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Contribuição ao estudo limnológico e social da Lagoa de Messejana (Fortaleza, Ceará, Brasil) no período de setembro a dezembro de 1987

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BS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR;,

CENTRO DE CINCIAS AGRARIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA

CCNTRIE AO EST LIMHO DA bRASN F..71 if - - 0UKI;JtLia

s7-1- Fnno

nr• le,n7 ta0.f.

OSMAR ALVES DE ANDRADE

Dissertação apresentada ao Departamento de Engenharia de

Pe5-71

do Centro de Cin-cas Agra- rias da Jniversidade Federal do Ceara, como parte das exigências para a obtenção do tTtulo de Ennheiro de Pesca.

Fortalza Coar E:asi Jane i roliqgq-

(2)

AGRADECIMENTOS

A

Professora Edna Furtado ,Ogawa, do Departamento de Engenharia de Pesca, da Universidade Federal do Cear.

Ao Dr. Hélio Augusto Resende, do Departamento Nacio-nal de Obras Contra as Secas,

Ao Professor José Raimundo Bastos, do Departamento de Engenharia de Pesca, da Universidade Federal do Ceara'.

Aos colegas Engenheiros de Pesca, Silvana Alexandre e Francisco Chagas, do LABOMAR.

Aos professores e estudantes do Colégio Paulo Benevi des, de Messejana.

Aos pescadores da Lagoa de Messejana. ••••

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APRESENTAÇÃO

A importincia dos estudos limnológicos tem sido re-s-saltada por diversos autores -(:EEERÇKOPER, 1944,HUTOHINSON, 1957, WRIGHT, 1936) - no sentido que tais estudos represen- tam indispensável contribuição não s6 do ponto de vita do avanço cientifico, mas também no aspecto prótico, do contro-le 'do meio ambiente.

Vivemos hoje um momento em que a ecologia jã se tor-nou bandeira polTtica de partidos polTticos, movimentos so-ciais, plataformas de parlamentares, etc. A preocupação dos governos com as questões do meio ambiente -6 hoje uma questão fundamental, visto que a corrida deSenfreada para o lucro não tem poupado a natureza. A questão da qualidade de vida, compreendendo-se por isso a combinação equilibrada dos fato- res naturais, sociais, econamicos etc., torna-se para lib's, ao nos aproximamo-nos do século vinte e um, uma questão de

vida ou morte.

A relação do homem com a natureza, que no capitalis-mo tem sido catastrófica, no Terceiro Mundo assume caracte-risticas bem mais dramáticas quanto ao seu aspecto destruti-vo.

A 'dimensão do problema torna qualquer esforço indivi dual quase in6cuo. No entanto, ao elaborar este trabalho, em principio um exercicio do meu aprendizado no Curso de Enge- nharia de Pesca, confesso que quis encará-lo, também, como uma contribuição polTtica. Dessa forma, todo o processo da coleta de dados, das discussões com os moradores da região, das minhas diversas idas

a

lagoa, das discussões com profes-sores e especialistas, tudo isso foi respaldado por uma

com-preensão de que o papel do cientista ou do tócnicc, ao elabo. rar conhecimento especializado, deve necessariamente ,es-tar voltado para uma proposta de transformação da sociedo. e no

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INTRODU00

Este trabalho apresenta os estudos limnolo- gcos e so ciais realizados na Lagoa de Messejana, durante um perTodo de quatro meses, que vai de setembro a dezembro de 1987.

0 estudo, porôm, no se limita d discussdo isolada dos dados limnolagicos coletados, pois desde o inicio do tra balho compreendTamos ser necessdria urna -discussão contextua-lizada dos mesmos, no sentido de darmos uma contribuigdo mais efetiva

a

politica ambiental de Fortaleza. Inclusive, nossa primeira intengdo era abranger diversas lagoas da area metro politana da cidade, de modo que dEssemos inTcio d sistemati- zagao dos estudos do ecossistema cOmo urn todo, que pudesse mesmo iniciar perspectivas para uma aço governamentc efeti va neste setor de atividade.

Vimos, porôm, muito cedo, que essa intengdo estava para muito alôm de nossas possibilidades. Um estudo . desse teor se faz urgente diante das contigôncias do desenvolvimen to econômico e social de nossa capital e, por isso mesmo, de verd ser encampado por instituicOes devidamente equipadas. Com certeza, foge

Es

possibilidades de um trabalho com o ca- rter deste, feito individualmente com explTcito objetivo de ser um mero exercício acadômico e, ainda assim, tendo que superar uma sôrie de dificuldades que se colocam por conta das pr6prias carôncias encontradas nos y:irios setores da Uni versidade Federal do Ceara". Mas ao limitarmo-nos

a

Lagoa de Messejana procuramos dar a maior profundidade e abrangôncia possTvel' aos nossos estudos.

A Lagoa de Messejana foi escolhida em fungdo de sua maior tradigao e importa- ncia social, visto estar essa lagoa completamente integrada

a

vida da comunidade daquela arr. dc Fortaleza. Ali so desenvolvidas atividades econ3micas e so-ciais de fundamental importdncia para a vida das pessoas re-

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sidentes nas . proximidades, como o lazer, a pesca, a agricul-tura a lavagem de roupa etc.

Segundo CASTAGNOLLI (1976), as lagoas naturais e os grandes reservatErios construidos,para aproveitamento de energia hidrel6trica, abastecimento urbano ou irrigagElo pode r-a- o proporcionar consideravel 'aumento na produgao brasileira

de pescado, desde que convenientemente maejados.

Temos clareza de que esta pesquisa no esgota as questEes. Pelo contraro, suscita-as, Mas &: tdo quar to

pu-demos realizar.

MATERIAL E MrT00

Com o objetivo de se obter informag6es das condig6es limnolEgicas da lagoa, solecionou-se tr-e's estagEes de amos-tragens (FIGURA 1).

Estação 1 - prEximo

a

curva da Av. Peri -tral, entre a residencia do Sr. Zuza e a Oficina do Urubu.

Estação 2 - prEximo ao Clube da Caixa EconEmica e ao lado da antiga BR-116, hoje Rua Frei Cirilo.

Estação 3 - prEximo ao antigo banheiro da lagoa e ao lado do Balneario de Messejana.

Coletas de a- gua para an5lises fTsicas e quTmicas fo-ram feitas no period() na manha, entre 8:00 e 10:00 horas, na camada superficial da agua.

O oxig6nio dissolvido foi fixado no local da coleta e o restante das an'jlises foram feitas no LABOMAR e no Deoar tamento de Engenharia de Pesca.

Os metodos usados para determinagEo dos parametros riscos e quTmicos da agua foram:

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- Oxigénio Dissolvido - método de WINKLER, sendo a saturação em percentagem calculada, segundo HUTCHINSON(1971).

- Alcalini6ade Total em CaCO 3 , Acidez e Diéxido de Carbono Livre, segundo "American Public Health Association" (1971) e A Praticai Handbook of Water Analysis (1968).

- Concentração do Hidrogénio Ionte (pH) - medido através do pontenció- Metro.

- Nitrito em N - Através de'espectrofotémetria.

- Amnia em N - Através da destilação simples e usan do a solução indicadora do Acido bérico.

- Estabilidade Relativa - AtravEs do reagente Azul de Metileno a 0,05%.

- Temperatura - medida por meio de JM termômetro de bulbo de merctirio com escala 0 a 700°C e com divisão de 0,1 °C.

- Transparéndia - Obtidoa por meio de um Disco de SECCHI de 20 cm de diametro, com uma graduação no cordel de 5 em 5 cm.

Paralelamente

a

coleta dos dados limnolégicos, reali zamos também um trabalho de discussão com algumas pessoas da comunidade, entre pescadores da lagoa, moradores dos sTtios da redondeza, lTderes comunitarios, o padre da Paréquia, pro fessores e estudantes do colégio local. Além da conve-rsa com essas pessoas, utilizamos o resultado de um questionario apli cado a 103 informantes .pelos estudantes do Colégio Paulo Be-nevides, que preparavam na ocasião um trabalho sobre a Lagoa de Messejana para ser exposto na 1 Feira dP . Ciéncia do Esta do do Ceara, realizada no perTodo .de 19 a 22 de novembro/87, no Ginasio Paulo Sarasate, em Fortaleza. Colaboramos com es- ses estudantes, orientando-os n questão do significado da lagoa para a comunidade, de sua preservação como ecossistema indispensavel

a

região, como também na analise da iigua, co-

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6

leta do

plancton e

identificação

deste e dos peixes que habi

tam a lagoa. Aim disso, participamos de uma reportagem

ta pelo Canal 10 de felevisão, tratando justamente da preser vago da lagoa, quando expressamos a necessidade de que ins-tituig6es ligadas ao meio-ambiente dessem maa'or apoio

a

sua preservação e utiljzagão pela comuntdade, como tambEm, . :aos pescadores que ali pescam para o seu sustento, que procuras-sem organizar-se em associagEes para lutarem pelas suas rei-vindicag5es.

Essas discusses 115:o compOem propriamente ainda uma pesquisa social, mas atendem em parte nossa inquietação de contribuir no sentido de levar o conhecimento especializado para a comunidade diretamente interessada. 0 resultado des-sas discusses abriu perspectivas para a comunidade, mas tor na-se necessário dar continuidade a este tipo de trabalho,de forma mais institucionalizada e ja voltada para a uma ação

pratica.

MORFOMETRIA DA LAGOA

Poucos dados existem sobre a Lagoa de Messejana, e principalmente sobre a sua geologia, mas podemos dizer que o solo argiloso constituído por diatonita, que no prTodo de seca utilizado pelas olarias para o fabrico de tijolos; nao há formagEes rochosas ou mesmo pedras isoladas na super-cie da terra, possuindo em certos locais manchas de areia.

A Lagoa possui um volume de 5gua de aproximadamente 1,4 x 106 m3 de agua, com uma largura de 350 m no sentido Leste/Oeste, comprimento de 1.000 m no sentido Norte/Sul e uma profundidade mEdia de 4 m, Possui um sangradouro qu- tem 5 m de comprimento e 1,60 m de altura, localizado abaixo . do pavimento da antiga BR-116, hoje Rua Frei Cirilo, prEximo Churrascaria Tremendão.

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7

A Lagoa de Messejana recebe. ãgua de duas outras La- goas, que so: a Lagoa Seca, que se situa na parte Noroeste da Lagoa e, da Lagoa 'da Paupina que fica do lado Sul da La- goa de Messejana,

Hoje, quase toda a margem da lagoa estã loteada por particulares, que se apossaram das terras, não permitindo que as margens fiquem livres para o publico, com isto restam pail cos locais onde a comunidade tem acesso

a

lagoa (FIGURAS 1 e 2)

ANALISES DOS RESULTADOS

Os dados meteorolCgicos foram obtidos na Estação Me-teorolOgica do Campus do Pici e, foram os seguintes, em rela gão aos dias de coletas (TABELA I).

Precipitação - A precipitação neste perTodo do ano nessa região E considerada baixa, ocorreu precipitação nos dias: 25/09 - 1,6 mm; 12/10 - 0,7 mm; 12/11 - 0,8 mm;

13/12 - 1 mm.

Sabemos que a precipitação E um fator que flfluencia muito os valores dos parãmetros aqui realizados, mas como ja foi citado acima, a precipitação neste perTodo de estudo foi baixa, .neste caso seria necessãrio . termos uma seqU-encia mais abrangente em que constasse a precipitação global do perTodo' chuvoso desta região, a fim de que pudessemos comparã-la e retirar conclusjTe sobre a influ6ncia desta sobre o ecossis-tema.

Temperatura - Neste period° para o HemisfErio Sul, de 23 de setembro a 22 dezembro, temos o Equint5cio de prima-vera ou de verão para a região, a temperatura alcança uma m-e-dia de 290C, isto devido a baixa latitude e, conseqUentemen-te, uma maior Incid -6ncia dos raios solares sobre a superfT-cie.

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A temperatura mjxima obtida na estação mateorologica foi no dia 14"13, com um valor de 32,1 °C e a mTnima a 25/09., cam um valor de 23,2wC.

A temperatura "6 influenciade pela latitude, pela al- titude, nebulosidade, pela distancia do local em relag ao mar, pela hora do Ca pela 76poCa' do ano, pela intensidade da radiação solar, etc. Estes fatores influenciaram a.tempe-ratura do ar e da agua da Lagoa de Messejana, .porque a ampli tude de variação da temperatura do ar foi 29,5° C e, da Egua de 27,5°C (TABELA III).

Evaporação - 6 um fator marcante neste perTodo para a lagoa, porque a demanda evaporativa da Egua começa a se tornar intensa, em conseqUi-incia h5 a diminuição do nTvl da jgua da lagoa e, isto devido

a

alta temperatura, insola- gdo (horas de sol) e a radiação solar que e intensa neste period() de Equinacio.

Transpar-e- ncia - A transparEncia E uma medida impor-tante para se ter uma noção do grau de penetração da luz

consequentemente da atividade fotossintaica do fitop,ancton. Neste period° de estudo, a transparEncia atingiu

maximo na Estação 3, no dia 25/09, com um valor de I m e- a minima registrou-se na Estação 1, com um valor de 70 cm, nos dias 12/10 e 03/11, respectivamente (TABELA II).

Segundo FERNANDES (1978), a transpar-6ncia de uma Jgua pode servir de Tndice provisOrio e comparativo para sua pro- dutividade . em plancton e, uma grande visibilidade, somente poderJ ser encontrada em açudes nos quais esta produção seja pequena.

_Segundo CASTAGNO LI (1976), a transpar-e- ncia da Egua dos lagos determina ainda sua classificação em oligotraficos, mesotraficos e eutraficos, oependendo da profundidade at6

or

de o disco de Secchi pode ser observado. Quando o disco de-

saparece rapidamente '6 g2ralmente um indicio de condigaes eu traficas ou d riqueza em alimentos naturais, uma vez que a

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presença de algas e microorganismos planctiinicos, dninue a transpar-6ncia.

CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS

0xig-6nio Dissolvido - A medida do oxignio dissolvi- do foi obtida s5 na superfTcie. 0 menor valor registrou-se na Estação 1, no dia 18/12, com o valor de 4,9 p.p.m. e o maior valor registrado foi na Estação 1 no dia 12/11 com um valor de-8,2 p.p.m..

0 oxig 7e- nio dissolvido na Egua está estreitamente li- gado E temperatura e quantidade de material organic° em decomposição, com isto podemos dizer que a quantidade de oxi

9'6-Ili° dissolvido encontrado na Lagoa esta dentro de um

limi-te satisfatOrio para a respiração dos organismos aquEticos, encontrado sempre em niveis elevados e pr5ximo

a

saturação.

0 oxig"anio dissolvido na superficie da água da lagoa 6 produzido pelo contacto do ar atmosfF.rico, pela , grande quantidade de planta submersa e pela fotossTntese realizada

pelo fitoplancton (TABELA III e GRÁFICO I).

Diaxido de Carbono Livre - Este gás . esteve presente em todo período de estudo, o que •foi indicado pelo teste ne-gativo ao indicador de fenoftaleTna. Maior teor obtido, foi encontrado na Estagio 2, no dia 25/09, teor este de 40,18

p.p.m. e, o menor teor foi de 8,66 p.p.m., encontrado na mes ma Estação no dia'12/11 (TABELA IV e GRAFICO II).

Segundo OLIVEIRA (1977), citado por KLEEREKOPER 1944)-, uma saturação oscillante de CO2 livre tem se mostrado quase sempre prejudicial aos seres vivos.da agua, porque sendo brusca altera a concentração dos Tons de hidrog-6nios do san-gue dos animais e do suco celular .dos vegetais.

- Alcalinidade Total - No period() eM estudo, a presen--ga de bicarbonato foi total em todas as análises feitas, Corn

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10

isto não tivemos a presença de hidr6xidos carbonatos. 0 va ldr mTnimo encontrado foi na Estagao

2,

no dia 14/12, no va-o

br de 4,5 p.p.m. em termos de CaCO 3 e, o máximo encontrado, foi na EstagEo 2, no dia 03/11, .com um valor de 64

(TABELA V e GRÁFICO III).

A alcalinidade E a capaCidade da agua em receber pro tons, o que E geralmente devido a- presença em maior ou menor quantidade de bases fortes no ionizadas, o que indica a ri-queza da :iigua em calcio e magn6sio.,

AmOnia em N - Foi observada a p.esença de amEnia ,em todas as análises feitas. 0 valor máximo ocorreu na Estação I no dia 03/11, sendo este 0,91 p.p.m. e o minim, .na Esta -

go 1, no dia 14/12, atingiu 0,28 p.p.m. (TABELA VI e GRÁFI-CO IV).

Esta maior concentragao encontrada na Estação 1, po- de ser devido a constante decomposiçao orgEnica que ocoi're no local, onde .exala um forte odor de putrefativo c, tamb&li por ser a parte mais rasa da lagoa.

Nitrito em N - No observamos a ocorrncia deste com posto n4 Lagoa de Messejana no perTodo de estudo (TABELA VI).

Potencial Hidrog-e- nio ionte 0 pH variou na faixa de 7,2 a 8,1, apresentando valor máximo nas EstagCes 2 e 3, no dia 14/12, e valor minim° na Estação 1, no dia 08/1,2 (TABELA, IV e GRÁFICO V); esses valores encontrados so alcalins, nu ma amplitude de variação muito boa para a produtividade bio-16gica das águas continentais. Os açudes do Nordeste, segun-do KLEEREKOPER (11944) apresentam pH de 6 a 8, sendo conside: rados pelo autor como águas de boa produtividade.

Acidez - A acidez apresentou teor máximo no dia 25/09 na Estação 2, cujo valor foi de 45,64 p.p.m.

teor mTnimo ocorreu no dia 12/11,na mesma Estaçao, tendo um valor de 9,84 p.p.m. (TABELA IV e GRÁFICO VI).

Estabilidade Relativa - Para esta determinação procu ramos identificar os esgotos domi-2sticos que sao lançados na

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lagoa, como também os dois canais que lgam as duas lagoas citadas anteriormente, ã. Lagoa de Messejana.

.Para determinação da estabilidade relativa utiliza-se o azul de metileno com indicador que, em preutiliza-sença do oxi- génio conserva essa cor, perdendo-a porém, quando este se esgota. Sea cor permanecer inalterada durante 10 dias, o es goto pode ser considerado est5vel. Se em 5 dias a cor

desa-parece, o esgoto pode ser descarregado em um curso d'ãguacom um& diluição minima de 10:1. . No entanto, caso a cor desapare ga em um dia ou menos, o esgoto é'considerado nocivo para a pequena lagoa ou lago.

Com relação aos esgotos citados acima, um foi consi-derado nocivo, porque em anos de um dia a cor tinha desapa- recido. 0 outro esgoto, que fica pr6ximo ao sagradouro da lagoa, pode ser considerado est5vel- , porque a cor no se al-terou durante os 10 dias (FIGURA 4).

Quanto aos canais de entrada d'Egua das duas lagoas, que se comunicam com a Lagoa de Messejana, observamos que a 5gua da Lagoa da Paupina foi considerada est5vel, enquanto que na 5gua da Lagoa Seca, a cor desapareceu em 7 dias, com isto podemos dizer que estE estabilizada em ma:, de 70%, is-to se deve

a

poluigão sofrida pela lagoa em razão do esgoto proveniente da Empresa de Onibus Irmãos Bezerra, que fica prOxima ã margem da lagoa, como também esgotos domésticos de uma vila de casas que fica pr-Oximo

a

margem (FIGURA 3).

Do ponto de vista social, a questão que se coloca a seguinte: como possibilitar que a lagoa continue provendo a comunidade de Messejana em que seu sistema de aguas corra o risco da poluigao? Claro que no se pode entender a preser vaçãoda lagoa como o impedimento-de sua utilização sOcio-

econOmica, A cinca e a politica devem, atuar no sentido de melhorar os beneficios que a lagoa pode prestar E-1- população sem que desequilibre seu sistema. As possibilidades são in5

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residentes no local. Apontamos aqui algumas alternativas, em nivel ainda muito incipiente.

Com relagão,a pesca, desnecess5rio 6 salientar sua importancia, notadamente em regib- eS, pobres, onde as alterna- tivas de emprego são minimas, ou at inexistentes, e a ren da da populagao no 6 suficient-&-sequer. para suprir as condi Oes mais elementares de alimentagão. Assim sendo, a pesca artesanal pode cumprir um papel fundamental na complementa-gao alimentar, bastando para isso que sejam implementadas al gumas medidas, como veremos adiante. E interessante apontar que a pesca artesanal pode atender no s6 as necessidades de auto-consumo, mas tambEm favorecer um pequeno cOmrcio, a baixo custo, servindo tambEm como complementagao de renda.

Na Lagoa de Messejana constatamos que a pesca arte- sanal, 6 feita deforma muito precaria, atravES da utiliza - go de artes de pesca improvisadas - (por exemplo, õs pesca-dores usam cimaras de ar em lugar de botes) - acarretando,in elusive, risco•de vida.

Uma polTtica de preservação da lagoa que pretendesse mant-6-la como uma fonte de recurso econ6mico para a popula-g -6o pobre do lupopula-gar, poderia encaminhar a orpopula-ganização de uma Cooperativa de Pescadores, promovendo beffericiamentos simples e eficazes, como por exemplo: feitura de pequenos botes; pei xamento sistematico da lagoa conforme um plano abalizado; aprofundamento e limpeza do leito da lagoa, atrav6s de

,desma tamento e adubação nos periodos de seca, etc.

A agricultura de subsist.6ncia E outra atividade ecoL ¡lb- mica que vale ressaltar, contudo de menor abrang-encia,

a pesca, visto que as margens da lagoa j5 constituem na sua totalidade patrim-Onios privados. Geralmente, esses sTtioss5o habitados e cultivados por caseiros, que plantam para o pr6-prio sustento. Entretanto, a riqueza das terras conta um as sado de fErteis plantagaes de coqueiros, hortas, mandioca, cana de açúcar (principal cultura), mangueiras, etc. No

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'1 3

res agricolas, açucareiros e de pecuaria intensiva entre os

f2unic1pios do Ceara (RIBEIRO, 1982),

Outras atividades de utilização sEcio-econ5mica da lagoa são a lavagem de roupa 0 o lazer, jã contempladas com os projetos at -6 agora não executados de preservação e urbani

---r

zag i,'.io da lagoa. AindF, em 1982 fol'elaborado pela Superirten- d -e"ncia de Planejamento (SUPLAM), um projeto de urbanização semelhante ao que foi feito na lagoa do Opala, que preva a construção de uma lavanderia pi-Jblica, de incontestEive7 utili dade, dado o numero de mulheres que vivem dessa atividade , as margens da lagoa. Vale ressaltar que atualmente uma outra alternativa estã sendo criada, que â encanamento de agua nas pr5prias casas, desenvolvido' pela CAGECE, fazendo com que as lavadeiras não mais . freqüentem como antes a lagoa.

A execução do projeto de urbanização abriria um espa go consideravel para o lazer em volta da lagoa, hoje explora do exclusivamente pela iniciativa privada, nem um pouco inte ressada no bem-estar da população. No entanto, a necessidade de preservação da lagoa tem sido uma bandeira de luta sempre . levantada pelos ecologistas e

j5

transformada em Projeto

a-presentado

a

Camara Municipal de Fortaleza pelo Vereador Sa-. muel Braga, em março de 1987, lamentavelmente não aprovado. Esse projeto pretendia criar a area de Proteção Ambiental da Lagoa de Messejana que, entre outros itens, previa que se proibisse a implantação e desenvolvimento de atividades co-merciais e/ou industriais potencialmente poluidoras e capa- zes de afetar as suas aguas, bem como a execução de obras que importassem em sensível alteração das suas condig6e: eco 15gicas e o exercício de atividades 'que pudessem ameaçar as. esp -6cies da biota. A defesa de interesses particularistas que impediram a aprovação deste projeto pelos vereadores de For- taleza, mostra a necessidade de encaminharmos a luta pela preservação de nossas reservas naturais, tomando outras vias,, entre as quais eu espero que este trabalho e a continuação que pretendo dar-lhe, seca de algum modo'Util.

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14

SUNARIO

Inicialmentre, foi escolhida a Lagoa de Messejana pe-la sua tradição e importancia junto 3 comunidade da região.

0 trabalho realizou-se'ho perTodo de 4 meses, entre 25 de setembro a 18 de dezembro, com tr.6s estag6es em locais significativos da lagoa, com oito excurses, no total de 24 analises dos diversos parametros analisados.

Os fatores fisicos determinados'foram a temperatura, que variou de 26,0° C a 30,5° C, ea transpare- ncia, que regis-trou na Estação 3 o maior valor de 100cm e o menor registro foi na Estação 1 com 70cm.

Os fatores quimicos determinados foram os seguintes:, oxig-es nio dissolvido, com valor m5xJmo obtido na Estação 1 - 8,2 p.p.m. e o menor de 4,9 p.p.m. na mesma Estação 1.

Alcalinidade foi baixa devido a uma taxa alta de diT5 xido de carbono livre encontrada, variando de 4,5 a 64 p.p.m.

Acidez e di6xido de carbono livre foram altos e isto se deve a uma eutrofizagao que ocorre na agua da lagoa. A a-cidez variou de 9,84 a 45,64 p.p.m. e o teor de CO

2 livre va riou entre 5,66 a 40,18 p.p.m.

0 pH obtido foi excelente porestar:- dentro do limite de uma agua produtiva que entre 6 a 8 e, o pH variou de 7,2 a 8,1.

A amania esteve presente em todas as analises, tendo variado de 0,28 a 0,91 p.p.m., jã o nitrito no teve ocorr-e- n cia em nenhuma das estag6es.

A estabilidade relativa foi real;zada Cffl dois esgo-

tos e nos dois canais que ligam as duas lagoas a lagoa de Messejana.

A urbanização e preservação da Lagoa de Messejana de vital importância para manutenção do equilTbrio desta.

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15. WELCH, P.S. - Limnological Methods. New York,MacGraw-Hill, 351p., 1948.

(18)
(19)

‘'z FIGURA 1 - Estação 2. : , • - .„ 0.4

(20)
(21)
(22)
(23)

FIGURA 3 - Canal de ligação da Lagoa Seca com a Lagoa de Messejana.. Estabilidade acima de 70%.

(24)

AkTr

FIGURA 3 - Canal de ligagio da Lagoa da Paupina com a Lagoa de Messejana. Considerado estvel.

(25)

FIGURA 4 - Esgoto doméstico situado prOximo Estação 3. Considerado nocivo.

(26)

FIGURA 4 - Esgoto dom6stico situado ao . lado do sangradouro da

(27)

TABELA I - Valores da temperatura ( ° C), Precipitagão (mm), Evaporação (mm), Insolagão

1

(hora), Nebulosidade

(-pH,

e vento (m/s), observados pela Estação Meteoro

16gica do Centro de Ci'encias Agra- rias, nos dias de coleta referentes

ao

periodo estudado.

DATA

-

TEMPERATURA ( °C)

P(mm)

EV(mm

INSOLAÇA0

(hora)

NEBULOS1

VENTO

DADE

(1/10)

.

DIRE00

VELOCI-

DADE

DO AR

OMIDO

SECO

Setembro, 25

29,6

23,2

31,7

1,6

7,4

9,8

4

E

6,6

Outubro, 04

29,8

22,6

30,5

0,0

6,5

10,4

8

E

5,8

Outubro, 12

27,2

24,2

30,0

0,7

6,2

6,2

9

E

4,6

Novemb-ro, 03

29,4

23,6

31,3

0,0

8,5

9,8

7

E

5,6

Novembro, 12 .

27,8

23,4

30,7

0,8

3,1

8,8

9

E

4,6

Dezembro, 08

27,6

24,2

31,9

0,0

5,4

8,4

7

NE

5,6

Dezembro, 14

29,6

24,4

32,1

0,0

5,6

10,0

6

E

6,1

Dezembro, 18

29,4

23,6

31,8

0,0

5,1

10,0

6 -

E

6,0

(28)

TABELA II - Transparencia da 5gua da Lagoa de Messejana, em cm, durante o perioda, de,setembro a dezembro de • 1987, (manhã') DATA ESTAQ .OES DE AMOSTRAGEM 1 2 3 MEDIA Setembro, 25 90 95 100 95 Outubro, 04 80 95 95 90 Outubro, 12 70 90 85 81,5 Novembro, 03 70 85 85 80,0 Novembro, 12 75 90 90 85,0 Dezembro, 08 70 85 80 78,0 Dezembro, 14 75 85 90 83,0 Dezembro, 18 80 90 95 88,0

(29)

,...Q,XIG2NI0 DISSOLVIDO SAT %

TEMPERA TURA -

o C TABELA III - Valores de oxigénio dissolvido e temperatura

re-gistrados na água da Lagoa de Messejana nas Esta 0- es 1, 2% 3, durante o perTodo de setembro a de zembro de 1987 (manha- ). ESTACOES 1 6,4 81,90 27,5 Setembro, 25 2 .7,2 90,10 26,0 3 7,5 95,40 27,0 1 6,8 52,90 27,7 Outubro, 04 2 7,2 90,90 26,5 3 6,3 . 80,10 27,0 1 8,1 • 101,30 26,5 Outubro, i2 2 7,6 97,30 27,5 3 8,0 101,70 27,0 1 7,1 91,60 28,0 Novembro, 03 2 6,4 81,90 27,5 3 7,5 96,70 28,0 1 8,2 104,30 27,0 Novembro, 12 2 7,7 96,30 26,0 3 7,0 87,60 26,0 1 7,6 110,90 30,0 Dezembro, 08 2 7,8 103,50 30,0 3 7,9 104,90 30,0 Dezembro, 14 Dezembro ,18 1 7,8 102,00 29,0 2 .7,5 96,70 28,0 3 7,9 101,90 28,0 1 4,9 65,00 30,0 2 5,4 70,60 29,0 3 5,9 78,90 30;6 DATA

(30)

-

TABELA IV - Valores em

pH,

concentração de di5xido de carbono livre e acidez na água da Lagoa de Messejana, nas estagdes de amostragens, no periodo de setembro a dezembro, 1987 (manhã)

DATAS

-

pH

DIOXIDO DE CARBONO LIVRE ACIDEZ

ESTAÇOES . 1 I 2J 3 1 2 1 3 1 I 2 I .3 Setembro, 2.5

7,4

7,4

7,6

29,15

40,18 18,90 33,11

45,64 21,48

Outubro, 04

7,6

7,6

7,4

40,24

22,05 15,75 11,63 25,06 17,90

Outubro, 12

7,8

7,7

7,8

13,78

17,72 16,54 15,60 20,13 18,79

Novembro, 03

7,5

7,5

7,6

14,96

15,75 14,96 17,00 17,90 17,00

Novembro, 12

7,9

7,8

7,9

15,75

8,66

16,54 17,90

9,84 18,79

Dezembro, 08

7,2

7,5

7,7

23,63

16,15 12,99 26,85 18,34 14,76

Dezembro, 14

8,0

8,1

8,1

16,93

13,39 15,36 19,24 15,21

17,45

Dezembro, 18

7,9

8,0

8,0

15,75

17,33 19,69 17,90 19,69 22,37

(31)

TABELA V - Vartag5o da alcalinidade total em termos de CaCO

3' sob a forma de carbonatos,

bicarbonatos e hidr5xidos na Egua da Lagoa de Messejana, nas Estag5es de Amos tragens, 1, 2, 3, no periodo de setembro a dezembro de 1987 (manha).

DATA .

ESTA00 1 ESTAÇA0 2 ESTA00 3

CO HCO 3 OH CO3 HCO 3 - OH CO 3 -- HCO 3- OH - Setembro, 25 0,0 13,0 0,0 0,0 14,0 0,0 0,0 10,0 0,0 Outubro, 04 0,0 45,0 0,0 0,0 30,0 0,0 0,0 52,0 0,0 Outubro, 12 0,0 20,0 0,0 0,0 17,0 0,0 0,0 14,0 0,0 Novembro, 03 0,0 61,50 0,0 0,0 64,0 0,0 0,0 52,50 0,0 Novembro, 12 0,0 12,0 0,0 0,0 11,0 0,0 0,0, 17,0 0,0 Dezembro, 08 0,0 22,0 0,0 0,0 15,0 0,0 0,0 15,0 0,0 Dezembro, 14 0,0 5,0 0,0 0,0 4,5 0,0 0,0 10,0 0,0 Dezembro, 18 0,0 10,0 0,0 0,0 8,0 0,0 0,0 8,0 0,0

(32)

DATA AMÔNIA NITRITO

03

33 02

01 02 01

ESTAÇOES

TABELA VI - Valores da amnia e nitrito na'5gua da Lagoa .de

Messejana' na Estação de Amostra.gem, no periodo

de sete'aro a dezembro de 1987, pela manhã.

Setembro, 05 0,35 0,70 0,42 .0,00 0,00 0,00 Outubro, 04 0,35 0,56 0,42 0,00 0,00 0,00 Outubro, -12 0,56 0,49

.

0;35 0,00 0,00 0,00 -: Novembro, 03 0,91 0,56 063 0,00 0,00 0,00 NovembrO, 12 0,35 0,35 01,42 0,00 0;00 0,00 Dezembro, 08 0,35 0,42 0,63 0,00 0,00 0,00 Dezembro, 14 0,28 0,35 0,56 0,00 0,00 0,00 Dezembro, 18 0,35 0,42 0,42 0,00 0,00 0,00 .

(33)

8,0 - 7,5 - 7,0 - 6,5 6,0- 5,5 - - 5_ LEGENDA Est, 1 Est. 2 Est, 3 8,0 - 7,5 - 7,0 - 6,5 6,0 _

5,5

5 - I I 25/09 04/10 12/10 03/11 12/11 08/12 14/12 18/12 GRAFICO I - Varia* da concentração de oxigenio dissolvido na ã-gua da Lagoa

de Messejana.

Acima - Média das trés EstaçOes Abaixo - Valores nas trés Estag&es,

(34)

' LEGENDA 40 Est. 1 Est. 2 ---- Est. 3 35 30 s- > 25 r- 0- = 20 0 _o o 15 10 ' .2 5 40 - 35 - 30 - 25- 20 - 15 - 10 5 - 25/09 04/10 12/10 03/11 12/11 08/12 14/12 18/12

GRÁFICO II- Varia* da concentração de Di6xido de carbono livre na 5giia- da'

Lagoa de Messejana. Acima: Media das tres:Estag6es:

(35)

10 60- 55 50. 45- 40 5- LEGENDA Est. 1 Est. 2 Est. 3 • AO 35 o 30 15 10 5 - 60 55 - 50 45 25/09 04/10 l2/10 03%11 12/11 08/12 14/12 18/12 GRAFICO III - Variagao da alcalinidade total em CaCO3, na ggua da Lagoa de

Messejana, Acima - média nas tre's EstagEies. Abaixo - valores nas tres Estag6es.

(36)

Am an ia (p. p. m. )

0,6

0,4

12/10 03/11 12/11 08/12 14/12 18/12 25/09 04/10

0,8

0,6

(

0,4

E c;C

0,2

0;8-

0,2

LEGENDA Est. 1 Est. 2 Est. 3

GRÁFICO IV - VariagEes na concentração da amnia, na água da Lagoa de Messejana Acima - media nas tres Estag6es.

(37)

LEGENDA Est. 1 Et. 2

Est. 3 ‘-

25/09 04/10 12/10 03/11 12/11 08/12 14/18 18/12 GRAFICO V - Variação dos indices de pH na água da Lagoa de Messejana.

Acima - media nas tres Estagaes. Abaixo - valores nas tres Estag6es.

(38)

45 - 40 - 35 30 25 - 20 15_ - 10 - LEGENDA Est. 1 'Est. 2 Est. 3 — • •—• 40 - 35 - 30 CL. ci 25 ts.1 1.1-1 20 15 10 5 45 - 5 _ 25/09 04/10 12/10 03/11 12/11 08/12 14/12 18/12 GRAFICO VI - Varia0o da acidez, na 5qua da Lagoa de Messejana.

Acima - média nas trés Estações. Abaixo - valores nas trés Estações.

Referências

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