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Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis

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Academic year: 2019

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GUIA

PARA

IMPLANTAÇÃO

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São Paulo

2003

GUIA

PARA

IMPLANTAÇÃO

(4)

©2003, Instituto de Pesquisas Tecnológicasdo Estado de São Paulo S.A. - IPT

Av. Prof. Almeida Prado, 532 - Cidade Universitária “Armando de Salles Oliveira” 05508-901 - São Paulo-SP ou Caixa Postal 0141 CEP 01064-970 - São Paulo-SP Telefone (11) 3767-4000 - Fax (11) 3767-4099 www.ipt.br - ipt@ipt.br

©2003, SEBRAE-SP, Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo

Rua Vergueiro, 1.117 - Paraíso - CEP 01504-001 - São Paulo-SP Ligue SEBRAE-SP 0800 780202 - www.sebraesp.com.br

Coordenador Técnico

Roberto Domenico Lajolo

Equipe Técnica

Ana Maria D. Luz, Ângelo Consoni, Neusa Serra, Patrícia Blauth, Regina M. Bueno de Azevedo e Viviane Junqueira dos Santos

Colaboradores

Agnes Fernandes, Alexandre Naumoff, Antonio Gimenez Filho, Araci Musolino Montineri, Paulo Brito Azevedo, Zilda Nilza Baptista, Walter Tesch e Albina Ayala

Pesquisa Bibliográfica

Edna Baptista dos Santos Gubitoso e Silvia Marques C. Rodrigues

Revisão

Ricardo Lopez

Projeto e Finalização Gráfica

Sebastião José da Silva

Apoio

Carine Gonçalves Batista, Eunice Gonçalves Queiroz e Janet Cardoso

Conselho Editorial

Maria Luiza Otero D’Almeida (Presidente), Flávio Farah, João Francisco Peral Céspedes, Marcelo Martins Seckler e Rosemary

Aparecida Bana Nascimento Dib Cano

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Cooperativa de catadores de materiais recicláveis: guia para implantação / coordenador Roberto Domenico Lajolo. -- São Paulo ; Instituto de Pesquisas Tecnológicas : SEBRAE, 2003. -- (Publicação IPT ; 2952)

Vários colaboradores. Bibliografia

1. Catadores de Lixo 2. Coleta de Lixo 3. Reciclagem (Resíduos etc.)

4. Sociedades cooperativas 5. Solidariedade I.Lajolo, Roberto Domenico. II. Série.

03-4795 ISBN 85-09-00127-8 CDD-334.6813637282

Índices para catálogo sistemático:

1. Catadores de Lixo : Cooperativas : Economia 334.6813637282

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Governo do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin

Governador

Secretaria da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo João Carlos de Souza Meirelles Secretário

Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo

Alberto Pereira de Castro Presidente

Francisco Romeu Landi Vice-Presidente

Diretoria Executiva

Guilherme Ary Plonski Diretor-Superintendente

Francisco Emílio Baccaro Nigro Diretor Técnico

Marcos Alberto Castelhano Bruno Diretor de Planejamento e Gestão

Milton de Abreu Campanario Diretor Administrativo-Financeiro

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo

Alencar Burti

Presidente do Conselho Deliberativo

José Luiz Ricca Diretor-Superintendente

Carlos Roberto Pinto Monteiro Diretor Técnico

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PROJETO RECICLA – RECICLAGEM GERANDO RENDA

Coordenação do Convênio IPT

Mari Tomita Katayama Marcelo Dini OliveiraSEBRAE/SP

Coordenação Técnica

Subprojeto Salto

Regina Maria Bueno de Azevedo

Gerente

Silmara Barbutto M. de Souza

Contraparte da Prefeitura Equipe:

Alexandre Ferraz Naumoff Ana Maria Domingues Luz Ângelo José Consoni Araci Musolino Montineri Rita de Cássia Thexeira (Prefeitura) Roberto D. Lajolo

Subprojeto Oficinas de capacitação

Roberto D. Lajolo

Gerente Equipe:

Angela Martins Baeder Maria Ruth de F. Takahashi Araci Musolino Montineri Equipes Técnicas

Subprojeto Registro

Antonio Gimenez Filho

Gerente

Rosa Maria J. Patucci

Contraparte da Prefeitura Equipe:

Albina Cusmanich Ayala Ângelo José Consoni

Lindinete S. Barrios (Prefeitura) Marcio A. S. Oliveira (Prefeitura) Patrícia Rosely Blauth

Regina M. Bueno de Azevedo Regina Siqueira da Silva Viviane Junqueira dos Santos Zilda Nilza Ribeiro Baptista

Agnes Fernandes Anita Amaral de Oliveira Edison Carvalho de Oliveira José Raimundo de Souza Mônica Simons

Patrícia Amador Paulo Brito Azevedo Roberto Laureano Rocha Valter José da Silva Walter Tesch

Colaboradores Apoio

Carine Gonçalves Batista Eunice Gonçalves Queiroz

Janet Cardoso

Pesquisa Bibliográfica

Edna B. S. Gubitoso Silvia M. C. Rodrigues

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Somos gratos a todos aqueles que colaboraram para a realização deste trabalho, especialmente o apoio de: Adilson Januário dos Santos (Cooperativa Amigos do Lixo de Guaratinguetá); Ana Lourdes Fideles de Oliveira (Chefe do Departamento do Bem-Estar Social de Registro até junho de 2002); Antonio Oirmes Ferrari e equipe (Secretário da Educação -Estância Turística de Salto); Carlos Pasti (Instituto de Desenvolvimento Regional - Inder e Grupo de Apoio ao Projeto da Estância Turística de Salto); Cheila Baião (Diretora do Departamento de Resíduos Sólidos da Prefeitura de Santo André); Emílio José Haiek (SEBRAE-SP, Agência de Registro); Fernando Góis Grosso (Promotor de Justiça da Estância Turística de Salto); Francisco Mosquini (Instituto de Estudos Vale do Tietê - Inevat e Grupo de Apoio ao projeto da Estância Turística de Salto); Geraldo Garcia (verea-dor da Câmara Municipal da Estância Turística de Sal-to); Geraldo Reichert (Departamento Municipal de Limpeza Urbana da Prefeitura de Porto Alegre); Gina Rizpah Bezen (Prefeitura Municipal de Embu das Ar-tes); padre João Estevão (Paróquia São Benedito da Estância Turística de Salto, SP); Jorge Luís Gomes Pinho (SEBRAERJ); José Lázaro Mano (empresário -Grupo de apoio ao Projeto da Estância Turística de

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Zona Leste - SP); Paulo Henrique Garcia de Alencar (Comitê Gestor de Resíduos Sólidos de Registro); Pilzio Nunciatto di Lelli (Prefeito da Estância Turística de Salto); Rosana Emília (Coordenadora da Coope-rativa de Trabalho dos Recicladores e Coletores Au-tônomos de Batatais - Coopercol, SP); Samuel Moreira da Silva Jr. (Prefeito de Registro); Sandra Ra-mos Vasconcelos (moradora de Registro); Sérgio Ricardo Muniz (Comitê Gestor de Resíduos Sólidos de Registro); Sidenei Carlos França (Comitê Gestor de Resíduos Sólidos de Registro); Tarcísio de Paula Pinto (consultor); Valéria Rusticci (Cooperativa de Ca-tadores de ITU, Comarei); Valdir Alves da Silva (Di-retor—Secretário da Cooperativa dos Recicladores de Lixo de Penápolis, SP); Vera Lúcia Nogueira (Di-retora Administrativa e Financeira do Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis); Wilson David Santos (Comitê Gestor de Resíduos Sólidos de Registro); Zulimar Alves (Seção de Resíduos Sólidos do Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Pre-to, SP).

Secretarias, Departamentos Municipais e

Entidades da Sociedade Civil

ACIAR - Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Registro, SP; Associação dos Mine-radores de Areia do Vale do Ribeira, SP; Câmara

Mu-nicipal da Estância Turística de Salto; CTC - Círculo de Trabalhadores Cristãos, SP; Departamento Mu-nicipal de Educação de Registro, SP; Departamento Municipal de Obras de Registro, SP; Departamento Municipal de Saúde de Registro, SP; Fundo Social de Solidariedade do Palácio, SP; OAF - Organização Auxí-lio Fraterno, SP; OISCA do Brasil, SP; Rotary Clube de Registro, SP; SEBRAE - Agência de Registro, SP.

Empresas

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A preocupação com a gestão social e ambiental-mente correta do lixo urbano se faz cada vez mais pre-sente nos debates de organismos públicos e organiza-ções da sociedade civil afeitas ao tema. Entre os assun-tos abordados, têm merecido destaque a importância da coleta seletiva e a inclusão dos catadores, organiza-dos em associações ou cooperativas, na concepção de políticas e projetos de gestão dos resíduos sólidos mu-nicipais. E não é para menos:

• somente uma pequena parcela, sequer contabi-lizada na Pesquisa Nacional de Saneamento Bá-sico - PNSB, realizada em 2000 pelo IBGE, é coletada de forma seletiva e encaminhada para reciclagem, enquanto milhares de toneladas de materiais recicláveis desaparecem soterrados, ou são dispostos a céu aberto nos lixões;

• centenas de milhares de homens e mulheres retiram o seu sustento diário do lixo, realizan-do a árdua tarefa de recuperação de materiais recicláveis, atuando, mesmo sem saber, como agentes econômicos e ambientais;

• elevadas cifras, estimadas em R$ 3 milhões/dia, fora os custos de aterramento, são gastas com a coleta e destinação do lixo, principalmente em cidades de médio e grande porte.

Este Guia se insere neste contexto e tem como ob-jetivo maior contribuir para alterar esta situação e para a inserção econômica e social dos catadores que, dadas as suas condições de extrema penúria, têm pouca ou nenhuma chance de competir por uma vaga no merca-do de trabalho.

Inúmeras iniciativas de formação de grupos de cata-dores têm sido tomadas por eles próprios ou por agen-tes como ONGs, igrejas, sindicatos e prefeituras. Estas iniciativas, desenvolvidas de forma independente ou em parceria, têm permitido a organização e valorização do trabalho dos catadores, a recuperação de materiais recicláveis e a geração de emprego e renda. Enfrentam, no entanto, numerosas dificuldades e revelam a neces-sidade de instrumental que ajude a organizar e a orien-tar suas atividades, tendo em vista a constituição de um empreendimento popular baseado no trabalho solidá-rio, uma cooperativa de catadores.

Nesse sentido, este Guia deve ser visto como um instrumento que auxilia os agentes e lideranças locais a implantar e a consolidar um empreendimento deste tipo e assume como fundamentais para isso: a organi-zação e capacitação dos catadores, o estabelecimento de vínculos com a sociedade local e o apoio do poder público.

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Estas são consideradas condições básicas de sus-tentação, pois ajudam a estabelecer uma nova quali-dade de organização e relação entre catadores; favo-recem a conquista de legitimidade e apoio junto à comunidade, que, por sua vez, atenua os riscos de descontinuidade decorrente da alternância do poder local. Contribuem para agregar esforços com vistas à obtenção dos recursos e apoios necessários, evitan-do reproduzir a precariedade de muitas iniciativas si-milares.

Nos seus vários capítulos, esta publicação chama a atenção para o fato de que a consolidação de um empreendimento popular é um processo lento. E não há como escapar desta realidade, pois se trata de ca-pacitar para a gestão autônoma de uma cooperativa cidadãos com longo histórico de exclusão social. É por esta razão que o Guia reforça a idéia de incuba-ção, ou seja, de apoio contínuo até que os catadores consigam gerenciar o seu empreendimento de forma autônoma e sustentável.

As diretrizes e práticas sugeridas estão baseadas nas lições aprendidas com a implantação de dois pro-jetos-piloto de coleta seletiva apoiada em cooperati-va de catadores, ambos no Estado de São Paulo, nas entrevistas realizadas com responsáveis por projetos similares em vários municípios do País, nas visitas a vários projetos em diferentes estágios de maturação, na literatura e em reuniões com especialistas. O seu conteúdo reflete as dificuldades e os acertos obser-vados em várias iniciativas e aborda os mais diferen-tes temas.

O Capítulo 1 aborda a questão da geração e desti-nação do lixo, que é a matéria-prima comercializada pelos catadores. Apresenta também informações so-bre o perfil dos catadores e o papel que desempe-nham na cadeia produtiva da reciclagem

O Capítulo 2 destaca a importância de se conhe-cer o ambiente no qual o empreendimento será rea-lizado. Traz também orientações sobre como proce-der para uma avaliação preliminar, mas extremamen-te útil, do poextremamen-tencial de geração de postos de trabalho e renda de uma cooperativa de catadores.

No Capítulo 3, as preocupações estão voltadas para a construção das condições necessárias para a implantação do empreendimento, que incluem a mo-bilização da comunidade, a constituição do grupo de catadores e sua capacitação, a obtenção de recursos e a articulação de parcerias.

O Capítulo 4 trata das atividades cotidianas de uma cooperativa de catadores: a coleta seletiva, a triagem e a comercialização dos recicláveis.

O Capítulo 5 apresenta noções básicas para o ge-renciamento de uma cooperativa.

Ao final, é apresentado um Apêndice, contendo sugestões de leitura e IEJAI especializados para

(11)

Sumário

Agradecimentos... 7

Apresentação... 9

Capítulo 1 - Introdução ao Tema... 13

1.1. O QUEÉLIXO... 13

1.1.1. Composição e classificação dos resíduos ... 14

1.1.2. Impactos causados pelo lixo ... 16

1.1.3. Destinação do lixo ... 18

1.1.4. Reciclagem ... 18

1.1.5. Compostagem: a reciclagem dos resíduos orgânicos ... 20

1.2. A CADEIADERECICLAGEMEOSCATADORES... 20

1.2.1. A cadeia de reciclagem ... 20

1.2.2. Inserção dos catadores na cadeia de reciclagem ... 22

1.3. OSCATADORES... 24

1.3.1. Perfil dos catadores ... 25

1.3.2. Importância dos catadores ... 27

Capítulo 2 - Avaliação da Realidade... 29

2.1. CONHECIMENTODAREALIDADELOCAL... 29

2.2. AVALIAÇÃODOPOTENCIALDOEMPREENDIMENTO... 36

Capítulo 3 - Implantação de uma Cooperativa... 47

3.1. ORGANIZAÇÃOESENSIBILIZAÇÃODACOMUNIDADE... 47

3.1.1. Primeira fase: difusão e enraizamento ... 48

3.1.2. Segunda fase: lançamento da coleta ... 50

3.2. CONSTITUIÇÃODOGRUPODECATADORES... 53

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3.2.2. Seleção dos catadores ... 56

3.2.3. Convocação para a primeira reunião ... 58

3.3. FORMAÇÃODEFUTUROSCOOPERADOS... 58

3.3.1. Primeira fase: formação básica para consolidação do grupo ... 60

3.3.2. Segunda fase: aprender fazendo ... 61

3.4. CONDIÇÕESBÁSICASPARAAIMPLANTAÇÃO... 65

3.4.1. Equipamentos necessários à coleta ... 65

3.4.2. Galpão ou central de triagem ... 68

3.4.3. Equipamentos para triagem e beneficiamento ... 70

3.5. ESTABELECIMENTODEPARCERIAS... 72

3.5.1. O Projeto como instrumento ... 75

Capítulo 4 - Funcionamento de uma Cooperativa... 77

4.1. COLETASELETIVADOSMATERIAISRECICLÁVEIS... 77

4.1.1. Planejamento da coleta ... 77

4.1.2. Garantia da credibilidade ... 81

4.2. TRIAGEMEBENEFICIAMENTO... 81

4.2.1. Garantia da produtividade ... 82

4.2.2. Segurança do trabalhador e do ambiente ... 83

4.2.3. Orientações práticas ... 84

4.3. COMERCIALIZAÇÃO... 88

4.3.1. O preço dos materiais recicláveis ... 89

4.3.2. Orientações práticas ... 90

4.3.2. Cadastro de potenciais compradores ... 91

Capítulo 5 - Gerenciamento de uma Cooperativa... 93

5.1. FATORESCONDICIONANTES... 93

5.2. ATIVIDADESBÁSICAS... 94

5.3. DIVISÃODOSRENDIMENTOS... 101

5.4. Modelos de Planilhas... 102

Referências

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