ESTUDO
DESCRITIVO
DOS RESULTADOS
MATERNOS
E
NEONATAIS
DOS
PARTOS
VERTICAIS
REALLZADOS
NA
MATERNIDADE
DO
HOSPITAL
UNIVERSITARIO
DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
SANTA
CATARINA.
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa
Catarina, para a conclusão no Curso de Graduação
em
Medicina.FLORIANÓPOLIS
WW
W
\/ESTUD
DESCRITIVO
DOS RESULTADOS
MATERNOS
E
NEONATAIS
DOS
PARTOS
VERTICAIS
REALIZADOS
NA
MATERNIDADE
DO
HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO
DA
UNIVERSIDADE FEDERAL
DE
SANTA
CATARINA.
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa
Catarina, para a conclusão no Curso de Graduação
em
MedicinaCoordenador do Curso: Professor Edson Cardoso
Orientadores: Dr. Marcos Leite dos Santos Professor Luiz Fernando Somacal
FLoR1ANÓPoL1s
INTRODUÇÃO
... ..OBJETIVOS
... ..CASUÍSTICA E
MÉTODO
... ..RESULTADOS
... ..DISCUSSÃO
... ._CONCLUSÃO
... ..REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
...À
minha
família,que
apesar
da
distância
foifonte
permanente de
estímulo.
VAo
Rodrigo,
que
com
sua
paciência,
companheirismo
e
dedicação,
tomou
possível
a
realização deste
trabalho.
Aos meus
orientadores,
Marcos
Leite
dos
Santos
e
Luiz
Fernando Somacal, que
com
sabedoria,
me
incentivaram,
e
estiveram
sempre
presentes
durante a
confeção
deste
trabalho.
À
Enfermagem
do
Centro
Obstétrico.
Ao
pessoal
do
serviço
de
prontuário
dos
pacientes
(SPP).
A
todos
aqueles
que
direta
ou
indiretamente
contribuíram para a
realização deste
A
Matemidade
do
Hospital Universitárioda
Universidade Federal de SantaCatarina
(MHU-UFSC),
inauguradaem
outubro de 1995,tem
como
filosofia
deassistência a
humanização do
atendimento à mulher, ao recém-nascido e àfamília.
Baseado
nesses princípios dehumanização,
a Maternidadedo
HospitalUniversitário
(MHU)
permite a presença deum
acompanhante, escolhido pelaparturiente, durante
o
pré-parto, parto e pós-parto, estimula o aleitamentomaterno
precoce eo
alojamento conjunto,onde
o recém-nascido sadiopermanece na
companhia
da mãe.
O
Centro Obstétricoda
Matemidade
contacom
uma
cadeira parao
parto vertical, feita defibra
de vidro, permitindo àparturiente a livre escolha entre o parto vertical e
o
parto horizontal (semi-sentado).
A
flosofia
de atendimento e as rotinasimplementadas na
M1-IU, estão de acordocom
asrecomendações
sobre a tecnologia apropriada parao
nascimentoestabelecidas,
em
1985, pelaOrganização Mundial
deSaúde
(OMS)
1. Nestasrecomendações,
aOMS
determinaque “não
érecomendável
à gestante adotar a posição horizontal (litotomia) duranteo
trabalho de parto e parto.A
gestantedeve
ser encorajada adeambular
durante o trabalho de parto edeve
decidirlivremente sobre qual posição adotar durante
o
parto” 1.Em
contraposição àOMS,
deRezende
2,
em
suas considerações sobreo
parto vertical,
afirma
que “nada
seganha
com
essemodismo.
Ao
revés,tumultua-se o atendimento correto
do
parto,comprometidas
assim as práticasda
assepsia e
da
antissepsiacomo
a segurançada
analgotocia eda
anestesia.A
restauração
do
perineo, o socorro imediato ao sofrimento fetal fazem-setambém
demodo
imperfeitoou
procrastinado”.Desde
a inauguraçãoda Maternidade
em
24
de outubro de 1995,o
partovertical,
vem
deforma
crescente,ganhando
mais adeptos entre a populaçãoassistida e a equipe dos profissionais de saúde. Iniciahnente,
em
1995,foram
realizados apenas 3 partos verticais, passando para
66
partosem
1996
eatingindo 230, até o
mês
de setembro,em
1997.Observando
estas contradiçõesna
literatura obstétrica a respeitoda
posiçãomatema
duranteo
parto,o
aumento
crescentena
adesão dos profissionais de saúde ao parto vertical e oaumento
da
demanda
por parteda
populaçãoassistida, foi despertado
o
interesseda
autoraem
conhecero
perfil epidemiológico das pacientesque
tiveram parto Vertical nesses2
anos de funcionamento,bem
como
verificar os resultados matemo-fetais desses partosverticais.
Estudos antropológicos
mostram
que, ao contráriodo que
ocorre nos paísesindustrializados nos quais a posição horizontalizada durante o parto é
dominante,
80%
da população que
aindanão foram
influenciadas pelamedicina
ocidental
adotam
a posição vertical para o parto 3”.Historicamente,
o
parto vertical (cócoras, sentado, ajoelhadoou
em
pe)remonta
das civilizaçõesmais
antigas epode
ser identificado nasmais
antigascenas de
que
setem
registromostrando
nascimentos, datadas de alguns milêniosantes de Cristo 5.
Um
registro antropológicofamoso
sobre o nascimentona
civilização egípciaé encontrado
no
Templo
de Esneh,no
Egito, e mostra Cleópatra ajoelhada,durante o parto, rodeada por 5 mulheres 6.
A
Obstetrícia, enquanto especialidadeda
Medicina, surgiuna Europa
em
reconhecimento
socialda
disciplina, quena época
restringia-se a atendercomplicações obstétricas 6”.
Guillemeau
(genro de Pare) foio
primeiro a advogar a posição reclinadapara o parto, alegando
maior
conforto para amulher
e para o obstetra.Mas
apesar de
Guillemeau
ter sidoo
primeiro, foi François Mauriceau,um
conceituado barbeiro-cirurgião
da
época,em
Paris,que mais
influenciou amudança
da
posição parao
parto, encorajando aadoção do
decúbito dorsalem
seu livro
“Des
maladíes desfemmes
grosses e accouchées.Avec
labonne
etveritable
méthode de
les bien aíder en leursaccouchements
naturales... ” 8.Mauriceau
em
seu livro,também
descreve a gestação e o partocomo
eventos~
inerentemente patológicos e anormais, fortalecendo a participaçao dos médicos-
cirugiões e desqualificando a atuação das parteiras.
O
parto horizontal, a partirde então, proporciona status
na
França, atingindotambém
as outras corteseuropéias 6” .
O
aumento da
prática das cirurgias de litotomia e oaumento do
uso defórceps
parecem
ter sido importantes fatores para o incrementoda
posiçãohorizontal 7.
A
adoção
eo
uso das várias formas de posições horizontaisnão
foi baseadaem
pesquisas científicasbem
fundamentadas
44°.A
partirda década
de 1950, surgiu nos EstadosUnidos
o primeiro trabalhocientífico, publicado por
Howard
“, alertando sobre os prejuízos matemo-fetaisque
a posição horizontalpode
provocar,como
aumentar
o esforçomatemo
durante
o
período expulsivo e amaior
possibilidade de lesões cerebraisno
recém-nascido.
Howard
“também
propõeuma
mesa
de parto vertical. Essasrecomendações não
tiveram aceitaçãono
meio
científico,ficando
esquecidas por muitos anos.O
parto vertical volta a ser referidono
meio
obstétrico a partir de 1960,no
Uruguai
por Caldeyro -Barcia ” ena
Inglaterraem
1976
porDunn
9A
partir de então, vários estudosforam
realizadosna
tentativa de estabelecer as vantagens e desvantagensdo
parto vertical,bem
como
amelhor maneira
de assisti-lo (cadeiras de parto, “birth cushion”) *“°.Hoje, os
fundamentos
teóricosdo
parto vertical, baseadosem
princípioscientíficos, já estão
bem
estabelecidosna
literatura obstétrica e são eles:1. Favorecirnento
da
açãoda
gravidade 1°=“**.2. Evita a
compressão
dos grandes vasosmatemos
1°”. 3.Aumento
dos diâmetrosdo
canal de parto 1°”.4.
Ângulo
de encaixe (drive angle)adequado
1°.5.
Melhor
ventilaçãopuhnonar
e equilíbrio ácido-básico maternos,acompanhados
demelhor
oxigenação e equilíbrio ácido-básico fetal”.6.
Maior
eficácia das contrações uterinas durante o trabalho de parto e parto,proporcionando
menor
duraçãono
período de dilatação e expulsivo *°=”=2'=2“. 7.Maiores
pressões intra-uterinas emenores
pressões intravaginais, facilitandoa progressão
do
feto 1°”.8.
Ótimos
resultados neonatais 1°”.Este acervo de informações viabilizou
o
reforço técnico-científico para aintrodução de rotinas
que
têm
possibilitado aadoção do
parto verticalem
2.oBJET1vos
1
-
Traçar o perfil epidemiológico das pacientes que tiveram parto verticalna
matemidade
do
HU
no
periodo de24
de outubro de 1995 a30
de setembro de1997.
2
-
Descrever os resultadosmatemos
e neonataisque
podem
ser utilizados3.
MÉToDo
Desenho:
estudo descritivo, retrospectivo, individuado, observacional,transversal. ~
Foram
selecionadas, a partir dos livros de registros de nascimentosda
Enfermagem
do
Centro Obstétrico, todas as pacientes,que
tiveram parto verticalna
Maternidade
do
HU
no
período de 24'de Outubro
de 1995 (datada
aberturada
Maternidade) a30
deSetembro
de 1997, perfazendoum
totalde 299
pacientes.
Foram
excluídas 3 pacientes cujos prontuáriosnão foram
encontrados(l,04%).
Os
dadosforam
obtidos atravésda
revisão dos prontuáriosmédicos
dessaspacientes
no
SPP
(Serviço ,de Prontuáriodo
Paciente).As
variáveis maternasselecionadas para este «estudo foram: idade, estado civil, grau de instrução,
paridade, idade gestacional /pela data
da
últimamenstruação
(DUM),
número
deconsultas pré-natais, data
da
primeira e última consulta pré-natal, tabagismo epatologias durante a gestação, infecção puerperal e mortalidade.
No
recém-
nascido coletamos
dados
sobrepeso
ao nascimento, idade gestacional peloexame
fisico (Capurro somático), vitalidade (foi /utilizadoo
índice deApgar no
primeiro erquinto minuto),patologias neonatais e mortalidade. Utilizou-se a
ficha
de História Clínica Perinatal-Base 26, preconizada pelo Centro Latino
Americano
de Perinatologia
(CLAP),
para a coleta de dados (apêndicel).Os
.dados obtidosforam
digitados e analisados pelo Sistema de InformáticaOs
dados referentes a infecção puerperal e neonatalforam
fornecidas pelaComissão
de Infecção Hospitalardo
Hospital Universitário(I-IU),que
tem
em
Z
4.RESULTADOS
_/_/,ggzír-\*1*'¡'/€\“w'\$
tt. . N* K*-NÊ
33125*
tôA
maioria das284
pacientes avaliadas situou-sena
faixa etária dos20
aos24
anos (35,14%),sendo que o
percentual de adolescentes (entre 15 e l9 anos)foi de
19,93%
(gráfico l).675%
19,93%
14,53%
I
15-19
I
20-24
23,65
Á)E125-29
35,14%
30-34
I
>35
Gráfico 1- Distribuição percentual
dos
partos verticaissegundo
faixa etáriada
parturienteEm
relação ao estado civil,54,73% eram
casadas,32,43%
possuíam
uniãoestável,
sendo que
apenas9,12% eram
solteiras e3,04%
possuíam
outro estadocivil diferente dos
mencionados
(viúvas, divorcíadas, ...) (gráfico 2)\
\
'N
9,12%
3,04%
54,73%
ICasada
I
União
Estável
ElSoIteira
ElOutros
32,43%
Gráfico
2 -Distribuição
percentual
dos
partos
verticaissegundo
estado
civilda
parturiente.
Fonte:
Maternidade
HUIUFSC.
No
que
se diz respeito ao grau de instrução,1,35%
(n=4) das pacienteseram
analfabetas,
47,64%
(n=14l)possuíam
apenas o primeiro grau (completoou
incompleto),
27,03%
(n=80)possuíam
23 grau (completoou
incompleto),12,50%
(n=3,7)/tinlram nível universitário e11%
(n=34)não possuíam
informações nos prontuários.
_,
, , ~"
7 711,48%
1.35%
,2,59%
47,64%
I
Nenhum
I
Primário ElSecundárioGráfico
3- Distribuição Percentualdos
Partos Verticais El UniversitárioSegundo
oGrau de
Instruçãoda
Parturiente.Isem
Dadgs
Quanto
à história reprodutiva, observou-seque
43,98%
das pacienteseram
nulíparas
no
momento
da admissão
eque
58,08%
tinham
pelomenos
um
partoanterior (tabela I).
Tabela
I-
Freqüência de paridade das pacientesque
tiveram parto vertical.Paridade
N
%
Nenhuma
13043,98%
I 8127,36%
II45
15,20%
>
III39
13,18%
Total296
100,0%
Fonte:
Maternidade
HU/U
FSC.
Os
dados de pré-natalmostraram que
92,90%
das gestantesfizeram
acompanhamento
pré-natal,sendo
que, deste total,28,04% fizeram
até quatroconsultas. Verificou-se
também,
que
a maioria(20,61%)
fez 6 consultasno
pré-natal
(Gráfico
4) e que, das pacientes quefizeram
pré-natal,55,74%
foi à IQconsulta antes
da
20*semana
de gestação e27,03%
teve a última consultaem
tomo
da
37gou
38-*semana
de gestação.là, 1 , (I ) 11/ _) Lip r g f ‹-ƒ« 7 Á.
L
Aja
¡ I I \_ /J 1 ‹ 3 ._ _) ,il ) r ,) 1 _. _ i f' /Gráflco 4 - Distribuição percentual dos partos verticais em relação ao número de consultas pré-natais das pacientes estudadas no periodo de 24/10/95 a 30/09/97.
Fonte: Maternidade HU/UFSC.
25.00 ~ Percentual 20,00 › l - " 61* ‹ ,¬. 15,00 1* , . __ 33 10.00» . i - 3°:i ¬2›3“ 0 0 ' l-za l ~l 29 l r V I H ç ç l išiiflil' › l " .z»»'.':H 0 ' ` › ' .l Í 5.00 'lv ' r y i 7 M Í13. t : I ' l;`~_} z 91 , `y _ :'_.:. - , zl f -._ o A ‹ z ~ 1 2 3 4 ~ ` 'I l_V~,V` `_ *_ V ` s 6 fiz . 7 5 ' Numero de 9 sem consultas dados
Observou-se
que
83%
das pacientesnão eram
tabagistas, sendo que apenas0,7%
das tabagistasconsumiam
mais
de20
cigarros/dia.Houve
uma
incidência de14,5%
de patologias durante a gestação, sendo ainfecção urinária a patologia
mais
comum
(4,3%), seguida deameaça
de partoprematuro (2,2%) e pré-eclâmpsia (l,4%).
Do
total de parturientes,não
foi diagnosticadonenhum
caso de infecçãopuerperal
ou
óbitomatemo.
Com
base nos parâmetros de idade gestacional(DUM
e Capurro), observou- seque
7,09%
das pacientespossuíam
gestação pré-termo (abaixo de37
semanas)
pelaDUM,
sendoque
6,42%
foram
confiimadas
pelo Capurro.Observou-se
também
que
amaior
parte das gestaçõesestavam
em
tomo
de39
eTabela II
~
Distribuição percentual dos recém-nascidossegundo
a idadegestacional
(DUM
e Capurro).Idade Gestacional
DUM
CAPURRO
9 1 2Até 36 semanas
7,09%
6,08%
37-38 semanas
18,58%
21,28%
39-40 semanas
51,02%
59,13%
41-41semanas
18,58%
13,51%
>
42 semanas
1,01%
0 Ignorado3,72%
0 Total100%
100%
Fonte:
Matemidade
I-IU/UFSC
.Em
relação aopeso
do
recém-nascido, a maioria(44,26%)
situou-sena
faixade
3000g
a3499g
(tabela III). Encontrou-se6,42%
(n=19) de baixo peso(menor
que
2.500 g) e5,74%
(n=17) de sobrepeso (maiorque
4.000 g).Obteve-seum
total de
14,50%
de recém-nascidospequenos
para a idade gestacional (PIG) eTabela
III- Distribuição percentual dos recém-nascidos,segundo
o peso ao nascimento.PESO
(G)N
%
Menor
que
2500
2500
-
2749
2750
-
2999
3000
-
3499
3500
-
3999
Maior
que
4000
19 2137
131 71 176,42%
7,09%
12,50%
44,26%
23,99%
5,74%
TOTAL
296
100%
É
É
\x mil 0:] fz,/Í(«~2f-»~fLPara avaliar a vitalidade neonatal, utilizou-se o índice de
Apgar
aferidono
primeiro e
no
quintominuto
após o nascimento. Observou-se que,no
primeiro minuto,90,20%
obteveApgar
entre 7-10 (vigoroso),6,08%
entre 4-6 (asfixiamoderada)
e3,72%
obtiveramApgar
inferior a 3. (asfixia grave).Quanto
aoíndice de Apgar,
no
quinto minuto, notou-se apenas l recém-nascido (O,34%)com
Apgar
entre 0-3, a grande maioria(97,63%)
obteveApgar
entre 7-10.Dentre as patologias neonatais
encontramos
uma
taxa de 5,1%,sendo que
asíndrome
aspirativa (l,4%) e a hiperbilirrubinemia encontram-seem
primeirolugar. Outras patologias encontradas
foram
membrana
hialina, defeitoscongênitos, metabólico-nutricionais.
Não
houve
casos diagnosticados deinfecção neonatal.
Também
não
houve
mortes intra-uterinasou
neonatais nosQ/^,
ó.1›rscUssÃo
,0,..,,^')¿“
J//FD
.É
JJƒ¿'¿}<¬ O 0,)šZ.o/íjgh
do
24/
¬O^¡-Í z /fzOZ
1rjjflf
OJJJÚ/7 IUm
estudo publicado por Silva 2*mostrou que
a maioria das mulheres(78,5%) que
tiveram filhosno
ano
de 1995no
Município do Rio
de Janeiro,situou-se
numa
faixa etáriaque
variou entre20
e39
anos eque
a freqüência deadolescentes (idade inferior a 19 anos) foi de 17,7%. Neste
mesmo
estudo, aautora encontrou
que
grande parte de sua população (63,3%) possuía grau deescolaridade
menor
ou
igual ao primeiro grau..Em
nosso trabalhoencontramos
uma
freqüência de19,93%
de adolescentes, e a maioria das mulheres (80,07%)também
situada entre20
e39
anos.Observamos
também
que
grande parte de nossapopulação
erajovem
(menores
de 25 anos).Em
relação ao grau deinstrução,
47,64%
de nossas pacientestinham
escolaridademenor
ou
igual aoprimeiro grau.
Observamos
que
a população estudadana Maternidade do
HU
ésemelhante à
população
estudada por Silva 26,no que
diz respeito à faixa etáriae à escolaridade.
Schiff et al 2°, avaliando resultados matemo-fetais de
um
CentroMédico
em
Israel entre1984
e 1990, encontrou45%
de nulíparas entre as pacientes que tiveram parto normal.Gupta
et al 15, encontrou63%
de nulíparasem
um
estudorandomizado
com
114 mulheres sobre parto de cócorasna
Irrglaterra.Em
nosso estudoobservamos que
43,92%
das pacienteseram
nulíparas eque
56,08%
jápossuíam
um
ou mais
partos prévios, estando de acordocom
a literatura.Dados
do
Ministérioda Saúde
3°mostram
que
87,27%
das gestantesno Rio
Grande do
Sulestavam
fazendo Pré-natalno
primeiro semestre de 1997, contra50,27%
em
Alagoas.No
Estado de Santa Catarinanão há
registros oficiais.Silva" , encontrou
67,7%
das pacientescom
pré-natal, sendoque
21,6%
fizeramde 1 a 6 consultas e
46,1%
tiverammais
de 6 consultas.O
Ministérioda
Saúde
31recomenda
um
mínimo
de 5 consultas pré-natais durante a gestação, sendoque
ointervalo entre elas
não deve
ultrapassar 8 semanas.Em
nosso
estudo,encontramos
que
92,90%
das pacientes tiveramacompanhamento
pré-natal,sendo
que
28,04%
fez de 1 a 4 consultas e55,07%
acima
de 5 consultas.Observamos
um
grandenúmero
de gestantescom
pré-natal, superando os
números
encontradosna
literatura brasileira, entretantoquando
avaliamos onúmero
de consultasverificamos
uma
cobertura pré-natalainda deficiente.
Define-se
como
risco gestacional qualquer patologiaou
condição biológicaque
possa prejudicar aboa
evoluçãoda
gestação 32.Em
tomo
de10%
a20%
das gestantes
podem
ser consideradas de alto risco”.Observamos
uma
incidência de
14,5%
de patologias,sendo
a infecção urinária a patologiamais
comum
(4,3%), seguida deameaça
de parto prematuro (2,2%) e pré-eclâmpsia( 1,4%).
No
que
diz respeito a idade gestacional por ocasiãodo
parto, Silva 2*encontrou
em
suapopulação
de estudo6,6%
de recém-nascidos prematuros(idade gestacional inferior a
37 semanas)
e7%
de pós-termos (idade gestacionaligual
ou
superior a42
semanas).Em
nosso estudoobservamos
7,09%
de pré-termos de acordo
com
a idade gestacional pelaDUM
(6,42%
pelo Capurro) e1,01%
de pós-termosnão
confirmados
pelo Capurro, dados estes semelhantesaos
da
autora.Em
relação ao pesoo
recém-nascido, Silva 2*também
observou9,7%
denascidos vivos
com
baixo peso (abaixo de2500g)
e4,7%
de sobrepeso (acimaparâmetro de avaliação de risco para a mortalidade infantil 22.
Nossos
dadosmostraram
6,42%
de baixo peso e5,74%
de sobrepeso.O
índice de Apgar, aferidono
13 eno
53 minuto, representa as condiçõesclínicas
do
recém-nascidono
momento
do
parto 24.Cerca
de90%
de todos osnascimentos apresentam
Apgar
entre 7-10 (vigoroso)no
13minuto
”. Silva 22encontrou
0,5%
de asfixia grave(Apgar
de 0 a 3) e1,9%
de asfixiamoderada
(Apgar
entre 4 e 7)no
índice deApgar
aferidono
53 minuto. Sabatino 22, estudando os resultados pré-natais de 31 pacientesque
tiveram o partona
posição cócoras encontrou o índice de
Apgar no
primeirominuto maior
ou
iguala 7 (vigoroso)
em
todos os recém-nascidos.De
Jong
et al 25,em
estudorandomizado
na
Áfricado
sul, verificou que apenas1,95%
dosrecém
nascidosdas pacientes
que
tiveram parto verticalizado,receberam
Apgar
abaixo de 7no
primeiro minuto.
Nosso
trabalhomostrou
que,no
primeiro minuto,90,20%
dos recém- nascidos tiveramApgar
maior que
7 (vigoroso),6,08% Apgar
entre 4-6 (asfixiamoderada
) e3,72% Apgar
menor
ou
igual a 3 (asfixia grave). Jáno
quintominuto,
encontramos
97,63%
dos recém-nascidoscom
Apgar
entre 7-10 eapenas
0,34%
(1 caso)com
Apgar
abaixo de 3.Nossos
indices estão de acordocom
Silva 22, e abaixodo
esperado nos estudo sobre resultados perinataisem
partos verticais 22”,
mas convém
lembrarque
em
nossa populaçãonão foram
afastadas as pacientes
com
fatores de risco para asfixiacomo
se observa nestesestudos 22”. ~
Entre as pacientes estudadas
não houve
casos diagnosticados de infeçãopuerperal, cabe lembrar
que
todos os prontuáriosmédicos da
Matemidade
do
HU
são revisados pelaComissão
de Infeção Hospitalar deste hospital.Não
houve
também
óbito materno.No
Brasil, o coeficiente de mortalidadematerna
hospitalar
em
1996
foi de 39,42 por 100.000 partos eem
Santa Catarina 46,81Nossos
resultadosdemonstram
que o
parto vertical éeficaz
na
assistência aoparto, já
que
as complicaçõesmatemas
e neo-natais estão de acordocom
aliteratura.
Este estudo,
baseado
nas considerações geraisda
tecnologia apropriada parao nascimento
da
OMS
1 propôsum
inquérito colaborativo sobre
o
parto verticalcomo
tecnologia de assistência ao nascimento.A
ficha
de História Clínica Perinatal-Basedo
CLAP
foi utilizadano
intuitode padronizar as informações para toda a América-Latina, favorecendo assim,
uma
unificação das variáveisque
podem
servircomo
indicadoresda
efetividadeno
atendimentono
atendimento ao nascimento.O
presente estudofomeceu
resultados iniciais sobreo
parto verticalna
MHU.
Outros estudosrandomizados
devem
ser encoragados paramelhor
avaliação
do
parto verticalem
relação ao parto horizontalizado (semi-sentado) eo
grau de satisfaçãoda
paciente, jáque
é parte deuma
propostamais
ampla
dem~
18
7.
coNcLUsÃo
Com
relação aos partos verticais realizadosna
MHU/UF
SC
no
período de24
de outubro de 1995 a30
de setembro de1997
podemos
chegar àalgumas
observações: p
1.
A
faixa etáriapredominante (35,14%)
é entre20
e24
anos, a taxa deadolescentes
(menores
de 19 anos) é19,93%
.A
soma
desses índices(55,07%) mostra que
apopulação
atendida éjovem.
2. Pacientes casadas representam
54,73%.
f3.
O
grau de instruçãoda
maioria éo
primário (47,64%).Apenas 1,35%
sãoanalfabetas.
4.
A
maioria(92,90%)
realizou pré-natalsendo que
28,04% têm
menos
que
5 consultas.
5 .
As
nulíparas representam43,98%
das pacientes.6.
Em
tomo
de6,42%
(n=19) dos recém-nascidospesam
abaixo de2500
g aonascimento
e5,74%
(n=l7)pesam
acima
de 4000g.7.
Os
prematuros, de acordocom
aDUM,
são7,09%
dos recém-nascidos e6,08%
pelo Capurro.8.
O
índice de Apgar,no
13minuto
émaior
que
7 (vigoroso)em
90,20%.
9.
O
índice de Apgar,no
53minuto
émaior que
7 (vigoroso)em
97,63%.
7.
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e neonatais dos partos verticaisrealizados
na Matemidade
do
Hospital Universitárioda
Universidade Federal deSanta Catarina.
Costa
CV,
dos SantosML,
Somacal
LF
Universidade Federal de Santa Catarina
A
Maternidade do
Hospital Universitário(HU)
da
Universidade Federal de Santa Catarina, realizou299
partos verticaisno
período de24
de outubro de1995
a30
de setembro de 1997.A
grande procura por estamodalidade
de parto,despertou o interesse
em
conhecer o perfil epdemiológico destas pacientes,bem
como
verificar os resultados matemo-fetais. Foi realizadosum
estudoretrospectivo, observacional, transversal. Observou-se
que
a maioria dasparturientes
eram
casadas,tinham
entre20
e24
anos epossuíam
apenaso
primário.
As
nuliparas representaram41,3%
das parturientes.O
pré-natal foirealizado por
93,4%
das gestantes e34,4%
fizerammenos
que
consultas.Não
houve
infecção puerperal, Óbitomatemo
ou
fetal.Os
recém
nascidos prematurosrepresentaram
3,5%
do
total. Encontrou-se baixo peso(menor 2500g)
em
3,6%
do
total de recém-nascidos.O
índice deApgar
foimaior que
7 (vigoroso)em
89,2%.
Os
dados encontrados estão de acordocom
a literatura especializada.Endereço:
Rua
Maestro
Aldo
Krieger,l38-ap 103. Córrego Grande.Descriptive study
of
the uprightoutcomes
position maternaland
neonataldelivery in the University Hospital
Matemity
from
the university federalof
Santa Catarina
Costa
CV,
dos SantosML,
Somacal
LF
Universidade Federal de Santa Catarina.
The
University Hospital Maternityfrom
the University Federalof
SantaCatarina, Florianópolis, Brazil, delivered
299
births in the upright positionbetween October
24thand September
30'h 1997. It proposed to describe theepidemiological profile
of
patientswho
had
delivered in the upright positionand
describe the
outcomes
matemal
and
neonatal. Pertinent datawere
obtainedfrom
patients” records. lt
was
a retrospective, observed, non-controlled study.The
results
showed
thatmost of
patientswere
married,had
onlyElementary
schooland had
agebetween 20 and 24
years,92.90%
have
antenatal visits but28.04%
had
less than 5 visits.We
found
6.08%
of
pretermnewborn
and
6,42%
low
weight
(less than 2,500 g).Apgar
score in the firstminute
were
>
7 in 90,20%
of
totalof
newborns and
Apgar
score in the fifth minutewere
>7
in 97.63%.
There
wasn°tany
matemal
infection or death.There
wasn
no
newbom
deathh orinfection either.
The
datafound
is agreeing studies about upright position forthe
second
stageof
labor shouldbe encouraged
toimprove
the technology forNOME COMPLETO ENDEREÇO menor de maior de 35 CIDADE TEL. DA ams C7 fa DE ALFABH . De Cla rorrruçlto
, sec, am; ESTÀDOCIVIL
E
aprov. umacasada estavei solteira our
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FAMILIAFIES náo Sim
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cardiopatla
U
hemorragia 1* trim. CIE-ÍEI:
\\\\\.
diabetes EI hemorragia 2° trim. I:I
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