Estimativa de Vazões Máximas
Método de I – PAI – WU
outubro de 2019
FATEC
ESTUDO HIDROLÓGICO
Método Racional
MÉTODO RACIONAL
Q = 0,278 . C . i . A
sendo :
Q = vazão em m³/s
C = coeficiente de deflúvio “ run–off ”
i = intensidade da chuva em mm/h
A = área da bacia em km²
ESTUDO HIDROLÓGICO
Método de I – PAI - WU:
ESTUDO HIDROLÓGICO
MÉTODO I – PAI – WU
MÉTODO RACIONAL APRIMORADO
PARA BACIA COM ÁREA DE ATÉ
200 km²
Determinação da Vazão de Pico “Q”
Método I – PAI - WU
Trata-se do Método Racional aprimorado e aplicável para
bacias hidrográficas com área de até 200 km².
Equação Básica:
Q = 0,278 . C. i . A . K
onde:
Q
= vazão de cheia (m³/s)
C
= coeficiente de escoamento superficial
I
= intensidade da chuva (mm/h)
A
= área de drenagem (km²)
K
= coeficiente de distribuição espacial da chuva (ábaco)
TRECHOS E TIPOS DE ESCOAMENTO
Fluvial
SubcríticoTransição
CríticoTorrencial
Supercrítico Alta Bacia: maior fonte de produção de sedimentos e forte degradação
Média Bacia: área de transferência com formação de braços e meandros
Baixa Bacia: menor erosão e formação de depósitos
Comprimento do Talvegue e Desnível
alto
médio baixo
TRECHOS E TIPOS DE ESCOAMENTO
Fluvial
SubcríticoTransição
CríticoTorrencial
Supercrítico Alta Bacia: maior fonte de produção de sedimentos e forte degradação
Média Bacia: área de transferência com formação de braços e meandros
Baixa Bacia: menor erosão e formação de depósitos
AVALIAÇÃO DO REGIME DE
ESCOAMENTO
Fator Cinético e o Número de Froude
A energia específica em uma seção transversal de qualquer conduto livre
não se altera se multiplicarmos e dividirmos a segunda parcela do segundo
membro pela profundidade hidráulica:
h h h h gy U y y E g U y y y E 2 2 2 2
A expressão entre parênteses é conhecida como fator cinético do
escoamento e sua raiz quadrada denomina-se número de Froude.
h
gy
U
Fr
AVALIAÇÃO DO REGIME DE
ESCOAMENTO
Número de Froude
h
gy
U
Fr
O Número de Froude desempenha
importante papel na hidráulica de
canais,
permitindo
definir
os
regimes
de
escoamento
(Subcrítico, Supercrítico e Crítico).
Análise do Número de Froude
Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF Faculdade de Engenharia
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental – ESA Prof. Homero Soares
a) No escoamento crítico, a energia específica é mínima, logo a derivada de
“E” em relação à y é nula (ponto de mínimo).
2
1 Fr
dy
dE
)
(
1
0
)
(
1
0
)
(
1
0
co
Supercríti
Fr
dy
dE
Se
Subcrítico
Fr
dy
dE
Se
Crítico
Fr
dy
dE
Se
ANÁLISE DO NÚMERO DE
FROUDE
Análise do Número de Froude
Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF Faculdade de Engenharia
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental – ESA Prof. Homero Soares
O Número de Froude representa a razão entre as forças inerciais (Fi)
e gravitacionais (Fg) que atuam no escoamento. Portanto
1
Fg
U
gy
Fr
Fi
Se
h1
Fg
U
gy
Fr
Fi
Se
h1
Fg
U
gy
Fr
Fi
Se
hEscoamento Supercrítico
Escoamento Subcrítico
Escoamento Crítico
ANÁLISE DO NÚMERO DE
FROUDE
ESTUDO HIDROLÓGICO
DETERMINAR:
A = área da bacia de contribuição (km²)
i = intensidade da chuva (mm / h)
C = coeficiente de escoamento superficial “run-off”
K = coeficiente de distribuição da chuva
PASSO A PASSO
ESTUDO HIDROLÓGICO
1º Passo
Define-se a área de drenagem (A)
ou de contribuição até a seção de
interesse (projeto) por planta ou
mapa cartográfico.
Bacia Hidrográfica
Planta da Bacia de Contribuição sobre
Mapa Cartográfico Oficial
Planta da Bacia de Contribuição
sobre Mapa Cartográfico Oficial
21
1° Passo: Determinação dos divisores de água
ESTUDO
HIDROLÓGICO
1° Determinação dos divisores de água
Seção a ser estudada
ESTUDO
1° Determinação dos divisores de água
Seção a ser estudada
ESTUDO
1° Determinação dos divisores de água
Seção a ser estudada
ESTUDO
2° Tempo de Concentração
Ex. I-PAI-WU
t
c = Tempo de concentração [min]L
= Comprimento do Talvegue [Km]D
h = Desnível do Talvegue [m]ESTUDO
HIDROLÓGICO
3° Intensidade de Chuva
I
= Intensidade de chuva [mm/H]Tr
= Tempo de retorno [50 ou 100 anos]ln
= Logarítmo naturalESTUDO
ESTUDO HIDROLÓGICO
3° Intensidade de Chuva
Determina-se a intensidade pluviométrica,
através da equação da chuva !
mas cuidado !
Procure a equação regional mais
próxima do local do projeto !
Regiões Hidrologicamente Semelhantes
Regiões Hidrologicamente Semelhantes
Vazão Mínima Q
7,10 ~ % Parâmetro - “C” X = 0,75 Y = 0,80 Z = 0,85Equações de Chuva
São parâmetros regionais
i = a onde:
tc + b
Para
T = 05 anos,
a= 23
e
b= 3,4
T = 10 anos,
a= 29
e
b= 3,9
T = 15 anos,
a= 48
e
b= 8
T = 20 anos,
a= 95
e
b= 16,5
Equação de Limeira e Região
0056 , 0087
,
1
1726
,
0
)
25
(
56
,
77
xT
tc
T
x
i
Dr .Dirceu Brasil Vieira
com :
i
mm/minuto (
intensidade
)
T
anos (
período de retorno
)
tc
minutos (
tempo de concentração
)
Equação de São Carlos
i = 1681,8 x T
(tc + 16)
i = mm/hora (intensidade)
T = anos (período de retorno)
tc = minutos (tempo de concentração)
0,199
Equação de Campinas
i = 2524,9 x T
(tc + 20)
i = mm/hora (intensidade)
T = anos (período de retorno)
tc = minutos (tempo de concentração)
0,136
Equação de São Paulo
i = 1747,9 x T
(tc + 15)
i = mm/hora (intensidade)
T = anos (período de retorno)
tc = minutos (tempo de concentração)
0,181
PARA O NOSSO CASO:
Intensidade de Chuva
“i”, com período de retorno 100
anos. Adotar sempre o mais próximo regionalmente,
conforme localidade.
Equação de intensidade de chuva de São Paulo:
onde:
i
= intensidade em mm/minuto
T
= período de retorno em anos
tc
= tempo de concentração em minutos
t
= aplicar fórmula de Kirpich ou ábaco
Equação da Chuva Crítica - Curva Geral
para Cidade de São Paulo
i
(t,TR)= (t+20)
-0,914* [31,08 – 10,88 ln ln (T/T-1)]
(para 10 min < t < 60 min)
i
(t,TR)= t
-0,821* [16,14 – 5,65 ln ln (T/T-1)]
4° Fator de Forma
Tal fator relaciona a
forma da bacia
com um círculo de
mesma área, medindo assim a taxa de alongamento da bacia
F = 1 – Circular
F < 1 – Circular para elíptica
F > 1 – Circular para elíptica com talvegue principal na longitudinal
ESTUDO
Fator de Forma “F”
F = L
2 ( A / pi )
onde:
L =
comprimento do talvegue em Km
A =
área da bacia hidrográfica em Km²
5° Fator de Escoamento
Adotando-se a nomenclatura utilizada nos estudos WU (1963),
demonstra-se que o
coeficiente de escoamento
da fórmula
racional pode ser calculado por:
ESTUDO
HIDROLÓGICO
onde:
C2 = Grau de Impermeabilidade Superficial (tabela)
PARÂMETRO “F” Coeficiente ES “ C “ ( I-Pai-Wu)
C = F . C2 / C1
onde:
F = 2 . V1 / VT
“ F ”
= relaciona o volume escoado da parte ascendente do hidrograma “V1” admitindo-o com formato triangular e o Volume Total do escoamentoSuperficial ”VT”, conforme gráfico:
tempo
C2 = VT / Ie A , onde:
VT = Volume Total.
V1 = Volume do trecho ascendente.
6° Coeficiente de Forma Bacia
Entretanto, em bacias alongadas, no sentido do talvegue, o
tempo de concentração é superior ao tempo de pico, isto
corresponde a dizer que a chuva que cai no ponto mais
afastado da bacia chegará tarde de mais ao trecho estudo
para contribuir para a vazão máxima.
Coeficiente de
Forma da Bacia
Bacias alongadas C<1 Bacias circulares C>1
ESTUDO
C
2= VT / Ie A , onde:
Ie
= É a quantidade de chuva efetiva que passa pela seção estudada, (exutório) descontada as perdas durante a ocorrência da chuva, e considerando-se como perdas na chuva, as infiltrações no solo, interceptações pela cobertura vegetal e o armazenamentos da água superficial em pontos dentro da bacia como depressões, diferencial negativo no sentido jusante ao escoamento (variações topográficas).Assim, para aplicar este método, de início determina-se a chuva crítica, que é a chuva de projeto.
A parcela dessa chuva de projeto que se infiltra no solo, depende do grau de impermeabilização, assim, consideram-se:
- o uso e ocupação do solo; - grau de urbanização;
- cobertura vegetal; - tipo de solo.
C
onforme tabela a seguir:
COEFICIENTE DE FORMA “ C1 “
Cálculo do coeficiente de Forma da Bacia “ C
1”
tp
C1 =
tc
onde:
tp = tempo de pico “ ascensão volumétrica ”
tc = tempo de concentração
ou obtêm-se C
1pela fórmula sintética:
4
C1 =
( 2 + F ) onde: F = fator de forma
7° Coeficiente Volumétrico de Escoamento C2
ESTUDO
COEFICIENTE VOLUMÉTRICO “C2”
Define-se o Coeficiente Volumétrico de
escoamento “C2”
mas muito cuidado !
Faça uma investigação minuciosa no local, com ajuda também de outros recursos como foto-interpretação, estudo do solo, e
PARÂMETRO “ C2 “ - I-Pai-Wu
G
rau
de
im
perm
eabilidade
T
ipo do solo e cobertura
U
so do solo
B
A
IX
O
- V
egetação rala / esparsa
- Solo seco arenoso
- T
erreno cultivado
Á
reas verdes não urbanizadas
M
É
D
IO
- T
erreno superficial poroso
- Solos com
pouca vegetação
- G
ram
ados com
declividade
m
édia a baixa
- Z
ona residencial com
lotes am
plos
acim
a de 1000 m
².
- Z
ona residencial com
ocupação
esparsa
A
L
T
O
- Á
reas pavim
entadas
- Solos argilosos
- T
errenos rochosos estéreis e
ondulados
- V
egetação quase inexistente
- Z
ona residencial com
lotes pequenos
de 100 a 1000 m
²
O coeficiente “C
2” é determinado pela ponderação dos
coeficientes das áreas parciais ou sub-bacias, e que são
classificados pelo grau de impermeabilidade conforme
tabela abaixo.
PARÂMETRO “ C2 “ - I-Pai-Wu
V
a
l
o
r
e
s
d
o
c
o
e
f
i
c
i
e
n
t
e
s
v
o
l
u
m
é
t
r
i
c
o
“
C
2
”
d
e
e
s
c
o
a
m
e
n
t
o
G
r
a
u
d
e
i
m
p
e
r
m
e
a
b
i
l
i
d
a
d
e
s
u
p
e
r
f
i
c
i
a
l
C
o
e
f
i
c
i
e
n
t
e
v
o
l
u
m
é
t
r
i
c
o
d
e
e
s
c
o
a
m
e
n
t
o
B
a
i
x
o
0
,
3
0
M
é
d
i
o
0
,
5
0
A
l
t
o
0
,
8
0
8° Coeficiente Espacial = K
ESTUDO
ESTUDO HIDROLÓGICO
8º Passo
Define-se o Coeficiente de
Distribuição Espacial da Chuva
“ K “
COEFICIENTE DE DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA CHUVA “K”
A desigualdade da distribuição das chuvas na bacia deve ser
considerada aplicando-se de um coeficiente redutor “ K ”, de
distribuição de chuvas.
A determinação da intensidade da chuva se faz similarmente
ao método racional com base nas “ equações de chuva ”
Coeficiente de Distribuição Espacial
Cálculo do Coeficiente de Distribuição Espacial da Chuva
Deve-se lançar no ábaco em abscissa a área da bacia
hidrográfica em função do
tc
em horas, rebatendo em
ordenada o valor de em
K%
.
Normalmente o valor varia entre
0,97 e 0,99
ÁBACO PARA DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE
ÁBACO PARA DETERMINAR “K”
Entrar em x com a área em km² Obter em y o valor de k%
Fonte: Manual do DAEE
V
ej
a em zoo
30min 1 hora
3 hs 6 hs 24 hs
Fonte: Manual do DAEE
9° Vazão de Cheia
ESTUDO
Determinação da vazão de cheia “
Q
”.
Q = 0,278 . c . i . A . K
onde:
C
= coeficiente de escoamento superficial
i
= intensidade da chuva crítica (mm/h)
A
= área da bacia hidrográfica, determinada pela planta
cartográfica (km²)
K
= coeficiente de distribuição espacial, determinado através
do ábaco
0,9
9° Vazão de Projeto
ESTUDO
HIDROLÓGICO
Cálculo do volume total do hidrograma “V”.
V = ( 0,278 . C . i . tc . A . K) . 1,5
Onde:
C
= determinado
i
= intensidade da chuva
tc
= tempo de concentração
A
= determinado no projeto por planta cartográfica
K
= coeficiente de distribuição espacial determinado através
do ábaco
2 0,9 210° Volume do Hidrograma
Vantagem...
REVISÃO = CONCEITOS BÁSICOS
a) Período de retorno
T
em anos onde:
5
T
10 anos
, = projetos de galerias de águas pluviais “
GAP
”.
T = 25 a 100 anos =
macrodrenagem urbana como canais, pontes e
bueiros.
L
= extensão do curso d’água em
km
.
H
= Desnível entre a cabeceira do rio até o local da obra “
ponto de
projeto ou exutório
” em metros (
m
).
TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
tc = tempo de concentração em minutos.
L = extensão do curso d´água em km.
I = Declividade do curso d´água em m/km (
º/
00):
)
(
57
0
,
385
2
onde
I
L
tc
:
)
(
57
0
,
385
3
onde
H
L
tc
TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
tc = tempo de concentração em minutos.
L = extensão do curso d´água em Km.
H = Desnível entre a cabeceira do rio até o local da obra “ponto de projeto ou exutório” em metros.
ESTUDO HIDROLÓGICO
O “tc” pode ser determinado graficamente
TEMPO DE CONCENTRAÇÃO ATRAVÉS DO ÁBACO
ST306 - GRÁFICO DO TEMPO DE
CONCENTRAÇÃO - Tc
L=110 1,0 C=30 Tc=27,ESTUDO HIDROLÓGICO
FORMULAS Tc
NA SEQUÊNCIA
TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
-
FÓRMULAS EMPÍRICAS
Tc
(min)= 4,54 A
(km²)( para regiões planas ) Ventura
A
(km²)Tc
(min)= 4,54
( para regiões com declives )I
(m/km)-
FÓRMULAS EMPÍRICAS
Tc
(min)= 345,6 A
(km²). I
(m/km) ( para regiões planas )Passini
Exercício ~ Fluxo de Trabalho
1. Identificar as coordenadas do eixo da travessia
sobre o curso d’água em coordenadas UTM.
• Para o exercício em questão, vamos adotar as coordenadas
N= 7.393.343 ; E= 400.525 – MC = 45º
1. Delimitar a bacia hidrográfica de contribuição desde as
nascentes até o ponto de contribuição.
1. Determinar a área da bacia hidrográfica;
TUBOS ARMCO
• APRESENTAÇÃO
Desenvolvidos pela ARMCO nos Estados Unidos com tecnologia exclusiva de projeto e produção, os sistemas construtivos MP100 / MP152 e MP152S são fabricados em aço corrugado de alta eficiência e resistência estrutural, que associam economia,
versatilidade e rapidez na montagem, reduzindo custos e prazos de entrega das obras. É a solução mais rápida e econômica para obras de infraestrutura,
largamente empregada em sistemas de construção viária, drenagem, saneamento e mineração.
Principais aplicações
:- Drenagem de águas pluviais;
- Canalização de córregos e rios;
- Diversas aplicações em mineração;
- Construção de pontes rurais e urbanas;
TUBOS ARMCO
•
http://www.armcostaco.com.br
• http://www.armcostaco.com.br/armco/Portug
ues/popup.php?cod=29
Folga livre
Estimativa do diâmetro da
seção transversal
Como ?
84
Escoamentos Livres
Escoamento Permanente e Uniforme
No escoamento permanente e uniforme nos canais
pode-se dizer que
:
Profundidade
Área molhada da seção transversal
Velocidade
São
constantes
ao longo do
canal
DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
85
EQUAÇÃO DE MANNING
2
1
3
2
1
R
I
n
v
h
ou 2 1 3 21
I
R
A
n
Q
h onde:
v =
é a velocidade média na seção transversal
Q =
é a vazão no conduto livre
R
h=
é
o raio hidráulico
I =
é a declividade do fundo do canal
n
=é o coeficiente de rugosidade de Manning
(dependente do material de constituição das paredes do canal)
Dimensionamento
• A partir da vazão de projeto Q
D, obter as dimensões para a
seção transversal da travessia desejada, pela aplicação da
Equação de Manning conjugada com a equação da
continuidade:
Q = V
m* Am
Perímetro Molhado (P)
É a linha que limita a seção molhada
junto às paredes e ao fundo do canal.
ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM OS CANAIS
Nas figuras acima o perímetro molhado do canal
trapezoidal e do canal retangular estão definidos pela
linha roxa
.
ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM OS CANAIS
Raio Hidráulico (Rh)
Raio hidráulico é a relação entre
a seção molhada (A) e o perímetro
molhado (P) de um canal.
P
A
Rh
RAIO HIDRÁULICO
Na verificação da capacidade de escoamento foi admitida uma borda livre de 6 % da lâmina d`água, que é considerada a vazão máxima para tubulações conforme “Guia Prático para Projetos de Pequenas Obras Hidráulicas”, editado pelo DAEE em 2006. Com isso, na verificação da capacidade hidráulica da travessia, que terá 50 metros de comprimento, serão adotados os seguintes parâmetros:
Profundidade Normal: h = 0,94 D; Borda Livre: f = 0,06 D (fechado) Am = 0,7662.D²
Pm = 2,6467 . D
Com isso, o raio hidráulico será: Rh = 0,2895 . D
P
A
Declividade do canal (I)
ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM OS CANAIS
tan
X
Y
I
X Y Fundo do canal Nível da águaA
declividade
I
define a inclinação do fundo do canal
em relação ao plano horizontal.
DECLIVIDADE DOS CANAIS
Curvas podem ser
necessárias para adaptação
ao relevo do terreno.
Degraus podem ser
necessários para manter a
declividade.
DECLIVIDADE DOS CANAIS
Para canais de irrigação e de drenagem de
pequenas dimensões, os valores usuais de
I
variam
entre
0,1 e 0,4%
, ou seja:
• 0,001 m de desnível por metro de comprimento
de canal até,
• 0,004 m de desnível por metro de comprimento
de canal
• Canais de Escoamento = por volta de até 1 %
DECLIVIDADE DA TRAVESSIA
Cota de Fundo da Travessia = xxx m
Cota C1 = 50 m à montante da travessia = xxx m
Cota C2 = 50 m à jusante da travessia = xxx m
i = (xxx – xxx) / 100 = 0,15 % = 0,0015 m/m (média)
RUGOSIDADE TIPO DE REVESTIMENTO DE SEÇÃO
0,035 TERRA
0,035 RACHÃO
0,028 GABIÃO
0,025 PEDRA ARGAMASSADA
0,024 AÇO CORRUGADO
0,018 CONCRETO
DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
COEFICIENTE DE RUGOSIDADE
95
Cálculo da Velocidade
2 1 3 2013
,
0
024
,
0
1
RH
v
2
1
3
2
1
I
R
n
v
h
V = ????? m/s
0k ~ < ??? 4,0 m/s
96
Pela Equação da Continuidade
:Q = Vm * Am
onde:
Q = vazão (m³/s);
Vm = velocidade média em m/s;
Am = área molhada em m².
sendo:
Vm = ???? m/s;
Am = 0,7662 . D² m²
Q = xxxx m³/s por célula ???Q Total Travessia = xxxx m³/s
OBRIGADO PELA ATENÇÃO !
slgiudice@gmail.com.br