Artificial

0: o problema não tem solução viável

(5)

NOTAÇÃO MATRICIAL DOS PROBLEMAS DE

PROGRAMAÇÃO LINEAR

Modelo Básico: maximizar Z =

c.x

sujeito a:

[A,I].x = b

com

x

≥ 0,

Exemplo:

Maximizar Z = 3.x1+ 5.x2 + 0x3+ 0x4+ 0x5 sujeito a: x1 + 1x3 ≤≤≤≤ 4 x2 + 1x4 ≤≤≤≤ 6 3.x1+ 2.x2 + 1x5 ≤≤≤≤ 18 com x1, x2 , x3, x4 e x5≥ 0≥≥

C = 3 5 0 0 0

x =

x1 x2 x3 x4x5

,

b = 4 6 18

,

A =

1 0 0 1 3 2

I =

1 0 0 0 1 0 0 0 1 SIMBOLOGIA

matrizB:conjunto dos vetores Pjque formam a base (ordem m x m)

matriz N:conjunto dos vetores Pjque estão fora da base (ordem m x(n-m)). vetor de variáveis x = [xB,xN]' onde



xB:parte do vetor x correspondente à base B (variáveis básicas)



x

N:parte do vetor x correspondente à matriz N (variáveis fora da base: xN= 0). vetor de coeficientes da função-objetivo: c = [cB,cN] com definições análogas às

do vetor x.

FORMA MATRICIAL DO MODELO: Função-objetivo: Z = cB.xB+ cN.xN

Restrições: B.xB+ N.xN= P0 Dada a inversa B-1 as restrições se tornam:

xB= B-1.Po- B-1.N.xN

Como todos os elementos de xN são nulos, resulta: xB= B-1.Po

CRITÉRIO DE OTIMALIDADE Como: Z = cB.xB+ cN.xN xB= B-1.Po- B-1.N.xN Z = cB. B-1.P o- (cB. B-1.N - cN) .xN

em termos dos elementos dexN : Z = cB. B-1.P o-∑∑∑∑(cB. B-1. Pj- cj) .xj + ++ + = == = n 1 m j Definindo: wj= cB. B-1.Po temos: Z = cB. B-1.Po-∑∑∑∑+(wj- cj) .xj ++ + = = = = n 1 m j

Para uma solução básica: Z = cB. B-1.Po

já que todos os valores de xN = 0

CRITÉRIO DE OTIMALIDADE: A) Se todos (wj- cj) ≥≥≥≥0

SOLUÇÃO ÓTIMA B) (wj- cj) < 0

MAIOR VALOR NEGATIVO INDICA VARIÁVEL QUE ENTRA NA BASE

CRITÉRIO DE VIABILIDADE

Restrições do PPL: B.xB+ N.xN= Po

donde:xB= B-1.Po- B-1.N.xN

Chamando xea variável que entra na base,

temos:

xB= B-1.Po- (B-1. Pe).xe

Chamando (xB)io i-ésimo elemento de xB

Para garantir a condição de viabilidade: (xB)i= (B-1.Po)i- (B-1. Pe)i.xe ≥≥ 0≥≥ ou seja:

para todo i tal que (B-1. P e)i > 0 ) P . B ( ) P . B ( x e 1 i o 1 i e 0 − − − − − −− − ≤ ≤ ≤ ≤ ≤ ≤≤ ≤

Variável que sai da base : xs

corresponde ao menor dos quocientes: ) P . B ( ) P . B ( e 1 i o 1 i − −− − − − − −

(6)

MÉTODO SIMPLEX REVISADO:

PASSO 1: Cálculo da solução básica inicial

(xB)inicial= Ba-1.b com(xB)inicial= I 0 . b = b

0 1 0 0 PASSO 2: Teste de otimalidade e seleção da variável que entra na base:

A) Multiplicar a (m+1)-ésima linha da inversa da base Ba-1por todos os vetores Pj

não pertencente `base:

(cB.B-1 1). Pj = cB.B-1. Pj -cj = wj - cj com wj = cB.B-1. Pj

-cj

B) Todos os wj - cj ≥≥ 0 ≥≥ ? Sim: solução ótima.

Não: variável que entra:wj - cj < 0 mais negativo

PASSO 3: Atualizar o vetor Pecorrespondente à variável que deve entrar

na base:

Pe-1= Ba-1. Pe

PASSO 4: Determinar a variável que deve sair da base. A variável (xB)sé

dada por:

onde aiesão os elementos positivos da coluna e da matriz A.

            = == = a ) x ( min a ) x ( ie B i i se B s

PASSO 5: Montar a matriz E:

E = (e1, e2, ..., es-1, γγγγ , es+1,...,em) com: γγγγ =                                 − −− − − −− − − − − − α α α α α α α se me ...se 1 ... se e 2 se e 1

PASSO 6: Transformar a base e achar a nova solução básica: (Ba-1)nova = E. Ba-1

Referências

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