UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
SANTA
CATARINA
PRDGRAMA
DE
PÓS-GRADUAÇÃO EM
ENGEN|-|AR|A
DE
PRDDUÇÃD
oTnwzÃÇÃcr
DD
ENsT|<rÓ
DErNFoR1vrÃT|cA
ATRAVÉS
DA
AP|.|cAçÃo
Dos
coNcE|Tos
DE
ERGoNo|v||A
No
AMBIENTE
|=ís|co.um
EsTuDo
DE cAso:
cuRso
TÉcN|co DE
|N|=oRMÁT|cA
Do
cE|=ET/sc
FELIPE
cANTÓR|o
soAREs
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
SANTA
CATARINA
PROGRAMA
DE
PÓS-GRADUAÇÃO EM
ENGENHARIA
DE
PRODUÇÃO
OTIMIZAÇÃO
DO
ENSINO
DE INFORMÁTICA
ATRAVES
DA
AP|.|cAçÃo
Dos
coNcE|Tos
DE
ERGoNoM|A
No
AMBIENTE
Físico.
um
EsTuDo
DE cAsoz
cuRso
TÉcN|co DE
|N|=oR|v|ÁT|cA
Do
CEFETISC
|=E|.|PE
cANTÓR|o
soAREs
Dissertação apresentada à Universidade
Federal
de Santa
Catarinapara
obtenção
do
grau
de
Mestre
em
Engenharia
de
Produção.
OTIMIZAÇAO
DO
ENSINO
DE INFORMÁTICA
ATRAVÉS
DA APLICAÇÃO DOS
CONCEITOS DE
ERGONOMIA
NO
A|v|B|ENTE
Físico.
UM
ESTUDO
DE
CASO:
CURSO
TÉCNICO
DE
INFORMÁTICA
DO
Banca Examinadora
CEF
ETISC
Felipe
Cantório
Soares
Esta dissertação foi julgada
adequada
para obtenção do título
de
“Mestreem
Engenhariade
Produção aprovadaem
sua forma final peloPrograma
dePós
Graduação
Prof9 Ricar o rranda Barcia, Ph .D.
Coordenador do Curso de Pós-Graduação
em
Engenharia de ProduçãoProF~co
A. Pereimialho, Dr. Eng.Professor Ori dor
Q Profg
D
i a, Dr. EngV
/
`,Í ^
~°
I Profg Luiz Fernando Jacintho Maia, Dr. Eng.Dedicatória
Este trabalho é dedicado às pessoas que acreditam na educação,
Agradecimentos
Ao Professor Doutor Francisco Antônio Pereira Fialho pela
orientação, dedicação, paciência e, também, pela constante
mensagem
de otimismo e persistência;Aos meus pais João Soares Filho (in memorian) e Líria Silva Soares que
em
todos os momentos de minha vida procuraram iluminar omeu
caminhocom
muita sabedoria, oração e humildade, juntamentecom
os demais familiares;Às amigas Femanda Maria Menezes e Márcia Pereira Bemardes pela
ajuda incessante durante a elaboração de todo este trabalho;
Aos colegas de trabalho do
CEFET/SC
pelo apoio dispensado; ~Ao
CEFET/SC
e àUFSC
por todo suporte lógico e físicodisponibilizado;
"À
medidLque.as.má.qLúnas.vã‹›se›tomand:Lmais_e.mai‹:»perteitas,toma-se
também
mais claroque
a imperfeição é a verdadeiraSumário
Sumário
... ._ iLista
de
Figuras
... _. ivLista
de
Quadros
e Tabelas
... ..vLista
de Abreviações
... ..viLista
de
Gráficos
... _. viiLista
de Fotografias
... _. viiiResumo
... _ _ ixAbstract
... ..x Capítulo 1 -introdução
... ._ 01 1.1. Apresentação ... .. 01 1.2. Definição doTema
... ._ 031.3.
O
Contexto do Problema e sua Relevância ... ._ 031.4.
O
Problema ... ._ 06 1.5. Objetivo Geral ... ._ 10 1.6. Objetivos Específicos ... ._ 10 1.7. Estrutura do Trabalho ... ._ 12 Capítulo 2 -A
Instituição ... _. 14 2.1. Histórico ... ._ 14 2.2. Estrutura e Funcionamento ... ._ 16 2.3.O
Ensino da Informática _____________________________________________________________________________________________ ._ 202.3.1. Curso Técnico de Informática ... ._
20
Capítulo 3 -
A
Informática ... ._25
3.1. Evolução ... ._25
3.2. Informática e Sociedade ... ._ 31
3.3.
O
Novo
Paradigma da Tecnologia da Informação ... _. 333.4. Possibilidades Didáticas ... ._ 39
3.5.
O
Computador
no Ensino ... ._ 413.5.1. Tecnologias Multimidia no Ambiente Educativo ... _. 42 3.5.2. Simulações Multimídia ... _. 42 3.5.3. Sistemas Hipermídia ... _.
44
Capítulo4
-A
Ergonomia
... ._46
4.1. Histórico ... _.46
4.2. Objetivos da Ergonomia ... _. 474.3. Ergonomia no Ambiente de Ensino ... _.
48
4.4.
A
Ergonomia e as Novas Tecnologias ... ._ 51Capítulo
5
-Fundamentação
Teórica
..._.
54
5.1.
Do
Ensino ... __ 545.1.1. Considerações Iniciais ... ._ 54
5.1.2.
Abordagem
Comportamentalista ... ._ 575.1.3.
Abordagem
da Aprendizagem Social ... _. 635.1.4.
Abordagem
Sócio-Cultural ... ___ ... _.64
5.1.5.Abordagem
Cognitiva e Construtivista ... _. 665.1.6.
Abordagem
Humanista ... _.69
5.2.
Do
Ensino da informática ___________________________________________________________________________________________ ._ 72Capítulo 6 - Análise
Ergonômica do
Trabalho
do
Laboratóriode
`
Desenvolvimento 03
-
(LAB-03)do
CEFETISC
... ._76
6.1. Metodologia ... ._ 76
6.2. Análise Ergonômica do Trabalho _______________________________________________________________________________ ._ 77
6.2.1. Análise Ergonômica da
Demanda
... _. 786.2.2. Análise 'Ergonômica da Tarefa ... _. 88
6.2.3. Análise Ergonômica da Atividade ... ..117
6.2.4. Diagnóstico ... ..123
6.2.5.
Recomendações
Ergonômicas ... ..127Capitulo 7 -
Sugestões
paraum
Modelo
... _.133
7.1. Ambiente Físico ... ... ..1357.2. Mobiliário ... ..136 7.3. Equipamentos ... ..137
7.4. Desenvolvimento de Pessoal ... _.
7.5. Gestão do Centro de Ensino ... _.
7.6. Estratégias Administrativas e Organizacionais Adicionais
Capítulo
8
-Conclusão
eRecomendações
... ..8.1Conclusões Gerais ... ..
8.2.
Recomendações
para Futuros Trabalhos ... _.Capítulo 9 - Bibliografia ... ..
Lista
de
Figuras Figura 01 Figura 02 Figura 03 Figura 04 Figura 05Santa Catarina
-
Localização das Unidades Integrantes doCEFET/SC
Fluxograma de
Informação-
PostoA
e
B
Linha Normal de Visão
Recomendações
-
Equipamento e MobiliárioLista
de
Quadros
e Tabelas
Quadro
O1Quadro
O2Quadro
03Quadro
04Quadro
05 Tabela 01 Tabela 02 Tabela 03 Tabela O4 Tabela 05 Tabela O6 Tabela 07 Tabela 08 Tabela 09 Tabela 10 Tabela 11 Tabela 12 Tabela 13Cursos do
CEFET/SC
por UnidadeOcupação
dos Laboratórios-
NIS Comparativo-
ERA
I eERA
IITransformação Empresarial
Ergonomia dos Ambientes Informatizados
Formação
e Qualificação Profissional- PostoA
Formação
e Qualificação Profissional- PostoB
Regime
de Trabalho - PostoA
Turnos de Trabalho - Posto
A
Tumos
de Trabalho - PostoB
Idade
-
PostoA
Sexo
-
PostoA
Tempo
de Serviço-
PostoA
Idade-
PostoB
Sexo
-
PostoB
Tempo
de Utilização no Laboratório 3-
PostoB
Luminosidade
Lista
de Abreviações
CEFET/SC
Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa catannaLER
Lesão por Esforço RepetitivoF
ETESC
Fundação
do Ensino Técnico de Santa CatarinaNIS Núcleo de Informática e Sistema
CD-ROM
Compact
Disk-
Read
OnlyMemory
PROEP
Plano de Implantação da Reforma do Ensino Médio e TecnicoETF/SC
Escola Técnica Federal de Santa CatarinaLDB
Lei das Diretrizes Básicas daEducaçäo
UNOESC
Universidade do Oeste de Santa CatarinaVWVW
World VlfideWeb
AET
Análise Ergonômica do TrabalhoLAB
Laboratório de informáticaNR-17
Norma
Regulamentadora 17 RIPA
CPD
OD
LNT
PTC
Regimento lntemo do
CEFET/SC
Plano de Aula do
CEFET/SC
Conteúdos Programáticos de Disciplinas do
CEFET/SC
Organização Didática do
CEFET/SC
Levantamento de Necessidades de Treinamento
Lista
de
Gráficos
Gráfico 01 Gráfico 02 Gráfico 03 Gráfico 04 Gráfico 05 Gráfico 06 Gráfico 07 Gráfico 08 Gráfico 09 Gráfico 10Tumos
de Trabalho - PostoA
95Tumos
de Trabalho - PostoB
95Idade - Posto
A
97Sexo
- PostoA
97Tempo
de Serviço na Instituição-
PostoA
98Tempo
de Serviço no Laboratório - PostoA
98Idade - Posto
B
99Sexo
- PostoB
99Tempo
de Serviço no Laboratório 3 - PostoB
100Curva de Rendimento 116
Lista
de Fotografias
Foto 01 Foto 02 Foto O3 Foto 04 Foto 05 Foto 06 Foto 07 Foto 08 Foto 09 Foto 10 Laboratório 04 Laboratório 04 Laboratório 01 Laboratório 04 Laboratório O2 Laboratório O3 Laboratório 03 Laboratório 03 Laboratório 03 Laboratório O3 08 O9 2223
24 86 87 87 87 88 viiiResumo
Considerando as
transformaçõesque
vem
passando
o
mundo
nestefim
de
século,
fica cada vez mais
evidente anecessidade
de
se
otimizaros
recursosexistentes
sejam
eles quais forem.A
educação,em
seu processo
de
ensino-aprendizagem, dispõe
de
váriosmeios
para verseus
recursos otimizados e oambiente
físico éum
deles.Num
ambiente
de
ensino-aprendizagem há
várioselementos
que,se
bem
alterados,podem
promover
tal otimização. Este estudosugere
a otimizaçãode
um
ambiente
do
ensinode
informática atravésdo
emprego
dos
conceitosde
ergonomia, cujo principal alvo é o bem-estardo
serhumano.
Assim,com
base
em
pesquisas bibliográficasdos
principais conceitosde
aprendizado, informáticana
educação
e
ergonomia, associadosao
estudode
caso
do
ambiente
do
CEFET/SC
(com
a realizaçãoda
AnáliseErgonômica dos
postos
de
trabalhode
Professore Aluno
do
laboratóriode
informática)pode-se
inferir
que
quanto mais ergonômico
foro ambiente
de
uma
escola,mais
saúde
terão
seus
trabalhadores emais
produtivo estará o ensino.IX
Abstract
Taking into
account
the meaningful word'schanges by
theend
of this century, the increase of theneed
of optimizing existing resources,whatever
they are itmuch
more
evident. Education in a teaching-leaming process perspectivehas
severalmeans
to optimize available resources-
the physical environment isone
of them. In a teaching-learning environment there are several elements that couldbe
altered with theaim
of promoting the required optimization. This studyproposes
the optimization ofa
teaching-computing environment bymeans
of the application ofergonomic
concepts to improvehuman
beings welfare.Thus
based on
bibliographical research
concerned
withmain
leaming concepts associated toeducational
computing
and
ergonomics
acase
studywas
developed, that is,ergonomics
analysis of teacher-student activities at the resultsshowed
that it ispossible to infer that the
more
ergonomic
is the school environment, healthier willbe
the participantsand more
effective willbe
the teaching-learning processas
well.Introdução
À
P
CAPÍTULO
I1.
|NTRoDuçÃo
1.1.
APRESENTAÇAO
Uma
relaçäo profissionalé
sempre
orientada pelo tipode
vínculo empregatícioexistente entre
suas
partes. Tal vínculopressupõe o cumprimento de
obrigaçoes atribuídasa
um
papel profissional pré-definido. Entretanto, limitar-seao mero
cumprimento das
atribuições inerentesao
cargode
Professordo
Centro Federalde Educação
e
Tecnologiado Estado de Santa
Catarina(CEFET/SC)
é estarna
contramão
do
mundo
ede
nossos
princípios.Por
acreditarmosque
cada
Postode
Trabalhotem
como
uma
das
responsabilidades
de seu ocupante o
contínuo aperfeiçoamentoe aprimoramento
é
que
nos dispusemos
a esta tarefa. ._
Introdução
~
Além
da
evolução individual adquirida, indiscutivelmente,com
este trabalho,buscamos
tratarde
um
tema que
atendesse
a dois interesses:I» fosse
moderno
e
atual,provocando
discussões eaumento
no
processo geralde
conscientização; e,I-› trouxesse
algum
benefício imediato à instituiçãoem
questão.Acreditamos
que nada
está tãoem
evidência, neste finalde
milênio,como
autilização
dessa
máquina
chamada
Computador.
Concomitantemente,
nada
é tão necessário ser incansavelmente discutido e repensado, parao
próximo milênio,quanto
o
Bem
Estardo
serhumano
em
seu
ambiente
de
trabalho - objetode atenção da
Ergonomia.Assim,
Ergonomia
e
Informática são,ao nosso
ver,duas das mais
importantesciências
da
atualidade.Por
outro lado vivenciamos o dia-a-diade
uma
Instituição Federalde
Ensinode
um
país que,como
todo omundo, passa
por severas crises.Como
em
qualquercrise
a
economia,o
racionamentodos
custos e a otimizaçãodos
recursosexistentes
são
idéiasque
devem
ser levadasao
máximo de
seu
significado.Nesta
instituiçãohá
uma
grande
dificuldade encontrada pelos professoresdo
curso
de
Informática: a utilizaçãodos
Laboratórios. Devido asua inadequação
àsnecessidade
atuais eaos novos
conceitosde
ensino-aprendizagemgerados
peloadvento
da
informática, estes laboratórioscomeçam
a
serproblema ao
invésde
solução.
Buscamos,
então, estudare
proporuma
alternativa para oCEFET/SC,
em
viasde
ampliação de seus
laboratóriosde
Informática, paraque
esta implantação,mais
que
o
simplesaumento do
espaço
físico existente,possa
trazerum
significativoaumento
na
qualidadedo
seu
principal produto -O
ENSINO
-ao seu
principalcliente -
O
ALUNO.
Introdução
~
Assim,
nasceu o
tema
"Otimização
do
Ensino
de
Informática atravésda
Aplicação
dos
Conceitos
de Ergonomia
no
Ambiente
Físico.Um
Estudo
de
Caso:
Curso
Técnico
de
Informáticado
CEFETlSC".
Reconhecemos
ahumildade
deste trabalho relevando tudoo
que
se
pode
refletir sobreo
tema
e,embora
bastante convencidosda sua
contribuição para ainstituição,
o consideramos
apenas
como
passo
inicialde
um
grande
debate.1.2.
DEFINIÇÃO
Do TEMA
Este trabalho situa-se
na
confluênciadas
seguintesgrandes
áreasde
pesquisa: -›A
Informática,›-› a Psicologia Cognitiva,
e
›-› a Ergonomia.Nossa
propostaé
implementar o ensinoda
Informática, atravésdos
conhecimentos da
Psicologia Cognitiva eda
aplicaçãodas
recomendações
da
Ergonomia.
1.3.
O
CONTEXTO
DO PROBLEMA
E
SUA
RELEVÂNCIA
A
economia estámudando
rapidamente, incorporandouma
crescente participação de máquinas inteligentes queautomatiza o labor humano. Atualmente, cada vez mais pessoas trabalham
em
parceriacom
ferramentasinteligentes para criar produtos e senriços para os
clientes.
Com
esta transformação para a economia pós-industrial, baseada
em
conhecimento, ("Knoledges-based -KB
'9, ocorreuuma
evolução dos requisitosdo
trabalho.Com
os avançosem
tecnologia de informação previstos para a próxima década, a flexibilidade das pessoas serávital 1.
Os
aspectos padronizados de resolução de'
Até que as necessidades para esses novos tipos de habilidades sejam rotineiras no posto de
trabalho, mudanças na ênfase da educação ocupacional são difíceis de serem iniciadas
em
meios_
lntrodução
~
problemas são cada vez mais abson/idas pela máquina.O
centrodo
desafio
é a, preparaçãodos
estudantesde
hoje paraos
futuros gostosde
trabalho”. (Dede, Lewis, 1995, p.¡¡¡).De
acordo
com
lngeborg Sell(ABERGO,1992,
p.210),por trabalho entende-se genericamente, tudo que a
pessoa faz para manter e
promover
sua própriaexistência e/ou a existência da sociedade, dentro dos
limites estabelecidos (legis/ação) por esta sociedade.
Ainda
de acordo
com
amesma
autora:Condições de trabalho
englobam
tudo oque
influencía opróprio trabalho,
como
o posto de trabalho, o ambiente,os meios de trabalho, as tarefas, a jomada, etc.
E
sãoestes fatores que
devem
ser analisados paraque
sepossa,
em
seguida, melhorar as condiçõesde
trabalho -como
requer aNR
17 - , aumentando-se a segurança dotrabalhadore a eficiência do sistema de trabalho.
Pelo
acima
exposto, fica claro que,numa
salade
aula,cada
carteiracom
seu
respectivo ator,ou
seja,o
estudante,é
consideradoum
postode
trabalhoque
vem
cada vez mais requerendo atenção
por partedos
especialistas.Da
mesma
forma, o professor,com
sua mesa,
faz partede
outro postode
trabalho.Não
tem
sido raro ler matériasque
advertem
para osproblemas
físicosdas
salasde
aula.A
revista Veja,Ano
29
ng 36,de
setembro
de
1996,nas
páginas49
a53
traz
um
extenso artigo entitulado "ADor dos
Ossos do
Ofício",onde
fazemos
os seguintes destaques:acadêmicos e técnicos, requerendo-se que as futuras gerações de trabalhadores sejam preparadas para competir na arena econômica global.
2 As mudanças
nas necessidades do posto de trabalho podem requerer a reformulação das metas da quantidade dos estudantes e do conteúdo da instrução. Mudanças, também, nos métodos pedagógicos na montagem da estrutura organizacional do ensino/aprendizagem e do lugar
ocupado pela educação. As tecnologias de informação e comunicação podem prover o estímulo
para possibilitar o novo modelo educacional. Tais avanços que estão transformando a economia
podem pennitir novos modelos de ensino/aprendizagem para facilitar a caminhada da escola para
o trabalho (Dede, Lewis, 1995,p.iii).
Introdução
~
Eles ainda não trabalham,não têm
idéia do que éLERÍ
ea rotina que enfrentam está longe de ser sedentária. Mas,
nas salas de aula, onde
passam
pelomenos
quatro horaspor dia, crianças e adolescentes
podem
viveruma
préviado desconforto que infemíza a vida dos adultos. Móveis
padronizados, cadeiras anatomicamente incorretas e
mesas
fora do esquadro são alguns dos problemas queeles encontram nas escolas.
É
um
mau
começo...Ainda
sobre salasde
aulao
artigo alertatambém
para a situaçãodos
professores:É
grande , por exemplo, o .número de professorescom
calos nas cordas vocais, rouquidão e renite alérgica por causa do excesso de
pó
de giz inspirado durante asaulas.
Neste
novo mundo,
torna-se necessárioque
as organizaçõespreparem os
indivíduos paraum
novo
papel,mais
ativonas
tomadas
de
decisõese
na
participação diretana
funçãode
direção. Assim:A
introdução de novas tecnologias no processo produtivovem
alterando, não somente a forma de realizar astarefas na empresa,
mas
também
a própria forma deentender e organizar o trabalho. (Borges, Borges, Baranaukas,1995,p.154) _
Infelizmente
as
organizações brasileiras investem muitopouco
em
treinamentode
pessoas
e,menos
ainda,em
projetosde ergonomia
para melhorar as condiçõesde
trabalho.As
empresas
brasileiras investemem
capacitaçãode
pessoalmenos
de
1%
das
horas trabalhadas durante o ano, porempregado.
A
média
mundial éde
6%.
Na
indústria japonesa, osempregados
utilizamem
média
10%
de seu
tempo
em
treinamento. (Folhade
São
Paulo, Sebrae, 1994).3
LER-
Sigla*parrt@esõesporEsforç‹rRepetitivo
...é
uma
causa importante das doenças ocupacionais que afligem o magistério.Em
escolassem
recursos a única saída é falar o tempo todo e escrever tudo ao quadro negro... já
em
colégiosbem
equipados, o professor tem
uma
série de altemativas para poupara garganta. Slides, quadrosem
que se pode escrever
com
pincel atômico e computadores são alguns dos recursos que servempara atenuar o desgaste do corpo docente.... _
~
5I ntrod ução
~
A
globalizaçãodos
mercados
edas
indústriasde
comunicação
e entretenimento estãoconduzindo
auma
rápida evoluçãoda
altaperformance dos computadores
e
comunicações.
Para preparar os estudantes
como
trabalhadores ecidadãos
com
sucesso, os educadorespodem
incorporarno currículo, experiências
com
criação e utilização denovas formas de expressão semelhantes à multimidia.
(Dede, Lewis, 1995)
Os
grandes
motivos pelos quais se pretendepromover
o desenvolvimentono
ensino
com
recursosde
informáticasão
expostos porTavares
(1991, p.491):o
Aumentar
a motivação dos sujeitos cognocentesdespertando mais interesse e curiosidade pelo ensino;
o Reduzir assimetrias de qualidade média
do
ensino e do aprendizado;o Reduzir assimetrias de qualidade garantindo a
utilização de certos módulo do ensino
com
qualidadesemelhante
em
diversos centros de estudos;o Apoiar sistemas
de
educação à distância.Há
outrasvantagens pedagógicas
desejáveis,que
podem
ser obtidas atravésda
utilização
de
softwares educacionais. Taisvantagens
foram citadas por Giraffa eOliveira,
em
1995, p. 44:ø individualização
no
aprendizado; o Estímulo;o Motivação;
ø
Promoção
da auto-estima no sujeito cognocente; o Apresentação de tópicos educativosde
modo
atrativo,criativo e integrado.
1 .4.
O
PROBLEMA
No
Centro Federalde
Educação
Tecnológicade
Florianópolis estáem
funcionamento,
desde
1996, oCurso
de
Informática. Entretanto, antes desta datajá acontecia
o
ensinoda
informática,como
suporte ecomplemento da
formação
dos
~
diferentes cursosque
a escola dispunha naquela ocasião.Para
tanto,haviam
Introdução
_
~
02
laboratóriosque
atendiam
auma
demanda
de
O7
cursoscom
aproximadamente
320
alunos.Entretanto,
desde
sua
criação, ainda considerada recente,o Curso de
Informáticavem
marcando
seu espaço na
Instituição devido àboa
qualidadecom
que
vem
disseminando
este conteúdo.Como
conseqüência houve
uma
grande
procura tantode
alunos interessadosno
curso
de
formação
regular,bem
como
em
cursos extracurriculares.Um
comprovador
deste fatoé
que
o
cursode
informáticase
constitui, hoje,no
cursomais
procurado pelos estudantesquando
da
matrícula para ingressono
29 grau.Com
quatro laboratóriosde
informática,dos
quaisapenas
dois disponibilizadospara o ensino
da
informática Básicae
de
Desenvolvimento, oNúcleo
de
Informática e
Sistemas
(NIS),vem
encontrando
sérias dificuldades para conseguirmanter
a qualidadedos seus
cursos.Estes laboratórios,
com
16
mesas
dispostasem
filas (conforme ilustra as fotosdas
páginas8
e 9,e
a planta baixaapresentada
no anexo
07),representam
o
que
de mais
tradicionalpode
se conceber
em
ensinode
informática.Além
disso, para atenderao
número
médio
de
alunos por turma utiliza-sedo
recursode
dispor doisalunos por máquina.
Por
faltade
outras instalações, nestes laboratórios são,também,
ministradasalgumas
disciplinaspuramente
teóricas,bem
como
aquelasmais
especializadasque
muitasvezes requerem
periféricosnão
disponiveis.Estamos
falandode
scanners, plolters, impressoras, etc.
Em
contrapartida, devidosaos choques
de
horário,algumas
disciplinas técnicassão
ministradasem
salasde
aulascomuns,
aindaque
requeiram a utilizaçãodos
computadores.
Os
quadros do anexo
O1 e02
ilustram esta questão.Há
uma
super
ocupação
destes laboratóriosem
detrimentosdos
outros dois,conforme
pode
ser constatadonos quadros
que
compõem
tais anexos,fomecidos
pelaIntrodução
instituição.
Para
auxiliarna
soluçãodo
problema
relativo à superocupaçao
o NIS
utiliza, a título
de empréstimo e
concessão, os laboratóriosda
Fundação do
Ensino Técnico
de
Santa
Catarina(FETESC).
Uma
TV
de
29" foiafixada no
altoda parede
localizada atrásdo
professor. Entretanto,a
impossibilidadede
ser visualizada por aqueles estudantes sentadosao
fundoda
sala, levou a equipe a retiraro
aparelhoda parede
eacomodá-Io
em
um
rack móvel. Assim,após
a exposiçãodo
professor amesa
circula, empurrada,de
mão
em
mão
por toda a sala para ser vista por todos. Talmedida
remediou o
problema,
porém não
o
resolveude
modo
satisfatório.Os
quatro laboratóriosnão
estãocompletamente equipados
e,nenhum
deles, foicontemplado
com
os princípiosda ergonomia na sua
construção.Por estarem
dispostosem
filas, a partede
trásde
todos oscomputadores
estávoltada
sempre
para as costados
alunos sentados asua
frente.Como
todos oscabos e fios de
instalaçãodas
máquinas
estão expostos,provocam
dificuldadede
locomoção dos
alunos, possibilidadede
tropeços e quedas,além de
perigos inerentesao
fatoda
instalação elétrica estarsem
proteção.A
foto 01demonstra
esta situação.Foto 01 - Laboratório 04
Introdução
~
Diariamente enfrenta-se queixas e
reclamações
por partedos
professores e alunose
que são
justificadas considerando-se osnúmeros
a
seguir:Número
de laboratórios 02Número
de cursos 09Total de alunos 885
Alunos para Laboratório Básico e Desenvolvimento 442
Total de disciplinas nos laboratórios . 23
Número
de turmas total'
53
Média de alunos/turma 25
Carga horária total (semestre) 2.400 horas/aula
Média semanal 120 horas/aula
Média diária
24
horas/aulaMédia por laboratório 1200 horas/ aula
Além
destes aspectos,há
aindao
fatode
que,com
esta distribuiçãode
cadeiras,não
se contempla
a possibilidadede
integração e relacionamento interpessoaldos
estudantes. Perde-setambém
a
riquezado
trabalhoem
grupo,da
facilidadede
diálogose debates
em
grupo.Foto 02 - Laboratório 04
Introdução
~
1.5.OBJETIVO
GERAL
rOtimização
do
ensino
de
informática via aplicaçãodos
conceitos
de
ergonomia
no
ambiente
fisico
do
curso
de
técnicode
informáticado
CEFETISC.
É_fato\que,não
sepode
negar que o atual sistemade
fonnaçãoprofissíonal atende razoavelmente o processo brasileiro
de industrialização, até o momento.
A
tendência àelevação do nível de qua/ificaçäo do operariado, gerada
pelo novo paradigma industrial, coloca, entretanto a
necessidade urgente não apenas de maximização da
capacidade instalada,
mas
também, e principalmente, daflexibilização
da formas
de
atendimento...(..).Quanto às escolas técnicas,
um
aproveitamentoracional
dos espaços
ociosos permitiránão
somenteampliar a oferta de vagas
como também
instaurarum
processo de educação continuada (IPEA, 1993:50)Entretanto
há de
se considerarque
A
requalificação solicitada exigiráum
enorme
esforçode programas
permanentes
de
atualização, para citarmais
uma
vez
o IPEA.Um
desses
programas,aprovado
em
1998, é oPROEP
(Planode
Implantaçãoda
Reforma do
EnsinoMédio
e Técnicono
CEFET/SC).
Com
implantaçãoprogramada
para os próximos5
anos,e
utilizando recursosda
ordem de
R$2.000.000,00
(dois milhõesde
reais),contempla
a construçaode mais 4
laboratórios, cuja planta
pode
ser conhecidano
anexo
O8.1.6 -
oBJET|vos
EsPEcii=|cos
Com
o exposto anteriormente, muitose
poderia proporcomo
objetivosespecíficos deste trabalho. Entretanto
vamos
nos
limitar a otimizaçãodo
uso
dos
laboratórios visando:
Introdução
~›
›~›
Impedir
que
as
disciplinas técnicassejam
ministradas
forados
laboratórios;
Tentar aprender informática longe
de
um
computador, equivale a tentaraprender
pianoapenas
com
odesenho
de
teclas sobreuma
mesa.
\-›
Minimizar a ociosidade
dos
Laboratórios;No momento
onde
reduzir custosé questão
primordial para as organizações,pode-se
imaginarquanto
custa para a escolaum
laboratóriocom
16
computadores parados
um
dia inteiro a esperade algumas
aulasà
noite!I-› lnstrumentalizar
adequadamente
os
professores
e alunos;impressora
de
diferentes tipos etamanhos,
plotters, scanners,CD-Rom,
Internetsão
apenas
algunsdos
instrumentos que, a disposiçãodo
professor, tornarãoas
aulascom
superior qualidade e,consequentemente,
superior aprendizado.H
Que
cada posto de
trabalho sejaocupado
por
apenas
um
aluno;Cada
alunodispondo
de
um
computador
reduziráo
tempo
gasto para a resoluçãode
exercícios pela metade,como
numa
equação
matemática
simples.I»
Segurança
individual ebem-estar fisico
de
todos;Móveis
eambiente
físico ergonômicos.1-› Privilegiar
o
inter-relacionamentopessoal
e integraçao grupal;Muito antes de ter aprendido a fazer fogo
ou
construirum
abrigo, o
homem
percebeu as qualidades especiais quepodiam
ser obtidas da reuniãocom
seus semelhantes(Kadish e outros1976,
pg
22).1-› Evitar
custo
de ampliação
dos
laboratórios,otimizando
seu
uso;No PROEP,
aprovado
em
1998, estácontemplada
a construçãode mais
quatro laboratórios.
Serão
mesmo
necessários?introdução
~
1-›
Modemizar
as
instalaçõesvisando
novas
tecnologias;Há
os
que
se queixam
do
vento,os
que esperam que
elemude
e
os
que
procuram
ajustaras
velas. (l/l/¡/liamGeorge
Ward
- século XIX).O
que
tirouemprego dos
americanos
nos
anos 80
não
foia competição
com
amão-de-obra
escravada
China. Foio
atraso tecnológico (PaulKrugman
, Ver.Veja -Ed. Especial
Dez/95
p. 24).D
Promover o
bem
estardas pessoas
e
facilitaro
aprendizado.
Não
existemaior
gratificaçãona
docênciado que
ensinar: a pensar, a atuarsegundo
o
que
se
pensa, apensar
segundo o que
se
faz,enquanto se
faz.(B/éger, citado
por
Ana
Reis, 1 996,pg
59).1.7.
ESTRUTURA
DO
TRABALHO
Este trabalho está estruturado
de
forma a,num
primeiromomento,
dara conhecer
noções
acercado
tripéde
sustentação desta dissertação.Assim,
no
segundo
capítuloapresentamos
a instituição (alvodo
estudo), atravésdo
histórico,a
estruturade
funcionamento
euma
exposição sobreo
ensinoda
informática
na
instituição.No
terceiro capítulo discorremos suscintamente sobre a evoluçãoda
informática,uma
análise sobre a informáticana
sociedade
com
seus
impactose
paradigmas,bem
como
a utilizaçãodo computador no
ensino.O
quarto capitulo foi destinadoà
uma
análiseda ergonomia no ambiente de
ensino,enquanto
que
o
quinto àuma
fundamentação
teóricaque
nos
auxilie a entender eargumentar nossa
tesede
que quanto mais ergonômico
foro
ambiente
de
ensino,e
em
particularo
da
informática,mais otimizaremos os
recursos
disponíveise
mais
propiciaremos
uma
melhoria
no
ensino
eaprendizado
de
informática. Destaca-se aqui o estudode
caso
realizadoda
~
12 lIntrodução
~
instituição,
que
consisteem
uma
análiseergonômica dos
postosde
trabalhode
Professor e Aluno.
Finalmente,
apresentaremos algumas sugestões
paraum
novo modelo
etambém
para futuros trabalhos,
além
da
conclusão.A
~
InstituiçãocAPiTu|_o
u
2.
A
INSTITUIÇAO
2.1.
|-usTÓR|co
Em
19de setembro de 1910
instala-seem
Florianópolis,num
prédio situado à ruaDr. Victor Konder, a então Escola
de
Aprendizesde
Artíficesde Santa
Catarina, criada atravésdo
decreto ng7566
de
23/10/1909.A
pequena
escola,com
matrícula inicialde 100
alunos,começa
sua atuação
iuntoa
comunidade,
oferecendo habilitaçãonas
áreasde
ferraria e serralheria,mecânica, carpintaria,
encademação
e tipografia.Dez
anos
depoisé
transferida paraum
prédio, situado à rua Almirante Alvim,onde permanece
até 1962,quando
passa
a funcionarno
atual prédio, à Av.Mauro
Ramos,
950.Instituição
A
Ao
longodo
tempo
passou
por sucessivas e importantesmudanças
estruturais,fazendo
com
que
sua
denominação
também
se alterasse: -› Liceu Industrialde
Florianópolisem
1937;-› Escola Industrial
de
Florianópolisem
1942;-› Escola Industrial Federal
de Santa
Catarina(ETF/SC)
em
1965; -› Escola Técnica Federalde
Santa
Catarina(CEFET/SC)
em
1968.Finalmente, através
da
lei ng8948
de
1994, aETF/SC
é
transformadaem
Centro Federalde Educação
Tecnológica-
CEFET/SC,
possuindoUnidades
de
Ensino sediadasem
Florianópolis,São
José,Jaraguá
do
Sul e Joinville.Figura 01 - Santa Catarina
Localização das Unidades integrantes do
CEFET/SC
Ao
longode
sua
existência, esta instituição tevesempre
como
objetivo garantiraos seus
alunosuma
formação
profissionalem
sintoniacom
as transformações eavanços
~
tecnológicos associados às exigênciasdo
mercado de
trabalho.Instituição
A
2.2.
ESTRUTURA
E
FUNCIONAMENTO
O
Sistema
CEFET/SC
atende
acomunidade
catarinense tendocomo
"perfilde
alunos", jovens
na
faixa etáriacompreendida
entre 14 a18
anos,quando
nos
referimosaos
períodos matutino e vespertino.No
período noturno há,também,
um
grande
percentualde
jovens entre 14 e 18 anos,mas
com
uma
participaçãomaior
de
alunosque
variamna
faixade
19 a40
anos.A
maioriados
alunossão
procedentesdas
cidadesonde
estão localizadas asunidades, neste caso, Florianópolis,
São
José,Jaraguá
do
Sul, Joinville ecidades vizinhas. Todavia, principalmente
na Unidade de
Florianópolis ainda égrande
a participaçãode
alunos oriundosde
localidadesmais
distantes, principalmenteda
região sul e oestede Santa
Catarina.Uma
característica importante a destacar é que,apesar
da grande
participaçãoda
mulher
no
mercado
de
trabalho,no
corpo discentedo
CEFET/SC
há
uma
predominância
do sexo
masculinonuma
proporçãode
70%
a30%.
Por ser
uma
escola pública, o ensinoé
gratuito.Tem-se
observado
que,com
a crescente perdade poder
aquisitivo porboa
parcelada
sociedade,cada
dia mais,aumenta
o fluxode
alunosda
rede privadade
ensinona busca
de
uma
vaga
em
um
dos
cursos oferecidos peloCEFET/SC.
Há
uma
demanda
semestral éde aproximadamente 1500
alunos para450
vagas.Deste modo,
é realizadoum
exame
de
classificação,onde
estarão aptos apleitearem as
vagas
aquelesque
obtiveremmelhor
desempenho.
O
processo é muito similaraos
exames
vestibulares.Ao
inscrever-se para o testede
seleção o alunopoderá
optar porum
dos
cursosnas
diferentes localidades,conforme
quadro
a seguir:A
instituição Agrimensura Edificações - - - Eletromecânica - -X
- EletrônicaX
- - - EletrotécnicaX
- - -Enfermagem
- - -X
Enfermagem
do Trabalho - - -X
Hotelaria e TurismoX
- - - _ InformáticaX
X
X
- MecânicaX
- - - Refrigeração e Ar -X
- -Saneamento
X
- - - Segurança do TrabalhoX
- - - Telecomunicações -X
- - T뛋til - -X
-X
_ _ _X
Quadro ng 01 - Cursos do
CEFET/SC
por Unidade.F0nÍe2
CEFET/SC
Além
dos
cursos regulares oferecidos, oCEFET/SC
desenvolve atividadesde
pesquisa e extensão,
sempre
com
o apoioda
Fundação
do
Ensino Técnicode
Santa
Catarina- FETESC.
Isto possibilita atender aindamais
acomunidade
e,também,
proporcionaaos
professores e alunos oportunidadesde
aplicaçãodos
conhecimentos
adquiridos, tantonas
atividadesde aprendizagem como,
também,
nas de
pesquisa.O
tempo
médio de duração de seus
cursos variade
acordocom
amodalidade
escolhida. Estes
podem
serde no mínimo O6
meses
(pós-técnicos) até 4anos
(seqüencial).O
sistemade
avaliação é bimestral e numérico,com
escala variandode
O a 10.O
aluno é
aprovado
se alcançarum
aproveitamento igualou
superior a60%
do
conteúdo
e freqüênciaminima de
75%
das
aulas ministradas.Como
suporteaos
alunos a escola contacom
os serviçosde
1A
InstituiçãoA
~
1-› Suporte Técnico; ›-› Suporte Educacional;
›-› Estrutura e pessoal
na
área administrativa; ›-› Pessoalde
apoio;1-› Serviço
médico
e odontológico;›-›
Apoio
pedagógico, serviço social e psicológico.Vale,
também,
ressaltar algunsdados
quantitativos referente aUnidade
de
Florianópolis,nosso
objetode
estudo.›-›
Área
físicade
18.333,00m2
; ›~›3635
alunos; ›-›374
professores; ›=›284
servidores; H» 31 salasde
aula; ›-› 61 laboratórios/oficina; ›-› Bibliotecacom
16.500 livros;›-› Auditório e
demais dependências de
apoio administrativo; 1-›O2
ônibus para transportede
alunosem
viagensde
estudo.Torna-se importante destacar o papel
da
Fundação
do
Ensino Técnicode Santa
Catarina-
FETESC
como
instrumentofomentador dos
processosde
pesquisa eextensão, proporcionando o desenvolvimento
de
trabalhos junto acomunidade,
além de
possibilitarao
corpo docente aimplementação
de
projetos.A
Instituiçãocomo
um
todo, isto é,em
todo sistemaCEFET/SC,
é administradapor
uma
equipe organizadaconforme
organograma
contidono anexo
O3.A
administração
do
sistema está atualmente centralizadana
unidadede
Florianópolis,
onde
este trabalho foi desenvolvido,conforme apresentado no
anexo
04.Vários
programas de
caráter abrangente (para acomunidade
interna e externa)estão
~
em
andamento,
a saber:A
~
instituição›-› Projeto
PROAMAR
(ensino a crianças carentes); H-› Projeto Escola Aberta;›-›
Grupo
Educar;›-› Projeto Escola Interativa, entre outros.
Desde
1997
estáem
andamento
oPROEP
- Planode
Implantaçãoda
Reforma do
Ensino
Médio
e Técnicono ETF/SC. Fundamenta-se nas
legislações estabelecidas peloGoverno
Federalde
ng9394/96 (LDB)
ena Reforma do
EnsinoMédio
e Técnico,prevendo
ampliaçãodos
Laboratórios, e,mais
especificamente,a construção
de
outros quatro laboratórios,no
Núcleode
Informática eSistemas
(Nis).O PROEP
foiaprovado
pelaResolução
ng 010/97de 27 de
agostode 1997 do
Colegiado
da
ETF/SC/sede
e,em
sua
página4
apresenta que:Também
é objetivo do projetoacompanhar
estas escolas naimplantação de laboratórios de informática, para incentivara disseminação deste processo e
acompanhar
projetos deaplicação de
um
novo paradigma educacional, utilizando a multimídia e a telemática, nas escolas.A
escola éuma
autarquia pública federal vinculadaao
Ministérioda
Educação
edo
Desporto,sendo
esta asua
fontede
vinculação econômica.Através
de seu programa de
qualidade total, incluindo aí o planejamentoestratégico, a
missão
da
escola foi definidacomo:
. .. . . ..
í1GEÊRAÊRÊLEfD|FUNšDlR§šGf(D.NHEECIMENTO.TEGNGEOGIGCW
ššffízí1E;.FGRMAR%EINDIVIDUOSÇCAPAGITADGÍSÊPÂRAiíO*ÍÉÊÃ*
t. ': '::'3:':::::::I::::::::::::::;':I"II'I?.Ií.it..:_.::1::_:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::':::::::::“::›::› :::::::::.::¬-¡¬~::: .. _ _
instituição ç
A
2.3.
o
ENs|No
DA
|N|=oR|v|ÁT|cA2.3.1.
Curso Técnico de
InformáticaO
curso técnicode
informática foi criadoem
agostode 1995
e, primeiramente,passou
a ser ministradona
cidadede
Xanxerê. Isto só foi possívelem
virtudede
um
convênioFETESC/UNOESC,
onde
a primeira era responsável pelasatividades didáticos/pedagógicas e a
segunda
pela estrutura física.Posteriormente, a partir
de
agostode
1996, passou,também,
a ser ministradona
Unidade de
Ensinode
Florianópolis,sendo
que, a partirde
então,como
cursoregular
do
sistemaCEFET/SC.
O
objetivodo Curso
Técnicode
Informática é proporcionarformação
profissionalna
áreade
informática, tantona
administração públicaou
privada,como,
também,
desenvolver e incentivar o espírito
empreendedor, fazendo
com
que
o profissionalegresso
tenhacomo
alternativa a criaçãodo seu
próprio negócio,adaptando
deste
modo
metodologiasde
ensino às exigênciasde
um
mercado
cada
diamais
competitivo.A
coordenação do
cursocomo
as atividades didático/pedagógicas estãosob
supervisão
do Núcleo de
Informática e Sistemas (NIS), subordinado a Gerênciade
Serviços eFormação
Geral na estrutura organizacionalda Unidade de
Ensinode
Florianópolis.O
NlS
conta atualmentecom
oito professoresque
ministram as disciplinasdo
curso e
também
disciplinasde
informática para osdemais
cursosdo
CEFET/SC
-
Florianópolis.
A
relação completadas
disciplinas ministradaspode
serconhecida
atravésde
consulta
~
ao
anexo
O5.A
~
InstituiçãoA
carga horáriamédia
éde 20 horas/
aula por professor,sendo
que,além
disso,também
são
responsáveis por outras atividades, taiscomo
pesquisa, extensão,supervisao
de
estágio, análise e avaliaçãode
relatórios.Quanto
a estrutura física, oNlS
possui quatro laboratóriosde
ensino e pesquisa,atendendo
uma
demanda
de
50
alunosdo Curso de
Informática eaproximadamente
885
alunosdos
demais
cursos.Os
laboratórios estão alocadosde acordo
com
as atividadespedagógicas
neles desenvolvidas,da
seguinte forma:›-› Lab. O1
-
Laboratóriode
Redes; ›-› Lab.O2
-
Laboratóriode Manutenção;
f-› Lab.O3
-
Laboratóriode
Desenvolvimento; 1-› Lab.O4
-
Laboratóriode
Desenvolvimento.Os
laboratóriospoderão
ser melhor visualizados atravésde
consultaao
anexo
O7.TU
Laboratório de
Redes
Curso de InformáticaLaboratório de Manutenção Curso de Informática 08
ä@ââ2âff.2=zzffffz:f_f_ Extensão -
Laboratório Multidisciplinar Informática Básica, Aplicativos, 16
Aplicativos de Desenvolvimento
_§;;;§§§;;;§ de SOffWal"eS G SÍSÍGÍTIGS -
Curso de Informática, Agrimen-
sura, Eletrotécnica,
Saneamen-
to e Mecânica
Laboratório Multidisciplinar Informática Básica, Aplicativos, 16
ig. O
Íffí Aplicativos de Desenvolvimento
z de SOfÍWal'€S G
SÍSÍGFTTÊS -
Curso de Informática, Agrimen-
zzzzz-zzz sura, Eletrotécnica,
Saneamen-
1;;âââââ;âââââââiffââ Í0 6 |V|eCâflÍCaQ
Quadro n 02 - Ocupação dos Laboratórios/ NIS.
Fonte:
CEFET/SC
O
Curso de
Informática ocupa-se,também, do
ensinoda
elaboraçãode
programas,
uso de
aplicativos taiscomo
banco de
dados, recursos multimídia,processadores
de
texto, planilhas eletrônicas, softwares gráficos e Internet.A
instituição~
As
disciplinas práticastèm
como
ferramenta básica ouso
do
computador.Todavia, este
uso
variade
acordocom
os recursosde hardware
como
de
software. Por exemplo,
quando
na
disciplinade
Linguagem de
Programação
o aluno utiliza,no seu
postode
trabalho, omicrocomputador
para a tarefade
programar. Anterior a este procedimento, torna-se necessário
o uso de
mesa
ou
carteira escolar, poisna
maioriados casos
a elaboraçãodo
algoritmo, via escritamanual, é imprescindível.
Neste
caso,podemos
observara necessidade
de adequação
do ambiente
para aexecução da
tarefa.O
arranjo obtido foi a convivênciade
carteiras escolares emesas
de computadores na
mesma
sala.Foto 03 - Laboratório 01
Outro
exemplo
:A
disciplinade
Editoração Eletrônica.Além
dos
recursos citadosanteriormente, o aluno necessita usar scanner,
mesa
digitalizadora,TV
e muitasvezes
impressora junto a estaçãode
trabalho.Também
outrosequipamentos
deverão
estar disponibilizados,mesmo
que
forado
alcance imediato, parauso
coletivo durante o desenvolvimentoda
aula.Como
observado no quadro
02,são nos
laboratórios Lab.03
e Lab.O4 que
são
ministradas as disciplinas
de
Informática Básicae
informática Aplicadaaos
A
Instituiçãodemais
cursosda
Unidade de
Florianópolis.Nestes
casos,os
recursos utilizados são: a estaçãode
trabalho (microcomputador) para o aluno e,um
micro acopladoa
uma
T\/ 29”, parao
professor.Importante destacar
que
o
ensinoda
Informática Básicae
Informática Aplicadaaté permite
a
cada
estaçãode
trabalho comportarO2
alunos,enquanto
nas
demais
disciplinas a utilizaçãoda
estação deveria serde
01 aluno apenas.Entretanto,
em
algumas
situações ocorre a utilizaçãode
até 3 alunos por estação,conforme
ilustraa
foto abaixo:Foto 04 - Laboratório 04
Em
todosos
laboratórios,como
pode
serobservado nas
fotos, asmesas
dos
alunos estão alinhadas longitudinalmente
em
relação à sala,formando
filasonde
eles estão
sentados
um
atrásdo
outro, voltados parao
professor.Nos
laboratórios 1, 2 e4
encontramos,também,
ao
fundo, local reservado paraa
impressora.
A
~
InstituiçãoFoto 05 - Laboratório 02
Em
todosos
Laboratórios o sistemade
iluminação utilizadoé
composto
porlâmpadas
friase
a ventilaçãoé
natural atravésdas
janelas.Todas
as
salassão
de
alvenariacom
pinturana
cor brancacom
uma
barra coloridana
parte inferiorda
parede.O
pisoé
cerâmico.No
que
tangeao
caráterpedagógico
oCurso tem
como
Programa
as
disciplinas contidasno quadro
do anexo
06.A
~
InformáticacAPiTu|.o
|||3.
A
|NFoRMÁT|cA
3.1.
EvoLuçÃo
Desde
os
tempos
primitivoso
homem
preocupa-secom
aampliação
de sua
capacidade
de
trabalho mental, evidenciada pelapreocupação de
registrarinfomiações nas
paredes
de
cavernas e placasde
pedra. Atividadescomo
a caça,a agricultura, o
comércio
e rituaispassam
a ser transmitidas atravésdesses
registros, pelo
uso de
simbolos iconográficosque
darão
origemaos
primeirosalfabetos e representações
de
algarismos.A
históriado
desenvolvimentodo
computador mescla-se
com
odas
máquinas. Muitose
pode
descrever a partir dai,entretanto,
nos
limitaremos a seguir a transcreveros
pontos pornós
consideradoscomo
os mais
relevantes, a partirda
leiturado
livro Informática Básicade
E.Alcalde, M. Garcia