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Ansiedade pré-competitiva em adolescentes, praticantes do desporto escolar

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Academic year: 2021

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Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

2º CICLO EM ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

NOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

Relatório de Estágio

Ansiedade pré-competitiva em adolescentes,

praticantes do desporto escolar

Mestrando: Philippe Marracho

Orientador: Professor Doutor Francisco Saavedra

Coorientadora: Dra. Elisa Lang

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UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

2º CICLO EM ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

NOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

Relatório de Estágio

Ansiedade pré-competitiva em adolescentes,

praticantes do desporo escolar

Mestrando: Philippe Marracho

Orientador: Professor Doutor Francisco Saavedra

Coorientadora: Dra. Elisa Lang

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Relatório de estágio apresentado à UTAD, no DEP – ECHS, como requisito para a obtenção do grau de Mestre em Ensino de Educação Física dos Ensino Básico e Secundário, cumprindo o estipulado na alínea b) do artigo 6º do regulamento dos Cursos de 2ºs Ciclos de Estudo em Ensino da UTAD, sob a orientação do Professor Doutor Francisco Saavedra e Professora Dra. Elisa Lang.

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Agradecimentos

A realização de um trabalho desta importância é o resultado de muitos meses de esforço e empenho mas não teria sido possível sem a colaboração de algumas pessoas. A essas pessoas quero deixar o meu humilde reconhecimento e prestar a devida homenagem, sabendo que não irei esquecer o que fizeram por mim:

Aos Professores Doutor Francisco Saavedra e Dra. Elisa Lang, pelo apoio e dedicação na orientação sempre atempada, pela ajuda preciosa e ativa na elaboração de todo este estágio curricular, e pela amizade. Espero que o trabalho realizado corresponda às expectativas que inicialmente colocaram em mim;

Aos meus Pais e Irma, pela educação, conselhos, ensinamentos, amor e carinho que me deram, e pelo apoio e paciência que demonstraram em todos os momentos difíceis da minha vida;

A todas as outras pessoas que, diretamente ou indiretamente, me ajudaram na elaboração deste trabalho e me incentivaram, o meu muito obrigado.

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ii ÍNDICE Agradecimentos………...………...…i Índice………...……….ii Índice de tabelas………...iii Índice de abreviaturas………...…iv Introdução………...………...1

Parte I- Relatório de Estágio ... 4

1. Tarefas de Estágio de Ensino Aprendizagem ... 5

1.1. Unidades didáticas ... 7

1.2. Planos de aula ... 13

1.3. Prática de Ensino Supervisionada ... 15

2- Tarefas de Estágio de Relação Escola-Meio ... 21

2.1. Estudo de Turma ... 22

2.1.1. Introdução ... 22

2.1.2. Metodologia ... 24

2.2.Atividade na Escola ... 32

3. Tarefas de Estágio de Extensão à Comunidade ... 38

3.1. Ação de Formação (Comunicação no Congresso “A Escola, Hoje!”) ... 39

4.Considerações Finais ... 42

Parte II- Estudo Desenvolvido ... 44

1.1 Introdução... 47 1.2. Metodologia ... 48 1.3. Resultados ... 49 1.4. Discussão ... 50 1.5. Conclusão ... 52 Conclusão Geral ... 53 Bibliografia ... 55 Anexos ... 59

Anexo I- Critérios de Avaliação 2012-2013 ... 60

Anexo II- Conteúdos Programáticos 2012-2013 ... 62

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Índice de tabelas

Parte I – Relatório de Estágio

Tabela 1. Caracterização da turma………...……… 24

Tabela 2. Valores relativos e absolutos concernentes às habilitações literárias dos pais, dividas por Pai e

Mãe dos alunos... 25

Tabela 3. Valores relativos e absolutos pertencentes às profissões dos pais, dividas por Pai e Mãe dos

alunos………... 26

Tabela 4. Valores relativos e absolutos do hábito dos alunos tomarem banho após aula de educação

física…...………... 26

Tabela 5. Valores relativos e absolutos da quantidade de alunos que realiza as refeições referidas

habitualmente………...……….. 27

Tabela 6. Valores relativos e absolutos relativos aos hábitos de alimentação dos alunos antes da aula de

educação física, tal como o tempo de antecedência respeitado antes do início da aula………...……….. 27

Tabela 7. Valores relativos e absolutos das horas de levantar regulares dos alunos………... 27

Tabela 8. Valores relativos e absolutos das horas de deitar regulares dos alunos……...…… 28

Tabela 9. Valores relativos e absolutos concernentes às disciplinas preferidas de cada

aluno………... 28

Tabela 10. Valores relativos e absolutos do grau de interesse dos alunos pela aula de educação

física………... 28

Tabela 11. Valores relativos e absolutos respeitantes às modalidades preferidas dos alunos………... 29

Tabela 12. Valores relativos e absolutos respeitantes às modalidades em que os alunos sentem maiores

dificuldades………... 29

Tabela 13. Valores relativos e absolutos referentes à prática de desporto federado e respetiva carga horária

semanal………... 29

Tabela 14. Valores relativos e absolutas alusivas às características desejáveis, pelos alunos, num professor

de educação física………... 30

Parte II – Estudo Desenvolvido

Tabela 1. Caracterização do total de indivíduos em estudo em função do género, idade, anos e horas de

prática de desporto escolar [frequência absoluta (n), frequência relativa (%), média ( ) e desvio padrão (±)]………... 48

Tabela 2. Procedimentos de avaliação e medida e efetuar (dimensão, componente, teste)... 48

Tabela 3. Análise comparativa da auto confiança, ansiedade cognitiva e somática, quanto ao género [média

( ), desvio padrão (±), comparação das médias (U) e nível de significância (p)]………... 49

Tabela 4. Análise comparativa da auto confiança, ansiedade cognitiva e somática, quanto à prática

desportiva (coletivos vs individuais). [média ( ), desvio padrão (±), comparação das médias (U) e nível de significância (p)]………... 50

Tabela 5. Associação entre variáveis em estudo [Spearman (rho) e nível de significância

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Indice de abreviaturas

DE- Desporto Escolar DT- Direção de Turma GR- Guarda Redes

PIEF- Programa Integrado de Educação e Formação PL- Plano de aula

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Introdução

O Relatório de Estágio tem por base as experiências vividas no Estágio Curricular. Constitui um registo dessas experiências e um instrumento de reflexão essencial das competências necessárias ao docente.

No caso específico da Educação Física, a atuação do professor, seja estagiário ou efetivo, deve orientar-se no sentido de valorizar uma disciplina muitas vezes considerada secundária. Como assinala Rosado (2011), a Educação Física e o Desporto contribuem para o desenvolvimento físico, “pessoal, social e moral dos estudantes”. A adquisição de hábitos saudáveis e a melhoria da condição física são objetivos da Educação Física, mas, como também refere Rosado, a disciplina incute os valores da cooperação, do respeito e da camaradagem.

Por isso, é essencial que o professor de Educação Física seja um profissional competente, capaz de melhorar o seu desempenho e de contribuir ativamente para a correta formação dos alunos.

Neste sentido, o período de Estágio é uma etapa fundamental na formação dos docentes, proporcionando a consolidação de saberes e a adquisição de novas competências.

Este trabalho constitui um requisito para a obtenção do grau de Mestre em Ensino de Educação Física dos Ensino Básico e Secundário pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

O período de estágio constitui uma primeira experiência profissional e permite pôr em prática os conhecimentos adquiridos durante o Curso, colmatando possíveis lacunas. Segundo Garcia (1999), as práticas de ensino são uma oportunidade privilegiada para aprender e ensinar, mobilizando conhecimentos teóricos, interagindo em situações práticas e desenvolvendo-se enquanto profissionais da docência.

Engloba a Prática de Ensino Supervisionada e o Relatório de Estágio, que constitui uma experiência de reflexão e de investigação.

O Estágio Curricular foi realizado na Escola Básica e Secundária Miguel Torga, de Bragança, no ano letivo 2012/2013, sob orientação do Professor Doutor Francisco Saavedra. A Professora Cooperante, Dra. Elisa Lang supervisionou o Professor Estagiário, orientando-o nas atividades de formação desenvolvidas na Escola.

Durante o ano letivo 2012-2013, a escola contou com um total de 365 alunos, distribuídos do 5.º ao 12.º ano. O 5.º ano é frequentado por 30 alunos, o 6.º 14 alunos, 7.º por 32 alunos, o 8.º por 48 alunos e 43 alunos do 9.º ano. No ensino secundário a Escola contou com 69 alunos no 10.ºano, 56 no 11.º ano e 61 no 12.ºano. Havia 12 alunos a frequentar o curso Profissional de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. A escola contava 98

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docentes. O grupo disciplinar de Educação Física era constituído por seis professores, todos eles efetivos, e por três estagiários, provenientes de distintas instituições de ensino superior, dois da UTAD e um do Instituto Jean Piaget.

A escola contava ainda com 33 funcionários, que desempenhavam tarefas administrativas e de auxílio à ação educativa.

As instalações desportivas incluem três campos exteriores, e no interior do pavilhão, dois espaços sendo um deles dividido em dois, obtendo boas condições.

O ano de estágio é propício à análise e à reflexão, uma vez que se trata de um ano de aprendizagem que influencia o percurso posterior. As boas práticas e a postura profissional assumidas durante o estágio devem ser parte integrante desse percurso.

Como afirma Alarcão (1996), o Estágio Curricular funciona como a capacitação e integração do jovem professor no mundo da docência. Esta experiência prática permite que os formandos formem uma ideia do que os espera. Durante este período, os saberes adquiridos durante o Curso são complementados e contextualizados com as vivências práticas que o Estágio Curricular proporciona.

O Estágio estruturou-se em quatro áreas. A primeira foi constituída pela organização e gestão do ensino e aprendizagem. As unidades didáticas e os planos de aulas elaborados seguiram o Modelo de Estrutura de Conhecimento (Vickers, 1990), que pretende mostrar como a matéria é estruturada, identificar essa estrutura e servir-se dela como guião para o ensino. Na avaliação do processo de ensino/aprendizagem seguiu-se um sistema que divide a avaliação em três momentos distintos: avaliação diagnóstica, formativa e sumativa (Aranha, 2004).

A segunda área incidiu sobre a relação escola/meio. Neste contexto, foi realizado um estudo de turma, que permitiu ao Professor Estagiário conhecer melhor os alunos e se revelou uma ferramenta indispensável para melhorar a intervenção pedagógica. Incluiu ainda as atividades realizadas na Escola, nomeadamente as atividades incluídas no Desporto Escolar e outras atividades abertas à participação da Escola.

A terceira área incidiu sobre as tarefas de Extensão à Comunidade, que consistiu na participação no Congresso “A Escola, Hoje!”, com uma comunicação que abordou a ansiedade (cognitiva e somática) e a auto-confiança no período pré-competitivo dos adolescentes que fazem parte do Desporto Escolar.

Finalmente, a quarta área incluiu um estudo desenvolvido sobre ansiedade pré-competitiva, com o qual se pretendeu investigar e analisar a ansiedade (cognitiva e somática) e a auto-confiança no período pré-competitivo dos atletas que fazem parte do desporto escolar de uma Escola Básica e Secundária do concelho de Bragança.

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A primeira parte deste trabalho constitui o Relatório de Estágio, no qual se aborda as tarefas de ensino/aprendizagem, as tarefas de estágio de relação escola/meio e as tarefas de estágio de extensão à comunidade. Na segunda parte, surge um estudo sobre a ansiedade pré-competitiva em adolescentes, praticantes do desporto escolar.

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O Estágio Curricular enquadra-se no modelo reflexivo de formação de professores. Só através da reflexão pode o Professor Estagiário desenvolver a capacidade de pensar, agir e avaliar a sua atividade (Rodrigues, 2001).

A reflexão sobre a prática permite a construção de novos saberes e atenua a distância entre a teoria e a prática (Silva, 2009), dado que procura estabelecer uma ligação entre o que o professor concebe e pensa e aquilo que realiza. Como afirma Rodrigues (2001), o “saber constrói-se na prática e na reflexão da mesma”. Assim, é através da reflexão que o professor encontra ferramentas que o tornam capaz de dar resposta às diferentes situações com que se vai confrontando (Alves, 2008, citado por Silva, 2008). Importa, por isso, desenvolver a capacidade de o estagiário construir o conhecimento profissional pela reflexão, assumindo uma atitude de questionamento, de procura de soluções e estratégias no exercício da sua atividade profissional.

Neste sentido, a prática profissional e o conhecimento produzido pela reflexão dessa prática são fundamentais para a formação do estagiário (Rodrigues, 2001).

Bento (2003) refere a necessidade de realizar um plano anual, unidades didáticas e planos de aula. O plano anual constitui-se como um planeamento global anual, sem especificações de medidas didático-metodológicas (Bento, 2003); como tal, tem abertura para quaisquer adaptações que se revelem necessárias. Como refere o mesmo autor, o plano anual é concebido num primeiro momento e recriado quando o professor se confronta com a realidade.

Para preparar o ano letivo, foi fundamental conhecer os programas de Educação Física, documento de referência para o planeamento e a preparação do processo de ensino, que foi adaptado às condições da escola, das turmas e dos alunos. Os objetivos foram os estabelecidos pelo Programa da Educação (2001) nos programas para a disciplina de Educação Física, com adaptações realizados pelo núcleo de Educação Física da Escola Básica e Secundária de Bragança (Anexo II). Os programas podem constituir um problema, quando desadequados à realidade escolar, por exemplo no que diz respeito ao futebol 11, as escolas não dispõem de campos, pelo que é necessário adaptar o programa e recorrer ao futsal, conforme recomendação do núcleo de Educação Física da escola Básica e Secundária Miguel Torga. No entanto, os programas de Educação Física são flexíveis e compete à escola, e ao professor, selecionar as matérias. Foi necessário proceder a rotação das instalações para poder acomodar as turmas, como é norma nas escolas.

Conhecer o funcionamento da escola, com base em documentação facultada pela professora cooperante e em conversas informais, permitiu adaptar as ações pedagógicas tendo

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em conta as condições sociais, materiais e o envolvimento da escola. Procedeu-se, portanto, à recolha de informações sobre a escola e sobre o meio, sempre com o objetivo de criar condições para um ensino motivador.

O planeamento teve em conta os recursos materiais disponíveis, os objetivos (a nível psicomotor, cognitivo e sócio afetivo, bem como a nível de condição física), as estratégias de ensino, as tarefas a realizar e os conteúdos, ajustando-os às necessidades e reais competências dos alunos.

O calendário escolar para o ano letivo de 2012/2013 previa para o 8º ano, semanalmente, um bloco de 45 minutos e outro de 90 minutos. Para o 12º ano estavam previstos dois blocos de 90’ de Educação Física

O Departamento de Educação Física em consonância com a professora cooperante, definiram a seguinte planificação anual, para os professores estagiários:

(i) 8.º ano, primeiro e segundo período, 19 aulas (Ginástica de solo e aparelhos), correspondendo a 10 blocos de 45 minutos e 9 de 90 minutos.

(ii) 12.º ano, primeiro e segundo período, 22 aulas, distribuídas pelo 1º período, 12 aulas de 90 minutos (Andebol) e segundo período (Futsal), 10 aulas de 90 minutos.

1.1. Unidades didáticas

A unidade didática é uma subdivisão dos diferentes períodos em unidades de matéria a lecionar. Cada unidade comporta um número diferente de unidades letivas, logo a sua duração irá depender do volume da matéria e da sua complexidade (Bento, 2003). Segundo o mesmo autor, um planeamento a este nível pretende garantir a sequência lógica e metodológica da matéria e orientar a ação pedagógica.

A unidade didática constituiu-se como uma ferramenta importante para o professor. A sua realização pressupôs uma preparação prévia, que assentou na recolha de informação. A preparação prévia permitiu melhorar o desempenho do professor.

O processo de elaboração de unidades didáticas foi realizado com base em grelhas (Vickers, 1990). Para um melhor suporte de informação, a professora cooperante sugeriu a elaboração de Modelos de Estrutura e Conhecimento (MEC) para cada modalidade, uma vez que este suporte teórico permitiu responder às diversas imprevisibilidades.

As Unidades Didáticas foram pensadas de acordo com os parâmetros definidos por Aranha (2008): Objetivos, Avaliação Diagnóstica, Decisões de Ajustamento, Sequência e Continuidade, Avaliação Contínua e Formativa, Reflexão sobre os resultados e, por último,

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aperfeiçoamento e sugestões. Os critérios de avaliação aplicados foram igualmente os propostos pela mesma autora.

No âmbito do estágio, foram preparadas e ministradas quatro unidades didáticas: ginástica de solo e aparelhos, andebol e futsal.

A avaliação do processo ensino/aprendizagem teve em conta três momentos distintos (avaliação diagnóstica, avaliação formativa e avaliação sumativa). Como assinala Aranha (2004), estas avaliações permitiram “ajustar, de forma sistemática, os objetivos e as estratégias, adequando a atividade pedagógica do Professor às necessidades dos alunos”.

A avaliação diagnóstica, efetuada na primeira aula, permitiu identificar o “nível e a capacidade de desempenho motor dos alunos” e “as condições reais de ensino” (Aranha, 2004). Com a informação recolhida, o Professor pôde ajustar a Unidade Didática à realidade da turma, das instalações e do material disponível. Trata-se de avaliar o nível médio da turma; o resultado da avaliação diagnóstica não foi considerado na classificação final do aluno.

A avaliação formativa foi realizada em todas as aulas. Para tal, foi necessário elaborar fichas de observação e registo de comportamentos. Obteve-se, assim, informações que permitiram um ajuste sistemático às condições encontradas e, portanto, uma melhoria da aprendizagem dos alunos e da atividade pedagógica (Aranha, 2004).

A avaliação sumativa ocorreu na última aula da unidade didática. Aplicou-se a ficha de observação e registo de comportamentos, aplicada na avaliação diagnóstica, pois só assim foi possível comparar os resultados iniciais com os alcançados no final da unidade.

No decorrer da aplicação da unidade didática, o professor deve realizou balaços para melhorar o seu desempenho. Estes balanços foram realizados no final de cada aula e no final da unidade didática, de forma a obter uma avaliação global. As reflexões permitiram aperfeiçoar as técnicas e as estratégias utilizadas.

As estratégias de abordagem da unidade didática (UD) incluíam a demonstração com os alunos no local da tarefa, para que compreendessem como realizar o exercício, a utilização de grupos homogéneos, o recurso a jogos condicionados, para que os alunos aplicassem os conteúdos aprendidos em situações concretas, entre outras.

Unidade didática de Andebol

A unidade didática de Andebol foi planeada para a turma do 12.º A. Os conteúdos programáticos do Andebol foram reajustados pelo núcleo de Educação Física da Escola Miguel Torga de Bragança e incluíram: Passes: ombro, picado e pulso; Receção; Drible;

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Técnica de Guarda-redes; Posição básica defensiva; Ações no ataque; cruzamento;

bloqueio e ecrã; Ações na defesa; Deslizamento; ajuda defensiva; contra-bloqueio; troca de marcação e bloco; Ocupação racional do espaço; Sistema defensivo: 6:0, 5:1, 3:3, 4:2;

Sistema ofensivo: 3:3, 4:2; 2:4; Jogo 7X7 (Anexo II).

Na primeira aula desta unidade, foi realizada uma avaliação diagnóstica da turma do 12.º A, para traçar um perfil geral desta que foi útil para a preparação de aulas.

A turma era constituída por alunos organizados e metódicos, pontuais e que sempre se fizeram acompanhar pelo material necessário. Em suma, tratava-se de um grupo coeso e disposto a esforçar-se.

Em todas as aulas, o professor usou a instrução com os alunos sentados em meia-lua, colocando-se a si no centro. O material foi colocado em lugares próximos da realização de cada exercício antes de a aula ter início.

A motivação incluiu feedback de intensivo e reforço, atividades diversificadas. Não foram utilizados recursos dos media porque o pavilhão não dispunha recursos para tal. Foram usadas bolas de diversas modalidades e os exercícios de aquecimentos foram mudados a cada duas aulas, estratégias que se revelaram motivadoras para os alunos.

A avaliação diagnóstica permitiu concluir que o desempenho dos alunos era bastante satisfatório, revelando apenas maiores dificuldades na execução do passe de pulso.

Em relação às aulas, o Professor Estagiário procurou sempre ir de mais simples para o complexo, como por exemplo dos jogos reduzidos ao campo inteiro 7x7. Todos os exercícios eram pensados ao pormenor, de modo a que os alunos não tivessem tempo de espera, como se pode verificar em todos os planos de aula da UD de Andebol.

Através do Estudo de Turma realizado, o Professor Estagiário concluiu que a modalidade preferida dos alunos era o voleibol, razão pela qual utilizou esta modalidade nos exercícios de aquecimento, como por exemplo na UD de Andebol, Plano 15 e 16 – 09/11/2012. Foram adotadas estratégias, como a repetição dos passes, para ajudar os alunos a melhorar (UD de andebol, plano 3 e 4 – 28/09/2012).

Todos os conteúdos, foram apresentados de uma foram progressiva e foram utilizadas estratégias para que os alunos progredissem até chegarem ao objetivo, como por exemplo UD de Andebol, Plano de aula 3 e 4 – 28/09/2013, onde foram utilizados bancos suecos a dividir o espaço de GR e remates dos atacantes.

Em remate de apoio foi utilizada uma bola de basquete, na qual os alunos tinham que efetuar o remate de apoio direcionado para a bola de basquete de forma que esta passa-se para o campo do adversário (UD de andebol, plano 5 e 6 – 09/10/2012).

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Uma outra estratégia consistiu na utilização de postes de salto em altura e quatro bolas medicinais para segurar estes de modo a serem duas balizas, visto que só dispunha tinha meio pavilhão para dar a aula (UD de Andebol, Plano de aula 1 e 2 – 25/09/2012).

Em algumas aulas estiveram presentes alunos da turma PIEF, que integravam a aula por se tratar de um grupo reduzido. A presença destes alunos exigia ao Professor Estagiário um esforço no sentido de os integrar, visto que não eram muito sociáveis e procediam de uma forma menos correta. Com algum esforço, foi possível motivá-los. Foi também necessário incluir a explicação de regras para estes alunos, de modo a não se sentirem excluídos.

O uso do apito, a promoção de feedback gestual, visual e verbal, a adaptação da aula quando nesta participavam alunos dos PIEF e o recurso a alunos como agentes de ensino foram outras estratégias utilizadas.

A avaliação formativa foi realizada em todas as aulas. Na última, realizou-se a avaliação sumativa.

Concluída a unidade, a evolução dos alunos era nítida, enquanto atletas e enquanto pessoas. A motivação dos alunos era maior e a relação entre professor e alunos melhorara.

Em conclusão, os objetivos propostos foram alcançados.

Unidade didática de Futsal

A unidade didática de futsal foi preparada para a turma do 12.º A. Os conteúdos programáticos do futebol foram reajustados pelo núcleo de Educação Física da Escola Miguel Torga de Bragança e incluíram: passes: interior, exterior e sola do pé; Receção: interior, exterior e sola do pé; Remate: interior, exterior e sola; condução de bola: Interior e exterior do pé; Finta; Proteção da bola; Deslocamentos; Marcação / desmarcação; Ocupação

racional do espaço; Movimentações defensivas; Marcação a zona; Movimentações ofensivas; Sistemas 2X2, 1X2X1, 3X1; Jogo 5X5.

Como a UD de andebol já tinha sido ministrada e como as estratégias utilizadas foram eficazes, o Professor Estagiário voltou a usar as estratégias já testadas.

A motivação incluiu feedback de intensivo e reforço, atividades diversificadas. Não foram utilizados recursos dos media porque o pavilhão não dispunha recursos para tal.

A avaliação diagnóstica foi realizada na primeira aula, para avaliar os conhecimentos e as habilidades práticas que os alunos já tinham.

Os alunos já sabiam que era efetuada a chamada, que iria existir de duas em duas aulas um aquecimento novo, e já conheciam o Professor de modo a perceber qua havia tempo para brincar e trabalhar. Em todas as aulas seguintes, as instruções iniciais foram dadas com os

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alunos dispostos em meia-lua, com o professor no centro, em pé. O aquecimento de todos os grupos musculares foi sempre realizado sob orientação do professor. Como estratégia o Professor Estagiário tentava usar outras modalidades como o basquetebol e voleibol (UD de Futsal, Plano 13 e 14 – 19/02/2013) de aquecimento, para que os alunos não se saturassem de Futsal. Os alunos também, gostavam muito do aquecimento com o “jogo meinho” (UD de Futsal, Plano 5 e 6 – 18/01/2013); o Professor jogava com eles de modo a motivá-los, visto que os alunos gostam que os Professores realizem o mesmo exercício com eles. È claro que o Professor não pode entrar em todas as atividades.

Para todos os conteúdos, o Professor Estagiário tentou de uma forma progressiva arranjar estratégias para utilização de progressões até alcançar ao objetivos. Quando os alunos sentiam mais dificuldades, procedia a progressões mais cuidadas, como por exemplo no Remate: Condução de bola: Finta; Proteção de bola e Marcação / Desmarcação. Nesta aula foi necessário arranjar estratégias para que os alunos pudessem de modo progressivo apreender os conteúdos de uma forma mais simples. (UD de Futsal, Plano 3 e 4 – 15/01/2013)

Os alunos revelaram mais dificuldades nos conteúdos deslocamento, movimentações ofensivas e sistemas. Por esse mesmo motivo como podemos ver na UD de futsal, plano de aula 7 e 8 – 05/02/2013, e UD de futsal, plano de aula 15 e 16 – 22/02/2013, o Professor abordou este problema de modo a que os alunos pudessem, de forma progressiva, saber onde tinham que estar e o que fazer naquele momento.

Em relação às aulas, procurou ir do mais simples para o complexo, como por exemplo dos jogos reduzidos ao campo inteiro 5x5, com defesa passiva, em outros exercícios com defesa ativa, de modo a que os alunos conseguissem concretizar os objetivos impostos na aula. Todos os exercícios foram pensados ao pormenor de modo que os alunos não tivessem tempo de espera, como podemos verificar em todos os planos de aula da UD de Futsal.

Procedeu-se à avaliação formativa, com preenchimento de fichas de observação e registo de comportamento, em todas as aulas. Na última aula da unidade didática foi realizada a avaliação sumativa com a ficha de observação e registo de comportamentos aplicada na avaliação diagnóstica, tendo os alunos revelado alguma dificuldade no jogo em equipa.

O tempo de atividade motora foi bom. Ao longo da unidade, o tempo de não atividade motora foi usado sempre para a apresentação de conteúdos e para a instrução dos exercícios a realizar.

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Unidade didática de ginástica (Solo e Mini-trampolim)

Esta unidade didática foi estruturada para uma turma de 23 alunos do 8.º ano, da Escola Secundária Miguel Torga de Bragança, para o ano letivo de 2012/2013. Os conteúdos abordados foram os seguintes: Ginástica de solo: Rolamento à frente (engrupado, pernas

afastadas e estendidas), Rolamento à retaguarda (engrupado, pernas afastadas e estendidas); Apoio facial invertido com 2 apoios Avião, Posições de flexibilidade

Ginástica de aparelhos: Salto em extensão (vela), Salto engrupado, Meia pirueta vertical Carpa de pernas afastadas e estendidas.

Nesta UD, o Professor Estagiário e a colega de Estágio trabalharam em conjunto, porque o estudo por ela realizado revelou que os alunos não estavam motivados para a ginástica de solo e aparelhos. Esta falta de motivação exigiu que os estagiários adotassem estratégias de reforço de motivação, planeadas em conjunto.

Foi necessário motivar os alunos e impor castigos, sempre sob a forma de exercício físico, de natureza aeróbia e com elevado ritmo. Foram identificados alunos com um comportamento problemático, que procuravam desestabilizar a aula. Foi-lhes concedida a atenção necessária para os manter sob controlo, conseguindo assim manter a turma controlada.

A motivação incluiu feedback de intensivo e reforço, atividades diversificadas. Não foram utilizados recursos dos media porque o pavilhão não dispunha recursos para tal.

Aquando da avaliação diagnóstica, a turma revelou-se irrequieta e barulhenta. Nesta faixa etária, os alunos consideram a aula de Educação Física quase como uma hora de recreio, um momento para descontrair e divertir-se. Foi necessário incutir a ideia de que estas aulas devem ser, antes de mais, produtivas.

Por alunos não estarem motivados para esta modalidade, por isso, o Professor Estagiário conseguia motivá-los com 10 minutos do fim da aula com prática de 3 modalidades, (futebol, voleibol e badminton), conforme os planos de Ginástica de solo e aparelhos nas aulas de 90 minutos. Nas aulas de 45 recorria ao aquecimento ou então estafeta, sendo este constituído por 3 estações (UD de Ginástica de solo, Plano 4 e 5 – 10/10/2012).

Nesta UD utilizou sempre o circuito em 4 estações, usando também as progressões pedagógicas para o melhor desempenho dos alunos. A nível de segurança estava sempre no ponto mais perigoso como se pode constatar em todos os planos da UD de Ginástica de solo e aparelhos. Obviamente que nas aulas de Ginástico solo variava em relação ao conteúdo mais exigente. No de aparelhos, o Professor estava sempre na estação do minitrampolim e quando

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saia desta virava sempre o minitrampolim para cima do colchão de patas para o ar, de modo a assegurar a garantia dos alunos (UD de Ginástica de Aparelhos, Plano 19 e 20 – 24/01/2013). Para cada um dos movimentos referidos, fez-se uso de circuitos (Todos os planos da UD de Ginástica), cada um dividido em quatro estações, organizados segundo progressões. As progressões dos rolamentos (à frente e à retaguarda) eram realizadas com um plano inclinado e um plano reto em cada estação. A flexibilidade era também realizada num circuito de quatro estações, sendo que duas delas estavam situadas no espaldar e numa outra situava-se uma cabeça de plinto de modo a promover a progressão da ponte. Na última estação, os alunos tentavam proceder ao exercício sem progressão.

No que diz respeito ao avião, duas das estações estavam situadas junto ao espaldar, uma das outras tinha um banco sueco virado ao contrário e na última pretendia-se que os alunos tentassem realizar o exercício sem ajudas. Para que nenhum dos alunos estivesse imobilizado, formavam-se quatro grupos na turma, que se dividiam pelos quatro circuitos. A alteração de circuito era feita ao som do apito.

Foi realizada avaliação formativa em todas as aulas, com preenchimento de fichas de observação e registo de comportamento. A avaliação sumativa foi realizada na última aula, com a mesma ficha de observação e comportamento aplicada na avaliação diagnóstica.

Os objetivos propostos foram alcançados e observou-se uma alteração positiva na atitude dos alunos em relação às aulas de Educação Física.

1.2. Planos de aula

Os planos de aula são fundamentais, pelo que é aconselhável que os Professores tenham a preocupação de os efetuar visto, que a qualquer momento pode ser necessário recorre a uma substituição e, dessa forma, o Professor substituto já sabe que conteúdos devem lecionar. Também é importante para que os alunos não sofram um “choque” porque cada ser é único, isto é, cada professor tem a sua maneira de dar aula, daí que os alunos possam perder desempenho motor por estarem habituados às estratégias do seu Professor.

Os planos de aula não devem, no entanto, ser considerados documentos inalteráveis, porque podem ser alterados de acordo com as circunstâncias. O Professor deve ser capaz de analisar a situação e, se necessário, realizar adaptações, por exemplo em caso alunos ausentes ou doentes é necessário reorganizar os grupos e os exercícios.

A grelha modelo utilizada foi disponibilizada pela UTAD. O Professor Estagiário familiarizou-se com esta grelha no primeiro ano de Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensino Básico e Secundário.

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14

A grelha utilizada incluía os seguintes elementos: cabeçalho com o nome do Professor, o ano e a turma, a data, o n.º da UD, o local da instalação, o tempo de aula, o material e a função didática. Incluía ainda os objetivos específicos e conteúdos e objetivos operacionais. Finalmente, incluía os critérios que permitiam avaliar o seu êxito (Bento, 2003). As aulas foram idealizadas para que as situações de aprendizagem criadas se articulassem entre si de forma lógica e fossem de encontro ao objetivo geral da aula.

À medida que o ano de estágio foi decorrendo, o Professor Estagiário adquiriu maior facilidade no planeamento de aulas, sobretudo no que se relacionava com a gestão de tempo, tanto de instrução como de exercícios.

No que diz respeito à instrução, o Professor Estagiário foi melhorando de modo a não perder tanto tempo com a explicação dos exercícios.

A nível dos aquecimentos, foram sempre mudados de duas em duas aulas de modo a motivar sempre os alunos, como se pode verificar na UD de Futsal, Plano 5/6 -18/01/2013 e 7 /8 - 05/02/2013, Plano 9/10 - 08/02/2013 e 11/12 - 15/02/2013, Plano 13/14 – 19/02/2013 e 15/16 - 22/02/2013.

Em relação às estratégias/controlo/esquematização, o Professor Estagiário procurou sempre apresentá-las de forma clara e progressiva, de modo a que os alunos compreendessem facilmente o que se pretendia, não perdendo muito tempo na explicação. O estudo dos planos de aula foi fundamental ao longo de todo o processo, para imaginar como a aula iria decorrer e que exercícios resultariam melhor. Igualmente importante foi identificar, no fim de cada aula, as estratégias que tiveram sucesso e que por isso seria mantidas em, aulas subsequentes. Esta análise permitiu excluir estratégias que não tiveram sucesso, substituindo-as por outra.

No seu conjunto, as atividades escolhidas para as aulas contribuíram para melhorar a condição física dos alunos, bem como para o desenvolvimento do aluno nos diferentes modos de prática, de operação cognitiva e de interação pessoal.

Embora de início tenha sentido alguma dificuldade na definição de objetivos, o Professor Estagiário ultrapassou este problema e conseguiu que as situações de aprendizagem se articulassem entre si de forma lógica e fossem adequadas ao objetivo geral programado para a aula.

Uma outra dificuldade prendia-se com a gestão do tempo utilizado para cada exercício. Este problema foi superado através de reflexões individuais e de conversas com a colega de Estágio e com a Professora Cooperante, que tiveram como resultado uma redução do número de conteúdos a abordar em cada aula, o que permitiu uma melhor gestão de tempo.

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15

Em conclusão, a fase de planeamento foi fundamental para o bom funcionamento das aulas, melhorando a capacidade de análise e de decisão e permitindo uma adequada gestão dos tempos letivos.

1.3. Prática de Ensino Supervisionada

Nesta fase, o planeamento descrito foi posto em prática. O objetivo principal foi a condução eficaz da aula, com uma atuação de acordo com as tarefas didáticas e que teve em conta as diferentes dimensões da intervenção pedagógica.

O Professor Estagiário assistiu a vinte aulas da Professora Cooperante e a quarenta e cinco aulas da colega de estágio. Ministrou setenta e oito aulas, nas quais pôs em prática os planos de aula elaborados, tendo sempre em conta as condições da turma.

1.3.1. Instrumentos

Durante o ano de estágio, o Professor Estagiário procurou proceder de forma coerente e organizada. Assim, em todas as aluas fez uma introdução, informando os alunos acerca dos objetivos da aula e das regras a cumprir, recorrendo para o efeito uma linguagem clara e acessível, esclarecendo-os, sempre que necessário, acerca dos termos técnicos próprios da modalidade em estudo, como também, garante a estrutura e organização da aula.

Mobilizou os alunos para as atividades, intervindo de forma sistemática e incentivando os alunos a participar de forma ativa na aula. Teve sempre o cuidado de prevenir situações de risco e esteve atento à forma como os alunos realizavam os exercícios, intervindo com

feedbacks positivos e corrigindo eventuais erros. A orientação do professor foi fundamental

para a correta execução dos exercícios por parte dos alunos.

Quanto à gestão do tempo de aula, procurou que fosse correta e que o tempo de empenhamento motor fosse bom. A instrução incluiu, como referido, uma demonstração da atividade/ exercício a realizar.

Em cada UD foram realizados os planos de aula, o que lhes conferiu uma estrutura coerente, permitindo adaptações decorrentes das condições específicas da aula.

Para concluir a aula, o Professor Estagiário realizava um balanço da atividade, introduzindo, de forma breve, o conteúdo da aula seguinte.

O Professor Estagiário realizava um balanço da aula, no qual se incluíam os parâmetros:

 Avaliação comportamental dos alunos (quantos estiveram presentes, se trouxeram equipamento adequado, como se comportaram);

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16

 Avaliação das estratégias (instrução, objetivos alcançados, feedback);

 Tempo de atividade motora;

 Dificuldades dos alunos (objetivos operacionais nos quais os alunos revelaram dificuldades);

 Dificuldades sentidas pelo professor (gestão de tempo, motivação dos alunos);

 Sugestões, incidindo em como melhorar a aula;

 Avaliação (Modelo proposto por Aranha, 2008)

Estes balanços de aula foram fundamentais para corrigir eventuais falhas, por exemplo, na gestão do tempo, assim como para escolher estratégias adequadas para melhor motivar os alunos, nomeadamente na UD de Ginástica, para a qual estavam inicialmente pouco motivados.

Concluída cada UD, o Professor Estagiário realizou balanços de unidade, que constituíram reflexões úteis para a planificação e a execução das aulas, uma vez que os balanços incidiram nas estratégias e objetivos, bem como nas alterações ao planeamento inicial.

Em conjunto, os balanços de aula e de UD revelaram-se ferramentas imprescindíveis para o processo de ensino/aprendizagem. Só através de uma reflexão cuidada sobre o trabalho realizado e a realizar foi possível melhorar o desempenho e desenvolver as competências necessárias à profissão docente.

1.3.2. Procedimentos

O contexto da aula de Educação Física é propício à distração. Compete ao professor conseguir que a turma se concentre na aula para que o processo de ensino/aprendizagem decorra da melhor forma.

A instrução poe ser feita através de uma comunicação verbal, o que é suficiente quando os alunos estão familiarizados com a atividade ou tarefa a realizar. A demonstração, usada em conjunto com a comunicação verbal, proporciona aos alunos duas fontes de informação. Caso as condições da escola o permitam, o professor pode ainda recorrer a materiais e dispositivos dos media, que podem ser utilizados para motivar os alunos e fornecem uma perspetiva global da tarefa a realizar.

Na Escola Básica e Secundária Miguel Torga, muitas das aulas requeriam a partilha de espaços dentro e fora do pavilhão, o que exigiu um esforço da parte do Professor Estagiário para captar a atenção dos alunos. Para tal, recorreu a formas de demonstração, tanto suas como dos alunos, e teve especial cuidado com a colocação de voz e o posicionamento face aos

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17

alunos. A demonstração realizada pelo professor implica segurança na realização do gesto técnico, ou da situação de jogo, o que os torna mais claros para os alunos.

A instrução foi melhorando, tornando-se uma passagem de informação organizada, preparada de forma a não ocupar um tempo excessivo. O Professor Estagiário uso a estratégia de colocar perguntas aos alunos, o que permitia testar se tinham compreendido a instrução e contribuiu para criar neles um hábito de concentração.

Ligado à instrução está o feedback pedagógico. Rosado e Mesquita (2011) consideram que após a realização de uma tarefa o aluno deve receber um “conjunto de informações acerca da forma como realizou a ação”. Metzler (2002) sustenta que “uma das funções de instrução mais importantes do professor é proporcionar aos alunos informações sobre a adequação do desempenho em tarefas concluídas”. Este feedback é fundamental para o processo de aprendizagem. Consciente desse facto, o Professor Estagiário usou o feedback como forma de contribuir para a motivação e para o desenvolvimento do aluno.

A observação é fundamental neste processo. Por isso, houve sempre a preocupação de ter os alunos no campo de visão durante a maior parte do tempo de aula. Quando os alunos se sabiam observados, não desistiam da sua tarefa. Além disso, a observação permitiu identificar erros comuns, que requeriam um feedback geral, e erros específicos de cada aluno, que requeriam um feedback individual.

Quando as habilidades motoras eram de maior complexidade, houve alguma dificuldade em realizar o diagnóstico e a identificação do erro do aluno. A qualidade da correção depende do diagnóstico do professor (Rosado e Mesquita, 2009), pois só com um diagnóstico correto é possível intervir de forma eficaz. Para melhorar a capacidade de observação, o Professor Estagiário estudou gravações das modalidades programadas e assistiu às aulas da colega de estágio e da professora cooperante, o que foi fundamental para a melhoria da capacidade de identificação do erro e contribuiu para aumentar a quantidade de

feedbacks, nos quais foi utilizada a terminologia específica das várias modalidades. O

Professor Estagiário procurou intervir de forma equilibrada sobre a totalidade dos alunos, com correções individuais, emitindo feedbacks após o desempenho do aluno, esperando pela correção e, caso o aluno não conseguisse melhorar a execução do exercício, voltando a emitir novo feedback. O facto de o professor circular pelo espaço da aula, intervindo junto dos alunos, contribuiu para que estes se mostrassem mais empenhados na aula.

Foram escolhidos exercícios adaptados às necessidades dos alunos, para que fossem bem-sucedidos na sua realização e se mantivessem motivados. Os exercícios escolhidos foram

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18

intensos, com o menor tempo possível de espera entre cada exercício, procurando sempre que estes tivessem uma ligação organizacional.

O Professor Estagiário recorreu também à estratégia de formar grupos por nível de aprendizagem dentro da turma. Optou-se por formar grupos heterogéneos, isto é, que incluíssem alunos com diferentes graus de capacidades motoras/psicológicas, para conseguir grupo equilibrados para o melhor funcionamento da aula, para este contribuir a nível motivador dos alunos.

Luckesi (2002) salienta a importância da avaliação enquanto “ Instrumento capaz situar o aluno no seu processo de aprendizagem”, para que o Professor possa tomar decisões tendo em vista o seu desenvolvimento. O Professor obtém uma perspetiva da qualidade do seu trabalho, que pode melhorar e adaptar, para ser mais eficaz. O aluno tem na avaliação um indicador do nível em que se encontra, servindo de estímulo para melhorar.

A Avaliação dos alunos foi feita em três momentos para cada UD: Avaliação Diagnostica, Formativa e Sumativa.

A Avaliação Diagnóstica foi realizada na primeira aula de cada UD e consistiu na realização de exercícios nos quias estavam presentes os principais conteúdos. Permitiu aferir o nível de desempenho da turma e identificar as condições e ensino. Esta avaliação não tinha um carácter quantitativo e não influenciou a classificação final do aluno.

A Avaliação Formativa consistiu na elaboração de fichas de observação e registo de comportamentos nos domínios cognitivo (25%), psicomotor (65%) e socio-afetivo (10%). O Professor Estagiário usou estas fichas de observação para rever a eficácia pedagógica, bem como as estratégias utilizadas.

A Avaliação Sumativa foi realizada na última aula de cada UD. Era igual à Avaliação Diagnóstica, para poder comparar os resultados atingidos com os inicialmente obtidos. Permitiu, por isso, avaliar as progressões dos alunos.

De início, o Professor Estagiário teve alguma dificuldade na avaliação. No entanto, a organização e a planificação das aulas facilitaram esta tarefa. A capacidade avaliativa também melhorou graças à observação das aulas da colega de estágio permitindo-lhe conciliar as tarefas de gestor com a tarefa de avaliação.

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1.3.3. Relatório e avaliação

Segundo Postic (1984), o ato educativo evidencia-se pela sua intenção formadora de cada um dos parceiros da relação sobre o outro. O ato de educar pressupõe uma relação positiva que cria um clima favorável à aprendizagem. O Professor-Estagiário procurou orientar-se por este princípio. O conhecimento da turma e as indicações sobre o pensamento/opiniões dos alunos acerca da Educação Física foram fundamentais na abordagem à turma e ao planeamento e construção da evolução dos alunos.

A relação com os alunos baseou-se sempre na confiança mútua e no respeito, conservando um distanciamento entre o professor e os alunos para evitar o excesso de confiança e certos comportamentos que poderiam afetar o decurso normal da aula. Os alunos puderam expor dúvidas e opiniões.

Os alunos mostraram-se interessados e motivados. Pontualmente, houve alunos que se sentiram menos motivados; nesses casos, o Professor Estagiário procurou compreender as razões subjacentes à desmotivação e reforçar a motivação dos alunos, para melhorar o seu desempenho.

O Professor Estagiário assumiu sempre uma postura correta, adequada às turmas. Esforçou-se para promover a autonomia e a responsabilidade de cada um.

O trabalho com a Professora-Estagiária foi fundamental. A colega de estágio assistiu às aulas e analisou-as, o que permitiu corrigir pequenas falhas, contribuindo, assim, para que as aulas decorressem da melhor forma.

O Professor Estagiário assistiu às aulas ministradas pela colega. A troca de ideias e a elaboração de reflexões foram importantes para a correta execução das tarefas docentes. De facto, a observação de aulas revelou-se de grande importância para o enriquecimento da competência pedagógica dos estagiários.

A Professora Cooperante ajudou a gerir as situações, forneceu indicações que foram fundamentais para a condução e orientação das aulas, mostrando-se sempre atenta e disponível. Desde o primeiro momento, facilitou a integração dos estagiários na escola, apresentando-os à comunidade escolar e procurando integrá-los nas diferentes atividades. Os

feedbacks fornecidos por uma professora mais experiente contribuíram de forma decisiva para

a melhoria das aulas do Professor Estagiário. A observação das aulas da professora cooperante permitiu adquirir estratégias de organização de aulas e promoveu o desenvolvimento do espírito crítico.

O corpo docente acolheu bem os Professores Estagiários, que foram convidados a participar nas diversas atividades.

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O Estágio contribuiu para consolidar conhecimentos adquiridos ao longo da formação académica e para desenvolver as competências pedagógicas, permitindo encarar com confiança o processo de ensino/aprendizagem.

A reflexão sobre as aulas, as avaliações, as UD didáticas e o ensino constituíram uma forma de enriquecimento pessoal e profissional. De facto, contribuiu para a melhoria da prática e para o desenvolvimento da autonomia, graças à consciência crítica que fez surgir e que foi fundamental na avaliação e criação de estratégias que tornaram o processo de ensino – aprendizagem mais eficaz.

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2.1. Estudo de Turma 2.1.1. Introdução

O Estudo de Turma foi realizado na turma do 12.ºA da Escola Básica e Secundário Miguel Torga, de Bragança, no ano letivo 2012/2013.

Um estudo de turma inicia-se com a realização de inquéritos (Anexo III), com perguntas pensadas e cuidadosamente redigidas, de forma a não tornar o inquérito cansativo, mas antes fácil de responder. Após esta recolha, efetua-se a análise dos dados.

Os estudos de turma englobam os dados dos alunos, incluindo as suas rotinas diárias e fatores relacionadas com a disciplina de Educação Física.

Assim, o estudo de turma foi elaborado de forma a atingir determinados objetivos, tais como: (i) Caracterização sócio-demográfica do contexto familiar; (ii) Descrição dos hábitos de higiene e nutricionais; (iii) Atividades de tempo livre e vida escolar.

A caracterização sócio-demográfica do contexto familiar incluiu dados do agregado familiar e do encarregado de educação de cada aluno.

A descrição dos hábitos de higiene e nutricionais englobou o questionamento de eventuais problemas de saúde, da higiene que os alunos faziam a seguir à aula de Educação Física, o número de refeições diárias que os alunos realizavam e se comiam ou não antes das aulas de Educação Física.

A Educação Física está e sempre esteve intimamente relacionada com a saúde. Atualmente, é universal a ideia de que a disciplina lecionada não apenas pode, mas também deve ter um papel preponderante na promoção da saúde entre as pessoas. Segundo a Organização Mundial de Saúde mais de 60% da população mundial não é ativa o suficiente para retirar benefícios para a sua saúde (Reis, Petroski e Lopes, 2000).

A consciencialização gradual dos alunos para as vantagens reais da prática de exercício físico deve partir do professor, que deve ser responsável por proporcionar aulas interessantes e interativas, que devem passar a ser motivos de participação nas aulas. O conhecimento dos problemas de saúde de cada aluno individualmente permite a adaptação das aulas de forma a evitar o aumento dos sintomas de qualquer que seja a patologia que os alunos apresentem, ou até mesmo reduzi-los, sempre que possível.

Outro fator de extrema importância a estudar nos alunos foi os seus hábitos de higiene, mais especificamente se estes tomavam ou não banho na escola a seguir à aula de Educação Física, dado que a higiene contribui para uma boa saúde.

Passando para a questão da alimentação, nada melhor do que começar esta abordagem com a frase "Bem comer é bem viver". Uma alimentação cuidada é um fator essencial na

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23

manutenção de uma boa saúde. Muitas vezes pensa-se que é na infância que os comportamentos alimentos são delineados, mas a adolescência é a fase da vida em que o comportamento alimentar se interioriza. É adequado realizar cinco a seis refeições diárias (pequeno-almoço, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e por vezes ceia). Uma boa distribuição temporal dos alimentos consumidos tem consequências positivas sobre o rendimento académico e físico (Cordeiro, 2011).

No seguimento da abordagem da nutrição dos alunos, procurou-se também saber quais eram os hábitos alimentares dos alunos antes da aula de Educação Física. O Portal da Educação aconselha ingerir alimentos ricos em hidratos de carbono antes da atividade física. Durante a prática de qualquer atividade, a reposição ao nível de hidratação deve ser constante (Amaral, 2012).

No questionário realizado foi ainda abordada a ocupação dos tempos livre, as horas de sono, as disciplinas favoritas, o interesse pela Educação Física. Os alunos foram ainda questionados sobre a prática ou não de desporto federado, e se o praticavam com que carga horária semanal o faziam. Foram ainda questionados acerca das características desejáveis num professor de Educação Física.

A abordagem da disciplina favorita dos alunos teve como propósito conhecer as suas motivações. Um estudo realizado numa escola do Norte de Portugal conclui que os alunos se sentem mais motivados nas disciplinas que preferem (Teixeira, 2010), pelo que se procurou averiguar que disciplinas eram do seu agrado.

No inquérito procurou-se obter informação sobre as características que os alunos desejavam num professor de Educação Física. Estudos revelam que na generalidade os alunos referem como qualidades nos professores a competência científico-pedagógica, a simpatia, o sentido de humor, a justiça nas decisões tomadas, o empenho, a dedicação e por último a paixão pelo ensino e o profissionalismo (Teixeira, 2010).

Um estudo de turma tem como principal objetivo o conhecimento geral dos alunos. Um bom estudo de turma, que abranja os conteúdos desejados, possibilita ao docente melhorar a sua intervenção pedagógica.

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2.1.2.

Metodologia

Caracterização da amostra

A população alvo da U.D. planeada é a turma A do 12.º ano da Escola Básica e Secundária Miguel Torga – Bragança, no ano letivo de 2012/2013.

Como se pode constatar na tabela 1, a turma do 12.ºA era constituída por 13 alunos, nove do género feminino e quatro do masculino. Os alunos apresentavam idades compreendidas entre os 16 anos e os 17 anos.

Esta turma não incluía alunos com necessidades educativas especiais. Incluía, no entanto, um aluno com problemas oncológicos que não foi considerado NEE.

Tabela 1. Caracterização da turma

N Mínimo Máximo Média DP

Rapazes 4 16 17 16,75 0.5

Raparigas 9 16 17 16,55 0,53

Total 13 16 17 16,61 0,51

Legenda: n- número de indivíduos; DP- desvio padrão.

Instrumentos

De forma a recolher a informação necessária para o tratamento de dados, foi usado um questionário individual de caracterização biográfica (Anexo III).

Caracterização sócio-demográfica do contexto familiar:

 Habilitações literárias;  Profissão.

Descrição dos hábitos de higiene e nutricionais:

 Problemas de saúde;

 Banho após as aulas de Educação Física.  Refeições Diárias;

 Comer antes das aulas de Educação Física.

Atividade de tempos livres e vida escolar

Hora de levantar e de deitar;  Disciplinas favorita;

 Interesse por Educação Física;

 Modalidades desportivas preferidas e modalidades desportivas com dificuldades;

 Desporto federado e carga horária;

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Procedimentos

Recolha de Dados

A recolha dos dados foi realizada no dia 18 de Setembro de 2012, no pavilhão desportivo da escola.

Tratamento estatístico

Os dados recolhidos foram tratados através do programa Microsoft Office Excel 2007. Posteriormente os dados foram apresentados sob forma gráfica, tendo sido analisados de forma descritiva através dos valores da média e do desvio padrão.

2.1.4. Apresentação de Resultados

Caracterização sócio-demográfica do contexto familiar Habilitações literárias

Através da tabela 2, verifica-se que 4 (31%) dos alunos têm o Pai com habilitações literárias de grau equivalente ao 3.ºciclo. No que diz respeito à Mãe, a maioria dos alunos – 3 (23%) fica dividida entre o grau de 3.ºCiclo e o Secundário.

Tabela 2. Valores relativos e absolutos concernentes às habilitações literárias dos pais, dividas por Pai e Mãe

dos alunos.

Rapazes Raparigas Total

n % n % n % Pai 1ºciclo 0 0 3 33 3 23 2ºciclo 0 0 0 0 0 0 3ºciclo 2 50 2 22 4 31 Secundário 2 50 1 11 3 23 Licenciatura 0 0 0 0 0 0 Mestrado 0 0 1 11 1 8 Doutoramento 0 0 2 22 2 15 Mãe 1ºciclo 0 0 2 22 2 15 2ºciclo 0 0 2 22 2 15 3ºciclo 2 50 1 11 3 23 Secundário 1 25 2 22 3 23 Licenciatura 0 0 1 11 1 8 Mestrado 1 25 0 0 1 8 Doutoramento 0 0 1 11 1 8

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26

Profissão

Pela análise da tabela 3, conclui-se que a profissão dominante quanto ao Pai é o trabalho na construção civil, abrangendo um total de 3 (23%) dos alunos. Para as Mães, a profissão em destaque é doméstica, com 4 (31%).

Tabela 3. Valores relativos e absolutos pertencentes às profissões dos pais, dividas por Pai e Mãe dos alunos

Rapazes Raparigas Total

n % n % n % Pai Construtor civil 2 50 0 0 2 15 Empresário 1 25 0 0 1 8 Instrutor 1 25 0 0 1 8 Mecânico 0 0 1 11 1 8 Docente 0 0 1 11 1 8 Agricultor 0 0 2 22 2 15 Funcionário público 0 0 1 11 1 8 Cantoneiro 0 0 1 11 1 8 Mediador 0 0 1 11 1 8 Cirurgião 0 0 1 11 1 8 Mãe Docente 2 50 1 11 3 23 Secretaria 1 25 0 0 1 8 Empregada de balcão 0 0 1 11 1 8 Doméstica 0 0 4 45 4 31 Funcionária pública 1 50 1 11 2 15 Auxiliar Educativa 1 25 0 0 1 8

Legenda: n- número de indivíduos.

Descrição dos hábitos de higiene e nutricionais

Banho após a aula de Educação Física

Apenas 4 dos alunos (31%) afirmaram ter o hábito de tomar banho após as aulas de Educação Física, 2 (15%) alunos referiram que só às vezes e 1 (8%) quase sempre. Os alunos maioritariamente não tinham hábito de tomar banho após a prática da aula, tendo esta sido a resposta de 6 (46%) dos inquiridos.

Tabela 4. Valores relativos e absolutos do hábito dos alunos tomarem banho após aula de Educação Física Nunca % Às vezes % Quase

sempre % Sempre %

Rapazes 0 0 0 0 1 25 3 75

Raparigas 6 67 2 22 0 0 1 11

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Refeições Diárias

A tabela 5 mostra que apenas duas refeições eram respeitadas pelos alunos13 (100%), sendo estas o almoço e o jantar. Quanto ao pequeno-almoço, apenas 1 aluno (8%) não o realizava. O lanche a meio da manhã era realizado habitualmente por um total de 9 dos alunos (69%), enquanto o lanche da tarde era feito por mais um aluno, totalizando assim 10 dos alunos (77%) da turma. A ceia era a refeição que menos atraia os alunos, sendo feita apenas por 4 dos alunos (31%) inquiridos.

Tabela 5. Valores relativos e absolutos da quantidade de alunos que realiza as refeições referidas habitualmente

Pequeno-almoço %

Lanche

meio dia % Almoço % Lanche % Jantar % Ceia % Rapazes 4 100 4 100 4 100 4 100 4 100 3 75 Raparigas 8 89 5 56 9 100 6 67 9 100 1 11 Total 12 92 9 69 13 100 10 77 13 100 4 31

Alimentação antes das aulas de Educação Física

A tabela 6 mostra que a maioria dos alunos comia antes da aula de Educação Física. Apenas 3 dos alunos (23%) não faz nenhuma refeição antes do início da aula de educação física. Os restantes 10 (77%) fazem-no e na sua maioria realizam a refeição com 10 minutos de antecedência – 7 dos alunos (53%).

Tabela 6. Valores relativos e absolutos relativos aos hábitos de alimentação dos alunos antes da aula de

Educação Física, tal como o tempo de antecedência respeitado antes do início da aula

Não Sim n % 5 Minutos % 10 Minutos % 15 Minutos % 20 Minutos % Rapazes 1 25 0 0 2 50 1 25 0 0 Raparigas 2 22 1 11 5 56 0 0 1 11 Total 3 23 1 8 7 53 1 8 1 8

Atividade de tempos livres e vida escolar Hora de levantar e de deitar

A análise da tabela 7 mostra as horas de sono regulares dos alunos. Na sua maioria os alunos levantam-se entre as 7 e as 8 horas da manhã – 11 alunos (84%) (tabela 7). Quanto às horas a que os alunos se deitam habitualmente, 9 (69%) fazem-no entre as 21.30 e as 23.30 horas (tabela 8).

Tabela 7. Valores relativos e absolutos das horas de levantar regular dos alunos

Antes das 7h % As 7/8h % Após as 8h %

Rapazes 0 0 4 100 0 0

Raparigas 1 11 7 78 1 11

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Tabela 8. Valores relativos e absolutos das horas de deitar regular dos alunos Antes das 21:30h % Entre as 21:30/23:30h % Após as 23:30h % Rapazes 0 0 3 75 1 15 Raparigas 0 0 6 67 3 33 Total 0 0 9 69 4 31 Disciplinas Preferidas

A tabela 9 mostra que os alunos têm como disciplinas preferidas a Educação Física (4 alunos – 31%), a Matemática (4 alunos – 31%), a Biologia (4 alunos – 31%) e o Português (1 Aluno – 7%). Assim, o pódio das preferências é dividido pela Matemática, Biologia e Educação Física em iguais partes, com 4 (31%) alunos a predisporem o seu favoritismo para cada uma delas.

Tabela 9. Valores relativos e absolutos concernentes às disciplinas preferidas de cada aluno Matemática % Biologia % Educação

Física

% Português %

Rapazes 0 0 1 25 3 75 0 0

Raparigas 4 45 3 33 1 11 1 11

Total 4 31 4 31 4 31 1 7

Interesse pela aula de Educação Física

A tabela 10 é relativa ao interesse dos alunos pela prática de Educação Física. Neste ponto do questionário verificamos que 7 (54%) dos alunos tem muito interesse na aula, e os restantes 6 (46%) têm algum interesse. Não existem alunos que demonstrem nenhum, muito pouco ou pouco interesse na realização da aula.

Tabela 10. Valores relativos e absolutos do grau de interesse dos alunos pela aula de educação física

Nenhum % Muito pouco % Pouco % Algum % Muito %

Rapazes 0 0 0 0 0 0 0 0 4 100

Raparigas 0 0 0 0 0 0 6 67 3 33

Total 0 0 0 0 0 0 6 46 7 54

Modalidades preferidas e modalidades nas quais os alunos sentem maiores dificuldades

A tabela 11 dá-nos o número de alunos com preferência e com dificuldades, distribuídos pelas modalidades. As modalidades preferidas são o voleibol e a natação com um total de 6 (46%) alunos. As modalidades menos assinaladas pelos alunos nas suas preferências foram o rugby e o corfebol com 0 alunos a assinalarem as modalidades. Quanto às dificuldades sentidas, os alunos mencionam maioritariamente a modalidade de ginástica – 5 alunos (39%) (tabela12).

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Tabela 11. Valores relativos e absolutos respeitantes às modalidades preferidas dos alunos

Rapazes % Raparigas % Total %

Badminton 0 0 1 11 1 8 Basquetebol 0 0 5 56 5 38 Futsal 1 25 2 22 3 23 Ginástica 2 50 2 22 4 31 Andebol 1 25 1 11 2 15 Atletismo 1 25 0 0 1 8 Volley 1 25 5 56 6 46 Rugby 0 0 0 0 0 0 Natação 2 50 4 45 6 46 Corfebol 0 0 0 0 0 0

Tabela 12. Valores relativos e absolutos respeitantes às modalidades em que os alunos sentem maiores

dificuldades

Rapazes % Raparigas % Total %

Badminton 0 0 0 0 0 0 Basquetebol 2 50 0 0 2 15 Futsal 2 50 1 11 3 23 Ginástica 1 25 4 45 5 39 Andebol 0 0 2 22 2 15 Atletismo 0 0 4 45 4 31 Volley 0 0 0 0 0 0 Rugby 0 0 0 0 0 0 Natação 1 25 0 0 1 8 Corfebol 1 25 1 11 2 15

Prática de desporto federado e carga horária

A tabela 13 demonstra que apenas 4 alunos (31%) da turma praticam desporto federado. Através da tabela 13 podemos verificar que 9 dos alunos (69%) não se dedicam à prática de desporto federado. Os alunos que o realizam dedicam-se, na sua maioria, 5 horas semanais, totalizando 3 dos alunos. (75%)

Tabela 13. Valores relativos e absolutos referentes à prática de desporto federado e respetiva carga horária

semanal Não Sim n % - 3 Horas semanais % 3 Horas semanais % 4 Horas semanais % 5Horas semanais % Rapazes 1 25 0 0 0 0 1 33 2 67 Raparigas 8 89 0 0 0 0 0 0 1 100 Total 9 69 0 0 0 0 1 25 3 75

Características desejáveis pelos alunos num Professor de Educação Física

Após uma análise cuidada da tabela 14, podemos afirmar que os alunos traçam um perfil de professor bastante amigo (simpático), com uma disposição positiva (brincalhão) e que seja competente. Em termos numéricos, 10 alunos (77%) assinalaram a simpatia e 5 alunos (39%) os adjetivos brincalhão e competente.

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Tabela 1. Caracterização da turma
Tabela  2.  Valores  relativos  e  absolutos  concernentes  às  habilitações  literárias  dos  pais,  dividas  por  Pai  e  Mãe  dos alunos.
Tabela 4. Valores relativos e absolutos do hábito dos alunos tomarem banho após aula de Educação Física
Tabela 5. Valores relativos e absolutos da quantidade de alunos que realiza as refeições referidas habitualmente
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Referências

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