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Otimização do ensino de informática através da aplicação dos conceitos de ergonomia no ambiente físico: um estudo de caso : curso técnico de informática do CEFET,SC

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(1)

UNIVERSIDADE

FEDERAL

DE

SANTA

CATARINA

PRDGRAMA

DE

PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGEN|-|AR|A

DE

PRDDUÇÃD

oTnwzÃÇÃcr

DD

ENsT|<rÓ

DErNFoR1vrÃT|cA

ATRAVÉS

DA

AP|.|cAçÃo

Dos

coNcE|Tos

DE

ERGoNo|v||A

No

AMBIENTE

|=ís|co.

um

EsTuDo

DE cAso:

cuRso

TÉcN|co DE

|N|=oRMÁT|cA

Do

cE|=ET/sc

FELIPE

cANTÓR|o

soAREs

(2)

UNIVERSIDADE

FEDERAL

DE

SANTA

CATARINA

PROGRAMA

DE

PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA

DE

PRODUÇÃO

OTIMIZAÇÃO

DO

ENSINO

DE INFORMÁTICA

ATRAVES

DA

AP|.|cAçÃo

Dos

coNcE|Tos

DE

ERGoNoM|A

No

AMBIENTE

Físico.

um

EsTuDo

DE cAsoz

cuRso

TÉcN|co DE

|N|=oR|v|ÁT|cA

Do

CEFETISC

|=E|.|PE

cANTÓR|o

soAREs

Dissertação apresentada à Universidade

Federal

de Santa

Catarina

para

obtenção

do

grau

de

Mestre

em

Engenharia

de

Produção.

(3)

OTIMIZAÇAO

DO

ENSINO

DE INFORMÁTICA

ATRAVÉS

DA APLICAÇÃO DOS

CONCEITOS DE

ERGONOMIA

NO

A|v|B|ENTE

Físico.

UM

ESTUDO

DE

CASO:

CURSO

TÉCNICO

DE

INFORMÁTICA

DO

Banca Examinadora

CEF

ETISC

Felipe

Cantório

Soares

Esta dissertação foi julgada

adequada

para obtenção do título

de

“Mestre

em

Engenharia

de

Produção aprovada

em

sua forma final pelo

Programa

de

Pós

Graduação

Prof9 Ricar o rranda Barcia, Ph .D.

Coordenador do Curso de Pós-Graduação

em

Engenharia de Produção

ProF~co

A. Pereimialho, Dr. Eng.

Professor Ori dor

Q Profg

D

i a, Dr. Eng

V

/

`

,Í ^

I Profg Luiz Fernando Jacintho Maia, Dr. Eng.

(4)

Dedicatória

Este trabalho é dedicado às pessoas que acreditam na educação,

(5)

Agradecimentos

Ao Professor Doutor Francisco Antônio Pereira Fialho pela

orientação, dedicação, paciência e, também, pela constante

mensagem

de otimismo e persistência;

Aos meus pais João Soares Filho (in memorian) e Líria Silva Soares que

em

todos os momentos de minha vida procuraram iluminar o

meu

caminho

com

muita sabedoria, oração e humildade, juntamente

com

os demais familiares;

Às amigas Femanda Maria Menezes e Márcia Pereira Bemardes pela

ajuda incessante durante a elaboração de todo este trabalho;

Aos colegas de trabalho do

CEFET/SC

pelo apoio dispensado; ~

Ao

CEFET/SC

e à

UFSC

por todo suporte lógico e físico

disponibilizado;

(6)

medidLque.as.má.qLúnas.vã‹›se›tomand:Lmais_e.mai‹:»perteitas,

toma-se

também

mais claro

que

a imperfeição é a verdadeira

(7)

Sumário

Sumário

... ._ i

Lista

de

Figuras

... _. iv

Lista

de

Quadros

e Tabelas

... ..v

Lista

de Abreviações

... ..vi

Lista

de

Gráficos

... _. vii

Lista

de Fotografias

... _. viii

Resumo

... _ _ ix

Abstract

... ..x Capítulo 1 -

introdução

... ._ 01 1.1. Apresentação ... .. 01 1.2. Definição do

Tema

... ._ 03

1.3.

O

Contexto do Problema e sua Relevância ... ._ 03

1.4.

O

Problema ... ._ 06 1.5. Objetivo Geral ... ._ 10 1.6. Objetivos Específicos ... ._ 10 1.7. Estrutura do Trabalho ... ._ 12 Capítulo 2 -

A

Instituição ... _. 14 2.1. Histórico ... ._ 14 2.2. Estrutura e Funcionamento ... ._ 16 2.3.

O

Ensino da Informática _____________________________________________________________________________________________ ._ 20

2.3.1. Curso Técnico de Informática ... ._

20

Capítulo 3 -

A

Informática ... ._

25

3.1. Evolução ... ._

25

3.2. Informática e Sociedade ... ._ 31

3.3.

O

Novo

Paradigma da Tecnologia da Informação ... _. 33

3.4. Possibilidades Didáticas ... ._ 39

3.5.

O

Computador

no Ensino ... ._ 41

(8)

3.5.1. Tecnologias Multimidia no Ambiente Educativo ... _. 42 3.5.2. Simulações Multimídia ... _. 42 3.5.3. Sistemas Hipermídia ... _.

44

Capítulo

4

-

A

Ergonomia

... ._

46

4.1. Histórico ... _.

46

4.2. Objetivos da Ergonomia ... _. 47

4.3. Ergonomia no Ambiente de Ensino ... _.

48

4.4.

A

Ergonomia e as Novas Tecnologias ... ._ 51

Capítulo

5

-

Fundamentação

Teórica

...

_.

54

5.1.

Do

Ensino ... __ 54

5.1.1. Considerações Iniciais ... ._ 54

5.1.2.

Abordagem

Comportamentalista ... ._ 57

5.1.3.

Abordagem

da Aprendizagem Social ... _. 63

5.1.4.

Abordagem

Sócio-Cultural ... ___ ... _.

64

5.1.5.

Abordagem

Cognitiva e Construtivista ... _. 66

5.1.6.

Abordagem

Humanista ... _.

69

5.2.

Do

Ensino da informática ___________________________________________________________________________________________ ._ 72

Capítulo 6 - Análise

Ergonômica do

Trabalho

do

Laboratório

de

`

Desenvolvimento 03

-

(LAB-03)

do

CEFETISC

... ._

76

6.1. Metodologia ... ._ 76

6.2. Análise Ergonômica do Trabalho _______________________________________________________________________________ ._ 77

6.2.1. Análise Ergonômica da

Demanda

... _. 78

6.2.2. Análise 'Ergonômica da Tarefa ... _. 88

6.2.3. Análise Ergonômica da Atividade ... ..117

6.2.4. Diagnóstico ... ..123

6.2.5.

Recomendações

Ergonômicas ... ..127

Capitulo 7 -

Sugestões

para

um

Modelo

... _.

133

7.1. Ambiente Físico ... ... ..135

7.2. Mobiliário ... ..136 7.3. Equipamentos ... ..137

(9)

7.4. Desenvolvimento de Pessoal ... _.

7.5. Gestão do Centro de Ensino ... _.

7.6. Estratégias Administrativas e Organizacionais Adicionais

Capítulo

8

-

Conclusão

e

Recomendações

... ..

8.1Conclusões Gerais ... ..

8.2.

Recomendações

para Futuros Trabalhos ... _.

Capítulo 9 - Bibliografia ... ..

(10)

Lista

de

Figuras Figura 01 Figura 02 Figura 03 Figura 04 Figura 05

Santa Catarina

-

Localização das Unidades Integrantes do

CEFET/SC

Fluxograma de

Informação

-

Posto

A

e

B

Linha Normal de Visão

Recomendações

-

Equipamento e Mobiliário

(11)

Lista

de

Quadros

e Tabelas

Quadro

O1

Quadro

O2

Quadro

03

Quadro

04

Quadro

05 Tabela 01 Tabela 02 Tabela 03 Tabela O4 Tabela 05 Tabela O6 Tabela 07 Tabela 08 Tabela 09 Tabela 10 Tabela 11 Tabela 12 Tabela 13

Cursos do

CEFET/SC

por Unidade

Ocupação

dos Laboratórios

-

NIS Comparativo

-

ERA

I e

ERA

II

Transformação Empresarial

Ergonomia dos Ambientes Informatizados

Formação

e Qualificação Profissional- Posto

A

Formação

e Qualificação Profissional- Posto

B

Regime

de Trabalho - Posto

A

Turnos de Trabalho - Posto

A

Tumos

de Trabalho - Posto

B

Idade

-

Posto

A

Sexo

-

Posto

A

Tempo

de Serviço

-

Posto

A

Idade

-

Posto

B

Sexo

-

Posto

B

Tempo

de Utilização no Laboratório 3

-

Posto

B

Luminosidade

(12)

Lista

de Abreviações

CEFET/SC

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa catanna

LER

Lesão por Esforço Repetitivo

F

ETESC

Fundação

do Ensino Técnico de Santa Catarina

NIS Núcleo de Informática e Sistema

CD-ROM

Compact

Disk

-

Read

Only

Memory

PROEP

Plano de Implantação da Reforma do Ensino Médio e Tecnico

ETF/SC

Escola Técnica Federal de Santa Catarina

LDB

Lei das Diretrizes Básicas da

Educaçäo

UNOESC

Universidade do Oeste de Santa Catarina

VWVW

World Vlfide

Web

AET

Análise Ergonômica do Trabalho

LAB

Laboratório de informática

NR-17

Norma

Regulamentadora 17 RI

PA

CPD

OD

LNT

PTC

Regimento lntemo do

CEFET/SC

Plano de Aula do

CEFET/SC

Conteúdos Programáticos de Disciplinas do

CEFET/SC

Organização Didática do

CEFET/SC

Levantamento de Necessidades de Treinamento

(13)

Lista

de

Gráficos

Gráfico 01 Gráfico 02 Gráfico 03 Gráfico 04 Gráfico 05 Gráfico 06 Gráfico 07 Gráfico 08 Gráfico 09 Gráfico 10

Tumos

de Trabalho - Posto

A

95

Tumos

de Trabalho - Posto

B

95

Idade - Posto

A

97

Sexo

- Posto

A

97

Tempo

de Serviço na Instituição

-

Posto

A

98

Tempo

de Serviço no Laboratório - Posto

A

98

Idade - Posto

B

99

Sexo

- Posto

B

99

Tempo

de Serviço no Laboratório 3 - Posto

B

100

Curva de Rendimento 116

(14)

Lista

de Fotografias

Foto 01 Foto 02 Foto O3 Foto 04 Foto 05 Foto 06 Foto 07 Foto 08 Foto 09 Foto 10 Laboratório 04 Laboratório 04 Laboratório 01 Laboratório 04 Laboratório O2 Laboratório O3 Laboratório 03 Laboratório 03 Laboratório 03 Laboratório O3 08 O9 22

23

24 86 87 87 87 88 viii

(15)

Resumo

Considerando as

transformações

que

vem

passando

o

mundo

neste

fim

de

século,

fica cada vez mais

evidente a

necessidade

de

se

otimizar

os

recursos

existentes

sejam

eles quais forem.

A

educação,

em

seu processo

de

ensino-

aprendizagem, dispõe

de

vários

meios

para ver

seus

recursos otimizados e o

ambiente

físico é

um

deles.

Num

ambiente

de

ensino-aprendizagem há

vários

elementos

que,

se

bem

alterados,

podem

promover

tal otimização. Este estudo

sugere

a otimização

de

um

ambiente

do

ensino

de

informática através

do

emprego

dos

conceitos

de

ergonomia, cujo principal alvo é o bem-estar

do

ser

humano.

Assim,

com

base

em

pesquisas bibliográficas

dos

principais conceitos

de

aprendizado, informática

na

educação

e

ergonomia, associados

ao

estudo

de

caso

do

ambiente

do

CEFET/SC

(com

a realização

da

Análise

Ergonômica dos

postos

de

trabalho

de

Professor

e Aluno

do

laboratório

de

informática)

pode-se

inferir

que

quanto mais ergonômico

for

o ambiente

de

uma

escola,

mais

saúde

terão

seus

trabalhadores e

mais

produtivo estará o ensino.

IX

(16)

Abstract

Taking into

account

the meaningful word's

changes by

the

end

of this century, the increase of the

need

of optimizing existing resources,

whatever

they are it

much

more

evident. Education in a teaching-leaming process perspective

has

several

means

to optimize available resources

-

the physical environment is

one

of them. In a teaching-learning environment there are several elements that could

be

altered with the

aim

of promoting the required optimization. This study

proposes

the optimization of

a

teaching-computing environment by

means

of the application of

ergonomic

concepts to improve

human

beings welfare.

Thus

based on

bibliographical research

concerned

with

main

leaming concepts associated to

educational

computing

and

ergonomics

a

case

study

was

developed, that is,

ergonomics

analysis of teacher-student activities at the results

showed

that it is

possible to infer that the

more

ergonomic

is the school environment, healthier will

be

the participants

and more

effective will

be

the teaching-learning process

as

well.

(17)

Introdução

À

P

CAPÍTULO

I

1.

|NTRoDuçÃo

1.1.

APRESENTAÇAO

Uma

relaçäo profissional

é

sempre

orientada pelo tipo

de

vínculo empregatício

existente entre

suas

partes. Tal vínculo

pressupõe o cumprimento de

obrigaçoes atribuídas

a

um

papel profissional pré-definido. Entretanto, limitar-se

ao mero

cumprimento das

atribuições inerentes

ao

cargo

de

Professor

do

Centro Federal

de Educação

e

Tecnologia

do Estado de Santa

Catarina

(CEFET/SC)

é estar

na

contramão

do

mundo

e

de

nossos

princípios.

Por

acreditarmos

que

cada

Posto

de

Trabalho

tem

como

uma

das

responsabilidades

de seu ocupante o

contínuo aperfeiçoamento

e aprimoramento

é

que

nos dispusemos

a esta tarefa. .

_

(18)

Introdução

~

Além

da

evolução individual adquirida, indiscutivelmente,

com

este trabalho,

buscamos

tratar

de

um

tema que

atendesse

a dois interesses:

fosse

moderno

e

atual,

provocando

discussões e

aumento

no

processo geral

de

conscientização; e,

I-› trouxesse

algum

benefício imediato à instituição

em

questão.

Acreditamos

que nada

está tão

em

evidência, neste final

de

milênio,

como

a

utilização

dessa

máquina

chamada

Computador.

Concomitantemente,

nada

é tão necessário ser incansavelmente discutido e repensado, para

o

próximo milênio,

quanto

o

Bem

Estar

do

ser

humano

em

seu

ambiente

de

trabalho - objeto

de atenção da

Ergonomia.

Assim,

Ergonomia

e

Informática são,

ao nosso

ver,

duas das mais

importantes

ciências

da

atualidade.

Por

outro lado vivenciamos o dia-a-dia

de

uma

Instituição Federal

de

Ensino

de

um

país que,

como

todo o

mundo, passa

por severas crises.

Como

em

qualquer

crise

a

economia,

o

racionamento

dos

custos e a otimização

dos

recursos

existentes

são

idéias

que

devem

ser levadas

ao

máximo de

seu

significado.

Nesta

instituição

uma

grande

dificuldade encontrada pelos professores

do

curso

de

Informática: a utilização

dos

Laboratórios. Devido a

sua inadequação

às

necessidade

atuais e

aos novos

conceitos

de

ensino-aprendizagem

gerados

pelo

advento

da

informática, estes laboratórios

começam

a

ser

problema ao

invés

de

solução.

Buscamos,

então, estudar

e

propor

uma

alternativa para o

CEFET/SC,

em

vias

de

ampliação de seus

laboratórios

de

Informática, para

que

esta implantação,

mais

que

o

simples

aumento do

espaço

físico existente,

possa

trazer

um

significativo

aumento

na

qualidade

do

seu

principal produto -

O

ENSINO

-

ao seu

principal

cliente -

O

ALUNO.

(19)

Introdução

~

Assim,

nasceu o

tema

"Otimização

do

Ensino

de

Informática através

da

Aplicação

dos

Conceitos

de Ergonomia

no

Ambiente

Físico.

Um

Estudo

de

Caso:

Curso

Técnico

de

Informática

do

CEFETlSC".

Reconhecemos

a

humildade

deste trabalho relevando tudo

o

que

se

pode

refletir sobre

o

tema

e,

embora

bastante convencidos

da sua

contribuição para a

instituição,

o consideramos

apenas

como

passo

inicial

de

um

grande

debate.

1.2.

DEFINIÇÃO

Do TEMA

Este trabalho situa-se

na

confluência

das

seguintes

grandes

áreas

de

pesquisa: -›

A

Informática,

›-› a Psicologia Cognitiva,

e

›-› a Ergonomia.

Nossa

proposta

é

implementar o ensino

da

Informática, através

dos

conhecimentos da

Psicologia Cognitiva e

da

aplicação

das

recomendações

da

Ergonomia.

1.3.

O

CONTEXTO

DO PROBLEMA

E

SUA

RELEVÂNCIA

A

economia está

mudando

rapidamente, incorporando

uma

crescente participação de máquinas inteligentes que

automatiza o labor humano. Atualmente, cada vez mais pessoas trabalham

em

parceria

com

ferramentas

inteligentes para criar produtos e senriços para os

clientes.

Com

esta transformação para a economia pós-

industrial, baseada

em

conhecimento, ("Knoledges-based -

KB

'9, ocorreu

uma

evolução dos requisitos

do

trabalho.

Com

os avanços

em

tecnologia de informação previstos para a próxima década, a flexibilidade das pessoas será

vital 1.

Os

aspectos padronizados de resolução de

'

Até que as necessidades para esses novos tipos de habilidades sejam rotineiras no posto de

trabalho, mudanças na ênfase da educação ocupacional são difíceis de serem iniciadas

em

meios

_

(20)

lntrodução

~

problemas são cada vez mais abson/idas pela máquina.

O

centro

do

desafio

é a, preparação

dos

estudantes

de

hoje para

os

futuros gostos

de

trabalho”. (Dede, Lewis, 1995, p.¡¡¡).

De

acordo

com

lngeborg Sell

(ABERGO,1992,

p.210),

por trabalho entende-se genericamente, tudo que a

pessoa faz para manter e

promover

sua própria

existência e/ou a existência da sociedade, dentro dos

limites estabelecidos (legis/ação) por esta sociedade.

Ainda

de acordo

com

a

mesma

autora:

Condições de trabalho

englobam

tudo o

que

influencía o

próprio trabalho,

como

o posto de trabalho, o ambiente,

os meios de trabalho, as tarefas, a jomada, etc.

E

são

estes fatores que

devem

ser analisados para

que

se

possa,

em

seguida, melhorar as condições

de

trabalho -

como

requer a

NR

17 - , aumentando-se a segurança do

trabalhadore a eficiência do sistema de trabalho.

Pelo

acima

exposto, fica claro que,

numa

sala

de

aula,

cada

carteira

com

seu

respectivo ator,

ou

seja,

o

estudante,

é

considerado

um

posto

de

trabalho

que

vem

cada vez mais requerendo atenção

por parte

dos

especialistas.

Da

mesma

forma, o professor,

com

sua mesa,

faz parte

de

outro posto

de

trabalho.

Não

tem

sido raro ler matérias

que

advertem

para os

problemas

físicos

das

salas

de

aula.

A

revista Veja,

Ano

29

ng 36,

de

setembro

de

1996,

nas

páginas

49

a

53

traz

um

extenso artigo entitulado "A

Dor dos

Ossos do

Ofício",

onde

fazemos

os seguintes destaques:

acadêmicos e técnicos, requerendo-se que as futuras gerações de trabalhadores sejam preparadas para competir na arena econômica global.

2 As mudanças

nas necessidades do posto de trabalho podem requerer a reformulação das metas da quantidade dos estudantes e do conteúdo da instrução. Mudanças, também, nos métodos pedagógicos na montagem da estrutura organizacional do ensino/aprendizagem e do lugar

ocupado pela educação. As tecnologias de informação e comunicação podem prover o estímulo

para possibilitar o novo modelo educacional. Tais avanços que estão transformando a economia

podem pennitir novos modelos de ensino/aprendizagem para facilitar a caminhada da escola para

o trabalho (Dede, Lewis, 1995,p.iii).

(21)

Introdução

~

Eles ainda não trabalham,

não têm

idéia do que é

LERÍ

e

a rotina que enfrentam está longe de ser sedentária. Mas,

nas salas de aula, onde

passam

pelo

menos

quatro horas

por dia, crianças e adolescentes

podem

viver

uma

prévia

do desconforto que infemíza a vida dos adultos. Móveis

padronizados, cadeiras anatomicamente incorretas e

mesas

fora do esquadro são alguns dos problemas que

eles encontram nas escolas.

É

um

mau

começo...

Ainda

sobre salas

de

aula

o

artigo alerta

também

para a situação

dos

professores:

É

grande , por exemplo, o .número de professores

com

calos nas cordas vocais, rouquidão e renite alérgica por causa do excesso de

de giz inspirado durante as

aulas.

Neste

novo mundo,

torna-se necessário

que

as organizações

preparem os

indivíduos para

um

novo

papel,

mais

ativo

nas

tomadas

de

decisões

e

na

participação direta

na

função

de

direção. Assim:

A

introdução de novas tecnologias no processo produtivo

vem

alterando, não somente a forma de realizar as

tarefas na empresa,

mas

também

a própria forma de

entender e organizar o trabalho. (Borges, Borges, Baranaukas,1995,p.154) _

Infelizmente

as

organizações brasileiras investem muito

pouco

em

treinamento

de

pessoas

e,

menos

ainda,

em

projetos

de ergonomia

para melhorar as condições

de

trabalho.

As

empresas

brasileiras investem

em

capacitação

de

pessoal

menos

de

1%

das

horas trabalhadas durante o ano, por

empregado.

A

média

mundial é

de

6%.

Na

indústria japonesa, os

empregados

utilizam

em

média

10%

de seu

tempo

em

treinamento. (Folha

de

São

Paulo, Sebrae, 1994).

3

LER-

Sigla*parrt@esõesporEsforç‹rRepetitivo

...é

uma

causa importante das doenças ocupacionais que afligem o magistério.

Em

escolas

sem

recursos a única saída é falar o tempo todo e escrever tudo ao quadro negro... já

em

colégios

bem

equipados, o professor tem

uma

série de altemativas para poupara garganta. Slides, quadros

em

que se pode escrever

com

pincel atômico e computadores são alguns dos recursos que servem

para atenuar o desgaste do corpo docente.... _

~

5

(22)

I ntrod ução

~

A

globalização

dos

mercados

e

das

indústrias

de

comunicação

e entretenimento estão

conduzindo

a

uma

rápida evolução

da

alta

performance dos computadores

e

comunicações.

Para preparar os estudantes

como

trabalhadores e

cidadãos

com

sucesso, os educadores

podem

incorporar

no currículo, experiências

com

criação e utilização de

novas formas de expressão semelhantes à multimidia.

(Dede, Lewis, 1995)

Os

grandes

motivos pelos quais se pretende

promover

o desenvolvimento

no

ensino

com

recursos

de

informática

são

expostos por

Tavares

(1991, p.491):

o

Aumentar

a motivação dos sujeitos cognocentes

despertando mais interesse e curiosidade pelo ensino;

o Reduzir assimetrias de qualidade média

do

ensino e do aprendizado;

o Reduzir assimetrias de qualidade garantindo a

utilização de certos módulo do ensino

com

qualidade

semelhante

em

diversos centros de estudos;

o Apoiar sistemas

de

educação à distância.

outras

vantagens pedagógicas

desejáveis,

que

podem

ser obtidas através

da

utilização

de

softwares educacionais. Tais

vantagens

foram citadas por Giraffa e

Oliveira,

em

1995, p. 44:

ø individualização

no

aprendizado; o Estímulo;

o Motivação;

ø

Promoção

da auto-estima no sujeito cognocente; o Apresentação de tópicos educativos

de

modo

atrativo,

criativo e integrado.

1 .4.

O

PROBLEMA

No

Centro Federal

de

Educação

Tecnológica

de

Florianópolis está

em

funcionamento,

desde

1996, o

Curso

de

Informática. Entretanto, antes desta data

já acontecia

o

ensino

da

informática,

como

suporte e

complemento da

formação

dos

~

diferentes cursos

que

a escola dispunha naquela ocasião.

Para

tanto,

haviam

(23)

Introdução

_

~

02

laboratórios

que

atendiam

a

uma

demanda

de

O7

cursos

com

aproximadamente

320

alunos.

Entretanto,

desde

sua

criação, ainda considerada recente,

o Curso de

Informática

vem

marcando

seu espaço na

Instituição devido à

boa

qualidade

com

que

vem

disseminando

este conteúdo.

Como

conseqüência houve

uma

grande

procura tanto

de

alunos interessados

no

curso

de

formação

regular,

bem

como

em

cursos extracurriculares.

Um

comprovador

deste fato

é

que

o

curso

de

informática

se

constitui, hoje,

no

curso

mais

procurado pelos estudantes

quando

da

matrícula para ingresso

no

29 grau.

Com

quatro laboratórios

de

informática,

dos

quais

apenas

dois disponibilizados

para o ensino

da

informática Básica

e

de

Desenvolvimento, o

Núcleo

de

Informática e

Sistemas

(NIS),

vem

encontrando

sérias dificuldades para conseguir

manter

a qualidade

dos seus

cursos.

Estes laboratórios,

com

16

mesas

dispostas

em

filas (conforme ilustra as fotos

das

páginas

8

e 9,

e

a planta baixa

apresentada

no anexo

07),

representam

o

que

de mais

tradicional

pode

se conceber

em

ensino

de

informática.

Além

disso, para atender

ao

número

médio

de

alunos por turma utiliza-se

do

recurso

de

dispor dois

alunos por máquina.

Por

falta

de

outras instalações, nestes laboratórios são,

também,

ministradas

algumas

disciplinas

puramente

teóricas,

bem

como

aquelas

mais

especializadas

que

muitas

vezes requerem

periféricos

não

disponiveis.

Estamos

falando

de

scanners, plolters, impressoras, etc.

Em

contrapartida, devidos

aos choques

de

horário,

algumas

disciplinas técnicas

são

ministradas

em

salas

de

aulas

comuns,

ainda

que

requeiram a utilização

dos

computadores.

Os

quadros do anexo

O1 e

02

ilustram esta questão.

uma

super

ocupação

destes laboratórios

em

detrimentos

dos

outros dois,

conforme

pode

ser constatado

nos quadros

que

compõem

tais anexos,

fomecidos

pela

(24)

Introdução

instituição.

Para

auxiliar

na

solução

do

problema

relativo à super

ocupaçao

o NIS

utiliza, a título

de empréstimo e

concessão, os laboratórios

da

Fundação do

Ensino Técnico

de

Santa

Catarina

(FETESC).

Uma

TV

de

29" foi

afixada no

alto

da parede

localizada atrás

do

professor. Entretanto,

a

impossibilidade

de

ser visualizada por aqueles estudantes sentados

ao

fundo

da

sala, levou a equipe a retirar

o

aparelho

da parede

e

acomodá-Io

em

um

rack móvel. Assim,

após

a exposição

do

professor a

mesa

circula, empurrada,

de

mão

em

mão

por toda a sala para ser vista por todos. Tal

medida

remediou o

problema,

porém não

o

resolveu

de

modo

satisfatório.

Os

quatro laboratórios

não

estão

completamente equipados

e,

nenhum

deles, foi

contemplado

com

os princípios

da ergonomia na sua

construção.

Por estarem

dispostos

em

filas, a parte

de

trás

de

todos os

computadores

está

voltada

sempre

para as costa

dos

alunos sentados a

sua

frente.

Como

todos os

cabos e fios de

instalação

das

máquinas

estão expostos,

provocam

dificuldade

de

locomoção dos

alunos, possibilidade

de

tropeços e quedas,

além de

perigos inerentes

ao

fato

da

instalação elétrica estar

sem

proteção.

A

foto 01

demonstra

esta situação.

Foto 01 - Laboratório 04

(25)

Introdução

~

Diariamente enfrenta-se queixas e

reclamações

por parte

dos

professores e alunos

e

que são

justificadas considerando-se os

números

a

seguir:

Número

de laboratórios 02

Número

de cursos 09

Total de alunos 885

Alunos para Laboratório Básico e Desenvolvimento 442

Total de disciplinas nos laboratórios . 23

Número

de turmas total

'

53

Média de alunos/turma 25

Carga horária total (semestre) 2.400 horas/aula

Média semanal 120 horas/aula

Média diária

24

horas/aula

Média por laboratório 1200 horas/ aula

Além

destes aspectos,

ainda

o

fato

de

que,

com

esta distribuição

de

cadeiras,

não

se contempla

a possibilidade

de

integração e relacionamento interpessoal

dos

estudantes. Perde-se

também

a

riqueza

do

trabalho

em

grupo,

da

facilidade

de

diálogos

e debates

em

grupo.

Foto 02 - Laboratório 04

(26)

Introdução

~

1.5.

OBJETIVO

GERAL

r

Otimização

do

ensino

de

informática via aplicação

dos

conceitos

de

ergonomia

no

ambiente

fisico

do

curso

de

técnico

de

informática

do

CEFETISC.

É_fato\que,

não

se

pode

negar que o atual sistema

de

fonnação

profissíonal atende razoavelmente o processo brasileiro

de industrialização, até o momento.

A

tendência à

elevação do nível de qua/ificaçäo do operariado, gerada

pelo novo paradigma industrial, coloca, entretanto a

necessidade urgente não apenas de maximização da

capacidade instalada,

mas

também, e principalmente, da

flexibilização

da formas

de

atendimento...(..).

Quanto às escolas técnicas,

um

aproveitamento

racional

dos espaços

ociosos permitirá

não

somente

ampliar a oferta de vagas

como também

instaurar

um

processo de educação continuada (IPEA, 1993:50)

Entretanto

há de

se considerar

que

A

requalificação solicitada exigirá

um

enorme

esforço

de programas

permanentes

de

atualização, para citar

mais

uma

vez

o IPEA.

Um

desses

programas,

aprovado

em

1998, é o

PROEP

(Plano

de

Implantação

da

Reforma do

Ensino

Médio

e Técnico

no

CEFET/SC).

Com

implantação

programada

para os próximos

5

anos,

e

utilizando recursos

da

ordem de

R$2.000.000,00

(dois milhões

de

reais),

contempla

a construçao

de mais 4

laboratórios, cuja planta

pode

ser conhecida

no

anexo

O8.

1.6 -

oBJET|vos

EsPEcii=|cos

Com

o exposto anteriormente, muito

se

poderia propor

como

objetivos

específicos deste trabalho. Entretanto

vamos

nos

limitar a otimização

do

uso

dos

laboratórios visando:

(27)

Introdução

~›

›~›

Impedir

que

as

disciplinas técnicas

sejam

ministradas

fora

dos

laboratórios;

Tentar aprender informática longe

de

um

computador, equivale a tentar

aprender

piano

apenas

com

o

desenho

de

teclas sobre

uma

mesa.

\-›

Minimizar a ociosidade

dos

Laboratórios;

No momento

onde

reduzir custos

é questão

primordial para as organizações,

pode-se

imaginar

quanto

custa para a escola

um

laboratório

com

16

computadores parados

um

dia inteiro a espera

de algumas

aulas

à

noite!

I-› lnstrumentalizar

adequadamente

os

professores

e alunos;

impressora

de

diferentes tipos e

tamanhos,

plotters, scanners,

CD-Rom,

Internet

são

apenas

alguns

dos

instrumentos que, a disposição

do

professor, tornarão

as

aulas

com

superior qualidade e,

consequentemente,

superior aprendizado.

H

Que

cada posto de

trabalho seja

ocupado

por

apenas

um

aluno;

Cada

aluno

dispondo

de

um

computador

reduzirá

o

tempo

gasto para a resolução

de

exercícios pela metade,

como

numa

equação

matemática

simples.

Segurança

individual e

bem-estar fisico

de

todos;

Móveis

e

ambiente

físico ergonômicos.

1-› Privilegiar

o

inter-relacionamento

pessoal

e integraçao grupal;

Muito antes de ter aprendido a fazer fogo

ou

construir

um

abrigo, o

homem

percebeu as qualidades especiais que

podiam

ser obtidas da reunião

com

seus semelhantes

(Kadish e outros1976,

pg

22).

1-› Evitar

custo

de ampliação

dos

laboratórios,

otimizando

seu

uso;

No PROEP,

aprovado

em

1998, está

contemplada

a construção

de mais

quatro laboratórios.

Serão

mesmo

necessários?

(28)

introdução

~

1-›

Modemizar

as

instalações

visando

novas

tecnologias;

os

que

se queixam

do

vento,

os

que esperam que

ele

mude

e

os

que

procuram

ajustar

as

velas. (l/l/¡/liam

George

Ward

- século XIX).

O

que

tirou

emprego dos

americanos

nos

anos 80

não

foi

a competição

com

a

mão-de-obra

escrava

da

China. Foi

o

atraso tecnológico (Paul

Krugman

, Ver.

Veja -Ed. Especial

Dez/95

p. 24).

D

Promover o

bem

estar

das pessoas

e

facilitar

o

aprendizado.

Não

existe

maior

gratificação

na

docência

do que

ensinar: a pensar, a atuar

segundo

o

que

se

pensa, a

pensar

segundo o que

se

faz,

enquanto se

faz.

(B/éger, citado

por

Ana

Reis, 1 996,

pg

59).

1.7.

ESTRUTURA

DO

TRABALHO

Este trabalho está estruturado

de

forma a,

num

primeiro

momento,

dar

a conhecer

noções

acerca

do

tripé

de

sustentação desta dissertação.

Assim,

no

segundo

capítulo

apresentamos

a instituição (alvo

do

estudo), através

do

histórico,

a

estrutura

de

funcionamento

e

uma

exposição sobre

o

ensino

da

informática

na

instituição.

No

terceiro capítulo discorremos suscintamente sobre a evolução

da

informática,

uma

análise sobre a informática

na

sociedade

com

seus

impactos

e

paradigmas,

bem

como

a utilização

do computador no

ensino.

O

quarto capitulo foi destinado

à

uma

análise

da ergonomia no ambiente de

ensino,

enquanto

que

o

quinto à

uma

fundamentação

teórica

que

nos

auxilie a entender e

argumentar nossa

tese

de

que quanto mais ergonômico

for

o

ambiente

de

ensino,

e

em

particular

o

da

informática,

mais otimizaremos os

recursos

disponíveis

e

mais

propiciaremos

uma

melhoria

no

ensino

e

aprendizado

de

informática. Destaca-se aqui o estudo

de

caso

realizado

da

~

12 l

(29)

Introdução

~

instituição,

que

consiste

em

uma

análise

ergonômica dos

postos

de

trabalho

de

Professor e Aluno.

Finalmente,

apresentaremos algumas sugestões

para

um

novo modelo

e

também

para futuros trabalhos,

além

da

conclusão.

(30)

A

~

Instituição

cAPiTu|_o

u

2.

A

INSTITUIÇAO

2.1.

|-usTÓR|co

Em

19

de setembro de 1910

instala-se

em

Florianópolis,

num

prédio situado à rua

Dr. Victor Konder, a então Escola

de

Aprendizes

de

Artífices

de Santa

Catarina, criada através

do

decreto ng

7566

de

23/10/1909.

A

pequena

escola,

com

matrícula inicial

de 100

alunos,

começa

sua atuação

iunto

a

comunidade,

oferecendo habilitação

nas

áreas

de

ferraria e serralheria,

mecânica, carpintaria,

encademação

e tipografia.

Dez

anos

depois

é

transferida para

um

prédio, situado à rua Almirante Alvim,

onde permanece

até 1962,

quando

passa

a funcionar

no

atual prédio, à Av.

Mauro

Ramos,

950.

(31)

Instituição

A

Ao

longo

do

tempo

passou

por sucessivas e importantes

mudanças

estruturais,

fazendo

com

que

sua

denominação

também

se alterasse: -› Liceu Industrial

de

Florianópolis

em

1937;

-› Escola Industrial

de

Florianópolis

em

1942;

-› Escola Industrial Federal

de Santa

Catarina

(ETF/SC)

em

1965; -› Escola Técnica Federal

de

Santa

Catarina

(CEFET/SC)

em

1968.

Finalmente, através

da

lei ng

8948

de

1994, a

ETF/SC

é

transformada

em

Centro Federal

de Educação

Tecnológica

-

CEFET/SC,

possuindo

Unidades

de

Ensino sediadas

em

Florianópolis,

São

José,

Jaraguá

do

Sul e Joinville.

Figura 01 - Santa Catarina

Localização das Unidades integrantes do

CEFET/SC

Ao

longo

de

sua

existência, esta instituição teve

sempre

como

objetivo garantir

aos seus

alunos

uma

formação

profissional

em

sintonia

com

as transformações e

avanços

~

tecnológicos associados às exigências

do

mercado de

trabalho.

(32)

Instituição

A

2.2.

ESTRUTURA

E

FUNCIONAMENTO

O

Sistema

CEFET/SC

atende

a

comunidade

catarinense tendo

como

"perfil

de

alunos", jovens

na

faixa etária

compreendida

entre 14 a

18

anos,

quando

nos

referimos

aos

períodos matutino e vespertino.

No

período noturno há,

também,

um

grande

percentual

de

jovens entre 14 e 18 anos,

mas

com

uma

participação

maior

de

alunos

que

variam

na

faixa

de

19 a

40

anos.

A

maioria

dos

alunos

são

procedentes

das

cidades

onde

estão localizadas as

unidades, neste caso, Florianópolis,

São

José,

Jaraguá

do

Sul, Joinville e

cidades vizinhas. Todavia, principalmente

na Unidade de

Florianópolis ainda é

grande

a participação

de

alunos oriundos

de

localidades

mais

distantes, principalmente

da

região sul e oeste

de Santa

Catarina.

Uma

característica importante a destacar é que,

apesar

da grande

participação

da

mulher

no

mercado

de

trabalho,

no

corpo discente

do

CEFET/SC

uma

predominância

do sexo

masculino

numa

proporção

de

70%

a

30%.

Por ser

uma

escola pública, o ensino

é

gratuito.

Tem-se

observado

que,

com

a crescente perda

de poder

aquisitivo por

boa

parcela

da

sociedade,

cada

dia mais,

aumenta

o fluxo

de

alunos

da

rede privada

de

ensino

na busca

de

uma

vaga

em

um

dos

cursos oferecidos pelo

CEFET/SC.

uma

demanda

semestral é

de aproximadamente 1500

alunos para

450

vagas.

Deste modo,

é realizado

um

exame

de

classificação,

onde

estarão aptos a

pleitearem as

vagas

aqueles

que

obtiverem

melhor

desempenho.

O

processo é muito similar

aos

exames

vestibulares.

Ao

inscrever-se para o teste

de

seleção o aluno

poderá

optar por

um

dos

cursos

nas

diferentes localidades,

conforme

quadro

a seguir:

(33)

A

instituição Agrimensura Edificações - - - Eletromecânica - -

X

- Eletrônica

X

- - - Eletrotécnica

X

- - -

Enfermagem

- - -

X

Enfermagem

do Trabalho - - -

X

Hotelaria e Turismo

X

- - - _ Informática

X

X

X

- Mecânica

X

- - - Refrigeração e Ar -

X

- -

Saneamento

X

- - - Segurança do Trabalho

X

- - - Telecomunicações -

X

- - T뛋til - -

X

-

X

_ _ _

X

Quadro ng 01 - Cursos do

CEFET/SC

por Unidade.

F0nÍe2

CEFET/SC

Além

dos

cursos regulares oferecidos, o

CEFET/SC

desenvolve atividades

de

pesquisa e extensão,

sempre

com

o apoio

da

Fundação

do

Ensino Técnico

de

Santa

Catarina

- FETESC.

Isto possibilita atender ainda

mais

a

comunidade

e,

também,

proporciona

aos

professores e alunos oportunidades

de

aplicação

dos

conhecimentos

adquiridos, tanto

nas

atividades

de aprendizagem como,

também,

nas de

pesquisa.

O

tempo

médio de duração de seus

cursos varia

de

acordo

com

a

modalidade

escolhida. Estes

podem

ser

de no mínimo O6

meses

(pós-técnicos) até 4

anos

(seqüencial).

O

sistema

de

avaliação é bimestral e numérico,

com

escala variando

de

O a 10.

O

aluno é

aprovado

se alcançar

um

aproveitamento igual

ou

superior a

60%

do

conteúdo

e freqüência

minima de

75%

das

aulas ministradas.

Como

suporte

aos

alunos a escola conta

com

os serviços

de

1

(34)

A

Instituição

A

~

1-› Suporte Técnico; ›-› Suporte Educacional;

›-› Estrutura e pessoal

na

área administrativa; ›-› Pessoal

de

apoio;

1-› Serviço

médico

e odontológico;

›-›

Apoio

pedagógico, serviço social e psicológico.

Vale,

também,

ressaltar alguns

dados

quantitativos referente a

Unidade

de

Florianópolis,

nosso

objeto

de

estudo.

›-›

Área

física

de

18.333,00

m2

; ›~›

3635

alunos; ›-›

374

professores; ›=›

284

servidores; 31 salas

de

aula; ›-› 61 laboratórios/oficina; ›-› Biblioteca

com

16.500 livros;

›-› Auditório e

demais dependências de

apoio administrativo; 1-›

O2

ônibus para transporte

de

alunos

em

viagens

de

estudo.

Torna-se importante destacar o papel

da

Fundação

do

Ensino Técnico

de Santa

Catarina

-

FETESC

como

instrumento

fomentador dos

processos

de

pesquisa e

extensão, proporcionando o desenvolvimento

de

trabalhos junto a

comunidade,

além de

possibilitar

ao

corpo docente a

implementação

de

projetos.

A

Instituição

como

um

todo, isto é,

em

todo sistema

CEFET/SC,

é administrada

por

uma

equipe organizada

conforme

organograma

contido

no anexo

O3.

A

administração

do

sistema está atualmente centralizada

na

unidade

de

Florianópolis,

onde

este trabalho foi desenvolvido,

conforme apresentado no

anexo

04.

Vários

programas de

caráter abrangente (para a

comunidade

interna e externa)

estão

~

em

andamento,

a saber:

(35)

A

~

instituição

›-› Projeto

PROAMAR

(ensino a crianças carentes); H-› Projeto Escola Aberta;

›-›

Grupo

Educar;

›-› Projeto Escola Interativa, entre outros.

Desde

1997

está

em

andamento

o

PROEP

- Plano

de

Implantação

da

Reforma do

Ensino

Médio

e Técnico

no ETF/SC. Fundamenta-se nas

legislações estabelecidas pelo

Governo

Federal

de

ng

9394/96 (LDB)

e

na Reforma do

Ensino

Médio

e Técnico,

prevendo

ampliação

dos

Laboratórios, e,

mais

especificamente,

a construção

de

outros quatro laboratórios,

no

Núcleo

de

Informática e

Sistemas

(Nis).

O PROEP

foi

aprovado

pela

Resolução

ng 010/97

de 27 de

agosto

de 1997 do

Colegiado

da

ETF/SC/sede

e,

em

sua

página

4

apresenta que:

Também

é objetivo do projeto

acompanhar

estas escolas na

implantação de laboratórios de informática, para incentivara disseminação deste processo e

acompanhar

projetos de

aplicação de

um

novo paradigma educacional, utilizando a multimídia e a telemática, nas escolas.

A

escola é

uma

autarquia pública federal vinculada

ao

Ministério

da

Educação

e

do

Desporto,

sendo

esta a

sua

fonte

de

vinculação econômica.

Através

de seu programa de

qualidade total, incluindo aí o planejamento

estratégico, a

missão

da

escola foi definida

como:

. .. . . ..

í1GEÊRAÊRÊLEfD|FUNšDlR§šGf(D.NHEECIMENTO.TEGNGEOGIGCW

ššffízí1E;.FGRMAR%EINDIVIDUOSÇCAPAGITADGÍSÊPÂRAiíO*ÍÉÊÃ*

t. ': '::'3:':::::::I::::::::::::::;':I"II'I?.Ií.it..:_.::1::_:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::':::::::::“::›::› :::::::::.::¬-¡¬~::: .. _ _

(36)

instituição ç

A

2.3.

o

ENs|No

DA

|N|=oR|v|ÁT|cA

2.3.1.

Curso Técnico de

Informática

O

curso técnico

de

informática foi criado

em

agosto

de 1995

e, primeiramente,

passou

a ser ministrado

na

cidade

de

Xanxerê. Isto só foi possível

em

virtude

de

um

convênio

FETESC/UNOESC,

onde

a primeira era responsável pelas

atividades didáticos/pedagógicas e a

segunda

pela estrutura física.

Posteriormente, a partir

de

agosto

de

1996, passou,

também,

a ser ministrado

na

Unidade de

Ensino

de

Florianópolis,

sendo

que, a partir

de

então,

como

curso

regular

do

sistema

CEFET/SC.

O

objetivo

do Curso

Técnico

de

Informática é proporcionar

formação

profissional

na

área

de

informática, tanto

na

administração pública

ou

privada,

como,

também,

desenvolver e incentivar o espírito

empreendedor, fazendo

com

que

o profissional

egresso

tenha

como

alternativa a criação

do seu

próprio negócio,

adaptando

deste

modo

metodologias

de

ensino às exigências

de

um

mercado

cada

dia

mais

competitivo.

A

coordenação do

curso

como

as atividades didático/pedagógicas estão

sob

supervisão

do Núcleo de

Informática e Sistemas (NIS), subordinado a Gerência

de

Serviços e

Formação

Geral na estrutura organizacional

da Unidade de

Ensino

de

Florianópolis.

O

NlS

conta atualmente

com

oito professores

que

ministram as disciplinas

do

curso e

também

disciplinas

de

informática para os

demais

cursos

do

CEFET/SC

-

Florianópolis.

A

relação completa

das

disciplinas ministradas

pode

ser

conhecida

através

de

consulta

~

ao

anexo

O5.

(37)

A

~

Instituição

A

carga horária

média

é

de 20 horas/

aula por professor,

sendo

que,

além

disso,

também

são

responsáveis por outras atividades, tais

como

pesquisa, extensão,

supervisao

de

estágio, análise e avaliação

de

relatórios.

Quanto

a estrutura física, o

NlS

possui quatro laboratórios

de

ensino e pesquisa,

atendendo

uma

demanda

de

50

alunos

do Curso de

Informática e

aproximadamente

885

alunos

dos

demais

cursos.

Os

laboratórios estão alocados

de acordo

com

as atividades

pedagógicas

neles desenvolvidas,

da

seguinte forma:

›-› Lab. O1

-

Laboratório

de

Redes; ›-› Lab.

O2

-

Laboratório

de Manutenção;

f-› Lab.

O3

-

Laboratório

de

Desenvolvimento; 1-› Lab.

O4

-

Laboratório

de

Desenvolvimento.

Os

laboratórios

poderão

ser melhor visualizados através

de

consulta

ao

anexo

O7.

TU

Laboratório de

Redes

Curso de Informática

Laboratório de Manutenção Curso de Informática 08

ä@ââ2âff.2=zzffffz:f_f_ Extensão -

Laboratório Multidisciplinar Informática Básica, Aplicativos, 16

Aplicativos de Desenvolvimento

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Curso de Informática, Agrimen-

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Saneamen-

to e Mecânica

Laboratório Multidisciplinar Informática Básica, Aplicativos, 16

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Curso de Informática, Agrimen-

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Q

Quadro n 02 - Ocupação dos Laboratórios/ NIS.

Fonte:

CEFET/SC

O

Curso de

Informática ocupa-se,

também, do

ensino

da

elaboração

de

programas,

uso de

aplicativos tais

como

banco de

dados, recursos multimídia,

processadores

de

texto, planilhas eletrônicas, softwares gráficos e Internet.

(38)

A

instituição

~

As

disciplinas práticas

tèm

como

ferramenta básica o

uso

do

computador.

Todavia, este

uso

varia

de

acordo

com

os recursos

de hardware

como

de

software. Por exemplo,

quando

na

disciplina

de

Linguagem de

Programação

o aluno utiliza,

no seu

posto

de

trabalho, o

microcomputador

para a tarefa

de

programar. Anterior a este procedimento, torna-se necessário

o uso de

mesa

ou

carteira escolar, pois

na

maioria

dos casos

a elaboração

do

algoritmo, via escrita

manual, é imprescindível.

Neste

caso,

podemos

observar

a necessidade

de adequação

do ambiente

para a

execução da

tarefa.

O

arranjo obtido foi a convivência

de

carteiras escolares e

mesas

de computadores na

mesma

sala.

Foto 03 - Laboratório 01

Outro

exemplo

:

A

disciplina

de

Editoração Eletrônica.

Além

dos

recursos citados

anteriormente, o aluno necessita usar scanner,

mesa

digitalizadora,

TV

e muitas

vezes

impressora junto a estação

de

trabalho.

Também

outros

equipamentos

deverão

estar disponibilizados,

mesmo

que

fora

do

alcance imediato, para

uso

coletivo durante o desenvolvimento

da

aula.

Como

observado no quadro

02,

são nos

laboratórios Lab.

03

e Lab.

O4 que

são

ministradas as disciplinas

de

Informática Básica

e

informática Aplicada

aos

(39)

A

Instituição

demais

cursos

da

Unidade de

Florianópolis.

Nestes

casos,

os

recursos utilizados são: a estação

de

trabalho (microcomputador) para o aluno e,

um

micro acoplado

a

uma

T\/ 29”, para

o

professor.

Importante destacar

que

o

ensino

da

Informática Básica

e

Informática Aplicada

até permite

a

cada

estação

de

trabalho comportar

O2

alunos,

enquanto

nas

demais

disciplinas a utilização

da

estação deveria ser

de

01 aluno apenas.

Entretanto,

em

algumas

situações ocorre a utilização

de

até 3 alunos por estação,

conforme

ilustra

a

foto abaixo:

Foto 04 - Laboratório 04

Em

todos

os

laboratórios,

como

pode

ser

observado nas

fotos, as

mesas

dos

alunos estão alinhadas longitudinalmente

em

relação à sala,

formando

filas

onde

eles estão

sentados

um

atrás

do

outro, voltados para

o

professor.

Nos

laboratórios 1, 2 e

4

encontramos,

também,

ao

fundo, local reservado para

a

impressora.

(40)

A

~

Instituição

Foto 05 - Laboratório 02

Em

todos

os

Laboratórios o sistema

de

iluminação utilizado

é

composto

por

lâmpadas

frias

e

a ventilação

é

natural através

das

janelas.

Todas

as

salas

são

de

alvenaria

com

pintura

na

cor branca

com

uma

barra colorida

na

parte inferior

da

parede.

O

piso

é

cerâmico.

No

que

tange

ao

caráter

pedagógico

o

Curso tem

como

Programa

as

disciplinas contidas

no quadro

do anexo

06.

(41)

A

~

Informática

cAPiTu|.o

|||

3.

A

|NFoRMÁT|cA

3.1.

EvoLuçÃo

Desde

os

tempos

primitivos

o

homem

preocupa-se

com

a

ampliação

de sua

capacidade

de

trabalho mental, evidenciada pela

preocupação de

registrar

infomiações nas

paredes

de

cavernas e placas

de

pedra. Atividades

como

a caça,

a agricultura, o

comércio

e rituais

passam

a ser transmitidas através

desses

registros, pelo

uso de

simbolos iconográficos

que

darão

origem

aos

primeiros

alfabetos e representações

de

algarismos.

A

história

do

desenvolvimento

do

computador mescla-se

com

o

das

máquinas. Muito

se

pode

descrever a partir dai,

entretanto,

nos

limitaremos a seguir a transcrever

os

pontos por

nós

considerados

como

os mais

relevantes, a partir

da

leitura

do

livro Informática Básica

de

E.

Alcalde, M. Garcia

e

S. Peñuelas, pag. 1-27, 234-252.

Os

babilônicos já

documentaram

em

placas

de

barro soluções

de algumas equações

matemáticas,

fazendo

com

que

essas

placas

se

constituissem

em

elemento

de

recorrëncia para

equaçoes

similares.

Referências

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