_~
U7
Ur
“_
1
,,Mw
~
<>Íšfíšaäigz
«=¿J@~ íÃ"`X›;,@§ÍL».É
~fl&`
.xT
aíUNIVEHSIUABE FEBEBAL UE SANTA CATARINA.
Lzríâsa aëwAL E uaETEaâL
FLoaIAwóPôL1s, ul as ABRIL as 1977
umxvsaâímue' :=Et›ERâL me sANTA CATARINA
Gamma
sâméámce,LITÍASE
amu.
E URETERAL 2/ .Aumnesz
.âíuo cõurímwa F1u~n r/uzcâmzcâ Tsasslmw-\
Teams
Curso da àäedicina
sumâmcâ
/
Introduçaã ... Material e Método... Pesquisà¢Bibliográfíca... Conc1usoëš... Resumo... Bib1iografia...Imnooug
AUEste Trabalho constituiu-so numa Rcvisaõ Biblia- /
grãfica sobra Litiasa Ranal a Urataral .
Litiase Renal e Ureteral foi abordada em conjunto,/
devido É íntima relaçaö existente entre a patologia , etiologia e /
sintomatologia destas afecçoëa , podendo aparecerem como processo si -/
multfineo , ( 4 , 13 ) .
A Litíase Renal e Ureteral é uma condiçaõ urolô- /
gíca de alta incidência , sendo que suas consequências poderaõ ir desde /
zf
uma Infecçaö Urinaria Recidivante até uma Hidronefrose com quadro de Já/z
Insuficiencia Renal ( 2 , 13 ) .
A escolha do tema Litíase Renal e Ureteral baseou-
se nos fatos citados no parágrafo acima , sendo que o nosso oofletivo foi /
estudâ-lo em suas particularidades clinicas , laboratoriais , radiológi-
caa e terapêuticas com Finalidade de estabelecer~se o diagnostico precoce
/
e a terapeutioa adequada .
-MATERIAL E mêrun
0 Método utilizado na elaboraçaõ deste trabalho
foi o de Revisaõ Bibliogrífica sobre Litiase Renal e Ureteral , feita atra-
vés de dados e comentarios coletados de uma bibliografia previamente /
selecionada e cedida pela Biblioteca do Centro Biomédico de Florianópolis.
D tema foi dividido em tópicos clinicoe , labo-
ratoriais, radiológicos e teraoëuticos para melhor apreoentaçaõ didatica ; /
a partir destes tópicos procurou-se cumprir c objetivo do trabalho referi-
do na introduçaõ .
Ef-zsgulsê, a1a|_1osnÃF1cA
LITÍASE nâugg E une-:TEHAL
Incidência
A Litiase Renal e Ureteral É uma doença urolôgica de /
alta incidência , sendo mais frequente no sexo masculino do que no sexo fe-
m1n1nú(2,
4,5,
) ./
Incide mais na raça branca , sendo rara na raça negra / //
(5).
A maior incidência de Litíase Reno-uneteral se de antes
de dez anos de idade e depois de cinquenta anos de idade ( 5, 10 ] . o//
Etiologia
A Litiase Reno-ureteral ocorre como lesaõ primaria ou /
como complioaçaõ de várias alteraçoës fisiooatolõgicas.
Ela oferece atualmente interessantes teorias etiopatogênicas, apesar dis-
so ignora-se , algumas vezes, a etiologia dessa frequente afecçeõ metabá-
lida. Em determinados casos , a etiologia da Litíase Reno-ureteral ã obscu-
ra, sendo que nestas circunstâncias nenhuma das teorias que procuram jus- /
tificar a etiologia do cálculo reno-ureteral , satisfaz plenamente, 1evan-/
do-se em conta a multiple variedade dos calculos e pela maneira como /
se formam e se desenvolvem . ( 1 , 4 , 5 , 6 ) .
Para a maioria dos autores a causa predominante ê o distfirbio/
metabõlici mineral , por aumento da taxa de sais . Varios elementos con-/
corremfiøoara esta situaçao : o sedentarismo , o repouso.Ero1ongado , a su-
peralimentaçaö , as doenças desmineralizantes , o alcoolismo , a tubercalo
se Óssea e pulmonar , o hioerparatireoidismo, avitaminose D . ( 4, 5 , /
9 ) .
`fl;i*m_w"-“_
Existem numerosos fatores que favorecem a formaçao de cálculos /
reno-ureterais , que seõ os chamados fatores predisponentes , entre eles :
- Estase Urinário : a urina estagnada contendo sais provoca a precioita -
çaõ dos mesmo , levando a formaçao de cálculos . Entretanto nem todos
os individuos com obstruçaõ urinária fazem cálculo . ( 2 ) .“//
- Infecçaõ Urinária : bactérias urease positivas ( E. coli , Pseudomonas,
Proteus ) desdobram a ureia em amônia e alcalinizam a urina , possibili -
tando a precipitaçaã de Fosfatos . Deve-se ressaltar que a infecçaõ /
urinária é mais Frequente do que a titiase e outras vezes ê o cálculo/
que causa a infecçaë ( 2, 5 ] .'// f
- Hiperparatireoidismo : o aumento do paratohormõnio, aumenta a oferta /
de calcio no rim , logo há calciuria e portanto fonnaçaõ de cálculos .
O Hiperparatireoidismo É responsável por 1 a 2 % dos casos de Litíase /
aero-uretersl
(4,s,
7).
/
- Distúrbios Hetabõlicos : Formaçaõ endõgena de oxalato , que ê uma doen-
ça de incidência familiar., pode levar a formaçaõ de Litiase Urina -/
ria,
(4,s)
.z/
Alteraçoeës do detabolismo do ácido úrico oredispoem ã formaçao de cál-
culos urinários ; Cistinúria por defeito de reabsorçaõ tubular de cis- /
tina , facilita a formaçaã de cálculos devido a Precipitacao de cistina
na urina É 4 ) .L/
- Fator Alimentar : excesso de ingestaõ de alimentos que contenha purina /
leva a Formaçaõ de cálculos urinárias . Outro fator alimentar ê o uso
prolongado de calcio e vitamina 9 . ( 5 ) .
Í/
- Sonda Vesical : tambem e causa de Litiase Urinário (2 ) ú///
~ Imobilizaçeõ prolongada do paciente , conduz a descalciticaçaõ óssea í/
com aumento do calcio , há calciúria e consequente orecioitaçaë do cal-
cio na urina , o que possibilita a formaçaõ do cálculo urinário ( 4 ,5 ),//
-QA-Hipôteses sobre a precipitaoaõ do nucleo do cálculo
Rotura do Equilibrio Coloide-cristaloide :
Os sais urinárias se mantem em suspensaõ devido a DFBSBfl§& ÕÚS ¢U10i'/
desé Deficiencia de coloioe na urina faz com QUE 0 CFi5tfl1°ide5 "E5 se
mantenham em suspensaã , precipitando~se e levando š Litiase ( á, 5 ].«×”
Açaõ Hormonal oa Supra Renal :
Haveria um estímulo da cortex supra renal , que atuaria no rim rompendo /
o equilibrio coloide~oristaloide . ( 4 ) .¿/f
Anatomogatologia
Qomposiçaõ dos Cálculos Renofureterais :
_ 90% dos cálculos reno~ureterais sao de cal-
cio , portanto radiopacos .V/( 1 , 5 ) .
S*
L
Cálculos de Gxalato:
5%
dos cálculos reno-ursterais são de oxalato .M/
Saõ cálculos duros , de coloraçaö perda a negro , com superfície rugosa /
que confere um aspecto morular ao cálculo ( 1, 5 ) . //
Cálculoszdë.Fosfatozüâloulos da fosfato de omoniaco magnésio ~ são cal -
culos moles ,friáveis , brancos acinzentados ou amarelos, levemente ra -
oiooacos .- Os cálculos de fosfato de calcio são os calculos mais duros/
e radiopacos de todos os cálculos ( l , 5 ).
J/
Calculos de Urato: Saõ os mais radiotransparentes . Possuem coloraçaõ /
amarelo pardo ( 1 )
1/
Cálculos de Co3Ca : Saë cálculos duros , brancos e raoiooacos ( 1 ) 1/
Cálculos de Cistina: Saõ cálculos levemente radiopacos . Quando levados
ë luz sao esverdeados ( l, 5 ) .
J
Geralmente há associageö destes tipos de calculos ( 1 , 4 , 5 ] . /f
-U5-Patogenia
Um calculo localizado em aparelho urinário funciona como / ,
um corpo estranho , determinando processo inflematorio, favorecendo e /
Infecçaõ porque a propria compresseõ do epitélio diminui a capecida- .W ?
de de defesa do epitélio e ainda há irritaçaã pelo corpo estranho.
Um pequena cálculo de cálice pode ficar muito tempo sem /
menifestaceõ clínica , entretanto este cálculo pode descer um pouco e /
provocar obstruçaõ de via excretora com retificagaö de cálice , atro-
fia dos mesmos e instalaçaõ de Hiärocalicose.
( 1 ' 5 ) 1*
Se o cálculo cair na pelvis renal pode determinar cólica ú//
porque na pelvis há mesculatura lisa .
( 1) _ _ É
Se o cálculo naõ tiver tamenho compatível com junçaõ pie-
lo-ureteral , forme-se-á um calculo de pelvis renal que cresce dando Hi- /
Êaígíb
drcnefrose . Se'o cálculo continuar a crescer e tomar tada pelvis e / `
cälices-*dare o que se chama cálculo coraliforme .
( 5 ) _
O cálculo que cassa pelo ureter se constitui no cálculo /
ureteral . Há tres pontos estreitos no ureter: 19) junçeö pielo-urete-«//
ral , 29] cruzamento do ureter com vasos iliecos~f 39) ureter intra ›/
mural
í
portanto nestes estreitamentos c cálculo pode se localizar obs-truindo via excretore . Os cálculos uretereis podem ser : Cálculos Mi-
gratôrios que vaõ ao exterior f passando pelos pontos estreitados ; re-
presentam 90% dos cálculos de ureter Í Cálculos Fixos : sao cálculos com
diâmetro maior do que os pontos estreitadcs do ureter e mesmo passando /
pelos pontos estreitados , crescem e ficam maiores do que os pontos di-
latados .( Os cálculos flõveis : determinam dilateçcšs pelo movimento de
/
sobe e desce, na porçaõ lombar do ureter ou entaõ na porçaõ do ureter ter- /If
m1na1.(1,2,3,s,ô,e)..°/
-Sinais e '
Sintomas
- Sor ê a principal manifestaçaõ clínica da Litíase He-
no-ureteral , mas há casos em que o oaciente vai até a Insuficiencia Re-
¿,/
nal sem referir dor . ( 1 , 5 , 6 ] .
A dor em Litíase Reno-ureteral pode ser dividida em tres /
tipos : üor Reno Capsular - pelo edema há distensaã da capsula renal , que
possui inervaçaõ sensitive , entaõ inicia-se uma dor no ângulo costo verte -
bral que se irradia para regiaã lombar , flancos , naõ ultrapassa, gerelmen.
te, a regiao umbilical, mas pode irradiar-se para regiao genital Feminina /
ou masculina . ( l , 3 ) Y'
Sor Reflexo - ha dor no lado oposto è Lítíase Reno-ureteral, devido a co-/
nexoës nervosas existente entre os dois rins . (1 , 3 ). ~//
u
our da cólica Renal ou àêelfrética - dar de inicia súbita , naõ há fator de -
sencedeante , embora possa ocorrer após exeršício fisico. Inicia-se no ân-
gulo costo vertebral , irradia-se para regiaã lombar, flancos , regiaõ hi-/
pogástrigsâ no homem para testículos e na mulher para grandes lábios e fi-
nalmente raiz da coxa . Esta dor pode tamEʶ_iniciar-se por um testículo
ou pelos flancos ou pelas fossas ilíacas, princioalmente se houver infecçeã.
se a dor for nor cálculo migratório, a cólica renal se repetira a medida /
que o cálculo for. ficando mais obstrutiva . [ l , 3 ) . ,/
- Hematüria “// _ _
A hematüria podevi;Ídesd;_alšumas hemácias até Formaçaõ de coãguloe .RULÍLQQÀ
É uma hematúria contínua ou intermitente . me hematãris microcôpica pode /
tcrna~se macroscôoica eoôs cálice renal . (2 , 5 ) .
p`_
- Pišris _//
Às vezes ê o único sinal de Litíase Reno-ureteral . Há um aumento do nã de /
leucõcitos na urina que pode ir desde cifras discretas até números eleve
dos . ( 5) .
Sinais e Sintomas - continueçaõ
- Anürie «
Ow
l fOcorre quando e Litiasee bilateral ou se_acestou em rim unico . A.Lit1ese
N no
leva e obstruçao , estase , infecçao , hidronefrose e insufioiencie renal /
(4,5,ô,s)./
Exame Físico
Naõ obstante ser de pouca valia para o diagnóstico de //
cálculo reno-ureteral sem compliceçoãs ; deve»reelizer~se um exame físico/
cuidadoso, pois por meio deste pode chegar-se “ao diagnóstico de outras . /
doenças que entram em diagnóstico diferencial com Litíase Reno-ureteral K/
Qurante a cólica renal o exame fisico ; na maioria das /
vezes pode ter carte importancia , traduzindo-se por um aumente da sensibi-
lidade cutânea ,
Giorano
positivo ; sendo que enventualmente poder~se-á /A
Vl
oalper um rim aumentado de volume . Pode evidenciar-se tambem , pontos /
reno~ureterais dolorosas . ( 3 , 5 , 6 ) . //
Litiases Reno-ureterais complicadas como: Hidronefrose /
Pionefrose , Abcessos Perinefrêticos , há sinais sugestivos ao exame Físico
como: aumento do volume renal traduzido por tumor ou massa em região rena1›
isto em paciente magro (S , 6 ) . ?a¿U“¿¿
Mk
,Biagnõstico
- História Clínica: pesquisar na Historia Atual , caracte-
risticas de cólica renal ; na História firegresse pesquisar passado de dor /
lombar , colica renal ; na Historia Familiar pesquisar ocorrência de do -
ancas metabólicas ( 1 , 3,5, 7 ) .v////
\
-Diagnõstico - ccntinuaàaõ
~ Exame Físico : presença de pontos reno-uraterais dclorosoq,
rigidez muscular em regiaã renal , Giordano positivo , tumor ou massa em /
ragiaõ renal ; estes dados associados ë clínica podem sugerir Litíase Reno-
urateral ; ( 1 , 3 , 5 ) ff _
- Laboratõrio: o parcial de urina pode revelar pifiria
Í
he-J
mtfiria ; dosagem da ureia e craatininafalavadaf, oalcifiria/Í fcsfatüria Í /
cistinüria ; aumento de ácido úrico a oxalatos na urina , saã dados que /
auxiliam no diagnóstico de Litíasa urinária . ( 1 , 2 , 5 ] . ”/
~ Radiologia : 90% dos cálculos saõgradiogaccs , daí a im -/
portancia do Raio X simples da abdome no diagnãstico da oálculorrace~ureteral
Ao Raio X simples da abdome observa-se a presença de imagem radiopaoa com -
patível com cálculo . Às vezes naõ ê possivel evidenciar o cálculo através /
de raiox simples , entaõ usa-sa\â:;%ä%;aataoo , urograma excretcryonda ob-
serva-sa a presença da cálculos radiatransparentes ou levemente radiopacos /
pela falta de enchinento . Pode evidenciar-se tambem área de estase urinária,
(4.5.6)-
AQuando há ausencia da funçaã renalise faz Pielografia Retrõgrada ; (Q )
f//
Qiagnôaçico Qiferancial
Í? Em plena cólica renal , teremos que fazer diagnostico difaren
cial
“~
com todas as afecçoãs urolõgicas , pois todas elas podem apresentar /cólica renal , principalmente com Hidronefrosa, com Ptosa Renal , com Ano;f
Ú? malias Benais , com Infecçoes e Tumores Renais ; etc . Entre as Infecsoas f/
não urolôgioas , as qua mais comunmente Fazem diagnostico diferencial com //
Litíase Henoeuretaralssaõ : Apendicite Aguda , Colacistite Aguda e Ulcera /
Gãstríca . (5 , 9 ) .
-QQ-Tratamento
Tratamento Clínico
Na grande maioria dos casos de Litíase Renu-urete-
ral 0 tratamento ê clínicä e espectante . ( 2 ) .
D tratamento clínica está indicado nas seguintes /
situaçoës: - paciente com cálculo da dimanscãs compatíveis com suacelimi-‹//
naçaä e sob acompanhamento médico .
- paciente com rim única , com pouca Funçaõ renal nu com cá1:///
ff
culc coraliformc . ( 10 ) .
Ganduta Clínica :
~ Acompanhamento de cálculcs migratõrios com rain X simples de abdome ca- «
da 15 dias . O Urograma excretar deva ser feita para pesquisar dilata-
çaõ da via axcratora . /' «Lá 8
- acampanhaentc através de urccultura ./
- Hidrataçaõ parenteral : scrfl gliccsado a 5% - 80 gatas par minuto , para /
forçar a diurese .
V
- Usa de antiespasmódico endavenaso . J
/
7<':‹<£'7(/J
~ Sedaçaã do paciente . // Y
(2.10)
Tratamento ~ oontinuaçaš
¡\
Tratamento Cirurgico
Us cálculos reno-ureterais pode ser extiroa~/
dos através de í - Nefreotomia Parcial : quando o cálculo circunscreve /
` \--_. .__ _ z.._._.._--.--
/"
um polo renal e o resto do orgaë está sadio . ( l , 5 , B , ll) Í
- Nefreotomia : é indicada na litiase unilateral, no ca~
so do outro rim ser funcionante, quando existe : Pielonefrite Supurada /
avançada I Hidronefrose avançada, Pionefrose , Tušeroulose, Tumores, Cal
-*`-___,- e. _ _. W-« -f z «.._ ~-_»---- _ /
calos grandes que naõ podem ser axtiroados sem laser o rim . °//
Ç ___
- Na Nefrolitiase bilateral a seleçao do rim em que /
primeiro deve extiroar-se os cálculos, deve ser criteriosa a/
Em geral , convem operar primeiro o rim que se encontra em melhor astado¡/
principalmente quando há grande possibilidade de extiroar os cálculos /
sem lesar gravemente 0 rim e tendo sempre em mente que o orgaã mais seria-
mente lesado seja extirpado posteriormente . ( 4,5, 6 ) . “//
No entanto , um rim obstruido que causa dor grega ou aguda ou que aore- /
senta Pionefrose Balculosa, deve sempre ser extirpado em primeiro lugar,
( 5 1 -
- Ureterolitotomia: está indicada quando há: dificuldade/
no uso de instrumentaçaõ ou porque o cálculo naõ pode ser;§oÊilizado ; quan
doufia Infecçaã Renal , calculos com mais de dois centimetros de diãmetro_;
Doenças de vias urinárias superiores que exijam cirurgia , quando o cálcu-
lo está localizado em estreitamentos uretarais . ( 5 , 6 ) .//
3 üilataçaõ e a manipulaçaõ ureterais por citosoopía com /
os diversos tipos de instrumentos usados para extrair cálculos, só devem
ser empregados nos cálculos de terço inferior do ureter . ( 5 ] . Í ?
-Tratamento ~ continuaçaã
Tratamento Prufilático
É 0 mais impartamte , impede a recidiva dozcâl-\
culo . ( 5 ) . -
cúnúuta iprúfiilátiza z
- Ingastaõ de líquidos em grandes quantidades , 2-3/l de líquido/dia no /
inverno; 3-4/1 de líquido ] dia no veraõ . P///
- Erradicar estase e infecçaõ .“/
- üosagem de sôdiu ,calcío, ácido úrico , oxalato , pH urinário ..2L Íšfšfflí--7
F Í VV
í
â`
- üiata adequada , depenõèñäU"do"tipo de cëlcule. z/
~ Quando há Hiperparatireaidismo , se faz ablaça"_cirürgica das paratiraoi~v///
de .
/vw éqlfiífkíãlz)
( 2 , 5 , 7 ) . '
de autra doença com prognôstice graye , sumo Naoplasias , Hemof1l1a . 5
Qonëra indicaçoësffiirfirgicas em Litíasa Reno-urqteral
Nefralitlase bilateral muito avançflda , em presença /
Çfiviwliflfiâfiës íflifêveziëfis
Fístulas .
//
Infecçaõ de Vias Urinárias
Hemorragias Ramais . /
Uremia ; ( 1 , 5 ) . //
f
.
/
-Prognóstico
Os cálculos rena-ureterais recidivam , após cirãr ~/
gico . ( 5 ) . ~"*"'“*.'
_ . . . ¢
/
- Apos Pielolitotômia ou nefrolltotnmla ha recidlva em 15-25% . ( 5 ]
`
- Cálculos ureterais recidivam em lU% ( 5 ) ëfiâw ¿¿¿,¶, ,
n/_
com: Lusoës
A Litíese Renal e Ureteral ê uma doença de alta incidência entre /
.
/
doenças urologicas .
A Litíase Reno-ureterel ê mais Frequente no sexo masculino e na ra-/
ça branca .
A menifesteçeõ clínica mais comum na Litíase Reno-ureterel É a dor , /
seguida de hematúrie , oiüria e enüria oalculosa .
V/
D exame físico auxilia pouco , pode apenas evidenciar rigidez muscu-
lar , pontos dolorosoe reno-ureterais , massa em regieõ renal , quan-
do há hidronefrose consequente ã oeloulose renal e ureteral .
Pelo toque retal às vezes oode~ se oalper cálculo de ureter termi i;//f
nel .
0 üíegnôstico É feito através de História Clõnice , Laboratório e ;//
comprovado pelo Raio X
0 Tratamento Cirõrgico U! Q\ e estabelecido quando o Tratamento Clí -/
nico naõ apresentou bom resultado ou quando a conduta clínica naõ /
este indicada .
Há indioaçaã absoluta de cirurgia em casos de Litíaee Heno-ureteral /
quando he Hidronefroee , Infecçoës Benais e Ureterais ou Gâlcu1os/uro-
terais com mais de dois oentímetros .
O Tratamento Profilático É de grande importância na recidiva do cálcu-
lo .
-15..
RESUMO
G trabalho em pauta constou de Revisaõ Bibliográfica /
sobre Litiase Renal e Ureterel, onde estudou-se esta doença em seus as-
pectos clinicos , laboratoriais , radiológicos e terapeuticos , chegando /
se as seguintes conclusoës * Litíase Reno-ureteral é uma doença que in-
cide mais no sexo masculino, sendo que a manifestaçaõ clinica mais impor -/
tante ê a dor, enquanto que o diagnóstico, geralmente, é feito pelo atra-
vés de anamnese, laboratório e confirmado pelo raio.X. 0 tratamento ci-
rúrgico é feito nos casos em que o tratamento clínico naõ deu resultado /
ou quando o tratamento clínico naõ está indicado .
.
H
f//
F _
.L -~ S UTMLAQY
Sur wcrk was made of a Bibliographical Revision mn " Renal
/
anú Urethral Lithiasis “, where we analysed this diasease in all it's //
clinical , laboratarial , radiolcgical ano therapeutical áspects .
Through these studies we came tc the following ccnclusiuns:
Renal Lithiasis and Urethral is a disease that incides mora cffen over /
the mede sex , being , its mam clinical manifestaticns øain .
While the diagnosis is made thraugh a clinical history /
and labnratory and it is shown by.X ray .
Tha cirurgical treatment is warned when the clinical /
treatment is not satisfactory ,,cr there was not enaugh indication .
BIBLIOGRAFIA
1. ALVES, J.B.R.: Cirurgia Geral e Especializada, Editora Vega, Belo Hori-
zonte, pag. 241-273, vol. 5.
2. aânnos, M. s.: urolizíaaa a Infaaçaõ urinária, clinica saral, val. a , /
nQ'.2 Ê pago 0
3. BHANQINA, L. , MUCELIN, J. A. z Prapaúêuziaa Atual na cólica uafréaiaa ,
Clínica Geral, vol. 10, nfl 5: pag. 35-44, Agosto 1976 .
4. CABOT, H. : Tratado de Urologia , 39 ediçaõ,Brasil, Editora Guanabara Í
waissman Koogan Ltda, Dag. 417 - 703, 1941, vol. 2 . ‹
5. cAMPaELL, M. F. = urúlogia Prática , Editora suanaba7á Koogan s/A, pag./
ass - asa, 1960
ô. oAv1s, c. z clínica cirúrgica , 29 aaiçaõ , Editora Guanabara Kaagan s/A,
pag. 865 - 868 , 1970 . J
7. GARUNER, H. J. , KOPEL , o. M. ; caiaulaa urinárias a Hiparparatiraoiaia-
ma, Atualiúaúaa Médicas , val. õ, nf 7 z pag. ea - av , outubro 1970.
5. JUNIOR, N. N. R., BARROS, J. B. dB, CAMARGO, F. P. , RENATO, J. A. S. :
Nefrectomia Parcial no Tratamento da Litíasa Renal, Associaçao Médica /
Brasileira , vol. 22, n9 11: pag. 421- 423, Novembro 1976 .
9. ousnvàlw, F. da = Tratado da Diagnóstico cirúrgico, 29 aaièaõ, Argentina,
Editora Labar S/A , pag. 345 - 354 , 1934 .
BIBLIOGRAFIA : Continuaçaõ
sAa1, A. = candura Prática na Lzuzíaze urinária , clínica Geral , vol. /
4, ng 8 : pag. 30-52 , Setembro 1970 .
THOMAS, C. W. :. Litíase Renal , Clínica Geral , vol. 7, n9 4: pag. /
62-'76 , Maio 1973 .
O
..19-TCC
UFSC
CC
0052 Ex.l Nbflflm- [LL Urbb CL, uu.›2Autor: Coutinho Filho, Jú
Título: Litíase renal e uretral..
Exol UFSC BSCCSM