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EXPLORAÇÃO
DO
ESPAÇO
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eE. W. GOLDING
Os primeiros passos em Matemática
III
EXPLORAÇÃO DO ESPAÇO
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-PRATICA DA MEDIÇAO
EDITÔRA HERDER
SÃO PAULO1969
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. Traducão de Euclides José Dotto, feita segundo 4.,..,.
~ubhcada com. o título: Les premicr.r /Ili
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Editôra Herder --Impresso Sao Paulo 1969 . na Repúbr
Pr1nted in llie Feder•ca,. Federativo do Brnsil a ttie R epu bl
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oj Brazil fNDICE PRIMEIRA PARTE A EXPLORAÇÃO DO ESPAÇO 1. Idéias Fundamentais . . . 1 2. Topologia . . . 23. Emprêgo das Transformações na Geometria . . . 7
3 .1 . Jogos de virar. Transformações simétricas 7 3.2. Jogos de rotação . . . 10
3. 3. Jogos combinados . . . 11
3.4. Jogos de caçar . . . 12
3. 5. Diversas maneiras de realizar transformações
simétricas . . . 12
APf.NDICE I
JOGOS CONDUCENTES A ALGUMA COMPREENSÃO
DA GEOMETRIA J.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 1.6. 1.7. 1.8. J. 9. Emprêgo dos atributos ... ... . Formas ... ... ... .. . Côres ... .... ... . Relações espaciais simples ... ... .
Combinação de conceitos ... . Prática dos conceitos ... . Fronteiras e domínios ... ... . Fronteiras e passagens ... . Salas e portas ... ... .
17
18
19
19
20
20
21
2122
l 2
---··
l.10. O verso l .11. Verso f · · · .. · · · · ... 1.12 e . uros . . . . .. ... . 1 · As fronteiras co · · · · 1.113. 4 . Au Fronteiras edom~s~deradas
m1os comoca~i~h~~
1 1 . mentar o núme ... . · 5 · Jogos de "P
1 ,, ro de fronteiras · · · ·
1 16 D uzz e (ou d · · · 1. 17. ~br~dura de pa ,. e colcha de retalhos)
. . Pnme1ro . • ~eis ... .
1. 18
s
Jogo de virar· "O d .. · ·. · · ·. egundo jôgo d . . n e se vai parar?"
chega~ lá?" ... e virar: "Como fazer pa~a l. l9 · cas Terceiro J·• ogo de · · · virar· · · · .... "C ........... .
1. 20. Q a com um só m . . orno voltar para
uarto · • ?v1mento?"
doi Jogo de virar· "A ... .
1. 21 Q ~ movimentos?" . onde se vai com
umto jôg d · · · ....
com o e virar· "C ... ... .
um só movi . orno voltar à base sucessi~:is" . . . mento após duas viradas
1 . 22. Sexto Jogo de : ....... .
1. 23 Primeiro jô o virar: jôgo de caÇ~; ... .
1. 24. Segund .• g de rotação· "A d ... . chegar
~á~
~~o
de rotação:."
Co~~
~
se vai?"1 . 25 Te . · azer para
b ase rce1ro co jôgo ·d~
·
r .. o t .. : ..açao· .".C ... .. . · · ·1.26 Q m um só · · orno voltar à
uarto jôgo d movimento?"
dois mov· e rotação: "Ao d .. ... .
1.27 Q . 1mentos n e se vai c uinto jô o consecutivos?" om casa com ~ de_ rotação: "Como ... . danado
rn
so movimento , re:ntrar em1. 28. Sexto 'ô com dois movime' apos te-la aba n-J go de rotação· . • ntos sucessivos?"
. Jogo de caçar .
.
..
.
..
PARTE PRATICA DA MEDIÇÃO Exercícios Distância preliminares Tempo . . . . . . . . ... . P êso · · ·.... · · · ·... .. .. · · · · Descob~rta· .. d. . . .. . . .. . . . . . ... .ª
rnediç·ã; "· · · .. : :....
· · · .. · · ·.
...
..
.
. .
.
.
.
..
..
.
. .
.
.
2425
26
29
30 31 33 3436
37 37 39 3940
41 41 41 42 42 47 48 49 49 50os
3. 4. 5. 6. Medição do tempo ... ... . Medição da capacidade ... ... . Medição de pêso ... ... .Medição de superfície ... .
APBNDICE II
JOGOS DESTINADOS À INTRODUÇÃO DA
PRATICA DA MEDIÇÃO
JOGOS CONDUCENTES À COMPREENSÃO DA
MEDIÇÃO DE COMPRIMENTO 2.1. 2.2.
2
.3.
2.4. Jogos coceptuais ... ... .Disposição por ordem de tamanho ... .
Avaliar distâncias ... ... ... .
Introdução de unidades arbitrárias de com-primento ... ... .
2. 5. Apresentação de unidades legais ... . 2. 6. Emprêgo de várias unidades diferentes na
mesma medição ... . 2. 7. Diferentes enunciados possíveis de uma
mes-ma medida - Conservação ... ... . 2. 8. Medir com um mínimo de unidades ... . 2. 9. Emprêgo de marcas sôbre réguas ... .. .
2. 10. Jogos de trocas ... ... .. Conclusão ... ... ... .
JOGOS CONDUCENTES À COMPREENSÃO DA
MEDIÇÃO DO TEMPO
3 .1. Primeiro tipo de jogos - Formação de con-54 56 58
60
63 65 6566
68 69 71 72 73 74 75 ceitos . . . 76 3. 2. Segundo tipo de jogos - Emprêgo de uni3.3. 3.4,
3
.
5.
3.6.3.7.
Terceiro tipo de jogos - As unidades con-vencionais ... · · · ·
Quarto tipo de jogos - Velocidade e tempo Quinto tipo de jogos - O plano inclinado
Sexto tipo de jogos - O dia corno unidade
de tempo . . . · · · Sétimo tipo de jogos - As horas: saber ler
as horas ... · · · ·
JOGOS CONDUCENTES A COMPREENSÃO
DA CAPACIDADE
4.1.
4.2. 4.3. 4.4. 4.5. 4.6,Primeiro tipo de jogos - Unidades arbitrá-rias de capacidade ... . Segundo tipo de joaos - Série de unidades
arbitrárias º
Terceiro tipo
d~.j~g~~
·~
Ü~i~lad~~ ·~rbitr~~i~~
de mesma capacidade mas com formas dife-rentesQuarto
ti~~·
d~ J~g~
~
:._:_·
Ãj,'r~
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t~Çã~
·
d·a~.
~~i~
dQades legais ... .
uinto tipo de jogos - Medição com uni-dades
~
e
capacidade de grandeza decrescenteSexto tipo de jogos - Trocas ... .
79 80 82 83 84 85
86
88 89 90 93JOGOS CONDUCENTES A COMPREENSÃO DO P:BSO 5.1. 5.2. 5.3. 5.4. 5.5. 5.6. Prime· f
Se u •ro .1P0 de. jogos - Jogos conceptuais
T g n.do tipo de Jogos - Emprêgo da balança erceir? tipo de jogos - Diferença de pêso - Unidades arbitrárias
Quarto f · · · · U n~ .d •po de Jogos - Medição do pêso
-ades arbitrárias
~u·~~~dtipdo
1 dejo~o~ ~· c~·~p~;~ç·ã~· d~
.pe·s~~
a es arb1tranas
Sexto tipo de · · · · unidades l ega1s . Jogos - Apresentação das
...
..
...
....
.
...
...
9495
96 98 98 99 AflliA ÀCOMPREENSÃO
DAJOGOS
CONDUCENTES
6.J.
6.2. 6.3. 6.4. 6.5.. Medição das
su-. · · de JOºOS - .
Pnme1ro tipo .d des arbitránas . · · ·
Perfícies com um . a Emprêoo do
de-. d 1ogos - 1o
Segundo tipo e do pé quadrado . · · ·
címetro quadrado. ou O centímetro
qua-. d 1ogos
-Terceiro tipo e! da quadrada . · · · drado ou_ a po e~a os - Medição de uma Quarto tipo de JOg ·dades ao mesmo
te~-,
·
m
duasum
d d pes superf1c1e co t'metros quara
os,po (decímetros e cen J • • • • • • • ••••••• e polegadas
qua~ra~~
s)
~.Medição
de umaQ uinto tipo de , . ma JOg so , uni ·dade de cada ordem
superf1c1e com u
100
101
103
105
105
PRIMEIRA PARTE
A EXPLORAÇÃO DO ESPAÇO
1.
Idéias fundamentais
A geometria é a exploração do espaço. Uma criança, desde
se~
nascimento, explora o espaço. Primeiramente olha-o, de-pois sonda-o com seus braços e pernas visando a descoberta,
e enfim nêle se desloca. É preciso um tempo bastante longo para desenvolver as idéias de perspectiva, de distância, de pro-fundidade, noções como as de der1fro e fora, diante e atrás, antes
e depois, e assim por diante. Quando a criança chega à escola, algumas destas idéias estão bastante adiantadas - precisa
estimulá-las e ampliá-las multiplicando as experiências ao
al-cance dela. Mas, antes disto, a professôra deverá esforçar-se
em descobrir a que ponto cada criança chegou individualmente,
~s
conceitos que já se formaram. Felizmente !3ão as próprias hções destinadas a orientar o ensinante nesta descoberta que podem ser utilizadas para auxiliar as crianças menos experientesna formação conceptual. Em todo o caso, lembremo-nos sem -pre de que os conceitos não se ensinam - tudo o que se pode fazer é criar, apresentar as situações e as ocorrências que aj u-darão as crianças a formá-los. No jardim de infância, é
sobre-tudo
à
formação de conceitos que> precisa consagrar o ensino,muito mais que à aquisição de fatos.
As primeiras noções de geometria não têm nada a ver com
a medida. Uma criança preocupa-se muito pouco com a
dis-tância exata dos objetos, ou de seus movimentos, ou do ângulo sob o qual as coisas são vistas. Tudo isso, ela o nota, de alguma 1
maneira, implicitamente. O que a interessa especialmente
é
procurar as coisas - deslocar-se no espaço para fazer aquilo
que deseja. O que importa é que, se há certas coisas, por
exem-plo, bombons em uma caixa, precisa abrir esta caixa para po-der tirá-los. É, portanto, uma descoberta importante para ela
que haja caixas abertas e caixas fechadas. As portas às vêzes
estão abertas, às vêzes fechadas, e ela dá-se conta de que não pode nem entrar em uma sala e nem dela sair a não ser por uma porta - ou janela - aberta. Por isso a idéia de "abertura",
de "passagem", inclui-se entre as que lhe importam.
Entre idéias de mesma ordem, encontra-se
a
do "verso dascoisas". Ainda bebêzinho, surpreendemo-lo interessando-se pelo que há do outro lado da porta aberta e, mais tarde, ao
ter-minar de desenhar em um lado de uma fôlha, descobre que pode virá-la e desenhar no outro lado também. Da mesma forma dá atenção a "dentro" e "fora", às "aberturas" a "diante"
e "at ' ,, t É '
. ras , e e· i por essas noções, qualificadas em
geo-metria de "topológicas", que
é
preciso começar aqui.2.
Topologia
Topologia é o estudo das propriedades do espaço não afe-tadas .P
0
r deformações contínuas. Por conseguinte, se quiser-mos ficar dentro do dom'in·o d t
1 . , .. d
. 1 a opo og1a, e-nos perm1t1 o en-curvar_ ou distender as fronteiras, mudar-lhes a forma
à
vontade, mas nao rasgá-las nem b ,1
f uro na superf , . • 1c1e Se t arre enta-as, tampouco operar algum fiado • po d emos i .nf1·, a-lo amda . ornarmos, por . d . exemplo, um balão
ia-_ mais, ou e1xar escapar o ar. Nestas
operaçoes com 0 balão f'
Lo
,
•
icamos dentro dos limites da topolo"ia.
go que a vaJvula est . f h º
d
eJa ec ada, tem-se ainda um balão com ar entro, podendo ser utT d
a partir do momento em i tza o, tal ... qual é, num jôgo. Mas, válvula ' com a f uga d que se faz nele um furo, ou se abre a
o ar n - ' ·
não urn ba1-ao que se lance ' ao a
ª
0 e mais um . balão - pelo menos mas deixando aberta a válvula r par_a Jogar. Se o inflarmos, ' ou nao fechando a saida com2
É um jôgo
, . ho por reação.
Isa soz111 · ue
um barbante, êle se propu . as senão para seus pais, q , nlu.1to divertido para as cnanç. ' . diferença que ha
- ois mostra a ,
acham nisso uma distraçao, p , com furo. A
difere~:ª
e· furo e a mesma , . , aviao a
entre uma cotSa sem _ ·t um orificio, e um
. uando o balao cm
unportan le - q . les balão. , · é
jato quando sem, é um snnp . ob o aspeto
topolo~ico,_
'outra idéia muito importante'. s a J.O"'Ur num jardim
cir-. de uma cnanç
º
l' m passara de
f
ronleira. Depois - pode sair de a seabc que nao t diferente
cundado por um muro, s '"ncia bastan e
É uma expene t epar o
por cima dêste muro. l n porta. Pode-se r d
. ma sa a cm e do la o
da que se
adq~tre
em u . ela cncontrar-s. bnr a canc • rocesso,
muro e sem necessitar a uarto o mesmo p d
• ' ! num q · a
de fora, quando seria imposs1ve d nem passar por cima
ora pare e e
porque não se pode transp
fina um espaço
porta. , fronteira que coo <
a-0 que fecha o jardim e uma f(cie AO passo que as P
. , ma super ' 't em
fron-a duas dimensões, isto e, u ·anelas consti u
f... porta e as J · de um
es-redes. o soalho, o orro,
ª
-
As fronteiras d. t ês dimensoes. as pare es,
teiras de um espaço a r . d duas dimensões - E
t-0
- - em s1 e - es) n a ,
paço a três dimensoes sao d duas dimcnso ·
f, · lanas ( e ) ·sa espaços
o chão, são super tcies P . - s (volume , preci
A d1mensoe um espaço
para fechar um espaço a tres M para encerrar
fí . es) as espaço com
a duas dimensões (super ci ·. é uf'ciente um
d . _ ·ard1m, s i . enos curva,
a uas d1mensoes, como o J linha mais ou m d
, . pio uma ina e on e
uma so dimensão (por exem • . alar onde term .
· ara assm 1 · barreira,
traçada ao redor do jardim, P M
0
que não taJa .
. . h ) 1 esm . t de a
proi-comcçam os jardins v1zm os · . bem pois en en
be muito • edir
auto-há
fronteira, e a criança 0 sa dos vizinhos sem P· ' casa t ' para o
bição de franqueá-la para ir
ª
.
diante, para ras,l de ir para fôsse o caso, rização. No jardim, e a Pº
0
ar pois, se
- d flutuar n •
lado ele mas nao po e .
• ., . . dº . inclusive
não estaria mais no Jar un., .
1 poderia trepar,
l ontrano, e a Para sair do quarto,
No quarto, pe o c . . da no quarto.
ena am d ou do fôrro, ou
pairar no ar e permanec e , s da pare e,
ser-lhe-ia necessário passar atrave
pela abertura const1·t 'd
difi
u1 a pelaerença entre o espa"o e dporta, ou janela. Existe "'rande
por um . d' ,. ncerra o por u b
d os rne Jar 1m, e
há
uma · nao menor - . dit m quarto e o delimitadosmos espaços. erença entre as fronteiras
Podem-se o" terecer às .
ccrn as fro t . crianças al<>u . .
d d n eiras. Suponha t> ns Jogos interessantes
e uas
tlim
_
mos ter qu rdensoes; l4m J·ard· e J ar com um espaço
grande que - 1m, um pátio
e
di - nao se lhe possam · onsideremo-lo tão
reçao e tra ver as fr
t
.
d. cemos-lbe front . on eiras em nenhuma
isponhamos eiras a nosso b' .
met ros var· d ao acaso no cl1a-o certo , ar itno. Por exemplo · '
colocar ia os, cuidando Para n~mero de aros com
diâ-aros peq que nao se t
crian,..as uenos dentro de oqucm. Pode-se
~ que se re grandes D . .
nament partam como b · epo1s diga-se às
e a qualq em entende 1
terceiras en·t uer aro, outras no . . rem, a gumas
exter-, re um ar mterior d .
a classe se é , · 0 pequeno e um "ra um aro 1solado,
sem atrave poss1veJ, por exemplo abp ndde .. Pergunta-se então
ssar ne h , e ro J • •
diversas vêzes n uma "fronteira"
R
~ visitar Francisca Possível out , nomeando criançasd
·
c·
ep1ta-se o exercícioA professA , ras vêzes . n~ ao. i erentes - às vA ezes sera ,
d ora vai s .
po er ir duma re . ~gerir, por exem lo
talvez as d part1çao a outra p ' que, no caso ele se
viável pelouas partes estejam no msem cruzar fronteira al"'uma
' contrár· , esmo do , . t:1 •
mo domínio Ar' io, e que estas duas mm10. Se tal não é há no
es
p
aç~ con
1
~s
d
,
podemos perguntapartes não estão nomes-ao s1 erad A r-nos qu
s aros, outros n~ -o. lguns dêste d . antas domínios
~omínios
há queªº o _sao. Outros aindaso~ímos
são interioresinterior dum estao uo exterior d serao de forma circular.
de grande A . um aro
qualquer n,;,....,. . s crianças n- pequeno mas no
quant -...uero de ao
tardar-p . os domínios fica aros jogados ao _ao, em presença
aia facilitar-lhes m determinados . chao, em objetivar
pode-se representarª compreensão s'obseJa na aula ou no pátio
os aro nurn e~
•
retud ' ·l)s e Pintar de cô a ?111a de Papel ºh:s mais lentas
esde rcs <life 0 e ao d '
escrito que esteja be rentes os div a aula com
' quem sabe m estahelccid ersos domínios
, no o o qu ·
4 quadro-ne~ro , e precede após t
t> ' o nume ' er
ro de domínios
'
pode-se enLrar no jôgo seguinte. Qualquer ponto da circun-ferência de um aro é ponto de uma fronteira. Tome-se, pois, um ponto duma fronteira e, partindo dêste ponto, tire-se outra
fronteira, quer usando um cascalho, quer uma barra de giz,
até atingir outro ponto qualquer da mesma fronteira ou de uma segunda fronteira. Após isto, pergunta-se às crianças se conseguem fazer o mesmo passeio que antes, sem franquear
nenhuma fronteira. A resposta talvez seja que não é mais
pos-sível, porque se tornou necessário atravessar a nova fronteira, mas pode também suceder que se possa atingir o mesmo ponto de destinação por outro itinerário, que evite atravessá-la. Se fôr êste último o caso, as crianças verão que não foi criado ne-nhum domínio suplementar e que se pode muito bem acres-centar fronteiras sem acrescentar domínios. Isto feito, per-gunte-se às crianças se há meios de aumentar o número de fron-teiras, sempre sem acrescer os domínios. Se o n(1mero inicial de domínios fôr bastante elevado, precisará talvez certo tempo
antes de chegar a uma impossibilidade. Como as crianças ti-nham começado com a idéia de que se poderia acrescentar fron-teiras indefinidamente, é com surprêsa que toparão com o fato. Algumas continuarão, aliás, a experimentar - é preciso dei-xá-las fazer. Que tracem linhas mais e mais complicadas, con-tornando em espirais as fronteiras já assentadas, não se aperce-bendo que suas tentaLivas são vãs - virá o momento em que, à fôrça de tentar sem resultado, se implantará nelas a convicção
de que é impossível. Com relação aos mestres, deixamos-lhes descobrir êles mesmos as leis que regem esta situação - número
de domínios criados com determinado m'unero de aros, número de fronteiras suplementares que podem, em cad~ ~aso.' traçar-se sem aumentar 0 número de domínios, etc. Isto e mteiramente alheio às crianças das quais não se pode exigir, a esta idade, tais pesquisas. Cabe a elas tão-sômeute um jôgo com os espaços,
destinado a fazê-las refletir.
Pode-se propor-lhes também uma espécie de "puzzle". A maioria delas já viu jogos de paciência dêste gênero, onde se 5
ajustam peças de formas e côr d.
melha-se bastant es iferentes.
O
resultadoasse-di stmguem . os Est d e com o mapa
M
po 1 ico o Brasil, J'f d onde as côrest rurr .
um
"mapa"a
d"' os. . andam se -as
crianças . primeirocons-... este tipo de f
cores. Depois se lh _ ' orma qualquer, com várias
... es propoe reco
cores, e corn a recome d - meçar, mas com apenas seis
n açao de qu d"' .
recerem dois "p.,: ... ses " d a me e eem ... um Jeito de não apa·
enganar-se" Enf' , . sma cor lado a lado "para não
.
•m
,
último jô o Ih ,uma vez, emprega d g ' se es pede repitam mais n o o rneno '
rentes. Pouco import r numero possível de côres
dife-que
liz
am as formasrea em ao menos . .d. . que escolherem, contanto
· !) cinco 1v - (d
ma.is . isoes e fato, esperam-se muito Pode-se s
t' · ... · empre (no estado
ª.
mg1r esse resultado c atual de nosso conhecimento) a1nd dª
om quatro côemonstrá-lo. N' , . res, mas não se conseguiu
agru mguem ainda f ·
Pamento dêste gên
°
1 capaz de realizar umapesa di ero que nece '[ ·
. r sso, nunca foi estab l 'd ssi e mais de quatro côres e,
ciente
E;
e ec1 o qu ... t ,1 nc1tar-se-ão · . urn problema matem, em seg 'd at1co ate hoje sem solução .
i:
es e numero sejasufi-que · u1 a
as
e · ·precisem ainda menos ... nanças a fazer outros desenhos
quatro co 1. cores - d d .
. ' mp 1cando as linb S uas, epo1s três, depois
ou seis côre . as. e elas J. ui .
a 0 d s, BeJam convidad gam necessitar cinco r em na 1 as a recon 'd
. qua foram d' si erar sua escolha e
Assun •spostas, até b ·
de pro . 'd nossas crianças intcre que aixem a quatro.
prie ades "t ssaram-se n
"portas" opológicas'' d 0 que chamamos
na medid' nos espaços e nos "d o,
c~paço,
nas fronteiras, nasa. Enco omm1os" s ,
-tinad ntram-se ah · , ' em atençao especial os a favor a1xo, pa.,. ?Q
que vão term· ecer o desenvolviment od· ... - ' outros jogos des-d. iatamente A mar p , rogressivament o estes co nce1tos· . N ote-se linhas
~.
observar tamb' e na medida, mas nãoime-e 1ormas, fro . em que se faz à .
que, a êste , . nte1ras e out . s crianças traçar estadio ~ . ras coisas · t
estas operaço- ' e vivamente in eressantes mas
á es no eh:- aconselh d '
n -las, percorrê-! ao, a fim de que as . a o executar tôdas
rnentaI as, ou
r
criançasmente pre ro.nqueá-las , Possam
contor-Patadas a pe
N-aos desenh . ao estão ainda
G os geométricos d r
e 1ormato
pequeno realizados sôbre uma fôlha de papel, e é preciso não lhos impor demasiadamente cedo.
3. Emprêgo
das
transformações na
geomet
ria
Esta etapa do desenvolvimento comporta a introdução
das transformações geométricas organizadas em volta das noções de simetria e rotação. Sublinhemos que aqui precisa ação e aten-ção, mas salientemos também e sobretudo que não está em nosso propósito fazer disto um veículo duma teoria qualquer, que
não esteja ao nível das crianças. A primeira série de jogos será
formada de jogos de rotação e interessa a simetria.
3.1. Jogos de virar - Transformações simétricas
Quando se segura com os dedos uma forma simétrica sim-ples e se lhe imprime uma "rotação de 180 graus"
*
ao redor deseu eixo de simetria, vê-se que esta transformação "transporta" cada um dos pontos da figura a uma nova posição, ainda que
a forma, em si, ocupe o mesmo lugar no espaço. Tal é verdadeiro para todos os pontos não situados sôbre o eixo de simetria, os outros mantêm-se fixos. Evidentemente não se trata de que
as crianças, a esta idade, aprendam o que seja um eb:o de
sime-tria duma figura qualquer; os mestres bem sabem que todo retângulo tem dois eixos de simetria, todo triângulo eqüilátero, três, todo quadrado, quatro, e todo círculo, uma infinidade. Para conferir variedade ao jôgo, pode-se recorrer a formas di-versas destas figuras geométricas simples, por exemplo, a uma fôlha de trevo ao invés dum triângulo, etc.
A partir dêsses elementos, podem-se organizar alguns jogos
muito interessantes para as crianças. Por exemplo, ~od~-se começar com um 8, forma que, como o retângulo, tem dois eixos
de simetria. Traça-se com giz, no chão, um grande 8, com a
* Na falta de um têrmo específico para designar êste movimento, referir-nos-emos a êle com o verbo "virar''.
7
2
representação dos dois eixos d . . .
linha vertical ve.rd . e simetria, o eixo vertical por urna
e, o eixo hor· t l
vermelha. Toma- t b' izon a por uma linha horizontal
se am em um l d
semelhante sôb
ª
P aca e madeira com forma. , re a qual se ass. 1 .
simetria, mas sem c
1 . 1 ma am igualmente os eixos de
A prlDl· e. ITa que cham 0 on-os. Participam d o Jogo .... c· inco crianças. ·
' aremos se q ·
se posta no centro d .t ' uiscrem, condutora do jôgo, o o1 o, com a pl
-quatro outras ocupa t'
1 aca na mao. Cada uma das
do oito, que cons·d'
ª
,itu 0 de quatro cantos, um dos setores i erara seu caconstarão ali, no eh- . mpo, sua base. Suas iniciais
"b ao, a giz As
m
.
so re a placa no · esmas mdica~ões figurarão
A prim. eira , partireto 'da t e no verso O .... · Jogo pode começar. em como b. ·
que, se elas estivess f . 0 Jetivo fazer sentir às crianças
l em e et1vame t "
P aca de madeira · 0 e no seu campo" sôbre a
é . , seriam levadas
vrrada. Ver no esp _
ª
uma nova posição quandoce r t as crianças . um pouco aço nao é se ... '
1 mpre comodo, sobretudo para
zendo um orifício na b entas, que podem ser auxiliadas
fa-um . P ai· 1to. Quando se ase . correspond en et , pelo qual se atravessa hto (e om um pouco de duvrra · a placa c d 1 , a a criança segue seu pa-·
Em t d . 0 0 caso. as cr·an icu dade) . e 1 'd ent1 ica
·r·
sua nova posição.viradela as f az mudar 1 dças e lu admitem mui o ·t f' ac1. lmente que uma
O segund .... gar.
ponto d h o Jogo consiste em faz à .
J
.... e c egada em conso .. . cr s cnanças acertar seu
ogo anunc· p nanc1a com
nif1·c ta. or exemplo ela d' "E o que a condutora do
a que va· d ' iz • u v· d " .
ràpidam t ar meia-volta em t" iro ver e (o que
s1g-ente 0 . orno do ·
Os col d movunento mas 1 eixo verde), executa
egas eix _ ' vo ta logo
à
.
-
.
.
que crêem ser
am
entao a presente ba pos1çao ongma1. mento de o seu. A condutora d .... se para ganhar o canto chão. p dantes, mantém a pos·i - 0.
J
0~
0 repete então omovi-º
e-se as · çao atmgiduma pod . . sun ler nela o a e coloca a placa no e verificar s nomes (ou . ..
movimento ... se acertou 0 1 as m1c1ais) e cada f em torn d ugar Out
ormas com outras o. o eixo vermelho . ou . ra vez realiza-se o
A seguint viradas. , amda usam-se outras
lá ?" A condut e pergunta t raz um .
ora do jôgo d' a variante: "C h 8
lZ a cada q l omo c egar
ua onde vai parar e as ·
~uatro .d:vem pensar no giro necessário para tanto. Mais tarde,
e perm1t1do valer-se de figuras mais complexas, mas é preferível
:ssegurar-se antes de que as crianças compreenderam bem as
figuras simples.
Um quarto jôgo consiste em resolver como se voltará à
base com uma única viradela, a partir de qualquer posição dife-r:nte da posição de origem. Ao fim de algum tempo, pode-se
ligar tudo isso a um ou outro dos jogos precedentes, constituindo o resultado um jôgo duplo. Em outros têrmos, a condutora do jôgo começa dizendo: "Eu vou virar vermelho": e os demais ~ntão pensam onde vão parar. Depois a condutora pergunta: De que maneira é preciso virar para trazer vocês de volta para
casa?" - A resposta
é,
evidentemente: "Vermelho". Ouainda a condutora diz: "Você vai cair ali, você lá, você aqui e você nesse lugar, depois que eu tiver virado. De que modo é necessário que vire ?" E as colegas raciocinam e respondem.
Em
seguida elas se deslocam para as novas posições e acondu-tora executa com a placa o movimento sugerido. Se a sugestão
estiver errada, deverão voltar para casa e pensar de nôvo. Quando
tiverem julgado certo e se encontrarem nas novas posições, a condutora pergunta:
"Como devo virar agora para reconduzir vocês novamente
para as próprias bases?" A resposta correta será, é claro, "Fazer o mesmo movimento que nos trouxe aqui".
Pode-se igualmente associar duas viradas, por exemplo, uma vermelha e uma verde. Onde se encontrarão depois disso
os jogadores? É bastante mais difícil e para começar, é preciso
executar os dois giros separadamente e levar as crianças a ver
claramente sua nova posição. Não lhes
é
necessário muito tempo, conLudo, para descobrir qual será, no fim de duas viradas suces-sivas. Em prosseguimento, inverte-se a ordem destas - verde
primeiro e vermelho depois. Novamente, as crianças devem
calcular suas novas posições.
O sexto tipo de jôgo consiste cm perguntar às crianças, depois da execução de duas viradelas sucessivas, como podem
retornar
às
suas b .porque, para voltaras:\:s:diante. um só movimento.
É
difícil rotação de meia-v lt , precisa executar com a placa umae. ixo, e as crianças o a em seu . pl ano, sem gir. ar ao redor dum des b co n-lo. Por . · necessi. tam mu·t _ 1 as vezes ... uma lição tôda para
e
ada um dêss isso impo. e -se -nao ir depres. sa demais. de ... es Jogos pode - d .novo com figuras . . e evcna - ser praticado de · simetna. . Não , mais d1fícei _ s, que tenham mais de dois eixos retenh e questao, natural
d am as soluções de , . mente, de que as crianças e elaborar, em cad memona. Para elas, trata-se apenas mental ·
ª
caso, a soluç:-ao pot seu proprio , esfôrço 3·2· Jogos d e rolaçao-~st
es
jogos-mesm . sao levados a f . . .
o tipo de diaaram e eito s1m1larmente usando o
as bases
º
.
a no chão o ,• o mesmo n, ' mesmo modo de marcar
- e um umero de crian
. a condutora do J. ô ças - uma para cada base
pr10 plano go que faz g· 1
p- em vez de revol ...
1 irar a P aca em seu pró-oe-se a pi d ve- a ao red d
das aca e madeira no c t or um eixo de simetria. de qul atro maneiras: uma eln ro, no chão, e é girada de uma vo ta à di re1ta, . um vo ta uma ' me. ia-volta, um quarto mentas são ad quarto de volta ' -r-:.
urna fôlh equados se resolver a esquerda.
~stes
movi-tria e o"t a de trevo de quatro fôlhmos tomar como forma a de da qua)1~
secções, assinaladas d as, com quatro eixos desime-e a ba ca a uma co
0 primeiro jô . . se. ' m o nome da criança diferentes . go serve para famil" .
movime to 1anzar as c ·
começar c d n s possíveis nanças com os
à sua base '
a
a crian ça segura a pa t d e com su a execuçao. - Parae segue r e a placa
a faz girar E o movimento correspondente ter-lhes en.. m princípio, algun
'dqua~do
a condutora do jôgosmado a dif s os JO"'os t .
esquerda" erença ent " .
º
an enores deveriam distinção , mas há criancinha re girar à direita" e "girar àf por algum t s para que , .
azendo as c . empo. Cad . m e amda difícil tal r1anças d es ocareml -se a movune 0 t 0 e emo, d nstrado,
10 para a nova posição.
Finda esta preparação, introduzem-se jogos, seguindo a progressão exposta acima. A condutora do jôgo diz: "Vou dar meia-volta. Onde vão encontrar-se vocês?" Ela dá ràpi-damente meia-volta à placa e logo a repõe na posição primitiva. As demais crianças se dirigem para suas novas posições, a con-dutora coloca a placa no chão, fixando-a na posição alcançada com a rotação de meia-volta e verifica-se a correção da situação de cada criança. Se houver êrro, tôdas voltam para seus lugares e recomeça-se.
No jôgo seguinte, a condutora diz: "Depois de eu girar a placa, você estará lá. Como é que vou girá-la ?" Cada uma se coloca e tôdas tentam conjeturar como a placa deve girar. De-pois, a condutora dá a rotação à placa e confere-se.
Outro jôgo consiste em descobrir o movimento necessário para retornar ao ponto de partida, após um movimento anterior. Assim, após um deslocamento provocado por "um quarto de volta à direita'', precisa, evidentemente, para voltar à posição original "um quarto de volta à esquerda", e as<>im por diante. Agora combinam-se duas rotações. Por exemplo, a con -dutora diz: "Vou dar à placa meia-volta, depois um quarto de volta à direita. Onde é que vocês vão parar?" As crianças colocam-se, verifica-se e a pergunta seguinte pode ser: "E agora, que é preciso fazer para tornar à base?" A resposta é, claramente: "Um quarto de volta à esquerda".
3.3.
J
ogos
combinados
Há, naturalmente, bastante probabilidade de que as crianças desejem combinar jogos de virar com jogos de rotação; deve-se deixá-las fazer, porque isso mantém os espíritos em es -tado de alerta. Por exemplo, os jogadores deixam suas bases por duas viradas sucessivas e voltam a elas por uma rotação. Quando se permite, quando se estimulam mesmo as crianças a inventarem jogos, elas o fazem com grande satisfação e,
fre-11
-(
qlientemente a
simult'' ' con teceu conosco
anea de jogos de . que conseguimos a introdução
virar e d <
e rotação. 3.4 . .Jogos d e caçar
~
Os jogos de caçarormações de vir podem ser ef etivad
os dois
m
.
ar
e de rotação A "l b os com ambas astrans-ov1m · e re"
verde seg "d entos que vai faz anuncia ao "caçador"
u1 a du . er (por e 1
daí resulta. O " ma virada vermelha xemp o, uma virada conseguir caçador" está ob . ) e ocupa a posição que a mesma . - r1gado a pe , J d ... . ,
que poder'
pos1~ao
,
graç ga- a e novo, isto e,a ser urn . as a uma , .
com aquil a Vtrada ou umca transformação,
o que est' uma rotaç- d
preciso que .
ª
autorizado a f ao, e conformidade rnento, que seJa, capaz de retornar , azer. Quanto à "lebre", é d o caçado sera ' n t a uralmente a sua bn . , se com um sómovi-r, se os d . . , o mov1ment .
Suponh"'""' ois Jogadores . 0 inverso daquele ,.- .... uos qu . partiram d
..,oes. A cr· e se Jogue l a mesma base.
d" iagrama e iança d . co n utora do .... d e e caçar unicamente com ' . rota-d. os ois J. d Jogo se m ,
12: "Vou d oga ores agu d antem no centro do
o ar um q ar am no
que executa O uarto de volta ' d. . mesmo setor. A lebre um quarto de · caçad or diz: "E
ª
1re1ta d ' epo1s meia-volta" ·0 mostrarão volta à eRquerda" u vou pegar-te de nôvo por ' caça.d or, reunind em seguid
ª
a condutor ' 0 que é a . so l uç-ao certa, comocom u , o-se à leb a, g1rand
v· rn unico mov· re. Agora a f" o sua placa, e o iml ento do ca""d imento, a lebre
d
im de voltar para casa vota ' Y'-' or; c ... eve faze .ª
esquerda f , omo este últ" r 0 inverso domo-' ara u •mo est'
3.S .
m
quarto de vol :ª.
um quarto de. Diversas
m
.
ta a direita.ane1ras d
S e realizar l
. Uponbamos ransforma - .
el.)(os de a· que as e . çoes simétricas
fôlh unetria d rianças te h
as, pelo , 0 quadrad n am descob
quadrado à llletodo de v· o, on da fôlha d erto os quatro esqu erda da irar f" . p Or exempJ e tre VO d e quatro
12 ig. 1 se t orna o, descobriram
0 quadrado da dº que "t o
irei a
B y
X
---L---~-'FIG. 1
virando-o ao redor do eixo XY, de sorte que os pontos A e B
s; permutam, ao passo que os pontos X e Y se mantêm fixos.
~
recomendável, aliás, valer-se de quadrados de matériaplás-~i
ca
transparente para esta demonstração, a fim de permitir~s
crianças notarem bem a orientação e a posição da flor após0 movimento. Melhor ainda é dispor de dois quadrados trans
-parentes; pode-se assim superpor o quadrado "virado" e o
q~adrado
"não-virado", e comparar dêste modo as duasposi-çoes da flor mais fàcilmente. O estado inicial e o estado final
são simultâneamente visíveis, e a criança prevê melhor qual será a situação depois de uma virada.
Tomemos agora uma criança que, após certo número de experiências pessoais, compreendeu bem a informação acima. Demos-lhe um espelhozinho dotado de duas superfícies refle -toras, uma de cada lado. Peçamos-lhe que disponha o espelho em relação ao quadrado florido de tal maneira que, olhando no
espelho, veja a flor como se o quadrado tivesse sido "virado".
~uitas
crianças encontram aqui grande dificuldade. Háinclu-sive as que se estiram no chão segurando o espelho hurizon tal-mente acima da cabeça. Quando, finalmente, a criança descobre que é necessário colocar o espelho verticalmente sôbre a
dia-gonal XY, que sentimento de triunfo! Parece que, para uma
criança desta idade, "encontrar a imagem no espelho" e "girar
a fi.gura ao redor de .
rnu1to
dif
erent . seu eixo de simelri ,, . temático é0 es. Aliás, de fato 0 são ; , SeJam duas atividades duas rn . rnesmo. Descob . : omcnte o conteúdo
ma-aneiras d rir a simil"t d
está talv e realização da 1 u e matemática entre h, a de ahst
ez
aqui o pr· imeiro . passo mesma d . transform -açao s1metnca, · , ·rato nu a crianca d.
-A et ma transfor _ :i
e
m
1reçao ao queapa se" · rnaçao qu ·
criação d . bUtnte do jô"o d e mteressa
a
simetria.e irnage
º
os espellPor exernplo ns ªParentes a p t" ias pode consistir na , const , · ar 1r de t . .
espelho (d ro1-se com f' f ma ena1s concretos. fixo nurn e !Preferência urn esp ois! oras a letra L dum lado do
P ano v . e
'º
com dconvidada ertical). A . . uas faces refletoras,
a const . maioria da .
quece de inverter ru1r a imagem do L s c~rnnças, quando
é
mente ao ver que a c?nstrução do
L S
atraves do espelho,es-espelho. Dm aquilo que fiz · _ urpreendem-se
enorme-f a grand eram nao '
az Penetrar n . . e quantidade d e 0 que enxergam no mente "inv a inteligência d . e exercícios dêste gênero
fo - ersor" do as crianças ,
rrnaçoes sirne't . s espelhos e e' l 0 carater
essencial-p ricas • c aro e
assa-se ao · ' m geral, das trans
-Pelhos.
s
-
estágio segu·. ao coloc d m te com
:~um
~ngulo reto~ ~
ainda em Planosv:r~:ili.zação
de doises-am
tao Perto melhor é obt cais que fazem entre ;:.areça urn''can
~~.
doCoutroquan;~
Pque ,as crianças osdispo-1sa no . onst ,. oss1vel d .
d esta . canto e • a t , ras d ro1-se ent:--ao ou d • e maneira que
se coisa. Muito , . e cada espelh esenha-se alguma
ªPresenta outr . rap1darnente
º·
.
constrói-se a imagemum dos a •magem as cr1anç· d
es pe lh 0 espelhos. ..
E
rn cad•
que é a refJ _ exao da f] as escobrem _ quequer e este espe]h
ª
espelho há re exao cm cada Cuidem construir t ºb:efletido dá outu~a
reflexão do outroar Par
arn
ein ra ima"trução"
_ª
que elas re· esta imagem Aoem. As crianças, nao invert · · pr f "'fida" d será lllai am suas f" o essora deve
D ma a construç-. ao origi s _urna renex-ao rnas iguras. A qu,,,..-... i.u "
cons-letr variante . na). urna versão "d l
as, Prefer . interessa eva
-Pelos do· enc1alinent 1 nte dêsse jô
IS espeJhos.
}):SC'~~ras
lllaiúscu~~
obtém-se colocando re-se que dete·r:? canto formadomadas letras são 14
b
-completamente insensíveis a êsle tipo de tratamento e perma -necem obstinadamente as mesmas letras que eram antes, ao passo que outras, mais delicadas, alteram-se num dos espelhos,
ou no outro, ou nos dois simultâneamente. Por entre as letras interessantes, citemos Z, M e S, que mudam em um ou no outro espelho e, entretanto, aparecem corretas na imagem do canto.
Dispondo-se de letras de matéria plástica ou de madeira, podem usar-se para esta finalidade, e pode perguntar-se às crianças
0 que precisaria fazer nas letras, na realidade, para que elas
fi~u
e
m
como sua imagem no espelho. Por vêzes é necessáriovirá-las de uma maneira, por vêzes de outra. por vêzes girá-las ern seu próprio plano. Êste jôgo de "virar" ou de "rotação"
0
~e~ece
às mesmas regras que aquêle que descrevemos em lógica e jogos lógicos, em 10.4.Caso se possuam triângulos eqiiiláteros de madeira ou de plástico, pode-se cômodamente valer dêles para dispor os dois espelhos num ângulo de
60
°.
As crianças têm então asur-prêsa de descobrir que, construindo alguma coisa no cinto, vêem seis construções (incluindo a real) e nüo mais quatro. Algumas crianças soltam exclamações maravilhadas. Outras querem construir "estrêlas" de seis pontas e mais figuras de seis pontas que resultam do material empregado para
ª
cons-trução.
Evidentemente pode-se prosseguir nesta clireção dispondo os espelhos em ângulos de 45º, 0 que fornece oito construções.
Duas construções não consecutivas podem superpor-se por rotação, mas não acontece o mesmo com duas vizinhas.
.. Deixemos claro que de modo nenhum se pretende f~er aprender" uma explicação matemática, qualquer qu_e se:a,
~o que precede. Os jogos e atividades qu~ temos desc:1to ,.,nao tem outro fim senão o de abrir às crianças Janelas que dao sobre
diversos campos de pesquisa, para que, quando chegar o.
mo-~ento, as idéias que desenvolverem sejam baseadas em s1tua-Çoes já familiares para elas.
1
5
/
AP2NDICE I
JOGOS CONDUCENTES A
ALGUMA
COMPREENSÃO DA GEOMETRIA. Daremo ·
J . 0
s aqw apenas alguns exemplos de cada tipo de
gos· comp
fá
pi" ' e tr ao mestre levar avante ns pormenores, multi
-n ica-ndo os jogos ao redor de um tipo, seja com o fim de insistir
conceito, ou em conceitos análogos.
0 mesmo ·
1.1. Emprêgo dos atributos 1
.
n;
à
compreensão de atributos tais como longo, curto, rugoso,lSo, grand h
et
~·
pequeno, relo, /orlo, po11tudo, rombo, redondo, e alo,c. que visam êstes jogos.
o·t Para isso repartem-se as crianças
cm
grupinhos de seis aioeacd 1
um l' .
ª
a grupo entrega-se uma bandeja com, por exemp o,apis comprido e um curto um bastonete reto e um torto,
uma c. aixa grande e uma pequena uma fôlha de papel rugoso '
e um d ,
t
a e papel para escrever uma forma arredondada, um
bas-onete agu o, um dado, d etc. '
d • Diz-se às crianças que escolham um objeto qualquer na
ban-,:J•.
A professôra pede, por exemplo: "Janet•, você quer tra-r-nos uma caixa grande?" Ou: "Paulinho, quer você dar-me
uma f"ll . .
0 1
ª
de papel ruaoso ?" Precisa proporcionar a cada criançaºP?rtunidade de escoll1er ela mesma cada tipo de objeto e anotar
CUtdad osamente aquelas que não são capazes d d e esernpen rnr } a , taref . a.
c
umpre tomá-las à parte, estas, e m t1p iu1 .1·
car osexer-c1c1os particularmente· . Em certos casos, sera necessano se ' ' · 1
e-17
P
xemplo,. · f .
~
) amparar. or e. "cionar um par de artigos e azc. os e . "•rande
" ia caixa b
um lápis "apontado" e outro "sem ponta , un ·
e outra "pequena", e assim por diante. ontrolar
Com ll<ande diversificação dos objetos, podc-s_c e
ntual-1 tnbuir eve
se
~
te
ou aquêle conceito se formou )em e conmente em seu desenvolvimento.
1.2. Formas
r>. • cl formas como
Estes fogos conduzern ao reconhecimento as
quadrado, triangular, redondo, 1-etangu!., (longo). • classe,
ll
Pref erfve!, neste tipo de jogos, começar comtoda_~
tido aporque é pouco provável que muitos alunos
t
e
nha~
J• se35
ocasião de descobrfr estas diferentes formas.
Utilizam-1 es
"peças lógicas" ou recortem-se, em pape ao, vanos · s
1- ' • exemp
ar
de cada forma, com diversos tamanhos.
E
uti! co onrª
•
-; , . 1 . !"'uma .
Fie. 2 OIFEne:NTEs TIPOS OE; QUADillLÁTEnos
dos" 11u
e,,.,,,
e não"
silo...
quadrados.""nolho, de " "' "' ">UlngoJo, "oompd·
A professõca - lhe uma forma e manda as crianças pro
-curarem as que são "parecidas". Pode-se, cm seguida, discutir
as
Peoas ªPres•ntadas, tra..,. delas um llrandc modêlo no cJ1ão,Para que as crianoas po,,,,,m Pootar.,. ao redor. Depois
dã-s18 e..!he um nome. P-das assim tildas as formas, J>ode-se pe
r-d criança por
... "' fazendo ca a
sonalizar o
Jº
'."º'
forma para s1.
sua vez esco li ler uma
- iroento das cor .. es branco roais e
1.3. Cures reconhec azul, o .d.,
nduzem ao o verde, o . às referi
f:stes jogos co amarelo, ·res iguaJS a coisa
rmelho. o . com co "al•um
á
freqüentes,
0
vc • rios obietos escolham
•poder-se-º
prêto. Põem-se va àscrian~as
Sem demora dedife-. pede-se ,, etc. há gran
numa bandeia e . amarela • be-se que côres coro
verde", "alguma co1sda" etc. Percc reconhecer as •rau
satis-"l' ·s ver e , . ças em ·do um t>
m-p
edir um api . - das cnan f · atingi derá co
tidoes ue OI .. s po
rença entre as ap nst.o.tar q das core •
Q ndo seco ·mento
seO'urança. ua reconheci
o · - no te
fatório de precisao precedeu ·
·"o-o com o
binar-se êstc J00 tros
de ou . is simples olvimento b anles,
1.4. Relações espacia . ham o desenv prestes a, so 'grupos
camrn jora, em
Aqui os jogos end perlo, dentro, trabalharem duma
ban-. orno e . anças dispor l vado
conceitos, tais c r as cn deve nte
ee •
ap6s, etc. Precisa .fdaze e cada gruponúmero basta diz, então,
relativamente re duzi os, de conter um itor de g rupo, or de co locar •
de-. com capacidade • ou um rn@ faça o f av quefra por J . A professora, . "Maria, "Gilberto. i ainda
de obJetos. 1 criança. ,,
Ou:
te Aqu muma de · dian · r u '
por exemp o, a ixa gran -,
0
por uro po
1
,
.
mprido na ca "E
ass1 nceitos,o apJS co . a cquena · • dos co . dins
o dado sôbre a
cai~
p a forroaçao • as nos iar .to é necessário venf icar professor desde mwd· as boas ·o·os a1·da e
em tôdas
as
cnanç · e tôdas as ênero de J •01
a fio
1
or Não ignoramos qu aplicam êsto g
é
apenasc~gum
prof~m
da infância conhecem ·eonarrnosaqu~ç
,
ão
de que 'e"'ncia não t.etro1s émenc1 pos1 ·pen ce1
tempo, e, se os tos e com su ouco de ex dêstes con tratar
de •ermos comple . da de um P _ correta vamos
ou professôra faltos aio a formaçuo tria de que
"l porque eome Pensado ne es,
0
tipo de g
aqui. Se nos , sugernnos . a rea izaçao 1· - d" es tcs J·oaos o em ossíve 1
grupos,
. . · número P
temos em v,.ta fornecer a cada criança o mamr . lmentc d
... .
l
d
1
O
que é princ1pa e •Xperienc1as ao ongo uma au a. . coutcs-necessário é estimuJar a discussão, incluindo-se aqui
ª
tas de- l d ou respos
taçao de alunos refcrentemente a rcsu ta oS abso·
outros, com a intervenção da professora so no c
lutamente indispensável. ... , aso de ser
1.5. Combinação de conceitos
, . tomaram Niío esqueçamos que, mesmo se êsses exerc1cws ºdado muito tempo no comêço do ano,
as
crianças ao nosso cuo _ es-
ah
·
t a instruçonao s em amda ler e não se adaptam portan o m
· O · encontra
•sentas. professor Preparou cart'-'es nos quais se • instruções como, "Colocar o lâpis grande vermelho na pequen
'
b
"
D
·
por sua>oeara ranca . •Pois de baralhá-las, manda cada criança, .
8
vez, tirar uma e êle mesmo lê em voz alta o que está escrito..°
a- ' · . uma
ÍJ-operaçao
'º'
executada corretamente, a crumça tomacha. tif Se um colega lhe observa, com razão, que se enganou e
. - • fessor
re oca, e este outro qu, tem direito à ficha. No fim o pro conta as fichas e proclama o vencedor.
1.6. Prática dos conceitos
Põe-se no chão o lllaior número possível de objetos com
lôdas
as
formas e côres. Um primeiro aluno indicado porsor-teio diz· "At - r V · ' . o que é"
As
d
·
·
• · •nçao •Jo alguma coisa vermelha, adivmbem
· em.,, cnanças procuram diversos objetos ver-melhos e !>erguntam ao que falou" é isto.
A.
criança que acertar Proporão ob;.to segu;,,te a adivinhar. llfarca,..8
e pontos com fichas.
A.
•tapa seguinte consiste em pen,., em objetos que não"enc~ntram n~
•hão, mas em qualquer lugar da sala e mesmo00
Pátio - Proc.,, Prt>cur.\.Jos com os olhos e até deslocando-se. 20 . a classe . domínzos . Divide-se . 1 7 Fronteiras e 0 pátio. 0 memnos · · ºô•o n s
alizar êste J
~
e meninas. do outro, Recomenda-se re em meninos d'st1ncia um únicotalvez 1 ma t ' têm um
em dois grupos, ·1uados a a gu as meninas . as entram t•m dois campos, S> fronteira, e . As roemo . 1
con-e m por uma frontetra. Ao sma .
cercados cada u do por sua d s dois seus. a memna
b,
cerca m o e umcampo, tam em s meninos, em
~
campo, mas s inda fora do em seu campo e o d .. os mudam ed o quando a aJ·udar aos memn can o- , inas e
venciona o, enino to às men ento em
. "ªr um m , . tar-se
0
room
conseguir P•o . devera JUn ºd termina n permutar
campo, êste
menn~:inos.
A.
pari> ªDepois poderu·: meninas·P
egar os outros m f
am
pegos. . a pegar fôrne-. nos or em nos .. es que
que todos os mem assando os
~
tôdas as v•:. ampo". equipes e campos, .P usar-se-ao • ºo" oue
Durante êsses Jogos, . a" e "dom1m
,. "fronteu cessário os termos
a1
"
ouª
V O 'a ens "de c
ar-1.8. Fronteiras e pass g taro de brincar s cavalos, ampor
. as gos .
as
sãoo
"
radasA
maioria dascn~?,
Duascna~dçades
sãoseb~stes
jogos"d
Zono . t eim Tzar eNo
"de trem", ou e ·as ex r -se ut>1 .. ta". corda CUJ .. Podero de por . de
rados por uma .. ocheiro . m" ou cêntr>c"
um
"condutor", ou : de "passagenf ências con ma porta· noçao ·rcu er com u tas
para introduzir
ª
e duas Ct da uma as dispos, · traçam-s · ") ca Ia m · tos
chão do patio . "pátios ' amare ' d s recin
- s (doos porta
um
oCo-grandes dimensoe lha e UIJla côr de ecinto. á '-'UI uma porta verme ta de certa • do outro r. conduzir
• . ue a por ma cor "Voee elas
de tal maneira q 1 de 1ncs , a êl" ·mente P
. h da por a mas so ando so mpre
não seja vizm
ª
ndutor, as pass . portas cu. d ao co io m uru.s , deas. meça-se d1zen o do me , por q das re
,, parque _ abem · do-se te-se, seus "cavalos ao a1 " nao s serv1n Repe
. " O "cav os uió.-los, . curto. portas azuis · s que deve g ·nho mais
, ndutor carn1 Passar e e o co com o , acertar
~le
ganhara, se , . invertendo os papeis. 21Fie. 3 A P.-\SS"-GEM
. DAS POl\TAS VEl\~lELilAS E AZUIS Oca · 1
rn10 io mais curto . . .
está mdicado pelo pontilhado.
Pode-se
tamb.-:-Lugar fechado
onde agunrdmn
o . .:; condu ! ores com os "cavalo.-;" atrelados
... fazer
o exercfoio da volt.a ao lugar da atrelagem
-Na
etapa segui t(por exernplo n e, o condutor d
' Vermelh evc utilizar duas côres
Porta exter o e azul) e sab
crian . na vermelha e
e
l
~
e. que terá de passar pelarnostças f1carn atentas Parp Porta interna azul. As demais rar que h . a contesta . .
Passam "b ªYta urn Inais curt r 0 itinerário escolhido e
. so re as f . o, se fôr o c
S
"
isso vale ronte1.ras ern aso. e os "cavalos
uma falta à equ'. Vez de entrarem por uma porta
tpe, que p d ,
1.9.
s
er e um ponto.alas e Portas
tite
....
JOr>o r a]'
Professara "' e IZa-se nurna sal
d d' Preparou ' . a com ape
e iferentes Previarnente v . nas uma porta. A dos quais s COmpritnentos e d' ár1os pedaços de barbante o d em nenhUtn . tversos carr
esenho de Utn a mscriçã0 rn oes, a maior parte urna caixa,
rn
a
nt~
Port~.
Cada~rianas
al
~
uns,
dêles apresentam 22ª
acuna de suac~:c~rara
~m
barbante de'
ª
fun de impedi-Iaartões para depois pô-los
de ver o que toma. Misturam-se 0
~ ~
Cada criança tira um.no chão, todos com o verso para c1m . to central da sala
Em
seguida uma das crianças se posta no pdon ·tremidades deuma as ex
e tôdas as outras lhe fazem segurar d Somente as
1 uanto po e.
seu barbante, afastando-se de a 0 q - de uma porta
·epresen taçao que sortearam um cartão com
ª
1 ,1 Isto si"'nifica que
têm o direito de abrir a porta e
frunqu
e
~
-
ªd· ue c:da criança, d' t:"nc1a e q
ha
dois fatôres determinantes da isª.
d barbante e o, mprunento o .
e autorizada a afastar-se - o co. afastou o roais pos
-direito de passar a porta. Se a criança se
1
0que
lhe
sobra, l deve euro ar
sivel, mas sem poder sair da sa a, · ir roais longe.
d e barbante. É vencedora aque a q) u e consegwu . d
A ·rnportânc1a as
O e sobre a 1
acento, dessa maneira, encontra-s _
ab ,.. d'mensoes.
erturas, num espaço de tres 1
Condutor F 1G. 4 SALAS E pOl\TAS p 'd 01as . ompr1 o, b te uia1s e ~ gu (o. D 2 t" rou o bar an tém do un ) roas
loco
n
oS seis jogadores, o número o<l 1 ir mais longe, de uma porln 'tiraru- ie uma carta nula e não P e m p (desenllo . ador que
0
tirn b O número 6, por sua vez, sorteou uta"em maior o
~~;
il. carta queurn b arbnnte muito curto. Terá a
vD.llp
o~
u porta, grauuto .0rbantc longo e fôr capaz de trans
- - $ ·
-. osições
ao arbítrio p as
Pode-se variar o jôgo fazendo tomar te as uiferenç
- ' idamen
diferentes na sala. As crianças verao rap
que daí resultam.
l.!o.
O'"'º
criancaá
·
determinarª
'"'esNo
J'ô•o precedente era necess rm .. direco~
" . lonae em d'"aque iria "mais perto" e a que iria mais
º
mesma i eiarbitrárias. llste, agora, destina-se a aprofundar ".ras tado", de
. , . ,, de "ponto mais dro· de "ponto mais proximo , ou qua
· nos de um de
um ponto de parlida. Para isso, servimo- ponto
· · "nalando um ·pe -negro com ambas as faces acessiveis, assi . da eqUJ
f T
"d s as cnanças a
partida no centro de uma das accs. o a . -se par
al -o servlf
-escolhem ao acaso um barbante, do qu va . e entao
dr Organ1za-s
delertninar um ponto sôbre o qua o-negro. marcar
. d d uai procura .
um concurso entre as cruinças, on e ca a q artida.
o Ponto que, segundo ela, é o mais afastado do ponto de
~omp•
"Medem .. e" em seguida as tentativas de cada criançarando os comprimentos dos pedaços de barbante. d que
.... . - "bre o fato e
A Professora chama, a segu.,, a atençao so hegar
. tal se possa e
o quadro-neg,. po,.ui outra face e que vez adro.
mais longe do ponto de partida, usando as duas faces do qu do
. as quan
Resulta dai alguma reOexão, porque certas cuanç • não ""Perimentam servir-se da outra face do quadrn-negro, he·
•tinam que há mais de uma maneira de atingir o ponto de c tro gada a Partir do Ponto inicial. P.,a ilustrar, p.,tindo do cen r da face anterior do quadro-negr0 , algumas crianças vão transpo
·
ros-a lado menor, outras o lado maior, Para, na face posterior, P . segu;, •m outra direoão. Se
lhes
acontece, atrás da pedra, "alóm do Ponto ºPasto ao da Partida, elas se aproximam, ao ultra-P"'á-lo, dôste Ponto de P•"ida. Todos êsses exercícios acar· rotam muitas discamente o que importa. cus.ões e portanto muitas reflexões - é
úni-Fw. 5 os PONTOS MAIS AFAST ADOS DE C
P
o
ste
rior
Face
Face
anterior
COM UM FUROO VERSO
Face anterior
variante
f
uros , apenas umda utilizar
l.!1.
Verso e cedente, e invés e Ião, , 1
ªº
ao pre te Ao .... h de pape llste jôgo e anaºº
. .
rnportan . ma foi a . . de h6dêle uma vanante
d
a efeito e ·adro. q0 cartao, . mmto J • om u A u1 ruo -' é leva o dA te qu b aco n d um quadro-negro, . d s às es um ur . afasta o, ma a faz-se mrus
de dimensões aproxi desta vez h r
0
ponto . ças dão-se
t"da mas d ac a cnan o
uin ponto de par i ".tentativa e artidn. As tetamente
após o que recomeça nto de p d"fica compd de cada
. do po mo i "tua os
ou o mais próximo, dum furo ntos SJ
esença · ntre po 25
conta de que a pr d distância e aspecto do problema