Programa
de Pós-Graduação
em
Engenharia de
Produção"
'f*O
PROCESSO
DE
RACIOCÍNIO
DA
TEORIA
DAS
RESTRIÇÕES
EM
INSTITUIÇÕES
DE
ENSINO SUPERIOR
zUM
ESTUDo DE CASO
~Ansehno
Rocha
Neto
FUNCITEC
ODissertação apresentada
ao
P
ama
de
Pós-Graduação
em
H
Engenharia
de
Produção
da
N-Chan* CETD UFSC PEPS 564 Au or Rocha Ne o m T'111 0O
processo O da 97273834 227688 Ex UFSC BC C5 UUmversidade
Federal
de
Santa Catarina
_
rogr
_
_
__
_
_
._
__
_%
_
. . _ ___
_
_
_
. °__
_
__
____
_
___
Accomo
requisito parcialpara
a
obtenção
do
títulode
Mestre
em
, AnseI
iimrai:'i›|c|'n eor ‹-aEngenharia
de Produção.
Florianópolis200
1 CE CETD UFSC PEPS 1564Ex
Anselmo
Rocha
Neto
O
PROCESSO DE
RACIOCÍNIO
DA
TEORIA DAS RESTRIÇÕES
EM
INSTITUIÇÕES
DE
ENSINO
'SUPERIOR
:UM
ESTUDO DE CASO
Esta Dissertação foi julgada
adequada
e aprovada para a obtençãodo
títulode
Mestre
em
Engenharia de
Produção
no
Programa
de
Pós-Graduação
em
Engenharia
de
Produção da
Universidade Federalde
Santa
Catarina.Florianópolis, 21 de agosto de
20
." Prof. ' '
ar
Mirana
i . cia, Ph.D.Coo
denadordo
Curo
BANCA EXAMINADORA
az
Prof. Dr. Antonio Cezar
Bomia
Orientador
//
/
4
Í_
/'
7
. .
Prof. Dr. Dálvio Ferrari
Tubino
AGRADECIMENTOS
Agradeço
aoFUNCITEC,
à UniversidadeFederal de Santa Catarina
(UFSC)
e aUniversidade
do
Oeste de Santa Catarina(UNOESC)
pela oportunidade de participar deste curso. rAgradeço
ao professor Antonio Cezar Bornia pelo incentivo, bibliografiasfomecidas e orientação
que
possibilitaramaelaboração deste trabalho.
Agradeço
aos colegas professores daUNOESC,
pela “força” e colaboraçãona
obtenção de informações e bibliografias e principalmente incentivo. _
Agradeço
aosmeus
pais que se esforçaram parame
daruma
educação acadêmica esempre
me
incentivaram nosmeus
estudos.Agradeço
aminha
esposa Mara, e aosmeus
filhos Fernanda eAndré
pelacompreensão
nosmomentos
de ausência para elaboração deste trabalho e peloamor
que
me
dedicam.Agradeço
por estar aqui e poder teruma
SUMÁRIO
Lista de Figuras ... Lista de Tabelas ... .. Lista deQuadros
... ..Resumo
... ._ Abstract ... .. 1 -INTRODUÇÃO
... ._ 1.1.Formulação
do Problema
... .. 1.2. Objetivo Geral ... .. 1.3. Objetivos Específicos ... .. 1.4. Justificação ... .. 1.5. Metodologia ... .. 1.6. Limites ... ..1.7.
Definição
de tennos e conceitos ...1.8. Estrutura da Dissertação ... ..
2 _
A
TEORIA
DAS
RESTRIÇÕES
... _.2. 1Histórico ... ..
2.2 Conceitos Básicos ... ..
2.3
As
medidas financeiras Globais e Locais ... _.2.4
Os
5 passosda
TOC
... ..2.5
Mundo
dos Custosx
Mundo
dosGanhos
... ..2.6
Os
9 princípios da Otimização ... ..2.7
A
Manufatura Sincronizada e o Sistema ... ..2.8
O
Processo de Raciocínio e suas ferramentas ... ..2.8.1
A
Árvore da Realidade Atual ... ..2.8.2
Diagrama de
Dispersão deNuvem
... ..página
v
página vii página viii página ix páginax
01 O1O3
03 0306
07
08
11 13 13 15 1928
3135
39
42
45
50
página página página página página página página página página página página página página página página página página página , . pagina página2.8.4 Árvore de Pré-Requisitos ... ..
2.8.5 Árvore de Transição ... ..
2.8.6 Síntese ... ..
2.9 Conclusão ... ..
3 -
A
TEORIA
DAS
RESTRIÇÕES
(TOC)
E
A
INSTITUIÇÃO
DE
ENSINO SUPERIOR
(IES) ... _.3. 1 .Introdução ... ..
3.2. Aplicação da
TOC
em
alguns setores ... ..3.3. Particularidades de
uma
IES
... ..3.4. Conclusão ... .. 4 -
ESTUDO
DE
CASO
... .. 4.1 Organização Estudada ... .. 4.1 . 1 Histórico ... .. 4.1.2Missão
... .. 4.1.3 Objetivos ... .. 4.1.4 Estnitura Organizacional ... .. 4.1.5O
Curso de Administração ... .. 4.2 Aplicação daTOC
... ..4.2.1 Árvore da Realidade Atual ... ..
4.2.2
Diagrama de
Dispersão deNuvem
... ..4.2.3 Árvore da Realidade Futura ... ..
4.2.4 Árvore dos Pré-Requisitos ... ..
4.2.5 Áivore de Transição ... ..
4.3.Comentán`os Finais ... ..
5
-
coNcLUsöEs
E
RECOMENDAÇÕES
... _.5.1Conc1usão ... _.
5.2 Sugestões para Trabalhos Futuros ... ..
6 -
BIBLIOGRAFIA
... .. página página página página54
56
58
61 63 6365
70
71 73 73 7375
75
77
78
81 8186
90
94
página página página página página página página página página página página página página página página página página página102
página 108 página 110
página 1 10 página 1 1 1 página 112Figura 1 Figura
2
Figura 3 Figura4
Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura ll Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16:Impacto
do aumento do
ganho,quando
omesmo
não afetaadversamente a despesa operacional e o inventário, nas medidas
financeiras globais ... __
Impacto da redução da despesa operacional,
quando
amesma
não
afeta adversamente oganho
e o inventário, nas medidasfinanceiras .globais ...
Impacto da redução
do
inventário,quando
omesmo
não afetaadversamente o
ganho
e a despesa operacional, nas medidasfmanceiras globais ... ..
Irnpacto direto e indireto causado pela redução
do
inventário,quando o
mesmo
não
afeta adversamente oganho
e a despesaoperacional, nas medidas financeiras globais e na despesa
operacional ... ._
Como
leruma
Árvore da Realidade Atual ... _.Diagrama
de Dispersão deNuvem
... __Árvore da Realidade Futura ... ..
Árvore de Pré-Requisitos ... ..
Árvore de Transição ... __
Visão geral
do
Processo de Raciocínio ... __Aplicação da Árvore da Realidade Atual ... ..
Aplicação
do Diagrama
de Dispersão deNuvem
... ..Aplicação da Árvore da Realidade Futura ... __
Aplicação da Árvore de Pré-Requisitos -
APR
1 ... _.página página , . pagina página página página página página página página página página página página Aplicação da Árvore de Pré-Requisitos -
APR
2 ... ._ páginaFigura 18 Figura 19: Figura 20: Figura 21 Figura
22
F
igum
23Aplicação da Árvore
de
Pré-Requisitos -APR
5..f. ..... página
Aplicação da Árvore de Transição -
AT
1 ..... página
Aplicação da Árvore de Transição ¬-
AT
2... .. página
Aplicação da Árvore de Transição-
AT
3 ... .. páginaAplicação da Árvore
de
Transição -AT
4 ..... página
LISTA
DE TABELAS
Quadro
1:Grade
curricular atualdo
curso de Administração ... .. página80
Quadro
2 : Efeitos Indesejáveisx
Efeitos Desejáveis ...RESUMO
ROCHA
NETO,
Anselmo.O
Processode
Raciocínioda Teoria
das Restriçõesem
Instituições
de Ensino
Superior :Um
Estudo de
Caso. 2001. 1l6f. Dissertação(Mestrado-em Engenharia de Produção)
-
Programa
de Pós-Graduaçãoem
Engenhariade
Produção,
UFSC,
Florianópolis. 'O
presente trabalho éuma
aplicação de ferramentas da Teoria das Restrições(TOC)
para auxiliar a resolução de problemasem
um
curso de graduação deuma
Instituição de Ensino Superior (IES).Os
Processos de Raciocínio (PR) foram desenvolvidos para solucionar problemas, desta forma, este trabalho se propõe a utilizar oPR
para solucionarproblemas
no
curso de Administração daUNOESC,
campus
Chapecó.O
PR
écomposto
por 5 ferramentas : Árvore da Realidade Atual
(ARA), Diagrama de
Dispersão deNuvens
(DDN),
Árvore da Realidade Futura (ARF), Árvore de Pré-Requisitos(APR)
e Árvore deTransição (AT). Seguindo os passos dos
PR
e utilizando a ferramentaadequada
para cadaetapa, identificou-se o
que
mudar
(o problema raizpresponsável pela maioria dos efeitos indesejáveisque
ocorremna
organização); para oque
mudar
(construção deuma
solução para este problema raiz); ecomo
causar amudança
(preparo deum
planode
ação e sua implementação).Sua
grande contribuição éna
verbalização detalhada e conseqüentevisualização
do
problema e de todos os efeitos colateraisque
uma
soluçãopode
acarretar. Isto posto, as contra medidas são estudadas detalhadamenteafim
de obter a solução e evitaro aparecimento destes efeitos colaterais.
A
solução encontrada, está sendo implementadano
momento, obedecendo
os tramites legais daUNOESC
campus
Chapecó.Palavras-Chaves
: Teoria das Restrições, Processo de Raciocínio, Instituição de EnsinoABSTRACT
ROCHA
NETO,
Anselmo.O
Processode
Raciocínioda
Teoria das Restriçõesem
Instituições
de Ensino
Superior :Um
Estudo de
Caso. 2001. l16f. Dissertação(Mestradoem
.Engenharia de Produção)-
Programa
de_Pós-Graduaçãoem
Engenhariade
Produção,
UFSC,
Florianópolis.This
work
is an application of theTheory
of Constraints”(TOC)
tools to help solvingproblems in a graduation course of a University.
The
Thinking Processes (TP)were
developed aiming theproblem
solving. In this sense, thiswork
proposes to use the TP's setof tools to solve problems in the Business Administration course at
UNOESC,
campus
Chapecó.
The
TP
arecomposed
by five
tools : the Current Reality Tree (CRT), theEvaporating
Cloud
Technique (ECT), the Future Reality Tree (FRT), the Prerequisite Tree(PRT) and
the Transition Tree (TT).By
following TP”s stepsand
using the proper tool foreach level, it
was
identifiedwhat
to change (the core problem, responsible formost
of the undesirable efi`ects that take place in an organization);which
changes (buildingof
asolution for this core problem);
and
how
to cause changes (preparation of an action planand
its implementation). Its great contribution lies in the detailed verbalization and theconsequent visualization of the problem
and
of all the side-effects that a solutionmay
bring about.Having
said this, the countermeasures are studied in detail in order to obtain the solutionand
prevent these side-effects from appearing.The
solutions found isnow
beingimplemented in accordance with the legal procedures of the
UNOESC,
campus
Chapecó.1.1.
Formulação
do
Problema
Os
últimos anosvêm
acompanhados
demudanças
cada vez mais constantes em- todosos aspectos.
A
abertura de mercado, o rápido desenvolvimento de novas tecnologias e sua conseqüente diminuição de preço emaior
acessibilidade, a exigência cada vez maior porparte dos clientes
em
relação a produtos e serviços, a necessidade crescente de qualificaçãoprofissional, a fiscalização e ideologias ambientais, entre outras
têm
impactado deforma
incisiva nos vários tipos de organizações, fazendo-as buscar novas metodologias
de
gestãoque
astomem
competitivas e aomesmo
tempo
contribuam para o seu desenvolvimento ecrescimento respeitando os interesse de acionistas, clientes, fomecedores, empregados,
governos, etc.
Um
dos pontos mais focadostem
sido a resolução de problemas o~que
muitas vezestem
sido feito de maneirapouco
científicaou
baseadaem
paradigmasnão
condizentescom
a realidade atual, causando mais problemasdo que
trazendo soluções presentesque
contribuam para o futuro da organização. *
As
Instituições de Ensino Superior (IES)não
ficam a par deste cenário, etambém têm
sofridocom
estas mudanças,além de
terque
se adaptar de forma mais intensa àsmetodologias
de
gestão, que na sua grande maioria foram desenvolvidas para organizaçõesde
produção
de bens tangíveis.A
Teoria das Restrições (TOC), criada e desenvolvida pelo fisico israelense EliyahuM.
Goldratt na década de 80,
uma
ampliação dos princípiosdo
OPT
(0pt1`mized ProductionTechnology),
também
de sua autorianos
anos 70, traz subsídios para abordar as questõesfundamentais
na
resolução de problemas ocasionados pelasmudanças
citadas.A
TOC
saido
paradigma produção, focalizando a organizaçãocomo
um
todonuma
visão holística, considerando
um
grupo de restriçõesalém do
percebidono
“chãode
fábrica”,
como
o mercado, o financeiro, etc.A
TOC
criou o Processo de Raciocínio (PR) para gerenciar restrições não-fisicasou
políticasque
podem
ocorrerem
qualquer tipo de organização.O
PR
trazum
conjuntode
ferramentas
que
objetiva resolver o problema-raiz,ou
seja, a causa deum
grupode
efeitosindesejados na organização.
Conforme
CorbettNeto
(1997 : p.38) :“Os
processos de raciocínio daTOC
ultrapassaram os limites da Administração e são usadosem
muitas outras áreasdo
conhecimentohumano.
Elesformam
a basede
toda a
TOC;
todos os aplicativos foram criados usando-se os processos deraciocínio
de
Goldratt”, e acrescenta :“O
pressuposto básico atrás desses processosde raciocínio é o de que,
em
qualquer sistema, existem poucas causas que explicamos seus muitos sintomas.
Os
processos de raciocínio são baseados nas leis de causae efeito, são diagramas lógicos
que
nosajudam
a explicitar nossa intuição”.A
IES, analogamente a qualquer outra organização,também
possui problemasou
efeitos indesejados, a utilização das ferramentas
do
PR
tem
como
objetivo identificar oque
mudar
(problema-raiz), para oque
mudar
(quebrar o conflitoque
possa existir, achar asolução para o problema, levantar os possíveis obstáculos de implementação desta solução), e
como
causar amudança
(elaborarum
planocom
uma
seqüência lógica e estruturada dasações
que
devem
sertomadas
para alcançar a solução).Seguindo estes passos, se todo o processo for corretamente realizado, o problema-raiz será solucionado e
em
conseqüência os efeitos indesejáveis da organização desaparecem.Uma
IES éuma
organização, e teoricamente deveria obedecer omesmo
modelo
deuma
organização “nonnal”como
uma
indústria,uma
prestadora de serviços, etc.,mas
por seruma
IES e possuir algumas particularidades, a utilização destas ferramentas neste ambiente toma-seum
desafio.E,
como
não
existeuma
solução finalque
façacom
que
uma
organização“num
toque de mágica” a partir de detenninadomomento
senteem
cima
da solução e esqueça o resto, é necessáriouma
metodologia flexívelque
irá adaptar seus conceitos aosnovos
problemasque
estarão surgindo,tomando
possível soluções verdadeiras,mas
dificilmente, definitivas, julga-se que o Processo de Raciocínio é esta metodologia.Porém, a literatura sobre aplicação da
TOC
em
IES é escassa, oque
contribui na suaimportância e
toma
este trabalhoum
desafio ainda maior.É
importante salientarque
este trabalho utilizará apenas as ferramentasdo
Processode
Neste contexto, formula-se a seguinte questão
de
pesquisa :como
aplicar asferramentas
do
Processode
Raciocínioda
Teoria
das Restriçõesem uma
Instituiçãode Ensino
Superior?1.2.
objetivo
Geral
O
objetivo geral deste trabalho é aplicar o Processode
Raciocínio da Teoria das Restrições(TOC)
em
uma
Instituição de Ensino Superior (IES)buscando
a identificaçãode
problemas e
propondo
soluções.1.3.
Objetivos
Específicos
0 Analisar a literatura na área da Teoria das Restrições.
0 Aplicar as ferramentas
do
Processode
Raciocínio da Teoria das Restriçõesem
uma
Instituição de Ensino Superior.0 Propor soluções para os problemas levantados
com
as ferramentasdo
Processode
Raciocínio da Teoria das Restrições.
1.4.
Justificação
A
TOC
éuma
filosofia gerencial introduzidana
década de80 (N
oreen, Smith,Mackey,
1996) e a aplicação
de
suas ferramentasnão
está muito difundida nas organizações emenos
ainda
em
IES. Este trabalho pretende contribuir para a difusão da aplicação destas ferramentasem
IES.Segundo
Noreen, Smith,Mackey
(1996 : p.xxx) :“De
modo
geral, nos lugaresque
visitamos, os gerentes estavam insatisfeitoscom
a parcelada
Teoria das Restriçõesque haviam
colocadoem
prática. Sentiam-se satisfeitoscom
oque
jáhaviam
praticado,mas
quasesempre
achavam que deviam
ter feito mais e estavam bloqueados pela falta de
tempo ou
falta de confiança ehabilidades. Esta visão foi especialmente verdadeira
com
relação ao Processode
rotineira,
embora
algumas as utilizassem. Todavia, nos apressamosem
acrescentarque
pode
ser simplesmente cedo demais para avaliar imparcialmente a utilidadedo
Processo de Raciocínio. Este conjunto
complexo de
ferramentas é muitonovo
epoucos
dos gerentes entrevistados tinham tidoum
bom
treinamento quanto ao seuuso. Acreditamos
que
esta ferramentatem
um
potencial extraordinariamentepoderoso e flexível e foi usada
com
bastante sucessoem
algumas empresas”.Na
literatura pesquisadanão
foi encontradanenhuma
aplicaçãoda
Teoria das Restriçõesem
IES. Por se tratar deuma
organizaçãosem
fins lucrativos,que tem
como
fim
o ensino, a pesquisa e a extensão,
fomecendo
meios para o desenvolvimentoda
região, elatem
características bastante peculiares e setoma
um
desafio implementar as ferramentasda
TOC
em
um
meio
tãopouco
exploradoem
ferramentas gerencias rotuladascomo
de
sistemas produtivos.A
literatura traz alguns casos de aplicação daTOC
nos mais diferentes setores, citadosno
capítulo 3, mostrando a aplicabilidade desta ferramentacomo uma
metodologia deresolução de problemas, trazendo grandes benefícios principalmente
em
sistemas produtivos.Os
principais ganhos obtidos são a diminuição dos lead-times produtivos, diminuição de estoques de materiaisem
processo e produto final,aumento
de capacidade produtivaapenas
com uma
reorganizaçãono
planejamento, programação e controle da produção(priorizando o gargalo), diminuição de retrabalhos, diminuição dos
tamanhos
de lotemínimo
de produção, diminuiçãono
prazo de entregado
produto final ao cliente, maiorconfiabilidade
do
cliente, etc. (Rodrigues, 1995)Como
pode-se observar, osexemplos
de beneficios citados estão totalmente ligados à. sistemas produtivos, apesar de se ter,na
literatura, aplicações daTOC
como
instrumento daContabilidade Gerencial, comparações sobre sua eficiência e eficácia
com
outros instrumentos contábeis(ABC
por exemplo), aplicaçõesem
instituições financeiras, prestação de serviços, definiçãode mix
de produtos e comparaçõescom
o Sistema Toyota deProdução
e o Gerenciamento pela Qualidade Total, entre outros.Por
seruma
ferramenta potencialmente poderosa para identificar e resolver vários tiposde problemas (Noreen, Smith,
Mackey,
1996) e, principalmente, por seruma
filosofiapossibilitando a visão de
um
cenário pelo ângulode
causa-efeito, justifica-se a aplicaçãodo
Processo de Raciocínio da
TOC
em
um
Instituiçãode Ensino
Superior. -Com
as ferramentas daTOC,
mais precisamente o Processo de Raciocínio, as aplicaçõessaem
da fábrica e são notadamente utilizadas pelo nível gerencialem
diversas áreasmas
com
objetivode
tomar decisões acertadas não a nível departamentalou
local,mas
que
sejam acertadas na organizaçãocomo
um
todo, portanto todas as implicações globais são estudadas.V
Segundo
Noreen, Smith,Mackey
(1996 : p.55) :“Em
alguns lugares, tentativas tinham sido feitas para construir árvorescomo
um
grupo.Os
resultados ficarão definitivamente misturados.Alguns
gerentes disseramque
sua experiênciaem
construir árvoresde
consenso era fabulosa.Ouvimos
comentário sobre “as reuniões
costumavam
seruma
grande perda de tempo; mas, agora, fazemosmesmo
alguma
coisa”.Os
gerentes faziam uso desta técnica para estruturar reuniões,afirmaram que
o processo decompra
da idéia era quasegarantido...
Em
uma
das empresas, o procedimentocomum
na reunião anualda
gerência era constniir
uma
Árvoreda
Realidade Atual baseada nas listas dos Efeitos Indesejáveis atuais de todos os gerentes.Um
gerente disseque
usava as árvores para estmturar reuniõesque
lidamcom
problemas especialmente dificeis.Como
exemplo, ele declarou
que
árvores foram usadasnuma
reunião geralde
gerência para decidir se deviaou não
haver demissões de empregados.As
árvores forçaram_ as pessoas a se concentrarem
em
compreender
oproblema
em
como
suas açõesafetam toda a organização”.
Ou
seja as aplicações são inúmeras, parece claroque
existem problemasem
qualquerorganização seja ela de grande,
médio ou pequeno
porte, seja elauma
fábricaou
uma
prestadora de serviço, seja ela
do
setor alimentício, químico, metal-mecânico, eletrônico,etc. e as ferramentas da
TOC
podem
ser utilizadas para encontrar deuma
maneira lógicae sistemática a solução para este problema.Segundo
Noreen, Smith,Mackey
(1996 : p.57) 1“Em
alguns locais, árvores foram usadascomo
dispositivos para comunicar-secom
as pessoas
que desconhecem
o Processo de Raciocínio.As
árvores descrevem resumidamente oencadeamento
de raciocínioque
pode
ser bastantecomplexo
eque
levaria muito mais
tempo
para ser explicadocom
o texto convencional.Em
uma
empresa, o gerente de produçãousou
árvores para convencer o presidenteda
companhia
deque
ele precisava abandonar o congelamentode
admissões e admitirmais pessoal.
Em
outra empresa, árvores foram usadas para explicaruma
expansãoimportante das instalações à diretoria e aos banqueiros”.
Assim
sendo, percebe-seque
a realização deste trabalhotem
uma
importância tanto pelo assuntoque
trata,como
na
aplicação até omomento
inédita.1.5.
Metodologia
Para realizar este trabalho utilizou-se
uma
pesquisa exploratória euma
pesquisa bibliográficacom uma
aplicação prática das ferramentas da Teoria das Restriçõesem
uma
Instituição de Ensino Superior, portanto,um
estudo de caso.Confonne
Silva,Menezes
(2000 : p.19) 1 “Pesquisar significa,de
fonnabem
simples,procurar respostas para indagações propostas”.
É
uma
pesquisa aplicada, pois, se propõe a gerarum
conhecimento para a aplicação deum
problema específicono
curso de Administração naUNOESC
campus
Chapecó,com
suas particularidades e peculiaridades.
É
também
uma
pesquisa exploratória tendocomo
objetivo a familiarizaçãocom
o problema,tomando-o
mais explícito.Segundo
Vergara (1997 : p.45) :“A
investigação exploratória é realizadaem
áreana
qual
há
pouco
conhecimentoacumulado
e sistematizado.Por
sua natureza de sondagem,não
comporta hipóteses que, todavia, poderão surgir duranteou
ao final da pesquisa”.Conforme
Gil (1991 : p.42) :“Pesquisa exploratória visa proporcionar maior familiaridade
com
o problemacom
vistas a tomá-lo explícito
ou
a construir hipóteses.Envolvem
levantamentobibliográfico; entrevistas
com
pessoasque
tiveram experiências práticascom
o problema pesquisado; análise deexemplos
que estimulem a compreensão.Assume,
em
geral, as formasde
pesquisas bibliográficas e estudos de caso”.A
fundamentação teórica foi realizadacom
baseem
exaustiva pesquisa bibliográfica, utilizando livros, artigos, entrevistas, revistas e sites disponíveis sobre o assunto abordado.Conforme
Vergara (1997 : p.46) :“Pesquisa bibliográfica é- os estudo sistematizado desenvolvido
com
baseem
material publicado
em
livros, revistas, jomais, redes eletrônicas, isto é, materialacessível ao público
em
geral. Fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa,mas também
pode
esgotar-seem
simesma”.
Segundo
Gil (1991 : p.48) :“A
pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos.Embora
em
quase todos os estudos seja exigidoalgum
tipo de trabalho desta natureza , há pesquisasdesenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográñcas.
Boa
parte dosestudos exploratórios
pode
ser definidacomo
pesquisas bibliográficas”.O
presente trabalhotem
o objetivo de aplicar a Teoria das Restriçõesem
uma
Instituição de Ensino Superior,ou
seja, se caracteriza por serum
estudo de caso.Confonne
Vergara (1997 : p.47) :“Estudo
de
caso é o circunscrito auma
ou
poucas unidades, entendidas essascomo
uma
pessoa,uma
família,um
produto,uma
empresa,um
órgão público,uma
comunidade ou
mesmo
um
país.Tem
caráter de profundidade e detalhamento.Pode
ou não
ser realizadono
campo”.Estudo de caso caracteriza-se por
uma
profilnda e exaustiva análise deum
ou poucos
objetos, permitindo
um
grande detalhamento deste objeto, trazendo, portanto conclusõesespecíficas a este objeto de estudo.
Segundo
Gil (1991 : p.59) 1“A
maior utilidadedo
estudo de caso é verificada naspesquisas exploratórias.
Por
sua flexibilidade, é recomendável nas fases iniciais deuma
investigação sobre temas complexos, para a constnição de hipóteses
ou
refonnulaçãodo
problema”.
1.6.
Limites
Este trabalho caracteriza-se por ser
uma
aplicação das ferramentasdo
Processo de Raciocínio da Teoria das Restrições(TOC)
em
uma
Instituição de Ensino Superior (IES),sendo
um
estudode
caso realizadona
Universidadedo
Oeste de Santa Catarina-
UNOESC,
campus
Chapecó, especificamenteno
curso de Administração.Salienta-se
que
não
será utilizadouma
comparação
daIES
com
um
sistemade
produção,
ou
seja, as ferramentasdo
OPT
e de logísticade
produçãonão
são objeto deste trabalho,nem
uma
mensuração
de resultadosda
IES.O
trabalhotem
como
foco a aplicaçãodo
Processo de Raciocínio daTOC,
para identificação e resoluçãode
problemasno
cursode Administração. `
1.7.
Definição
de
Termos
e
Conceitos
0 Teoria das Restrições
(TOC)
1É
uma
filosofia de gerenciamento orientada para omundo
dos ganhos enão
para omundo
dos custos. Partedo
pressuposto deque
qualquer organização possui-pelo
menos
uma
restrição eque
esta a limitade
atingiruma
melhor perfomance
global, aTOC
procura identificar, gerenciar e controlar a restrição utilizando-a de maneira mais produtiva o possível. (Noreen, Smith,Mackey,
1996)
0 Restrições 1 Qualquer coisa
que
limite a organização de atingir a meta, influenciandono
seu
desempenho
global.Pode
seruma
restrição fisica (mercado, fornecedor, recursoshumanos,
equipamentos, materiais, pedidos)ou
uma
restrição política (normas,procedimentos, práticas usuais
do
passado). (Goldratt, 1991)0 Instituição de Ensino Superior (IES) : Organização de ensino, pesquisa e extensão.
(Estatuto da Universidade, 1999)
0
Meta
:Ganhar
mais. dinheirono
presente,bem como
no
futuro. (Goldratt, 1992)0
Ganho
1 Índice pelo qual o sistema gera dinheiro através das vendas,no
caso a vendade
Inventário :
Todo
o dinheiroque
o sistema investena
compra
de coisasque
pretendevender.
Não
contempla o valor adicionado de mão-de-obra e despesas gerais. (Goldratt,1993)
Despesa
Operacional :Todo
o dinheiroque
o sistema gasta para transformar oinventário
em
ganho. (Goldratt, 1993)Lucro
Líquido :É
a diferença entre oganho
e a despesa operacional, éuma
medida
absoluta. (Goldratt, 1991)
Retomo
sobre Investimento :É
o lucro líquido dividido pelo inventário, éuma
medida
relativa. (Goldratt, 1991)
Fluxo
de
caixa :É
uma
condição necessária para a organização, éuma
medida
absolutade liquidez. (Goldratt, 1991)
Recursos
com
Restrição :É
uma
restrição fisica,ou
seja,possuem
a capacidadelimitante
do
sistema.O
sistema só produz oque
o recursocom
restriçãotem
capacidadede produzir. (Goldratt, 1993)
Gargalo :
É
qualquer recurso cuja capacidade é igualou
menor
da que
ademanda
alocada a ele. (Goldratt, 1993)
Não
Gargalo :É
qualquer recurso cuja capacidade é maiorque
ademanda
alocada a ele.(Goldratt, 1993)
Eventos : Atividades
que
consomem
algum
tipo de recurso (tempo, dinheiro, materiais,mão
de
obra), e são necessárias para a execuçãode
um
processoou
projeto. (Goldratt,Eventos
Dependentes
: Interdependência entre os eventos. Para o eventoB
se realizar,deve ser executado o evento A,
ou
seja, o eventoB
depende do
evento A. (Goldratt,1993)
F
lutuações Estatísticas : Variaçõesno
tempo
de execução deum
determinado evento.(Goldratt, 1993)
Mundo
dos Custos 1 visão tradicionalda
contabilidade gerencial, privilegiando oinventário e a despesa operacional
em
lugardo
ganho. (Goldratt, 1993)Mundo
dosGanhos
: visão daTOC
na contabilidade gerencial, oaumento do ganho
ediminuição da despesa operacional e inventário, simultaneamente, é a meta. (Goldratt,
1993)
Processo de Raciocínio (PR) : conjunto de ferramentas da
TOC
baseadasna
lógicacausa-efeito-causa. (Noreen, Smith,
Mackey,
1996)Árvore da Realidade Atual
(ARA)
: ferramentado
Processo de Raciocínio, baseadana
relação causa-efeito, utilizada para a identificação
do problema-ceme ou
problema-raiz. (Goldratt, 1995)Diagrama de
Dispersão deNuvem
(DDN)
: ferramentado
Processo de Raciocínio, éum
diagrama de conflitos utilizado para quebrá-los. (Goldratt, 1995)
Árvore da Realidade Futura
(ARF)
: ferramentado
Processo de Raciocínio, éuma
estrutura de base causa-efeito que utiliza as soluções (injeções) da
ARA
edo
DDN
para transformar os efeitos indesejáveisem
desejáveis. (Goldratt, 1995)Árvore dos Pré-Requisitos
(APR)
: ferramentado
Processo de Raciocínio,tem
como
objetivo a identificação de `
possíveis dificuldades
que possam
surgirquando
da implementação das soluções adotadas. (Goldratt, 1995)o Árvore de Transição
(AT)
: ferramentado
Processo de Raciocínio, éum
planode
ação.(Goldratt, 1995)
1.8.
ESTRUTURA
DA
DISSERTAÇÃO
O
capítulo 1 apresenta a introdução a este trabalho, o objetivoque
este trabalho sepropõe atingir e sua justificação, a metodologia utilizada para a construção
do
trabalho e os limites de aplicação. Apresenta ainda a definição dos principais termos e conceitos utilizados e a estrutura,com
um
breve comentário,de
cada capítulo.O
capítulo 2,A
Teoria das Restrições (TOC),tem
como
objetivo principal conceituaros principais aspectos da
TOC.
'Inicia
com
o histórico,ou
seja, o surgimento daTOC,
e seus conceitos básicos paraum
entendimento desta filosofia gerencial. Apresenta as medidas financeiras fundamentais para
um
gerenciamento pelaTOC,
os passos para a implantação deum
processo contínuode
TOC,
a diferença conceitual entre omundo
dos custos e omundo
dos ganhos mostrando a quebra de paradigma advinda desta filosofia gerencial, os princípios da teoria para a otimização das organizações, a manufatura sincronizada o sistema tambor-pulmão-corda.Este capítulo ainda apresenta o Processo de Raciocínio,
que
será a basedo
desenvolvimento
do
estudode
caso aque
este trabalho se propõe, e a descrição de cadauma
das «suas fenamentas : Árvore da Realidade Atual,Diagrama de
Dispersão deNuvem,
Árvore da Realidade Futura, Árvore de Pré-Requisitos e Árvore de Transição.
O
capítulo 3 apresenta a relação existente entre a Teoria das Restrições euma
Irrstituição de Ensino Superior. Apresenta-se alguns casos de aplicação da
TOC
em
setores diversos e as particularidades deuma
IES.O
capítulo 4 objetiva situar o local da aplicação das ferramentas daTOC,
mais precisamente os Processos de Raciocínio. Ele descreve o surgimento daUNOESC,
suamissão, estrutura, função, seu
organograma
e conseqüentemente seu funcionamento, abordatambém
o curso de Administração daUNOESC
-
Chapecó
e sua estrutura, que é o localespecífico
do
estudo de casocom
a aplicação das ferramentas daTOC.
Também
apresenta o estudo de caso,ou
seja, a aplicaçãodo
Processode
Raciocíniono
Processo de Raciocínio (Árvore da Realidade Atual,
Diagrama
de Dispersão deNuvem,
Árvore da Realidade Futura, Árvore de Pré-Requisitos e Árvore de Transição) mostrando
com
o “case” do Curso de Administraçãocomo
utilizar cada ferramenta e resolver os problemas aque
se propõe.Cada
ferramenta é utilizada para o seu fim específico, mostrando a construçãodo
Processo de Raciocínio de acordo
com
os passos apregoados pela teoria e elaborando todo o Processo de Raciocínio, desde a identificaçãodo problema
até amontagemçdo
planode
ação requerido para solucionar este problema.
O
capítulo 5 traz a conclusão deste trabalho, apontando as facilidades e dificuldadesencontradas
quando
da utilização das ferramentasdo
Processo de Raciocíniono
cursode
Administração da
UNOESC
-
Chapecó. Apresenta os problemas encontrados, quais as soluções encontradas e todo o histórico da construção dos Processos de Raciocínioem uma
Instituição de Ensino Superior.
O
capítulo aindamenciona recomendações
a trabalhos naárea de Instituições de Ensino Superior,
bem
como,
sugestões a pesquisadores que, porventura, queiram trabalharcom
os Processos de Raciocínio daTOC.
2.1.
Histórico
A
Teoria das Restrições(TOC
-T
heoryof
Constraints) criada pelo fisico israelenseEliyahu
M.
Goldratt, e definidacomo
um
processo demelhoramento
contínuo,começou
a ser incubada nos anos 70,quando
ele desenvolveuum
software para o. planejamentode
produção de
uma
fábrica de gaiolas para aves. (Noreen, Smith,Mackey,
1996)Este software
deu
origem àOPT
(0pt1`mízed Production) Technology)ou
tecnolo gia daprodução
otimizada,que
consistiaem uma
série de princípios para a otimizaçãoda
produção baseado
em
novos paradigmas.Segundo Tubino
(1997 1 p.164) 2“O
sofiware
OPT,
na década de 80, tevealguma
penetração naEuropa
e nosEUA,
porém
no
Brasilnão
teve amesma
sorte. Contudo,em
nível acadêmico, as questões levantadas por estesofiware
com
relação a programação finita da redede
atividadesem
um
sistema de produção convencional, foram estruturadasem
um
conjuntode
regras
ou
conceitos conhecidoscomo
“teoria das restrições”,que
tem
por base oprincípio de “gargalo””. Estes conceitos são explicados mais adiante.
Na
Segunda metade
dos anos 80, Goldratt ampliou a técnicado
OPT
criando a Teon`a das Restrições, que passou a ser“uma
nova
filosofia de gerenciamento globalcomo
o Just-in-Time e o Total Quality
Management”, afirmações do
próprio Goldratt (1991 : p.8),deixando o
campo
restrito da produção, ebuscando
a otimização da organizaçãocomo
um
todo.Em
acordocom
outras filosofias gerenciais, a Teoria das Restrições(TOC), segundo
Goldratt (1991 : p.46) :
“É
insistenteno
seguinte : “a otimização local.não
garante a otimização total”.O
Gerenciamento da Qualidade Total
(TQM)
lembraque
: “não é suficiente fazercerto as coisas, o
que
é mais importante é fazer as coisas certas”.E
o Just-in-Time(HT)
coloca sua bandeira : “não faça oque
não for necessário .“Neste estágio de evolução da técnica, Goldratt deparou
com
um
problema. Elehavia desenvolvido toda
uma
lógica de princípiosque
tinhacomo
suporteum
sofiware
extremamente potente,mas
era necessário popularizar esse conhecimentoe, evidentemente, o sofiware.
A
estratégia encontrada por ele foi apresentar suasidéias a
um
maiornúmero
de pessoas possível. Para tanto,em
1984, juntamentecom
Jeff Cox, editouA
Meta.O
aspecto marcante deste livro,além
das idéias nele contidas, residena
maneiracomo
asmesmas
são apresentadas.O
livro foi escritoem
forma de romance,no
qual, paulatinamente, os princípios de sua teoria são apresentados de forma prática e elucidativa”.i
O
livroA
Meta, obteveum
grande- sucessode
públicoem
todo omundo,
despertandointeresses de gestores de produção
que
seenxergavam na
pele deAlex
Rogo
(o gerente protagonistacom
problemascomuns
a quase todas as fábricasno
mundo),além de
acadêmicos e pesquisadores
que
começaram
a estudar mais a fundo a filosofia daTOC
de
Goldratt.
Goldratt escreveu
um
novo
livro, desta vezem
parceriacom
Robert Fox,A
corridapela
vantagem
competitiva, eem
seguidaA
síndromedo
palheiro, esteum
livro solo,aprofundando os conceitos da
TOC.
Em
1994
ele escreveMais que
$orteum
processo de raciocínio,que
apresentauma
técnica de solução de problemas através deum
processo lógico de raciocíniochamado
Processo de Raciocínio
(PR
ou
TP
de Thinking Processes) suportado por algumasferramentas
que
são apresentadas neste trabalho.Este último passo
dado
pelo autor procura mostrar técnicas de raciocínio para a soluçãode qualquer
problema
em
qualquer tipo de organização.Noreen
et all. (1996) fazum
estudobastante interessante
no
seu livro :“A
teoria das restrições e sua implicaçõesna
contabilidade gerencial :
um
relatório independente”, mostrando o resultado obtidoem
organizações
que
utilizaram aTOC
e seus processosde
raciocínio.Em
1998, Goldratt escreveu o livro Corrente Crítica,que
descrevenovamente
osProcessos de Raciocínio tendo
como
objeto o Gerenciamento de Projetos, mostrando a aplicação destas ferramentas para solucionar os principais problemasem
projetos,como,
atrasono
cronograma, orçamentos “estourados”, requisitos de qualidadeaquém
dosNeste ínterim, Goldratt
vendeu
os direitosdo
softwareOPT
e criou, nosEUA,
oAvraham
Y. Goldratt Institute(em
homenagem
ao seu pai) para difundir os conceitosda
TOC
edo
processode
raciocínio.Segundo
CorbettNeto
(1997 :,p.160) :“No
meu
entender, aTOC
traráuma
grande revolução na administração,como
aadministração» científica trouxe há
um
século. Outras. teorias, e outras pessoas,também
estão levando a administração para amesma
direção.Todas
tem
uma
coisaem
comum
- advogam
oabandono do
paradigma mecanicista da administração científica paraum
novo
paradigma,que
encara a empresacomo
um
sistema”.Neste capítulo, apresentam-se os conceitos criados por Goldratt
na
TOC,
inclusive osProcessos de Raciocínio.
2.2.
Conceitos.
Básicos
_Segundo
CorbettNeto
(1997 : p.39) :“A
TOC
é baseadano
princípio deque
existeuma
causacomum
para muitosefeitos, de
que
osfenômenos que
vemos
são conseqüência de causas maisprofundas. Esse. princípio nos leva a
uma
visão sistêmica da empresa”.E
acrescenta:
“A
TOC
encara qualquer empresacomo
um
sistema, isto é,um
conjunto deelementos entre os quais
há alguma
relação de interdependência.Cada
elementodepende
um
do
outro dealguma
forma, e odesempenho
globaldo
sistemadepende
de esforços conjuntos de todos os seus elementos.
Um
dos conceitos mais fundamentais é o reconhecimentodo
importante papel da restrição de qualquersistema”.
A
Teoria das Restriçõestem
como
base fundamental o seguinte princípio : qualquersistema
tem
aomenos
uma
restrição,do
contrario este sistema poderia produziruma
quantidade infinita
do
seu produto.Desta maneira se
uma
empresa
produz o produto X, se elanão
possuir restrições, ela poderiafomecer
o produtoX
para todosque
quisessem,em
qualquer quantidade esem
infinitos e quanto mais se produzisse, mais se venderia, tendo
como
conseqüênciaum
ganho
também
infinitoda
empresa.A
prática mostraque
este éum
caso bastante raro, paranão
dizer impossível, portanto os gestoresdevem
gerenciar de maneira bastante criteriosa as restrições obtendo omáximo
destas, pois são elas
que
irão determinar oganho da
empresa, sejam estas restriçõesconhecidas
ou
não.Restrição
pode
ser definidacomo
qualquer coisaque impeça
uma
organizaçãode
alcançar a sua
meta
(Goldratt, 1991).Segundo
Guerreiro (1996 : p.14) 1“Na TOC,
apalavra chave passa a ser “restrição”, definida
como
qualquer coisaque
limite o alcancedo
objetivo da empresa”.
As
restriçõespodem
ser fisicas,como
capacidadede
determinadas máquinas eou
setores, pessoal insuficiente, pessoal não capacitado, ausência de pedidos de clientes,
não
disponibilidade de matéria.-prima de fomecedores,. dificuldade de logística, etc.
ou
restrições não-físicas
ou
políticasque
são as normas, procedimentos e práticas adotadas pela organização.Segundo
CorbettNeto
(1997 1 p.42) :“As
restriçõesnão
são intrinsecamente boasou
mins, elas simplesmente existem. Se
você
escolher ignorá-las elas setomam
ruins. Sevocê
escolher reconhecê-las e administrá-las elas se
tornam
uma
grande oportunidade,uma
alavanca para o seu negócio”.Cabe
ao gestor identificar a restrição e criar condições paraque
ela deixe de ser oimpecílio ao alcance
do
objetivo da empresa.Quando
se identifica e se elimina a restrição, cria-se automaticamente outraque
será onovo
alvoda
melhoriano
sistema, portanto osesforços gerenciais estarão
sempre
concentrados nas restrições (o elo maisfiaco da
corrente) elevando a capacidade de produção da empresa.
Uma
pergunta deve ser feita antesmesmo
de iniciar a caça as restrições, qual é ameta
da organização?
A
meta de
uma
organização, apregoada por Goldratt (1993 : p.19), é“ganhar mais dinheiro
no
presente,bem como
no
futuro.”Seja qual for o tipo de organização ela dependerá de ganhos financeiros para sobreviver,
mesmo
que
elanão
tenha o dinheirocomo
objetivo, se elanão
tiver para honrar seus funcionários, fomecedores, impostos, investir, aumentar, crescer, inovar, etc.em
um
Servir
bem
ao cliente, antecipar os seus desejos, ter produtos/serviçosde
qualidade, terboas relações
no
trabalho e-com
a comunidade, tudopode
seruma
condição necessária,mas
não
é ameta
deuma
organização.Para ganhar mais dinheiro tem-se duas possibilidades,
ou
diminui-se o inventário e adespesa operacional
ou
incrementa-se as vendas,do
contrárionão
existeaumento
de produtividade, pois ameta
é a reduçãodo
inventário eda
despesa operacional e aomesmo
tempo
elevar o ganho.Apenas
as açõesque
direcionam a empresa para a suameta
são ações produtivas, as demais são improdutivas.Outro grande problema causado por erro de definição é
quando
os gerentesquerem
equilibrar a capacidade produtiva
com
ademanda
de
mercado, isto causauma
diminuiçãodos ganhos e
um
aumento
de inventário,mas
para manter o inventário é necessárioum
maior dispêndio na despesa operacional, conclusão : afasta-se da meta.
Isto acontece por dois fatores definidos por Goldratt (1993 : p.l00)
como
eventosdependentes e flutuações estatísticas.
Eventos dependentes é
quando
um
evento,ou
vários deles,tem que
ocorrer paraque
um
outro possa ser iniciado,ou
seja, para o evento 2 ocorrer o evento l deve ter secompletado.
Flutuações estatísticas são as variações
que
podem
acontecer duranteuma
atividadeem
um
centro de trabalho, porexemplo
paraum
trabalhador produziruma
determinada peçaele leva 10 minutos
em
média, isto quer dizerque
elepode
fazer a peçaem
6, 12, 18, 7, 20, 9, etc. minutos, cada peça produzida vai levarum
tempo
diferente.Quando
oseventos dependentes secombinam
com
as flutuações estatísticas as coisascomeçam
a se complicar, os eventos dependentesacabam
por limitar as flutuações -maisaltas, e,
em
conseqüência, amédia
de produçãofica
abaixo dos 10 minutos citados.Desta forma os gestores
não
conseguem
encontraruma
explicação plausível paranão
produzir a quantidade
média
estipulada, a resposta é simples,uma
combinação
entre eventos dependentes e flutuações estatísticas!Um
outro conceito a ser. explorado é o de lead time deum
produto,ou
otempo que
oproduto
permanece
dentro da fábrica, elepode
ser definido pelasoma
dostempos de
preparaçao,
tempo de
processamento,tempo
na fila etempo
de espera, estes conceitosO
tempo
de preparação é otempo
que a peça gasta esperando porum
recurso, enquantoele está sendo preparado para trabalhar a peça,
também
chamado
de
tempo
de set up.O
tempo
de processamento é otempo que
a peça gasta esperando para ser transformadaem
uma
formanova
e mais valiosa.O
tempo na
fila é otempo que
a peça gastana
fila deum
recurso enquanto ele está trabalhando outra peça.
O
tempo
de espera é otempo que
apeça
espera, não por
um
recurso,mas
por outra peça, paraque
elas sejammontadas
juntas eproduzam
um
produtoou
sub-produto.Desta maneira,
como
os recursoscom
restrição de capacidadedetenninam o
tempo
decorrido total (lead time), portanto,determinam
oganho
e o inventário.Outra definição interessante é
com
relaçãoà capacidade,segundo
CorbettNeto
(1997:p. 1 84) 1
-
“A
TOC
classifica a capacidade deum
recursoem
três classes :1.Capacidade produtiva
-
é a capacidadeque
aempresa
irá efetivamente usardo
recurso, a quantidade de peçasque
ele processará.2.Capacidade protetiva
-
é a capacidade a mais necessária nos recursos não-restrição para
que
eles não interrompam ofluxo
produtivo, paraque
eles nãoparem
a restrição. _3.Capacidade ociosa
-
é a diferença entre a capacidade disponível e as capacidades produtiva e protetiva, é oque
sobra.O
tamanho
da capacidade protetivadepende
de : 1.. Nível das flutuações estatísticas-
quanto pior a qualidadedo
processo, maior teráque
ser essa capacidade; 2.Quantidade
de
estoqueem
processo-
quanto maior o estoqueem
processo,menor
poderá ser essa capacidade. Porém, o
aumento do
estoqueem
processonunca
poderá eliminar a capacidade protetiva, pois para isso seria necessário
um
estoqueinfinito”.
Para a obtenção da
máxima
capacidade deproduçãodeve-se
ter a certeza deque
ofluxo produtivo
não
irá ser interrompido, deixando de abastecer a restrição, entretanto, outros recursos (os não-restritivos)podem,
e muitas vezesdevem,
ficar ociososem
algunsperíodos de trabalho. .
A
TOC,
quanto a suas aplicações,pode
ser divididaem
trêscampos
distintos,segundo
“1
.Um
conjunto de ferramentas destinadas à solução de problemas gerenciais : estesinstrumentos são
denominados
Processos de Raciocínio daTOC
(ThinkingProcesses -
TP)
e sãoempregados
demodo
a responder lógica e sistematicamenteàs três questões essenciais
de
qualquer processode
melhoria de resultados.: "oque
mudar", "para o
que
mudar" e"como
causar a mudança".2.Um
subconjunto de ferramentasde
gerenciamentodo
dia-a-dia, extraídos dos Processos de Raciocínio, usados para aperfeiçoar as habilidades gerenciaisem
pontos vitais
como
por exemplo,comunicação
(negociação, viabilizaçãode
idéias),realização de
mudanças
(resolvendo conflitos crônicos),empowerment
(delegandoefetivamente) e fonnação
de
equipes (para atingir objetivos).3.Soluções inovadoras criadas a partir da aplicação dos processos
de
raciocínioTOC
em
áreas específicas,como
produção, , distribuição, marketing e vendas,gerência de projetos e planejamento estratégico.
Goldratt (1991 1 p.29) diz
que
“Devemos
chegar auma
conclusão desagradável :quanto mais poderosa a solução, mais rápido ela
pode
setomar
obsoleta. Ignorar esta conclusão,. apenas-conduz
aum
lugar :~ASOLUÇÃO PODEROSA DE
ONTEM
PODERÁ
SE
TORNAR
O
DESASTRE
DE
HOJE!”.
As
soluções definitivasnão
existem, têm-se apenas soluções poderosas para omomento
presente e para o futuro vislumbrado.As
incertezas e constantesmudanças que
cercam
as organizações exigem. soluções pontuais e muitas.vezes passíveisde
mudanças,portanto, não existe solução final e sim a mais
adequada
para omomento
e para o impactoque
ela provocaráno
futuro.2.3.
As
Medidas
Financeiras Globais
eLocais
Na
TOC, como
em
qualquer filosofia de gestão, há a necessidadede
medidas cujafunção é o controle, para saber até
que
ponto aempresa
está conseguindo alcançar oobjetivo de gerar dinheiro,
ou
seja, alcançar a sua meta.Estas medidas
devem
dar subsídios ao gestor,ou
qualquer pessoaque
atueem
uma
organização, a tomar decisões e ações que sejam boas para a organizaçaocomo
um
todo, eGoldratt (1993 : p.57) descreve três medidas globais e três
medidas
locais para orientara organização
no caminho
da meta.As
medidas globais são oLucro
Líquido,uma
medida
absoluta de ganhar dinheiro, oRetomo
sobre Investimentoou
Retorno sobreAções
dos Acionistas,uma
medida
relativaque
dá a idéia de quanto foi preciso investir para ganhar determinadasoma
e o Demonstrativodo
Fluxo de Caixa,que
éuma
condição necessária.Segundo
Goldratt (1992: p.20) :
“O fluxo
de caixa éuma
medida
de liga-desliga.Quando
temos
caixa suficiente,ela
não
é importante.Quando
não
temos caixa suficiente,nada
mais importa”.Mas
estastrês medidas são insuficientes para julgar o impacto de
uma
decisão localno
rumo
dameta”.
Para saber se
uma
organização está alcançando ameta
basta a análise dos relatórios contábeis se feitossem
engodo
estes mostrarão ocaminho que
a organização está seguindo.Mas
qual será o impacto deuma
decisãotomada no
“chão de fábrica”como
a escolhade
um
determinado produto para ser produzido,ou de
um
descontodado
pelo departamentode
vendas, qual é o impacto
na meta
deuma
decisão tão local?Deste
modo
Goldratt (1993 1 p.69) apresenta outras trêsmedidas que
captam esteimpacto
da
ação localno
global, são elas oGanho,
o Inventário e aDespesa
Operacional..
Ganho
é o índice pelo qual, através das vendas, o dinheiro é gerado pelo sistema.Segundo
Noreen, Smith,Mackey
(1996 1 p. 1.5) :_“A
definição oficialmente aceitade
Ganho
é : Receita
menos
“custo totalmente variáveis”. Todavia, na maior parte da literaturaTOC,
Ganho
foi definidocomo
receitamenos
materiais diretos.Na
prática,observamos
ambas
as versõesem
uso”.Guerreiro (1996 1. p.19), diz que : “Mais especificamente,
ganho
corresponde ao preçode
venda
menos
o montante de valorespago
aos fomecedores pelos itens relacionadoscom
os produtos vendidos,não
importandoquando
foram comprados”.A
TOC
pressupõeque
os trabalhadores (mão-de-obra) são pagos porum
determinadoperiodo (nonnalmente
mês)
e portanto,no
curto prazo independente dele executar ounão
alguma
atividade,ou
se a produção forou não
realizada, ele éuma
despesa fixa, por isto ele é considerado despesa operacional.Também
é importante enfatizarque
oganho
sedá na
Inventário é todo o dinheiro
que
o sistema investe nacompra
de coisasque
pretende vender.Segundo
Noreen, Smith,Mackey
(1,996 : p.l5) :“Os
inventáriosna
Contabilidadedo Ganho,
como
nos custos variáveis, consistem apenas dos custos totalmente variáveisque
já foram. incorporados a favor de itens
no
inventário”.Confonne
Guerreiro (1996 1 p. 19):“O
valor atribuído ao inventário correspondesomente
a valoresque
foram pagos aos fomecedores pelos itens caracterizadoscomo
inventário.Nenhum
valoragregado é atribuído ao inventário assim; todos os demais gastos existentes
no
processo de transformação,
como
mão-de-obra, energia elétrica e outros recursos,não
incorporam o valordo
inventário, sendo caracterizadoscomo
despesaoperacional. Neste modelo, o inventário de produto acabado é valorizado apenas
pelo custo de matéria-prima nele contido
pago
ao
fomecedor”.Despesa
Operacionalpode
ser definidacomo
todo o dinheiroque
o sistema gastatransformando o inventário
em
ganho..Noreen
et all. (1996 : p.l5) dizque
:“A
despesa operacional consiste de todas as demais despesas não deduzidas parachegar ao ganho.
A
soma
de despesas operacionais e deduções das receitas. para determinar oganho
é idêntica àsoma
de despesas reconhecidasno
demonstrativo deresultado sob o convencional custeamento por absorção total- exceto
por mudanças
nos custos adicionais capitalizados nos inventários pela contabilidade financeira convencional”.
Segundo
Guerreiro (1996 : p.19) :“Do
ponto de vista prático, omodelo
consideraque
todo o dinheiro gastocom
algoque não
possa ser guardado paraum
uso futuro faz parte da despesa operacional.Além
desses valores, incorporam. a despesa operacional os valores de bensque
faziam parte
do
inventário e foram utilizadosou
desgastadosno
período(como
adepreciação de máquinas)”.
A
TOC
não consideranenhum
valor ao inventárioem
processoou
processado (produtoacabado) e as despesas operacionais são tratadas
como
fixas.As
figuras 1, 2 e 3mostram
as relações diretas existentes entre cadamedidor
localFigura 1 : Impacto
do aumento do Ganho, quando
omesmo
não
afeta adversamente aDespesa
Operacional e o Inventário, nasMedidas
Financeiras Globais.LUCRO
LÍQUIDO
f
-GANHO
f
RETORNO
SOERE INVESTIMENTO
f
FLUXO DE
CAIXA
T
Fonte 1 adaptado de Goldratt (1992, p.31)
Figura 2 : Impacto da redução
da Despesa
Operacional,quando
amesma
não afetaadversamente o
Ganho
e o Inventário, nasMedidas
Financeiras Globais.-LUCRO LÍQUIDO
f
DESPESA
¿
RETORNO
SOBRE
INVESTIIVIENTO
T
OPERACIONAL
'