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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

DEPARTAMENTO DE PROJETO, EXPRESSÃO E REPRESENTAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

PROFESSOR FREDERICO FLÓSCULO PINHEIRO BARRETO

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PARTE 2

ELEMENTOS DA LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL

LEI Nº 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966

Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.

ESTA LEI É A REFERÊNCIA BÁSICA PARA PRATICAMENTE TODA A LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL COMUM A ARQUITETOS, ENGENHEIROS, AGRÔNOMOS, GEÓLOGOS, GEÓGRAFOS E METEOROLOGISTAS

O Presidente da República

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

O Congresso Nacional decreta:

TÍTULO I

Do Exercício Profissional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia

CAPÍTULO I

Das Atividades Profissionais

Seção I

Caracterização e Exercício das Profissões

Art. 1º- As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são caracterizadas pelas relações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos:

O QUÊ CARACTERIZA BASICAMENTE AS PROFISSÕES REGULAMENTADAS PELA LEI 5.194 ? O QUÊ TERIAM ELAS EM COMUM ? a) aproveitamento e utilização de recursos naturais;

b) meios de locomoção e comunicações;

c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos;

d) instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e extensões terrestres;

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Art. 2º- O exercício, no País, da profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo, observadas as condições de capacidade e demais

exigências legais, é assegurado: A QUEM É ASSEGURADO O EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES REGULAMENTADAS PELA LEI 5.194 / 66 ? a) aos que possuam, devidamente registrado, diploma de

faculdade ou escola superior de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, oficiais ou reconhecidas, existentes no país;

b) aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, bem como os que tenham esse exercício amparado por convênios estrangeiros de intecâmbio1;

PESSOAS FORMADAS EM OUTROS PAÍSES PODEM EXERCER SUAS PROFISSÕES DE ARQUITETO / ENGENHEIRO / AGRÔNOMO, ETC, NO BRASIL ? HÁ RECIPROCIDADE ?

c) aos estrangeiros contratados que, a critério dos Conselhos Federal e Regionais de Engenharia,

1 O amparo aos diplomados por Convênios Culturais entre a República Federativa do Brasil e outros

países foi normatizado na Resolução nº 180, de 10 de julho de 1969, do Conselho Federal de

Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

Deve-se observar que a documentação devidamente legalizada e em língua estrangeira deve ser apresentada traduzida por tradutor público juramentado. Para o caso dos países participantes do MERCOSUL e de tratados equivalentes, a tradução oficial desde o espanhol tem sido dispensada. O estrangeiro diplomado deve também apresentar prova de autorização para permanência definitiva no país.

Os títulos dados por outros países podem variar de denominação. As Câmaras Especializadas analisam os currículos e o título profissional do registro será o que constar no diploma - ou adaptado para o título mais semelhante em uso no Brasil.

VER TAMBÉM O ARTIGO 59, § 3º.

A Decisão Normativa nº 003, de 31 de maio de 1982 substituiu a prova de autorização de permanência

definitiva no país pela apresentação da Carteira de Identidade Provisória (deveria chamar-se Carteira Provisória de Identidade) expedida pelo Departamento de Polícia Federal, do Ministério da Justiça, o que faculta a expedição de um Cartão de Registro Provisório no CREA em que for solicitado. O prazo de validade desse Cartão coincide com o prazo da “Identidade Provisória” da Polícia Federal. A A Decisão Normativa nº 022, de 25 de abril de 1986, estabeleceu um outro benefício ao profissional

estrangeiro com visto temporário de permanência no país: uma Carteira de Identidade Profissional de Estrangeiro com Visto Temporário (sendo o nº de CPF obrigatório para os casos de permanência

acima de 12 meses).

A Decisão Normativa nº 012, de 07 de dezembro de 1983 criou matrizes que contêm os elementos

básicos dos currículos profissionais brasileiros nas áreas da engenharia, Arquitetura e Agronomia, para facilitar o cotejamento dos conteúdos ou programas curriculares dos cursos estrangeiros. Esses profissionais derão também apresentar o atestado do exame de equivalência emitido pela comissão universitária que os processou, quando do pedido de reconhecimento de seus diplomas nas universidades brasileiras. Nos CREAs esse trabalho é geralmente executados pelos conselheiros regionais representantes das Instituições de Ensino Superior.

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Arquitetura e Agronomia, considerada a escassez de profissionais de determinada especialidade e o interesse nacional, tenham seus títulos registrados temporariamente2.

Parágrafo Único - O exercício das atividades de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo é garantido, obedecidos os limites das respectivas licenças e excluídas as expedidas, a título precário3, até a publicação desta Lei, aos que, nesta data, estejam registrados nos Conselhos Regionais.

Seção II

Do Uso do Título Profissional

Art. 3º - São reservadas exclusivamente aos profissionais referidos nesta Lei as denominações de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agronômo, acrescidas, obrigatóriamente, das características de sua formação básica.

HÁ A POSSIBILIDADE DE OS PROFISSIONAIS ADQUIRIREM NOVAS DENOMINAÇÕES E ATRIBUIÇÕES DEPOIS DE GRADUADOS ?

§ único - As qualificações de que trata este Artigo poderão ser acompanhadas de designações outras referentes a cursos de especialização, aperfeiçoamento e

pós-graduação. PALAVRAS “ENGENHEIRO” OUHÁ A POSSIBILIDADE DE AS “ENGENHARIA”, “ARQUITETO” OU “ARQUITETURA”, “AGRÔNOMO” OU “AGRONOMIA” SEREM UTILIZADAS NA DENOMINAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA ? Art. 4º - As qualificações de engenheiro, arquiteto ou

engenheiro-agrônomo só podem ser acrescidas à denominação de pessoa jurídica composta exclusivamente de profissionais que possuam tais títulos.

EM QUE CIRCUNSTÂNCIAS O USO DESSAS PALAVRAS POR PESSOA JURÍDICA NÃO PODE OCORRER ?

Art. 5º - Só poderá ter em sua denominação as palavras

engenharia, arquitetura ou agronomia a firma comercial ou industrial cuja diretoria for composta, em sua maioria, de profissionais registrados nos Conselhos Regionais4.

2 A Resolução n

º 295, de 25 de julho de 1984, dispôs sobre o registro de profissional estrangeiro

portador de visto temporário. Este deve comprovar a existência de contrato de trabalho ou de prestação de serviço a entidade de direito público, entre outras exigências. Esse registro é limitado ao prazo máximo de dois anos. O profissional estrangeiro deve ter “assistente” brasileiro, da mesma graduação profissional. Nova contratações implicam em novos registros.

3 A Resolução n

º 202, de 1º de julho de 1971 vedou aos CREAs a expedição de licença a título

precário.

4 A redação deste Artigo 5

º tem gerado dúvidas, dado que não explicita de os profissionais devem ser

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Seção III

Do Exercício Ilegal da Profissão

Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:

a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais;

É POSSÍVEL QUE UM ARQUITETO OU UM ENGENHEIRO VENHA A EXERCER ILEGALMENTE A PRÓPRIA PROFISSÃO ? COMO ? b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas

às atribuições discriminadas em seu registro;

c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações ou empresas executoras de obras e serviços sem sua real participação nos trabalhos delas; d) o profissional que, suspenso de seu exercício,

continue em atividade; É POSSÍVEL QUE UMA PESSOA

JURÍDICA - UMA FIRMA OU EMPRESA, ETC - VENHA A EXERCER ILEGALMENTE ALGUMA DAS PROFISSÕES REGULAMENTADAS PELA LEI 5.194 ? e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade

de pessoa jurídica, exercer atribuições reservadas aos profissionais da engenharia, da arquitetura e da agronomia, com infringência do disposto no parágrafo único do Artigo 8º desta Lei.

Seção IV

Atribuições Profissionais e Coordenação de suas

Atividades QUAL O CONJUNTO BÁSICO DASATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS COMUNS A ESTAS PROFISSÕES REGULAMENTADAS ? Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do

engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:

a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas, de economia mista e privada;

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c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;

O ENSINO DA ARQUITETURA É ATRIBUIÇÃO EXCLUSIVA DE ARQUITETOS ? E A PESQUISA E A REALIZAÇÃO DE “ENSAIOS” ? d) ensino, pesquisas, experimentação e ensaios ;

e) fiscalização de obras e serviços técnicos;

f) direção de obras e serviços técnicos; O CONJUNTO DE ATIVIDADES CITADAS DESCREVE ADEQUADAMENTE PROFISSÕES COMO A DA ARQUITETURA ? g) execução de obras e serviços técnicos;

h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.

§ único - Os engenheiros, arquitetos ou engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito das suas profissões.

POR QUÊ AS ATIVIDADES DE “a” A “f” DO ARTIGO 7º SÃO DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DE PESSOAS FÍSICAS ? Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas

alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “e” e “f” do Artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.

§ único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só

poderão exercer as atividades discriminadas no Art. FUNDAMENTAL PARA QUE UMAQUAL A CONDIÇÃO PESSOA JURÍDICA ATUE NAS ÁREAS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA ? 7º, com exceção das contidas na alínea “a”, com a

participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.

POR QUÊ AS ATIVIDADES DE EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS TÉCNICOS, E DE PRODUÇÃO TÉCNICA ESPECIALIZADA PODERÃO SER EXERCIDAS INDISTINTAMENTE POR PROFISSIONAIS OU POR PESSOAS JURÍDICAS ?

POR QUÊ O CONFEA DEVE MANTER REGISTROS SOBRE OS CURSOS, CURRÍCULOS E TÍTULOS CONCEDIDOS PELAS FACULDADES ? Art. 9º - As atividades enunciadas nas alíneas “g” e “h”

do Art. 7º, observados os preceitos desta Lei, poderão ser exercidas indistintamente por profissionais ou por pessoas jurídicas.

Art. 10 - Cabe às Congregações das escolas e faculdades de engenharia, arquitetura e agronomia indicar, ao Conselho Federal, em função dos títulos apreciados através da formação profissional, em termos genéricos, as características dos profissionais por ela diplomados5.

5 Esse é aspecto fundamental da relação entre a formação e a prática profissional. As escolas e

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Art. 11 - O Conselho Federal organizará e manterá atualizada a relação dos títulos concedidos pelas escolas e faculdades, bem como seus cursos e currículos, com a indicação das suas características.

Art. 12 - Na União, nos Estados e nos Municípios, nas entidades autárquicas, paraestatais e de economia mista, os cargos e funções que exijam conhecimentos de engenharia, arquitetura e agronomia, relacionados conforme o disposto na alínea “g” do Art. 27, somente poderão ser exercidos por profissionais habilitados de acordo com esta Lei.

HÁ CARGOS NO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL / ESTADUAL / MUNICIPAL EXCLUSIVOS DE PROFISSIONAIS HABILITADOS ?

OS ESTUDOS E PROJETOS DE ARQUITETURA REALIZADOS POR UM TALENTOSO PRATICANTE TERÃO VALOR JURÍDICO INERENTE (AO MÉRITO DE SUA OBRA) ? E COMO FICARIAM OS GRANDES ARQUITETOS SEM “FORMAL” FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA, COMO LE CORBUSIER ? Art. 13 - Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer

outro trabalho de engenharia, de arquitetura e agronomia, quer público, quer particular, somente poderão ser submetidos ao julgamento das autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus

E esse é um poder que pode ser polêmico, pois, ao ampliar os seus respectivos currículos, as escolas e faculdades podem alterar o delicado equilíbrio mantido pela regulamentação, entre as atribuições das diferentes profissões. A regulamentação acaba por condicionar os currículos.

As profissões ficam, a princípio, “engessadas” desde seus currículos de graduação. Por quê ? Não se “pode”, por exemplo (e isso é argumento meu, pelo qual me responsabilizo), dar ênfase “excessiva”, através de disciplinas de graduação específicas e inseridas no currículo pleno de um certo curso de graduação, à capacidade de o arquiteto, por exemplo, calcular e executar grandes estruturas, pois isto é atribuição do Engenheiro Civil, bem como com respeito ao projetar e calcular instalações mecânicas ou elétricas (e essas últimas a partir de determinado limiar de carga e tipo de tensão), pois são atribuições do Engenheiro Mecânico / Eletricista.

Do mesmo modo, os Engenheiros não “podem” ter em seus currículos as disciplinas de projeto arquitetônico, planejamento urbano, paisagismo, história da arquitetura etc. E, entre as Engenharias ocorre o mesmo, apesar de haver, entre as engenharias mais “antigas” (como a Engenharia Civil e a Agronomia), leques de atribuições muito mais amplo que as “novas engenharias” (como a Engenharia de Pesca, a Industrial, a de Produção).

Se o próprio processo de transformação das profissões exigir novas disciplinas que incidam em novas atribuições - sobretudo aquelas de cunho “tecnológico”, essas mudanças terão que ser acordadas pelas partes interessadas - em última instância, pelo CONFEA.

É notável como as Engenharias devem, necessariamente, possuir currículos de grande dinamismo, ajustáveis às demandas sociais e às mudanças tecnológicas. As Engenharias são, no Brasil, sinônimo de “área tecnológica”, e o arquiteto, misto de “Sociólogo / Técnico / Artista”, na definição de Lúcio Costa, tem visto os cursos de Graduação em Arquitetura e Urbanismo ocorrerem em meio aos “Centros Universitários de Tecnologia”, bem como aos “Centros Universitários de Humanidades” (caso da UnB). É difícil avaliar, mas já se pode falar, há algum tempo, de uma franca “tecnologização” dos cursos de Graduação em Arquitetura e Urbanismo brasileiros, em detrimento das “humanidades” que marcaram a evolução da profissão desde o Renascimento Europeu, e que são a distinção profissional do arquiteto.

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autores forem profissionais habilitados de acordo com esta Lei.

Art. 14 - Nos trabalhos gráficos, especificações, orçamentos, pareceres, laudos e atos judiciais ou administrativos, é obrigatória, além da assinatura, precedida do nome da empresa, sociedade, instituição ou firma a que interessarem, a menção explícita do profissional que os subescrever e do número da carteira referida no Art. 56.

EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA O PROFISSIONAL DEVE SER CITADO NOS TRABALHOS QUE EXIGEM A SUA HABILITAÇÃO, MESMO PARA O SERVIÇO PÚBLICO ?

COMO DEVE SER FEITA ESSA CITAÇÃO ?

Art. 15 - São nulos de pleno direito os contratos referentes a qualquer ramo da engenharia, arquitetura ou da agronomia, inclusive a elaboração de projeto, direção ou execução de obras, quando firmados por entidade pública ou particular com pessoa física ou jurídica não legalmente habilitada a praticar a atividade nos termos desta Lei.

HÁ ALGUMA VALIDADE JURÍDICA NOS ATOS PRATICADOS POR PROFISSIONAIS NÃO HABILITADOS ?

Art. 16 - Enquanto durar a execução de obras, instalações e serviços de qualquer natureza, é obrigatória a colocação e manutenção de placas visíveis e legíveis ao público, contendo o nome do autor e co-autores do projeto, em todos os seus aspectos técnicos e artísticos, assim como os dos responsáveis pela execução dos trabalhos6.

É OBRIGATÓRIA A COLOCAÇÃO DE PLACAS IDENTIFICADORAS DOS PROFISSIONAIS AUTORES E EXECUTORES NAS OBRAS ? O QUÊ DEVEM CONTER ? QUANDO RETIRÁ-LAS ?

6 A Resolução 250, de 16 de dezembro de 1977, regula o tipo e uso de placas de identificação do

exercício profissional em obras, instalações e serviços de engenharia, arquitetura e agronomia.

As placas deverão obrigatoriamente permanecer na obra, instalação ou serviço, durante toda a sua duração. Devem ter área mínima de 1,00 m2; devem conter, obrigatoriamente:

1- Nome do autor ou co-autores do projeto ou projetos, de cordo com o seu registro no Conselho Regional;

2- Nome do responsável ou responsáveis técnicos pela execução da obra, instalação ou serviço, de acordo com o seu registro no Conselho Regional;

3- Atividades específicas pelas quais o profissional ou profissionais são responsáveis; 4- Título profissional, número da carteira profissional e região do registro dos profissionais;

5- Nome da empresa executora da obra, instalação ou serviço, se houver, de acordo com o seu registro no Conselho Regional.

Observe-se que, quando o mesmo profissional participar como autor e executor da obra, o seu nome poderá ser inscrito uma única vez, indicadas as suas responsabilidades.

A Resolução impõe que “o nome da empresa que participar da obra, instalação ou serviço, não poderá constar da placa de identificação do exercício profissional em maior destaque qie o conferido aos autores do projeto ou responsáveis técnicos pela execução, tanto pelo tipo, quanto pela cor e tamanho das letras que a placa contiver” (Art. 5º).

“O fornecimento das placas é da obrigação dos profissionais que participem do projeto e da execução da obra, instalação ou serviço, cabendo a colocação e conservação das mesmas ao responsável técnico pela execução” (Art. 6º).

A não-colocação de placa de identificação é infração à Lei 5.194 / 66.

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Capítulo II

DA RESPONSABILIDADE E AUTORIA HÁ A POSSIBILIDADE DE

“AQUISIÇÃO” DE DIREITO AUTORAL DE PROJETO POR PESSOA JURÍDICA OU PESSOA FÍSICA QUE NÃO O ELABOROU ? POSSO “VENDER” OU PERDER A MINHA AUTORIA ?

A PARTIR DE QUE MOMENTO A RESPONSABILIDADE TÉCNICA É APURADA, QUANDO (MAIS DE UM) PROFISSIONAIS SE SUCEDEM NA EXECUÇÃO DE OBRA ? UM CHEFE DE EQUIPE PODE

ASSINAR “SOZINHO” OS PROJETOS COMO UM TODO, DISPENSANDO A ASSINATURA DOS COLABORADORES ? A CO-AUTORIA DE PROJETO

EXISTE A PARTIR DE QUE MOMENTO ? ELA PODE SER “ASSUMIDA” ISOLADAMENTE POR UM CHEFE DE EQUIPE ? EM QUE CONDIÇÕES UM OUTRO

PROFISSIONAL PODE REALIZAR ALTERAÇÕES EM PROJETO OU PLANO ORIGINAL DE ARQUITETURA ? QUEM PODE REALIZAR ALTERAÇÕES NUM PROJETO OU PLANO ORIGINAL DE ARQUITETURA ?

A OBRA DE ARQUITETURA PODE PERMANECER “INTOCADA”, SE ESSA FOR A VONTADE DO ARQUITETO ? Art. 17 - Os direitos de autoria de um plano ou projeto

de engenharia, arquitetura ou agronomia, respeitadas as relações contratuais entre o autor e outros interessados, são do profissional que os elaborar7.

§ - Cabem ao profissional que os tenha elaborado os prêmios ou distinções honoríficas concedidas a projetos, planos, obras ou serviços técnicos .

Art. 18 - As alterações do projeto ou plano original só poderão ser feitas pelo profissional que o tenha elaborado.

§ único - Estando impedido ou recusando-se o autor do projeto ou plano original a prestar sua colaboração profissional, comprovada a solicitação, as alterações ou modificações poderão ser feitas por outro profissional habilitado, a quem caberá a responsabilidade pelo projeto ou plano modificado.

Art. 19 - Quando a concepção geral que caracteriza um plano ou projeto for elaborada em conjunto por profissionais legalmente habilitados, todos serão considerados co-autores do projeto, com os direitos e deveres correspondentes.

Art. 20 - Os profissionais ou organizações de técnicos especializados que colaborarem numa parte do projeto, deverão ser mencionados explicitamente como autores da parte que lhes tiver sido confiada, tornando-se mister que todos os documentos, como plantas, desenhos, cálculos, pareceres, relatórios, análises, normas, especificações e outros documentos relativos ao projeto, sejam por eles assinados.

O “SOLITÁRIO AUTOR DE PROJETO” AO CONVOCAR COLEGAS PARA TAREFAS RELACIONADAS AO DESENVOLVIMENTO TÉCNICO DO PROJETO CONTINUA “SOLITÁRIO” COMO AUTOR E RESPONSÁVEL POR TODO O TRABALHO ? § único - A responsabilidade técnica pela ampliação,

prosseguimento ou conclusão de qualquer empreendimento de engenharia, arquitetura ou agronomia caberá ao profissional ou entidade registrada que aceitar esse encargo, sendo-lhe, também, atribuída a responsabilidade das obras, devendo o Conselho Federal

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adotar resolução quanto às responsabilidades das partes já executadas ou concluídas por outros profissionais. Art. 21 - Sempre que o autor do projeto convocar, para o desempenho do seu encargo, o concurso de profissionais da organização de profissionais, especializados e legalmente habilitados, serão estes havidos como co-responsáveis na parte que lhes diga respeito8.

PODE-SE NEGAR, EM ALGUMA CONDIÇÃO, O ACOMPANHAMENTO A OBRA PELO(S) AUTOR(ES) DO PROJETO ?

HÁ PROFISSIONAIS QUE PARTILHAM COM O AUTOR DO PROJETO O DIREITO INALIENÁVEL DO ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE OBRA ? Art. 22 - Ao autor do projeto ou a seus prepostos9 é

assegurado o direito de acompanhar a execução da obra, de modo a garantir a sua realização, de acordo com as condições, especificações e demais pormenores técnicos nele estabelecidos.

§ único - Terão o direito assegurado neste Artigo, o autor do projeto, na parte que lhe diga respeito, e os profissionais especializados que participarem, como co-responsáveis, na sua elaboração10.

8 A Lei 6.496, de 7 de dezembro de 1977, e a Resolução n

º 307, de 28 de fevereiro de 1986,

estabeleceram claramente as condições de registro dos profissionais com respeito a sua responsabilidade técnica - e, solidariamente, com relação a obras intelectuais - através da Anotação de Responsabilidade Técnica. Desenvolvemos a seguir seção sobre esa matéria.

9 De acordo com a Resolução 213, de 10 de novembro de 1972, “preposto é o profissional de nível

superior designado pelo autor ou pelo co-responsável pela elaboração de projeto, especificação ou detalhe técnico para representá-los na execução dos trabalhos”, podendo ser também um técnico de nível médio, caso os trabalhos estejam a ser realizados na Região em que estiver residindo o autor ou co-responsável. O preposto é o especialíssimo fiscal que representa o autor do projeto, e desempenha um papel que exige discernimento, pois pode ser origem de acusações contra modificações indevidas - ou não compreendidas por ele - no projeto, bem como ser acusado de negligência, caso o projeto executado apresente falha técnica ou de fidelidade ao projeto. De qualquer modo, a “atividade de preposto” deverá ser precedida de anotação de sua designação no Conselho Regional em cuja jurisdição estiverem sendo realizados os serviços ou obras. Os executores devem receber cópia autenticada dessa designação.

10 A Resolução n

º 221, de 29 de agosto de 1974, dispôs sobre esse Artigo 22, fazendo indicações sobre

o acompanhamento pelo autor, ou pelos autores ou co-autores, do projeto de execução da obra respectiva de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia:

Art. 1º - Ao autor, autores ou co-autores é assegurado o direito de acompanhar a execução da obra

respectiva de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, de modo que, a seu término, possam ser emitidas declarações de que a mesma foi realizada de acordo com o projeto ou com as alterações aprovadas pelas partes interessadas.

Art. 2º - As condições em que se esenvolverá o acompanhamento da obra deverão ser tratadas

previamente pelas partes interessadas.

§ único - A inexistência de entendimento entre as partes interessadas exonera o autor, autores ou co-autores do projeto, de sua responsabilidade, quanto à fidelidade da execução da obra, não excetuada, porém a responsabilidade quanto a erro técnico no projeto por eles elaborado.

Art. 3º - Cabe ao autor, autores ou co-autores a instituição de equipes que, de acordo com as

cracterísticas da obra, se tornem necessárias a seu acompanhamento. Art. 4º - A presente Resolução entre em vigor na data de sua publicação.

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Art. 23 - Os Conselhos Regionais criarão registros de autoria de planos e projetos, para salvaguarda dos direitos autorais dos profissionais que o desejarem11.

HÁ ALGUMA FORMA DE SALVAGUARDAR, PELO REGISTRO DE AUTORIA, OS PLANOS E PROJETOS DOS PROFISSIONAIS ?

Título II

Da Fiscalização do Exercício das Profissões

Capítulo I

Dos Órgãos Fiscalizadores

Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação12.

A QUEM COMPETE A FISCALIZACÃO DO EXERCÍCIO PROFISIONAL DA ENGENHARIA, DA ARQUITETURA E DA AGRONOMIA ? QUAL O PODER (E O SENTIDO) DESSA FISCALIZAÇÃO ? DE QUE FORMA ELA INTERESSA AO PROFISSIONAL ? DE QUE FORMA ELA INTERESSA À COMUNIDADE ? Art. 25 - Mantidos os já existentes, o Conselho Federal

de Engenharia, Arquitetura e Agronomia promoverá a instalação, nos Estados, Distrito Federal e Territórios Federais, dos Conselhos Regionais necessários à execução desta Lei, podendo, a ação de qualquer deles, estender-se a mais de um Estado13.

É POSSÍVEL A CRIAÇÃO DE UM “SEGUNDO CREA” NO DISTRITO FEDERAL OU EM OUTRO ESTADO ?

§ 1º - A proposta de criação de novos Conselhos Regionais será feita pela maioria das entidades de classe,

11 A Resolução n

º 260, de 21 de abril de 1979, estabeleceu normas para o registro de obras intelectuais

no CONFEA.

A Resolução nº 317, de 31 de outubro de 1986, dispôs sobre o importante tema do Registro de Acervo

Técnico dos profissionais. Esse tema é tratado em seção específica neste trabalho, adiante.

12 O sistema CONFEA CREAs foi eximido de supervisão ministerial pelo Decreto n

º 93.617, de 21 de

novembro de 1986. Essa supervisão era exercida pelo Ministério do Trabalho

13 Os Conselhos Regionais eram identificados por “números da região”, que seguiam (até certo ponto) a

ordem de sua criação, até 1977, quando a existência de CREAs em quase todos os Estados mostrou a inconveniência do sistema “numérico”; a partir daquele ano, cada Conselho Regional passou a ser identificado pela sigla oficial da unidade da Federação onde está situada a sua sede e sobre a qual exerce jurisdição: CREA-DF; CREA-RJ; CREA-SP, etc (Resolução nº 251, de 16 de dezembro de

1977). No caso da criação de novos Estados federados após a Constituição de 1988 (como o de Tocantins, que desmembrado de Goiás), o CONFEA resolveu, pela Resolução nº 328, de 14 de

dezembro de 1988, denominar o CREA de Goiás como CREA de Goiás e do Tocantins (CREA-GO/TO), a partir da instalação do novo Estado do Tocantins. Pela Resolução nº 372, de 16 de

dezembro de 1992, foi finalmente criado o CREA de Tocantins, voltando o CREA de Goiás a sua denominação anterior. Já a Resolução nº 371, de 16 de dezembro de 1992 criou o CREA do Amapá

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escolas ou faculdades com sede na nova Região, cabendo aos Conselhos atingidos pela iniciativa opinar e encaminhar a proposta à aprovação do Conselho Federal.

§ 2º - Cada unidade da Federação só poderá ficar na jurisdição de um Conselho Regional.

§ 3º - A sede dos Conselhos Regionais será no Distrito Federal, em capital de Estado ou de Território Federal.

Capítulo II

Do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

Seção I

Da Instituição do Conselho e suas Atribuições

O CONSELHO FEDERAL PODE ANULAR ATOS DE CONSELHO REGIONAL ? EM QUE CONDICÃO ? Art. 26 - O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura

e Agronomia (CONFEA) é a instância superior da fiscalização do exercício profissional da engenharia, da arquitetura e da agronomia.

Art. 27 - São atribuições do Conselho Federal: PODE O PROFISSIONAL OU PESSOA INTERESSADA RECORRER AO CONSELHO FEDERAL, CONTRA ATO DO CONSELHO REGIONAL ? a) organizar seu regimento interno e estabelecer normas

gerais para os regimentos dos Conselhos Regionais; b) homologar os regimentos internos organizados pelos

Conselhos Regionais; COM QUE FINALIDADE O CONSELHO

FEDERAL BAIXA RESOLUÇÕES ? c) exeminar e decidir em última instância os assuntos

relativos ao exercício das profissões de engenharia, arquitetura e agronomia, podendo anular qualquer ato que não esteja de acordo com a presente Lei;

d) tomar conhecimento e dirimir quaisquer dúvidas suscitadas nos Conselhos Regionais ;

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f) baixar e fazer publicar as resoluções previstas para a regulamentação e execução da presentes Lei, e, ouvidos os Conselhos Regionais, resolver os casos omissos; g) relacionar os cargos e funções dos serviços estatais, paraestatais, autárquicos e de economia mista, para cujo exercício seja necessário o título de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo;

O CONSELHO FEDERAL PODE RELACIONAR CARGOS E FUNÇÕES PRIVATIVOS DOS PROFISSIONAIS E “INTERFERIR” NA ORGANIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS, NESSE ASPECTO ? h) incorporar ao seu balancete de receita e despesa os

dos Coselhos Regionais;

i) enviar aos Conselhos Regionais cópia do expediente encaminhado ao Tribunal de Contas, até 30 (trinta) dias após a remessa;

OS CONSELHOS REGIONAIS PODEM DEFINIR COM INDEPENDÊNCIA AS CONDIÇÕES DE REPRESENTACÃO DAS ENTIDADES DE CLASSE A NÍVEL LOCAL (NOS PRÓPRIOS CREAs) ? j) publicar anualmente a realção de títulos, cursos e

escolas de ensino superior, assim como, periodicamente, a relação de profissionais habilitados;

k) fixar, ouvido o respectivo Conselho Regional, as condições para que as entidades de classe da região

tenham nele direito a representação; DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃOQUAL A BASE PARA A DAS REPRESENTAÇÕES DAS PROFISSÕES NOS CONSELHOS REGIONAIS ? QUEM A ESTABELECE ? l) promover, pelo menos uma vez por ano, as reuniões

de representantes dos Conselhos Federal e Regionais previstas no Art. 53 desta Lei14;

m) examinar e aprovar a proporção das representações

dos grupos profissionais nos Conselhos Regionais; OS CONSELHOS REGIONAIS PODEM FIXAR OS VALORES DAS TAXAS, DAS ANUIDADES, DAS MULTAS A SEREM APLICADAS / COBRADAS, EM CUMPRIMENTO À LEI ? n) julgar, em grau de recurso, as infrações do Código de

Ética Profissional do engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo, elaborado pelas entidades de classe;

o) aprovar ou não as propostas de criação de novos Conselhos Regionais;

14 A Resolução n

º 301, de 23 de novembro de 1984, regulamentou as reuniões de Representantes do

CONFEA e dos CREAs, que têm por objetivo “o estudo e estabelecimento de providências que assegurem e aperfeiçoem a regulamentação do exercício profissional sob fiscalização do Sistema CONFEA / CREAs”. Essa Resolução fixou os seguintes temas, permanentes: a) atribuições profissionais; b) exercício e registro de profissionais e pessoas jurídicas; c) responsabilidade e ética profissional; d) fiscalização do exercício das profissões; e) funcionamento dos Conselhos; f) administração dos Conselhos.

(14)

p) fixar e alterar as anuidades, emolumentos e taxas a pagar pelos profissionais e pessoas jurídicas referidos no Art. 63;

q) autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitação, alienar bens imóveis.

§ único - Nas questões relativas a atribuições profissionais, a decisão do Conselho Federal só será tomada com o mínimo de 12 (doze) votos favoráveis.

AS ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS PROFISSIONAIS SÃO “CLÁUSULAS PÉTREAS”, OU PODEM SER ALTERADAS PELO CONSELHO FEDERAL? Art. 28 - Constituem renda do Conselho Federal: EM QUE CONDIÇÃO DELIBERATIVA ?

I- quinze por cento do produto da arrecadação prevista

nos itens I a IV do Art. 35 ; DE ONDE PROVÊM A MAIOR PARTEDOS RECURSOS DO CONFEA ? COMO SÃO APLICADOS ESSES RECURSOS ? II - doações, legados, juros e receitas patrimoniais;

III - subvenções;

IV- outros rendimentos eventuais. Seção II

POR QUÊ HÁ MAIORIA DE ENGENHEIROS NA COMPOSIÇÃO DO CONSELHO FEDERAL ? POR QUÊ A REPRESENTAÇÃO DA ENGENHARIA É ESTABELECIDA EM “TERMOS GENÉRICOS” ? Da Composição e Organização

Art. 29 - O Conselho Federal será constituido por 18 (dezoito) membros, brasileiros, diplomados em engenharia, arquitetura ou agronomia, habilitados de acordo com esta Lei, obedecida a seguinte composição15:

a) 15 (quinze) representantes de grupos profissionais, sendo 9 (nove) engenheiros representantes de modalidades de engenharia estabelecida em termos genéricos pelo Conselho Federal, no mínimo de 3 (três) modalidades), de maneira a corresponderem às formações técnicas constantes nos registros nele existentes; 3 (três) arquitetos e 3 (três) engenheiros-agrônomos;

POR QUÊ HÁ CONSELHEIROS FEDERAIS REPRESENTANTES DAS ESCOLAS DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E AGRONOMIA ?

15 A Resolução n

º 335, de 27 de outubro de 1989, estabeleceu que os CREAs serão constituídos por

(15)

b) 1 (um) representante das escolas de engenharia, 1 (um) representante das escolas de arquitetura e 1 (um) representante das escolas de agronomia.

§ 1º - Cada membro do Conselho Federal terá 1 (um) suplente.

§ 2º - O presidente do Conselho Federal será eleito, por maioria absoluta, dentre os seus membros16.

O PRESIDENTE DO CONSELHO FEDERAL É ELEITO POR QUEM, NA ATUALIDADE ? E OS PRESIDENTES DOS CONSELHOS REGIONAIS ? § 3º - A vaga do representante nomeado presidente do

Conselho (Federal) será preenchida por seu suplente.

COMO FUNCIONA ESSA ELEIÇÃO DE CONSELHEIROS FEDERAIS “EM FORMA DE RODÍZIO” ? Art. 30 - Os representantes dos grupos profissionais

referidos na alínea “a” do Art. 29 e seus suplentes serão eleitos pelas respectivas entidades de classe registradas nas regiões, em assembléias especialmente convocadas para este fim pelos Conselhos Regionais, cabendo a cada região indicar, em forma de rodízio, um membro do

Conselho Federal. QUEM ELEGE O CONSELHEIROFEDERAL REPRESENTANTE DE UM DETERMINADO GRUPO PROFISSIONAL, DADA UMA CERTA REGIÃO INDICADA PELO “RODÍZIO” ? § único - Os representantes das entidades de classe nas

assembléias referidas neste Artigo serão por elas eleitos, na forma dos respectivos estatutos.

Art. 31 - Os representantes das escolas ou faculdades e seus suplentes serão eleitos por maioria absoluta de votos em assembléia dos delegados de cada grupo profissional, designados pelas respectivas Congregações.

QUEM ELEGE O CONSELHEIRO FEDERAL REPRESENTANTE DAS ESCOLAS DE ARQUITETURA BRASILEIRAS ?

Art. 32 - Os mandatos dos membros do Conselho Federal e do Presidente serão de 3 (três) anos.

O QUE SIGNIFICA A “RENOVACÃO PELO TERÇO” DOS MEMBROS DO CONSELHO FEDERAL ? § único - O Conselho Federal se renovará anualmente

pelo terço de seus membros.

Capítulo III

16 Pela Lei n

º 8.195, os Presidentes dos Conselhos Federal e regionais de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia passam a ser eleitos pelo voto direto e secreto dos profissionais registrados e em dia com suas obrigações com os citados Conselhos, podendo candidatar-se profissionais brasileiros de acordo com a Lei 5.194.

A Resolução nº 375, de 15 de abril de 1993, definiu o regulamento das eleições para Presidente dos

(16)

DOS CONSELHOS REGIONAIS DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA

Seção I

Da Instituição dos Conselhos Regionais e suas Atribuições

OS CONSELHOS REGIONAIS TÊM AUTONOMIA EM RELAÇÃO AO CONFEA PARA A FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES REGULAMENTADAS ? Art. 33 - Os Conselhos Regionais de Engenharia,

Arquitetura e Agronomia (CREA) são órgãos de fiscalização do exercício das profissões de engenharia, arquitetura e agronomia, em suas regiões.

Art. 34 - São atribuições dos Conselhos Regionais: a) elaborar e alterar seu regimento interno, submetendo-o à hsubmetendo-omsubmetendo-olsubmetendo-ogaçãsubmetendo-o dsubmetendo-o Csubmetendo-onselhsubmetendo-o Federal;

O QUE SÃO AS “CÂMARAS ESPECIALIZADAS” DOS CONSELHOS REGIONAIS ? b) criar as Câmaras Especializadas atendendo as

condições de mais eficiência da fiscalização estabelecida na presente Lei;

c) examinar reclamações e representações acerca de registros;

d) julgar e decidir, em grau de recurso, os processos de infração da presente Lei e do Código de Ética, enviados pelas Câmaras Especializadas;

EM QUÊ SE FUNDAMENTA O DIREITO DE MULTAR E PENALIZAR ATRIBUÍDO AOS CONSELHOS REGIONAIS ? UMA ENTIDADE DE CLASSE, COMO UM SINDICATO TERIA ESSE MESMO DIREITO ? e) julgar, em grau de recurso, os processos de imposição

de penalidades e multas;

f) organizar o sistema de fiscalização do exercício das

profissões reguladas pela presente Lei; A QUEM O CONSELHO REGIONAL PODE MULTAR OU PENALIZAR ?

g) publicar relatórios de seus trabalhos e relações dos profissionais e firmas registradas;

h) examinar os requerimentos e processos de registro em geral, expedindo as carteiras profissionais ou documentos de registro;

COMO PODERIA UMA ESCOLA OU FACULDADE DE ARQUITETURA COLABORAR COM UM CONSELHO REGIONAL ? POR QUÊ O FARIA ? i) sugerir ao Conselho Federal medidas necessárias à

regularidade dos serviços e à fiscalização do exercício das profissões reguladas nesta Lei;

(17)

agronomia, nos assuntos relacionados com a presente Lei;

k) cumprir e fazer cumprir a presente Lei, as resoluções baixadas pelo Conselho Federal, bem como expedir atos

que para isso julguem necessários; O QUE SÃO AS ”INSPETORIAS”CRIADAS POR CONSELHOS REGIONAIS ? POR QUÊ AS CRIARIA ? l) criar inspetorias e nomear inspetores especiais para

maior eficiência da fiscalização;

m) deliberar sobre assuntos de interesse geral e administrativo, e sobre os casos comuns a duas ou mais especializações profissionais;

QUE TIPO DE CASO COMUM A DUAS OU MAIS ESPECIALIZAÇÕES PROFISSIONAIS PODEM OCORRER E MERECER A DELIBERAÇÃO POR PARTE DE CONSELHO REGIONAL ? n) julgar, decidir ou dirimir as questões da atribuição ou

competência das Câmaras Especializadas referidas no Art. 45, quando não possuir o Conselho Regional número suficiente de profissionais do mesmo grupo para constituir a rspectiva Câmara, como estabelece do Art. 48;

O QUE OCORRE QUANDO HÁ QUESTÕES RELACIONADAS A UMA ESPECIALIDADE PROFISSIONAL “SEM-CÂMARA” NUM CREA ?

o) organizar, disciplinar e manter atualizado o registro dos profissionais e pessoas jurídicas que, nos termos desta Lei, se inscrevam para exercer atividades de engenharia, arquitetura ou agronomia, na Região;

p) organizar e manter atualizado o registro das entidades de classe referidas no Art. 62 e das escolas e faculdades que, de acordo com esta Lei, devam participar da eleição de representantes destinada a compor o Conselho Regional e o Conselho Federal;

UMA ESCOLA DE ARQUITETURA DEVE SE “REGISTRAR NO CREA” PARA FUNCIONAR ?

q) organizar, regulamentar e manter o registro de projetos e planos a que se refere o Art. 23;

COM QUE FINALIDADE O CONSELHO REGIONAL REGISTRA AS TABELAS BÁSICAS DE HONORÁRIOS ELABORADAS PELOS ÓRGÃOS DE CLASSE ? r) registrar as tabelas básicas de honorários profissionais

elaboradas pelos órgãos de classe ;

s) autorizar o presidente (do Conselho Regional) a adquirir, onerar ou, mediante licitação, alienar bens imóveis.

COM QUE RECURSOS SÃO ADMINSTRADOS OS CONSELHOS REGIONAIS?

COMO SÃO APLICADOS ESSES RECURSOS ? Art. 35 - Constituem rendas dos Conselhos Regionais:

I- anuidades cobradas de profissionais e pessoas jurídicas;

(18)

III - emolumentos sobre registros, vistos e outros procedimentos;

IV- quatro quintos da arrecadação da taxa instituída pela Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977;

V - multas aplicadas em conformidade com esta Lei e

com a Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977; SE PARTE DA RENDA LÍQUIDA DOS CONSELHOS REGIONAIS PODE SER INVESTIDA NO APERFEIÇOAMENTO “TÉCNICO E CULTURAL” DOS PROFISSIONAIS, COMO AS ENTIDADES DE CLASSE OU UM GRUPO DETERMINADO DE PROFISSIONAIS PODEM TOMAR A INICIATIVA DE SUA APLICACÃO ?

COMO SÃO ELEITOS OS REPRESENTANTES DAS FACULDADES JUNTO AO CREA ?

COMO SÃO ELEITOS OS REPRESENTANTES DAS ENTIDADES DE CLASSE JUNTO AO CREA ? QUAL É A COMPOSIÇÃO BÁSICA DOS

CREAs ? VI- doações, legados, juros e receitas patrimoniais;

VII- subvenções;

VIII- outros rendimentos eventuais.

Art. 36 - Os Conselhos Regionais recolherão ao Conselho Federal, até o dia trinta do mês subseqüente ao da arrecadação, a quota de participação estabelecida no item I do Art. 28.

§ único - Os Conselhos Regionais poderão destinar parte de sua renda líquida, proveniente da arrecadação das multas, a medidas que objetivem o aperfeiçoamento técnico e cultural do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo17.

Seção II

Da Composição e Organização HAVERIA SENTIDO NUMA

REPRESENTAÇÃO DE ESTUDANTES ?

HAVERIA SENTIDO NUMA REPRESENTAÇÃO DE “CONSUMIDORES DE SERVIÇOS” ? Art. 37 - Os Conselhos Regionais serão constituidos por

brasileiros diplomados em curso superior, legalmente habilitados de acordo com a presente Lei, obedecida a seguinte composição:

a) um presidente, eleito por maioria absoluta pelos membros do Conselho, com mandato de 3 (três) anos; b) um representante de cada escola ou faculdade de engenharia, arquitetura ou agronomia com sede na Região18;

17 Essa redação foi dada pela lei n

º 6619, publicada no dou de 19/12/78. A Resolução nº 187, de 30 de

janeiro de 1970, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, disciplinou essa aplicação - que é interpretada como facultativa.

18 A Resolução n

º 289, de 29 de dezembro de 1983, estabeleceu os critérios de registro das Instituições

(19)

c) representantes diretos das entidades de classe de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo, registradas na Região, em conformidade com o Art. 62. § único - Cada membro do Conselho terá um suplente. Art. 38 - Os representantes das escolas e faculdades e seus respectivos suplentes serão indicados por suas Congregações.

Art. 39 - Os representantes das entidades de classe e respectivos suplentes serão eleitos por aquelas entidades na forma de seus estatutos19.

agronomia devem obrigatoriamente apresentar, quando de sua posse e sob pena de perder o mandato de conselheiro e representante da Instituição de Ensino Superior junto ao CREA de sua região - e a cada três anos, portanto - a cópia do currículo pleno dos respectivos cursos ministrados. Isso permite a verificação periódica do que efetivamente está sendo ministrado nos cursos de Graduação (embora não se tenha conhecimento de medidas tomadas pelo Sistema CONFEA / CREAs quanto a “impropriedades” que venham a ser constatadas nos currículos plenos, por essa via).

19 A Resolução n

º 292, de 29 de junho de 1984, estabeleceu os critérios de registro de Entidades de

Classe nos CREAs, bem como “as condições para que neles se façam representar”. Está em estudo pelo CONFEA, com consulta a todos os CREAs (como tem ocorrido com as Resoluções, de um modo geral), uma nova Resolução a esse respeito.

Atualmente, as exigências são de que a entidade prove ter objetivo relacionado diretamente com as atividades das profissões abrangidas pelo Sistema CONFEA / CREAs; possuir, no mínimo 30 profissionais de nível superior, residentes e com exercício profissional efetivo na região de atuação do CREA, e que sejam do mesmo grupo profissional e estejam quites com o respectivo conselho Regional; ou possuir, no mínimo 60 associados, profissionais de nível superior residentes e com exercício profissional efetivo na região de atuação do CREA, quando reúna sócios de mais de um grupo ou categoria profissional e que estejam quites com o respectivo CREA, entre outras provas necessárias ao registro.

A entidade deve provar, para obter a homologação junto ao CONFEA, de seu registro, que funciona efetivamente e de forma contínua nos últimos 3 anos anteriores ao pedido; que possua, no mínimo, âmbito municipal; que não seja constituída de associados vinculados a um único grupo empresarial ou a uma única especialização; que seus sócios efetivos sejam, exclusivamente, profissionais pertencentes aos grupo ou categorias da Engenharia, da Arquitetura ou da Agronomia; que não faça restrição à entrada de sócios que tenham a mesma formação profissional dos associados, exceção feita aos sindicatos (onde os representante das classes “patronais” -no caso dos sindicatos de trabalhadores - ou os representantes das classes trabalhadoras - no caso dos sindicatos patronais - estão, via-de-regra e por definição, excluídos).

Parte das discussões atuais sobre essas regras centra fogo sobre a efetiva representatividade de algumas Entidades de Classe. Algumas não realizam eleições para a sua representação junto aos CREAs, e algumas podem ser “fantasmas’, esvaziadas de associados. Também se critica a possibilidade de haver contagem repetitiva de associados e de tolerância do CREAs quanto ao cumprimento de seus estatutos (via-de-regra os associados das Entidades de Classe devem estar quites com suas obrigações frente a essas).

De qualquer modo, o número total de representantes de cada categoria profissional nos CREAs é proporcional ao universo de profissionais registrados e em dia com o Conselho Regional; no interior de cada categoria é discutida a repartição de suas vagas de representação, frente aos critérios de regularidade dos associados de cada entidade de classe e seu número fina.

(20)

Art. 40 - O número de conselheiros representativos das entidades de classe será fixado nos respectivos Conselhos Regionais, assegurados o mínimo de um representante por entidade de classe e a proporcionalidade entre os representantes das diferentes categorias profissionais.

COMO SE DELIBERA ACERCA DA DISTRIBUIÇÃO DE VAGAS ENTRE AS ENTIDADES DE CLASSE E ENTRE AS MODALIDADES PROFISSIONAIS ?

Art. 41 - A proporcionalidade dos representantes de cada categoria profissional será estabelecida em face dos números totais dos registros no Conselho Regional, de engenheiros das modalidades genéricas previstas na alínea “a” do Art. 29, de arquitetos e de engenheiros-agrônomos, que houver em cada Região, cabendo a cada entidade de classe registrada no Conselho Regional um número de representantes proporcional à quantidade de seus associados, assegurando o mínimo de um representante por entidade.

§ único - A proporcionalidade de que trata este Artigo será submetida à prévia aprovação do Conselho Federal.

O QUÊ SIGNIFICA O FUNCIONAMENTO “EM PLENO” DOS CONSELHOS REGIONAIS ? Art. 42 - Os Conselhos Regionais funcionarão em pleno

e para os assuntos específicos, organizados em Câmaras Especializadas correspondentes às seguintes categorias profissionais: engenharia nas modalidades correspondentes às formações técnicas referidas na alínea “a” do Art. 29, arquitetura e agronomia.

Art. 43 - O mandato dos conselheiros regionais será de 3 (três) anos e se renovará anualmente pelo terço de seus membros.

O QUÊ SIGNIFICA A RENOVAÇÃO EM UM TERÇO, NOS CONSELHOS REGIONAIS ?

O CREA-DF TEM INSPETORIAS ? ONDE ? Art. 44 - Cada Conselho Regional terá inspetorias, para

fins de fiscalização, nas cidades ou zonas onde se fizerem necessárias20.

Capítulo IV

DAS CÂMARAS ESPECIALIZADAS

20 A Resolução n

º 195, de 31 de julho de 1970, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e

(21)

Seção I

Da Instituição das Câmaras e suas Atribuições

Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.

Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas: EM QUE INSTÂNCIA DOS CREAs SE DELIBERA SOBRE AS INFRACÕES DA ÉTICA PROFISSIONAL ? a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito

de sua competência profissional específica; QUEM APLICA, NOS CREAs, AS MULTAS E PENALIDADES ? b) julgar as infrações do Código de Ética; QUEM APRECIA E JULGA OS PEDIDOS DE REGISTRO DE PROFISSIONAIS, DAS FIRMAS, DAS ENTIDADES DE DIREITO PÚBLICO, DAS ENTIDADES DE CLASSE E DAS ESCOLAS E FACULDADES ? c) aplicar as penalidades e multas previstas;

d) apreciar e julgar pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das

entidades de classe e das escolas e faculdades na Região; ESPECÍFICAS, VÁLIDAS JUNTO AOSÉ POSSÍVEL ELABORAR NORMAS CREAs, PARA A FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL ESPECÍFICA DA PRÁTICA DA ARQUITETURA ? e) elaborar as normas para a fiscalização das respectivas

especializações profissionais;

f) opinar sobre os assuntos de interesse comum de duas ou mais especializações profissionais, encaminhando-os ao Conselho Regional.

Seção II

Da Composição e Organização

Art. 47 - As Câmaras Especializadas serão constituídas pelos conselheiros regionais .

AS CÂMARAS ESPECIALIZADAS DE ARQUITETURA SÃO COMPOSTAS SOMENTE POR ARQUITETOS ? § único - Em cada Câmara haverá um membro, eleito

pelo Conselho Federal, representando as demais categorias profissionais.

Art 48 - Será constituída Câmara Especializada desde que entre os conselheiros regionais haja um mínimo de 3 (três) do mesmo grupo profissional.

QUAL A CONDIÇÃO MÍNIMA PARA A CRIAÇÃO DE UMA CÂMARA ESPECIALIZADA DE UMA DETERMINADA MODALIDADE PROFISSIONAL ?

(22)

Art. 49 - Aos Presidentes dos Conselhos Federal e Regionais compete, além da direção do respectivo Conselho, sua representação em juízo.

A QUEM CABE REPRESENTAR OS CREAs EM JUÍZO ?

EM QUE CIRCUNSTÂNCIAS PODE OCORRER A PERDA AUTOMÁTICA DE MANDATO, POR CONSELHEIRO REGIONAL ? Art. 50 - O conselheiro federal ou regional que durante 1

(um) ano faltar, sem licença prévia, a 6 (seis) sessões consecutivas ou não, perderá automaticamente o mandato, passando a este ser exercido, em caráter

efetivo, pelo respectivo suplente. O QUÊ SIGNIFICA SER O MANDATO DOS CONSELHEIROS “HONORÍFICO” ? Art. 51 - O mandato dos presidentes e dos conselheiros

será honorífico.

Art. 52 - O exercício da função de membro dos Conselhos por espaço de tempo não inferior a dois terços do respectivo mandato será considerado serviço relevante prestado à nação.

§ 1º - O Conselho Federal concederá aos que se acharem nas condições deste Artigo o certificado de serviço relevante, independentemente de requerimento do interessado, dentro de 12 (doze) meses contados a partir da comunicação dos Conselhos.

§ 2º - VETADO (pelo sr. Presidente da República e

mantido pelo Congresso Nacional. Rezava:Será

considerado como serviço público efetivo, para efeito de aposentadoria e disponibilidade, o tempo de serviço como Presidente ou Conselheiro, vedada porém a contagem cumulativa com o tempo exercido em cargo público).

POR QUÊ O PARÁGRAFO SEGUNDO DO ART. 52, DA LEI 5.194 / 66, FOI VETADO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA ?

Art. 53 - Os representantes dos Conselho Federal e Regionais reunir-se-ão pelo menos uma vez por ano para, conjuntamente, estudar e estabelecer providências que assegurem ou aperfeiçoem a aplicação da presente Lei, devendo o Congresso Federal remeter aos Conselhos Regionais, com a devida antecedência, o temário respectivo21.

OCORREM EFETIVAMENTE REUNIÕES ANUAIS ENVOLVENDO TODOS OS CONSELHOS REGIONAIS E O CONSELHO FEDERAL ?

21 Esse encontro anual tem ocorrido através da “SEMANA OFICIAL DA ENGENHARIA, DA

ARQUITETURA E DA AGRONOMIA”, cuja denominação e formato foram estabelecidos pela Resolução nº 233, de 19 de setembro de 1975. Essas “SEMANAS” são enumeradas a partir de 1940,

quando o Conselho Federal instituiu a Semana Oficial do Engenheiro. Neste ano de 1997 será realizada a 55ª SEMANA. A Resolução nº 233 / 75 faz considerandos sobre “a alta necessidade de serem

(23)

Art. 54 - Aos Conselhos Regionais é cometido o encargo de dirimir qualquer dúvida ou omissão sobre a aplicação desta Lei, com recurso ex-officio, de efeito suspensivo, para o Conselho Federal, ao qual compete decidir, em última instância, em caráter geral.

Título III

Do Registro e Fiscalização Profissional

Art. 55 - Os profissionais habilitados na forma estabelecida nesta Lei só poderão exercer a profissão após o registro no Conselho Regional sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade .

QUAL A CONDIÇÃO FORMAL IMPOSTA PELA LEI PARA O EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES REGULAMENTADAS ?

A “CARTEIRA DO CREA” VALE COMO DOCUMENTO DE IDENTIDADE ? Art. 56 - Aos profissionais registrados de acordo com

esta Lei será fornecida carteira profissional, conforme modelo adotado pelo Conselho Federal, contendo o número do registro, a natureza do título, especialização e todos os elementos necessários à sua identificação22. § 1º - A expedição da carteira a que se refere o presente Artigo fica sujeita a taxa que for arbitrada pelo Conselho Federal.

§ 2º - A carteira profissional, para os efeitos desta Lei, substituirá o diploma, valerá como documento de identidade e terá fé pública23.

“a natureza técnica, científica, artística e cultural da reunião desses profissionais, possibilitando melhor apreciação do desenvolvimento nacional em sentido mais amplo.

No Distrito Federal e nas demais “regiões” são realizadas Encontros locais, onde são eleitos representantes junto à SEMANA OFICIAL. No ano de 1996 foram eleitos três representantes, sendo “representantes dos profissionais” (escolhidos entre os profissionais sem mandato no Conselho) e um representante escolhido entre os Conselheiros do CREA-DF. Ao Encontro local tem sido facultado o envio de “teses” sobre diversos temas pautados pela Comissão Organizadora (geralmente seguindo a pauta de temas nacional), que devem ser assinadas por um número mínimo de profissionais - podendo ser ainda aceitas em condições indicadas a cada Encontro.

22 A Resolução n

º 274, de 24 de abril de 1982 padronizou a “exigência de fotografia” nos documentos

de identificação profissional, no formato 3 x 4 cm (havia exigências dos mais diferentes formatos) e sem exigência adicional quanto ao vestuário do profissional (embora não possa ter a cabeça coberta em nenhuma hipótese, evitando-se as folclóricas fotografias com chapéus e bonés os mais diversos e até mesmo o encobrimento da cabeça, dificultando a identificação ...); essa Resolução aboliu ainda a exigência da publicação da perda da Carteira Profissional na imprensa, bastando a declaração de perda / inutilização / extravio pelo interessado, a partir de então.

O formato atual da Carteira de Identidade Profissional foi definido pela Resolução nº 283, 24 de

agosto de 1983.

23 A Resolução n

º 282, de 24 de agosto de 1983, dispôs sobre o uso obrigatório do título profissional e

(24)

§ 3º - Para a emissão da carteira profissional, os Conselhos Regionais deverão exigir do interessado a prova de habilitação profissional e de identidade, bem como outros elementos julgados convenientes, de acordo com instruções baixadas pelo Conselho Federal.

PODE-SE OBTER REGISTRO PROVISÓRIO ENQUANTO O DIPLOMA ESTÁ EM PROCESSO DE EXPEDIÇÃO ? Art. 57 - Os diplomados por escolas ou faculdades de

Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, oficiais ou reconhecidas, cujos diplomas não tenham sido registrados, mas estejam em processamento na repartição federal competente, poderão exercer as respectivas profissões mediante registro provisório no Conselho Regional24.

COMO É FEITO O CONTROLE DAS PESSOAS FÍSICAS QUE DESEJAM EXERCER A SUA PROFISSÃO EM VÁRIOS ESTADOS BRASILEIROS ? Art. 59 - Se o profissional, firma ou organização,

registrado em qualquer Conselho Regional, exercer

I - PUBLICAÇÕES, INCLUSIVE EM DIÁRIOS E PERIÓDICOS DE DIVULGAÇÃO ESPECÍFICA OU ORDINÁRIA;

II - LIVROS, MONOGRAFIAS, ARTIGOS E OUTROS DOCUMENTOS RELATIVOS À MATÉRIA DE ENSINO;

III - laudos e / ou pareceres referentes a avaliações, vistorias, consultorias, auditorias e perícias judiciais ou extra-judiciais;

IV - orçamentos e especificações para quaisquer fins;

V - laudos, atestados, certificados, resultados ou relatórios relativos à fiscalização de obras ou serviços, ensaios, análises, experimentos, pesquisas, prospecções, padronizações, mensurações e controle de qualidade, receituário técnico;

VI - planejamentos, programas, planos, anteprojetos e projetos;

VII - pareceres sobre estudos de previabilidade e de viabilidade técnico-econômica; VIII - documentos de caráter técnico que integrem processos licitatórios;

IX - ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS RELATIVOS À OFERTA DE TRABALHOS TÉCNICOS DE PROFISSIONAIS, EM ÓRGÃOS DE DIVULGAÇÃO OU QUALQUER TIPO DE PROPAGANDA;

X - outros trabalhos técnicos não especificados nos itens anteriores.

(EM NEGRITO OS ITENS MAIS DESCUMPRIDOS, POR DESINFORMAÇÃO, PELOS PROFISSIONAIS.

A Resolução 282 / 83 coloca ainda, em seu Art. 2º, que “os infratores da presente Resolução estão

sujeitos às penalidades previstas na alínea “c” do Art. 73 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966,

e demais cominações legais”.

24 O Registro Provisório, segundo a Resolução n

º 168, de 17 de maio de 1968, do Conselho Federal de

Engenharia, Arquitetura e Agronomia, tem validade por 180 dias, renovável por período idêntico. O Registro Provisório somente pode ser solicitado no Conselho Regional em cuja Região esteja sediada a escola, faculdade, instituto ou estabelecimento de grau médio expedidores do diploma.

Contudo, de posse do diploma, o profissional não é “obrigado” a registrar-se somente na Região onde se localiza a faculdade em que se formou: seu resgistro pode ser feito definitivamente em qualquer região em que deseje radicar-se, podendo atuar nas demais regiões mediante a solicitação do “visto”. Esclareça-se que todos os requerimentos feitos a Conselho regional devem ser remetidos a seu Presidente, por ofício.

Até 1971, alguns Conselhos Regionais estavam emitindo “licenças a título precário”, a pessoas físicas ou jurídicas que não cumpriam as exigências da habilitação - sobretudo a graduação em curso regular de Arquitetura ou de Engenharia. O CONFEA, em Resolução de 1º de julho de 1971, vedou aos

(25)

atividade em outra região, ficará obrigado a visar, nela, o seu registro25.

COMO SE VERIFICA SE A DENOMINAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS É CONDIZENTE CM A QUALIFICAÇÃO DE SEUS COMPONENTES ? AS PESSOAS JURÍDICAS (FIRMAS, EMPRESAS) COM ATIVIDADES NAS ÁREAS DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E AGRONOMIA DEVEM SER REGISTRADAS NOS CREAs ?

OS CREAs PODEM EXIGIR DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS INFORMAÇÕES SOBRE O SEU FUNCIONAMENTO, SOBRE OS PROFISSIONAIS DE QUE SE SERVE, PARA O DESEMPENHO DE ATIVIDADES NA ÁREA DE Capítulo II

Do Registro de Firmas e Entidades

Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizarem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.

§ 1º - O registro de firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral só será concedido se sua denominação for realmente condizente

com sua finalidade qualificação dos seus componentes. ARQUITETURA ?

25 A concessão do “Visto” pode se dar na carteira profissional ou no cartão de registro provisório. O

profissional deve apresentar: a) carteira profissional ou cartão do registro provisório (em original e fotocópia, para certificação); b) prova de quitação da anuidade (em original e fotocópia, para certificação); c) duas fotos 3 x 4 cm. Está previsto, além disso, o pagamento de taxa específica, de registro do Visto - que é dispensada quando o pagamento da anuidade for feito no Conselho Regional em que se está solicitando o visto.

O visto pode ser obtido para tantas regiões quantas deseje o profissional, ficando submetido ao pagamento de uma única anuidade - cuja comprovação de pagamento deverá, anualmente, enviar aos Conselhos Regionais nos quais tem registrado o seu visto. Quando o profissional é também responsável técnico por pessoa jurídica, a concessão de visto a esta se dá por processo independente.

O Conselho Regional que concedeu o visto comunicará ao Conselho Regional de “origem” do profissional, que procedeu a essa concessão.

Caso haja o cancelamento do registro de origem do profissional, o(s) visto(s) que obtiver fica(m) sem validade.

Quanto às pessoas jurídicas (esp. Empresas), a elas também é obrigatório o “visto” - de acordo com o regulamentado pela Resolução nº 265, de 15 de dezembro de 1979 -, quando registradas em qualquer

CREA e for exercer as suas atividades em caráter temporário em outra Região - definida como a unidade da federação sobre a qual um determinado Conselho Regional exerce fiscalização.

O visto das pessoas jurídicas está limitado a 180 dias e limitado ao exercício em que a certidão de registro for expedida (ou seja, vale no máximo até o dia 31 de dezembro de cada ano, e limitada a 180 dias; pode ainda se estender ao exercício segunte, caso o prazo limite de 180 dias não tenha sido esgotado e a firma comprove que não pode reaizar integralmente sua atividade). O visto de pessoas jurídicas é improrrogável e um novo visto somente pode ser solicitado após 180 dias de encerramento das atividades registradas anteriormente no mesmo CREA.

(26)

§ 2º - As entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista que tenham atividade na engenharia, na arquitetura ou na agronomia, ou que se utilizem dos trabalhos de profissionais dessas categorias, são obrigadas, sem qualquer ônus, a fornecer aos Conselhos Regionais todos os elementos necessários à verificação e fiscalização da presente Lei.

§ 3º - O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro26.

O QUÊ SIGNIFICA O REGISTRO E A ANOTAÇÃO OBRIGATORIAMENTE FEITA PELAS FIRMAS, EMPRESAS, ÓRGÃOS PÚBLICOS, ETC, DE SEUS PROFISSIONAIS (DAS ÁREAS TÉCNICAS) ? Art. 60 - Toda e qualquer firma ou organização que,

embora não enquadrada no Artigo anterior, tenha alguma seção ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, na forma estabelecida nesta Lei, é obrigada a requerer o seu registro e a anotação dos profissionais, legalmente habilitados, delas encarregados27.

É POSSÍVEL QUE UMA EMPRESA SEDIADA EM BRASÍLIA MANTENHA OBRAS E SERVIÇOS EM RONDÔNIA UTILIZANDO-SE APENAS OS PROFISSIONAIS “DA SEDE” DESSA EMPRESA ? Art. 61 - Quando os serviços forem executados em

lugares distantes da sede da entidade, deverá esta manter junto a cada um dos serviços um profissional devidamente habilitado naquela jurisdição28.

26 Através da Resolução 209, de 1

º de setembro de 1972, o CONFEA regulamentou o registro de

pessoas jurídicas estrangeiras, que somente poderão exercer atividade relacionada à engenharia, arquitetura ou agronomia no território nacional se consorciada com pessoa jurídica brasileira. O prazo de permanência é objeto de anotação junto ao Conselho Regional. O registro vai depender ainda da capacidade da empresa brasileira consorciada assimilar a experiência técnica que objetiva o consórcio. Com o MERCOSUL, novas regras estão em definição, envolvendo os paíes signatários.

Através da Resolução nº 299, de 23 de novembro de 1984, o CONFEA discriminou significativo de

empresas industriais enquadráveis neste Artigo 59 e no Art. 60. CÂMARA DE VALORES IMOBILIÁRIOS

A Decisão Normativa nº 006, de 26 de agosto de 1982, dispôs que as sociedades intituladas “Câmaras

de Valores Imobiliários” / “Bolsa de Avaliação de Imóveis” ou assemelhados, desde que envolvam em seus objetivos a avaliação de imóveis ou outras atividades inerentes às atribuições dos profissionais da Engenharia, da Arquitetura ou da Agronomia, ficam obrigadas a registrar-se nos CREAs e submetidas à sua fiscalização.

27 Lei n

º 6.839, de 30 OUT 1980:

Art. 1º - O registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.

Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

28 PESSOA JURÍDICA: PROFISSIONAL RESIDENTE

(27)

Art. 62 - Os membros dos Conselhos Regionais só poderão ser eleitos pelas entidades de classe que estiverem previamente registradas no Conselho em cuja jurisdição tenham sede.

§ 1º - Para obterem registro, as entidades referidas neste Artigo deverão estar legalizadas, ter objetivos definidos permanentes, contar no mínimo trinta associados engenheiros, arquitetos ou engenheiros-agrônomos e satisfazer as exigências que forem estabelecidas pelo Conselho Regional.

QUAL A CONDIÇÃO MÍNIMA PARA UMA ENTIDADE DE CLASSE SER REGISTRADA NOS CREAs ?

§ 2º - Quando a entidade reunir associados engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos, em conjunto, o limite mínimo referido no parágrafo anterior deverá ser de sessenta.

Capítulo III

DAS ANUIDADES, EMOLUMENTOS E TAXAS Art. 63 - Os profissionais e pessoas jurídicas registrados de conformidade com o que preceitua a presente Lei são obrigados ao pagamento de uma anuidade ao Conselho Regional a cuja jurisdição pertencerem.

A ANUIDADE A SER PAGA AOS CREAs É OBRIGATORIA ?

A ANUIDADE PODE SER PAGA EM QUALQUER DOS CREAs ?

§ 1º - A anuidade a que se refere este Artigo será devida a partir de 1º de janeiro de cada ano (nova redação dada pela Lei 6.619/78 - D.O.U., 19 DEZ 1978).

Nesses Estados abrem representações que - em alguns casos - não registram junto ao CREA. Essas representações ficam a cargo de funcionários seus que fazem o lobby atrator de serviços e obras. Quando as conseguem, e de porte do visto (o que inclui necessariamente o visto de seus profissionais responsáveis técnicos), registram as ARTs, ficando os seus técnicos como “visitantes” dessas obras e serviços assim captados. Isso tem como conseqüências: a) a esporadicidade da efetiva participação dos profissionais responsáveis técnicos, sediados em outro Estado; b) a “colonização” dos Estados em que obtêm o visto, pois os profissionais residentes e que poderiam prestar assistência efetiva às obras e serviços, não são contratados.

A Decisão Normativa nº 008, de 30 de junho de 1983 dispôs que “a pessoa jurídica que requer registro

em qualquer Conselho Regional deve apresentar Responsável Técnico que mantenha residência em local que, a critério do CREA, torne praticável a sua participação efetiva nas atividades que a pessoa jurídica pretenda exercer na jurisdição do respectivo órgão regional”.

(28)

§ 2º - O pagamento da anuidade após 31 de março terá o acréscimo de vinte por cento, a título de mora, quando efetuado no mesmo exercício (ibidem).

§ 3º - A anuidade paga após o exercício respectivo terá o seu valor atualizado para o vigente a época do pagamento, acrescido de vinte por cento, a título de mora (ibidem).

Art. 64 - Será automaticamente cancelado o registro do profissional ou da pessoa jurídica que deixar de efetuar o pagamanto da anuidade, a que estiver sujeito, durante 2 (dois) anos consecutivos sem prejuízo da obrigatoriedade do pagamento da dívida29.

NÃO PAGAR AS ANUIDADES, DEPOIS DE REGISTRADO, TEM ALGUMA CONSEQUÊNCIA PARA O PROFISSIONAL ?

Parágrafo Único - O profissional ou pessoa jurídica que tiver seu registro cancelado nos termos deste Artigo, se desenvolver qualquer atividade regulada nesta Lei, estará exercendo ilegalmente a profissão, podendo reabilitar-se mediante novo registro, satisfeitas, além das anuidades em débito, as multas que lhe tenham sido impostas e os demais emolumentos e taxas regulamentares.

COMO O PROFISSIONAL INADIMPLENTE E QUE TEVE O SEU REGISTRO CANCELADO PODE REGULARIZAR SUA SITUAÇÃO JUNTO AOS CREAs ?

Art. 65 - Toda vez que o profissional diplomado apresentar a um Conselho Regional sua carteira para o competente “visto” e registro, deverá fazer prova de ter pago a sua anuidade na Região de origem ou naquela onde passar a residir.

Art. 66 - O pagamento da anuidade devida por profissional ou pessoa jurídica somente será aceito após verificada a ausência de quaisquer débitos concernentes a multas, emolumentos, taxas ou anuidades de exercícios anteriores.

Art. 67 - Embora legalmente registrado, só será considerado no legítimo exercício da profissão e atividades de que trata a presente Lei o profisional ou pessoa jurídica que esteja em dia com o pagamento da respectiva anuidade.

29 A Resolução n

º 306, de 28 de fevereiro de 1986, isenta o profissional comprovadamente carente,

Referências

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