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Universidade Federal do ABC - UFABC Período Noturno – Turma C - Sub-Turma 9

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Universidade Federal do ABC - UFABC

Período Noturno – Turma C - Sub-Turma 9

BC 0005 - Bases Computacionais – Projeto Final

“Relações da fecundidade da mulher com os índices

de desenvolvimento e escolaridade de seu país”.

Professor Responsável: Irineu Antunes Júnior

Aline Zabisky de Arruda Simão

Andrei Crioruska Tarasiuk

(2)

Sumário

1. Introdução …... 3

2. Objetivos …... 4

2.1 Objetivo Geral …... 4

2.2 Objetivos Específicos …... 4

3. Justificativa …... 5

4. Metodologia …... 6

5. Apresentação dos Dados e Análise dos Resultados …... 7

6. Conclusão …...14

(3)

1. Introdução

[1][7][3]

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a População (Fnuap), em outubro de 1999 a população total atingiu o número de 6 bilhões de indivíduos. Desse número, cerca de 37% concentram-se apenas na Índia e na China. De 1970 até o ano de 2000, a taxa de crescimento da população mundial caiu de 2,1% para 1,6% ao ano. Nos países subdesenvolvidos, o número de filhos por mulher (taxa de fecundidade) caiu de 6 para 3, em média.

Em alguns países desenvolvidos, as alterações comportamentais criadas pela urbanização e a melhoria do padrão de vida causaram uma queda tão acentuada dos índices de natalidade que, em certos períodos, o crescimento vegetativo chega a ser negativo. Nos países subdesenvolvidos, entretanto, de forma geral, o crescimento vegetativo continua elevado, acima de 1,7% ao ano.

A taxa de fecundidade diminui à medida que evolui a condição das mulheres. Todos os elementos que têm influência sobre a emancipação feminina e sua qualidade de vida contribuem para a redução da taxa de fecundidade, como seu nível de escolaridade, acesso ao ensino superior, poder de planejamento familiar e grau de urbanização e desenvolvimento de sua região.

(4)

2. Objetivos

2.1 Objetivo Geral

Analisando dados colhidos em órgãos de pesquisa, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), e relacionando-os a mapas e tabelas temáticos, gráficos serão feitos para provar a hipótese de que são vários os fatores que interferem na taxa de fecundidade de um país; como por exemplo, o IDH, o grau de urbanização e a escolaridade.

2.2 Objetivos Específicos

Gráficos, tabelas, planilhas, erro, média, desvio padrão, entre outros conceitos, serão utilizá-los para comprovar a hipótese de que há relações diretas entre os índices sociais de uma região, como o IDH, a urbanização, e o número médio de filhos por mulher.

(5)

3. Justificativa

(6)

4. Metodologia

Gráficos, tabelas e mapas[2][3][4] foram analisados, para a comprovação e correlação entre os índices de urbanização, de desenvolvimento humano e taxa de fecundidade média.

(7)

5. Apresentação dos Dados e Análise dos Resultados.

Na Ilustração1, nota-se que, desde 2002, existe uma notória diferença entre a taxa de fecundidade de mulheres residentes das regiões Sul e Sudeste com relação às mulheres das outras regiões do Brasil. Enquanto que o número de filhos no Norte varia entre 2,6 e 3,3 por mulher, a quantidade de filhos da mulher que mora no Sul varia entre 1,9 e 2,1, em média. Podemos também analisar esses dados por região, demonstrados na tabela 1:

(8)

Taxa de Fecundidade (aprox.) Região Norte

AC 3,2

AM 3,2

AP 2,8

PA 2,8

RO 2,8

RR 3,2

TO 2,8

Média da Região 2,97 Desvio Padrão 0,21 Região Nordeste

MA 2,8

PI 2,35

CE 2,8

RN 2,35

PE 2,35

PB 2,35

SE 2,8

AL 2,8

BA 2,8

Média da Região 2,6 Desvio Padrão 0,24 Região Centro-Oeste

MT 2,35

GO 2

MS 2,35

DF 2

Média da Região 2,18 Desvio Padrão 0,2 Região Sudeste

SP 2

RJ 2

ES 2

MG 2

Média da Região 2

Desvio Padrão 0

Região Sul

PR 2

RS 2

SC 2

Média da Região 2

Desvio Padrão 0

(9)

Um item que acompanha essa variação é o grau de desenvolvimento da região, como é constatado na tabela 2:

Região do Brasil IDH em 2005 IDH em 2006 IDH em 2007

Sul 0,84 0,84 0,85

Sudeste 0,82 0,84 0,85

Centro-Oeste 0,82 0,82 0,84

Nordeste 0,72 0,73 0,75

Norte 0,76 0,77 0,79

Tabela 2: Regiões do Brasil e seus respectivos Índices de Desenvolvimento Humano - IDH (2005 a 2007).[5]

Observando a Ilustração 2, verifica-se que as regiões que apresentam maiores IDH's são as que possuem a menor taxa de fecundidade. O IDH é um índice que engloba dados a respeito de riqueza, educação e esperança média de vida de uma população.

(10)

Relacionando o IDH regional com a quantidade de filhos por mulher, podemos observar que a taxa de fecundidade é inversamente proporcional ao índice de desenvolvimento humano (ver Ilustração 5: Correlação entre IDH e Taxa de Fecundidade nas Regiões Brasileiras). Ou seja, quanto maior o IDH, menor o número de filhos por mulher; e quanto menor for o IDH, maior o número de filhos por mulher (ver ilustrações 3, 4 e 5):

Nordeste Norte Centro-Oeste Sudeste Sul 0,7 0,72 0,74 0,76 0,78 0,8 0,82 0,84 0,86

f(x) = 0,07 ln(x) + 0,75 R² = 0,95

IDH por Região

IDH (2007) Regressão logarítmica de IDH (2007)

Regiões

ID

H

Ilustração 3: IDH por regiões no Brasil.

Nordeste Norte Centro-Oeste Sudeste Sul 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5

f(x) = -0,5 ln(x) + 2,83 R² = 0,56

Média da Taxa de Fecundidade por Região

Taxa de

Fecundidade Média (2002)

Regressão logarítmica de Taxa de Fecundidade Média (2002) Regiões M é d ia d a T a xa d e F ec un di d ad e

(11)

Obs.: Houve uma certa discrepância em relação à Região Norte devido a sua alta densidade demográfica na ilustração 4.

0,74 0,76 0,78 0,8 0,82 0,84 0,86

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5

Correlação entre IDH e Taxa de Fecundidade nas Regiões Brasileiras

IDH T ax a de F ec un di da de

Ilustração 5:Correlação entre IDH e Taxa de Fecundidade nas Regiões Brasileiras (o índice de correlação dos dados é -0,8, o que demonstra e comprova a alta relação inversamente proporcional entre o IDH e a

Taxa de Fecundidade).

Outro fator que influencia a taxa de fecundidade feminina de uma região é a taxa de escolaridade. O número de filhos está associado a fatores de ordem psicológica, econômica, cultural e religiosa. Porém, avalia-se que mulheres que tiveram acesso à educação conseguem fazer um planejamento familiar com maior facilidade, estando menos sujeitas à gravidez indesejada, e, por conseguinte, possuindo número menor de filhos. Um exemplo dessa relação é a tabela 3:

PAÍS ESCOLARIDADE FEMININA (%) TAXA DE FERTILIDADE (nº filhos)

Burkina Faso 6,7 4,5

Afeganistão 8 4,8

Mali 15 4,6

Sudão 27 3

Paquistão 15 3,3

El Salvador 46 1,9

Jamaica 50 1,7

Sri Lanka 48 1,2

Colômbia 49 1,6

Tailândia 56 1,2

(12)

Fazendo os gráficos com os dados acima, temos como análise as ilustrações 6 e 7: Burkina Faso Afeganistão Mali Paquistão Sudão El Salvador Sri Lanka Colômbia Jamaica Tailândia

0 10 20 30 40 50 60

f(x) = 6,22x - 2,12 R² = 0,92

Escolaridade Feminina Por País

ESCOLARIDADE FEMININA (%)

Regressão linear de ESCOLARIDADE FEMININA (%) Escolaridade Feminina P a ís e s

Ilustração 6: Escolaridade feminina por país.

Burkina Faso Afeganistão Mali Paquistão Sudão El Salvador Sri Lanka Colômbia Jamaica Tailândia

0 10 20 30 40 50 60

f(x) = 6,22x - 2,12 R² = 0,92

Escolaridade Feminina Por País

ESCOLARIDADE FEMININA (%)

Regressão linear de ESCOLARIDADE FEMININA (%) Escolaridade Feminina P a ís e s

Ilustração 5: Escolaridade feminina por país. Burkina Faso Afeganistão Mali Paquistão Sudão El Salvador Sri Lanka Colômbia Jamaica Tailândia

0 1 2 3 4 5 6

f(x) = -0,45x + 5,24 R² = 0,87

Taxa de Fertilidade Por País TAXA DE FERTILIDADE

(nº filhos)

Regressão linear de TAXA DE FERTILIDADE (nº filhos)

Taxa de Fertilidade (Nº de filhos)

P

se

s

(13)

0 10 20 30 40 50 60 0 1 2 3 4 5 6

Correlação da Escolaridade Feminina com a Taxa de Fertilidade

Escolaridade Feminina (%)

T a xa d e F e rt ili d a d e ( n º d e fi lh o s )

Ilustração 8: Correlação dos dados de Escolaridade Feminina com os de Taxa de fertilidade, retirados da Tabela 3.

Conforme a quantidade de anos de estudo da mulher aumenta, diminui a quantidade de filhos que ela gera. À medida que a mulher estuda mais, consegue obter um planejamento familiar mais eficiente, tendo, conseqüentemente, menor taxa de fertilidade.

É uma relação inversamente proporcional. Maior taxa de escolaridade influencia em uma menor taxa de fecundidade, e uma menor taxa de escolaridade gera maior quantidade de filhos por mulher. Isto é comprovado ao verificar a Correlação (ver

Ilustração 8) entre as taxas: o valor deste coeficiente é -0,97, o que comprova uma grande relação entre os dados, neste caso inversamente proporcional.

(14)

Região do Brasil 1950 (em %) 1970 (em %) 1995 (em %)

Sul 29,5 44,3 77,26

Sudeste 44,5 72,7 88,33

Centro-Oeste 24,2 48 81,33

Nordeste 26,4 41,8 63

Norte 31,5 45,1 65,4

Tabela 4: Brasil: Taxa de Urbanização por regiões (em %)[6]

Ilustração 9: Evolução da taxa de fecundidade total, Brasil e Grandes Regiões ( de 1940 à 2000)[3].

Assim, comparando-se a Tabela 4 com a Ilustração 9, exceto por eventos

(15)

Conclusão

A partir da análise efetuada, podemos concluir que há, de fato, uma correlação interessante entre os índices de desenvolvimento e escolaridade de uma região com a taxa de fecundidade das mulheres que residem nessa região, numa relação inversamente proporcional, ou seja, quanto menores esses índices, maior a taxa de fecundidade. Um exemplo palpável para a realidade brasileira é o nordeste, em especial as áreas mais precárias, onde as pessoas tendem a ter mais filhos para ajudar no trabalho.

(16)

7. Referência Bibliográfica

1. http://www.unfpa.org/6billion/

2. MOREIRA E SENE – GEOGRAFIA PARA O ENSINO MÉDIO – Geografia Geral e do Brasil – Série Parâmetros - Editora Scipione – Volume único – São Paulo, 1ª edição, 2002.

3. www.ibge.gov.br

4. www.pnud.org.br

5. www.bcb.gov.br

6. www.frigoletto.com.br

Imagem

Ilustração 1: Taxa de Fecundidade por estado no Brasil (2002). [3]
Tabela 1: Médias e Desvios Padrão das taxas de Fecundidade por Regiões (aproximadas), com médias por estado  retiradas da Ilustração1
Tabela 2: Regiões do Brasil e seus respectivos Índices de Desenvolvimento Humano - IDH (2005 a 2007)
Ilustração 4: Número médio de filhos por mulher nas regiões do Brasil.
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