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DIARRÉIA AGUDA: AVALIAÇÃO DOS SINAIS DE ALARME NA ESTRATÉGIA DA ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA

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Texto

(1)
(2)

·UN~~~SIDADEfEDEriAl 00 PARÁ-/ I u c &0 d . M e d ic in a T ro P ic a l

_ =

a I B L I O ~ E C A

-J

DIARRÉIA AGUDA: AVALIAÇÃO DOS SINAIS DE ALARME NA

ESTRATÉGIA DA ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS

PREVALENTES NA INFÂNCIA

Dissertação apresentada ao curso de Pós-graduação em Doenças Tropicais do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre.

Orientador: Prof. Dr. Cláudio Sérgio Carvalho de Amorim

Belém

(3)

Paula, Soraya Nedeff de

Drarréra aguda~ avatração dos sinars de alarme na estratégia de atenção integrada às doenças prevalentes na infância I S o r a y a Nedeff de

Paula. Belém, 2002. xiv,54p

Dissertação (Mestrado em Doenças Tropicais) Univ. Fed. Pará, 2002

(4)

UNlV~RSIOADE FEDERAL 00 PARÁ Nucleo de M e d ic in a Tropical

B IB L IO T E C A

DIARRÉIA AGUDA: AVALIAÇÃO DOS SINAIS DE ALARME NA

ESTRATÉGIA DA ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS

PREVALENTES NA INFÂNCIA

Dr. Cláudio Sérgio Carvalho de Amorim Núcleo de Medicina Tropical - UFPA

(5)

SERViÇO PÚBLICO FEDERAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

NÚCLEO DE MEDICINA TROPICAL - CURSO DE MESTRADO EM DOENÇAS TROPICAIS AV.Generalfssimo Deodoro,92 -Umarizal- CEP66075-970 - Belém(PA) -Fonelfax(oxx91 )241-4681/215-2354

ATA D E D E F E S A D E D IS S E R T A Ç Ã O D E M E S T R A D O A PRESE N T A D A E DE F END ID A P E L A C A N D ID A T A S O R A Y A N E D E F F E D E P AU L A

No di

a vinte e oito do mês de junho

do ano de dois

mi

l

e dois às

q

.

tjlJ

.

~. ,

reuniu-se no Auditório do Centro de

Ciências da

Saúd

e a Comissão Examinadora da Defesa de Dissertação de Mestrado em

Doen

ças Tropicais,

área de Patologia das Doenças Tropicais

,

apresentada e

defen

dida pela mestranda

S O R A Y A N E D E F F E D E P A U L A

intitulada

: "

Diarréia

Agud

a

:

Avaliacão dos sinais de alarme na estratégia da atencão

integrada as

doen

ças prevalentes na infância".

A Comissão Examinadora

,

obedecendo ao

dispo

sto nas Resoluções do Conselho Superior de Ensino e Pós-Graduação

,

fo

i

consti

tuída

pelos Professores:

Dr

.

Cláudio Sérgio

Carvalho

de

Amorim

,

presid

ente

(sem

direito a

voto) e pelos

membros: Dr

.

José Alexandre

Rodri

gues de

Lemos,

Dr.

Rommel Mário Rodriguez Burbano e a

Dra. Marúc

i

a

Irena

Medeiros de Amorim

.

Após haver a candidata apresentado

os

resu

l

tados

de su

a Dissertação

,

obedecendo o prazo regimental,

foi dada a

pa

l

avra

aos

examin

adores para argüição,

tendo a candidata respondido adequadamente

as

pergun

tas formuladas.

Logo após, reuniu-se a Comissão Examinadora

para

proce

der o

j

ulgamento,

sendo atribuídas as seguintes notas: Dr

.

José

Alexandre

Rodri

gues de

Lemos,

nota

JQrO ;

Dr. Rommel Mário Rodriguez Burbano

,

nota

1 0 1 3 ;

Dra.

Marúcia Irena Medeiros de Amorim,

nota

.

J;J

-

a

.

Assim

sendo

,

a

Comi

ssão Examinadora decidiu recomendar a outorga do grau

de

Mestre em

Doenç

as

T

ropicais à candidata

S O R A Y A N E D E F F E D E P AULA.

Nada

ma

i

s

haven

do a tratar

o Presidente da Banca Examinadora deu por

encerrado os

trabalh

os e fo

i

lavrada a presente Ata que vai

devidamente ass

i

nada

pelo

Presid

entee

examinadores.

Belém,

vinte e oito de

junho de dois mil

e

do

i

s

.

~ , ~J :U~ ~~\O

~\PI

~Jk

'~~

.

- Dr.

C

l

aud

i

O

Sergio Carvalho de Amorim

- Dr

. José

AleXa~OdrigUeS

de Lemos

flJ11

/Vúij

:-

;;;,/

b

d

~

1-{j-

-- Or.

Rommel

Márió

Rodriguez Burbano

(6)

DEDICO ESTA DISSERTAÇÃO, AO

MEU ESPOSO CLÁUDIO E ÀS MINHAS

(7)

Ao PraF Dr. Ene Glória Da Silveira, Magnífico Reitor, pelo seu empenho na qualificação do quadro docente da Universidade Federal de Rondônia.

Ao PraF Dr. Cláudio Sérgio Carvalho de Amorim pela orientação, incentivo, confiança e colaboração na elaboração deste trabalho.

Aos professores do curso de Mestrado Interinstitucional em Doenças Tropicais, pelosensinamentos e incentivo à pesquisa.

Ao Hospital Infantil Cosme E Damião, sua direção e funcionários, que permitiram a coleta dos dados para a realização deste estudo.

Aos pacientes e familiares que permitiram e colaboraram, facilitando a coleta dos

dados.

(8)

LISTA D E TA B ELA S x

LISTA D E A B R EVIA TU R A S xii

RESU M O xiii

AB STR A C T xiv

1 . IN TR O D U Ç Ã O 1

1.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS 1

1.2 -DIARRÉIA AGUDA E SEUS ASPECTOS NA INFÂNCiA 3

1.2.1 Definição 3

1.2.2 Conceito 3

1.2.3Etiologia 4

1.2.4Epidemiologia 6

1.2.5 Fisiopatologia 8

1.2.5.1Alterações predominantemente estruturais dos Enterócitos 10

1.2.5.2 Alterações predominantemente funcionais dos Enterócitos 10

1.2.5.3 Alterações predominantemente estruturais e funcionais dos

Enterócitos 11

1.2.6Quadro Clínico 12

1.2.7 Diagnóstico 14

1.2.8Tratamento 16

1.2.9 Prevenção 18

2. O B JETiVO S 24

2.1 - Geral 24

2.2-Específicos 24

3 . MA TERIA L E M ÉTO D O 2 5

3.1 -ÁREA DE ESTUDO 25

3.2 - CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA 27

(9)

4. RESULTADOS 29 4.1 AVALIAÇÃO DA FREQÜÊNCiA DE MÃES OU RESPONSÁVEiS QUE CONHECiAM DOIS OU MAIS SINAIS DE ALARME NOS QUADROS

OIARRÉICOS " 29

4.2AVALIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA DE MÃES OU RESPONSÁVEIS QUE CONHECIAM A REGRA "CONTINUAR COM A ALIMENTAÇÃO" À CRIANÇA DURANTE O QUADRO

DIARRÉICO 30

4.3 AVALIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA DE MÃES OU RESPONSÁVEIS QUE CONHECIAM AREGRA DE "AUMENTAR A ADMINISTRAÇÃO DE LíQUIDOS" A CRIANÇA DURANTE O EPISÓDIO

DIARRÉICO 31

4.4 AVALIAÇÃO FREQÜÊNCIA DE MÃES OU RESPONSÁVEIS QUE CONHECIAM O SINAL DE ALARME "FEZES AQUOSAS" NOS QUADROS DIARRÉICOS EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO

ANOS 32

4.5AVALIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA DE MÃES OU RESPONSÁVEIS QUE CONHECIAM OS SINAIS DE ALARME "VÔMITOS REPETIDOS" E"SEDE INTENSA" NOS QUADROS DIARRÉICOS EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO

ANOS 33

4.6 AVALIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA DE MÃES OU RESPONSÁVEIS QUE CONHECIAM OSINAL DE ALARME "NÃO COME NEM INGERE LíQUIDOS" NOS QUADROS

DIARRÉICOS EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO

ANOS 34

4.7AVALIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA DE MÃES OU RESPONSÁVEIS QUE CONHECIAM OSINAL DE ALARME "FEBRE" NOS QUADROS DIARRÉICOS EM CRIANÇAS

MENORES DE CINCO

ANOS 35

4.8 AVALIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA DE MÃES OU RESPONSÁVEIS QUE CONHECIAM OSINAL DE ALARME "NÃO MELHORA," NOS QUADROS DIARRÉICOS EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO

ANOS 36

4.9 AVALlÇÃO DA FREQÜÊNCIA DE MÃES OU RESPONSÁVEIS QUE CONHECIAM O SINAL DE ALARME "SANGUE NAS FEZES", NOS QUADROS DIARRÉICOS EM

CRIANÇAS MENORES DE CINCO

ANOS 37

4.10 AVALIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA DE MÃES OU RESPONSÁVEIS QUE CONHECIAM O SINAL DE ALARME "NÃO SABE REFERIR" NOS QUADROS DIARRÉICOS EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO

(10)
(11)

TABELA 1 Distribuição da freqüência de mães ou responsáveis segundo o conhecimento dos sinais de alarme gerais em crianças com diarréia aguda menores de cinco anos no Hospital Infantil Cosme e Damião, Porto Velho - ROo

Ano2 0-0 1 oo.ooo.o.o o o..o, oo o0.2 9

TABELA ~ Distribuição da freqüência de mães ou responsáveis que tinham conhecimento da regra "continuar com a alimentação," em crianças com diarréia aguda menores de cinco anos no Hospital Infantil Cosme e Damião, Porto Velho

-RO.Ano 2001 30

TABELA

ª

Distribuição da freqüência de mães ou responsáveis que tinham conhecimento da regra "aumentar a administração de líquidos" durante o episódio diarréico, em crianças menores de cinco anos no Hospital Infantil Cosme e

Damião,Porto Velho-ROo Ano 2001 31

TABELA ~ mstribuição da freqüência de mães ou responsáveis, segundo o

conhecimento do sinal de alarme "fezes aquosas" em crianças com diarréia aguda menores de cinco anos, no Hospital Jnfantil Cosme e Damião, Porto Velho-RO.

Ano 2001 o o o o o o32

TABELA §. Distribuição da freqüência de mães ou responsáveis, segundo o conhecimento do sinal de alarme "vômitos repetidos, em crianças com diarréia aguda menores de cinco anos no Hospital Infantil Cosme e Damião, Porto Velho

-RO.Ano 2001 o o o o o o 33

TABELA §. Distribuição da freqüência de mães ou responsáveis, segundo o conhecimento do sinal de alarme "sede intensa" em crianças com diarréia

aguda menores de cinco anos no Hospital Infantil Cosme e Damião, Porto Velh o-RO. Ano 2001 O " • •• • ••• •• • ••• •••• • • • o• •••• • ••• • • • • ••••••••••••• •• • • ••• o33

TABELA

Z

Distribuição da freqüência de mães ou responsáveis, segundo o de alarme "não come nem ingere líquidos" em crianças com diarréia aguda,

menores de cinco anos no Hospital Infantil Cosme e Damião, Porto Velho- RO.

(12)

TABELA

ª

Distribuição da freqüência de m ães ou responsáveis, segundo o conhecim ento do sinal de alarm e "febre" em crianças com diarréia aguda menores de cinco anos no Hospital Infantil Cosm e e Dam ião, Porto Velho - RO. Ano 2001 ...3 5....

TABELA

ª

Distribuição da freqüência de m ães ou responsáveis, segundo o conhecim ento do sinal de alarm e "não m elhora" em crianças com diarréia aguda menores de cinco anos, no Hospita11nfanti1 Cosm e e Dam ião, Porto Velho - RO.

A no 2001 36

TABELA 10 Distribu~ção da freqüência de m ães ou responsáve~s, segundo o conhecimento do sinal de alarm e "sangue nas fezes" em crianças com diarréia aguda menores de cinco anos no Hospital Infantil Cosm e e Damião, Porto Velho

-R O.Ano 2001 37

TABELA 11 Distribuição da freqüência de m ães ou responsáveis, segundo o conhecim ento do sinal de alarm e "não sabe referir" em crianças com diarréia aguda menores de cinco anos no Hospital Infantil Cosm e e Damião, Porto Velho

(13)

AIOPI AIOS AM Pc

CHD

ETEC EHEC EIEC EPEC

GF

G FE GM Pc IBGE 19 M S OPAS

OMS

UNICEF VIP W HO

Ação Integrada às Doenças Prevalentes na Infância

Síndrome de Imunodeficiência Adquirida

Adenosina Monofosfato Cíclico

Divisão de Saúde e Desenvolvímento Infantil

E s c h e r ic h ia c a lí enterotoxigênica

E s c h e r ic h ia c o li €ntemhemorrágica

E s c h e r í c h ia c o li enteroinvasora

E s c h e r í c h í a c o lí enteropatogênica clássica

Fator de Crescimento

Fator de Crescimento Epitelial

Guanina Monofosfato Cíclico

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Imunoglobulina

Ministério da Saúde

Organização Panamericana de Saúde

Organização Mundial de Saúde

Fundo das Nações Unidas para a Infância

Peptídeo Intestinal Vaso ativo

(14)

A estratégia de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na

Infância(AIDPI) consiste em reduzir a mortalidade e morbidade infantil mediante a

adaptação de um enfoque que inclui, melhorar os sistemas de saúde, a

capacidade dos trabalhadores de saúde, e as práticas famrtfares e comunitárias,

por meio de educação dos pais ou responsáveis sobre o conhecimento dos sinais

de alarme na doença diarréica. Com o objetivo de avaHar o conhecimento das

mães ou responsáveis sobre os sinais de alarme na diarréia aguda, foram

coletadas informações de 174 mães ou responsáveis por crianças menores de

cinco anos com diarréia aguda no Hospital Infantil Cosme e Damião de Porto

Velho - Rondônia, no período de março a maio de 2001, utilizando-se o formulário

padrão do AIDPI. Os resultados mostraram que 64,36% das mães desconhecem os sinais de alarme na diarréia aguda, 59,20% das mães fornecem pouco alimento

durante um processo diarréico, 92% das mães conhecem que se deve administrar

maior quantidade de líquidos na diarréia aguda. Considerando os achados do

presente trabalho consideramos válida a aplicação da estratégia do AIDPI no

(15)

The integrated of childhood illness, consist to reduce the mortality

and the morbidity of the children through a kind of adaptation which would improve

the healthsystem, the health workers, and the family education that would provide

knowtedgeto the mothers to be abte to detect the symptoms of the acute diarrhea.

With the purpose of evaluate the knowledge of the mothers or responsibles about

the signs of the acute diarrhea were collected information from 174 mothers or

responsibles for children under 5 years old which were infected by acute diarrhea,

at the Cosme e Damião Infatile Hospital, located at Porto Velho - Rondônia, during

the months of march and may 2001, against the AIDPI standard formo The results

showed that64.36% of the mothers could not detect the symptoms of the disease,

59.20% of the mothers didn't feed the children appropriately during the diarrhea

period,92% of the mothers had the knowledge of giving the children much Iiquids

as the acute diarrhea developed. Considering the good results that were collected

(16)

1. IN TR O D U Ç Ã O

1

.

1

C

ONS

I

DERAÇÕES GERAIS

A d

i

arréia aguda é uma doença tão an

ti

ga q

u

a

nto a própr

i

a

human

i

dad

e

.

A

t

é hoje provoca ma

i

s v

í

timas que todas as ca

t

ás

tr

o

f

e

s juntas

,

constituin

do-seno ma

i

or problema de saúde pública em crian

ç

as

no mundo

,

ocasion

a

nd

ocerca de três milhões de mortes por ano

(

WHO

, 1

995

)

.

Nos Estados Unidos, ocor

r

e um a do

i

s ep

i

sód

i

os

d

e

diarréia por

criança

po

r

a

n

o e

m

meno

r

es de cinco anos de

i

dade

,

se

n

do a

mesma

responsáv

e

l

po

r

20% das consultas em cr

i

anças abai

x

o de do

i

s a

no

s

e 10%

para aquel

a

s ab

a

i

xo de

t

rês anos

,

com 220

.

00

0 i

n

t

ernações e c

erca de 400

mortespor ano (

G

l

ass

, 1

991)

.

A

s popu~ações dos pa

í

ses em desenvo

~vim

e

n

t

o s

ã

o ma

i

s

severam

e

nt

e

af

etadas com os episód

i

os d

i

arré

i

cos

,

at

i

ng

in

do o

hom

e

m em

qua

l

quer f

aixa etária

,

entretanto é na cr

i

ança

,

em

f

u

n

çã

o de suas

particulari

dades espeCIa~s

,

que o maior dano

é

causado

,

co

m

e

l

e

v

a

d

a

m

ortal

i

dade, prin

c

i

pa

l

mente nos p

ri

meiros anos de v

i

da

(

A

r

a

y

a

,

F

igueroa

,

Espinoza

,

Z

a

rur

,

B

r

unser

,

1986

;

Kotloff

,

1988

; H

a

r

lem

,1

999

)

.

Segundo Trabuls

i

(1998)

.

as cr

i

anças carentes são as

m

a

iore

s

v

í

t

i

mas

;

mas

as d

e

melhor condição sócio

-

econôm

i

ca não estão

imun

e

s às

i

nfecçõesp

elos patógenos

i

ntestinais

.

Apesar da gama de fatores desencadeantes das d

i

a

rr

é

i

as

n

a

espécie hum

a

na

,

os agentes bacterianos

,

virais e paras

i

tár

i

os

pr

e

v

a

l

e

cem

,

(17)

A freqüência na qual um patógeno em pa

r

t

i

c

ular é isol

a

do, varia

entreas d

iferentes

á

reas geográficas e os diferentes g

r

upos

p

o

p

u

l

ac

i

o

nais. As

bactéri

a

s

são geralmente mais comuns nos primeiros meses

d

e v

ida

e

idad

e

escolar

.

Em r

ecente

i

nvest

i

gação em vár

i

os paises da

E

u

r

opa

,

s

e identificou

R o t a v í r u s

em 65

,

6% de 287 cr

i

anças com d

i

a

r

réia aguda

,

se

n

do

,

R o tav í r u s

a

maior c

ausa de diarré

i

a infecciosa entre seis e vinte e

q

uatro

m

e

s

e

s

(Guandalini,

2000

).

Dent

r

e os pro

t

ozoários

,

a infecção por

Cryp fo spor id iu m

é

reconhe

c

id

acomo uma das causas de d

i

arréia no mu

n

do

.

Nos

E

s

t

a

d

os

Unidos

,

assimcomo e

m outros pa

í

ses desenvolv

i

dos

,

esta pa

r

as

i

ta

é

ca

u

sa

freqüente

de diarr

é

ia

e

m

pessoas imunodeprimidas e im

un

ocompete

nt

es

(N

e

wman,

1999

;

Sar

e

di

&

Bava

,

1998;

Nch

i

to

e f ai, 1998;

Petersen

,

1992;

L

a

ughon

e t a i,

1988)

.

C

e

rc

a de onze m

i

lhões de crianças morrem a ca

da

a

no no

mundod

e

v~

doa

d

oe

n

ças infecciosas e a falta de nutr

~

çãocor

r

eta

.

E

m alguns

paísesuma

o

u m

ais de cada cinco crianças morre an

t

es de

c

o

m

p

l

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tar cinco

anose as qu

e sobrev

i

vem não conseguem cresce

r n

em dese

nv

o

lv

e

r todo seu

potencial(WH

O

,

1995).

É

consenso universal que a diarré

i

a aguda

, in

depe

n

de

nte do

agente c

a

u

sa

l

apresenta na maioria dos casos

um

a e

v

o

lu

ção au

t

o

limitad

a

(Fagunde

s

N

eto

,

1998).

Porém

,

a demora pela pro

c

ura do se

r

v

o

d

e sa

úd

e

pode prov

o

c

a

r

u

m

ag

r

avamento do quad

r

o e

i

nc

lu

s

ive

a

m

o

r

te

da criança

(18)

Apesar de se ter conseguido dim

i

n

uir dr

a

sti

ca

mente a

mortalid

ade

i

nfantil, devido à instalação de programas de reid

r

atação o

r

a

l

,

com

divulgação

e

m

me

i

os de comunicação e fo

r

necimento de so

r

o

d

e

r

e

idr

a

tação

ora

l,

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a

rréi

a

c

o

n

t

i

nua sendo a segunda causa de mo

r

ta

li

dade

inf

a

ntil

,

depo

i

s

dasdoenças r

esp

i

ratór

i

as (Langner

,

1997

)

.

Em Porto Velho

,

em 1990

,

a mortalidade em cr

i

anças

n

a

f

a

ixa

etária de um

a quat

r

o anos po

r i

nfecções

i

ntes

ti

na

i

s a

tin

g

i

u

1

4% d

o total de

ób

i

tos(Es

c

obar,

1992)

.

A

Soc

i

edade Pau

l

ista de Gast

r

oentero

l

og

i

a

P

ed

iátrica e

Nutriçãod

e

finiu d

iarré

i

a como sendo um s

i

nal cl

í

n

i

co q

u

e cons

i

s

t

e e

m alteração

do hábito i

ntestinal

,

caracterizada pelo aumento do número de e

v

a

cu

a

çõ

es

elou diminuição

da consistência das fezes dev

i

do

à

pr

ese

a

de maior

conteúdoflui

d

o

.

Seu mecanismo fisiopatoJógicoé a

m

á absor

ç

ão

elo u

se

cr

e

ção

deágua e

e

l

etról

i

tos

,

havendo ou não má absorção de nutrientes

(

Maffe

i

,

1991)

É

uma s

í

ndrome de má abso

r

ção

d

e

á

gua e e

l

e

trólitos

,

provocadapor u

m agente

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nfeccioso (bactér

i

a

,

v

íru

s

ou

p

r

o

t

o

z

o

á

r

i

o

) e que se

(19)

evo

l

uçãomédio inferior a 10 dias e não superior a 14 dias (Fagundes Neto,

1998;

Lunardi, 1997).

o

trato gastrointestinal está exposto, desde o nascimento e

d

i

a

r

i

amente

,

a microorganismos potencialmente

prejudiciais

à

saúde

,

p

ro

ven

i

entes do meio ambiente. Nos indivíduos sadios, que vivem em

amb

i

entes

l

impos, a microfiora gastrointestinal residente normal

,

funciona em

h

armon

i

acom o meio externo, principalmente nos primeiros anos de vida. Es

t

a

h

a

r

mon

i

a controlada sofre alterações nos ambientes contam

i

nado por

mi

c

r

oorganismos, quando, por exemplo, a higiene pessoal, doméstica

,

ou

co

mun

i

tár

i

i

nadequada, contaminando a água ou alimentos

.

Esta expos

i

ção

d

o

t

rato

i

ntestinal é de grande importância nos países trop

i

ca

i

s em

d

e

senvo

l

vimento,pois lactentes e crianças que vivem nessas áreas sofrem

co

n

t

am

i

nação microbiológica do intestino superior,

principalmente se forem

de

s

n

ut

r

idos,dando origem à doença diarréica (Gracey

,

1999).

A doença diarréica transmitida pelos alimentos tem enorme

im

portânc

i

ana saúde pública, tanto dos países em desenvolvimento quanto os

d

esenvolv

i

dos

,

e implica desde o preparo

,

o processamento industrial e sua

di

str

i

b

ui

ção,

e é causa de surtos por diversos agentes infecciosos e suas

toxin

as(Gracey,

1996).

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS,

1993),

os

ge

rmesenteropatogênicos que freqüentemente desencadeiam diarréia aquosa

(20)

desenvolvimento são:

R o f a v ir u s

15-25%,

E s c h e r ic h ia c o li E n f ero f o xig ên ic a

( E T EC)

10-20%,

S h ig e lla

5-15%,

C a m p ilo b a c f e r je ju n i

10-15%

,

V ib rio c h olera e

5 - 1 0 % 1 ,S a lm o n e lla

(não typhi) 1-5%

e C r y p f o s p o r id iu m

5

-

15%.

Estudos realizados por Bruser

;

Espinosa; A

.

Bruse

r (199

6

);

Fasan

o(2000)

,

demonstraram que o vo

l

ume de agente infectante

n

ecessá

r

i

o

para

desencadear a doença diarréica varia de espécie a espéc

i

e

,

e va

i d

e

apena

s10 a 100 microorganismos no caso da

S h ig e lla

e

G iá r d ia,

a

t

é ce

r

c

a

de

ummilh

ãopara

E s c h e r ic h ia c o li e n t e r o p a t o g ê n ic a

e as

S a lm o n ella s.

Os ep

i

sódios de diarréia não ocorrem de forma homogê

n

ea

durante

o ano

,

pois as mudanças de temperatura, a contam

i

nação de a

l

g

un

s

alimen

tos e outras at

i

vidades humanas podem favorecer a trans

mi

ssã

o

de

agent

espatogên

i

cos entéricos. A diarréia de etiologia bacteriana, por exe

m

p

l

o

,

é

mai

s comum du

r

ante os meses quentes do verão, enquanto que

o

s

víru

s

tende a p

redominar durante o inverno (Bruser

;

Espinosa

;

A

.

B

r

use

r

,

1996

;

Guan

da

li

n

i,

2000).

Dentre os principais fatores envolv

i

dos

n

a doe

n

ça

diarr

é

ica

podemo

s

r

e

l

acionac 1

.

ausência de uma fonte segura de água

p

otá

v

e

l

;

2

.

conse

r

v

ação dos a

li

mentos á temperatura ambiente

;

3

.

ambientes c

om

sanea

mentoinadequado

;

4

.

falta de aleitamento ao seio nos pr

i

me

ir

os 6-

12

meses

de vida

;

5. desnutrição

;

6

.

carência de secreção de ác

i

do cl

orí

d

ri

co

;

7

.

falta d

e

i

munidade para agentes específicos

;

e carência de

i

munidade ce

lu

la

r

(21)

A diarréia aguda pode também ser o primeiro sintoma de

doença crônica. Disfunções colônicas, doenças inflamatórias intestinais

específicas e inespecíficas, neoplasias de cólon, endocrinopatias, Iinfomas,

pancreatite crônicas e outras doenças gastrointestinais podem exteriorizar-se

em uma primeira etapa com diarréias contínuas e intermitentes (Miszputen &

Ambrogini Junior, 2001; Guandalini, 2000).

Mundialmente a estimativa é de um bilhão de casos de diarréia

aguda e três milhões de óbitos em crianças menores de cinco anos, em

crianças menores de um ano, a incidência de mortalidade é de 19,6 mortes por

1000 nascidos vivos, e entre um a quatro anos a incidência é de 4,6 mortes por

1000 nascidos vivos (GuandaHni,2000).

Nos continentes, Asiático, Africano e nos países da América

Latina,estima-se que ocorrem dois a três episódios de doença diarréica por

criança por ano (Bem e t a I, 1992). Em países europeus a mortalidade de

criançasentre zero e cinco anos de idade por diarréia aguda tem variado de 17

mortes/100.000 nascidos vivos na Dinamarca, 56/100.000 na Inglaterra e País

de Gales, 150/100.000 na Itália. Nos Estados Unidos aproximadamente

220.000 crianças abaixo de cinco anos são hospitalizadas por diarréia

anualmente (Langner, 1997), sendo que a mortalidade entre as pessoas de

origem africana é seis vezes maior que entre os caucasianos (Santoshaw,

(22)

A d

i

arré

i

a é a principa

l

causa de morbidade

e mort

a

l

i

da

de em

crianças d

e países em desenvolvimento

,

sendo

q

ue 80

% d

as

m

o

rt

e

s por

diarréia

oco

rr

em nos dois primeiros anos de vida (OMS

,

1993

).

C

onforme estudos realizados por Black

(

1981

)

em

B

a

ngl

a

d

es

h

,

a

E s c h e r ich ia co li e n t e r o t o x ig ê n ic a

juntamente com

R ota v í r u s

são

as maiores

causad

o

r

asda desidratação em doença diarréica

,

em c

ri

anças e ado

l

esce

nt

es

do mundoint

e

i

ro

. Estas crianças apresentam 2 a 3 ep

i

sódios de d

i

ar

réia a cada

ano

;

i

sto r

e

pr

esenta em torno de 25% dos casos de diarré

i

a e os

r

es

ultados

chega

m

a 700

.

0

00 mortes por ano

.

A

ma

i

o

r

ia das pesqu

i

sas na Amé

ri

ca Lat

i

na sob

r

e

inf

ecç

õ

e

s

p

o

r

R o t a vír u s

e

m

cr

i

anças menores de cinco anos

,

ate

n

d

i

das em â

m

b

i

to

ho

s

p

i

ta

l

a

r

ouambu

l

a

t

o

ri

a

l

aponta para uma ampla variação nas taxas de

pr

e

v

a

l

ê

nc

i

a. Po

r

exemp

l

o

:

Ar

ge

n

t

i

na

,

12

,

9 a 34%, Brasi

l,

13 a 40%

;

Ch

i

le

, 1

1,

4 a 4

0%

;

Co

s

ta

Rica

,

45

,

3 a 6

0

%

e Venezuela

,

30 a 50% (O

li

ve

i

ra

,

C

.,

Gabbay

,

Y

.

,

Ishak

,

R.

,

U

nhare

s

,

A

.,

1

999).

A

Y ers í nia e n t e r o c o lí t ic a

é

r

espo

n

sável

p

o

r 1 a 8%

d

os

ep

i

sódios d

e diarréia

n

o Norte da Europa, Scandi

n

av

i

a

,

Ca

n

a

d

á

,

Estados

Un

i

dos

e

J

apão

(

Cove

r,

1995

)

.

Em

contraste com a

S a lm one lla t yp hi

a

in

cidê

n

c

i

a de

S a lm o nella n ã o typ hi

cresceu de 12 para 20 por 100.

0

00

h

ab

it

a

nt

es

no p

e

r

í

odo

de 1970 a 19

8

7

.

A

i

nc

i

dência dos casos de

S almone lla nã o typhi

e

m c

ri

a

nças

de até c

i

nco

anos de

i

dade chega a 6

1,

8 po

r

1

00

.

00

0 c

ri

a

n

ças

,

t

e

nd

o

u

ma

(23)

doenças são influenciados por inúmeros fatores, incluindo doenças congênitas

e imunodeficiência (Fasano, 2000).

Estudos de prevalência, tem mostrado que o percentual da

infecção por C r y p f o s p o r id iu m em populações imunocompetentes com diarréia,

variaentre 0,3% a 4,3% nos países desenvolvidos e de 1,3% a 30% em países

subdesenvolvidos (Roberts & Soave, 1997; Zu, Zhu, Li, 1992).

No Brasil, cerca de cinqüenta mil crianças morrem por ano em

conseqüência desta patologia (BRASIL, 1993).

Ainda em nosso pais, na região nordeste, encontramos um risco

de morte cinco vezes maior que na região sul (BRAS1L, 1997).

Em Porto Velho-RO, a diarréia infantil foi a segunda causa de

mortalidade em crianças de 0-5 anos no perfodo de 1980 a 1986, sem

identificação do agente etiológico (Nogueira, 1999).

o

intestino está usualmente exposto a uma variedade quase

ilimitada de macromoléculas provenientes de diversas fontes, incluindo

bactérias residentes, alimentos ingeridos e vírus invasores (Sanderson &

Walker,1993).

O tubo digestivo é dotado de certo número de mecanismos

defensivos específicos e inespecíficos, que o protegem da colonização por

(24)

Durante as primeiras etapas da

vi

da

,

os m

eca

n

i

smos

espec

í

f

i

co

s

transepiteliais que fac

i

litam a captação de f

at

o

r

es

d

e

cr

esc

i

m

e

nto

(G

F

)

e

i

mun

oglobulinas (

I

g) são muito

i

mportantes

,

sendo o

l

e

it

e

m

a

t

e

rno

um

dosque c

o

nt

ém fatores de cresc

i

mento ep

i

tel

i

al (GFE) com atuaçã

o d

i

r

e

ta no

níve

l

dos

e

nt

e

r

ócitos

,

o qual possui ação antimicrob

i

ana

qu

e

d

i

m

i

n

ui

a

incidênc

i

ade diarréia

,

embora não impeça a passagem de patógenos e

nt

é

ricos

ao longo d

a

lu

z intestinal (Sanderson

&

Walke

r,

1993

;

Brunse

r

,

Es

p

in

oza

,

B

r

unse

r

,

A

.,

1

996

)

.

Os agentes patogênicos entér

i

cos têm a capacidade

d

e e

scap

a

r

dos mec

a

ni

smos defens

i

vos e de desencadear p

r

ocessos

que resu

t

ta

m n

o

aparec

i

m

e

nt

oda doença d

i

arréica

:

a adesão e o

u i

nvasão do ep

i

li

o

i

nt

e

st

i

na

l

;

pro

l

iferaç

ão

ín sít u;

produção de tox

i

nas

,

danos às cé

l

u

l

as ep

it

e

li

a

i

s

madu

r

as

;

i

nterferênc

i

ano t

ransporte norma

l

de água

,

eletróHtos e

nu

t

r

i

e

n

tes

;

a

tração po

r

quim

i

otax

i

a

d

os

l

eucócitos e liberação de ci

t

oc

i

nas

,

estímu

l

o às

r

espos

t

as

inflamatóri

as

l

ocais e sistêmicas (Bruser, Esp

i

noza

,

Bruser

, A

.

, 1

996

;

Miszpu

t

en

,

Am

b

ro

g

ini

J

r

,

Capatani

,

1999)

.

D

e acordo com Farthing

&

L

angne

r (1

996

e 1997

),

a

f

i

s

i

opatol

og

i

ada diarréia aguda

,

relaciona-se com alterações

d

o e

quil

í

br

i

o das

funçõesbá

s

i

cas do tubo digestivo

,

determinadas pela

in

te

r

açã

o de

u

m age

n

te

ag

r

essore o

organismo

.

Há três grupos de fatores bás

i

cos

qu

e

o

c

o

r

r

e

m n

a

(25)

Ocasionada por vírus

,

princ

i

pa

l

men

t

e

R ota v ír u s.

Pr

o

movem a

lesãonos

en

t

e

r

óc

i

tos do intest

i

no de

l

gado

,

nas

vil

os

i

dades

e seu

s

ápices

.

A

multip

l

ic

açã

o i

n

t

race

l

ular das par

culas v

i

ra

i

s promove

v

ac

uoliz

a

ção dos

enterócitos

,

e c

onseqüente, a morte celular

;

ocorre en

t

ão

a substituição por

enterócito

sque migram das criptas

,

mas como são células

i

ma

tur

a

s

,

não

alcançam

p

l

e

n

a capacidade de digestão e absorção

.

N

a

l

u

z

i

ntest

i

na

l

permanec

e

m

as

m

o

l

éculas de g

li

cose que são parc

i

al

m

e

nt

e

h

i

drol

i

sadas e

desdobr

a

d

aspela flora loca

l

, causando o aumento da osmo

l

ar

i

dade

do flu

i

do

i

ntestinalc

o

m

acúmulo de l

í

quido na luz intestina

l,

d

i

m

in

u

i

ção

d

o p

H e aumento

doperistalti

s

m

o

.

Ocasionadas por bactérias produ

t

oras de e

nt

ero

t

ox

inas

,

que

promovema diar

réia sem alterar estruturalmente o e

n

teródto

. Um

a

v

ez

f

i

xada

ao e

n

te

r

ócito

,

a

bac

t

ér

i

a

tr

a

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sfere a ele a e

nt

erotox

in

a

,

e a

s

s

i

m a célula se

alteram

e

t

a

b

o

lic

amente pelo ac

ú

mu

l

o

d

o adeni

l

a

t

o ou gua

nilat

o-

ciclas

e

s (AMPc

ou GMPc)

que

,

através de mediadores

i

ntracelu

l

ares

c

o

mo

l

cio e a

calmodulina

,

ca

usam a fosforilação do canal do c

l

oreto da

m

em

br

a

na api

c

a

l

por

ação de div

e

r

sas proteino-cinases. As alte

r

ações s

u

perf

i

c

i

a

i

s

n

o

int

es

t

i

no

geramuma r

e

du

ção da capacidade de absorção dos e

l

et

r

ó

l

i

tos

n

o á

pic

e

d

a

s

vi

l

os

i

dade

s

e a

cen

t

uado aumento de secreção das cé

lul

as

d

as

cripta

s

.

Esse

(26)

água,caracterizando a diarréia tipo secretora, com fezes líquidas em grandes

volumes.

Estas alterações são causadas por um grande número de

agentes, que por invasão, aderência e produção de diferentes toxinas

determinam lesão celular e reação inflamatória local. Portanto, as alterações estruturais locais geradas diretamente pelo agente se associam a alterações

funcionais determinadas pelo aumento da produção local de prostaglandinas

e lo u entero-hormônios. As prostaglandinas E e F, causam o aumento da

secreção de fons, estfmulo da motilidade intestinal e produção de substância

citoprotetora que evita danos ao enterócito. Os entero-hormônios, tem efeito

estimulador, inibidor da secreção, absorção e moti1idade intestinal. Os principais entero-hormônios são: enteroglucagon, motilina e VIP (Peptídeo Intestinal Vasoativo).

Recentemente, foi reconhecido que os secretagogos endógenos

como a 5-hidroxitriptaminase, outros mediadores como a histamina,

leucotrienos, cininas e citocinas também podem estimular a secreção intestinal

sendo coordenadas pelo sistema nervoso autônomo entérico. Há ainda o

mecanismo da anafilaxia intestinal, pelo qual a secreção intestinal pode

contribuir para o aparecimento da diarréia, associada a reações de

hipersensibilidade imediata mediadas pela IgE, tal como ocorre com algumas

(27)

A

d

iarréia aguda pode ser provocada po

r múltiplos agentes

etiológico

sq

ue,

de uma maneira geral

,

ca

u

sam o aparec

im

e

nto de do

i

s t

i

pos

fundament

a

i

sd

e

s

i

ntomas

:

a

)

diarréia caracterizada po

r

e

l

im

i

nação de

f

ezes

líquid

a

s e

vo

l

umosas

;

b)

diarréia caracterizada por etiminação de

f

ezes

ríqui

da

s em

pequenas quantidades e n

ú

mero extrema

ment

e

f

r

eqüen

t

e

,

com presença de muco p

u

s e ou sangue

(

Fag

und

e

s Neto

&

Penna

,

1991)

.

P

ara

L

unardi (1997)

,

as man

i

festações c

líni

c

a

s

da d

i

arréia

aguda

,

de

uma maneira geral

,

são comuns a todos os age

nt

es e

tio~ógicos

.

Vômitos e f

eb

r

e como sintomas colaterais po

d

e

m

esta

r pre

se

ntes

.

As

caracterí

s

tic

asdas

f

ezes podem se

r

div

i

d

i

das e

m

duas s

i

t

u

açõe

s

:

1

) Microorganismos que agem nas porçõe

s

super

ior

e

s do trato

intestinal

(

duodeno e jeju

n

o

),

l

eva

m a fezes

quidas

abundantes, sem muco

ou

s

an

g

u

e

e o número d

e

(28)

2) Microorganismos que tem sua ação nas porções distais do

intestino delgado íleo terminal e cólon, as fezes têm

características desinteriformes com presença de muco, pus

e ou sangue; cólicas abdominais e evacuações freqüentes.

Segundo Miszputen & Ambrogini Júnior (2001), nas infecções

víraís,oquadro cfíníco apresenta um grande número de evacuações ríquídas, e

podem variar de um estado geral estável até diferentes graus de desidratação

e toxemia.As infecções bacterianas são semelhantes as virais, porém, podem

evoluir com maior toxemia, e as fezes conter muco, pus ou sangue. As

infecções parasitárias podem ser semelhantes as anteriores, porém, tendem a

apresentaruma evo~ução mais arrastada.

Independente da causa, deve-se considerar alguns parâmetros

que permitam diferenciar quadros brandos dos graves como: a) gravidade

clínica da doença: presença de diarréia com pus muco e sangue, grande

depleção de volume, febre alta e dor abdominal intensa; b) duração da

doença: quadro superior a quatro ou cinco dias; c) cenário epidemiológico:

localizar surtos epidêmicos, uso de alimentos contaminados, grupos de

pessoas com o mesmo quadro; d) competência imunológica do hospedeiro:

desnutrição, drogas imunossupressoras, patologias comprometedoras da

imunidade(Miszputen & Ambrogini Júnior, 2001).

De acordo com Motta, Roque & Rossi (1990), as fezes

diarréicassão sem formato, e nos casos graves, tão líquidas que podem ser

(29)

esverdeada.A criança mostra-se inquieta

,

irritada, pálida e à medida q

u

e o

q

u

ad

r

o evolui

,

observa-se grande prostração, f1acidez

,

podendo oco

r

re

r

es

t

upor

,

convulsões e choque.

Nas infecções bacterianas, o diagnóstico além do quadro

c

nico,

deve ser complementado com alguns exames

,

se possível

n

a fase

i

n

ic

i

a

l

do p

r

ocesso:

a) Leucograma

,

cujas altas taxas de leucócitos podem s

u

ge

rir

infecções

;

b) coprocultura

com

antibiograma,

para

diagnóst

i

co

e

tratamento do agente etiolágico

;

c) hemoculturas para toxemia (Miszputen

&

Ambrogini

Júni

o

r,

2001)

o

d

i

agnóstico da

E s c h e r í c h í a c o li

enteropatogênica

(

EPEC

)

,

é

r

ea

l

izado através da cultura das fezes

,

sorotipagem com ant

i-

soro

ti

po

espec

í

f

i

co

,

demonstração de aderência anormal às células HEP-2

,

e

id

ent

if

icação do gene para fator de aderência. Para a

E s c h e ríc h í a c o lí

en

t

e

r

otoxigênica (ETEC)

,

realiza-se cultura de fezes

,

sorot

i

pagem e

(30)

(EIEC),

diagnostica-se por cultura de fezes

,

sorotipagem

,

demo

n

st

r

ação

de

inv

asãocelular em cultura de tecido, presença de segmentos de DN

A

e tes

t

e

de

S e r é n y.

Para

E s c h e r ic h ia c o lí

enterohemorrágica (EHEC

),

o d

i

agnós

ti

co

é

feito

po

r

cultura de fezes

,

sorotipagem e técnicas de imunoensa

i

o

(Lun

a

rd

i

,

1 9 9 7 ).

A Shigelose deve ser incluída no diagnóstico diferenc

i

a

l d

e

qual

que

r

pa

c

íente com díarréia mucopiosangu

í

nolenta

,

princípa

l

men

t

e qua

ndo

associ

adaa febre

.

O diagnóstico defin

i

tivo só é estaberec

í

do pe

r

o

i

s

ol

a

m

e

nt

o

emcul

tu

r

a de fezes frescas. Em cerca de 90% dos casos é pos

i

ti

v

a

,

q

u

a

ndo

obtidan

os três pr

i

meiros dias e em 75% dos casos

,

quando obt

i

da após

uma

semana

do

i

n

í

c

i

o da diarréia (Castelo Filho

&

Medeiros 2001)

.

De modo geral o diagnóstico das salmone

l

oses

é

f

e

it

o

p

e

l

a

coprocult

ura

,

po

i

s o isolamento de seu agente no sangue é mu

i

to

r

a

r

o

(

Cas

tel

o

Fi

l

ho

&

M

athias

i,

2001)

.

O diagnóstico do vírus

N o r w a lk

é realizado através da

visuaJi

z

a

ção

p

or microscopja eletrônica, radjoimunoensaio e EJ

j

sa

;

os

R otav ir u s

são di

ag

n

osticados pelo E

J

isa

,

aglutinação de látex e microscop

i

a ele

trônic

a

(Lunardi

,

1

997

).

O diagnóstico laboratorial para as infecções pa

r

as

itári

a

s é

realiza

d

o

através do exame parasitológ

i

co de fezes

,

sendo que para a

m

e

ase

recom

e

n

da-seo exame direto de fezes frescas

(

Miszputen

&

Amb

r

og

ini

J

uni

o

r,

(31)

Segundo Morais

&

Taha

n (

19

93)

,

o

t

ra

tamento da diarréia

aguda

,

vis

a a

t

ender a do

i

s objet

i

vos fundamen

t

a

i

s

:

p

r

evençã

o e ou tratamento

dadesidr

a

ta

çãoe prevenção e ou tratamen

t

o da desnutr

i

ção

.

M

i

szpu

t

en

,

Ambrogin

i

Junior

&

Ca

p

atan

i (1999), pr

e

conizam o

tratamento

das diarréias bacterianas com a manutenção

d

o es

t

a

do geral

,

através d

e

hi

dratação

,

sintomáticos e a

n

tib

i

o

ti

coterapia

. E

s

t

a

última tem

i

ndicação contro

versa na literatu

r

a

,

po

i

s

m

u

i

tos au

t

o

r

es a

cr

e

ditam ser

desneces

ri

adev

i

do

à

l

im

i

tação do quadro

. E

m pacien

t

es de r

i

sco

, seu uso é

consenso, t

endo como drogas esco

l

h

i

das a amp

i

ci

lin

a,

sulf

a

metoxazol-trimetropim

e

o

clorofen

i

co

l.

Pesquisas recentes

i

nd

i

cam o

u

so das

quinilonas

,

emespeci

a

l

a

n

orf

l

oxacina

,

oxafloxacina ou c

i

profloxac

i

na

, por um p

e

ríodo de

doisdias, p

o

rém,

se

u

uso torna

-

se inv

i

ável devido ao alto c

u

s

to.

E

s

t

udos realizados por Taha

n (2

00

0), s

ob

re o efeito

ant

i

microbi

a

n

oda po

li

mix

i

na por via ora

l,

concluiu q

u

e a mesma

n

ão

r

e

duziu a

proliferaçã

obacteriana no

i

ntestino delgado e não

r

eduz

iu a e

vo

lução clínica

dospaci

e

nt

e

sc

o

m

d

i

arréia aguda e pers

i

stente g

r

ave.

F

asano

(

2000

),

refere que

v

á

ri

as

in

vest

i

gações

clínicas

mostraram que

em infecções po

r

S h ig u e lla,

a ter

ap

ia antimicrobiana

apropriadadi

m

inui

a duração da febre

,

d

i

a

rr

é

i

a e

e

x

c

reç

ão d

e

bacilos

,

e a

condiçãod

e por

t

ador é diminuída

,

todav

i

a a

r

es

i

stên

ci

a a

antimi

c

r

ob

i

a

no

s

t

e

m

sidorelat

a

da,o

q

u

e

i

mp

li

ca na necessidade da

r

ea

li

zação

d

e coproc

ultura com

(32)

A OMS (1994)

,

preconiza que nas doenças d

i

arré

i

cas

,

independentedo agente etiológico,

deve-se alimentar bem a criança

, i

ncent

i

var

a amamentação ao seio, deixando-se os alimentos sólidos como cerea

i

s

,

carnes,

pescado,

hortaliças, leguminosas e sucos frescos para serem usados

nascriançasacima dos seis meses de idade

.

Deve-se evitar

,

porém

,

o

u

so de

alimentoscom alto teor de fibras, cereais com grãos inteiros,

frutas com casca

,

poissão

de difícil

digestão, devendo-se evitar também al

i

mentos ou bebidas

comaltoteor

de açúcar que agravam o quadro díarréíco

.

Segundo o Manual de Assistência e Controle das

Doenças

diarréicas

apud Guia de vigilância Epidemiológica

(BRASIL

, 1

994

),

a

determ

i

naçãodo esquema de tratamento adequado

independe do

i

so

l

amen

t

o

do agente etiológico, já que o objetivo da terapêutica é

reidratar

ou

e

vi

tar a

desidratação.A conduta

indicada é o aumento da ingestão de

quidos

como

sorocaseiro

,

sopas

,

cozimentos e sucos após cada evacuação,

a

cr

i

ança de

até 12meses deve receber de 50 a 100ml e acima de 12 meses, 100

a

200m

l

de sais

para reidratação oral

;

manter a alimentação habitual

,

em

especia

l

o

leite materno,

e corrigir

eventuais erros alimentares

;

orientar

a

fam

íli

a

n

o

reconhec

i

mentode sinais de desidratação,

que

impl

i

ca na procura

do

serviço

desaúde.

Quando houver sinais de desidratação é

indicado

:

adm

i

n

i

s

t

ra

r

sorode

reidratação oral inicialmente 50 a 100ml/Kg

no período

de 4 a

6 ho

r

as

;

as crianças amamentadas devem continuar com

leite materno

,

junto com soro

de reidratação oral;

se o paciente vomitar

,

deve-se

reduzir o vo

l

ume e

(33)

saúdea

t

é

a reidratação

.

O uso de sonda nasogástrica

,

é ind

i

cado apenas e

m

casosde

perda de peso após as duas primeiras horas de tratamento

oral

,

vômitosp

ersistentes

,

distenção abdominal com ruídos hidroaéreos prese

nt

es

ou dif

i

culd

ade de

i

ngestão

.

Nestes casos, administrar 20 a 30m

l/K

g

/h

o

ra d

e

sorode reid

ratação oral

.

A hidratação parenteral está indicada nos cas

o

s

de

alteração

da consciência

,

vômitos persistentes mesmo com uso de so

n

da

nasogástri

ca,criança não ganha ou perde peso com hidratação po

r

so

n

da

nasogástrica

e

í1eoparalítico.

Segundo Lunardi

(1997),

as medidas para

r

ed

u

çã

o

da

morb

i

mort

a

li

dade infantil são

°

aleitamento materno,

saneame

nt

o bás

ico

,

i

mun

i

zaçã

oe

nu

trição,

o que está de acordo com o precon

i

zado pe

t

a

OMS que

em seu co

mun

i

cado de

{1994),

cita que

,

um dos fatores de re

l

evâ

n

c

i

a

d

a

atuaçãod

o agente de saúde é contribuir para preven

i

r a diarré

i

a,

c

o

nv

ence

r

os

membrosd

a co

m

unidade a adotar e manter práticas preve

nti

vas

c

o

mo

:

a

) l

actâncja natural;

b

)

melhores práticas de desmame

;

c

)

utilização de água abundante para

h

igiene e de água salub

r

e

para beber

;

d) l

avagem das mãos

;

e

) u

tilização de sanitários;

f)

el

i

minação apropriada dos dejetos

;

(34)

De acordo com as recomendações

d

a OMS

, a

s

crianç

a

s que

recebemdi

e

t

a mista devem receber alimentos con

v

e

n

c

i

o

nai

s

, culturalmente

aceitávei

s

,p

e

l

o menos cinco vezes por d

i

a e devem se

r

es

timul

a

das a

consumir

esses a

l

imentos tanto quanto possíve

l

(Jalil

,

1996

).

A

n

ge

li

s

(1

995)

,

cita a correlação en

t

re

su

bn

ut

r

i

ç

ã

o

na infância e

doençasc

ardiovasculares

,

a restrição de cresc

i

mento e desenvo

l

v

imento em

períodoscríti

cos da v

i

da

f

eta1e infant

il

.

A maior

i

a dos estudos sobre a

l

imen

t

ação dura

nt

e a

diarréia

concluiqu

e as fó

r

mulas completas à base de leite podem ser ad

mi

n

i

s

trad

a

s

aoslactent

es com menos de se

i

s meses

, j

á que proporc

i

ona

m

a

ior ingestão de

nutrient

e

s

e n

ã

o afeta de maneira adversa o

r

esu

i

tado da d

i

arré

i

a

(J

a

Hl

,

1996).

De acordo com Guia de Vigilância Ep

i

dem

i

o

l

óg

i

ca

(

B

RASIL,

1994)e, con

s

id

e

r

ando a magn

i

tude das d

i

arréias

,

ev

i

denc

i

a-se

improdutiva a

tentativad

e

m

an

t

er sobre elas

u

ma v

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gilância que en

v

o

lv

a

n

o

ti

f

i

cação

de casos

isolados

e

a

invest

i

gação constante de casos

.

A estratégia ma

i

s v

i

áve

l, é a de

efetuara m

ed

i

ção contínua da ocor

r

ência das d

i

a

r

réias em

t

e

rm

o

s numéricos.

Essaativi

dade

d

everá se

r

desenvol

v

ida e

m

n

í

vel Jocal

,n

a área de ab

r

a

ngência

decada u

n

i

dade de saúde

.

Nos países em desenvolvimento

,

se

t

e de cada d

e

z

m

ort

es

podem

se

r

atr

i

buídas a cinco causas

,

ou com f

r

eqüênc

i

a a comb

i

nação de

s

sas

cinco. No mu

ndo todo três em cada quatro cr

i

anças q

u

e buscam a

tenç

ã

o do

s

serviços m

éd

i

cos

,

sofrem pelo menos de uma das segu

i

ntes c

on

d

ições

:

Imagem

Tabela 3. Distribuição da freqüência de mães ou responsáveis que tinham conhecimento da regra aumentar a administração de Hquidos durante o episódio diarréico, em crianças menores de cinco anos no Hospital Infantil Cosme e Damião, Porto Velho - RO.Ano 2001
Tabela 7. Oistr1bu1ção da freqüênda de mães ou responsáveis, segundo o conhecimento do sinal de alarme "não come e nem ingere líquidos" em crianças com diarréia Aguda menores de cinco anos no Hospital Infantil Cosme e Oamião, Porto Velho - RO

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