• Nenhum resultado encontrado

Observações acerca da introdução da Tilápia do Nilo, Tilápia (Sayotherodon)Nilotica (Linnaeus, 1766) no açude arrojado Lisboa

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Observações acerca da introdução da Tilápia do Nilo, Tilápia (Sayotherodon)Nilotica (Linnaeus, 1766) no açude arrojado Lisboa"

Copied!
31
0
0

Texto

(1)

CENTRO DE CItNCIAS AGRARIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA

OBSERVAÇOES ACERCA DA INTRODUÇÃO DA TI LAPIA DO NILO, Tilgpia (SaYOtherodon) nilotica (LINNAEUS, 1766) NO AÇUDE AR-ROJADO LISBOA.

NILZA MARIA MAGALHÃES SIQUEIRA

Dissertação apresentada to Departa mento de Engenharia de Pesca do C3ntro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Cear, como parte das exigências para a obtenção do titulo de Engenheiro le Pesca.

FORTALEZA - CEARA JULHO/1g81

(2)

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

S631o Siqueira, Nilza Maria Magalhães.

Observações acerca da introdução da Tilápia do Nilo, Tilápia (Sayotherodon)Nilotica (Linnaeus, 1766) no açude arrojado Lisboa / Nilza Maria Magalhães Siqueira. – 1991. 29 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 1991.

Orientação: Prof. Tereza Cristina Vasconcelos Gesteira. 1. Tilápia do Nilo. 2. Tilápia (Sarotherodon). I. Título.

CDD 639.2

1981.

1981. Profa. Tereza Cristina Vasconcelos Gesteira.

(3)

- Professor Assistente - - Orientddot -

COMISSÃO EXAMINADORA:

ANTONIO LUCIANO LOBO DE MESQUITA - Professor Assisteate

- Presidente -

LUIZ PESSOA ARAGA.0 - Professor Assistmte -

VISTO:

JOSE RAIMUNDO BASTOS - Professor Assistente -

Chefe do Departamento de Engenharia de Pesca

FRANCISCA PINHEIRO JOVENTINO - Professor Assistente

(4)

AGRADECIMENTOS

A professora Tereza Cristina Vasconcelos Gesteira, pela amizade, e constante orientação na realização deste tra balho.

Ao Dr. Expedito Araujo de Vasconcelos e ao Dr. Os mar Fontele, pelas informações técnicas e colaboração dis-pensada.

Ao professor Carlos Artur Sobreira Rocha pela on entagão nas anãlises dos dados.

Ao .Jos g Ferreira Osõrio pela ajuda prestada na confecção dos gráficos.

Enfim _a todos colegas e amigos que de uma forma ou de outra contribuiram para a realização deste trabalho.

(5)

(Sarotherodon) nilOtica (Linnaeus, 1766) no açude Arrojado Lisboa.

Nilza Maria Magalhães Siqueira

INTRODUÇÃO

O territ6rio nacional compreende uma Irea de 8.516.087 Km2, incluindo as ilhas oceânicas. Deste total cer

ca de 978.291 Km2 ou sejam 11,49% constituemo chamado Poligo

no das Secas que engloba parte dos.Estados do Piaui, Cear,

Rio Grande do Norte, Paraiba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe,

Bahia e Minas Gerais.

As secas que assolam esta área resultam em graves consequências não s6 sob o ponto de vista ambiental, atingin do a flora e a fauna, como tambem em escala social através do êxodo dos rurícolas para os grandes centros urbanos.

A primeira seca nordestina documentada ocorreu em

1905, contudo, s6 depois da grande seca de 1845, que as au

toridades despertaram seus interesses pela construção de açu des.

O inicio da política govexnamental de combate as

secas, através da agudagem, foi marcada pela conclusão do

açude Cedro em 1906.

A criação da Inspetoria de Obras Contra as Secas (IOCS) em 1909, atual Departamento Nacional de Obras Contra

as Secas (DNOCS), teve como principal objetivo incrementar

os trabalhos de construção de reservatérios que permitissem o acaulo de água para usos miiltiplos, na regido semi-árida

do Brasil. Durante a primeira década de funcionamento,

ague-la Inspetoria dedicou-se mais aos estudos da bio-ecologia re

gional. A partir de 1919, foi dada maior ênfase a construção de açudes. Finalmente em 1946, passou da fase de engenharia para a de aproveitamento da água acumulada.

(6)

2.

At o ano de 1977, o DNOQS concluiu 1.102 Nudes pa'

blicos e particulares cot a capacidade total de 12.729 x

106 m3 de ggua (PdiVa, 1981).

Como resultado, a fisiOgrafid do Polígono das Se-cas foi transformada; houve unia Modificagao no comportamento das águas interiores através da perenizagdo de rios e ateni-zagao das cheias.

A fauha aqUgtica, diretamente beneficiada pela açu

dagem, sofreu sensíveis melhoras, havendo uma not-iv-el ascen-

gRo de algumas populações, deVido as condições ambientais

mais favoráveis.

A introdução de espécies,proVtnientes de outras ba

cias hidriulicas como Amazonas, Parnaiba e São Francisco, te

ve inicio em 1935 com a disseminação em açudes do Poligono

das Secas, da pescada do Amazonas, Plagioscion surinamensis. A conduta de povoamento dessas coleções d'ggua com novas espécies visou o controle biol6gico das piranhas e au-mento da produtividade de pesca.

A decisão de disseminar espécies exOticas naqueles açudes teve como objetivo o controle da vegetação aqugtica e colonizar nichos ecolhicos não ocupados por representantes da fauna nativa. Assim, em 1960 foi introduzida a tilgpia do Congo, Tilapia (Tilapia) rendalli proveniente do Zaire e a Tilapia (Sorotherodon) niloticA procedente da Jordânia.

A introdução de uma espécie em ambientes aquáticos, 6 um tema de grande importância nas discussões ecolégicas, não devendo sua escolha ser apenas baseada no fato de se adaptar

as condições ambientais, mas, e sobretudo, se ela não vg

in-terferir de forma negativa no equilíbrio biolhico existente. 0 presente trabalho tem como objetivo observar al-guns efeitos decorrentes da introdução da tilgpia do Nilo,no açude Arrojado Lisboa localizado no município de Quixadg, no Estado do Ceará,

(7)

Considerações Gerais sobre a Tilapia db Nilo, Tilapia

(Saro-therodon) nilotica (Linnaeus, 1766)

De acordo com Trewavas (1966) a posição da tilapia do Nilo na classificação geral dos peixes e a seguinte:

Classe Infra-Classe Superordem Ordem Subordem Familia Gênero Subgenero Espécie 0-steichthyes Teleosiei Ostariophysi Perciformes Percoidei Cichlidae Tilapia Smith, 1840 Sarotherodon Ruppell, 1852

Tilapia (Sarotherodon) nilotica (Linnaeus 1766).

A autora referida acima revisando espé-cies do gene ro Tilapia reconheceu três subgêneros: Tilapia, Sarotherodon

e Neotilapia. No sub-gênero Sarotherodon, mantendo

observa-ções feitas anteriormente por Rugan e Thys van der Andenaeri

de em 1964, inclui todas as espécies cujo osso faringeano

inferior apresenta uma longa lamina anterior, que possum gran

de número de rastros e dentes externos biciispides. Em adição

Trewavas considerou os hábitos de desova colocando nesse sub

gênero todas as espécies que incubam oralmente os seus ovos, consequentemente possuindo Ovulos e embriões com modifica-ções estruturais marcantes. Treze espécies foram reconheci-das nesta classificação, dentre elas a Tilapia nilOtica que passa a ser referida corretamente como Tilapia (Sarotherodon)

nilotica (Linnaeus).

De ac;;rdo com Boulenger C1915) a Tilápia(Sarothero

don) nilotica caracteriza-se por apresentar: altura do corpo

2 a 2 3/5 vezes no comprimento total. Focinho arredondado corn

(8)

4. mento da cabeça. Boca moderada. Dentes com 2 a 7 series, num total de 30 a 90 na serie mais externa da mandíbula. Rastros

curtos, 17 a 25. Dorsal XVI - XVII. Anal III 8-11.Peitoral

a 1 1/5 vezes maior do que d cabeças Caudal truncada nos

jovens e arredonda nos adultos. Linha lateral 19-25/11-18.

Apresenta cor cinza ou prateada; os jovens cot 8 a 9 faixas escuras no corpo e uma Mancha escura abaixo do bordo supe-rior do pendiinculo caudal, podendo oersistir no adulto. A na dadeira caudal com barras distintas, variando em naero.

Esta especie esta largamente distribuída na Mn-em particular particular nas bacias do Nilo, do Niger, do Tchade e

lagos do centro-oeste africano: Rudolf°, Alberto, Eduar

do e Tanganica (Chimits, 1957).

A Tilapia (S.) nitotica & uma_esp6cie de clima tro pical que prefere temperaturas superiores a 15,5°C, não so-brevivendo abaixo de 120C (Bendach, 1972),

El Saby (1951) constatou que esta espécie desova e

vive nos Grandes Lagos Better numa salinidade de 29%..

Segundo Lotan, (1960) a Tilápia do Nilo 6 capaz de sobreviver a uma transferência direta da água doce para um meio de 60 a 70% de água do mar (20,2 - 25,0%.)..,quando subme

tida

a

adaptação gradual ela pode resistir a uma

concentra-cão de 53,5%..

Em trabalho experimental,. Denzer (1968) demonstrou que a tilápia do Nilo tem pouco exigência quanto ao teor de oxigenio.

0 seu regime alimentar 6,onívoro micrefago, consu-mindo organismo do fito e zooplancton. As vezes 6 carnívoro

e devora pequenos crustáceos e moluscos (Bard, 1980).

0 crescimento varia de acordo com a quantidade e qualidade do alimento, sendo 10 Kg o peso máximo conhecido.

No Brasil o peso máximo registrado 6 de 4 Kg (Bard, 1930).

Micha (in Bard, 1974) at-raves do estudo de

cresci-mento em cativeiro constatou que os machos da tilápia do Ni-lo apresentam uma taxa de crescimento bem mais rápida do que as fêmeas.

A tilipia do Nilo apresenta dimenfismo sexual ex-

ca, nos

(9)

terno, permitindo sua sexagem, quando desejada. Atinge a primeira maturação sexual muito cedo, sendo esta precocidade

um dos problemas para o cultiVo intensivo. De acordo cam Bard

(1974), em climas qtentes, a faixa de tetpo entre duas deso-vas 6 de 28 dias.

Seus oVulos sio pequenos, periformes e numerosos.

Worthington (1929) registra a presença de uma famea,

encon-trada no Lago Albert, com 2.000 ovos na boca.

Como todas as esp6cies de subganero Sarotherodon, caracteriza-se pela incubação oral dos ovos, que são fecunda dos externamente em ninhos.

A tilipia do Nilo, igual_a maioria das especies do genero Tilgpia, 6 muito resistente podendo ser encontrada em

ambientes que apresentam condições extremamente adversas, OR

de grande número de espécies não conseguem sobreviver, Beadle

1932).

De acordo com Gurgel & Freitas (1972) o aproveita-mento desta espécie 6 56,1%, sendo que para 100 g de carne, lhe 6 conferido um teor de 116 cal.

(10)

6. MATERIAL E MVTODOS

O açude Arrojado Lisboa foi escolhido para o pre-sente estudo, tendO em vista o fato de que, ainda não havia sido realizada uma análiSe acerca da introdução da tilápia do Nilo nesse reservat6rio d'água.

Este açude teve sua construçdb iniciada em 1952 e

concluída et 1966 e esta localizado ria area do PoligonO das

secas no município de Quixadá, Estado do Ceara, A sua

capa-cidade de armazenamento d'água 6 de 1.000.000 (103 m3), cot

uma bacia hidráulica de 6.000 ha e uma profundidade media de 25 metros. Pertence ao sistema hidrográfico do Rio Jagua ribe, tendo como rio barrado o Banabuiu. Sua barragem 6 de terra. Não possuindo nenhuma obra de proteção a intiofauna e seu sangradouro 6 de difícil acesso (Figura 1).

Na obtenção dos dados, em que se fundamentou este trabalho, recorreu-se ao Setor de Fiscalização e Estatísti-ca de PesEstatísti-ca da Diretoria de PesEstatísti-ca e Piscicultura (DIPIS) do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), se-

tor responsável pelo controle dos desembarques das pesca-

rias efetuadas nos açudes que estão sob administração de

pesca.

O período escolhido correspondeu aos anos de 1971

a 1980, tomando-se em consideração a faixa de tempo ante-

rior e posterior a introdução da tilipia do Nilo, fato que ocorreu em 1974.

A decisão do estudo da influencia da introdução da tilápia, recaiu sobre a do Nilo, devido a sua crescente par ticipagão relativa nos açudes em que foi disseminada e dos quais se dispõe de dados estatisticos (Tabela I).

Inicialmente foram anotados os dados da produção anual, por espécie e conjunto de espécies, em quilogramase numero de indivíduos (Tabela 11).

(11)

A partir dos dados de produção em quilogramas,cal culou a participação relatiira de cada espécie, em relação

ao total em cada ano, com o objetivo de observar quais as

espécies que predominavam no decorrer desta série temporal

(Tabela III).

Na tabela IV foram lançados os valores de i S3 mé

dio obtidos através da divisão do peso total de cada espe-die, pelo número de indivíduos, nos diversos anos do perío-do em estuperío-do.

Para o cilculb da produtividade de pesca, dividiu

-se os dados da ptoduçãO total pela area do açude (Tabela

V).

Considerando a variedade _de attes de pesca

empre-gadas, foi escolhida como unidade de esforço de pesca o nil

-mero total anual de pescadores em exercício, procurando - se deste modo, minimizar a margem de erro, que resultaria da escolha de uma determinada arte de pesca, tendo em vista a variação da sua eficiencia em relação as diversas especies existentes no açude em estudo.

A captura por unidade de,esforço foi calculada,em pregando-se os dados de produção em quilogramas, que foram divididos pelo número de pescadores, dos respectivos anos. Este procedimento foi efetuado para cada espécie e total de espécies (Tabela VI).

(12)

8. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores da produção anual, calculada por espé-

cie e total de espécies, apresentados na tabela II plota-

dos na figura 2, evidenciam grandes variações, tanto no es-pago como no tempo.

Uma serie de fatores podem influenciar este com-portamento, podendo ser de ordem natural ou em consequência da ação do homem. Entre os fatores de ordem natural, o mais

comum

a

area de localização do açude em estudo, é a distri-

buição irregular de chuvas. A ação ,do homem se faz sentir

de maneira mais marcanteatraires das operações de peixamen-to e variação do esforço de pesca.

Hile (1941) demonstrou haver uma correlação posi tiva entre a precipitação pluviometrica e o crescimento da produção pesqueira no Lago Neblish, como um efeito benéfico das chuvas que carream elevada quantidade de nutrientes dis solvidos e mataria orgânica.

A grande queda na produção do ano de 1979 pode ser

atribuida

a

m6 distribuição das chuvas no ano de 1978 e tam

bem a redução no número de pescadores em exercicio.

0 incremento observado na produção de 1978 deveu-

se não sci ao aumento do esforço, que praticamente dobrou,

como também a efetuação de peixamento com 40.000 individuos

da tilipia do Nilo, no ano de 1976. Como se p-odé observár,

a tilipia_do Nilo sei-entra na pesca no segundo ano apeis seu peixamento. Nos dois últimos anos do_periodo em estudo, nota--se não s6 uma queda na produção total, mas ainda na ocor-rencia de espécies, evidenciando a necessidade de repovoa-mento desta coleção d'âgua.

Com respeito a traira, a deplegão verificada no

ano de 1979, seguida de sua ausência na produção de 1980,po de ser consequência de falhas nos dados estatisticos. Como sabido, a traira -6 uma especie de grande resistência, su-

(13)

portando condições ambientais bastante adversas; independe das chuvas para se reproduzir e dispensa proteção a sua pro le; Mesmo, admitindo que essa espécie, compete por alimento como o tucunare, pois ambos são carnivoros de margem, ainda assim, não há maiores explicações para seu total desapare-cimento da pesca.

Segundo pesquisa iniciada por Fontinele(ainda não publicada), com base em dados das pescarias comerciais, o referido pesquisador chama a atenção para o fato da redução gradativa do número de espécies em alguns açudes, onde foi efetuada a introdução da tilápia do Nilo, tais como: Açudes Salão, Custodia, Currais Novos, General Sampaio.

Analizando a figura 3, que tem sets dados básicos apresentados na tabela III, verifica-se que entre as espe- dies regionais, a curimatd comum e" a mais representativa, embora tenha sofrido uma redução considerável nos anos de 1978 e 1979. Das espécies aclimatizadas, as que alcançaram uma maior participação relativa, foram a pescada do Piaui e a tilápia do Nilo, sendo que a última predominou sobre to-das as espécies presentes no açude, no ano de 1979,alcangan do 53,20% da produção total. Em 1980 sua participação caiu, provavelmente, como resultado da ação reguladora dos carní-voros -- pescada do Piaui e tucunare comum.

Os pesos médios calculados (Tabela IV) e represen tados graficamente na figura 4, pelas espécies de maior im-portância econômica, sugerem que para os tres carnivoros traira, tucunare comum e pescada do Piaui, as variações re gistradas obedeceram níveis semelhantes aos observados na til6pia do Nilo. Por outro lado, a curimatd comum não evi-denciou qualquer influancia resultante da introdução daque-la espécie.

No caso da traira, foi constatada uma certa cons-tância no seu peso médio. O maior valor registrado ocorreu no ano de 1979 quando, provavelmente, devido a baixa concen

tração populacional da espécie, houve uma menor competição por alimento e consequentemente um maior ganho de peso indi vi dual.

(14)

10. 0 peso médio da tilápia do Nile, durante o perío-do estudaperío-do variou de 0,356 a 0,536 Kg, podenperío-do ser conside rado bom, devido ao Otimo rendimento apresentado pela espe-cie.

A•prodütividade, exptessa em quilogramas/hectare/ ano (Tabela V e figura 5), tostrou-se oscilante. 0 valor mínimo registrado foi de 101,74 Kg, em 1976 -- ano seco e o mãximo de 466,0 Kg para 1978, podendo ser considerada uma re. sultante do peixamento, anteriormente referido. 0 valor

me-dic) foi de 188,93 Kg/ha/ano. Segundo Bard (1974) 100 Kg/ha /ano e- um bom índice para piscicultura extensiva em águas tropicais.

A pescada do Pivaí é a Tilápia do Nilo contri-

buiram com os maiores valores na produção por hectare inun-dado. A primeira espécie liderou a produtividade durante o período estudado, sendo superada apenas no ano de 1979,quan do a tilápia do Nilo atingiu 53% da produtividade total.

Os dados da captura por unidade de esforgo(CPUE), expressos em quilograma/pescador-ano, apresentados na tabe-la VI e plotados nas figuras 6 e 7 permitem algumas obser-vações: o índice de captura verificado para o total de espé cies no ano de 1974, época da introdução da tilápia do Ni-lo, resulta provavelmente, do fato desta esp6cie ter aumen-tado a disponibilidade de alimento para indivíduos carnívo-ros, que consequentemente, neste mesmo ano, apresentaramtma. evidente elevação no CPUE.

0 maior esforço empregado foi em 1978, cerca do 2.007 pescadores, correspondendo tamba o maior CPUE total, 1.395,349 Kg.

Sendo o CPUE um valor proporcional a população, pode ser constatada a velocidade do crescimento populacio-nal da Til6pia do Nilo, o que era de se esperar, pela sua precocidade, elevada prolificidade e resistência as condi-ções ambientais pouco favoráveis.

Contudo, não se pode afirmar que a introdução da tilápia do Nilo influenciou negativamente na produção das

(15)

CONCLUSOES

De acordo com a anglise de dados, as seguintes conclusões podem ser delineadas:

1 - A produção e produtividade de pesca sofreram grandes va nações durante aperíodo coberto por este estudo;

2 - Os principais elementos responsáveis por esse fenômeno são: mg distribuição das chuvas, efetivação de peixamen tos, oscilação no esforço de pesca_

3 - Existe a necessidade de repovoamento, devido ao decres-cimo.no niimero de espécies presentes no açude;

4 - O açude Arrojado Lisboa apresentou uma boa produtivida-de media, em termos produtivida-de quilogramas produtivida-de pescado/hectare a no;

5 - Os dados não sugerem um sensível aumento da produtivida de de pesca, apOs a introdução da til6pia do Nilo, exce to para o ano de 1978;.

6 - 0 peso médio calculado para a tilgpia do Nilo pode ser considerado bom, sendo em torno de 470 g;

7 - A sua introdução favoreceu algumas espécies, principal-mente a pescada do Piaui;

8 - Pelo acelerado crescimento populacional, aconselha-se que a introdução da tilgpia do Nilo seja efetuada em am bientes aquáticos, onde acorra mais do uma espécie car-nivora.

(16)

13- SUMARIO

0 presente trabalho se constitui um estudo acetca da influência da introdução da tila.pia do Nilo, Til6pia (Sa

rotherodon) nilotica (Linnaeus), no açude Arrojado Lisboa

(Quixad6 - Ceará).

Os dados foram fornecidos pelo Departamento Nado

nab de Obras Contra as Secas (DNOCS) e cobriram o período

de 1971 a 19S0.

Os resultados sugeriram: .1) que não houve um sen-sível aumento na produtividade de pesca, ap6s a introdução da til6pia do Nilo; 2) A tilipia do Nilo apresentou um bom

peso medic), cerca de 470 g; A sua introdução favoreceu aigu

mas espécies, principalmente a pescada do Piaui:, 4 - Hi

ne-cessidade da presença de mais de um carnívoro, nas coleg6es

d'agua onde a tilapia do Nib e introduzida, com o objetivo

(17)

GLOSSARIO DE NOMES VULGARES REFERIDOS NO TEXTO

Apaiar = Astronotus ocellatUs (Cuvier); beiru = espécie(s) do género Curimata Walbaum; camarões = eSpgcies do gghero Macrobrachium (Hiller); cangati = Trachycorystes ga4eatus (Linnaeus); curimatd comum: Prochilodus ceatensis

Steinda-chner; pescada do Amazonas = Plagioscion surimmiensis(B1eeket); Plagioscion squamosissimus (Heekel); piau comum = Leporints fredericii (Bloch); piau verdadeiro, Leporinus ," elongaius Cuvier & Valenciennes; sardinha = Triportheus anguiatus, spix, tilãpia do Congo = Tilapia (Tilapia) rendalli(Boulen- gar); Tilapia (Sarotherodon) nilotica (Linnaeus) traira = Hoplias malabaricus (Bloch); tucunarg comum = Cichla ocella ris Schneider.

(18)

BIBLIOGRAFIA

BARD, J. et alii - 1974 - Manual 4e Piscicultura para a Af-m6rica e Africa Tropicais Centre Technique Forestiel Tto pical, 183 pp., ilus. Nugent - sUr - Maine.

BARD, J. - 1930 - Piscicultura das Tilg.pias. 26 pp. Mime0-grafado.

BARDACH, J.E. et alii - 1972 - Aquaculture. John Wiley & Sons, Inc., XI + 868 pp., ilus. New York.

BEADLE, L.C. - 1932 - Scientific results of Cambridge Expe-dition to .the East african Lakes, 1930 - 31. 4 The eaters of some East african Lakes in relation to their fauna and flora; J. Limn. Soc..Zool. - 3C : 157-211.

BOULENGER, G.A. - 1915 - Catalogue of the Fresh-Water Fishes of Africa in the British Museum (Natural History). Vol. III : I - XII + 1 - 526, 1 - 351 figs.

CHMITS, P. - 1957 - The tilapias and their-culture. A second review and bibliography. FAO Fish Bull - 10(1) : 1 - 24. BENZER, H.W. - 1963 - Studies on physiology of young

Tila-pia. FAO Fish, Rep. 44(4): 357 - 366

EL SABY, M.K. - 1951 - The lake fisheries of Eqypt.Proc.Un. Sci. Conf. 7 : 126 pp.

GURGEL, J.J.S. & Freitas, J.V.F. - 1972 - Sobre a composi-gão química de 12 espécies de peixes de valor comercial' de açudes do Nordeste Brasileiro. Boi. Tec. DNOCS, Forta leza, 30(1) : 45 - 57 pp._

HILE, R - 1941 - Age and growlh of the roch bass, Amblopli-tes rupestris (Rafinesque), in Neblish lake wisconsi. ' trans. wis. Acad. Sci. Arts and letl, Madisson, 33; 189-337.

(19)

100

TREWAVAS, E - 1968 - A preliminary review of fishes of the genus Tilapia in the east-ward - flowing rivers of Afri-ca, with proposal of two especifica names. Rev.Zool.Bot. Afr., 76 (3 - 4) : 394 - 424,

WORTHINGTON, E.B. - 1929 - A resport on the fishing survey of Lakes Albert and Kyoga. Crown for Colonies, London 104 pp., ilus.

(20)

TABELA I

PRODUÇÃO DE PESCADO DOS AÇUDES PÚBLICOS SOB ADMINISTRAÇÃO PESQUEIRA E CONSTRUIDOS PELO DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS, DADOS REFERENTES AO PERÍODO DE 1976 A 1980

ESPECIES ANOS/PRODUÇÃO DE PESCADO (t) , 1976 , 1977 , 1978 , 1979 , 1980

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

Aclimatizadas 10.60911,085 15.843 12 690 14.741 Apaiari 593 514 596 528 508 Curimatg Pacu 7 - 4 0,6 Pescada Cacunda 131 90 69 74 74 Pescada do Piaui 3.681 3.012 3.943 2,554 3,222 Piau Verdadeiro 64 56 31 21 8 Pirarucu 2 6 2 4 0,3 Tilipia do Congo 1.011 926 881 738 632 Tilgpia do Nilo 651 1.533 4.842 5.364 5.850 Tucunar6 Comum 1.647 1.871 2.154 1.244 1.463 Tucunare Pinuma 438 396 386 330 363 Camarões 2.384 2.681 2.939 1.831 2.012 Regionais 4.677 3.704 3.635 3.012 3.431 Beiru 149 181 87 53 82 Cangati 63 29 17 - - Curimata Comum 1.276 981 934 810 1.161 Piau Comum 321 251 195 146 161 Pirambeba 56 56 28 25 24 Piranhas 6 10

a

10 9 Sardinha 172 169 175 83 121 Traira 2.153 1.636 1.830 1.534 1.566 Outras 475 391 361 352 305 TOTAIS 15.286 14.789 19.478 15.702 18.172 OBSERVAÇÕES: 1 = 108 açudes controlados; 2 = 103 açudes con

trolados; 3 = 101 açudes controlados; 4 = 107 açudes controlados; 5 = 100 açudes controlados. FONTE: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

(21)

PRODUÇÃO, EXPRESSA EM NUMERO DE INDIVIDUO E EQUILOGRAMAS, DAS DIVERSAS ESPtCIES PRESENTES NO AÇUDE ARROJADO LISBOA. DADOS REFERENTES AO PER/O00 DE 1971 A 1980 iR PRODUÇÃO - ANOS 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 . 1978 1979 1980 84 ' Kg 89 ' Kg ' N4 ' Kg 99 r Kg ° 89 ' Kg 89 r Kg , 84 Kg ' N9. ' Kg 84 ' Kg 1. 89 , ri 178.319 87.601 108.982 101.954 124.380 81.578 107.914 57.347 98.580 47.938 65.351 31.058 22.617 11.093 7.336 3.785 10.779 6.101 24.615 7.845 809.350 85.788 42.578 14.137 609.493 67.065 175.575 20,828 98.941 12.440 31.204 3.200 ti 63.758 22.631 162.097 46.842 65.243 23.612 78.057 27:.585 72.956 21.456 48.845 13.732 18.322 5.030

.ea

Con,am 193.156 127.031 215.488 135.494 159.168 103.011 448.935 229,734 314.741 178.709 '196.390 122.296 175.958 111.177 181.432 105.471 31.059 18.458 376.886 130.708 as do Amazonas ida do Piaui 1.507.192 219.022 954.574 770.525 172.507, 148.557 319.804 568.338 44.588 200.115 157.324 2.290.184 28.174 689.844 584.870 3.136.782 , 82.367 665.9.81 - 1.043.689 241.943 37.450 889.880 5.609 408.681 3.094.432 1.230.700 346.350 220.068 882.245 317.231 Comum 70.682 43.516 87.726 53.913 57.851 32.400 79.073 56.894 42.630 20.691 50.486 24.865 41.297 23.255 45.487 24.891 _ Verdadeiro 3.902 3.980 1.957 4.321 • 966 2.115 2.197 3.993 2.087 5.723 8.697 14.993 4.957 8.068 Lobs 67.554 7.550 106.944 11.112 224.020 18.816 512.470 47.368 237:940 24.891 ia do Congo 40.035 14.053 936 474 13 do Nilo 33.661 12.737 285.301 150.038 1.888.466 990.464 610.031 347.637 691.443 246.352 54.031 39.291 158,587 91.293 161.966 88.088 118.1.76 78.061 125.149 83.196 73.834 49.088 85.184 63.943 140.742 108.083 10.090 8.190 w:Z Comum 182.928 112.697 342.584 163.187 297.901 155.789 7.11.092 387.022 497.586 245.696 115.306 61.154 190.042 103.831 355.595 187.515 81.625 45.024 172.111. 66.284 (*) 31.769 141.052 74.565 87.229 108.369 73.015 62.763 48.064 7.389 57.163 124.318 7.878 68.765 19.420 3.112.541 890.659 3.098.607 1.030.596 1.863,986 804.311 5.100.717 1.673.783 5.050.951 1.381.585 1.979.220 610.511 2.344.717 1.012.509 5.952.906 2.800.566 1.089.334 653.356 2.272.123 787.840

iVAÇÃO: (*) Os camarCies encontram-se ineluldos na categoria de outras iONTE: Departamento Nacional de Obras Contra is Secas.

(22)

TABELA III

PARTICIPAÇÃO RELATIVA DAS DIVERSAS ESPÉCIES PRESENTES NO AÇUDE ARROJADO LISTOA, CALCULADAS EM RELAÇÃO A PRODUÇÃO TOTAL DE CADA ANO. DADOS REFERENTES AO PERiODO DE 1971 A 1980.

ESPÉCIES ANOS ° 1971 ° 1972 ° 1973 1974 1975 ' 1976 ' 1977 1978 ' 1979 ' 1980 Apaiari 9,836 9,893 10,143 3,426 3,470 5,087 1,096 0,135 0,934 0,996 Bairn - 9,632 1,372 - 4,007 1,507 2,038 0,316 - - - Cangati 2,541 4,545 2,936 1,648 1,553 2,249 6,497 - - - _ Curimata Comum 14,262 ,13,147 12,807 13,725 12,935 20,032 10,980 3,766 2,825. 16,266 Pescada do Amazonas - 16,740 5,544 1,683 '5,962 0,554 - --___ - _ --- • - Pescada do Piaui 24,591 14,415 24,880 41,215 48,204 39,630 40,363 43,945 33,683 40,266 ,Piau Comum 4,886 5,232 4,028 3,399 . 1,498 .4,073 2,297 0,888 •Piau Verdadeiro 0,447 0,420 0,263 0,239 •0,414 2,456 0,797 - - - Sardinha 0,848 1,080 - - 3,082 4,678 0,888 - - Tila"pia do Conto - - - 1,388 0,017 - - ,Tilapia do Nilo - - - - 2,086 14,818 35,367 53,708 31,269 •Traira 4,467 8,858 10,952 4,664 6,022 8,040 6,315 3,859 -1,253 - Tucunar-6 Comum 12,653 15,834 19,369 23,123 18,435 10,017 10,017 6,696 .6,891 8,413 Outras (*) 15,837 8,464 9,078 2,871 - 1,210 5,646 4,439 1,206 2,465 TOTAL 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100.,000 100,000 100,000 OBSERVAÇÃO: (*) Os camarOes encontram-se incluldos na categoria de outros.

(23)

PESOS MÉDIOS ANUAIS DAS DIVERSAS ESPtCIES PRESENTES NO AÇUDE ARROJADO LISBOA, EXPRESSOS EM QUILOGRAMAS. DADOS RE- FERENTES AO PERÍODO DE 1971 a 1980

PESOS M2DIOS ANUAIS ESPVCIES 1971 1972 ° 1973 ° 1974 1975 ° 1976 ° 1977 ° 1978 1979 ° 1980 Apaiari 0,491 0,563 0,655 0,531 0,486 0,475 0,490 0,515. 0,566 .0,318 Beiru. 0,105 0,372 - 0,110 0,118 0,125 0,102 - - Cangati 0,354 0,288 0,361 0,353 0,294 0,281 0,274 - - CuriMata Comum 0,657 0,628 0,647 0,511 0,567 0,622 0,631 0,581 0594 0,346 Pescada do Amazonas - 0,180 0,139 0,179 - - 0,149 - - Pescada do Riau 0,145 .0,192 0,352 0,301 0,212 0,231 0,459 0,397 0,635 0,359 Piau Comum 0,615 0,614 0,560 0,719 0,626 0,492 0,563 0,546 Piau Verdadeiro 1,019 2,207 2,189 1,817 2,742 1,723 1,627 Sardinha 0,111 0,103 - - - 0,077 0,092 0,104 - Tilipia do Congo - - - 0,357 0,506 _11 TilZipia do Nilo - - - - 0,378 0,525 0,524 0,569 0,356 Traira 0,736 0,575 0,543 0,660 0,664 0,664 0,750 0,767 0,811 - Tucunar-j Comum 0,616 0,476 0,522 9,544 0,511 0,530 0,546 0,527 0,551 0,384' Outras (*) 2,486 0,777 0,427 0,395 - - - -

OBSERVAÇÃO: (*) Os camarGes encontram-se inclUidos na categoria de outras. .FONTE: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

(24)

LADE,LEI

VALORES DE PRODUTIVIDADE, EXPRESSOS EM QUILOGRAMAS/HECTARE/ANO, CALCULADOS PARA AS DIVERSAS ESPÉCIES PRESENTES NO AÇUDE ARROJADO LISBOA. DADOS REFERENTES AO PERÍODO DE 1971 A 1980

ESPÉCIES PRODUTIVIDADE (KG/HECTARE/ANO) . 1971 1972 1973 ° 1974 1975 1976 1 1977 1978 ' 1979 ' 1980 Apaiari 14,600 16,992 13,596 9.957 7,989 5,176 1,848 0,630 1,016 1,307 Beiru 14,289 2,356 • 11,177 3,471 2,073 0,533 Cangati 3,771 7,807 3,935 4,597 3,576 2,288 0,838. Curimata Comum 21,171 22,582 17,168 38,289 29,784 20,382 18,529 17,578 3,076 21,784 Pescada do Amazanas 23,751 7,4.31 4,695 13,727 0,934 Pescado do Piaui 36,503 24,759 33,352 114,374 110,996 40,323 68,113 205,116 36,678 52,871 • Piau Comum • 7,252 8,985 5,4 9,482 . 3,448 4,144 3,875 4,144 Piau Verdadeiro 0,663 0,720 0,325 0,665 0,953 2,498 1,344 Sardinha 1,258 1,852 3,136 7,894 4,148 Tilapia do Congo 2,342 0,079 Tilapia do Nilo 2,122 25,006 165,077 57,939 41,058 Traira 6,631 15,215 14,681 13,010 13,866 8,181 10,675 18,013 1,365 Tucunare Comum 18,782 27,197 25,964 64,503 42,449 10,192 17,305 31,252 7,504 11,047 Outras (*) 23,508 14,538 12,169 8,010 1,231 9,527 20,719 1,313 3,236 TOTAL 138,428 171,754 • 134,021 278,359 230,259 101,746 168,745 466,761 108,891 131,303

OBSERVAÇÃO: (*) = Os camariies encontram-se inc1u1dos na categoria de outras. FONTE: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

(25)

CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE), EXPRESSO EM QUALOGRAMA POR PESCADOR-ANO, CALCULADO PARA AS DIVERSAS ESPÉCIES PRESENTES NO AÇUDE ARROJADO LISBOA. DADOS REFERENTES AO PERÍODO 1971 A 1980.

ESPftIES 1971 (2.036) 1972 (2.500) 1973 1974 , (1.760) (1.516) 1975 , (1.611) 1976 (813) , 1977 , 1978 , -(2.003) (2.007) 1979 , (553) 1980 . (726) Apaiari 43,026 40,781 46,351 37,827 29,756 38,201 10,738 1,835 6,401 10,805 Beiru 42,195 5,654 - 44,238 12,928 15,301 3,097 - - - Cangati 11,115 18,736 13,415 18,195 13,318 16,890 4,869 - - - Curimata Comum 62,392 54,197 58,528 151,539 110,930 150,425 107,625 52,551 19,368 180,038 Pescada do Amazonas - 69,002 113,701 18,584 51,127 - 5,429 - Pescada do Piaui 107,574 59,422 25,334 455,042 413,396 297,592 395,625 613,203 230,921 436,957 Piau Comum 21,373 21,565 18,40v 37,529 12,843 30,584 22,912 12,389 - - Piau Verdadeiro 1,954 1.,728 1,201 . 2,633 3,552 18,441 5,810 - - - Sardinha 3,708 4,444 - - - 23,143 45,854 12,402 - Tilapia do Congo - - - , 13,606 0,236 - Tilapia do N114 - - - - 16,666 145,244 493,504 364,781. 339,327 Traita 19,543 36,517 50,050 51,491 51,642 60,378 61,900 53,853 8,593 - Tucunare Comum 55,352 65,274 88,516 255,291 158,098 75,220 100,514 93,430 47,244 91,300 Outras (*) 69,278 34,891 41,485 31,704 - 4,088 53,336 61,942 8,266 26,748 TOTAL 437,455 412,218 456,994 1.104,073 857,594 750,936 980,163 1.395,399 685,5781.085,179

OBSERVAÇÃO: Os valores entre parenteses correspondem ao naero de pescadores em exercício; (*) = Os camar"Oes encontram-se incluidos na categoria de outras.

(26)

o AQUDE ARROJADO L:S1.30A o 1200 o- SOO o *GOO TILAPIA DO 1',41!L0 TOTAL DE ESPEOIES 200 100

FIGURA 2 - Produgao total anual da tilapia do Nilo e demais especies presentes no açude Arrojado Lisboa (Qui xada-Ceara).

(27)

P- E3C4Da GO MAGI ' ITPAKA 0 L.17 ttIGS

141; in tAtz,c4 rro

Ltli5GOia

FIGURA 3 - Participagao relativa das espe-cies de maior importancia econi5mica, na produçao do açude Arrojado Lisboa (Quixada - Ceara)

(28)

COO TiLA'P1A DO PALO TUCLINAR COMUNI • GOO — 700 G00 500 400 — .1;00 — AÇUDE AR OJA 0 F TILAPIA DO NI LO TfliaiRA COO 500 400 0 TILAPIA DO HILO CUR AT C-OFAUM COO -- 400 — '500 — 200

tO0 MAFIA DO MILO PESCI%DA. DO PPAU I

t.D

WAIOS

FIGURA 4 - Peso mdin anual da til -;ipla do Nilo e das espe-cies de

maior imnortancia econ-somica presentes no açude Arroja-.a-

(29)

40G-4 A 7-E A g0 J! A T Lif)! A DO VELD f.'44 W") MVOS

FIGURA 5 - Produtividade anual de pesca (Kg/ha/ano) da tipi pia no Nilo e demais espE,cies presentes no açude Arrojado Lisboa (Quixadli-Cear).

(30)

31a=mas- DO rmo a. 200 OUTAsC-tCir:.3 f%3e 0 9 6.) aÇUOE ;WROJAD0 Lisaati. AMOS too

FIGURA 6 - Captura por unidade de esforço - CPUE da tilgpia do :Nib ° e demais espe-cies presentes no açude Arrojado

(31)

c-4 tfe ez7. TIL APIA 0 N;LO

CU RIM AT ;is CI °MUM

_

00 400 00 TILd..INA DO NILD Tucu COMUM AÇUDE R1740kat DO LISBOA _e ANOS TILAPIA DO NILO PESCI:-,DA DO P !AU I

TIL A. PIA DO NILD TRAI P, A

FT MIRA 7. — Captura por unidade de esforço — CPL E da til -;-apia do

Nib° e das cspcies de maior importasncia ecod-omica presentes no

Referências

Documentos relacionados

No entanto, apesar da forte queda produtiva da tilápia no estado do Ceará, a região metropolitana de Fortaleza foi a região que apresentou a menor variação no preço da

De forma geral, além do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Distrito federal apresentaram um aumento significativo ficando bem acima da inflação para o período, que por sua

The variables green forage biomass, dead forage biomass, green stem biomass and green leaf blade biomass showed positive linear responses to age and had their magnitude

Processamento e desempenho mecânico de vitrocerâmicos obtidos a partir do basalto da Serra Gaúcha / Ângelo Pradella Titton.. ;

Segundo os resultados zootécnicos obtidos neste estudo, a seleção individual de tilápia-do-nilo da linhagem Gift, através do programa de melhoramento de tilápia da

O docente doutor pertencente ao Instituto de Matemática e integrante permanente da carreira de magistério da UFAL poderá solicitar o seu ingresso ao PROFMAT/IM-UFAL,

Nesta pesquisa, cerca de 90% das escolas as quais participaram do estudo, trabalham a educação ambiental, sendo trabalhadas em sua maioria em atividades em

Nosso principal foco, no entanto, foi a TDi, ou seja, analisar como os saberes sobre Meio Ambiente e Educação Ambiental em áreas de manguezais são oferecidos aos alunos, após terem