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eeguidos de algumna noções de
AGRIMENSURA, STEREOMETRIA E
ARCHITECTURA
para uso dasEscolas primarias
e
normaes, dos Lyceus e Colleglos.
dos Cursos de adultos,
e em geral dos artistas e operarias em qualquer ramo de Industria
1 •• PELO
D~ ABILIO CESAR BORGES, e.uú.o Oll IUCABUBAI,
U·OIRECTOll GERAL 005 ESTUDOS DA PROVIKCL\ DA BAHIA, Elt·11E118RO DO
CONSELHO SUPERIOR OE IKITllUCÇÃO DA c4aTs, IOCIO EP'PECTIVO DO INSTITUTO HISTORICO E GEOGRAP!llCO Bll.UILElll01ECOllllll:SPOKDll:KTE
DAS IOCIEDADSI OEOGRAPBICAI OS PAll111 OS BllUXELLU 1: 011
DUENOI ATRES, 04 SOCIEDADE DOS AlllGOI DA lKITllUCÇÃO POPULAR DE lllONTSVIDEO, DA SOCIEDADE PARlllllKH
PARA ~ESEKVOLVIBEHTO DA INITllUCÇÁO PllUlO,U.,. rUNDADOll DA SOCll!DAD& PaOPAOADOU. DA
INBTRUCÇÁO DO IUO OZJ41fll:IRO, DO COLLIOIO AllU.10 DO l>llTRICTO PliD!llAL 1 DO
OI 8AUACllU1 ITC.
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PROLOGO
DA
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SEGUNDA EDICÃO
DA,_
1PARTE
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J
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Allendándo ás 90nsatas Ob90rvações de muitos pro· fessores, e de alguns Collegas educadores e Insps· ctores de instrucção,-sobre ser o meu compendio Je Geometria Popular extenso demais para ter a conve -niente applicação no geral das escolas, e ser nellas profusamente distribuído, visto como nas mesmas escolas só poderia ser regularmente utilisada a pri-meira metade delle, resolvi dar sob o titulo de Primeira Parte um~
x
tracto
da obra exclusivamente apropriado ás escolas primarias de todos os gráos, o qual, pelo seu preço intimo, podasse facilmente penetrar até nas escolas das mais longinquas e menos favorecidas aldeias, promovendo no espírito do povo a mais salutar e proveitosa disciplina.Tão necessario é o estudo da arithmetica paraas mais
commu~s
transacções da vida, como o da geo-metria para o desenvolvimento e para a tempera da- 'fl
-Fol esta convicção que me Induziu a publicar a
Geometria Pratica Popular; e é ainda a mesma con-viCQão quo me leva a dar esta segunda edição da pri
-meira parte da mesma.
E a este respeito folgo de consignar aqui as seguintes
palavras do dislincto pedagogista oriental D• Jacobo Varela, extrahidas da sua importantlssima dissertação
lida no Congresso Pedagogico de Buenos Aires : « A geometria dá á mente do alumno um elevado
conceito da applicabilidade das th.eorias scientiflcas,
encaminhando-a e habituando-a ã raciocinação metho
-dica e logica, desapaixonada e tranquilla, que conduz a um eftelto util. »
Para mais desenvolvimentos sobre as vantagens
deste ensino, ainda com meninos analphabetos, envio o leitor ã introducção da primeira edição.
Rio de Janeiro, Julho de 1882. Barão de Mácabubas.
•
1
INTRODUCÇÃO
I
O livro que ora o1Iereoo ao povo brasileiro é pro-ducto de uma convicção que data já de corca de vinte
dous annos, isto é, desde que comecei a estudar as questões relativas ao ensino da mocidade; convicção
que tem sempre crescido e se fortalecido mais e mais
com a propria experiencia, e com e conhecimento das conquistas feitas pela sciencia pedagogica nos paizes mais adiantados.
Já em 1856, quando direclor geral dos estudos d~ Província da Bahia, em um projecto de lei de
reor-ganisação do ensino provincial, que me incumbiu de formular
t
então Presidente daquella Provincia ·Dr Alvaro Tiberio de Moncorvo e Lima, de honrosa
_memoria, e que foi pelo mesmo apresentado á respe
-ctiva Assembléa legistauva, consignava eu, com a
rehabilitação geral do professorado primaria, a obri-gação positiva do ensino do desenho linear ou geome-trico em todas as escolas publicas, tanto das cidades como das villas e aldêas.
Depois, em 1857, no relatorio que apresentei ao E:rmº S• Cons•. Canean11ão do Slnimbú, lllustre sue)(
•
- TIIl
-· dfS· d . . t -0 da Provinc1a,
cessor d'aquelle na a mmts raça pa aar · eia de se pro 0 corri longamente sobre a conventen
pelo povo o ensino do desenho. Collegio
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Gy · B I · e a final no
Depois no mnasio a iiano, .
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Abílio dei o maior desenvolvimento possive ' l rne -desenho propriamente dito, já ao desenho
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tríco (1), fundamento essencial dºaqn:lle,~·
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' enri uecendo-o co .e
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pera ao espírito sem fatigadl-o,usualqe constante apl··d· oxactas e facu
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babotos, d.o As vantagens que s proprios ana p a arnbt·· tenros, 0 1 raro-mo a
ainda •>S roais h georoetrico, eva ai difTus50 n cstuclo do
d
~
sen
ºoncorrer para sua gerarecimcntodo cionar a gloria~e
c azão principal do appos alfectos deBrasil : e esta e a r si me não cegam de proveito, presente livro, que, manuseado com gran familias. compilador, ha de se_r mo nas officinas e
_ni~
e adultos tanto nas escola.s,:r~irão
facilmentemen~~je
ignorar,porque n'e1le serns que ninguem
ae~e
dos os generos em muitas cou:i~~as e operados em osobretudo os a~ de industria.
. rando 11110
desenhar em S ico, e l\
os estabelecim.ontos ~zo desenho geom:::os. É o (1) Em ambo:i118 todas asd
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~~~:
os aolidosg;
o
m~~
casas de paredes da~ ~in modelos o s eacolaa e em to asambos dotei e em toda• a
~ue deveria fazer-s •
edue&1>lo.
.
.
•
Sei que o ensino do desenho lineac. acha-se co nsi-gnado nos regulamentos da instrucção publica, sinau
ia todas, de quasi todas as Províncias do lmperi : Joas sei igualmente, e ninguem o ignora, CJUC na genr
-ralidade das escolas tal ensino se não dá absolut ·
mente, ou é dado sem os fructos desejados, seja porqu ·
a maior parto dos
m
es
tr
es
n
ão
possuo os habililaçõo:-necessarias, seja porque aos habilitados fallece a d
edi-cação e o convencimento da importancia de scmelhants ensino, seja emfim (e esta é a principal causa), porquo
carecem as escolas de compendios apropriados e em profusão.
No intuito de communicar a todos minha convicção
de. que o
~e
se
nho
geometrico, por sobre ser uma disci -phna fac1l de ensinar e de aprender, ê de incontes-tavel necessidade para os progressos geraes de um povo, trasladarei para aqui algumas das notas
lenho tomado. nas minhas leituras sobre este
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n
t
e~~
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santeconhec~mento
,
que, de alguns annos a est:iparte, as naçoes civilisadas, grandos e pequcn ...
empenham, como que ã fi as, se
povos. ~ por a, em propagar pelos
l
o
.
ons1no do desenho geometrico pôde e d
çar ao mesmo tempo que 0 d . . eve come
-. a escripta · pois a fi
geometr1cas não são mais d.f. . 1 s guras
• lottras do alphabeto E t d 1 flce1s de traçar do que as . _ · o os os corpos que d.
meninos nao apresentam l' h ro eam os
Podem desenhar sobre a 1
~
~s
e superficies que elles Tambern nos pai ar osia ou sobre o papel?. , zes em que m . d.
tnstrucção popular . h . ais a iantada vai a
Particular do ensin' 0 1 OJe 0 desenho linear um ramo e os jardins da
in~ae
e.montar, ?esde as salas de asyJonc1a, até as escolas de adultos . . ,
•
-·
-
cú lições das cousas,admiravelmente ydlavra é impo
-prostaodo-s8 licações que a p b dido e
Ppre as exp compre en
porque su sendo si bem timoso da
tente para dar i e,. d 'um auxiliar pros
te ensina o,
razoavelmen !emento naturat. . meninos
. t e seu comp . deveriam os . escr1p
ª
.
escola primaria ripta, isto e,Ao deixar a d enho como de esc . de linhos t to de es . t por meio . ta saber ao . déa ou um obJeC o eio da escr1 p
escrever uma 1 bom fazei-o por m .
como sa t nte
sombras, . não e .
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a
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l•
•.rdin~;~
·
Não
bamenino loq::nro
cerebr~:
Cousa singu lhe passam pe o ingenuidéas que um desaz sidade
desenhar as - rabiscadas com urna neces ez de Estas idéas sao tendencia
r~a~ ~envolver ~m
vparLe que attesta umaducação deveria ºLace na IDa1or1 que a e te acon .
natura ' infelizmen s me
n1-suffocar, como 'o abstrncta;
e
p~
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o. ta na d s se . ros
dos casos. . ma escr1p . força o ' primei bo e u to e so 1 e os se!ll
O desen tra gos ' aosin ios, riacn ue tão a con armente
p
seoccup
~
objectosn
os
q lin bas, vitlg ertamente figuras~os
se cocn·fazer asda escrlptn,
~o
em traçaraswma. nao ('urvaS· traços nstrangimen uaes, eID ª.:baf: rectas e er maistanto conhecidos,
o~ ~.
sinão del~nes
a es..,r,e; chega' "seus co roo a oscr p aprendem porque na
- co que b ndo r
poem. a sorLe
~
o:rnpre e formaDn
xnes~
bem, naoo
o escrevem· ve pensar eIDtrat11 de u Illeno bar com ,·o se de não se bios; o desen , arias na coxno s e sa s rlaJXl a olas prlro s asslID JiLterato 1omontoNas esc Jll
tndustrl
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rapboes~
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os : par coroartistas ne xnesIDªª de que se Is dlfficil), d 0as JDO 0 ll>ll
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-a leitura e com a escripta, qulzeramos que tambem
aos meninos se onsinasse a ler um desenho, isto é, a comprehender o sontido dos caracteres figurativos de que o mesmo se compõe, e a escrevcl-o, isto é, a repro
duzir por si proprios esses mesmos caracteres reunidos
diversamente para exprimir um objecto, como escrevem uma palavra por meio das lettras do alpbabéto.
Parà se chegar a este resultado é indispensan!l
proscrever de uma maneira absoluta a copia machinul de modelos, como se pratica actualmente, e substiluil·a
por uma copia inlelligente, que leva pouco a pouco o
discipulo a exprimir suas proprias idéas.
O que se diria de uma escola em que o mestre, para
ensinar o calculo, so lembrasse de mandar copiar pelos discípulos paginas e paginas de problemas já reso l-vidos?
Poderiam deixar os discipulos de tomar-se de tedio,
e até de adio, por um trabalho que instinctivamente sua consciencia lhes bradaria ser, além de brutamente material, de lodo vão?
O melhor processo que se pódo empregar para in·te
-r
ess~
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.Pr,Qmptamonte, não um sómente, porém todosos d1sc1pulos de uma classe, consiste em
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executarem grande no quadro preto os traços das figuras de sorLe que aquelles que devem fazei-as depois
vej~
m
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n'as traçarp
re
viam~nte
pelos mestres.' '. 0
. modelo se desenvolve assim diante dos olhos dos
d~sc1pulos
i o professor chama a áttenção dos seusou-vm~
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.para os pontos mais interessantes; excita-lhes a~uri?
si
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~de,
e provoca entre elles a emulação pelas xphcaooes. e pelas interrogações a um e a outro.Chegam assim oa discípulos com pouca fadiga 1· ... formar esJDO araoão
óD'l do ID corno
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polos olbos. 0
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M. T1·onquoy, se tem t do ensino publico em
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os grãos. . cre1wentes da in
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Diante das exigencias sempre_ das artes, qued mechanica e . s o
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-mediocre utilidade pratica, permittida sómente aos
estudantes a quem resta algum tempo depois de uma instrucção su fficiente nas cousas mais uteis.
u Si recentemente se teem feito nesta cidade esfor
-ços para espalhar o conhecimento do desenho, é por
-que começa-se, mas começa-se apena.s, a considerai-o
como um ramo essencial da educação geral em todos os grãos, e como a base de toda instrucção technica ou industrial.
u Começa-se a perceber que elle é uma cousa util em todas as especies de trabalho e em to as as con -'dições da vida; que constitua uma linguagem mais
propria a representar aos olhos os objectos do que o fariam as palavras ainda as mais bem escolhi'das; que é o melhor meio de desenvolver a faculdade da obser
-vação, e de crear o gosto do bello na natureza e nas
obras d'arte; que é indispensavel ao archite~to, ao gravador, ao esculptor, ao mechanico e aos operarios
em geral; que emfim dá ao olho e á mão uma educa
-ção de que todos teem necessidade.
<< O desenho, dizia Pestalozzi, é um auxiliar muito util para se ensinar a escripta ; elle será para os mes
-tres um meio excellente de tornar suas lições mais claras, e compensará largamente, facilitando o estudo das outras materias, o tempo que se lhe tiver consa-grado.
«Como a importancia do desenho, tanto para o de
-senvolvimento das f~culdades humanas, quanto para
o progresso industrial, torna-se de dia em dia melhor comprehendido, seu ensino irá encontrando menos opposição.
-XIT-I
productos das n\anufacturas teem augmentaao prod_I·
glosamenlo de valor, graças ao syslema de educaçao
artistica alll inaugurado ba vinte cinco anilos. D
·1 Os homens mais competentes na industria estão accordes em reconhecer que o Massachussetts não póde manter sua categoria como Estado manufoclu·
reiro, si não favorecer a cullu ra do desen-ho em todas as escolas publicas. »
M. Walter Smith insiste muilo sobre a conveniencia de encarregar os professores ordinarios das lições
do desenho. Os disciputos crêem diflicilmente na
sua
prop~ia
aptidão para um conhecimento, que seume~tre
nao poude adquJrir em gráo sufficienle paraens1nal·o.
Mui~o
sem razão tem-se julgado que era preciso ser·se. artista par>\ ensinar o desenho, quando se não
exige, nem um orador para ensinar rhetorica, nem um
acrobata para ensinar gymnastica. Convém considerar
0
desen~o
como uma linguagem, que exprime nossas percepçoes por meio de linhas, sombras e côres, domesmo modo por que as exprimimos por meio de
pala-vras e phrazes.
O desenho é em d d . •
1
. • . ver
ª
e, a muitos respeitos umaingua · hngua d fó '
J' 'h a rma, tendo sómente duas letlras
- a in a recta e a linha curva - .
como se combinam 1 que se combrnam
os c~racteres alphab ti
lavras escriptas. e cos nas pa·
Ra entretanto esta difteren .
palavra escripta suggere
0 noça. • - ao passo que a Qbjecto, o desenho apresenta
0 me e
~
pensamento doO desenho e a escri t proprio objecto.
P a Procedem da f ul·
dada, a faculdade da i 't _ · mesma ac
mi açao · e o desenho, mal•
t do que a escrtpta. -3 por simples em seus elemen os . . .
d acquisiçfto m:11s fac11.
Isso mesmo e uma l do accrescenta o
Tem sido amplamenlc demons ra ' d experimentado professor, que toda pessoa que apr:~u:
a escripla póde aprender o desenho; e que os conhecimentos se prestam mutuo apoio : o successo
em uma é indicação certa do successo no outro.
O unico meio de tornar geral a instrucção no desen.ho Industrial diz M. Waller Smith, e estender sua ln· fl uencia
s~bre
todos os produclos, éensin~r
o desenhoelementar a todos os meninos sem excepç~o . .
Para apor!eiçoar o gosto em um povo. e
m1s~er
des-envolver o amor do bello no espirit.o da infa.nc1a. Este
é com effeito o unico meio de modificar sériamente o estado in tellectual de um paiz; e os cursos de adultos não serão jamais efficazes, sinão quando.
n
'
~lles_
setratar de completar ou desenvolver uma pr1me1ra ~ns
trucção, isto é, de construir sobre fundamentos
solida-mente assentados.
u O desenho geometrico é a unica ba_se verdac!eira
do desenho arlistico ou industrial.
e< Um b<tm systema de desenho, ainda quando não
tem por fim sinão o rosultado artistico, deve tomar a geometria por guia desde o principio até o fim.
e< Tal tem sido a pratica dos maiores mestres e das
melhores escolas da Europa: pratica que tem a sane·
cão official da França e•da Inglaterra.
»
A educação do ol}\o e da mão, o desenvolvimento do
gosto pelo habito do desenho, adquirido desde as
pri-meiras idades nos jardins da infancia, diz M. Thomaz
Richeson, presidente do Board of directors da cidade
-XVI-eon.i>1atados pelo ensino do desenho elementar na!I escolas do primeiro gráo, e do desenho industrial nat do segundo (grammar school), bastarão para fazer uma revolução nas manufacluras de nosso paiz; e poderão d'aqui a alguns annos elevar de modo notavel o valor dos productos nacionaes.
Muito longe poderia eu ir ainda nestas reflexões
s~bre
a grande utilidade dó ensino do desenho, mas nao devendo alongar demais esta introducção, encerro-ª
trans~revendo
as seguintes notãveis palavras deM. Bou1sson no_ seu importante relalorio ao governo
fdra
e1
nch~z
p ta: á respeito da Exposição universal dePbila-« Ê preciso que F ·
até a or - a rança defenda sua preeminonc1a g . a nao contestada nas artes. Elia dispõe de
re-cursos immensos d
Prim . b , que eve fecundar por um ensino ario em concebido.
<1 Entre nós como t d
ex:ceUentes pr~fes por 0
ª
parte, não basta possuir possuir bonscurs~~res
bespeciaes de desenho; não basta todos os r>receptores e e~a~
escolas : é necessario que habilitadosa
dara
t da 0as as
preceptoras estejam· 0 a popul
-ensmo do desenho. açao escola.· o primeiro
« A França, que depois das
gou-se ao trabalho com suas desgraças entre-dedicar-se com igual al'duma energia notava! deve
or ao e . ,
retemperar suas forças producliv ns1no do desenho, e
« Por meio de um ensino e as nas fontes da arte. abrem-se duas estradas:
um~
ral da arte do desenho volvimento do gosto e dahn~
.
u~
favorece0 desen
outra, que torna o povo capaz d thdade artlsticas
suas fórmas diversaa. 6 ªPreclar
0 b e 11 o ' em
- J'.vt.
-« Criam se deste modo a um tempo a ofJerta e a .
procura; lavra-se o campo, e planta-se a semente, quu
dará a messe futura; faz-se o audilorio e o orador; -o publico que julga, e o artista que produz. »
Agora duas palavras sobre o pensamento que pre sidiu ao plano deste livro.
Compondo-o determinadamente para servir á dif· fusão do ensino do desenho geometrico, e para com o mesmo levar por toda parte noções geraes das scien-cias e artes que a ello se prendem, laes como a cosmo
-graphill, a agrimensura, a stcreome.tria e a architec
-cura, distribui methodica e gradualmente as matarias, de modo que podasse o livro ao mesmo tempo convir ás escolas primarias e normaes, aos lyceus e collegios,
e emflm a todos quantos - homens o senhoras, indus-triaes, commerciantes, lavradores, operarios, etc. -não llavendo recebido uma instrucçiio primaria com-pleta, desejarem instruir-se por si mesmos, indepen
-dentemente de mestres, nestas matarias tão interes
-san.tes e de tanta utilidade pratica em todas as posições
soc1aes.
A
pri~t>íra
par_te é . destlnaaa aos dous primeiros annos da mstrucçao primaria; e a segunda e os dous primeiros capitulas da iercefra aos terceiro e quarto annos da mesma instrucção.A terceira e quarta partes cabem particularmente n_as escolas normaes, e em geral nas classes secunda -r1a.s dos institutos de educação, quer publico's, quer prrvados.
Em fim, no desenvolvimento do livro procurei seguir quanto coube em minhas forças, uma marcha
natural
~
mente progressiva, procedendo passo a passo, subindo- X'flll
-docemente, como por degráos lnsensivels, das ldéas
mais simples ás mais complicadas, e usando sempre de
uma linguagem calculadamente concisa, singela e • i> clara, de modo que qualquer pessoa do povo, sabendo
apenas ler, podesse no mesmo encontrar uma inst
ru~-ção facil em cousas, como eu acima disse, de tanta uti·
tidade pratica em todas as posições socit1es. Parla, dezembro de 1878.
&BILIO CESAR Bonass.
"·~ '·
I
Sr•. Engenheiro D' André Reboüças, e litterato José de Bessa e Menezes, de Lisboa,
SOBRE ESTE LIVRO
Rio de Janeiro. 7 de Fevereiro do t879.
1llm0
• Sr. Dr. 'Abilio Cesar Borges._
Meu caro amigo. Saúde, etc.,
Recebi e ll com a maior satisfação o bello livrinho que enviou-me, com o lilulo de Desenho linear, ou Ele-rr~entos de geometria pratica populatr, seguido de algu· mas noções de agrimensura, stereometria e architec
-lura.
- l l l l
-brasileira; com i;erteza é o mais Importante, e o que vai produzir maiores beneficios á educação popular.
Necessitamos educar esta nação para o trabalho; éstamos cansados de ouvir discursos. Já vai, merc• de Deus, passando o período da verbiagem; necessita -mos restiLuir á sciencia positiva, á agricultura e á in-dustria lls talentos, que se esterilisavão nas egoisUcas
. lutas que denomlnavão - política.
Seu livrinho será um grànde gula da infancia para as provincias da industria e do trabalho em geral. Faço
c~rdiaes
votos para que os Elementos de geo·metria
pratica popular ainda tenhão muitos irmãosigualmente
uteis
á mocidade brasileira, que já tanto lhe deve.Creia-me sempre afleiçoado patrJcio e amigo -,indri Rebouças,
"
- l lHI
-Rio de Jan ,Iro, 9 Oe Fcrert'i ro de iS79.
Jlllfl.O Sr. IJr. André Reboucas. Meu caro amigo,
Quando ao seu autorisado julzo submetli o meu ll
-vrinho, ou porque me
ce
gav
~
o amor proprio, ouporque me não m\lntia a consciencía, d'elle tinha eu jà
opinião tal, que quasi contava com os seus applausos;
mas, confesso, muito longe estava de esperar que o
meu amigo levasse a sua generosidade até o ponto de
me escrever aquella preciosa carta, que é uma
v
er
d
a-deira patente, garantidora do successo do livrinho. pois bem sei, e sabem-no todos, da severidade do
se
~
caracter de cidadão e de homem da sciencia e d
esqui 1 - · , a sua
d - vança,_ s nao repugnancia, em fazer recommen
-açoes de favor em cousas do ensino. Aperto-lhe a mão agradecido e sub
particular estima e distiocta
co~sideraç~~~evo-me
com Seu amigo affectuoso e obrigadissimo'
~BlLIO
e.
BonG2s. ' lb l'. S. - A propoalto do0
a~
·
qu
e
leia a carta inntaq~
e\
rne disse do sen Andrézinbo Peçl)..eaa~
g
:
de Lisboa, na q11a1 se IXle '\!,ºllco recebi_ de_ nrn..ill
~
s
tr
ad
o
lJleu caro Amo· e J[lmo Sfitr. !Jr. Abílio Cesar Borges,
Da parte de V. S•. recebi o livro de sua
composi~ão
- Desenho Linear ou Elementos de 6eometria Pratica
popular - enriquecido de lisongeira dedicatoria,
t~nto
mais para agradecer, que não a J·ustificando meri.tos correspondentes, me ó segura fiança 0 da instrnc
• tiva
amisade e sympathia que livea fortuna de inspirar-lhe, e tão largamente do lodo o coração lhe retribuo.
Precioso livrinho ó este de que me fez possuidor 1 E dobradamente estimavel é elle, e Jhe·são
devida.~
honras e festas de boa vinda, que raríssimos no Brasi são os seus similares.Porque?
Engenho, exceUencia de aptidões, atfectuoso sentf· manto pelo berço natal, nada ahi falta. ·
Todos os brasileiros se·extazião na contemplação do
immenso gigante a cujos pés corre o Prata e banha a
cabeça no Amazonas 1
E justo desvanecimento é esse no Olho amante,
que vê as rasgadas proporções da patria, as suas infindas inexbauriveis campinas, os eeus aureos rios-mares, as suas altivas serranias topetando os astros 1
Eu mesmo. - effeitos porventura do rne11 entranhado
o •
d ·cios me corrcrao os
:imor por essa terra, on e propt d
melhores annos da vida, - ás vezes, attentan o no
passado scism~ndo no precipite revolutear do mundo
e da
so~i
e
d
ado
no descambar successivo dos velhoslmperios e o
s:u
resurgir constante, nemse~p
r
e
no· e v·1..,.orosas naçoes com
mesmo conl1nenle, em novas b •
fórmas e aspil·ações civilisadoras dilTerentes, ve10,
-em longinquo porvir é certo,·mas envolto em luz, ~ o
Brasil grande na extensão, população, commerc10, industria, artes, scicncias,
e
principalmente grandepelo patriotismo de seus filhos, dar por sobre as A
n-tilhas a mão á União Americana, dous colossos num
colosso, realisando a fraternisação das raças saxonia e
latina, levando á humanidade inteira a sua benellca
e irresistivel iníluei:icia.
Encantadora visão 1 li
Mas é fado nosso - devanear, sonhar maravilhas
alcançaveis, e nada Lentar afim de converter o phanta
-zioso imaginar em realidade palpavel.
Porque, meu amigo, de animo decidido, obreiros do
pro~re~s~,
não correm os brasileiros a seguir-lhe 0 patr1ohco ex9mplo, encaminhando já a patria aos altose sorridentes destinos que a aguardam?
São aquelles livrinhos a mais possante alavanca P
erguer 0 · t . ara
g1gan e, o mais poderoso meio de encurtar o
~
:~agç~a~~~
0
:ef~elia
entre 0 luctuoso estado presente euro.
Bem haja o meu ami
instrucção do go, que comprehendendo ser a os desertos e
:r~::c~~~ol~vatnta
as nações,~ovoando
dito th erra os seus mais recon
- lllelJl
... a'Vl - -o
do
IJOtic•s
• a retleJª dJd&C
lhe a rnadur Ibe obras
is e consag!'a- otTertando· e11tos
ju von '. no os tudo, s l'.llo.!P 1osº encanec1do 1 valor. los gostoso eu preO . t·n1avo . pe do s de mes I amigo 1 'Lura I· . o roeu rn a e1 jCe Bem baJª cionou co si é
~
. a e propor encJa, si9ªº' que lil prefer
"
e"Pº
llro.· ho dar a de da tbes0
1ivr1n . . que neJle. ·rnpJícida d deirO 9ber N
~
-o se1 ao ou a s1 ver a do s .. do metbodo livrinho um ramos rít1º' Ienc1a. é ser aquelle . i1 todos os reanças,/uotor'
que sei
~
·r no Bras nce das e. bB se do eu v1 ao alca da aunQuan tos assim Jisação
0 pos 3 rea
11uJllaD ntar com uull
•
a
CO p,SBDpiarei se co btos
-o 1 nada
or
0 ..visa . . de nós 1 Portuga , erão faV g1.1D' Mas, ai . como em tal; e rner?c veniuras n seJ1l No Brasil,
v
e
rnarn
e
~
que so ·tores·:·-
o
dOo infl
º"º
.
gi°
s brasileiros.: os com ele1dae
Je1
0
t~rOº
'
sem s estad1s a dous gra aJ algum. seJJJ orPLaes ao eleioão
d~
inteJlectu jnorias .. : ctB·" e s9 daro da -o de cuJtIYO .taoão ás m Jeioão d1re syste.!P graduaoa do represeo ta.das, da e J quantosdan resen
-0 se
teroo, inorJas
r
e
~
uição, e pa-nero ll'.l na constJt r-se
desvios - a gasta r·
,. ? - arao ues
.cna1s eceJXJ nao. . o. conUnU a.6.dl de q u.!P Não Jller dito am1g , .dlentos, e.dlente ·go
eu eru oro arma jmpun jnJO'.ll
verá, l)'.l l)'.lilbóeS C S não pisem• JJ18S, esse as, O'.lJl
jlbóes e
pa
r
agua~~tas
do Brasi_J: as en&ranboadores- xxvn
-das ·fronteiras, - a lgnorancla, - engendradora de todos os vlcios, de todos os males, campeará livre -rnente .sem ninguem tentar siquer espantal-a 1
E, no entanto, era combatendo-a que melhor se PI'o -Yava o amor da Uberdade, o amor da patria, o amor de si mesmo; pois inda contra o Inimigo externo é o en -sino do povo mais. poderosa arma que as metralhadoras
e as couraças. ' .
Não importa l
: Trabalhar educando o povo não é só promover a
fe-hcldade da patria, é recommendar-se ás bençãos, aos ªPplausos da posteridade. Avante 1
Tenha fé; o seu livrinho ha de fazer caminho.
E, - eu que lhe entretecêra corôas e cantára hymnos, si bymnos soubera cantar e corôas entretecer -- deixe-me dizer-lh'o já : nada ha novo na sua obra, e n'ella é tudo novo.
Nada ha novo, porque todas aquellas figuras são velhas, conhecldlssimas, e o que escreveo é a rape·
lição do que jã cem Tezes fol dito; e é tudo novo, para brasnelros e portuguezes ao menos, pela simpllcidade com que o pensamento se enuncia, a natural successão das figuras e a exacta demonstração do exemplo leyando-me l1eo a dizer, acabada a leitura <;lo formoso Uvrlnho: - não ba mala necessidade de professorei de desenho Unear 1
R assim 6.
Tenho aqul um menino, tneu parente, principiando Os 11eu1 es\udo1 de lns\ruc9ão prlmarl•, e dei-lhe os
El~,
de Geometria Pratica popul<1r para Ot lerll'.l os e . s f)or Jbe ro awea
entiD jpVJª eJo, que gfoarfo•
g o das seu s ue o• 1wa
p~Ill
Lápof~q
---
~---
-
~
~
~~--
~---
-
----
~---que es
1 ~err
l)'.13 li vezes
- llVIJI
-ucos attentamente e estudar com vagar. Passados P0
dias, perguntei-lhe :
- Leu?
- Li, sim senhor, mas só estudei até o melo do
211 parte.
- E entendeu bem?
- Ora, quem não entende aquillo f
deu· Abri o livro, e fiz-lhe algumas perguntas. Respon me perfeitamente.
r
ro 8Muni-o dos precisos iQstrumentos; dei-lhe o IV
cos
pedi-lhe a reproducção de algumas figuras. Em P000
.
minutos, lendo, movendo a regoa e o compasso, da
0
me as figuras pedidas, feitas pelo processo indicado D
livro 1
Mais bri14ante prova das vantagens de um metbodº não a teve inda ninguem f
Mas, o Cabo das Tormentas não foi dobrado á
P
~
0
•
. . ·ia
me1ra tentativa; os fios telegraphicos que enfeJ . . hoje o mundo não são o resultado de rapido
en~ª
1~
nem a estatua de Moysés sabiu acabada de um Jªc das mãos de Miguel Angelo.fs· Nada haverá, pois, no seu importante e provett09
s
slmo livrinho a ampliar no texto serão as melbOf8 todas as definições, correctas todas'as figuras neobuIJlª' JoS estará deslocada, nada ganhará com alguns exemP mais, nada absolutamente haverá a alterar em ooV89 edições?
Peza.r tenho eu que me falleça competencla pars resolver taes questões, o que grato lhe f6ra, aUents ll
-
xxm-modestia que muito o merlto lhe realça,
.
ª
sob~etudoporque com isso melhor lhe provára a maior estima e '\ mais alta consideração com que sou
De V. S•.
A migo certo e admirador sincero
Jod DE BESSA s MENEzu.
Ueboa, 6 cJe Janeiro de 1879.
..
..
..
•
•
DESENHO LINEAR
ou..
GEOMETRICO
-.
-..PRIMEIRA PARTE
l!lol ~ l i NOÇÕES PRELIMINARESDesenho linear, tambem chamado geometrico, é a arte de representar por meio de linhas os contor
-nos das superficies e dos corpos.
..
Divide-se em :Desenho linear de figuras planas, quando trata da representação das figuras das superficies planas; e
Desenho linear de sotiaos, quando trata da repre sentação das fórmas ou das figut'as dos corpos no espaço .
Espaço é a extensão indefinida ou illimitada que abrange o universo, onde se acham todos os corpos
A extensão.geomelrica tem tres dimensões; a saber· r.omprimento, largura e altura ou espessura.
Corpo é tudo quanto occupa uma extensão
limi-tada, e é impenetravel. ' ,
Todo corpo tom pois as tres dimensões da extensão. Os corpos existem na natureza em tres estados: a oaber:
de 2 de
-definidas, Solfdos os quaes leem fõrmas proprlas e
11staveis pela grande cohesão de suas moleculas ;d ou
. . d bilida e
LiqUtdos, os quaes, por causa_ a
_?1º
fór!Ilaspouca cohesão das suas moleculas, nao tee~
5
vasos proprias ou estaveis, e tomam sempre as 0
que os contêm; tre·
b·1·dade ex
Gazosos, os quaes, em virtude da mo 1 1 ias, e ma de suas moleculas não leem formas pr~prlivrcs tendem sempre a occupar maior espaço, quan
°
ou abandonados a si mesmos (1).o !iD'.lll9 Superficie é o exterior de um corpo, ou
entre o corpo e o espaço indefinido que o cerca. . As superficies só leem duas das dimensões da exten
são ; isto é, comprimento e largwra. 1JJ3
Assim dizemos a superficie de uma taboa, de u
bóia, de uma garrafa, etc. das
A_s superficies podem ser planas, curva.s, quebra emixtas. ·
Planas, si se lhes póde applicar uma linha recta eJJl qualquer sentido e em toda a súa"extensão.
Curvas 8• - Ih ta elll
todos ' I .nao se es póde applioar uma rec os sentidos e em toda a sua extensão. .
l Quebradas, quando &ão com"ostas de duas ou D1ª15
,p anaa. I:'
Mixtaa, quand
1 as e uma ou .... ... s 81 curvas.
°
comnPstas de uma ou mais p an 'Todas as superflcles
-Todas as linhas são
ijªºi
limitadas por linhas.O espaço, a superfic· m ~a~as por·pontos.
dos ou estudados sob
~o~ª
linha podem ser considera· s Pontos de vista diflerentee : (1) O deauho linear &6 ..•-111 01 que apre1entam
~
~:~r!!_
••tudo doe 80lidoa, pd Pro"riu...:.. 3
-Em relação á forma ou aspecto que apresentam, Isto
ó, em relação á figura; e .
Em relação á sua grandeza real ou valor effecttuo, isto é, em relação á sua extensão.
Figura, portanto, é a forma q~e affectam ou ~pr·e
sentam o espaÇo, a superfi,cie e a lmha.
Para se designar a e}-tensão do espaço emp~ega-se o nome de volume.
Para se designar a extensão da superficle
emprega-se o nome de area.
Para se designar a extensão ·da linha emprega-se o
nome de comprimento. " •
-A geometria é a parte das mathematicas que estu~a a medida indirecta da extensão, isto é, dos
compn-mentos das linhas, das areas da$ superficiu, e dos
uolumes dos espaços.
Os instrumentos que commummente se empregam
no desenho linear são-a 'tegoa, o té, a curtia franceza, 0
esquadro, o tira-linhas, o compasso, e o transferidor.
~·
='
'lba-llnllaa
-
"
-Traiuferldot. QUESTIONA.RIO O que é desenho linear? Que outro nome tem? O que é desenho de figuras pl:lnaaf solidos? O quo é espaço?Quantas dimensões tem o espaço? Bm quantos estados existem os corpos? O que é um corpo solido?
liquido? - .· - gazoeo?
Quantas dimensões teom os corpos?
O que é eupcrficll!'? .
Qua11lae d\moneõcs leem aa.
11u orfid\ee? O que é eup!}rficle plana? P curya? Quebrada? mixta? Quaca oe Instrumento 11 0 inllrt'(pdos no de11enhc
-
s
-CAPITULO D() PONTO B DAS Ll~llAS E:.! GEl\ALOs elemeutos das figuras planas são o ponco e a~
linhas.
Os elemet1Los das figuras dos corpos no espaço sf10
o ponto, as linhas e as superficics.
Ponto geometrico não tem di~c~são . algnma. porém figul'a·se por um. pequeno vosl1g10 fc1l~ c~m a
ponta de um instrumento sobre aualauor sup01 fic1e.
O ponto é o elemento da linha.
Linha 6 uma serie de ponlos em qualquer direcção.
..
,.,,,.,.,. -···-~·;.•.,.
..
.
.·
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...
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·,··.··
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····--~..._., ... .,.~·-As linhaa teem uma só das dimensões da extensão.
que é o comprimento : não leem larguru, nem espcs
•u
r
a..
As linhas podem ser representadas no desenho gco·
llletrico de tres modos : - por um traço cheio, por um tllornes raço pontu.ade do
e
por umt
ra
~~o
interrompido, d'ondeo
·
t:~eiu
...
..
Pontudu-
-
--
6-.
··
...
-
...
-·
"-
-
.....
,
',
,
'
,__
-
-
,
,
lnterrompidaaQuanto. á direcção de seus pontos, ou á sua nalll
reza, as linhas são rectas ou curvas.
Linb - . 6g11elll
. as rectas suo aquellas CUJOS pontos s •'
iodo~ invariavelmente a mesma direcção; c0010
seguintes:
Linhas curva on~
mudam lodos 8 são aquellas cujos P •'
•eguinLea : constantemente de direcção colll0
_,_
Quanto á sua composição as linhas podem ser que-bradas, mixtas, sinuosas e revcrsa.s.
Linhas quebradas são formadas de duas ou mais reclas; como as seguintes.:
Linhas .mlxtas são formaaas <te uma ou mais rectas e uma ou mais curvas; como as seguintes:
Linhas sinuosas são as formadas de curvas re· guiares igu~es e no mesmo plano; como as seguintes :
b Linhas reversas ou de dupla w·r11atwra são tam
-e~m formadas deourvas i~uaes e regulares, mas todas
83 Ca-rolhasPlanos differente. s; como a rosca ou belice de um
li:~
linhas podem ser determinadas, indeterminadas,Lt
adas e illimitada.s.Por nhas det~rminadas são as que se designam
8
-·o
teellld s eão as que na
Linhas indetermina
ª
designação alguma. mpriPleolD
t m um co
Linhas limitadas as que ee
definido ou marcado. _ m colllPrl
. ue nao tee
Linhas. illimitadas -as q - ontG!
mento marcado . . cortam, os P.
ut
·
Quando du11s ou mais hnhas s; pontos de ,,.
em que se cortam são denomina os
çecçáo.
oo
são pontos de intersecção.1 .,
. ~
Entre dous pontos dados n&o se po ·de Lraser tra c ar GJ qa t1
de Uma linha
r~cta,
entretanto que podero0 na figtl
das
li~has
e as em mero illimitado i com11eguinte -: ·
~
~»
É
. h recetJ
por leso que tambem se diz que a lm a
termina a '1\enor distancia entre dous pontos·
tlt
---- 9
QtJBSTIOl'fABIO Quaos são os elementos das figuras?
- - linhas?
O que é ponto geometrico?
Como se .figura o ponto geometrico?
O que é linha?
...
Quantas dimensões tem a linha?
Do quantos modos se podem apresentar as linhas?
O que é linha recta? curva? quebro.da? mixta? sinuosa? reversa? limitada1 illimitada? determinada? - indeterminada 1
•
E - - ponto cJo intcts«cção 7
ntre dous ponto11 dados quao\as rectae ee podem traçar?
- - curvas se podem traçar?
•.
-1...
,.. • -_rQuadro synoptlco das UnhltS·
•
. ~
As l.Q(eu PODKU: Bll:I\ :
j
Chelu. -Pontuada.. Inteuompldaa. Reeta•.cun
..
.
Quebrad9' Mi1tu. Sinuo•U Reversu, Llmitadu. llUmltadH. Dotorminadu Indeterminada.a _.._..::.'
CAPITULO IIPOSIÇÕES DAS LINHAS Posições das linhas rectas.
Posição de uma linha recta é o sentido da sua
direc-ção relativ~mente á superficie da terra ou a outra linha.
Dous pontos bastam para determinar a posição de
uma recta •
. Toda recta, quer no espaço, quer em um plano, ~ode occupar tres posições : - harisontal, 'Vertical e
inclinada.
llorisontal é a recta que segue a direcção da su-perficie da agua tranquilla; e é por isso tambem
cba-rnada linha de nivel.
A linha seguinte, EF, está em posição horiscmtal
ou de nivel.
E F
p '1'ertical é a recta que segue a direcção do fio a rumo, ou da queda de um corpo; como a seguinte :
::;tfi!..1 •
a;no.:: ·:
1 · . , . . 1'
• • ~ 1 1 ~ J 1.
1 neDI
Inclinada é aquella qQe pão é horisonLa '
verlical; como a seguinte :
i
i
11
' • 1 \ ... -~""4·•~·,_., .• , .. , .... todos o! Todas as superl:lcies, todos os planos 6 ualquelcorpos, menos os es.phericos, occupam sempre q
d' estas posições.
Posições das linbás curvas.
d,.
'ders ·
As linhas curvas leem posições, mas consl rtllr'
de oulro modo, isto é, segundo a direcção do abe Assim são ellas concavas ou convexas. ~ Li . nha curva concava é aquella cuja
ª
bert".
esta voltada para o observador; com«> a seguinte .- t3
-Linha curva convexa é
aquella cuja abertura stã voltada em sentido contrario ao do observador como a seguinte : l~~
••
·'-r
/
-
..
.J-I....
"'lli~res
Pontos pelo menos são precisos para se deter-1' ar n posição de uma curva.
C~da
curva tem um lado concavo e outro convexo. 'Oe:i;id:a-se ponto de inflexão o ponto em que a conlice. e de
~ma
linha se muda em concavidade, e versa; como nas curuas sinuosas.~BC
Q~8TI01'ARIO
O que é posição de
~a
linha recta? nnlnat • pofÍ'Quantos pontos são necessarios · par a 8e dete
ção de uma rccta? ta?
Quantas po11ições póde occupar uma rec O que é recla horisontal?
• vertical? f
- inclinada? . _ linhU oul"'., Como eão conl!idP.tadas as poe1çoes d&e
O que é linha cr,ncava?
J
•
- convexa? ·
0ar • P ·
Quantos pc>ntos são precisos para se detorrm dfl
ção de uma curva? vidad
8
Como se chamam os pontos em que a
co~cª-ver,_?
"1ba.s sinuosas se muda em convexidade e vice•
..
•
- t5 - .
CAPITULO lJl -, POSIÇÕES RELATIVAS DAS LINBU
Consideradas relativamente umas ás outras, as rcc
-JS podem ser perpendiculares, obliquas, parallelas,
quidislarzrcs, convergentes e dilm·gentes.
_Perpendicular é a recla que, encontrando outr:i,
:~o
se inclina nem para um nem para outro ladoesta; como nas figuras seguintes :
r
B
e
p,~'•las
figuras as Ires rectas denominadas AB são C end1culares ás denominadas DC.ticaf~::m n~o con~und~r
a perpendicular com aver-a Prutno ta nao tem
Ja~a1s
outra direcção além da do fioOblt,
e aquella pode estar em todas as direcções.~
e
Para:~:oªJecta
que, encontrando outra,inclina-ª
mesma
icomo
nasfiguras seguintes:
M ,
~·~~
.
~
.
~ N E /W\
ºhlt esta, tlguraa aa t
- i6
-Parallelas são duas ou mais linhas quo estaodo
no mesmo plano , so . po d om prolongar indefinid:lln' eP te •
sen,:i que se encontrem· jamais· como nas figuras 98
gu1ntes: '
Todos os pontos de te
~os de outra seco uma das parallelas relativa~efl Equidi'st · nservam sempre a igual distancia.
antes sã t JaS
que se acham a igual df res .ou mais linhas paralle
- Con" stancia umas das ontras ;
ergentes sã d8
ponLos lli!Jorentes d.º. as roctas que partindo na figura soguinie s:e ir1gem todas para um só; cotJJº
M
/!
,
O ponto para que a
ponto de convergencia. 1 linhas
convergem chama sO
-
Divergen
tes
são duas ou mais linhas rectas que partem de um ponto pnra direcções dilierentes; com0. na figura seguinte :
de
º/
011to do que parlem cslas linhas chama se ponto < ivergcncia.As ·
qu rectas conve1·genles se tornam divergentes,
Vi ando prolongadas além de ponto de ·convergencia e
ce."ersa.
t'a:esta figura o ponto d'intersocção pqde ser cons
ide-' 0 ao mesmo tempo de conver(fencia e de divergencia,
A
~
.
--- D______
:::;
=n
<::
_
--
--e
-n
be modo que as linltas converycntcs e divergentes
repr·es~ntam em figura a mesma cousa; disLinguindo·
se a penas pelos pon los que forem considerados ·de
lt- • -18 - 1
• É assim que, si considerarmos varias linhas dirl.
grndo-se para o mesmo ponto ellas serão
convergenUS
i
e si pelo t . . • s111ss
linh' . con rar10, considerarmos estas me de h as parltndo do dito ponto para aquelles de ou
aviam parlido, passarão a ser divergentes.
Q11R8TI01u.mó
. Relativament 88r tJ
rectas 7 e umas àa outras, eomo podel'.ll Oqueé t
E r~c
ª
perpendicular ? m que d1Cfere a p dºo
que ér
h hlº crpen 1cular da vertlcal? O in a o iqua?Aa que são rectas parallelaa 7 curvas lambem d
o
que sãor
h po _ei;n ser parallelaa?- . m as equidistantes 7
O que é - convergentes ? ponto de .
O que são linhas d~onvergenc1a? O que é o ivergentes? Aa linhasp c:U~ de divergencia?
1
o
ergentes se d tellponto de conv po em tornar divergen d di·
•Maenoi•P ereencia tarnbem 1e póde tornar .,
Quadro synoptlco das posições das Unhas.
Horiaontaea. Vertioae1. lnollnadaa. Concava1. As LINHAS QUANTO • RUA Perpendioulares. POSIÇÃO PODBU SER : Obliquai.
Parallelail. Equldl11tante111. IJC'overgente1. Divergente..
" A ngulo é a extensão superficial ou o plano com prehendido entre duas linhas que se encontram; como
nas figuras seguintes : •
Vertiee do angÚlo é o ponto em que as duas lin1.J115
se encontram.
..
Lados do angulo são as dua
1. h
8
in as que o f aro
, Abertura do angulo é a ma· orm ·, entre os dous lados. torou menor inclinação
' Para ee designar um angu10 b t
leUra no Hu vertice. Asaim dir.ai:~,ª. 00llocar-88 uma
\
\
O angulo O angulo O angulo
. Para se designarem os lados de um angulo são pre·
cisas lres leltras uma no 'Vertice e uma em um ponto
;1unlquer de
cad~ lad
~
Assim é que no angulo seguinte ªmos o lado AB e o la<lo AC.'
Para se distinguirem os angulos entre si, ,havendo ltlais do um no mesmo ponto, deve cada um d elles serenunciado pelas tres lelLras, dizendo-se sempre a d~
,.erlice em segundo togar. E assim que
i;
fi1'iul~ se &uinto toremos os tres angulos MAG, GA ' e ·1 D
.,'\ -. depende do com
-A d ,. dos angulos nao roalor ou menor
q, gran ez.,. im da !d
Prirnen lo de sous lados, º1a:os são !Ddefin os .
. l rque os
- 22
-AssJm é que, dos tres seguintes, o angu lo CEB é maior que 0 angulo DEB, e este o:iaior que o angulo AEB.
I> CJ A •
-·
B r Os angulos pod . ·reza. de seu11 1 d em ser considerados quanto á a os,.ª quanto á sua grande::a.
Dos angulos qua t á
n
°
natureza de seus lados. Quanto á natureza d 1 drectilineos curnil' os ~
?
9 podem os angulos ser• ineos e mixtilineos
Angulos rectili - ·
rectas; como 08 segu~~~~ sao os formados da lin bal'
• p
AL_C
Â.nguloa OUrvilineos-curvas.
ªª
0 os formados de linhasAngulos mi:x.tUtne
-recta e uma ena na. ~/ sao
º'
forrnados de uma-
23-Os angulos curvilineos e mi:Itilineos tomam as de-nominações de concavos, con'llexos e concavos con11exos,
segundo são concavas ou convexas as linhas que os
formam.
Curvilineo concavo, quando a~coocavidade dos
lados 6 para dentro do angulo; como no seguinte :
e
..
Curvilineo convexo, quando a conc?vidade dos lados é para fóra do angulo; como no segutnte :
. Curvillneo concavo-convexo, qu_ando um
t Para fora; como lado é concavo para dentro e ou ro
ftf ixtUtneo OOllC&TO :
Mlxtillneo convexo :
/
Dos angulos quanto á sua grandeza. Os angulos quanto á eua
rectos, agudos e obtusos. grandeza dividem-se elll
Angulo recto é aquell
camente perpendiculàres. e que tem os lados recipro
-que o lado AS é perpe' ~~mio na figura seguinte, etn
versa. n icu ar ao lado CB, e ·vice·
_
..-....
__. B C
Angulo agudo é aquelle
reciprocamente, e tem a abert CUJos lados são obliquo
guio recto; como na figura segurai menor que a do 811 unte:
.&~a
o
- 2f>
-Angulo obtuso é aquollo em que os lados são
tambom reciprocamente obliquos, mas tem a abertura
maior que a do angulo reclo; como o seguinte :
;-o
Relativamente uns aos outros os angulos podem
ser: complementar~. supplementa,res, adjacentes, oppos
tos 1lerticalmente e oppustos pelas abertur~.
A.ngulos complementares são aqueUes que
reunidos, ou sommados, dão um recto; como na figura
seguinte, em que os angulos BAC e CAD são comple
-mentares, porque reunidos dão o angulo recto BAD.
9
·
.AL
D·
!ementares são os que somma
-Angulos sup~ d s rectos · como na figura se
-do ~· "d dao ou •
ou reuni os, los são supplementare!l, porque
gumte em que os angu · ~ ' somm;dos $fão dous rectos. - , --___.
1
- !6 - •
A.ngulos ad. .
commum, sendo Jo~centes são os que teem um Jado
figura seguinte os andous exteriores : assim é que na
porque teem 0 Jad gulos CDB e CDA são adjacentes
o co.mmum CD. f
~o
p
•
••
Angulos oppost~:[tices, são dous an:u~o verticalmente, ou pelos
seg~f :~Jongamento
dosJa~~
udm dos quaes é formadoe. . s o outro; como na figura
Anguios
que leem suasºPPostos Pelas
na figura segui~~erturas defronte aberturas são os
angulo P e
0 e, em que 0 a uma
fal
outra comorespectb~s
abe~~guJo
Noppos~gulo
·
o
éoppo~to
aoras. ao angulo M pelas
..
- 27
-qu Duas rectas perpendiculares, cortando-se, formam
q atro angulos reclos; como na figura seguinte. em
quet os angulos ua ro rectos. AOC, BOC, BOD e DOA são Lodos
t Logo a somma de todos os anguloe existentes em
orno de um ponto é igual a quatro rectos; como na
figura seguinte, em que todos os angulos que se acham
em torno do poDto O equivalem aos quatro rectos
"Pontuados.
/;:
I
!
.Doue
00 mate anguloe de lados parallelo! elo todos
iguaes entre si, quando suas aberturas estao no
mes-mo sentido ou em 1entldos oppo1tos; como 011 H·
28 N Q
l\Ai\)~:1~
1
Dous angulo t d
lados differ · t s en
°
~s aberturas voltadas pa~aguaes, aind:n es, que nao sejam oppostos, são desJ
-os seguintes : que seus lad-os sejam paralleJos i coroo
•
Esses angulos são supplementares.
..
.
,,
A
~
9
f---,,
'
m 29-QUKBTIOl'fAB.10g
que é angulo ?0 que é vcrtice de um angulo? 0 que são lados de um angulo?
e
que é abertura de um angulo?C Omo BC designa um angu)o isolado?
C amo BC designam CS lados de um aogulo?
rn °mo se designam os angulos, havendo mais de um no esmo ver tice?
lat
g?ranqeza dos angulos depende do comprimento dosOs .
ge que dependo a grandeza dos angulos?
1 d amo se dividem os angulos segundo a natureza dos
a os? ·
O que é angulo rec1iÍineo? curvilineo? mixtilineo 7 .
O que é angulo coHcavo? convexo? concavo-convexo? gome se dividem o., angulos segundo sua grandeza? • que é angulo rec co? agudo? obtuso?
O que são anguloe oomplel1Uln tares e supplementares 'i
g
que são angu!os .,djacentes?que são angulos :>ppostos?
Duas rectas" que s• cortam perpendicularmente que an-gulos formam?
1'odos os anguloe que ao façam em torno de um ponto
quantos t âlem ?
D oua ou reo os v mais ano u 101 de lados parallelos o que são entre si?
p . ( a medida doa angulo111
Ouaaro synoptico aos angulos.
08 ANGOLOS PODEM SER :
Rectilineos. Ourvillneos.
Mixtillneos.
Curvilineos concavos.
Curvllineos convexos.
Curviline'os conoavo-conves:o9 Reotoa. Agudos. Obtusos.
..
· Complementares. Supplementares, Adjacentes. Oppostoa verticalmente. Oppostoa pela.a aberturas.,•
•
..
- 3i -CAPITULO V DOS POLYGON08li J:1olygono é uma porção de plano ou superficie milada por linhas rcctas ou curvas.
Do mesmo modo que os angulos, podem os
polygó-c.os ser rec til i 11 cos curvilineos e mixtilineos; como os seguintes : '
Chamam-se lados do polygono as rectas ou curvas
que o limitam. ·
Perimetro ou contorno do polygono é
ª
sommadas linhas que limitam sua superficie." . . ll 0 ârea Perimet do polygono é a porção de superfic1e contida
ro. - d signados pelo
Ordinariamente os polygonos sao . e
1 nu mero de seus lados. A ss1m · é que dizemos -d po · Y &on d d . olygono de quatro lados, e cmco, d o e sei· e d tres Ia os, · lados e P t e., etc · .
._ s, ezese1s ' que teem nomes espec1aes ·
nlas ha doze polygonos e são . os segu10 · tes · .
8oae1gono, ou polygono d• 9 lado• ~'llngulo ou pol•gooo do 3 lados. / Decagono, ou - to
-\l"ll. · ' , , _ u
-i> ldntatero, ou
-6 _ Bndec1gooo, oa - tt _
1 te~gono, tntagono, 00 - 6 _ Dodeo.agooo, ou - 15 _ 10 - 7 _ Peatadecagono, ou - tO
lftpttgoao 011 - 8 _ lco101oao, 011
Octo • -
·z
.
"
l sono,º"
~ ddeID ser eqin ateros, equtungu os, Os polygonos fa,,.es, eswellados,, inscriptos ecir-regulares, i,,.regu curnscripto1.
- 32
-- d os lados
Polygono equilatero é o que tem to os
.guaes. d
5
os
Polygono equiangulo é o que tem io 0
a ngulos iguaes.
1 dos e
Polygono regular é o que tem todos os
ª
lodos os angulos iguaes.
1
ulll
Polygono irregular é o que tem todos ou
ª
gdos lados e angulos desiguaes. 't da • !iDll 8
Polygono estrellado é toda superflc1e
por angulos salientes e reintrantes. . uaes,
SJ os angulos e lados são respectivamente
~g
uaes, chama-se potygono estrellado regulM; si de.sigas : potygono estrell,Jido irregular; taes são os seguwtPol~gonos
inscriptos são aquelles quete~~
os vertioes dos seus angulos em uma circumfereno1a ' como os seguintes :
·- 33
-PoJ!gon·os c1rcumscriptos são aquelles cujos fados sao tarigen tos a uma circumferencia; ·como os
soguJntes : · ·
s ?s angulos dos polygonos ou são
IT'eintrant~
oualientes, como se vêem nos estrellados. ·
. ângulos reintrantes são os
q~e
k1em osver-lices para dentro do polygono .
. .4.ngulo salientes oe que Lêem os vertices para fora .
. Diagonaes de um polygono são as linhas que
ltgaxn àous vertices do polygono, como na figura se
-~Uinte. E
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B I I I/
/
,
/
e
.
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l> \..
Q'Dll:BTIOlf~O
O que e polygono ? onos 7
Quanto ~ eeua lados, como pode!J' ser os poly~eobarn ou
Como ee chamam aa rectas ou curvae que
limltnm os polygonos?
O que é perimetro de um polygono?
ar~ ? ,
Como se designam os polygonoe? ,
Quantos po!ygonoa teem nomes particulares?
Quaee os nomes de taes polygonos?
O que é polygono equilatero?
aquiangulo?
regular? Irregular?
estrel lado?
Quantas especies ha de polygonoa e!Kc~ll3..::t•D: "' O que 6 polygono lnscripto 'f
, olroumscrirto Y
Olygonos • Quadro synopt1co dos P
Os l>OLYGONOS PODEM Reotillneos. Curvllineoa. Mixtilineoa.