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Litíase renal e uretral.

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UNIVEHSIUABE FEBEBAL UE SANTA CATARINA.

Lzríâsa aëwAL E uaETEaâL

FLoaIAwóPôL1s, ul as ABRIL as 1977

(2)

umxvsaâímue' :=Et›ERâL me sANTA CATARINA

Gamma

sâméámce,

LITÍASE

amu.

E URETERAL 2/ .

Aumnesz

.âíuo cõurímwa F1u~n r/

uzcâmzcâ Tsasslmw-\

Teams

Curso da àäedicina

(3)

sumâmcâ

/

Introduçaã ... Material e Método... Pesquisà¢Bibliográfíca... Conc1usoëš... Resumo... Bib1iografia...

(4)

Imnooug

AU

Este Trabalho constituiu-so numa Rcvisaõ Biblia- /

grãfica sobra Litiasa Ranal a Urataral .

Litiase Renal e Ureteral foi abordada em conjunto,/

devido É íntima relaçaö existente entre a patologia , etiologia e /

sintomatologia destas afecçoëa , podendo aparecerem como processo si -/

multfineo , ( 4 , 13 ) .

A Litíase Renal e Ureteral é uma condiçaõ urolô- /

gíca de alta incidência , sendo que suas consequências poderaõ ir desde /

zf

uma Infecçaö Urinaria Recidivante até uma Hidronefrose com quadro de Já/z

Insuficiencia Renal ( 2 , 13 ) .

A escolha do tema Litíase Renal e Ureteral baseou-

se nos fatos citados no parágrafo acima , sendo que o nosso oofletivo foi /

estudâ-lo em suas particularidades clinicas , laboratoriais , radiológi-

caa e terapêuticas com Finalidade de estabelecer~se o diagnostico precoce

/

e a terapeutioa adequada .

(5)

-MATERIAL E mêrun

0 Método utilizado na elaboraçaõ deste trabalho

foi o de Revisaõ Bibliogrífica sobre Litiase Renal e Ureteral , feita atra-

vés de dados e comentarios coletados de uma bibliografia previamente /

selecionada e cedida pela Biblioteca do Centro Biomédico de Florianópolis.

D tema foi dividido em tópicos clinicoe , labo-

ratoriais, radiológicos e teraoëuticos para melhor apreoentaçaõ didatica ; /

a partir destes tópicos procurou-se cumprir c objetivo do trabalho referi-

do na introduçaõ .

(6)

Ef-zsgulsê, a1a|_1osnÃF1cA

LITÍASE nâugg E une-:TEHAL

Incidência

A Litiase Renal e Ureteral É uma doença urolôgica de /

alta incidência , sendo mais frequente no sexo masculino do que no sexo fe-

m1n1nú(2,

4,

5,

) .

/

Incide mais na raça branca , sendo rara na raça negra / //

(5).

A maior incidência de Litíase Reno-uneteral se de antes

de dez anos de idade e depois de cinquenta anos de idade ( 5, 10 ] . o//

Etiologia

A Litiase Reno-ureteral ocorre como lesaõ primaria ou /

como complioaçaõ de várias alteraçoës fisiooatolõgicas.

Ela oferece atualmente interessantes teorias etiopatogênicas, apesar dis-

so ignora-se , algumas vezes, a etiologia dessa frequente afecçeõ metabá-

lida. Em determinados casos , a etiologia da Litíase Reno-ureteral ã obscu-

ra, sendo que nestas circunstâncias nenhuma das teorias que procuram jus- /

tificar a etiologia do cálculo reno-ureteral , satisfaz plenamente, 1evan-/

do-se em conta a multiple variedade dos calculos e pela maneira como /

se formam e se desenvolvem . ( 1 , 4 , 5 , 6 ) .

(7)

Para a maioria dos autores a causa predominante ê o distfirbio/

metabõlici mineral , por aumento da taxa de sais . Varios elementos con-/

corremfiøoara esta situaçao : o sedentarismo , o repouso.Ero1ongado , a su-

peralimentaçaö , as doenças desmineralizantes , o alcoolismo , a tubercalo

se Óssea e pulmonar , o hioerparatireoidismo, avitaminose D . ( 4, 5 , /

9 ) .

`fl;i*m_w"-“_

Existem numerosos fatores que favorecem a formaçao de cálculos /

reno-ureterais , que seõ os chamados fatores predisponentes , entre eles :

- Estase Urinário : a urina estagnada contendo sais provoca a precioita -

çaõ dos mesmo , levando a formaçao de cálculos . Entretanto nem todos

os individuos com obstruçaõ urinária fazem cálculo . ( 2 ) .“//

- Infecçaõ Urinária : bactérias urease positivas ( E. coli , Pseudomonas,

Proteus ) desdobram a ureia em amônia e alcalinizam a urina , possibili -

tando a precipitaçaã de Fosfatos . Deve-se ressaltar que a infecçaõ /

urinária é mais Frequente do que a titiase e outras vezes ê o cálculo/

que causa a infecçaë ( 2, 5 ] .'// f

- Hiperparatireoidismo : o aumento do paratohormõnio, aumenta a oferta /

de calcio no rim , logo há calciuria e portanto fonnaçaõ de cálculos .

O Hiperparatireoidismo É responsável por 1 a 2 % dos casos de Litíase /

aero-uretersl

(4,s,

7

).

/

- Distúrbios Hetabõlicos : Formaçaõ endõgena de oxalato , que ê uma doen-

ça de incidência familiar., pode levar a formaçaõ de Litiase Urina -/

ria,

(4,s)

.z/

Alteraçoeës do detabolismo do ácido úrico oredispoem ã formaçao de cál-

culos urinários ; Cistinúria por defeito de reabsorçaõ tubular de cis- /

tina , facilita a formaçaã de cálculos devido a Precipitacao de cistina

na urina É 4 ) .L/

- Fator Alimentar : excesso de ingestaõ de alimentos que contenha purina /

leva a Formaçaõ de cálculos urinárias . Outro fator alimentar ê o uso

prolongado de calcio e vitamina 9 . ( 5 ) .

Í/

- Sonda Vesical : tambem e causa de Litiase Urinário (2 ) ú///

~ Imobilizaçeõ prolongada do paciente , conduz a descalciticaçaõ óssea í/

com aumento do calcio , há calciúria e consequente orecioitaçaë do cal-

cio na urina , o que possibilita a formaçaõ do cálculo urinário ( 4 ,5 ),//

(8)

-QA-Hipôteses sobre a precipitaoaõ do nucleo do cálculo

Rotura do Equilibrio Coloide-cristaloide :

Os sais urinárias se mantem em suspensaõ devido a DFBSBfl§& ÕÚS ¢U10i'/

desé Deficiencia de coloioe na urina faz com QUE 0 CFi5tfl1°ide5 "E5 se

mantenham em suspensaã , precipitando~se e levando š Litiase ( á, 5 ].«×”

Açaõ Hormonal oa Supra Renal :

Haveria um estímulo da cortex supra renal , que atuaria no rim rompendo /

o equilibrio coloide~oristaloide . ( 4 ) .¿/f

Anatomogatologia

Qomposiçaõ dos Cálculos Renofureterais :

_ 90% dos cálculos reno~ureterais sao de cal-

cio , portanto radiopacos .V/( 1 , 5 ) .

S*

L

Cálculos de Gxalato:

5%

dos cálculos reno-ursterais são de oxalato .

M/

Saõ cálculos duros , de coloraçaö perda a negro , com superfície rugosa /

que confere um aspecto morular ao cálculo ( 1, 5 ) . //

Cálculoszdë.Fosfatozüâloulos da fosfato de omoniaco magnésio ~ são cal -

culos moles ,friáveis , brancos acinzentados ou amarelos, levemente ra -

oiooacos .- Os cálculos de fosfato de calcio são os calculos mais duros/

e radiopacos de todos os cálculos ( l , 5 ).

J/

Calculos de Urato: Saõ os mais radiotransparentes . Possuem coloraçaõ /

amarelo pardo ( 1 )

1/

Cálculos de Co3Ca : Saë cálculos duros , brancos e raoiooacos ( 1 ) 1/

Cálculos de Cistina: Saõ cálculos levemente radiopacos . Quando levados

ë luz sao esverdeados ( l, 5 ) .

J

Geralmente há associageö destes tipos de calculos ( 1 , 4 , 5 ] . /f

(9)

-U5-Patogenia

Um calculo localizado em aparelho urinário funciona como / ,

um corpo estranho , determinando processo inflematorio, favorecendo e /

Infecçaõ porque a propria compresseõ do epitélio diminui a capecida- .W ?

de de defesa do epitélio e ainda há irritaçaã pelo corpo estranho.

Um pequena cálculo de cálice pode ficar muito tempo sem /

menifestaceõ clínica , entretanto este cálculo pode descer um pouco e /

provocar obstruçaõ de via excretora com retificagaö de cálice , atro-

fia dos mesmos e instalaçaõ de Hiärocalicose.

( 1 ' 5 ) 1*

Se o cálculo cair na pelvis renal pode determinar cólica ú//

porque na pelvis há mesculatura lisa .

( 1) _ _ É

Se o cálculo naõ tiver tamenho compatível com junçaõ pie-

lo-ureteral , forme-se-á um calculo de pelvis renal que cresce dando Hi- /

Êaígíb

drcnefrose . Se'o cálculo continuar a crescer e tomar tada pelvis e / `

cälices-*dare o que se chama cálculo coraliforme .

( 5 ) _

O cálculo que cassa pelo ureter se constitui no cálculo /

ureteral . Há tres pontos estreitos no ureter: 19) junçeö pielo-urete-«//

ral , 29] cruzamento do ureter com vasos iliecos~f 39) ureter intra ›/

mural

í

portanto nestes estreitamentos c cálculo pode se localizar obs-

truindo via excretore . Os cálculos uretereis podem ser : Cálculos Mi-

gratôrios que vaõ ao exterior f passando pelos pontos estreitados ; re-

presentam 90% dos cálculos de ureter Í Cálculos Fixos : sao cálculos com

diâmetro maior do que os pontos estreitadcs do ureter e mesmo passando /

pelos pontos estreitados , crescem e ficam maiores do que os pontos di-

latados .( Os cálculos flõveis : determinam dilateçcšs pelo movimento de

/

sobe e desce, na porçaõ lombar do ureter ou entaõ na porçaõ do ureter ter- /If

m1na1.(1,2,3,s,ô,e)..°/

(10)

-Sinais e '

Sintomas

- Sor ê a principal manifestaçaõ clínica da Litíase He-

no-ureteral , mas há casos em que o oaciente vai até a Insuficiencia Re-

¿,/

nal sem referir dor . ( 1 , 5 , 6 ] .

A dor em Litíase Reno-ureteral pode ser dividida em tres /

tipos : üor Reno Capsular - pelo edema há distensaã da capsula renal , que

possui inervaçaõ sensitive , entaõ inicia-se uma dor no ângulo costo verte -

bral que se irradia para regiaã lombar , flancos , naõ ultrapassa, gerelmen.

te, a regiao umbilical, mas pode irradiar-se para regiao genital Feminina /

ou masculina . ( l , 3 ) Y'

Sor Reflexo - ha dor no lado oposto è Lítíase Reno-ureteral, devido a co-/

nexoës nervosas existente entre os dois rins . (1 , 3 ). ~//

u

our da cólica Renal ou àêelfrética - dar de inicia súbita , naõ há fator de -

sencedeante , embora possa ocorrer após exeršício fisico. Inicia-se no ân-

gulo costo vertebral , irradia-se para regiaã lombar, flancos , regiaõ hi-/

pogástrigsâ no homem para testículos e na mulher para grandes lábios e fi-

nalmente raiz da coxa . Esta dor pode tamEʶ_iniciar-se por um testículo

ou pelos flancos ou pelas fossas ilíacas, princioalmente se houver infecçeã.

se a dor for nor cálculo migratório, a cólica renal se repetira a medida /

que o cálculo for. ficando mais obstrutiva . [ l , 3 ) . ,/

- Hematüria “// _ _

A hematüria podevi;Ídesd;_alšumas hemácias até Formaçaõ de coãguloe .RULÍLQQÀ

É uma hematúria contínua ou intermitente . me hematãris microcôpica pode /

tcrna~se macroscôoica eoôs cálice renal . (2 , 5 ) .

p`_

- Pišris _//

Às vezes ê o único sinal de Litíase Reno-ureteral . Há um aumento do nã de /

leucõcitos na urina que pode ir desde cifras discretas até números eleve

dos . ( 5) .

(11)

Sinais e Sintomas - continueçaõ

- Anürie «

Ow

l f

Ocorre quando e Litiasee bilateral ou se_acestou em rim unico . A.Lit1ese

N no

leva e obstruçao , estase , infecçao , hidronefrose e insufioiencie renal /

(4,5,ô,s)./

Exame Físico

Naõ obstante ser de pouca valia para o diagnóstico de //

cálculo reno-ureteral sem compliceçoãs ; deve»reelizer~se um exame físico/

cuidadoso, pois por meio deste pode chegar-se “ao diagnóstico de outras . /

doenças que entram em diagnóstico diferencial com Litíase Reno-ureteral K/

Qurante a cólica renal o exame fisico ; na maioria das /

vezes pode ter carte importancia , traduzindo-se por um aumente da sensibi-

lidade cutânea ,

Giorano

positivo ; sendo que enventualmente poder~se-á /

A

Vl

oalper um rim aumentado de volume . Pode evidenciar-se tambem , pontos /

reno~ureterais dolorosas . ( 3 , 5 , 6 ) . //

Litiases Reno-ureterais complicadas como: Hidronefrose /

Pionefrose , Abcessos Perinefrêticos , há sinais sugestivos ao exame Físico

como: aumento do volume renal traduzido por tumor ou massa em região rena1›

isto em paciente magro (S , 6 ) . ?a¿U“¿¿

Mk

,

Biagnõstico

- História Clínica: pesquisar na Historia Atual , caracte-

risticas de cólica renal ; na História firegresse pesquisar passado de dor /

lombar , colica renal ; na Historia Familiar pesquisar ocorrência de do -

ancas metabólicas ( 1 , 3,5, 7 ) .v////

\

(12)

-Diagnõstico - ccntinuaàaõ

~ Exame Físico : presença de pontos reno-uraterais dclorosoq,

rigidez muscular em regiaã renal , Giordano positivo , tumor ou massa em /

ragiaõ renal ; estes dados associados ë clínica podem sugerir Litíase Reno-

urateral ; ( 1 , 3 , 5 ) ff _

- Laboratõrio: o parcial de urina pode revelar pifiria

Í

he-J

mtfiria ; dosagem da ureia e craatininafalavadaf, oalcifiria/Í fcsfatüria Í /

cistinüria ; aumento de ácido úrico a oxalatos na urina , saã dados que /

auxiliam no diagnóstico de Litíasa urinária . ( 1 , 2 , 5 ] . ”/

~ Radiologia : 90% dos cálculos saõgradiogaccs , daí a im -/

portancia do Raio X simples da abdome no diagnãstico da oálculorrace~ureteral

Ao Raio X simples da abdome observa-se a presença de imagem radiopaoa com -

patível com cálculo . Às vezes naõ ê possivel evidenciar o cálculo através /

de raiox simples , entaõ usa-sa\â:;%ä%;aataoo , urograma excretcryonda ob-

serva-sa a presença da cálculos radiatransparentes ou levemente radiopacos /

pela falta de enchinento . Pode evidenciar-se tambem área de estase urinária,

(4.5.6)-

A

Quando há ausencia da funçaã renalise faz Pielografia Retrõgrada ; (Q )

f//

Qiagnôaçico Qiferancial

Í? Em plena cólica renal , teremos que fazer diagnostico difaren

cial

“~

com todas as afecçoãs urolõgicas , pois todas elas podem apresentar /

cólica renal , principalmente com Hidronefrosa, com Ptosa Renal , com Ano;f

Ú? malias Benais , com Infecçoes e Tumores Renais ; etc . Entre as Infecsoas f/

não urolôgioas , as qua mais comunmente Fazem diagnostico diferencial com //

Litíase Henoeuretaralssaõ : Apendicite Aguda , Colacistite Aguda e Ulcera /

Gãstríca . (5 , 9 ) .

(13)

-QQ-Tratamento

Tratamento Clínico

Na grande maioria dos casos de Litíase Renu-urete-

ral 0 tratamento ê clínicä e espectante . ( 2 ) .

D tratamento clínica está indicado nas seguintes /

situaçoës: - paciente com cálculo da dimanscãs compatíveis com suacelimi-‹//

naçaä e sob acompanhamento médico .

- paciente com rim única , com pouca Funçaõ renal nu com cá1:///

ff

culc coraliformc . ( 10 ) .

Ganduta Clínica :

~ Acompanhamento de cálculcs migratõrios com rain X simples de abdome ca- «

da 15 dias . O Urograma excretar deva ser feita para pesquisar dilata-

çaõ da via axcratora . /' «Lá 8

- acampanhaentc através de urccultura ./

- Hidrataçaõ parenteral : scrfl gliccsado a 5% - 80 gatas par minuto , para /

forçar a diurese .

V

- Usa de antiespasmódico endavenaso . J

/

7

<':‹<£'7(/J

~ Sedaçaã do paciente . // Y

(2.10)

(14)

Tratamento ~ oontinuaçaš

¡\

Tratamento Cirurgico

Us cálculos reno-ureterais pode ser extiroa~/

dos através de í - Nefreotomia Parcial : quando o cálculo circunscreve /

` \--_. .__ _ z.._._.._--.--

/"

um polo renal e o resto do orgaë está sadio . ( l , 5 , B , ll) Í

- Nefreotomia : é indicada na litiase unilateral, no ca~

so do outro rim ser funcionante, quando existe : Pielonefrite Supurada /

avançada I Hidronefrose avançada, Pionefrose , Tušeroulose, Tumores, Cal

-*`-___,- e. _ _. W-« -f z «.._ ~-_»---- _ /

calos grandes que naõ podem ser axtiroados sem laser o rim . °//

Ç ___

- Na Nefrolitiase bilateral a seleçao do rim em que /

primeiro deve extiroar-se os cálculos, deve ser criteriosa a/

Em geral , convem operar primeiro o rim que se encontra em melhor astado¡/

principalmente quando há grande possibilidade de extiroar os cálculos /

sem lesar gravemente 0 rim e tendo sempre em mente que o orgaã mais seria-

mente lesado seja extirpado posteriormente . ( 4,5, 6 ) . “//

No entanto , um rim obstruido que causa dor grega ou aguda ou que aore- /

senta Pionefrose Balculosa, deve sempre ser extirpado em primeiro lugar,

( 5 1 -

- Ureterolitotomia: está indicada quando há: dificuldade/

no uso de instrumentaçaõ ou porque o cálculo naõ pode ser;§oÊilizado ; quan

doufia Infecçaã Renal , calculos com mais de dois centimetros de diãmetro_;

Doenças de vias urinárias superiores que exijam cirurgia , quando o cálcu-

lo está localizado em estreitamentos uretarais . ( 5 , 6 ) .//

3 üilataçaõ e a manipulaçaõ ureterais por citosoopía com /

os diversos tipos de instrumentos usados para extrair cálculos, só devem

ser empregados nos cálculos de terço inferior do ureter . ( 5 ] . Í ?

(15)

-Tratamento ~ continuaçaã

Tratamento Prufilático

É 0 mais impartamte , impede a recidiva dozcâl-\

culo . ( 5 ) . -

cúnúuta iprúfiilátiza z

- Ingastaõ de líquidos em grandes quantidades , 2-3/l de líquido/dia no /

inverno; 3-4/1 de líquido ] dia no veraõ . P///

- Erradicar estase e infecçaõ .“/

- üosagem de sôdiu ,calcío, ácido úrico , oxalato , pH urinário ..2L Íšfšfflí--7

F Í VV

í

â

`

- üiata adequada , depenõèñäU"do"tipo de cëlcule. z/

~ Quando há Hiperparatireaidismo , se faz ablaça"_cirürgica das paratiraoi~v///

de .

/vw éqlfiífkíãlz)

( 2 , 5 , 7 ) . '

(16)

de autra doença com prognôstice graye , sumo Naoplasias , Hemof1l1a . 5

Qonëra indicaçoësffiirfirgicas em Litíasa Reno-urqteral

Nefralitlase bilateral muito avançflda , em presença /

Çfiviwliflfiâfiës íflifêveziëfis

Fístulas .

//

Infecçaõ de Vias Urinárias

Hemorragias Ramais . /

Uremia ; ( 1 , 5 ) . //

f

.

/

(17)

-Prognóstico

Os cálculos rena-ureterais recidivam , após cirãr ~/

gico . ( 5 ) . ~"*"'“*.'

_ . . . ¢

/

- Apos Pielolitotômia ou nefrolltotnmla ha recidlva em 15-25% . ( 5 ]

`

- Cálculos ureterais recidivam em lU% ( 5 ) ëfiâw ¿¿¿,¶, ,

n/_

(18)

com: Lusoës

A Litíese Renal e Ureteral ê uma doença de alta incidência entre /

.

/

doenças urologicas .

A Litíase Reno-ureterel ê mais Frequente no sexo masculino e na ra-/

ça branca .

A menifesteçeõ clínica mais comum na Litíase Reno-ureterel É a dor , /

seguida de hematúrie , oiüria e enüria oalculosa .

V/

D exame físico auxilia pouco , pode apenas evidenciar rigidez muscu-

lar , pontos dolorosoe reno-ureterais , massa em regieõ renal , quan-

do há hidronefrose consequente ã oeloulose renal e ureteral .

Pelo toque retal às vezes oode~ se oalper cálculo de ureter termi i;//f

nel .

0 üíegnôstico É feito através de História Clõnice , Laboratório e ;//

comprovado pelo Raio X

0 Tratamento Cirõrgico U! Q\ e estabelecido quando o Tratamento Clí -/

nico naõ apresentou bom resultado ou quando a conduta clínica naõ /

este indicada .

Há indioaçaã absoluta de cirurgia em casos de Litíaee Heno-ureteral /

quando he Hidronefroee , Infecçoës Benais e Ureterais ou Gâlcu1os/uro-

terais com mais de dois oentímetros .

O Tratamento Profilático É de grande importância na recidiva do cálcu-

lo .

-15..

(19)

RESUMO

G trabalho em pauta constou de Revisaõ Bibliográfica /

sobre Litiase Renal e Ureterel, onde estudou-se esta doença em seus as-

pectos clinicos , laboratoriais , radiológicos e terapeuticos , chegando /

se as seguintes conclusoës * Litíase Reno-ureteral é uma doença que in-

cide mais no sexo masculino, sendo que a manifestaçaõ clinica mais impor -/

tante ê a dor, enquanto que o diagnóstico, geralmente, é feito pelo atra-

vés de anamnese, laboratório e confirmado pelo raio.X. 0 tratamento ci-

rúrgico é feito nos casos em que o tratamento clínico naõ deu resultado /

ou quando o tratamento clínico naõ está indicado .

.

H

f//

(20)

F _

.L -~ S UTMLAQY

Sur wcrk was made of a Bibliographical Revision mn " Renal

/

anú Urethral Lithiasis “, where we analysed this diasease in all it's //

clinical , laboratarial , radiolcgical ano therapeutical áspects .

Through these studies we came tc the following ccnclusiuns:

Renal Lithiasis and Urethral is a disease that incides mora cffen over /

the mede sex , being , its mam clinical manifestaticns øain .

While the diagnosis is made thraugh a clinical history /

and labnratory and it is shown by.X ray .

Tha cirurgical treatment is warned when the clinical /

treatment is not satisfactory ,,cr there was not enaugh indication .

(21)

BIBLIOGRAFIA

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O

(23)

..19-TCC

UFSC

CC

0052 Ex.l Nbflflm- [LL Urbb CL, uu.›2

Autor: Coutinho Filho, Jú

Título: Litíase renal e uretral..

Exol UFSC BSCCSM

Referências

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