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Inteligência organizacional e competitiva

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Academic year: 2019

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Autorização para disponibilização concedida ao Repositório Institucional da Universidade de

Brasília (RIUnB) pela Editora Universidade de Brasília e pela Professora Kira Tarapanoff, com as

seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 3.0, que permite copiar,

distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o

uso para fins comerciais nem a adaptação desta.

Granted authorization to release the Institutional Repository of the University of Brasília

(ABSTRACT) by Editora Universidade de Brasília and professor Kira Tarapanoff, with the

following conditions: available under Creative Commons 3.0 License, which allows you to copy,

distribute and transmit the work provided that the author and licensor is mentioned. Can not

use for commercial purposes or to adaptation.

Referência

(2)

Inteligência organizacional

e competitiva

EDITORA

BH

(3)

Referencial teórico: int rodução

Kira Tarapanoff

Paradigm as atuais

E ste c a p ítu lo p ro cu ra situ a r a in te lig ê n c ia em o rg a n iz aç õ e s 110

c o n te x to teó rico da g estão da in fo rm ação e da in te lig ê n c ia c o m p e ­ titiva, c o n sid e ra n d o , p ara tan to , um c o n te x to de q u e b ra d e p a ra ­ digm as e d e in certeza.

O term o p arad ig m a vem do g reg o p a r a d e ig m a , que se tra d u z

com o m o d elo , p ad rã o ou ex em p lo . D isc u tid o p o r T h o m a s K uhn, em seu liv ro Tlie S tru c tu re o fS c ie n tific R é v o lu tio n s (1 9 7 0 ), 0 c o n ­ ceito de p arad ig m a p o d e ser u tilizad o , de m an eira sim p lific a d a , p ara d e fin ir um m o d elo am plo, um refe re n c ia l (fra m e w o rk ), um a

m an eira de p e n sa r ou um esq u em a p ara e n te n d e r a rea lid a d e . Um p arad ig m a e sta b e le c e as reg ras (e sc ritas ou n ão ), d e fin e os lim ite s' e diz co m o alg u ém se deve c o m p o rtar d en tro d e sse s lim ites p ara ter su c esso (B ark er, 1992). O p ara d ig m a é tam b ém um o b jetiv o

( b e n c h m a rk) que se d eseja alcan çar.

N o v o s p a ra d ig m a s o co rrem q u an d o são in ic ia d o s n o v o s c ic lo s cie n tífic o s, e c o n ô m ico s e tecn o ló g ic o s, d en tre o u tro s, que p o r su a v ez afetam e p ro v o ca m m u d an ças em cascata: so c ia is, c o m p o rta- m en tais e c u ltu rais, nas p esso a s e nas o rg an iz aç õ e s. A p rin c ip al tese é a de que a in o v ação p ro v o ca esses ciclo s.

N o c aso d o s c iclo s tecn o ló g ic o s, estes são a la v a n c ad o s p o r in o v açõ es que, p o r sua vez, ao a p re se n ta r n o v as fo rm as de v er e de fazer, representam pontos de ruptura 110 ciclo anterior, são b re a kp o in ts

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carac-te riza d a s por v asto c o n tin g e n carac-te de seto re s, os q u a is u sa m as m e s­ m as in o v aç õ e s tec n o ló g ic a s b á sic a s do lad o da o fe rta e, p o s s iv e l­ m en te, c o m p le m e n tam u m as às o u tra s, do lad o da d e m a n d a , e são ciclos finitos no tem po, com duração v ariáv el1 (S hum peter, 1939).

T o m a n d o co m o e x em p lo o m ic ro p ro c e ssa d o r, e ste in te rlig a os c o m p u ta d o re s e as tele c o m u n ic a ç õ e s a um a g a m a de ram o s co m o o do b a n c á rio , o da e le trô n ic a d o m éstic a , o d o s tra n sp o rte s, o das m áq u in a s e ferram e n ta s, o da ro b ó tic a e o da p re sta ç ã o d e se rv iço s.

Em Schum peter, inspira-se no enfoque econôm ico “evolucionis- ta ” c e n trad o na in v en ç ã o , na in o v aç ã o e na d ifu sã o . E stes p ro c e s ­ so s são d e sc o n tín u o s e irre g u la re s, e c o n c e n tra m -se em p e río d o s de su rto s de invenção, de inovação e de difusão, com influência m ar­ cante em diferentes setores da econom ia, durante diferentes ciclos (D osi, 1982).

D e m an eira g eral, os e stu d io so s da e c o n o m ia da in o v aç ã o (F re e m an , 1982) ac re d ita m que p a ra h a v e r in o v aç ã o é p re c iso que d e te rm in a d o s fato res do m eio a m b ien te e ste ja m p ro p íc io s àq u e la o c o rrê n c ia . E fu n d am e n ta l a p lic ar o en fo q u e s istê m ic o p a ra c a p ta r a c o m p le x id a d e e n tre in o v aç ã o e d e sen v o lv im e n to (ec o n ô m ic o ).

A p ró p ria in v en ç ã o é re su lta d o de p e n sam e n to siste m á tic o , n ão o b sta n te os ex e m p lo s de in v en ç õ e s que a p a re n te m e n te o c o rre ­ ram p o r acaso . N a v e rd ad e, a so rte fav o re c e a m en te p re p a ra d a, to rn a n d o -a m ad u ra p ara d e sco b rir (atrib u íd o a P asteu r).

P a ra q u e a in o v a ç ã o o c o rra é n e c e s s á rio q u e a o rg a n iz a ç ã o e s te ja p rep a ra d a p a ra ela. O p ré -req u isito da in o v aç ã o é o a p rim o ­ ram e n to co n tín u o , co n seg u id o p o r m eio de a b o rd a g e n s, co m o , p o r exem plo, a da qualidade total, representada basicam ente p or duas es­ colas, a am ericano-japonesa (D em ing, 1990) e a européia (Juran, 1988).

A rela çã o e n tre o ap rim o ra m e n to c o n tín u o (Q ) e a in o v a ç ã o (I) e stá rep re sen ta d a na figura 1.

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Ref erencial t eórico: int ro d ução 35

(F o n te : A lv a r e s , 1 9 9 7 , p . 3 1 )

D a fig u ra p o d e-se d izer qu e a g estão d a q u a lid a d e , p o r si só, não eleva o p a ta m ar, em rela çã o ao d e sem p e n h o c o m p e titiv o , da in stitu ição . E la traz m elh o ria s co n tín u a s, m as o ân g u lo de c re s c i­ m ento m an tém -se.

À gestão da qualidade devem associar-se a gestão da inform ação e o p la n e ja m e n to e stra té g ic o siste m á tic o . A p e n a s com a c o m b in a ­ ção destes elem entos, sua im plem entação e reativ ação do p ro ce sso p ela re a lim e n ta ç ão , p o d e-se c h e g ar à in o v a ç ã o ,2 a q u al, p o r sua vez, d e slo c a a em p re sa p a ra p atam ares m ais e le v a d o s de d e sem p e ­ nho e, por co n seg u in te, de com petitividade (R o th w ell, 1983).

M u ito s au to re s têm e scrito so b re m u d an ç a s e q u e b ra de p a ra ­ digm as. O bservações sobre essa tem ática nas organizações afirm am , p o r ex em p lo , que q u a tro m u d an ças de p ara d ig m a têm im p a c to s o ­ bre as o rg a n iz aç õ e s nos d ias atu ais. D e n tre elas: as n o v a s te c n o lo ­ g ias (n o v a s m e ta s p a ra a te c n o lo g ia de in fo rm a ç ã o , c o m p u ta ç ã o em re d e , ab e rta e c e n trad a no u su á rio ); o no v o a m b ie n te e m p re s a ­ rial (m e rca d o d in â m ic o , a b e rto e c o m p e titiv o ); a n o v a e m p re s a

2

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(o rg a n iz a ç ã o a b erta co m a tu ação em red e e fu n d a m e n ta d a n a in ­ fo rm ação ); e a n ova o rd em g e o p o lític a (re a lid a d e m u n d ia l a b erta, v o látil e m u ltip o la r) (T a p sc o tt & C a sto n , 1995).

T o d a s esta s m u d an ç a s c o n v erg em , em nív el m acro , p ara a m aio r q u eb ra de p a ra d ig m a da era atu al, a do p a ra d ig m a h istó ric o , e, p o r m eio d ele, e n tra m o s na era da so c ie d a d e da in fo rm a ç ã o e do c o n h e cim e n to .

V iv e m o s u m d e s t e s r a r o s m o m e n to s e m q u e , a p a r t i r d e u m a n o v a c o n f i g u r a ç ã o té c n ic a , q u e r d iz e r , d e u m a n o v a r e l a ç ã o c o m o c o s m o s , u m n o v o e s tilo d e h u m a n id a d e é in v e n ta d o (L é v y , 1 9 9 3 . p . 1 7 )

Sociedade da inform ação

A so c ie d a d e d a in fo rm a ç ã o é o re su lta d o d e sse s n o v o s re fe ­ ren c iais so c ia is, e c o n ô m ico s, tec n o ló g ic o s e c u ltu ra is, os q u a is tam b ém p ro v o ca m u m c o n ju n to sig n ific a tiv o de m u d an ç a s de e n ­ fo q u e n o âm b ito das so c ie d a d es e de su as o rg a n iz a ç õ e s, em que:

• a in fo rm a ç ã o c o n stitu i a p rin c ip a l m até ria -p rim a , um in- su m o c o m p a ráv e l à en e rg ia que a lim en ta um sistem a; • o c o n h e cim e n to é u tiliz a d o na a g re g a ç ão de v a lo r a p ro ­

d u to s e se rv iço s;

• a tecn o lo g ia co n stitu i um ele m en to vital p a ra as m u d an ç a s, em esp ecial o em p reg o da tec n o lo g ia so b re a c erv o s de in ­ fo rm ação ;

• a rap id ez, a e fe tiv id a d e e a q u a lid a d e c o n stitu e m fa to res d ecisiv o s de co m p e titiv id a d e.

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Ref erencial t eórico: int rod ução 37

A n o v a so c ie d a d e - da in fo rm a ç ã o 3 e do c o n h e c im e n to 4 atrib u i ao seu o b je to de estu d o - a in fo rm a ç ã o o c o n c e ito de b em ou recu rso , ec o n ô m ico e e stratég ico .

D o ponto de vista teórico, a “econom ia da inform ação” , que abri­ ga esse conceito, já vem sendo discutida há alguns anos. Os tra b a lh o s pioneiros de H ayek, (1937); B oulding, (1956, 1966); Stigler, (1961); C horafas, (1969); O lson, (1973); A rrow , (1974); M arschak, (1974); P orat, (1 9 7 7 ); M ach lu p , (1 9 8 0 ), e sta b e le c e ra m as b a se s da n o v a teo ria.

T a l teo ria co n so lid o u -se nos an o s 1980 e N a isb itt (1 9 8 2 ) a p o n to u a tra n siç ã o d a eco n o m ia b a se a d a na in d ú stria p a ra a e c o ­ n o m ia b a se a d a na in fo rm ação , co m o a su a p rim e ira m eg a ten d ê n c ia p ara o fu tu ro . N aisb itt tam b ém afirm o u q u e a a lta te c n o lo g ia e x ig i­ ria o “toque hum ano de alta qualidade e de com petência” . A d em an d a reflete -se no m u n d o de h o je “in te n siv o em in fo rm a ç ã o ” .

A s o c ie d a d e d a in fo rm a ç ã o a n te s a p e n a s p re v is ta , h o je em p le n o p ro c e s s o de d e s e n v o lv im e n to , p re s s u p õ e a u tiliz a ç ã o e a

3 E m seu e stu d o so b re “A c o n stru ç ã o social d a in fo rm a ç ã o ” , A ra ú jo (1 9 9 8 ) c o lo c a v á rio s c o n c e ito s de in fo rm a ç ã o , en tre eles:

• p ro c e s so de a trib u iç ã o de sen tid o ;

• e le m e n to q u e p ro v o c a tra n sfo rm a ç õ e s n as e s tru tu ra s (B ro o k e s , 19 8 0 ); • e stru tu ra de q u a lq u e r te x to c a p a z de m o d ific a r a e s tru tu ra -d a -im a g e m de

um re c e p to r (B elk in & R o b e rts o n , 1976 );

• p rá tic a so cial q u e e n v o lv e açõ es de a trib u iç ã o e de c o m u n ic a ç ã o d e s e n ­ tid o q u e, p o r su a v ez, p o d e p ro v o c a r tra n sfo rm a ç õ e s n a s e stru tu ra s , p o is gera n o v o s e sta d o s de c o n h e c im e n to ;

• p rá tic a social de um su je ito c o g n itiv o -so c ia l q u e d e se n v o lv e a ç õ e s de a trib u iç ã o e de c o m u n ic a ç ã o de se n tid o q u e , p o r su a vez, p o d e m p ro v o c a r tra n sfo rm a ç õ e s n as e s tru tu ra s (ta n to in d iv id u a is c o m o s o c ia is), p o is g eram n o v o s e sta d o s de c o n h e c im e n to ;

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a p lic a ç ã o da in fo rm a ç ã o em to d o o seu co m p le x o c o n te x to . N ais- b itt & A b u rd e n e (1 9 8 5 ) m o strara m a u tiliz a ç ão e a in flu ê n c ia da in fo rm a ç ã o tam b ém nas o rg an iz aç õ e s, assim co m o esta s ú ltim a s p o d e rã o se r m o ld ad as e e stru tu ra d a s em fu n çã o do no v o a m b ie n te in fo rm a c io n a l, altam ente dependente das redes e das tecnologias in- form acionais.

K ev in K elly , em seu liv ro N o v a s re g ra s p a r a u m a n o v a e c o ­ n o m ia (1 9 9 9 , p. 20), afirm a que o sím b o lo do p ró x im o sé cu lo é a red e (jieí), e a d in âm ic a de n o ssa so c ie d a d e, p a rtic u la rm e n te de n o ssa e c o n o m ia, o b e d e ce rá p ro g re ssiv a m en te à ló g ica das red es. E n te n d e r c o m o e las fu n cio n a m se rá a ch av e p a ra e n te n d e r co m o fu n c io n a a e co n o m ia. E p rec iso e n te n d e r e a p re n d e r co m o v iv er c o n e cta d o {o n -lin e).

B ill G a te s, em seu livro A e m p re sa n a v e lo c id a d e d o p e n s a ­ m e n to (1 9 9 9 ), e n fo ca o estilo w eb de tra b a lh o e a p re se n ta o c o n ­

c e ito de “siste m a n erv o so d ig ita l” , um a n o v a fo rm a de tra b a lh o , b a sea d o no siste m a d ig ital, que p e rm itirá a q u a lq u e r e m p re sa re a ­ g ir in sta n ta n e a m e n te aos d e safio s d o s c o n c o rre n te s e às n e c e s s id a ­ d es dos c lien tes. E m su as c o lo c a ç õ es, um “siste m a n e rv o so d ig ita l” ex ig e u m a co m b in a çã o de h a rd w a re e de s o ftw a re , d istin g u e-se de u m a m era red e de c o m p u ta d o re s p ela p rec isão , im e d ia ç ã o e riq u e ­ za d as in fo rm a ç õ e s que traz aos p ro fissio n a is do c o n h e cim e n to . E la p e rm itirá aos p ro fissio n a is e às e m p re sas fazerem n e g ó c io s à v e lo c id a d e do p en sam en to .

A so c ie d a d e da in fo rm a ç ã o é c o m p re e n d id a de v á ria s m a n e i­ ras (U n e sco , 1997) e tam b ém se d efin e p e la e x istê n c ia de u m a in d ú stria lo cal da in fo rm a ç ã o (e q u ip a m e n to , se rv iç o e c o n te ú d o s) c a p a z de s a tisfa z e r à d e m an d a in te rn a e de p a rtic ip a r do m e rc ad o in te rn a c io n a l, e stan d o , na base de su a m an ifestaç ã o , o d e se n v o lv i­ m en to e c o n ô m ico de lo n g o p razo e o d e se n v o lv im e n to tec n o ló g ic o (M o o re ,1 9 9 7 ).

E in te n so o d eb a te in te rn ac io n al so b re a c o n stru ç ã o d as b a ses p a ra u m a so c ie d a d e da in fo rm a ç ã o , em term o s n a c io n a is e g lo b ais.

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-Ref erencial t eórico: int ro d ução 39

v o lv im en to in d u stria l co m o p a ra d ig m a p ro d u tiv o , p a ra o m o d o de d e sen v o lv im e n to in fo rm a c io n a l b a sea d o na e x te n sã o do c o n h e c i­ m en to co m o in su m o crítico .

U m a g ran d e v aried ad e de in ic ia tiv a s tem sid o to m a d a , d en tre elas n o s E stad o s U n id o s, C a n a d á , C o m u n id ad e E u ro p é ia , F ra n ça , In g laterra, F in lâ n d ia , S in g a p u ra , J a p ã o , C o ré ia . A u strá lia e o u tro s. O rg an ism o s in te rn ac io n ais - co m o o B a n c o M u n d ia l, a (O C D E ) - O rg an izatio n fo r E c o n o m ic C o -O p e ra tio n and D e v e lo p m e n t, a U n esco , o G 7 (g ru p o d o s sete p a íse s m ais ric o s do m u n d o : E stad o s U n id o s, C a n a d á , F ran ça, A le m a n h a , Itália, G rã -B re ta n h a e Ja p ão ), e o u tro s, tam b ém estã o e n g a ja d o s em su a d isc u ssã o (B rasil. P re si­ dência da R epública. M inistério da C iência e T ecnologia, 1998; 2000). N o âm bito da A m érica L atina, em setem bro de 1998, o Infolac - P ro g ram a R eg io n al p ara o F o rta le c im e n to da C o o p e ra ç ã o e n tre R edes e S iste m as N a c io n ais de In fo rm a ç ã o para o D e s e n v o lv i­ m en to na A m é ric a L a tin a e C arib e, (In fo la c ), que e stá lig ad o à U n esco , firm o u a D e c lara çã o do P a n am á so b re a S o c ie d a d e do C o n h e c im e n to . E sta d e c la ra ç ã o fo rm a liza a p reo c u p a ç ã o d o s p a í­ ses m em b ro s em rela çã o aos d iv erso s fa to re s q u e in flu e m so b re a so c ie d a d e da in fo rm ação , co m o a g lo b a liz a ç ã o da e c o n o m ia de m ercad o , a e x p a n sã o da te c n o lo g ia e a sua c a p a c id a d e de a c esso e u so, que im põem um a p o lític a de c o n trib u iç ã o d ire ta d o se to r de c o n te ú d o s de in fo rm a ç ã o dos p a íse s em d iv ersa s a tiv id a d e s c ie n tí­ ficas, tec n o ló g ic a s e eco n ô m ica s, co m o b je tiv o de e stim u la r, n e s ­ ses p a íse s, a cria çã o de b ases de in fo rm a ç ã o , o fo rta le c im e n to de p o lític a s p ú b lic a s no se n tid o de ag iliz a r a c o m p e titiv id a d e g lo b al da reg ião e de g a ra n tir o av an ço da ciência e da com petitividade tecnológica diante da econom ia m undial. In ic iativ a s na A m é ric a L a tin a in clu em p ro je to s em d e sen v o lv im e n to na C o lô m b ia , El S a l­ v ad o r, M éxico, A rgentina, C hile e outros (F erreira & T arapanoff, 1998/1999).

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1. in fra -e stru tu ra da in fo rm a ç ã o e da c o m u n ic aç ã o ; 2. c o n te ú d o s da so c ie d a d e da in fo rm a ç ã o ;

3. fo rm a çã o e estu d o s so b re as tec n o lo g ia s da so c ie d a d e da in fo rm ação .

N o que se refere aos c o n te ú d o s sugere:

□ d ifu sã o d a in fo rm a ç ã o e e stu d o s de im p acto so c ia l d as n o ­ vas tecn o lo g ias;

□ fom ento de sítios nacionais e regionais que incluam os id io ­ m as do M erco su l;

□ fav o re c im e n to do d e se n v o lv im e n to de sítio s c u ltu ra is, e d u c ac io n ais e de p e sq u isa;

□ p ro p o siç ã o de p o lític a s e in stru m e n ta ç ã o de o rie n ta ç õ e s p a ra o u so term in o ló g ic o , re sp e ita d o s os reg io n a lism o s; □ d e sen v o lv im e n to de d ire trize s p ara a se le ç ão de d a d o s c o ­

m uns;

□ lev a n tam e n to de iten s co m u n s de m e ta d ad o s p a ra o M e r­ cosul;

□ d e sen v o lv im e n to de in stru m e n to s a d a p ta d o s p a ra a in d e ­ x a ç ão com lin g u ag em c o n tro la d a u n ific a d a (S e m in á rio de E sp e c ia lista s, sete m b ro de 1999).

Sociedade da inform ação 110 Brasil

N o B rasil, a so c ie d a d e da in fo rm a ç ã o é um c o m p ro m isso de g o v ern o , e a d e fin iç ã o de um p ro je to p ara a in se rç ão d o B rasil na so c ie d a d e da in fo rm a ç ã o e stá sen d o d isc u tid a no â m b ito do C o n ­ se lh o de C iê n c ia e T e c n o lo g ia (C C T ) da P re sid ê n c ia d a R e p ú b lic a , q u e c o lo c o u o te m a p a ra d e b a te n ó s d ife re n te s s e g m e n to s d a so c ie d a d e p o r m eio do d o c u m e n to C iê n c ia e T e c n o lo g ia p a r a a C o n stru ç ã o d a S o c ie d a d e d a In fo rm a ç ã o n o B r a s il.5 O d o c u m e n to

p ro p ô s o e sta b e le c im e n to de um p ro je to de a m p litu d e n a c io n a l

(11)

Ref erencial t eórico: int rod ução 41

p ara fa c ilita r e p ro to tip a r a in fra -e s tru tu ra /’ os se rv iç o s e as a p lic a ­ ções q u e se to rn a rão típ ica s em u m a so c ie d a d e d a in fo rm a ç ã o no B rasil, ten d o co m o b a se o d e se n v o lv im e n to de u m a n ova g e ra ç ã o de red es In tern et no país.

E ste p ro je to c o n c re tiz o u -se com o P ro g ra m a S o c ie d a d e da In ­ fo rm ação , o qual su rg iu co m o d e c o rrê n c ia d a a b e rtu ra d a In tern et no B rasil à o p e ra ç ã o co m e rcia l, em m ead o s de 1995. O g o v e rn o b ra sile iro c u m p riu o p rim e iro cic lo de d e se n v o lv im e n to d e red e s no p aís. A tu a lm e n te , m ais de três m ilh õ es d e u su á rio s in d iv id u a is m o v im en tam um m ercad o a v aliad o em R $ 3 b ilh õ e s/a n o de b e n s e de serv iço s. A d e te c ç ão de sin ais de e sg o ta m e n to a cu rto p raz o do p rim e iro ciclo de e v o lu ção da In tern et b ra sile ira lev o u o M in isté rio da C iên cia e T e c n o lo g ia a c o n c e b e r e a im p le m e n ta r o P ro g ra m a S o cied a d e d a In form ação, com a m issão de:

• a rticu la r, c o o rd e n a r e fo m e n tar o d e sen v o lv im e n to e a u ti­ liz a çã o seg u ra de se rv iç o s a v a n ça d o s de c o m p u ta çã o , c o ­ m u n ic a çã o e in fo rm a ç ã o e de su as a p lic aç õ e s n a so c ie d a d e m ed ian te a p e sq u isa , o d e se n v o lv im e n to e o e n sin o , co m o o fe re c im e n to de n o v o s se rv iç o s e a p lic aç õ e s na In te rn et, e a g a ra n tia da v an ta g e m c o m p e titiv a e da in se rç ã o da e m ­ p resa b ra sile ira no m erc ad o in te rn ac io n al;

• fo rn e c e r su b síd io s p a ra d e fin iç ã o de u m a e stra té g ia d e s ti­ n ad a a e stim u la r a in se rç ão da so c ie d a d e b ra s ile ira na s o ­ c ie d a d e d a in fo rm ação .

L an çad o em 15 de d e zem b ro de 1999, o p ro g ra m a teve c o m o li­ nhas de ação:

(12)

□ p e sq u isa e d e sen v o lv im e n to em te c n o lo g ia s-c h a v e ; □ p ro to tip a g e m de a p lic aç õ e s estra té g ic a s;

□ im p lan ta ç ão de in fra -e stru tu ra a v a n ça d a p ara p e sq u isa e e n sin o (red e n a cio n al de p e sq u isa II);

□ fo m e n to a in fo rm a ç õ e s e c o n teú d o s; □ fo m e n to a n o v o s em p re en d im en to s; □ a p o io à d ifu são tec n o ló g ic a ; □ ap o io a ap lic aç õ e s so ciais; □ g o v e rn a n ç a 110 m u n d o ele trô n ic o .

A s su as áreas de a tu ação in clu em : c iê n c ia e tec n o lo g ia ; e d u ­ c ação ; cu ltu ra; saú d e; a p lic aç õ e s so c ia is; in fo rm a ç ã o e m íd ia; a ti­ v id ad e s de g o v ern o ; e d u c aç ã o p ara a so c ie d a d e d e in fo rm a ç ã o ; c o m é rcio e le trô n ic o .7

A im p la n ta ç ã o d o p ro g ra m a se d a rá s im u lta n e a m e n te à c o n s tru ç ã o de um a e stru tu ra a v a n ça d a de red es que e n v o lv e u n i­ v e rsid a d es, c e n tro s de p e sq u isa e e m p re sas do se to r d e te le c o m u ­ n ica ç õ e s e in fo rm ática. A fo rm a çã o de re c u rso s h u m a n o s (R H ) g a n h a rá fo rte ê n fa se n esta fase.

P rete n d e -se que os resu lta d o s de to d o s esse s e sfo rç o s, ao s e ­ rem tra n sfe rid o s ao se to r p riv ad o , im p u lsio n e m o su rg im e n to de um novo cic lo 11a In tern et b ra sile ira (B rasil. P re sid ê n c ia da R e p ú ­

b lica. M in isté rio da C iê n c ia e T e c n o lo g ia , 1999).

7

F o i s u g e rid o , p elo Ib ic t, q u e p a ra ca d a á re a p rio ritá ria fo ssem re a liz a d o s e stu d o s que:

1. id e n tific a sse m p o lític a s o u in d íc io s d e p o lític a s s e to ria is e d e in fo rm a ç ã o 110 B rasil p ara o s se to re s e le ito s co m o p rio ritá rio s e c o n h e c im e n to d e seu c e n á rio de atu aç ão ;

2. c a ra c te riz a sse m as d e m a n d a s d o s u s u á rio s de in fo rm a ç ã o no B rasil p ara o s s e to re s e le ito s co m o p rio ritá rio s;

3 . d e fin isse m e stra té g ia s a serem a d o ta d a s co m v is ta s a a p o ia r se to re s e su b - s e to re s e s tra té g ic o s c u ja s in fra -e s tru tu ra s de in fo rm a ç ã o sejam frá g e is o u in c ip ie n te s, e n ã o c o m p a tív e is co m a re a lid a d e e d e m a n d a de d e s e n v o lv i­ m e n to d o país;

4. descrevessem a infra-estrutura existente da indústria de serviços e de conteúd o de in form ação 110 B rasil para os setores eleito s com o prioritários;

(13)

Ref erencial t eórico: int ro d ução 43

A o b ra S o c ie d a d e d a in fo rm a ç ã o no B ra sil: liv ro v e rd e , em sua

v ersão o fic ial, (se te m b ro de 20 0 0 ) traz, em seu c o n te ú d o , os s e ­ g u in tes tóp ico s:

• m ercad o , tra b a lh o e o p o rtu n id a d es;

• u n iv ersa liza ç ã o de serv iço s e fo rm a çã o p ara a c id a d a n ia ; • e d u c aç ã o p ara a so c ie d a d e da in fo rm a ç ã o ;

• c o n te ú d o s e id en tid a d e c u ltu ral; • g o v e rn o ao alc a n c e de todos; • te c n o lo g ia s-c h a v e e ap lic aç õ e s;

• in fra -e stru tu ra av an çad a e n o v o s se rv iço s.

N o que se refe re a c o n te ú d o s e à id e n tid a d e c u ltu ral, o P ro ­ gram a d á co m o lin h a s m estras a p ro m o ç ã o da g e ra ç ã o de c o n te ú ­ dos e aplicações que enfatizem a identidade cultural brasileira e as m atérias de re le v ân c ia lo cal e reg io n al; fo m e n to a e sq u em a s de d ig italiza ç ã o p a ra a p re s e rv a ç ã o a rtís tic a , c u ltu ra l, h is tó r ic a e de in fo rm a ç õ e s de ciência e tecnologia, bem com o a projetos de P& D para geração d e tecnologias com aplicação em projetos de relevância cultural (Sociedade d a inform ação no Brasil: livro verde, 2000, p. 10).

Gestão da inform ação

N a so c ie d a d e de in fo rm a ç ã o ou n a “so c ie d a d e p ó s -in d u s tria l” , com o a c h am am alg u n s au to res, a h eg e m o n ia e c o n ô m ica e so cial é e x ercid a n ão m ais p e lo s p ro p rie tá rio s d o s m eio s d e p ro d u ç ã o , e sim p o r aq u e le s que ad m in istra m o c o n h e cim e n to e p o d em p la n e ­ ja r a in o v ação .

(14)

A so c ie d a d e in d u strial p ro d u zia so b re tu d o m eio s d e p ro d u ç ã o , bens a serem consum idos, capital. A sociedade pós-industrial produz sobretudo conhecim ento, adm inistração de sistem as, capacid ad e de p ro g ra m ar a m u d an ça, ou o fu tu ro . A p ro g ra m aç ã o do fu tu ro u tili­ za-se da “ m erc a d o ria ” in fo rm a ç ã o (D e M asi, 1999).

S en d o u m b em , a in fo rm a ç ã o tam b ém p o d e e d ev e se r g e re n ­ ciad a, e é a b ase d a a d m in istra ç ã o d o s re c u rso s de in fo rm a ç ã o , qu e consiste na visão integrada de todos os recursos envolvidos no ciclo de inform ação, isto inclui a inform ação propriam ente dita (conteúdo), os recursos tecnológicos e tam bém os recursos hum anos.

O p rin c ip a l o b jetiv o da g e stã o da in fo rm a ç ã o é id e n tific a r e p o te n c ia liz a r os rec u rso s in fo rm a c io n a is de u m a o rg a n iz a ç ã o e sua c a p a c id a d e d e in fo rm a ç ã o , e n s in á -la a a p re n d e r e a d a p ta r-s e às m u d a n ç a s a m b ien tais. A c ria çã o da in fo rm a ç ã o , a q u isiç ã o , a rm a ­ z e n am e n to , an á lise e u so p ro v êem a e stru tu ra p a ra o su p o rte ao crescim ento e ao desenvolvim ento de um a organização inteligente, adaptada às e x ig ê n c ia s e às n o v id ad e s da am b iê n cia em que se e n ­ co n tra.

C o n c e itu a lm e n te , a g e stã o da in fo rm a ç ã o é u m c o n ju n to de seis processos distintos, m as inter-relacionados: identificação de ne­ cessidades inform acionais; aquisição de inform ação; organização e arm azenagem da in fo rm ação ; d e se n v o lv im e n to de p ro d u to s in fo r­ m acio n ais e serviços; distribuição da inform ação; e uso da inform a­ ção. Este processo é c íc lic o e dev e s e r rea lim e n ta d o c o n sta n te m e n te (C h o o , 1998).

O n o v o m o d elo p rev ê o b jetiv o s e m eto d o lo g ia s c o m p a tív e is para to d o o a m b ien te in fo rm a c io n a l, e ex ig e c o n h e c im e n to da o r­ g an iz a ç ão e do n eg ó cio , b em co m o d as m eto d o lo g ia s e d as té c n i­ cas de o rg an iz aç ã o e tra tam e n to da in fo rm a ç ã o , alia d o a u m a v isã o g e n é rica da tec n o lo g ia , de m odo a a d m in istra r a in fo rm a ç ã o co m o um rec u rso e c o n ô m ico e e stra té g ic o e sse n c ia l à e fic ác ia d as e m ­ p resa s e do g o v ern o (L y tle, 1986; C ia n c o n i, 1991).

I nteligência com petitiva

(15)

Ref erencial t eórico: int rod ução 45

am bientais (oportunidades e am eaças), com a capacidade de adaptação ráp id a, assim co m o de p o te n c ia liz a r a su a c a p ac id ad e de in o v ar, d ep en d em de um a in fra -e stru tu ra de in fo rm a ç ã o de a lta q u a lid a d e (P rah alad & K rish n an , 1999). P ara ter in te lig ê n c ia é p rec iso co n ta r com u m a in fra -e stru tu ra de tele c o m u n ic a ç õ e s co m o b a se, u tiliz a r c o m p u ta d o re s e so fíw a re s e g erar c o n te ú d o s in fo rm a c io n a is, em

fo rm a de b a se s de d ad o s, p ro d u to s e se rv iço s. A in te g ra ç ã o d esses e lem en to s req u e r g e stã o da in fo rm ação .

U m c o n ju n to de ferram e n ta s, o q u al tem d e sp o n ta d o co m o útil para g e sta r a in fo rm a ç ã o , é a in te lig ê n c ia co m p e titiv a . N a v e rd a d e , ela é m ais do que isso, é um a n ova sín te se te ó ric a n o tra tam e n to da in fo rm a ç ã o p a ra a to m ad a de d e c isã o , u m a m eto d o lo g ia q u e p e r­ m ite o m o n ito ra m en to in fo rm acio n al da am b iê n cia e, q u a n d o s is ­ tem atizad o e a n a lisad o , a to m a d a de d ecisão .

C o m p o sta de d iv erso s tip o s de in fo rm a ç ã o - tec n o ló g ic a , a m ­ b ien tal, so b re o u su ário , os c o m p e tid o re s, o m ercad o e o p ro d u to - , a inteligência com petitiva é um processo sistem ático que transform a pedaços esparsos de dados em conhecim ento estratégico. É in fo rm a ­ ção so b re p ro d u to s e sp ec ífic o s e tec n o lo g ia . T am b ém é m o n ito ra ­ m ento de in fo rm a ç ã o ex te rn a que afeta o m erc ad o da o rg an iz aç ã o , com o, p o r ex em p lo , a in fo rm a ç ã o e c o n ô m ica , reg u la tó ria , p o lític a e d em o g ráfica.

A d ic io n a lm e n te à c o leta de d ad o s fac tu ais, a in te lig ê n c ia co m p e titiv a tam b ém en v o lv e a h a b ilid a d e de d e se n v o lv e r o e n te n ­ d im en to das e stra té g ia s e da fo rm a de a g ir de seu s c o m p e tid o re s- chave. U m d o s fa to res c rític o s de su c esso nesse tip o de p ro c e sso de in te lig ê n c ia é o de d e sen v o lv e r a p e rc e p ç ão da p ro v áv e l reação que um no v o d e sen v o lv im e n to in d u stria l ou um a in ic ia tiv a de sua o rg an ização p ode c a u sa r em seus c o m p e tid o re s. Isto reflete a lig a ­ ção e n tre a p esq u isa e a estratég ia.

M o n ito ram e n to c o n tín u o d o s c o m p e tid o re s, dos u su á rio s, dos fo rn e c e d o re s e de o u tras fo rç a s in d u stria is d ev em to rn a r-se um a parte integrante do processo de gestão estratégica das organizações.

(16)

E m seu se n tid o m ais am p lo , a in te lig ê n c ia c o m p e titiv a fo rç a as o rg a n iz aç õ e s a m an te r um fo co ex te rn o co n tín u o . E la é m ais do qu e e stu d a r os c o m p e tid o re s, é o p ro cesso de e stu d a r q u a lq u e r co isa que p o ssa to rn ar a o rg an iz aç ã o m ais c o m p e titiv a e p o sic io n á - la m e lh o r no m ercad o (T y so n , 1998).

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Referências

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