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CONTROLE QUÍMICO DO BIOFILME DENTAL

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KA1VIALJEET I(AUR. KALSI

CONTROLE QUÍMICO

DO

BIOFILME

DENTAL

ATRAVÉS

DE

DENTIFRÍCIOS

(2)

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tat

nVe C

■J

KAMALJEET KAUR KALSI

CONTROLE QUÍMICO DO BIOFILME DENTAL ATRAVÉS DE

DENTIFRÍCIOS

Trabalho de conclusão apresentado ao Curso de Especialização em Periodontia, da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para obtenção de titulo de Especialista em Periodontia

Orientador : Prof. Marco Aurélio Bianchini

(3)

KA1VIALJEET KAUR KALSI

CONTROLE QUÍMICO DO BIOFILME ATRAVÉS DE DENTIFRÍCIOS

Este trabalho de conclusão foi julgado adequado para a obtenção do titulo de Especialista em Periodontia e aprovado em sua forma final pelo Curso de Especialização em Periodontia

Florianópolis, 2002.

Prof. Marco Aurelio Bianchini

(4)

AGRADECIMENTOS

Agradeço a meus pais - Sr Rajwant Singh Kalsi e Sra. Gurbachan Kaur Kalsi - pelo apoio sempre presente e fiindamental em todas as ocasiões; a meus irmãos Jetender Singh Kalsi, Suchdev Kaur Kalsi e Ary de Souza Jr pela força; a Thiago Mantovani pela ajuda na realização desta monografia.

(5)

RESUMO

KALSI, Kamaljeet Kaur. Controle químico do biofilme dental através de dentifrícios. 2002. 37f. Trabalho de conclusão (Especialização em Periodontia) - Curso de Especialização em Periodontia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

Partindo-se do principio que as doenças periodontais são precedidas pela gengivite, torna-se fato esclarecido que o melhor meio para prevenção das doenças periodontais seria o controle da gengivite. A prevenção mais efetiva é aquela que o indivíduo pode utilizar de forma corriqueira, sem maiores despesas de tempo e dinheiro, sendo a escovação o meio que mais se adapta a estas características. 0 uso de agentes químicos em conjunto com a escovação torna-se fundamental para o controle do biofilme, uma vez que o controle químico pode auxiliar no equilíbrio do biofilme. Através desta monografia foi possível listar alguns dos agentes mais utilizados, seus prós e contras, e alguns agentes ainda em pesquisa.

(6)

ABSTRACT

KALSI, Kamaljeet Kaur.

Controle

químico

do

biofilme

dental através de

dentifrícios. 2002. 37f. Trabalho de conclusão (Especialização em Periodontia) - Curso de Especialização em Periodontia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

Starting with the principle that gingivitis preceds than other periodontal diseases, this clarify the fact that, better way to prevent periodontal diseases would be the control of gingivitis. Most effective way is the one that an individual may impetously put in practice, without any additional loss of time and money, thus, brushing is the most adequate way to meet these characteristics . The use of chemical agents in conjunction with brushing, turn fundamental to check biofiltn, as the chemical control may help in biofilm equilibrium. Through this monography, it was possible to list most of the chemical agents being widely used, their pros and cons and, some agents which are under research.

Key-words: Gingivitis - prevention and control ;

(7)

SUMÁRIO

RESUMO 5

ABSTRACT 6

1 INTRODUÇÃO 8

2 PROPOSIÇÃO 9

3 REVISÃO DA LITERATURA 10

3.1 Introdução ao uso de dentifrícios 10

3.2 Importância em prevenir e tratar a gengivite 10 3.3 Quais as características devem ter o agente químico ideal 9 11

3.4 Cuidados no uso de agentes químicos 12

3.5 A ação dos agentes químicos 13

3.6 Clorexidine 13

3.7 Agentes oxigenantes 14

3.8 Triclosan, citrato de zinco, copolimero de ácido maléico e

polivinilmetiletileno, pirofosfato 16

3.8.1 Estudos relacionados i gengivite e ao acúmulo de biofilme 20

3.8.2 Estudos relacionados i doença periodontal 21

3.8.3 Ação interproximal do triclosan 22

3.9 Fluoretos 23

3.9.1 Fluoreto estanhoso 24

3.9.2 Fluoreto de amina/fluoreto estanhoso 25

3.10 Óleos essenciais 25

3.11 Agentes herbais 26

3.11.1 Extrato de sanguinarina 26

3.11.2 Parodontax® 27

3.12 Novos agentes 28

4 DISCUSSÃO 30

5 CONCLUSÃO 34

(8)

1 INTRODUÇÃO

As pesquisa recentes estabelecem claramente o papel do biofilme na interface dente/gengiva como sendo a causa principal da inflamação gengival, que pode eventualmente avançar até uma doença periodontal.

Na periodontia o controle do biofilme é eficaz nas fases de prevenção, tratamento e manutenção periodontal, podendo este controle ser feito através de meios mecânicos e químicos.

Vários agentes químicos podem ser encontrados, sendo os dentifrícios os agentes mais comumente utilizados, como veículos ideais de agentes antimicrobianos. Os agentes químicos devem ter características especificas que garantam o sucesso da ação, como seletividade, ewecificidade, substantividade e penetrabilidade.

(9)

2 PROPOSIÇÃO

0 objetivo deste estudo, através de uma revisão de literatura exaustiva, foi :

1. Entender a importância do tratamento da gengivite e da manutenção do equilíbrio do biofilme dental.

2. Conhecer os diferentes agentes químicos, suas indicações, contra-indicações e mecanismos de ação.

3. Comparar os agentes químicos, analisando as vantagens de cada um através de pesquisas e estudos clínicos.

(10)

3 REVISÃO DE LITERATURA'

3.1 Introdução ao uso de dentifricios

0 uso de dentifrícios é o método mais comum usado no Ocidente para se obter a higiene oral (BINNEY et al., 1996). Consequentemente, o dentifrício é o veiculo ideal de agentes que beneficiam a saúde oral (BINNEY et al., 1996; OWENS; ADDY; FAULKNER., 1997).

0 uso de agentes químicos não exclui o uso continuo dos meios mecânicos. 0 ideal é que se reduza a quantidade de instrumentos e materias usados na higiene oral, tornando a ação simplificada e mais fácil de se instruir, utilizando agentes mais efetivos (NEWMAN, 1998). Os dentifrícios, em contraste aos métodos mecânicos, não exigem destreza manual, conhecimento ou motivação (CHOO et al., 2001).

Como pastas ou géis, os dentifricios modernos são adjuntos na escovação e veículos de agentes que inibem a formação do cálculo, reduzem a placa, previnem caries, clareiam o esmalte e dessensibilizam as superficies radiculares expostas (CHOO et al., 2001).

3.2 Importância em prevenir e tratar a gengivite

A maioria das opiniões é de que a doença periodontal sempre é precedida pela gengivite crônica. Sendo assim, a base da prevenção deveria ser o controle da gengivite. Os dentifrícios antiplaca mostram beneficios modestos em casos de gengivite mas não são adequados para prevenir a recorrência da periodontite. 0 controle da placa supragengival é necessária ao sucesso da terapia e à manutenção a longo prazo. Este controle normalmente é conseguido através do uso doméstico de produtos de higiene oral, em particular pastas de dente e escovas de dente. No momento não hi agente para o controle químico da placa supragengival que substitua a escovação (ADDY; RENTON-HARPER, 1996).

Com base no fato de que a gengivite induzida por placa sempre precede a periodontite, a chave para a prevenção das doenças periodontais poderia ser o controle da placa supragengival. A prevalência de gengivite, em uma idade precoce em todas as populações, e a ocorrência ou recorrência de doença periodontal são altas. Apenas a limpeza mecânica não é suficiente para a maioria da população. Agentes químicos direcionados contra microorganismos poderiam ser

(11)

11

empregados para aumentar a limpeza mecânica, tanto para prevenir quanto para tratar doenças periodontais (LINDHE, 1999).

Pesquisas realizadas sugerem que, na maioria dos casos, a homeostasia pode ser restaurada e a progressão da doença periodontal pode ser retardada pelo controle de placa (FINE,

1995).

O mínimo de cálculo subgengival pode expandir o alcance da placa bacteriana, induzindo a injúria periodontal. A remoção da placa e do calculo subgengival é o pilar da terapia periodontal. A formação do cálculo é o resultado da petrificação do biofilme dental, com os ions minerais provenientes da saliva ou fluido crevicular. A formação do cálculo supragengival pode ser controlado por inibidores químicos da mineralização, aplicados em dentifrícios e bochechos. Estes agentes agiriam evitando a calcificação da placa, mantendo os depósitos em uma forma amorfa e não consistente, facilitando a remoção com a higiene regular (WHITE, 1997).

Questionamentos são feitos a respeito do uso de agentes químicos na prevenção da gengivite e também na prevenção da periodontite severa. Deveria-se avaliar se a substância química usada altera o meio ambiente da bolsa periodontal, prevenindo a proliferação de patogenos periodontais (SHEIMAN, 1997).

3.3 Quais características devem ter o agente químico ideal ?

(12)

12

bacteriana, e não proporcionar o desenvolvimento de bactérias resistentes (MENDES; GENOBIO; PEREIRA, 1995).

Existem métodos para avaliar a ação do antisséptico nas bactérias :

a) substantividade - definida como a habilidade do agente em estar presente nas superficies dos tecidos e ser liberado a medida do tempo para disponibilizar a dose adequada do ingrediente principal que o agente possui.

b) penetrabilidade - para que o agente seja efetivo, deve ter capacidade de penetrar profundamente na matriz da placa formada.

c) seletividade - testa-se o agente em uma população mista mista de bactérias que mimetiza a formação da placa, in vivo. 0 conceito de seletividade implica que a droga tem a habilidade de afetar bactérias especificas encontradas dentro de uma população mista (FINE,

1995).

A substantividade ou a persistência da ação dos agentes antimicrobianos na boca é a variável de maior influência na inibição da placa. A substantividade pode ser medida pela duração e magnitude da supressão do número de bactérias salivares, produzida pelos agentes antimicrobianos (ELWORTHY et al., 1996). Um agente deve alcançar o sitio de ação e se manter no sitio tempo suficiente para ter um efeito adequado (FINE, 1995).

3.4 Cuidados no uso de agentes químicos

A quimioterapia deve ponderar os efeitos benéficos e os adversos (ADDY; RENTON-HARPER, 1996).

Qualquer abordagem no biofilme deve ser cuidadosa para que não se rompa o equilíbrio

natural do biofilme (SHEIMAN, 1997). Deve-se controlar a placa, não eliminá-la, uma vez que a placa bacteriana não é inteiramente patogênica (NEWMAN, 1998).

Embora a quimioterapia possa ser benéfica ao prevenir e reduzir a doença, deve-se ter o

cuidado de evitar a manipulação excessiva da microflora, o que pode romper o delicado

equilíbrio da comunidade bacteriana. 0 crescimento de cepas patogênicas ou oportunistas é um perigo em potencial que deve ser encarado como um grave efeito adverso do tratamento químico.

(13)

13

3.5 A ação dos agentes químicos

Os adjuntos químicos devem ser usados para manter a placa, a inflamação, ou ambos, sob controle; tratar a gengivite em seu inicio; facilitar o debridamento; simplificar a higiene oral, reduzir a necessidade de meios de higiene desconfortáveis, complicados e caros para controlar a placa bacteriana (NEWMAN, 1998).

Métodos químicos podem ser usados para modificar a placa em qualquer estagio durante o seu desenvolvimento, e isto é possível alterando a película, adsorvendo as bactérias, a matriz interbacteriana ou no processo de mineralização da placa que ocorre continuamente (FINE,

1995)

As primeiras medidas para controlar o cálculo incluiam estratégias direcionadas solubilização dos componentes minerais e da matriz orgânica; interferência com a adesão do cálculo, com o inicio da formação da placa e com a mineralização da placa, utilizando pirofosfato, difosfonatos e sais de zinco. A eficácia dos dentifrícios comercializados para o controle do cálculo supragengival é dirigida 6, prevenção na formação do depósito. Estes agentes possuem eficácia em diminuir a velocidade da formação do cálculo. Estudos documentaram o beneficio do uso de dentifrícios anti-tat-taro, promovendo facilidade no debridamento do cálculo, provavelmente pela modificação estrutural do cálculo durante a mineralização (WHITE, 1997)

Agentes antimicrobianos e antimetabólicos como fluoreto, clorexidine e triclosan/citrato de zinco podem suprimir seletivamente certos microorganismos, ou inibir proteases bacterianas implicadas na destruição tecidual (SHEIMAN, 1997).

3.6 Clorexidine

Inicialmente, o coeficiente fenólico foi usado como um gold standart, sendo comparado

contra qualquer outro antisséptico. Clorexidine tem mostrado possuir. mais potência que o fenol, então o coeficiente clorexidine substituiu o coeficiente fenol (FINE, 1995). A incorporação de clorexidine em dentifrícios é impedida pela sua inativação por ions cálcio e surfactantes aniônicos como o lauril sulfato de sódio. Entretanto, um dentifrício experimental contendo 0,4% de clorexidine, 0,34% de citrato de zinco e 1,450 ppm de fluoreto mostrou uma significante .redução no biofilme, gengivite e cálculo e mostrou um menor manchamento dos dentes em

(14)

14

O clorexidine é

seguro

e

eficaz

quando

usado como

enxaguat6rio,

mas os efeitos adversos

como

manchamento

dos dentes

e

mucosa, a

formação

de

cálculo e alteração

no paladar

contra-indicam o

seu uso por longos

períodos; incorporá-lo

a um

dentifrício

poderia reduzir seus efeitos

adversos

e

oferecer

beneficios quimioterdpicos

no uso

diário,

embora estudos

não

demonstraram

sucesso nas tentativas, pois

clorexidine

tende a reagir com outros componentes

e

ser facilmente

inativado.

Uma

formulação

de

dentifrício

contendo

1%

de

clorexidine

com

e

sem

flúor

comparada a um placebo mostrou diferença significativa a favor das

formulações

com

clorexidine,

mas os efeitos adversos também foram percebidos (HILL; MOORE,

1997).

Clorexidine,

ainda considerado

o

grande trunfo no controle da placa, tem efeitos colaterais

locais que contra-indicam seu uso a longo prazo

(GAFFAR; AFFLITO;

NAM,

1997) 0 dentifrício

contendo

clorexidine

mostrou ter

eficiência

na

redução

da placa

e

da gengivite, mas

causando

manchamento

dental, aumento do

cálculo, sensação

de

queimação e

dor na mucosa

oral, além de alguns casos de

descarnação

da mucosa,

o

que

não permite que este tipo

de

dentifrício

seja

distribuído

comercialmente (ADDY; RENTON-HARPER,

1996; URSI;

SIMONE; MELO,

1997).

3.7.Agentes oxigenantes

Uma das primeiras técnicas usadas no tratamento da

doença

periodontal foi a controversa

Técnica de

Keye,

que se baseava na

combinação

entre raspagem

e

alisamento

radicular e

higiene

oral

mecânica

usando uma pasta de bicarbonato de

sódio, peróxido

de hidrogênio em um

dentifrício

contendo sal, além de

irrigação

com

solução

salina.

Vários

estudos comparando esta

técnica à técnica de higiene oral convencional

não

mostraram diferenças

significativas

em

efetividade clinica.

Várias formulações

atuais

contém

bicarbonato de

sódio,

combinado ou

não

ao

peróxido

de

hidrogênio. 0

bicarbonato de

sódio

adicionado a um abrasivo pode ter um efeito

antibacteriano

razoável.

A segurança do

peróxido

de

hidrogênio

tem sido discutida,

especialmente seus efeitos na

saúde e

seu potencial

carcinogênico

associados ao seu uso a longo

prazo. A

formulação

bicarbonato de

sódio/peróxido

de

hidrogênio não

mostrou produzir uma

atividade antimicrobiana superior ao

dentifrício

controle contendo

fluoreto

de

sódio

em nenhum

(15)

15

Os agentes oxigenantes, como os peróxidos e os perboratos, atuam nos microorganismos anaeróbios da cavidade oral, pois levam a uma liberação local de oxigênio resultando na formação de radicais hidroxila que afetam a membrana lipidica, o DNA e outros componentes bacterianos. Os anaeróbios não possuem enzimas que neutralizam ou recuperam as estruturas afetadas, e assim, não conseguem sobreviver na presença de oxigênio. 0 uso prolongado poderia causar desequilíbrios na microbiota bucal, portanto, seu uso é recomendado em situações especificas e por tempo limitado como nos casos de GLTNA e pericoronarite, tendo segurança questionável, pois podem levar a queimaduras e irritação tecidual (MENDES; ZENOBIO; PEREIRA, 1995).

Em um estudo de 10 semanas com 40 voluntários, para determinar o efeito de cinco dentifrícios contendo tiocianato ( SCN- ) combinado com peróxido de hidrogênio, com o objetivo de conhecer o efeito antiplaca e antigengivite. A enzima percoddase cataliza a oxidação do SCN- para OSCN-, 0 2SCN- e possivelmente 03SCN- e Acido tiociânico ( HOSCN ), que são agentes antimicrobianos eficazes. Uma melhora neste sistema peroxidase, in vivo, foi

demonstrada adicionando uma pequena quantidade de H202 em dentifrícios. Os efeitos clínicos destes dentifrícios têm sido controversos. SCN- tem uma importante KIN -do protetora em processos inflamatórios, tendo também uma interação sinérgica com sistemas antibacterianos da saliva, produzindo um efeito antiplaca. Neste estudo os autores chegaram a conclusão que o dentifrício contendo 0,5% SCN- e 0,1% H202 inibiu a placa bacteriana e diminuiu a gengivite (ROSIN, THOMAS E KRAMER, 2001).

(16)

16

dentifrícios. Estes sistemas não têm mostrado efetividade contra placa/gengivite em pesquisas clinicas. 0 peróxido difosfato tetrapotássico (KPDP) preenche os requisitos de um bom agente químico. É um dos peróxidos mais estáveis, altamente substantivo nas superficies do esmalte e libera lentamente o oxigênio na presença de fosfatases salivares e da placa. Estudos clínicos a longo prazo são necessários para demonstrar a aplicabilidade na higiene oral (GAFFAR; AFFLITO; NABI, 1997).

Um dentifrício contendo monoperoxifosfato de magnésio (MMPP) foi testado em 131 portadores de candida oral durante 9 semanas, verificando a contagem bacteriana na microflora oral e na placa supragengival. Produtos contendo agentes oxidantes têm sido avaliados em estudos e mostram vantagens na atividade antiplaca e antigengivite sem prodn7ir manchamento dental. 0 MMPP, um peróxido estável solúvel em água, é um agente oxidante com atividade antimicrobiana e antiplaca. 0 objetivo do trabalho foi examinar o efeito do MMPP, com e sem lauril sulfato de sódio, na microflora oral e na mucosa oral, particularmente em qualquer modificação na contagem de espécies de candida, obtida por amostras salivares. Foi verificada uma substancial redução nos indices de placa, mas um aumento na contagem de candida. Este aumento pode representar a proliferação, mas é possível que este fenómeno seja devido à perda de aderência da candida aos tecidos pela ação oxidante, produzindo um aparente aumento da sua contagem salivar. Os resultados do estudo indicaram que o MMPP pode reduzir a placa supragengival mas pode aumentar a contagem de candida oral, particularmente quando usado com lauril sulfato de sódio, resultando em sintomas orais (SCULLY et al., 1999).

3.8.Triclosan, citrato de zinco, copolimero de ácido maliico e polivinil metil etileno, pirofosfato

Um dos produtos mais interessantes é o triclosan, que é o primeiro agente antimicrobiano modificado que tem a vantagem conhecida da adsorção e liberação de agentes químicos no meio oral. Este agente tem sido modificado e desenvolvido especificamente para otimizar sua potência antimicrobiana, ligando o agente a outro mais substantivo. A nova formulação possui agora uma maior eficácia na cavidade oral (FINE, 1995).

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17

microbiota da cavidade oral. Possui baixa substantividade e rápida liberação dos sítios de ligação, devendo ser combinado com produtos que aumentem sua permanência. Em baixas concentrações,

interfere com o metabolismo bacteriano, afetando a produção de ácidos pelos estreptococos e a atividade das proteases do Porphyromonas gingivalis, além de ter seletividade contra fungos e

uma grande variedade de bactérias CrE e G-, incluindo microorganismos capnofilicos e anaeróbios obrigatórios (MENDES; ZENOBIO; PEREIRA, 1995; GAFFAR; AFFLITO; NABI, 1997; HILL; MOORE, 1997; URSI; SIMONE; MELO, 1997). 0 seu primeiro uso foi em sabonetes, desodorantes e similares (HILL; MOORE, 1997).

Triclosan não possui efeitos colaterais, sendo compatível com surfactantes aniónicos e não altera a eficácia anticirie do fluoreto de sódio/silica abrasiva. Possui ainda propriedades

antiinflamatórias, que sugere uma via secundária na inibição do biofilme, importante também na redução da gengivite (BINNEY et al., 1995; ADDY; RENTON-HARPER, 1996; OWENS; ADDY; FAULKNER, 1997; CHOO et al., 2001). Um dos aspectos mais especiais do triclosan é o seu efeito dupla-barreira Este antibacteriano não so elimina bactérias, mas também neutraliza os produtos bacterianos que poderiam provocar inflamação. O triclosan mostrou ser um potente

inibidor das vias ciclo e lipo cocigenase (GAFFAR; AFFLITO; NABI, 1997) .

Devido à sua natureza hidrofbbica e lipofilica, o triclosan é adsorvido à porção lipidica da

membrana celular bacteriana, e em baixas concentrações interfere com os mecanismos de transporte vitais. 0 triclosan também tem a capacidade de inibir o metabolismo da glicose e

modifica a virulência dos pat6genos (SATHLER; FISHER, 1996; URSI; SIMONE; MELO, 1997). Alguns estudos revelam que componentes fenólicos, como o triclosan, inibem a ciclo

oxigenase e a lipo oxigenase e podem interferir na produção de prostaglandinas e leucotrienos,

demonstrando assim a sua ação antiinflamatória (ROSLING et a1., 1997).

Duas estratégias têm sido desenvolvidas para melhorar a eficácia dos produtos à base se triclosan : a combinação com citrato de zinco, para potencializar as suas propriedades;

incorporação do copolimero de ácido maléico e polivinil éter ( gantrez ), para aumentar seu

tempo de retenção. A concentração de triclosan utilizada vai de 0,2% a 0,5%, associado ao citrato de zinco, gantrez ou pirofosfato (MENDES; ZENOBIO; PEREIRA, 1995).

0 uso do triclosan, ativo Contra microorganismos G- e G +, diminui a formação de biofilme supragengival e inflamação gengiva!; combinado com copolimero ou citrato de zinco a

(18)

18

formação do biofilme e no sangramento gengival sem causar danos na microflora oral ou no desenvolvimento de resistência microbiana como também na colonização de patógenos (CHOO et al., 2001). 0 triclosan e os sais de zinco não tendem a causar manchamento, provavelmente porque são brancos ou levemente cinzas, sendo que os ions zinco não são tóxicos e nem cumulativos. Tanto o zinco como o triclosan tem compatibilidade com os componentes dos dentifrícios (URSI; SIMONE; MELO, 1997).

0 citrato de zinco tem a propriedade de diminuir a formação de cálculo e a combinação deste sal metálico com o triclosan leva a resultados mais favoráveis, pois o citrato de zinco é mais efetivo na placa bacteriana já existente e o triclosan em inibir a sua formação. 0 zinco tem maior efeito sobre superficies onde há certa quantidade de placa bacteriana, já que a sua maior ação é diminuir a taxa de proliferação bacteriana na placa existente (MENDES; ZENOBIO; PEREIRA,

1995).

Para que o triclosan seja efetivo, um sistema de entrega é necessário, para que se aumente o tempo de atividade na cavidade oral. Um polimero do polivinil metil etileno e ácido maléico tem sido usado, e mostra reação com superficies duras e moles da cavidade oral. A retenção não é o único fator na atividade antiplaca; a concentração retida tem que ser ativa biologicamente. Vários estudos tentam quantificar a quantidade de triclosan retida após a escovação, comparando várias formulações contendo triclosan, associado ao citrato de zinco, copolimero e pirofosfato. A formulação contendo copolimero apresentou a maior redução de placa viável, ou seja, a quantidade retida foi mais ativa biologicamnete que as outiTas formulações. O mecanismo com que o copolimero aumenta a distribuição do triclosan tem sido elucidado. 0 polímero tem dois grupos : tim é o grupo da adesão e outro é o da solubilização. 0 grupo da solubilização retém o triclosan nas miceles surfactantes e o grupo da adesão reage com as superficies orais através do cálcio presente no layer liquido aderente. 0 triclosan então é liberado lentamente através de interações com o meio salivar (GAFFAR; AFFLITO; NABI, 1997).

(19)

19

Estudos farmacocinéticos mostraram que aproximadamente 30% de zinco é retido na cavidade oral quando utilizado um dentifrício contendo 0,5% de citrato de zinco e 0,2% de triclosan (URSI; SIMONE; MELo, 1997). Foi constatado, em pesquisas, a presença do triclosan por até 8 h na saliva, após o uso do dentifrício. Isto se deve ao fato de que a liberação do triclosan é dada pela mucosa oral, que funciona como um reservatório para o triclosan/citrato de zinco. Um quarto da dose total desta formulação ficam retidos na boca (SATHLER; FISHER, 1996; URSI; SIMONE; MELO, 1997).

Dentifricios contendo somente triclosan mostraram uma hist6ra modesta de sucesso, mas aqueles que o unem ao citrato de zinco e ao copolimero tiveram a efetividade na redução da gengivite aprovada em vários estudos (ADDY; RENTON-HARPER, 1996; OWENS; ADDY; FAULKNER, 1997), assim como uma redução na formação do cálculo insignificante foi relatada no uso de 0,5% de citrato de zinco, mas se combinado com triclosan, o citrato de zinco agiu de forma sinérgica e produziu reduções significativas (CHOO et al., 2001). Pesquisas mostram que a combinação triclosan/citrato de zinco apresenta redução nos indices de placa e gengivite de 28% a 55% e de 33% a 69%, respectivamente, e com triclosan/copolimero a redução é de 15% a 30% e de 20% a 30%. Ambas formulações reduzem o índice de calculo em 39% a 52% e em 23% a 36%, respectivamente (CHOO et al., 2001). A combinação triclosan/citrato de zinco pode causar uma significativa redução no acúmulo da placa. Dados de estudos de recrescimento de placa mostraram que o zinco foi mais eficaz em placa existente, ao passo que o triclosan inibiu a formação da placa em superficies limpas. Os ions zinco provavelmente reduzem o grau de proliferação bacteriana em placa existente, enquanto o triclosan previne a adesão bacteriana ou inibe o crescimento de colônias bacterianas. 0 zinco pode reduzir a colonização bacteriana e a subsequente maturação da placa pela modificação das propriedades da superficie celular das bactérias. Uma grande atuação do zinco é a capacidade de inibir o metabolismo da glicose pelo

Streptococcus mutans, Streptococcus sanguis e Actinomyces naeslundi. O triclosan também tem

capacidade de inibir o metabolismo da glicose, mas o modo de inibição é diferente daquele do zinco. 0 zinco é bacteriostitico em concentrações que inibem 90% da produção de ácidos, e o triclosan é bactericida sob condições equivalentes. Zinco e triclosan agem multifuncionalmente, com modos de atuação complementares, para inibir o metabolismo e modificar a virulência das bactérias. Existe uma sinergia nesta combinação com especificidade acentuada contra S. mutcms,

(20)

20

A adição do copolimero em dentifricios contendo triclosan aumenta as propriedades anti calculo, mas não

é

tão efetivo quanto as formulações que contém citrato de zinco ou pirofosfato. Comparando-se as formulações triclosan/copolimero, triclosan/citrato de zinco

e

triclosan/pirofosfato tendo como controle monofluorfosfato/silica chegou-se ao resultado que triclosan/citrato de zinco mostrou a maior porcentagem de redução do biofilme, cálculo

e

sangramento gengival. Em testes utilizando pacientes com alto

nível

de gengivite

o

efeito do triclosan/copolimero

é

maior, provavelmente pela atividade antiinflamatória do triclosan (KOCHER et al., 2000). Com uma porcentagem de 3,3%

o

pirofosfato interfere na tr

an

sformação do fosfato de

cálcio

amorfo em hidroxiapatita, inibindo a formação de cristal

e

reduzindo a formação de calculo supragengival de 29% a 48%. A incorporação do copolimero permite

o

uso de uma concentração menor de pirofosfato (1,3%), com a mesma eficácia clinica (CHOO et al., 2001).

3.8.1 Estudos relacionados A. gengivite

e

ao acumulo de biofilme

Em um estudo de 4 dias, utilizando 18

voluntários

para se comparar a eficácia de um

dentifrício

contendo 0,3% triclosan/copolimero com um dentifrício contendo fluoreto de sódio, uma solução com clorexidine

e

um placebo, procurou-se avaliar

o

efeito inibitório no crescimento da placa. No primeiro dia os voluntários receberam uma profilaxia profissional

e

tiveram registrados

o índice

de placa

e

de area de placa, além de serem instruidos a suspenderem qualquer tipo de higiene oral, utilizando apenas

o

bochecho - os

dentifrícios

foram dispersos em água destilada na proporção de 3g de

dentifrício

em 100m1 de Agua - por 1 min, duas vezes ao dia. No quinto dia a placa acumulada foi revelada com uma solução de eritrosina. Em ordem decrescente, os maiores indices foram : clorexidine, triclosan/copolimero, fluoreto de sódio, solução salina (BINNEY et al., 1995).

Outra avaliação do efeito no crescimento da placa bacteriana dos seguintes

dentifrícios

(21)

21

de higiene oral e a não usarem qualquer outro agente químico, apenas a utilizarem a solução dos

dentifrícios. No quinto dia foi usado um revelador de placa - eritrosina em solução - e medida a quantidade de placa com um índice. Colgate Total foi a mais efetiva dentre as formulações testadas. Não foi verificada diferença significativa entre Colgate Regular, Crest Tartar Control e Crest Regular. Na avaliação dos indices de placa o dentifrício Colgate Gel foi o menos efetivo (BINNEY et al., 1996).

Foi realizada uma pesquisa com uma combinação de 1% de citrato de zinco e 0,5% de triclosan em um modelo de formação de placa onde os voluntários se abstiveram da higienização bucal por 4 dias. A combinação aumentou a capacidade de inibição da placa em 50%. 0 mesmo estudo feito por um período de 4 semanas resultou em reduções estatisticamente significantes nos indices de placa e sangramento gengival (URSI; SIMONE; MELO, 1997).

Em um estudo objetivando comparar os beneficios à saúde gengival dos dentifrícios contendo triclosan/citrato de zinco, triclosan/copolimero, fluoreto de estanho e flúor convencional, foram recrutados 143 voluntários que deveriam escovar os dentes 2 vezes ao dia com um dos quatro dentifrícios. No inicio da pesquisa cada voluntário foi examinado e teve registrado os indices de placa e de gengivite. Os voluntários foram reexaminados após 6, 12 e 18 semanas. Nenhum outro produto de higiene oral foi utilizado. Este estudo mostrou que o dentifrício contendo triclosan/copolimero reduziu a placa e a gengivite, explicada pela ação antiinflamatória do triclosan. Nenhuma diferença estatística foi notada durante as 18 semanas no quesito índice gengival. O índice de placa apresentou diferenças na 12a semana a favor do triclosan/copolimero, mas esta diferença desapareceu na 18' semana (OWENS; ADDY; FAULKNER, 1997).

3.8.2 Estudos relacionados à doença periodontal

(22)

22

36 meses foram instruidos a não receber qualquer tipo de terapia subgengival. Os pacientes foram divididos em 2 grupos : um grupo recebeu urn dentifrício fluoretado contendo triclosan/copolimero (Colgate Total) e outro apenas o dentifrício fluoretado. Os achados demonstraram que os pacientes com doença periodontal avançada e recorrente que praticavam o

controle meticuloso da placa supragengival tiveram algum efeito na microbiota subgengival, mas insuficiente para prevenir a progressão da doença. Entretanto, aqueles que utilizaram o dentifrício

contendo triclosan/copolimero, a microbiota subgengival reduziu quantitativa e qualitativamente

e a periodontite recorrente praticamente foi prevenida. 0 exame microbiológico revelou que as bactérias associadas à saúde periodontal como A. naeshindi, Capnocytophaga spp e vários

sterptococcis não modificaram ou aumentaram durante a pesquisa (ROSIANG et al., 1997).

Uma investigação da influência da formulação triclosan/copolimero utilizada em pacientes susceptíveis à periodontite foi realizada com 60 voluntários com idades entre 34 anos e 67 anos, selecionados por terem sido tratados previamente da doença periodontal avançada. 0 tratamento incluiu instrução de higiene oral e raspagem subgengival, sem intervenção cirúrgica. Após a terapia os voluntários foram mantidos em controle por mais 3 a 5 anos, onde alguns exibiram ainda sinais de doença peiodontal recorrente. 0 grupo teste ( 30 pacientes ) utilizou um

dentifrício contendo 0,3% de triclosan, 2% de copolimero e 1100ppm de flúor de 0,243% de fluoreto de sódio ( Colgate Total ). 0 grupo controle ( 30 pacientes ) usou um dentifrício idêntico, mas sem o componente triclosan/copolimero. Exames foram realizados 6, 12, 24, e 36 meses após a triagem, a saber : mensuração das bolsa periodontais, nível de inserção, indice de sangramento durante a sondagem e exames radiográficos no inicio e no final da pesquisa. No grupo teste foi verificada redução das bolsas periodontais e do número de sítios que apresentavam perda óssea e de inserção (ROSLING et al., 1997).

3.8.3 Ação interproximal do triclosan

Em estudo feito a curto prazo - 1 semana - sobre o efeito antiplaca do triclosan contido em

dentifrícios foram avaliados as seguintes formulações : Kolynos Super Branco, 1200ppm de flúor

e Kolynos Ação Total, 1100ppm de flúor, pirofosfato de sódio, triclosan, gantrez e citrato de zinco. 14 estudantes de odontologia foram selecionados e submetidos a uma sessão de profilaxia

(23)

23

foram submetidos a uma nova avaliação clinica, e foram instruidos a fazerem uso de qualquer

outro dentifrício disponível de modo a não influenciar no resultado. Na segunda fase do trabalho

( do dia 14 ao dia 21) os estudantes utilizaram o dentifrício que não aquele da primeira fase Os resultados mostraram uma grande diferença para as superficies proximais com o uso do dentifrício contendo triclosan em relação aos indices de placa e gengivite (SATHLER; FISHER,

1996).

Em um estudo verificando o índice de placa e a gengivite interproximal em 39 indivíduos divididos em 2 grupos, um utilizando um dentifrício com triclosan/copolimero e outro com um dentifrício idêntico, mas sem o componente triclosan/copolimero, o objetivo foi de comparar a formulação com triclosan na redução de inflamação interdental e o uso de dentifricios

convencionais suplementado pela limpeza interproximal - fio dental. Os grupos foram acompanhados por 7 meses, avaliando-se o índice de placa e de gengivite (índice de

sangramento papilar) da regido interdental após 4 semanas, 4 meses e 7 meses. A investigação

mostrou que o dentifrício contendo triclosan/copolimero pode reduzir a placa e a gengivite

interproximal a níveis comparáveis a limpeza interdental regular (KOCHER et al., 2000).

3.9 Fluoretos

3.9.1 Fluoreto estanhoso

O fluoreto estanhoso é um sal metálico, antimicrobiano, que age ligando-se 6. membrana celular, alterando o metabolismo e diminuindo a adesão bacteriana. 0 aparecimento de manchas amareladas tem sido relatado com o uso de fluoreto estanhoso e ocorrem devido a formação de

sulfito de estanho, podendo ser removidas com o uso de agentes oxigenantes (MENDES;

ZENOBIO; PEREIRA, 1995).

O dentifrício com fluoreto estanhoso mostra eficiência nos casos de gengivite em estudos

a longo prazo, mas não há evidência do seu valor em prevenir a recorrência da doença periodontal (ADDY; RENTON-HARPER, 1996). Estudos com dentifricios contendo fluoreto estanhoso mostraram um possível efeito antiplaca, mas também mostraram problemas com sua estabilidade a longo prazo e o manchamento dental (OWENS., ADDY; FAULKNER, 1997).

Este agente tem propriedades antibacterianas e habilidade de reduzir a hipersensibilidade

(24)

24

( Sn2+ ). Estudos a longo prazo indicaram que o gel anidro estável do fluoreto de estanho tem uma efetividade ainda maior na redução da placa e da gengivite. Existem duas preparações que incluem o fluoreto de estanho : gluconato estanhoso estável; pirofosfato estanhoso estável/citrato. Em pesquisas clinicas de 6 meses o gluconato estanhoso mostrou reduzir a gengivite, mas não teve efeito significativo na placa, além de causar manchamento nos dentes. A formulação com pirofosfato estanhoso/citrato mostrou maior eficiência contra placa (GAFFAR; AFFLITO; NABI,

1997).

Avaliando-se vários produtos de higiene oral, entre eles um dentifrício contendo fluoreto estanhoso a 0,45% comparado a um dentifrício controle em amostras de saliva retiradas imediatamente após o bochecho com o dentifrício diluído em água, e 30, 60, 180, 300 e 420 min depois, os autores concluiram que o dentifrício teste e o controle tiveram substantividade similar em 300 mm; após 420 min o dentifrício contendo fluoreto estanhoso foi mais substantivo que o

controle (ELWORTHY, 1996). Outros estudos demonstram que o fluoreto estanhoso possui efeito antiplaca e antigengivite, provavelmente pelo efeito de ion estanho (HILL; MOORE, 1997).

A persistência da ação antimicrobiana e a atividade inibitória da placa em cinco

(25)

25

aumentar a ação antimicrobiana, a substantividade

e

a inibição da placa,

e

que

o

efeito adverso exacerbado depende dose

disponível

de ions estanho (ADDY et al., 1997)

3.9.2 Fluoreto de amina/fluoreto estanhoso

Uma investigação do resultado do uso de dentifrícios

e

bochechos contendo fluoreto de amina

e

fluoreto estanhoso (AmF/SnF 2) foi realizada em 44 voluntários idosos residentes em instituições, durante 12 meses, sendo visitados toda semana para instrução de higiene oral

e

a cada 3 meses removidas amostras de placa bacteriana

e

saliva. As bactérias estudadas foram

Actinobacillus actinomycetemcomitans, Porphiromonas gingivalis, Bacteroides forsythus,

Prevotella intermedia, Prevotella negrescens

e

bactérias acidogênicas. O número de hospedeiros

do P.gingivalis diminuiu drasticamente durante

o

estudo, enquanto que as outras bactérias

mantiveram-se no mesmo

nível.

A

análise bioquímica

das imunoglobulinas salivares mostraram que não houve qualquer efeito nos

níveis

de IgA

e

IgM, mas

o nível

de IgG diminuiu significativamente. Albumina

e

outras

proteínas

salivares mostraram uma tendência A. redução. Estas reduções podem refletir uma melhora na saúde da mucosa oral

e

integridade epitelial da cavidade oral. A diminuição na concentração de P.gingivalis pode indicar uma melhora na

condição periodontal. A formulação utilizada de AmF/SnF2 combina

o

efeito do fluoreto de estanho com

o

potencial anticdrie do fluoreto de mina. Estudos mostraram que

o

uso diário desta fórmula diminui os microorganismos pat6genos

e

a inflamação gengival (MEURMAN et al., 2001).

3.10 Óleos essenciais

Uma avaliação foi feita dos efeitos de um

dentifrício

contendo óleos essenciais - uma combinação de timol, mentol, salicilato de metila

e

eucaliptol - na composição da placa microbiana. Como controle foi usado um

dentifrício

contendo

flúor.

Foram selecionados 66

voluntários

com placa

e

gengivite pré-existentes, mas sem doença periodontal ( tipo III ou IV, segundo American Dental Association ). Os voluntários tiveram removidas amostras de saliva

e

placa supragengival, que foram examinadas ao microscópio phase contrast no 1° dia, no 3° mês

eno 6° mês. Não foi detectada nenhuma diferença entre os dois dentifrícios, apenas na porcentagem de espiroquetas no 6° mês

e

de outros microorganismos no 3° Inds a favor do

(26)

26

dentifrício contendo óleos essenciais, tendo este estudo o resultado de que não há efeito a longo prazo sobre o equilíbrio do biofilme (CHARLES et al., 2000).

Um estudo das propriedades antiplaca e antigengivite de um dentifrício contendo óleos essenciais foi realizado envolvendo 234 voluntários, examinados e tendo os indices de placa, gengival modificado e de sangramento registrados no 10 dia da pesquisa, após 3 meses e 6 meses. A redução da placa e gengivite visual foi de 18,3% e 16,2%, respectivamente, enquanto que o índice de sangramento reduziu em 40,5%, inclusive tendo redução na placa e gengivite interproximais, o que sugeriu que este dentifrício beneficiaria indivíduos incapazes de controlar o acúmulo de placa em locais de acesso dificil (COELHO et al., 2000).

Outro estudo avaliando, in situ, a eficácia de uma (mica aplicação de um dentifrício

contendo óleos essenciais, comparando-o com um controle durante um período de 6h com o auxilio de 12 voluntários. 0 tratamento com o dentifrício contendo óleos essenciais resultou em uma redução no crescimento do biofilme. Reduções foram verificadas nos anaeróbios G- da la a 6ah e espécies Fusobacterium da 4a a 691 (FINE et al., 2000)

3.11 Agentes herbais

Ingredientes com propriedades antimicrobianas foram usadas nos séculos 15 e 16, talvez não intencionalmente, e incluíam substancias herbiticas e arsaicas. Extratos herbaticos talvez estejam sendo cada vez mais usados em dentifrícios modernos, embora haja poucos dados que apóiem sua eficácia contra gengivite e nenhuma contra cárie (LINDRE, 1999).

3.11.1 Extrato de sanguinarina

A sanguinarina é um alcalóide extraído de uma planta, (Sanguinarina canadensis), cuja

(27)

27

Segundo alguns estudos, o extrato alcalóide da sanguinarina não apresentou eficácia garantida, mas as formulações que continham zinco mostraram resultados positivos (HILL MOORE, 1997).

A eficácia de um dentifrício contendo extrato de sanguinarina foi investigada, a respeito da capacidade de restabelecer a saúde gengival nos casos de gengivite, após a terapia inicial. Trinta voluntários, divididos em 2 grupos, receberam a terapia inicial, instrução de higiene oral e caso necessário, raspagem radicular. Um grupo recebeu um dentifrício e uma solução para bochecho contendo sanguinarina e cloreto de zinco. Outro recebeu um dentifrício e uma solução placebo. Foram registrados os valores de índice gengival, índice de placa e profundidade sondagem 2 semanas antes da terapia inicial e 6 semanas após. Não foi observada nenhuma diferença entre os 2 grupos. 0 extrato de sanguinarina mostrou, em outros estudos ,in

vitro, possuir atividade antimicrobiana contra os microorganismos presentes no biofilme. Mostrou

também ter um efeito inibitório na formação do biofilme em modelos de gengivite experimental e como suplemento As práticas de higiene oral. Outros estudos verificaram que o sucesso do debridamento profissional na resolução da gengivite foi maior quando o extrato da sanguinarina foi usado (CULLINAN et al., 1997).

3.11.2 Parodontax®

Segundo algumas pesquisas fornecidas pelo fabricante, o dentifrício Parodontax® conta com as propriedades antissépticas de cinco ervas medicinais. A combinação destas ervas (camomila-antiinflamatório, mirra - fortalece o tecido gengival, salvia - antisséptica e adstringente, equinácia - reforça a resistência natural e ratânia - adstringente e cicatrizante ) apresenta propriedades antimicrobianas demonstradas em testes ,in vitro, contra microorganismos

envolvidos na etiologia da cárie e da doença periodontal - S. mutans, A.viscosus, S. viridans, A.

naeslundi, P. gingivalis, B. melaninogenicus, F. nucleatum, A. .actinomycetemcomitans, C.

ocracea, E. corrodens.

(28)

28

4 semanas de uso, onde voluntários que utilizaram o dentifrício apresentaram menor formação de placa bacteriana nas Areas interproximais, superficies livres e ao redor de aparelhos ortodõnticos fixos, quando comparados com outros cremes dentais, numa redução de até 15%, em relação aos

outros dentifrícios (BELLET; BELLET, 1988; EMLING E YANKEL, 1988;

WILLERSHAUSEN et al., 1991; SAXER et al., 1994). Devido à sua ação eficaz sobre a placa bacteriana e suas propriedades antissépticas, Parodontax® mostrou possuir um significante efeito na redução da inflamação marginal medido através do sangramento gengival. Seu efeito antiinflamatório foi comprovado em diversos estudos clínicos, quando comparado a outros dentifrícios. Em estudos de 6 meses e em estudos de 4 semanas o índice de sangramento à sondagem e o índice de sang,ramento sulcular mostraram um efeito de redução significativo ( DE RISKY, 1988; MURAI, 1988; SAXER et al., 1994; WILLERSHAUSEN et al., 1991; YANKELL; EMLING, 1988). Segundo o fabricante, Parodontax® seria um creme dental que dispensaria o uso adjunto de soluções com antissépticos, tendo o poder de reduzir o sangramento desde o terceiro dia de uso, ajudar a cicatrização, reduzir o mau hálito e ajudar a recupera o sabor natural de alimentos e bebidas.

3.12 Novos agentes

Existem agentes não bactericidas, que são componentes específicos que interferem na adesão das bactérias aos dentes, adesão esta feita através de interações eletrostáticas, hidrofóbicas ou com lecitina. Um mecanismo assim poderia ser um meio racional para controlar a placa bacteriana de forma mais vantajosa que os antibacterianos. Dois agentes têm sido testados em humanos : o álcool amina e o homopolimero do ácido polivinil fosfônico (PVPA). O PVPA é um polímero que age topicamente, mas não é absorvido sistemicamente. Em estudos clínicos a curto prazo o PVPA mostrou redução significativa na formação da placa em 36% e alta afinidade As superficies do esmalte, sendo necessário estudos a longo prazo (GAFFAR; AFFLITO; NABI,

1997).

(29)

29

(citroxain =, combinação da enzima papaina

e

quelador de citrato),

e

outro com lactato de cálcio foram pesquisados

e

mostraram eficácia na prevenção do cálculo (WHITE, 1997).

Enzimas como dextranase

e

lactoperoxidase têm sido acrescidas aos dentifricios por exemplo: Biotene®, com a intenção de aumentar as propriedades antibacterianas da saliva. Algumas pesquisas indicaram uma redução na candidiase oral, mas os estudos com os

(30)

4 DISCUSSÃO

Binney et al. (1996) Owens;Addy; Faulkner (1997) Newman (1998) e Choo et al. (2001)

descreveram a importância do uso da escovação no beneficio da saúde oral.

Addy e Renton-Harper (1996) e Lindhe (1999) concordaram na opinião de que o controle da gengivite induzida por placa é necessária, e o uso de agentes químicos auxilia na prevenção e

manutenção, uma vez que a gengivite precede a doença periodontal.

Sheiman (1997) discutiu o uso de agentes químicos na prevenção da periodontite severa, assim como Fine (1995) pesquisou e afirmou que a progressão da doença periodontal pode ser diminuída pelo controle químico da placa. Addy e Renton-Harper (1996) afirmaram que o uso de agentes químicos revela beneficios no tratamento da gengivite mas não no tratamento das

periodontites.

Mendes; Zenóbio; Pereira (1995) Fine (1995) Elworthy et al. (1996) e Gaffar; Afflito; Nabi (1997) listaram as características do agente químico ideal, a saber : substantividade,

penetrabilidade, seletividade, espectro de ação amplo, baixa toxicidade e ausência de efeitos

adversos.

Sheiman (1997) e Newman (1998) alertaram para o cuidado com que se deve manipular a

microflora oral. Fine (1995) esclareceu que provavelmente 20 das 350 espécies presentes na cavidade oral são patogénicas, mas as restantes são naturais e benéficas ao equilíbrio.

Fine (1995) e White (1997) comentaram a respeito da a ação do agente químico sobre o

biofilme e o cálculo, em como o agente interfere na formação e mineralização da placa e como os agentes anticalculo facilitariam a remoção do cálculo.

Um dos agentes químicos mais comumente usado, o clorexidine, não se mostra adequado

(31)

31

0 excesso de efeitos adversos como o manchamento de mucosa e dentes, alteração no paladar, formação de cálculo, sensação de queimação contra indicam seu uso a longo prazo, além de ser incompatível com os componentes dos dentifrícios, segundo Addy e Renton-Harper (1996) Hill e Moore (1997), Gaffar; Afflito; Nabi (1997) e Ursi; Sintone; Melo (1997).

Dentre os agentes oxigenantes, o bicarbonato de sódio é um dos mais antigos, tendo efeito antibacteriano razoável, mas não superior 6. formulação contendo fluoretos (HILL; MOORE,

1997).

Hill e Moore (1997) também discutiram a segurança do peróxido de hidrogênio e a eficácia, ao contrário de Gaffar; Afflito; Nabi (1997) e Scully et al. (1999), que concordaram a respeito da ação benéfica do pererddo de hidrogênio, assim como do peróxido de uréia, a enzima gluco oxidase, o KPDP e o MMPP.

Fine (1995) Mendes; Zenóbio; Pereira (1995) Gaffar; Afflito; Nabi (1997) Hill e Moore (1997) e Ursi; Simone; Melo (1997) discorreram sobre as vantagens do triclosan no seu uso como componente em dentifrícios.

Binney et al. (1995) Addy e Renton-Harper (1996) Cyaffar; Aflito; Nabi (1997) Owens, Addy; Faulkner (1997) e Rosling et al. (1997) Kocher et al. (2000) Choo et al. (2001) defenderam a ação antiinflamatória do triclosan, revelando sua importância no tratamento da gengivite.

Mendes; Zenóbio; Pereira (1995) Addy e Renton-Harper (1996) Gaffar; Aflito, Nabi (1997) e Owens; Addy; Faulkner (1997) mostraram que a ação do triclosan aumenta quando em combinação com o citrato de zinco, copolimero ou pirofosfato, uma vez que dentifricios contendo apenas triclosan não são efetivos.

Mendes; Zenóbio; Pereira (1995) Sathler e Fisher (1996) e Ursi; Simone; Melo (1997) concordaram ao afirmar que a combinação triclosan/citrato de zinco 6 a mais efetiva na redução da formação de calculo, numa média de diferença de 13% a 25% na redução do índice de placa, de 13% a 39% no índice de gengivite e de 16% no índice de calculo em comparação à associação triclosan/copolimero, segundo Choo et al. (2001).

(32)

32

Segundo Choo et al. (2001), o pirofosfato reduz a formação de cálculo supragengival de

29% a 48%, sendo benéfica a adição de copolimero nesta formulação.

Já o estudo de Owens; Addy; Faulkner (1997) comparando os dentifricios contendo

triclosan/citrato de zinco e triclosan/copolimero, foi verificado que a combinação do triclosan

com o copolimero reduziu a placa e a gengivite.

As vantagens desta combinação ( triclosan/copolimero ) foram descritas por Rosling et al.

(1997) na redução da microbiota subgengival, prevenindo a periodontite recorrente. Rosling et al.

(1997) também verificaram em outro estudo que o dentifrício contendo triclosan/copolimero

reduziu as bolsas periodontais e o número de sítios apresentando perda óssea e de inserção.

Os beneficios dos dentifrícios contendo triclosan na região interproximal foram constatados em vários estudos (SATHLER; FISHER, 1996; KOCHER et al., 2000).

Addy e Renton-Harper (1996) mostraram em seus estudos eficiência no uso do fluoreto estanhoso em casos de gengivite, mas sem capacidade de prevenir a periodontite recorrente. Hill

e Moore (1997) Gaffar; Afflito; Nabi (1997) e Addy et al. (1997) mostraram o efeito antiplaca

dos dentifrícios contendo fluoreto estanhoso. A ação do fluoreto estanhoso associado ao fluoreto

de amina, através de um estudo de Meurman et al. (2001) foi de diminuição dos microorganismos

pat6genos e inflamação gengival.

Coelho et al. (2000) comentaram sobre a eficácia de dentifrícios contendo óleos essenciais na placa e gengivite interproximais, o que foi confirmado por Fine et al. (2000) no que diz respeito à redução do crescimento do biofilme, inclusive em ação prolongada ( 6h após a

aplicação ).

Mendes; Zen6bio; Pereira (1995) e Cullinan et al. (1997) verificaram em seus estudos uma ação benéfica e eficaz no uso do extrato de sanguinarina, mas Hill e Moore (1997) não

garantiram a eficácia destes dentifrícios. Lindhe (1999) e Choo et al (2001) alertaram sobre a falta de eficácia clinica nos dentifrícios contendo extratos herbais.

(33)

olui1UteCa

universitária

UFSC

0

1,9e)

OA-

-27

33

formação do biofilme na regido interproximal (BELLET; BELLET, 1988; EMLING; YANKEL, 1988; WILLERSHAUSEN et al., 1991; SAXER et al., 1994)

De Risky (1988) Murai (1988) Yankell

e

Einling (1988) Willershausen et al. (1991) Saxer et al. (1994) verificaram, também em pesquisas fornecidas pelo fabricante, que

o dentifrício é

eficaz na redução do

índice

de sangramento gengival.

Novos agentes utilizando enzimas têm sido testados, como comentaram White (1997)

e

(34)

5 CONCLUSÕES

Com base na literatura apresentada, conclui-se que :

1) Os dentifrícios constituem o veiculo ideal de agentes antimicrobianos por serem de fácil uso e mais viáveis economicamente.

2) E de consenso geral que a gengivite precede a periodontite, sendo de suma importância o controle da gengivite.

3) E importante deixar claro que não se deve eliminar o biofilme, mas sim controlá-lo, utilizando agentes químicos específicos.

4) Dos agentes apresentados, aquele que mais possui evidência de eficácia clinica é o triclosan, podendo ser associado ao citrato de zinco, copolimero ou pirofosfato.

(35)

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