Prof. Ivan Passos
www.mktpassos.com
mktpassos@gmail.com
Parte 02
S€ntese da vida profissional
Prof. Ivan Arenque Passos
2
Ivan Arenque Passos, casado, 44 anos, Bacharel em Administra€•o em Com‚rcio Exterior – UNIP/SP,MBAmarketing – FGV/ES, Administra€•o Estrat‚gica – University Central Florida EUA, Mestrando Administra€•o Estrat‚gica – Coordenador Acad„mico (GBS- IBMEC)
Efetua as seguint es at ribuições:
Diretor da M KTPASSOS- Consultoria e treinamento em Adm. e Marketing. Coordenador da P•s-gradua‚ƒo em marketing. -FESV
Diretor de Marketing da Assoc. Coml. Espirito Santo –ACES. Consultor Comercial da G3Social Marketing.
Analista de talentos para o mercado de trabalho. (Head Hunter) Palestras e treinamento empresas. (SIPA)
Professor nas áreas:
Qualidade, Marketing, Log…stica, COMEX, Sistema de Informa€•o, Produ€•o, RH
Est eve t rabalhando nas seguint es em presas
EM ENTA
Breve
hist•ria
do
com…rcio
internacional:
protecionismo e liberalismo. O ambiente internacional
do com…rcio; organismos, tratados e regulamentos
internacionais. O quadro institucional do com…rcio
exterior brasileiro. O Sistema Integrado de Com…rcio
Exterior - Siscomex. Incentivos † exporta‚ƒo; barreiras
†
importa‚ƒo.
Nomenclatura
de
mercadorias.
Incoterms. Pagamentos internacionais e c‡mbio. As
opera‚ˆes de exporta‚ƒo e importa‚ƒo.
CONTEÚDO PROGRAM ÁTICO UNIDADE I – O AMBIENTE INTERNACIONAL DO COM‰RCIO 1.1 - O Quadro Conceitual do Com…rcio Exterior
1.2 - As doutrinas do com…rcio internacional: protecionismo versus liberalismo 1.3 - InfluŠncia dos processos de integra‚ƒo no com…rcio exterior
1.4 - O sistema internacional de com…rcio: organismos p‹blicos e privados UNIDADE II – O COM‰RCIO EXTERIOR BRASILEIRO
2.1 - Hist•rico do com…rcio exterior brasileiro
2.2 - Estrutura do com…rcio exterior do Brasil: •rgƒos intervenientes
2.3 - Normas administrativas, fiscais e cambiais do com…rcio exterior brasileiro 2.4 - O Sistema Integrado de Com…rcio Exterior – Siscomex.
UNIDADE III – CONCEITOS BŒSICOS 3.1 - Incentivos, subs€dios e dumping 3.2 - Barreiras tarif•rias e nƒo-tarif•rias 3.3 - Nomenclaturas de mercadorias
3.4 – Intervenientes e operadores do com…rcio UNIDADE IV – A pr•tica do com…rcio exterior 4.1 - Condi‚ˆes de Venda – Incoterms 4.2 - Pagamentos e aspectos cambiais 4.3 - Roteiro da exporta‚ƒo
UNIDADE II – O COM•RCIO EXTERIOR BRASILEIRO
2.1 - Hist•rico do com…rcio exterior brasileiro
2.2 - Estrutura do com…rcio exterior do Brasil: •rgƒos
intervenientes
2.3 - Normas administrativas, fiscais e cambiais do
com…rcio exterior brasileiro
2.4 - O Sistema Integrado de Com…rcio Exterior –
Siscomex.
Resumo histórico
No material produzido pela Secex, a narrativa dos 200 anos das relações comerciais brasileiras com diversos países do mundo foi dividida em 20 décadas:
www.desenvolvimento.gov.br/comercioexterior.
1808-1820
A corte portuguesa se estabeleceu no Brasil, em 1808. Em 28 de janeiro daquele ano, foi publicada a Carta Régia de Abertura dos Portos brasileiros às Nações Amigas. Com isso, o Brasil passou a exercer autonomia inédita sobre seu próprio comércio exterior.
1821-1830
O principal fato histórico desse período para os brasileiros foi a independência do país em 1822. O Brasil assinou o Tratado de Comércio com a Inglaterra, ato que revalidou os termos do Tratado de Comércio firmado entre Portugal e a Grã-Bretanha em 1810.
1831-1840
A terceira década do século XIX foi marcada, no Brasil, pelo aumento da demanda mundial pela borracha produzida na região amazônica. Entretanto, a balança comercial registra sucessivos déficits. Nesta década, o café começou a se destacar na pauta das exportações brasileiras.
1841-1850
No ano de 1844 o governo brasileiro extinguiu o Tratado Comercial com a Grã-Bretanha. Esta medida aumentou o custo dos produtos importados, estimulando a instalação de algumas indústrias no país. As exportações de café aumentaram, mas a balança comercial ainda é desfavorável para Brasil.
1851-1860
Pela primeira vez o Brasil conseguiu diversificar os destinos de suas exportações, mas as importações continuaram concentradas na Grã-Bretanha. O primeiro saldo positivo da balança comercial foi obtido em 1860 graças ao café, que nesta década correspondia a 48,8% das exportações, seguido pelo açúcar (21,2%), algodão (6,2%), fumo (2,6%) e cacau (1%).
1861-1870
Nesta década, o café e o algodão são os principais produtos exportados pelo Brasil. O total das exportações entre 1851 e 1860 é de 150 milhões de libras esterlinas, equivalentes a 11,8% do PIB e as importações somam 132 milhões de libras. O superávit comercial do período foi de 18 milhões de libras.
1871-1880
Entre os anos de 1871 e 1880, os embarques brasileiros de café, açúcar, algodão, couros, borracha, cacau, mate e fumo, continuavam crescendo e representavam 95% de toda a pauta exportadora.
1881-1890
A balança comercial brasileira registrava sucessivos saldos positivos, contribuindo para um acúmulo de capital, que parte era direcionado para a expansão das atividades manufatureiras. Em maio de 1888, a Lei Áurea aboliu a escravidão no Brasil e em 15 de novembro de 1889 houve a proclamação da República.
1891-1900
O comércio exterior continua dependente do café, que constituía o setor mais dinâmico da economia e responde por mais de 60% das exportações brasileiras. Na região Amazônica intensificou-se a exploração da borracha, valorizada pela nascente indústria automobilística nos Estados Unidos.
1901-1910
Nesta década, iniciou-se uma longa fase de expansão do comércio exterior brasileiro. A Região Norte viveu o auge do ciclo da borracha e o Brasil respondia por 97% da produção mundial. Em 1906, foi colocado em prática o Acordo de Taubaté, para manter em alta o preço internacional do café e garantir os lucros dos cafeicultores.
1911-1920
O acontecimento histórico que marca a segunda década do século XX é a Primeira Guerra Mundial. A entrada do Brasil na guerra coincide com uma crise no setor cafeeiro, que obrigou o governo a colocar em prática o segundo plano de valorização do produto. Os principais produtos de exportação eram café, açúcar, cacau, mate, fumo, algodão, borracha, couros e peles.
1921-1930
A quebra da bolsa de Nova York, em 1929, provoca uma crise que se alastra pelo mundo e atinge em cheio a economia cafeeira brasileira. Isso coincide com uma extraordinária expansão das lavouras de café e o resultado foi uma oferta superior à demanda internacional. A solução encontrada pelo governo é a destruição dos estoques excedentes do produto.
1931-1940
Os efeitos da quebra da bolsa de Nova York e da crise do setor cafeeiro comprometem o desempenho do comércio exterior brasileiro. No início desta década, grande parte da safra do grão se acumula em armazéns. A oferta continua muito maior que demanda mundial e para contornar a crise do setor, o governo destruiu milhões de sacas de café.O algodão brasileiro desponta como o segundo principal produto de exportação. A política de substituição de importações favorece o desenvolvimento da indústria nacional. Nesta década, houve o início da Segunda Grande Guerra.
1941-1950
Durante a Segunda Guerra Mundial, o intercâmbio comercial brasileiro era feito principalmente com os Estados Unidos. Com a guerra, os preços internacionais do café se tornam mais uma vez atrativos. A produção e a exportação desse produto volta a sua posição de destaque na economia nacional.
1951-1960
Neste período, houve a diversificação da pauta exportadora brasileira e também dos destinos desses produtos. No início dos anos 50, a normalização das trocas internacionais já tinha feito com que o café voltasse a concentrar a maior parte das exportações nacionais, tendo os Estados Unidos como seu principal mercado. 1961-1970
Os anos JK foram bastante proveitosos para a indústria nacional, com sucessivos aumentos da produtividade, mas não houve avanços do comércio exterior brasileiro. Café, açúcar, algodão e minérios ainda são responsáveis por 70% da pauta exportadora do país. Na segunda metade da década, a participação de produtos manufaturados nas exportações brasileiras passou de 7% em 1965 para 30% em 1974.
1971-1980
Nesta década, a economia brasileira conseguiu crescer de forma considerável. O milagre econômico, iniciado em 1967, chegou a seu auge, com taxas de crescimento anual acima de 11%. A participação dos produtos manufaturados na pauta exportadora brasileira aumenta em 47% de 1974 a 1979 e o Brasil conquistou novos mercados no Oriente Médio e na África.
1981-1990
Brasil e Argentina assinaram a Ata de Buenos Aires, que fixou a data de 31 de dezembro de 1994 para início das atividades do Mercado Comum do Sul (Mercosul) e, no âmbito da Associação Latino-americana de Integração (Aladi), foi firmado o Acordo
1991-2000
No início da década de 90, o Brasil implementou a abertura comercial com redução de tarifas de importação e reformulação dos incentivos às exportações. Os fluxos comerciais se intensificaram e foi criado o Mercosul. Nesta década também foi instituída a Organização Mundial de Comércio (OMC), organismo multilateral responsável pela regulamentação do comércio.
2001-2007
UNIDADE II – O COM•RCIO EXTERIOR BRASILEIRO
2.2 - Estrutura do com…rcio exterior do Brasil: •rgƒos
intervenientes
02 - ENTIDADES INTERVENIENTES
2.1 - Evolu‚ƒo do processo organizacional do
com„rcio exterior brasileiro
ENTIDADES INTERVENIENTES
1808 Abertura dos portos – D. Joƒo VI
Carteira de c‡mbio do Banco do Brasil
1934 Conselho Federal de Com…rcio Exterior
1941 CEXIM Carteira de Exporta‚ƒo e importa‚ƒo
do Banco do Brasil: incentivo e suporte a
exporta‚ƒo
1948 lei 262: licenciamento pr…vio das importa‚ˆes
e exporta‚ˆes brasileiras
1953 CEXIM torna-se CACEX Carteira de com…rcio
exterior
1966 Conselho de Com…rcio Exterior (CONCEX)
1990 Mercosul – Uniƒo Europeia
ENTIDADES INTERVENIENTES
1990 Collor exctingui a CACEX
1993 SISCOMEX Sistema Integrado de Com…rcio
2.2 A estrutura administrativa do Comércio
Exterior
Conselho Monet•rio Nacional
Banco Central do Brasil
C‡mara de Com…rcio Exterior
Minist…rio do Desenvolvimento, Ind‹stria e
Com…rcio Exterior, da Fazenda e das Rela‚ˆes
Exteriores
Žrgƒos auxiliares: Banco do Brasil e a agŠncia de
Promo‚ƒo de Exporta‚ˆes e Investimentos – a APEX
Brasil
2.2.1 - Conselho M onetário Nacional
(CM N)
1. Diretrizes gerais das pol€ticas monet•ria,
cambial e credit€cia
2. Regulador das institui‚ˆes financeiras
3. Adequa‚ƒo dos meios de pagamento
4. Equil€brio do balan‚o de pagamentos
Conselho M onetário Nacional
O Conselho Monet•rio Nacional (CMN) … o •rgƒo deliberativo m•ximo do
Sistema Financeiro Nacional. Ao CMN compete: estabelecer as diretrizes
gerais das pol€ticas monet•ria, cambial e credit€cia; regular as condi‚ˆes
de constitui‚ƒo, funcionamento e fiscaliza‚ƒo das institui‚ˆes financeiras
e disciplinar os instrumentos de pol€tica monet•ria e cambial.
O CMN … constitu€do pelo Ministro de Estado da Fazenda (Presidente),
pelo Ministro de Estado do Planejamento e Or‚amento e pelo Presidente
do Banco Central do Brasil (Bacen). Os servi‚os de secretaria do CMN sƒo
exercidos pelo Bacen.
Junto ao CMN funciona a Comissƒo T…cnica da Moeda e do Cr…dito
(Comoc), composta pelo Presidente do Bacen, na qualidade de
Coordenador, pelo Presidente da Comissƒo de Valores Mobili•rios (CVM),
pelo Secret•rio Executivo do Minist…rio do Planejamento e Or‚amento,
pelo Secret•rio Executivo do Minist…rio da Fazenda, pelo Secret•rio de
Pol€tica Econ•mica do Minist…rio da Fazenda, pelo Secret•rio do Tesouro
Nacional do Minist…rio da Fazenda e por quatro diretores do Bacen,
indicados por seu Presidente.
17/10/2012
CMN estuda criação de fundo garantidor de crédito para cooperativas
A Organização das Cooperativas Brasileiras espera que o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorize neste mês a criação de um fundo garantidor de crédito. De acordo com o gerente do Ramo Crédito da OCB, Silvio Giusti, atualmente o setor conta com cerca de 1,2 mil cooperativas. Desse total, aproximadamente 550 já têm fundos garantidores. A ideia, discutida com o governo, é estabelecer um padrão e criar um fundo único.
Segundo Giusti, o fundo das cooperativas, assim como o FGC, deve oferecer garantia até R$ 70 mil de depósitos por CPF (pessoa física) ou CNPJ (empresas), em caso de liquidação.
CMN amplia em R$ 500 milhões linha de crédito para áreas atingidas por desastres naturais
Limite do Programa Emergencial de Reconstrução (PER) passa de R$ 1 bilhão para R$ 1,5 bilhão
O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu ampliar o limite do Programa Emergencial de Reconstrução (PER) de R$ 1 bilhão para R$ 1,5 bilhão. O recurso extra de R$ 500 milhões foi remanejado da linha de financiamento para
veículos híbridos e elétricos (que passou de R$ 1 bilhão para R$ 500 milhões), dentro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).
2.2.2 Banco Central do Brasil
(BACEN)
1. Executor das políticas do CM N
2. Banco dos Bancos
3. Representante junto aos órgãos externos
4. Controle e a contratação do crédito sob todas as
suas formas
5. Fiscalização, monitoramento e controle do mercado
de câmbio e do fluxo de capitais estrangeiros
2.2.2 Banco Central do Brasil
(BACEN)
Criado pela Lei 4.595/ 1964, o BACEN é a autoridade monetária e o
principal executor das políticas formuladas pelo Conselho M onetário
Nacional, colegiado responsável por apontar as diretrizes gerais das
políticas monetária, cambial e creditícia.
Além das competências de autoridade monetária, o BACEN autoriza
os estabelecimentos bancários a comprar ou vender moedas
estrangeiras no Brasil. Esta obrigação se dá pelo fato de no Brasil não
ser permitido o livre curso de moedas estrangeiras, tanto a pessoas
físicas como jurídicas. Esta regulamentação do controle cambial se
encontra no
Regulamento do M ercado de Câmbio e Capitais
Internacionais (RM CCI)
.
1. Ter o monopólio de emissão de papel moeda
e moeda metálica.
2. Receber os recolhimentos compulsórios dos
bancos comerciais.
3. Realizar
operações
de
redesconto
e
emprést imos às inst it uições financeiras, para
atender polít ica econômica do governo ou
para resolver problemas de liquidez.
4. Regular
a
execução
dos
serviços
de
1. Exercer o cont role de crédit o sob t odas as suas
formas.
2. Aut orizar o funcionament o e a dinâmica
operacional das inst it uições financeiras,
fiscalizando-as e punindo-as quando necessário.
3. Cont rolar o fluxo de capit ais est rangeiros,
garant indo o corret o funcionament o do mercado
cambial.
4. Efet uar como inst rument o de polít ica monet ária,
operações de compra e venda de t ít ulos públicos
federais.
2.2.2 Banco Central do Brasil
(BACEN)
O Banco Cent ral não assum e qualquer responsabilidade pela não sim ult aneidade ou falt a das inform ações prest adas, assim com o por event uais erros de paridades das m oedas, ou qualquer out ro, salvo a paridade relat iva ao dólar dos Est ados Unidos da Am érica em relação ao Real. Igualm ent e, não se responsabiliza pelos at rasos ou indisponibilidade de serviços de t elecom unicação, int errupção, falha ou pelas im precisões no forneciment o dos serviços ou inform ações. Não assum e, t am bém , responsabilidade por qualquer perda ou dano oriundo de t ais int errupções, at rasos, falhas ou imperfeições, bem com o pelo uso inadequado das inform ações cont idas na t ransação.
2.2.3 - Câmara de Comércio Exterior
(CAM EX)
1.
Desenvolver e implementar as políticas aplicáveis ao
comércio exterior de bens e serviços, incluindo o
turismo
2.
Formada pelo Comitê Executivo de Gestão (GECEX) e o
Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações
(COFIG responsável pelo PROEX e o Fundo de Garantia
as Exportações - FGE) e um órgão de assessoramento, o
Conselho Consultivo do Setor Privado (CONEX)
2.2.3 - Câmara de Comércio Exterior
(CAM EX)
O órgão m ais im port ant e, e at uant e, no com ércio ext eriorbrasileiro é ligado diret am ent e a Presidência da República. Trata-se da Cam ex(Câm ara de Com ércio ext erior).
A Cam exfoi criada em 1995, com post a por um Conselho de M inist ros e um a Secret aria Execut iva. At ualm ent e, nenhum a m edida que afet e o com ércio ext eriorbrasileiro pode ser edit ada sem discussão prévia da Câm ara.
Part icipam da Cam exos seguint es M inist érios: M DIC, Casa Civil, Relações Ext eriores, Fazenda, Agricult ura, Planejam ent o e Desenvolvim ent o Agrário.
Ent re as principais at ribuições/ com pet ências, podem os dest acar:
- Definir diret rizes e procedim ent os relat ivos à im plem ent ação da polít ica de com ércio ext erior visando à inserção com pet it iva do Brasil na econom iaint ernacional;
- Est abelecer as diret rizes para as negociações de acordos e convênios relat ivos ao com ércio ext erior, de nat ureza bilat eral, regional ou mult ilat eral;
- Orient ar a polít ica aduaneira, observada a com pet ência específica do M inist ério da Fazenda; - Form ular diret rizes básicas da polít ica t arifária na im port açãoe export ação;
- Fixar as alíquot as do im post o de export ação; - Fixar as alíquot as do im post o de im port ação;
Camex baixa imposto de importação de sardinha congelada
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu reduzir o imposto de importação sobre sardinhas congeladas, chapas de aço e óleo de palmiste para evitar desabastecimento interno, informou nesta quinta-feira (18) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio exterior (MDIC). A resolução 73, que regulamenta e medida, foi publicada no "Diário Oficial da União" desta quinta.
Segundo o governo, haverá redução, pelo período de 12 meses, da alíquota do Imposto de Importação, de 10% para 2%, para o óleo de palmiste e para as sardinhas
congeladas, limitada às quotas de 223.365 toneladas e 50 mil toneladas,
respectivamente. A Camex também determinou a redução temporária, por 4 meses, de 12% para 2%, da alíquota para importação de chapas grossas de aço carbono, com cota de 8 mil toneladas.
Sistemas e Órgãos Governamentais de Controle
Comércio Exterior
Presidência da República
Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior
Secretária do Comércio Exterior SECEX
Ministério da Fazenda
Banco Central do Brasil
BACEN Banco do Brasil S.A
Secretaria da Receita Federal
SRF Ministério das Relações
Exteriores Câmara de Comércio
Exterior CAMEX
Secretaria de Comércio Exterior
(SECEX)
O SECEX t em com o principal função assessorar o M DIC na condução das polít icas de com ércio ext erior. É o órgão est rat égico do M inist ério e é responsável pela gest ão do cont role com ercial. O SECEX norm at iza, supervisiona, orient a, planeja, cont rola e avalia as at ividades de com ércio ext eriorde acordo com as diret rizes da Cam exe do M DIC. Ent re os seus principais objet ivos, podem os dest acar:
- Propor m edidas de polít icas fiscal e cam bial, de financiam ent o, de seguro, de t ransport ee fret es e de prom oção com ercial;
- Part icipar das negociações em acordos ou convênios int ernacionais relacionados ao com ércio ext erior;
- Form ular propost as de polít icas de com ércio ext eriore est abelecer norm as necessárias a sua im plem ent ação.
Pode-se dizer, assim , que o SECEX é o carro-chefe do M DIC na gest ão do com ércio ext erior brasileiro. O SECEX est á est rut urado em quat ro depart am ent os: DECEX, DEINT, DECOM e
DEPLA.
2.2.3 - Câmara de Comércio Exterior
(CAM EX)
Secretaria de Comércio Exterior (SECEX)
- As políticas e as atividades relativas ao comércio exterior de bens e
serviços;
- Medidas protecionistas;
- Alterações das alíquotas dos impostos de importação e exportação;
-Orientação de parâmetros a serem negociados em acordos
internacionais.
- Emitir licenças de exportação e importação, cuja exigência será
limitada aos casos impostos pelo interesse nacional;
- Fiscalizar preços, peso, medidas, classificação, qualidade e tipos
declarados nas operações de exportação e importação;
- Elaborar estatística do comércio exterior;
- Traçar diretrizes da política do comércio exterior;
- Adotar medidas de controle das operações do comércio exterior,
quando necessárias ao interesse nacional;
Organograma da Secretaria de Comér ci oExterior
Secex encerrará investigação sobre salvaguarda de vinhos
BRAS†LIA - O Minist‚rio do Desenvolvimento, Ind‡stria e Com‚rcio Exterior confirmou nesta segunda-feira que o governo desistiu de impor salvaguardas para restringir a entrada de vinhos estrangeiros no Pa…s. De acordo com nota divulgada pelo Minist‚rio, a Secretaria de Com‚rcio Exterior (Secex) publicarˆ na edi€•o desta ter€a-feira do Diˆrio Oficial da Uni•o, a pedido dos peticionˆrios, circular que encerra a investiga€•o para a aplica€•o de salvaguarda ‰s importa€Šes de vinho.
O pedido de investiga€•o foi encaminhado em 2011 pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), a Uni•o Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), a Federa€•o das Cooperativas do Vinho (Fecovinho) e o Sindicato da Ind‡stria do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul (Sindivinho). Mas, para evitar reclama€Šes sobre medidas de protecionismo, o governo desistiu da medida e deve promover ampla campanha envolvendo todos os segmentos para aumentar a exposi€•o do vinho brasileiro.
DECEX
(Departamento de Comércio Exterior)
‰ a parte operacional da SECEX. ‰ encarregado por elaborar e implementar os dispositivos regulamentares, no aspecto comercial, do com…rcio exteriorbrasileiro. Envolve o licenciamento de mercadorias importa‚ƒoe exporta‚ƒo, al…m da gestƒo do Sistema Brasileiro de Com…rcio Exterior(SISCOMEX);
DEINT (Depart am ent o de Negociações Int ernacionais)– Coordena os trabalhos de negocia‚ˆes internacionais brasileiras a qual o Brasil participa;
DECOM (Depart am ent o de Defesa Comercial)– Coordena as atividades de combate ao com…rcio desleal †s empresas e produtos brasileiros. O DECOM acompanha e supervisiona os processos instaurados no exterior contra empresas brasileiras, dando-lhes assistŠncias e assessoria cab€vel.
DEPLA (Depart am ent o de Planejam ent o e Desenvolvim ent o do Com ércio Ext erior)– Coordena a pol€ticas e programas aplic•veis ao com…rcio exterior. ‰ um departamento que coleta, analisa e sistematiza os dados e informa‚ˆes estat€sticas, de onde partem as propostas objetivando o desenvolvimento do com…rcio externo brasileiro.
Principais Atribuições do Departam ento de
Negociações I nternacionais
(DEI NT)
•
Participar das negocia‚ˆes de Tratados Internacionais de
com…rcio de bens e servi‚os, em coordena‚ƒo com outros
Žrgƒos governamentais, nos ‡mbitos multilateral,
hemisf…rico, regional e bilateral;
Principais Atribuições do Departam ento de
Defesa Com ercial
(DECOM)
•
Propor a abertura e conduzir investigações e revisões,
mediante processo administrativo, sobre a aplicação de
medidas antidumping, compensatórias e de salvaguardas;
•
Propor a regulamentação dos procedimentos relativos às
investigações de defesa comercial;
•
Apoio ao exportador.
Principais At ribuições do Depart am ent o de
Planej am ent o e Desenvolvim ent o do Com ércio
Ext erior
( DEPLA)
• Coletar, analisar, sist emat izar e disseminar dados e informações estatísticas de comércio exterior, bem como elaborar a Balança Comercial Brasileira;
• Planejar, coordenar e implement ar ações e programas visando ao desenvolviment o da cult ura export adora (1ª Export ação, Redeagent es e Encomex);
• Gerenciar sist emas de consult as e divulgação de informações de comércio ext erior (Alicew eb, Radar Comercial, Port al do Export ador).
Principais At ribuições do Depart am ent o de
Norm as e Com pet it ividade no Com ércio Ext erior
( DENOC)
Financiamento e Seguro às Exportações
Internacionalização de Empresas
Parceria Gov.-Univ.-Inst. (ex. PROCOM EX)
Normas
Administrar o benefício fiscal de redução a zero da alíquota do IR no pagamento de despesas com promoção comercial de produtos brasileiros no exterior (Sistema de Registros de Informações de Promoção - SISPROM ).
Logística2.2.4 - M inistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
(M DIC)
1. Implementar as políticas aplicáveis ao desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços
2. Atua fortemente em dois campos específicos: a capacitação e qualificação do setor produtivo e sua correspondente habilitação para enfrentar os desafios do comercio internacional.
3. Cinco secretarias: Executiva (SE), Desenvolvimento e Produção (SDP), Secretária de Comércio e Serviços (SCE), Tecnologia Industrial (STI) e Comércio Exterior (SECEX)
Câmara de Comércio Exterior
CAM EX
Secretaria de Comércio Exterior SECEX Secretaria de Desenvolvimento da Produção SDP Secretaria de Tecnologia Industrial STI
Secretaria de Comércio e Serviços
SCS
Fundo Nacional de Desenvolvimento
FND
Superintendência da Zona Franca de M anaus
SUFRAM A
Inst it ut o Nacional de
M etrologia, Normalização e Qualidade Industrial
INM ETRO
Instituto Nacional de Propriedade Industrial
INPI
Banco Nacional de
Desenvolviment o Econôm ico e Social
BNDES
Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial
ABDI
M inistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
M DIC
Serviço Brasileiro de Apoio às M icro e Pequenas Empresas
SEBRAE
Agência Brasileira de
Promoção de Exportações e Investimentos
APEX
2.2.5 - M inistério da Fazenda
(M F)
Responsável pela política monetária e fiscal, o M F (como é
comumente chamado) zela pela defesa e pelos interesses
fazendários, de fiscalização e controle de entrada e saída de
mercadoria do
comércio exterior
.
No
Comércio exterior
, sua intervenção é feita através do principal
órgão atuante e operacional, a
Receita Federal do Brasil
. Este
órgão, que muitas vezes possui
status
de M inistério, atua na
fiscalização aduaneira de mercadorias, produtos e bens que
ingressam no país ou são enviados ao exterior. É responsável
também pela cobrança dos direitos aduaneiros incidentes nessas
operações. Além da RFB, o M F atua exerce esta competência
através do
Banco Central do Brasil (BACEN)
.
2.2.5 M inistério da Fazenda
(M F)
1. Implementar a polít ica econômica do
Governo Federal
2. Secretaria da Receita Federal (
SRF
)
2.2.5 M inistério da Fazenda
Secretaria da Receita Federal
(SRF)
A
Secretaria da Receita Federal do Brasil
, cuja sigla oficial …
RFB
, … um •rgƒo espec€fico e singular, subordinado ao
Minist…rio da Fazenda
, que tem como responsabilidade a
administra‚ƒo dos
tributos
federais e o controle
aduaneiro
, al…m de atuar no combate †
sonega‚ƒo
,
contrabando
,
descaminho
,
pirataria
e
tr•fico de drogas
e
animais
.
A SRF atua na fiscaliza‚ƒo aduaneira das mercadorias,
produtos e bens que ingressam no Pa€s ou que sƒo
enviados ao exterior , responsabilizando-se , ainda, pela
cobran‚a dos direitos aduaneiros ( tributos) porventura
incidentes nessas opera‚ˆes.
2.2.5 M inistério da Fazenda
Secretaria de Assuntos Internacionais
(SAIN)
A Secretaria de Assuntos Internacionais, •rgƒo espec€fico singular,
diretamente subordinado ao Ministro de Estado da Fazenda, Cabe †
SAIN cuidar de questˆes que envolvam a economia brasileira no
seu relacionamento com os demais pa€ses, blocos econ•micos e
organismos internacionais, tais como o Fundo Monet•rio
Internacional – FMI, a Organiza‚ƒo Mundial do Com…rcio – OMC, o
MERCOSUL, a ALCA, etc..
2.2.6 - M inistério das Relações Exteriores
1. Promo‚ƒo comercial das exporta‚ˆes
brasileiras e as negocia‚ˆes internacionais
2. Discussƒo de temas como acesso aos
mercados, defesa comercial, investimentos e
fluxos internacionais de capital
2.2.7 - APEX Agência de Promoção de Exportações e
Investimentos.
1. 1997: GerŠncia especial do SEBRAE, a partir de
2003 passou a operar como servi‚o social
aut•nomo, vinculado ao MDIC
2.2.8 - Banco do Brasil S/ A e Outras Entidades
intervenientes no Comércio Exterior
1. Associa‚ƒo de Com…rcio Exterior do Brasil (AEB),
Confedera‚ƒo Nacional da Ind‹stria, Federa‚ˆes
Estaduais e C‡maras de Com…rcio
2. Promo‚ƒo do produto nacional no exterior e
atra‚ƒo de investimentos estrangeiros no pa€s
Desafio à política comercial
Genebra- A queda nos pre€os das commodities pode obrigar o Brasil a rever sua estrat‚gia para manter um superˆvit em sua balan€a comercial. Dados coletados pela Organiza€•o Mundial do Com‚rcio (OMC) sugerem que a queda nos pre€os dos bens agr…colas pode reduzir “de forma substancial” o superˆvit brasileiro. Para deixar a situa€•o dos exportadores brasileiros ainda mais dif…cil, a Europa acaba de anunciar que terˆ uma safra que pode bater recordes em 2008, o que deve fazer com que os pre€os caiam ainda mais.
”O que estamos vivendo ‚ uma corre€•o nos pre€os das commodities, que estavam altos”, explicou Michael Finger, chefe da divis•o de estat…sticas da OMC. “Com a alta de pre€os, muitos consumidores deixaram de comprar nos volumes que estavam acostumados, principalmente nos pa…ses ricos onde a desacelera€•o da economia ‚ clara. O resultado ‚ que o mercado se auto-regulou e os pre€os voltaram a cair”, explicou Finger.
Segundo a anˆlise da OMC, mais da metade da alta registrada nas exporta€Šes nacionais nos ‡ltimos meses ocorreu gra€as aos pre€os, e n•o ao volume exportado. O mesmo jˆ havia ocorrido em 2007. No ano passado, o Pa…s registrou um crescimento das exporta€Šes de 17% em valor, com US$ 161 bilhŠes.
Em volume, por‚m , o Brasil teve uma alta de suas vendas de apenas 6,9% em 2007. Nos primeiros quatro meses do ano, a alta nos pre€os das commodities salvou as exporta€Šes brasileiras e permitiu que o Pa…s tenha uma taxa de crescimento em 2008 acima dos …ndices da China, pela primeira vez em d‚cadas. (AE)
UNIDADE III – CONCEITOS BŒSICOS
3.1 - Incentivos, subs€dios e dumping
3.2 - Barreiras tarif•rias e nƒo-tarif•rias
3.3 - Nomenclaturas de mercadorias
3.4 – Intervenientes e operadores do com…rcio
UNIDADE IV – A pr•tica do com…rcio exterior
4.1 - Condi‚ˆes de Venda – Incoterms
4.2 - Pagamentos e aspectos cambiais
4.3 - Roteiro da exporta‚ƒo
3 - Classifica‚ƒo fiscal de mercadorias
3.1 - Sistema Harmonizado (SH)
Estrutura do Sistema Harmonizado
21 Se‚ˆes e 96 cap€tulos, de acordo com 06
regras gerais de interpreta‚ƒo.
A classifica‚ƒo das mercadorias obedece a
seguinte ordem: cap€tulo – posi‚ƒo – subposi‚ƒo.
O Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de
Mercadorias (SH) é a nomenclatura de seis dígitos adotada
por aproximadamente 200 países. O texto oficial passou por
cinco Emendas (1992, 1996, 2002, 2007 e 2012) sendo a
atual aprovada para produzir efeitos a partir de 1º de janeiro
de 2012.
Este Sistema foi criado para promover o desenvolvimento do
comércio internacional, assim como aprimorar a coleta, a
comparação e a análise das estatísticas, particularmente as do
comércio exterior. Além disso, o SH facilita as negociações
comerciais internacionais, a elaboração das tarifas de fretes e
das estatísticas relativas aos diferentes meios de transporte de
mercadorias e de outras informações utilizadas pelos diversos
intervenientes no comércio internacional.
•
No SH, a Se‚ƒo I – animais vivos e produtos do reino
animal – por exemplo, corresponde aos Cap€tulos 1 ao 5.
•
A Se‚ƒo II – produtos do reino vegetal, diz respeito aos
Cap€tulos 6 (plantas vivas e produtos de floricultura), 7
(produtos hort€colas, plantas, ra€zes e tub…rculos,
comest€veis), al…m dos Cap€tulos 8 a 14, este ‹ltimo
utilizado na classifica‚ƒo das mat…rias para entran‚ar e
outros produtos de origem vegetal.
02 - Exemplo
A nomenclatura SH … composta de seis d€gitos,
como por exemplo: 0102.91 - Animais Vivos da Esp…cie Su€na outros de peso inferior a 50 kg.
Os dois primeiros d€gitos (01neste exemplo) representam o cap€tulo no qual foi classificado a mercadoria, ou seja Animais Vivos.
O terceiro e quarto d€gito (02neste exemplo) representam a posi‚ƒo, dentro do cap€tulo correspondente, da mercadoria, neste caso Animais Vivos da Esp…cie Su€na.
O Quinto d€gito (9neste exemplo) est• relacionado a subposi‚ƒo simples ou de 1‘ n€vel, ou seja, outros
.
3.2 - Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM)
O Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai adotam, desde janeiro de 1995, a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), que tem por base o Sistema Harmonizado. Assim, dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são formados pelo Sistema Harmonizado, enquanto o sétimo e oitavo dígitos correspondem a desdobramentos específicos atribuídos no âmbito do Mercosul.
A sistemática de classificação dos códigos na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) obedece à seguinte estrutura:
a) Cap€tulo 04– leite e latic€nios; ovos de aves; mel natural/ produtos comest€veis de origem animal, nƒo especificados nem compreendidos em outros cap€tulos;
b) Posi‚ƒo 0401– leite e creme de leite, nƒo concentrados, nem adicionados de a‚‹car ou de outros edulcorantes;
c) Subposi‚ƒo 0401.30– com teor, em peso, de mat…rias gordas superior a 6%; d) Item 0401.30.2 - creme de leite;
e) Subitem 0401.30.21– UHT (ultra high temperature). - Exemplo :
C•digo 0401.30.21– creme de leite UHT (ultra high temperature), nƒo concentrado nem adicionado de a‚‹car ou de outros edulcorantes, com um teor, em peso, de mat…rias gordas, superior a 6%.
Se‚ƒo I † ANIMAIS VIVOS E PRODUTOS DO REINO ANIMAL
Cap€tulo 01 † Animais vivos
Posi‚ƒo 0104 † Animais vivos das esp…cies ovina e caprina
Subposi‚ƒo 0104.10 † Ovinos
Item 0104.10.1 † Reprodutores de ra‚a pura Subitem 0104.10.11 † Prenhe ou com cria ao p…
NCM/SH
3.5 - Competência quanto à classificação fiscal
de mercadorias
61
4 Termos Internacionais de Comércio (INCOTERM S)
4.1 Introdução
•
A defini‚ƒo relativa aos INCOTERMS surgiu em 1936, em
um livreto que procurou consolidar e interpretar as v•rias
f•rmulas contratuais que h• muito tempo vinham sendo
utilizadas pelos agentes comerciais internacionais
•
Este conjunto de defini‚ˆes e normas ficou conhecido por
“INCOTERMS 1936”. Foram efetuadas algumas altera‚ˆes e
adi‚ˆes em 1953, 1967, 1976, 1980, 1990, 2000 E 2010
(vigŠncia a partir de jan/2011)
62
•
A atualiza‚ƒo realizada em 2010 vigora desde janeiro de
2012, sob o nome de “
INCOTERM S 2010 ou 2011
”, ap•s a
Publica‚ƒo da C‡mara de Com…rcio Internacional (CCI),
organismo internacional de car•ter privado, respons•vel
pela sua atualiza‚ƒo
•
Estas normas foram entƒo consolidadas nos
Termos
Internacionais de Comércio
(
Int ernat ional Com m ercial
Terms
) - INCOTERMS - que hoje sƒo utilizados de forma
praticamente universal no com…rcio internacional
63
4 .2
Objetivos
-
Estabelecer
o
momento
exato
em
que
a
responsabilidade
pelos custos e
pelos riscos é
transferida do exportador para o importador
(despesas
provenientes das transa‚ˆes, responsabilidade por
perdas e danos das mercadorias etc.)
-
Os
INCOTERMS
definem
regras
apenas para
exportadores e importadores
, nƒo produzindo efeitos
com rela‚ƒo †s demais partes, como transportadoras,
seguradoras, despachantes, etc.
64
-
Representados por meio de siglas (3 letras), os termos
internacionais de com…rcio configuram efetivamente
condi‚ˆes de venda, pois
definem os direitos e
obriga‚ˆes m€nimas do vendedor e do comprador
quanto a:
F
retes, seguros, movimenta‚ƒo em terminais, libera‚ˆes em
alf‡ndegas e obten‚ƒo de documentos de um contrato
internacional de venda de mercadorias.
65
- Por isso são t ambém denominados " cláusulas de preços" ,
pelo fato de cada termo det erminar os element os que
compõem o preço da mercadoria.
Objetivos dos INCOTERM S
66 -
Após a últ ima revisão efet uada pela
Câmara de ComércioInternacional (
CCI) em set embro de 2010, os INCOTERM S
ficaram divididos nos seguint es grupos 11 (onze ao t odo):
Revisão do CCI (2010)
INCOTERM S
INCOTERM S
EXW - Ex Works (... named place)
A Partir do Local de Produۥo (...local designado)
• O exportador encerra sua participa€•o no negƒcio quando
acondiciona a mercadoria na embalagem de transporte (caixa,
saco, etc.) e a disponibiliza, no prazo estabelecido, no seu
prƒprio estabelecimento.
INCOTERM S
EXW - Ex Works (... named place)
A Partir do Local de Produۥo (...local designado)
• Cabe ao importador estrangeiro adotar todos as provid…ncias
para retirada da mercadoria do estabelecimento do
exportador, transporte interno, embarque para o exterior,
licenciamentos, contrata۠es de frete e de seguro
internacionais, etc.
•
Comprador assume todos os custos e riscos envolvidos no
transporte da mercadoria do local de origem at‡ o de destino.
INCOTERMS 2010
EXW Local de Produção
Vendedor
Alfândega do
VendedorTerminal deCarga Costado do
Navio Amurada do
Navio Terminal de Carga Alfândega do
Comprador
LOCAL DESIGNADO PELO COMPRADOR
FCA CPT CIP
FAS FOB CFR CIF
DAT DDP
DAP DAP
INCOTERM S
FCA – Free Carrier (... named place)
Transportador Livre (...local designado)
•
O vendedor (exportador) completa suas obriga۠es quando
entrega a mercadoria, desembara€ada para exporta€•o, aos
cuidados do transportador internacional indicado pelo
comprador, no local designado do pa„s de origem.
•
Deve ser notado que o local escolhido de entrega tem um
impacto nas obriga۠es de embarque e desembarque das
mercadorias naquele local.
INCOTERM S
FCA – Free Carrier (... named place)
Transportador Livre (...local designado)
•
Se a entrega ocorrer na propriedade do vendedor, o
vendedor ‡ respons‰vel pelo embarque. Se a entrega ocorrer
em qualquer outro lugar, o vendedor n•o ‡ respons‰vel pelo
desembarque. Dessa forma, cabe ao comprador (importador)
contratar frete e o seguro internacional.
4.3.2 - INCOTERM S
INCOTERM S
FAS – Free Alongside Ship (... named port of shipment)
Livre no Costado do Navio (...porto de embarque designado)
•
A responsabilidade do vendedor se encerra quando a
mercadoria ‡ colocada ao longo do costado do navio
transportador, no porto de embarque nomeado.
•
A contrataۥo do frete e do seguro internacionais fica por
conta do comprador.
4.3.3 INCOTERM S
INCOTERM S
FOB – Free on Board (... named por of shipment)
Livre a Bordo (...porto de embarque designado)
• A responsabilidade do vendedor, sobre a mercadoria, vai at‡ o
momento da transposiۥo da amurada do navio, no porto de
embarque, muito embora a colocaۥo da mercadoria a bordo
do navio seja tamb‡m, em princ„pio, tarefa a cargo do
vendedor.
• A partir daquele momento, o comprador assume todos os
riscos e custos com carregamento, pagamento de frete e seguro
e demais despesas;
INCOTERM S
FOB – Free on Board (... named por of shipment)
Livre a Bordo (...porto de embarque designado)
• O vendedor ‡ respons‰vel pelo desembara€o da mercadoria
para exportaۥo;
Ressalte-se que o transportador internacional ‡ contratado pelo
comprador (importador). Logo, na venda "FOB", o exportador
precisa conhecer qual o termo mar„timo acordado entre o
comprador e o armador, a fim de verificar quem dever‰ cobrir
as despesas de embarque da mercadoria.
INCOTERM S
CFR – Cost and Freight (... named port of destination)
Custo e Frete (...porto de destino designado)
• O vendedor assume todos os custos anteriores ao
embarque internacional, bem como a contrataۥo do
frete internacional, para transportar a mercadoria at‡
o porto de destino indicado.
•
Os riscos por perdas e danos na mercadoria s•o
transferidos do vendedor para o comprador ainda no
porto de carga (igual ao FOB, na "ship's rail"). Assim,
a negocia€•o (venda propriamente dita) est‰ ocorrendo
ainda no pa„s do vendedor.
•
Exige que o vendedor desembarace as mercadorias
para exportaۥo.
4.3.5 INCOTERM S
INCOTERM S
CIF – Cost, Insurance and Freight (... named port of
destination)
Custo, Seguro e Frete (...porto de destino designado)
• A responsabilidade sobre a mercadoria ‡ transferida
do vendedor para o comprador no momento da
transposiۥo da amurada do navio no porto de
embarque;
• O vendedor ‡ o respons‰vel pelo pagamento dos custos
e do frete necess‰rios para levar a mercadoria at‡ o
porto de destino indicado;
• O comprador dever‰ receber a mercadoria no porto
de destino e da„ para a frente se responsabilizar por
INCOTERM S
CIF – Cost, Insurance and Freight (... named port of
destination)
Custo, Seguro e Frete (...porto de destino designado)
• O vendedor ‡ respons‰vel pelo desembara€o das
mercadorias para exportaۥo;
• O vendedor dever‰ contratar e pagar o pr…mio de
seguro do transporte principal;
• O seguro pago pelo vendedor tem cobertura m„nima,
de modo que compete ao comprador avaliar a
necessidade de efetuar seguro complementar;
4.3.6 INCOTERM S
INCOTERM S
CPT – Carriage Paid to (... named place of destination)
Transporte Pago at‡ (...local de destino designado)
• O vendedor contrata e paga o frete para levar as
mercadorias ao local de destino designado;
• A partir do momento em que as mercadorias s•o entregues Š
custƒdia do transportador, os riscos por perdas e danos se
transferem do vendedor para o comprador, assim como
poss„veis custos adicionais que possam incorrer;
• O vendedor ‡ o respons‰vel pelo desembara€o das
mercadorias para exportaۥo;
4.3.7 INCOTERM S
DAP - Delivered at Place (...named place of destination)
Entregue no Lugar (…local de destino designado)
Este novo termo foi introduzido em substitui
ç
ão aos termos DAF,
DES e DDU. Com sua aplica
ç
ão, as mercadorias poderão ser postas
à
disposi
ç
ão do comprador (importador) no porto de destino
designado, ainda no interior do navio transportador e antes do
desembara
ç
o para importa
ç
ão, como j
á
ocorria com o termo DES, ou
ainda, em qualquer outro local, como ocorria com os termos DAF, em
que a entrega dar-se-ia na fronteira designada e DDU, em que a
entrega seria realizada em algum local designado pelo pr
ó
prio
comprador (importador), todavia, em quaisquer dos casos, antes do
desembara
ç
o das mercadorias para importa
ç
ão. A responsabilidade
do vendedor consiste em colocar a mercadoria
à
disposi
ç
ão do
comprador, pronta para ser descarregada, não tratando das
GR UP O
INCOTERMS 2010 PONTO DE TRANFER†NCIA DO CUSTO PONTO DE TRANFER†NCIA DO RISCO
E EXW- EX-WORK ORIGEM ARM AZÉM NA ORIGEM
F
FAS- FREE ALONG SIDE SHIP TRANSPORTE PRINCIPAL NÃO PAGO AO LADO DO NAVIO
FOB- FREE ON BOARD TRANSPORTE PRINCIPAL NÃO PAGO PRIM EIRA M URADA DO NAVIO
FCA- FREE CARRIER TRANSPORTE PRINCIPAL NÃO PAGO
PRIM EIRO
TRANSPORTE INTERNACIIONAL.
C
CFR -COST AND FREIGHT TRANSPORTE PRINCIPAL PAGO PRIM EIRA M URADA DO NAVIO
CIF -COST, INSURANCE AND FREIGHT TRANSPORTE PRINCIPAL PAGO PRIM EIRA M URADA DO NAVIO
CPT- COST, INSURANCE AND
FREIGHT TRANSPORTE PRINCIPAL PAGO
PRIM EIRO
TRANSPORTE INTERNACIIONAL
CIP- COST, INSURANCE AND
FREIGHT PAID TRANSPORTE PRINCIPAL PAGO
PRIM EIRO
TRANSPORTE INTERNACIIONAL
DAP- DELIVERY AT PLACE DESPESAS ATÉ LOCAL DE ENTREGA
LOCAL DETERM INADO DO DESTINO
D DAT -DELIVERY AT TERM INAL DESPESAS ATÉ TERM INAL DE ARM AZENAM ENTO
LOCAL DETERM INADO DO DESTINO
DDP- DELIVERYDUTY PAID
DESPESAS INCLUINDO IM POSTOS ATÉ LOCAL FINAL DE ENTREGA
LOCAL DETERM INADO DO DESTINO
DAT - Delivered at Terminal (...named place of destination) Entregue no Terminal designado (…local de destino designado)
Este novo termo foi inserido, praticamente em substitui
€
ão ao DEQ
e
–
similarmente ao termo extinto, estabelece que as mercadorias
podem ser colocadas
‰
disposi
€
ão do comprador (importador), não
desembara
€
adas para importa
€
ão, num terminal portu
ˆ
rio e introduz
a possibilidade de que as mercadorias possam ser tamb
‚
m ser
dispostas ao comprador (importador) em um outro terminal, fora do
porto de destino.O vendedor termina a sua responsabilidade quando
coloca a mercadoria
‰
disposi
€
ão do comprador, não tratando das
formalidades para importa
€
ão, no terminal de destino designado,
assumindo os custos e riscos inerentes ao transporte at
‚
o porto de
destino e com a descarga da mercadoria.
GR UP O
INCOTERMS 2010 PONTO DE TRANFER†NCIA DO CUSTO PONTO DE TRANFER†NCIA DO RISCO
E EXW- EX-WORK ORIGEM ARM AZÉM NA ORIGEM
F
FAS- FREE ALONG SIDE SHIP TRANSPORTE PRINCIPAL NÃO PAGO AO LADO DO NAVIO
FOB- FREE ON BOARD TRANSPORTE PRINCIPAL NÃO PAGO PRIM EIRA M URADA DO NAVIO
FCA- FREE CARRIER TRANSPORTE PRINCIPAL NÃO PAGO
PRIM EIRO
TRANSPORTE INTERNACIIONAL.
C
CFR -COST AND FREIGHT TRANSPORTE PRINCIPAL PAGO PRIM EIRA M URADA DO NAVIO
CIF -COST, INSURANCE AND FREIGHT TRANSPORTE PRINCIPAL PAGO PRIM EIRA M URADA DO NAVIO
CPT- COST, INSURANCE AND
FREIGHT TRANSPORTE PRINCIPAL PAGO
PRIM EIRO
TRANSPORTE INTERNACIIONAL
CIP- COST, INSURANCE AND
FREIGHT PAID TRANSPORTE PRINCIPAL PAGO
PRIM EIRO
TRANSPORTE INTERNACIIONAL
DAP- DELIVERY AT PLACE DESPESAS ATÉ LOCAL DE ENTREGA
LOCAL DETERM INADO DO DESTINO
D DAT -DELIVERY AT TERM INAL DESPESAS ATÉ TERM INAL DE ARM AZENAM ENTO
LOCAL DETERM INADO DO DESTINO
DDP- DELIVERYDUTY PAID
DESPESAS INCLUINDO IM POSTOS ATÉ LOCAL FINAL DE ENTREGA
LOCAL DETERM INADO DO DESTINO
INCOTERM S
DDP – Delivered Duty Paid (... named place of destination)
Entregue Direitos Pagos (...local de destino designado)
• O vendedor somente cumpre sua obriga€•o de entrega quando
a mercadoria tiver sido posta em disponibilidade no local
designado do Pa„s de destino final, desembara€adas para
importaۥo.
• O vendedor assume todos os riscos e custos, inclusive impostos,
taxas e outros encargos incidentes na importaۥo.
INCOTERMS
É o INCOTERMS que estabelece o maior grau de compromisso
para o vendedor, na medida em que o mesmo assume todos os
riscos e custos relativos ao transporte e entrega da mercadoria
no local de destino designado;
INCOTERMS
5 - Sistema Integrado de Com…rcio Exterior
(SISCOMEX)
• At… 1992: formul•rios de exporta‚ˆes e
importa‚ˆes
- As opera‚ˆes registradas via Sistema sƒo
analisadas online tanto pelos •rgƒos gestores,
quanto
pelos
•rgƒos
anuentes
que
estabelecem
regras
espec€ficas
para
o
desembara‚o de mercadorias dentro de sua
•rea de competŠncia.
-
O
m•dulo
Drawback
Eletr•nico
est•
incorporado ao Siscomex desde 2001.
98
INFORMA”•ES GERENCIAIS e ESTAT–STICAS TEMPESTIVAS AGILIDADE e SIMPLIFICA”—O INTEGRA”—O DOS
AGENTES PRIVADOS ENVOLVIDOS
Objetivos
SISCOMEX - Decreto n‘ 660/92
SUBSTITUI”—O DO CONTROLE VIA PAPEL PELO INFORMATIZADO
UNIFORMIZA”—O DE PROCEDIMENTOS
INTEGRA”—O DOS ŽRG—OS GOVERNAMENTAIS ENVOLVIDOS
5.2 Entidades intervenientes
•
Gestores, •rgƒos anuentes e usu•rios
•
Gestores: SECEX (MDIC), Banco Central e
Secretaria da Receita Federal
•
Anuentes: •rgƒos que fazem exame pr…vio de
determinados produtos para importa‚ƒo ou
exporta‚ƒo. Ex: CNEN
Usu•rios do SISCOMEX: Institui‚ˆes financeiras
autorizadas a operar em c‡mbio, exportadores,
importadores, despachantes aduaneiros,
5.3 - Credenciamento: habilitação e acesso
-
Órgãos gestores: operação, conexão e manutenção,
bem como adequação;
-
Anuentes: acesso específico e diretamente
relacionado a sua esfera de gestão e competência;
- Exportadores e importadores: inscrição no REI do
M DIC/ SECEX;
- Pessoas físicas especiais: agricultores, pecuaristas (com
registro no Incra), artesãos, artistas ou
assemelhados ( registrados como profissionais
autônomos). Em outros casos somente quando não
configure prática de comércio.
5.4 - M ódulo exportação: documentos eletrônicos
5.4.1 -
Registro de exportação (RE):
informações de natureza
comercial, cambial e fiscal, bem como o enquadramento,
correspondendo ao licenciamento da exportação;
5.4.2 -
Registro de operação de crédito (RC):
recursos
próprios, captados de instituições financeiras ou do PROEX
5.4.3 - Registro de venda (RV):
E
xportação de
commodit ies
e demais produtos
negociados em bolsas internacionais de
mercadorias, ou seja, vendas futuras. É
obrigatório para café em grão, soja em grão, em
óleo e farelo, açúcar, cristal ou refinado.
5.4.4 - Registro de exportação simplificada
(RES)
•
Declara‚ƒo de Despacho de Exporta‚ƒo (DDE):
documento eletr•nico que provoca junto a
Reparti‚ƒo Aduaneira da Receita Federal o in€cio do
despacho aduaneiro de exporta‚ƒo. A partir da
emissƒo inicia-se os procedimentos alfandeg•rios
de desembara‚o aduaneiro (exame documental,
verifica‚ƒo da mercadoria, autoriza‚ƒo de
embarque ou transporte de fronteira e emissƒo de
comprovante de exporta‚ƒo).
5.4.6 - Declara‚ƒo simplificada de Exporta‚ƒo
(DSE):
documento eletr•nico alternativo a DDE.
Utilizadas para procedimentos simplificados.
5.4.7- Comprovante de exporta‚ƒo (CE):
documento emitido pelo SISCOMEX que
sintetiza todos os dados e registros vinculados a
uma exporta‚ƒo. ‰ obtido ao final do despacho
aduaneiro de exporta‚ƒo.
5.5 M‡dulo importa‚ƒo – Documentos eletrˆnicos
5.5.1 Declara‚ƒo de importa‚ƒo (DI):
5.5.2 - Declaração
simplificada de
importação (DSI):
para casos previamente
definidos pelos
disposit ivos
regulamentares, em
montante não superior a
US$ 3 mil, em quant idade
e freqüência que não
caracterize atividade
comercial.
5.5.3 - Licença de importação (LI):
em função das suas características e
part icularidades, uma determinada mercadoria
pode estar obrigada a satisfazer a uma série de
exigências, sujeitando-se a um regime de controle
prévio, que obedece a critérios prefixados.
5.5.4 - Licença simplificada de importação (LSI):
ainda que determinada compra tenha que observar alguns
critérios específicos para a sua realização, e eventualmente
dependa da intervenção de algum órgão anuente, as
importações com esse perfil, totalizando no máximo US$ 3
mil, poderão ser licenciadas ao amparo da LSI.
5.5.5- Comprovante de importação (CI):
documento que sintetiza todos os dados e
5.6 - Registro de outras operações:
SISCOM EX Zona Franca, Trânsito e Carga,
desenvolvidos para atender interesses
específicos da SRF.
Órgãos Anuentes
Dentro da estrutura do
com‚rcio exterior
brasileiro, o
SECEX ‚ o responsˆvel pelos licenciamentos de
importaۥo
e de
exportaۥo
. Cabe a
Receita Federal
do
Brasil, controle de entrada e sa…da de mercadorias e ao
Banco Central
o controle das divisas.
Por‚m, torna-se quase imposs…vel ao SECEX licenciar
todos os produtos brasileiros, pela falta de estrutura
para atender a todos os interessados e pela falta de
conhecimento t‚cnico e compet„ncia de cada produto.
Ž neste ponto que entram os •rg•os Anuentes.
Extra
Podemos definir •rg•os anuentes aqueles
credenciados, dentro da sua ˆrea de compet„ncia, para
auxiliar no controle comercial, dada a natureza do
produto ou pela finalidade da operaۥo, para fins de
licenciamento de
importaۥo
ou
exportaۥo
. Est•o
interligados ao SISCOMEX, de modo a tornar mais ˆgil
esta anˆlise.
Os produtos e destinados a estes •rg•os e as
compet„ncias t‚cnicas de cada um s•o estabelecidos
em normas espec…ficas de cada •rg•o/Minist‚rio.
Para o importador/exportador identificar qual •rg•o ‚
responsˆvel pelos seus produtos, basta fazer uma
busca no SISCOMEX utilizando como chave de
Extra
Banco do Brasil – Por delega€•o do Secex, responsˆvel
pela emiss•o de certificados, licen€a de
exportaۥo
e
emiss•o de visa para alguns produtos sujeitos a
procedimentos especiais.
Conselho de Energia Nuclear CNEN– Concede autoriza€•o
pr‚via para
importaۥo
ou
exportaۥo
de produtos
radioativos.
Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Renovˆveis –
IBAMA – Anˆlise pr‚via para produtos do reino animal e
vegetal de forma a proteger a flora e fauna silvestre.
Minist‚rio do Ex‚rcito – autoriza€•o pr‚via para produtos de
uso militar.
Minist‚rio da Agricultura e do Abastecimento – Certificados
de Padronizaۥo para produtos horti-fruti-granjeiros.
Fora da esfera estatal de incentivo ao comércio exterior
temos embaixadas no Brasil e no exterior, Federações
das Indústrias em cada estado, o Sebrae, a APEX,
Câmaras de Comércio, entre outras entidades, que
podem assessorar e promover o intercâmbio comercial
entre o Brasil e outros países.
Extra
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
VAZQUES, José Lopes. Com ércio Ext erior Brasileiro. Edit ora At las. Ano: 2007, 8ª edição. M ENDONÇA, Paulo C. C.; KEEDI, Sam ir. Transport es e seguros no com ércio ext erior. São Paulo: Aduaneiras, 1997.
RATTI, Bruno. Com ércio int ernacional e câm bio. 10. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2001 M INERVINI,, Nicola. Export ador. 3. ed. Sao Paulo: M akron, 2001
BIBLIOGRAFIA COM PLEM ENTAR
KEEDI, Sam ir. ABC do com ércio ext erior: abrindo as prim eiras páginas. 3.ed. São Paulo : Aduaneiras, 2010.
Faro, Ricardo e Faro, Fát im a. Curso d e Com ércio Ext erior: Visão e Experiência Brasileira. Edit ora At las. Ano: 2007. 1ª edição.
LUDOVICO, Nelson. Com ércio ext erior: preparando sua em presa para o m ercado global. São Paulo: Thom son, 2002.
CASTRO, José August o de. Export ação: aspect os prát icos e operacionais. São Paulo: Aduaneiras, 2001.