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Material 1 2018.2 Parte B (continuação)

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Academic year: 2019

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Economia Polí,ca

Prof. Leonardo Leocádio leoleocadio@gmail.com

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Material 1 / 2018.2

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Sobre o professor:

Doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e graduado em Economia pela Universidade Federal do Maranhão. Professor adjunto da Universidade Federal do Maranhão, atuando no Departamento de Contabilidade e no Mestrado em Energia e Ambiente

Experiência profissional multidisciplinar adquirida em empresas no setor de energia elétrica, mineração, confecção, consultoria empresarial e educação.

Desenvolve projetos de consultoria e pesquisas nas áreas de terceirização, redes de valor, práticas da gestão do conhecimento e energia elétrica.

Site: http://leoleocadio.blogspot.com

Mail: leoleocadio@gmail.com

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O Que é economia?!

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A economia combina as virtudes da política e da ciência

tendo como objeto de estudo a sociedade – economia como ciência social.

Economia pode ser considerada o estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos.

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Ou seja, a disciplina economia auxilia a entender:

1. Como as pessoas tomam decisões - o quanto trabalham, o que compram, quanto poupam e como investem suas poupanças;

2. Como as pessoas interagem umas com as outras - como um grande número de compradores e vendedores de um produto determinam em conjunto o preço pelo qual o produto será vendido e a quantidade que será vendida; e

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Para avançar nestas análises, os economistas possuem várias vertentes.

Nesta disciplina vamos discutir um conjunto de Dez Princípios que são fundamentais para entender a economia e podem ser agrupados nas três questões que acabamos de comentar.

MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia: princípios de micro e macroeconomia. Rio de janeiro: Campus, 2001.

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1. Como as pessoas tomam decisões individualmente:

- Pessoas enfrentam tradeoffs

- Custo de oportunidade

- Pessoas racionais pensam na margem - Pessoas respondem a incentivos

2. Como as pessoas interagem umas com as outras:

- O comércio pode melhorar a situação de todos

- Os mercados geralmente organizam a atividade econômica - Os governos podem melhorar os resultados do mercado

3. Como funciona a economia como um todo:

- O padrão de vida de um país depende da sua capacidade de produzir produtos - Os preços sobem quando o governo emite moeda demais

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Esses quatro princípios ajudam a entender como as pessoas, individualmente, tomam suas decisões sobre quanto trabalhar, o que comprar, quanto poupar, como investir suas poupanças e etc.

Grupo 1 de princípios

Como as pessoas tomam decisões individualmente:

1. Pessoas enfrentam tradeoffs

2. Custo de oportunidade

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Princípio 1: Pessoas enfrentam tradeoffs

Quando as pessoas estão agrupadas em sociedade elas se deparam com diferentes tipos de tradeoffs, ou seja, para obter uma coisa elas são obrigadas a abrir mão de outra coisa importante.

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Pense em um casal decidindo como gastar a renda da família. Podem comprar comida, roupas ou gastar nas férias. Ou podem poupar parte dessa renda para a aposentadoria ou para pagar os estudos dos filhos. Quando eles escolhem gastar R$ 1,00 em um desses itens, eles ficam com R$ 1,00 a menos para as outras despesas.

Quando as pessoas estão agrupadas em sociedade, elas se deparam com diferentes tipos de tradeoffs.

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Princípio 2: Custo de Oportunidade

O custo de alguma coisa é do que você desiste para obtê-la, ou seja, refere-se a qualquer coisa que se abre mão para obter algum item.

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Considere, por exemplo, que você decidiu fazer uma faculdade. O benefício é o crescimento intelectual e melhores oportunidades de emprego. Mas qual é o custo?

O custo não seria somente os livros, as mensalidades...você deveria considerar o tempo gasto com a sala de aula e com os horários de estudo em casa. Esse é o maior custo de freqüentar a universidade.

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Princípio 3: Pessoas racionais pensam na margem

Pessoas e empresas tomam melhores decisões quando pensam na margem, ou seja, analisando sempre os ajustes que podem ser feitos para maximizar uma ação.

Para entender como pensar na margem ajuda a tomar uma decisão, vamos pensar numa empresa de aviação. O custo para a empresa aérea de uma viagem em um avião com 200 lugares é de 100 mil reais. Neste caso, o custo médio de cada assento é de (100 mil / 200 lugares) R$ 500,00.

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Entretanto, a empresa pode aumentar seus lucros pensando na margem.

Suponha que o avião vai decolar com dez assentos vazios. Um passageiro em standby está no portão de embarque querendo pagar R$ 300,00 pela passagem. A empresa deveria vender a passagem?

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Princípio 4: Pessoas respondem a incentivos

Como as pessoas tomam decisões comparando custos e benefícios, seu comportamento pode mudar quando os custos ou benefícios se alteram. Isto é, as pessoas respondem a incentivos.

Por exemplo, um aumento no preço da gasolina incentivam as pessoas a dirigir carros populares, de menor consumo. Também incentiva as pessoas a usar o transporte público em vez do automóvel e a morar mais próximo do trabalho.

Se o aumento for muito elevado, as pessoas começarão a

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Outro exemplo de que as pessoas respondem a incentivos: quando o preço das maçãs aumenta, as pessoas decidem comer mais peras e menos maçãs, porque o custo de comprar maçãs está maior.

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Esses três princípios ajudam a entender como as pessoas interagem umas com as outras, ou seja, como um grande número de compradores e vendedores de um produto determinam em conjunto o preço pelo qual o produto será vendido e a quantidade que será vendida.

Grupo 2 de princípios

Como as pessoas interagem umas com as outras:

5. O comércio pode melhorar a situação de todos

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Princípio 5: O comércio pode melhorar a situação de todos

Todos sabemos que os japoneses competem com os Estados Unidos na economia mundial, ou seja, muitas empresas americanas e japonesas produzem os mesmos bens.

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Porém, não podemos pensar que de fato esse países concorrem numa atmosfera onde sempre que um lado ganha, o outro perde. Pelo contrário, o comércio entre dois países pode beneficiar a ambos.

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Princípio 6: Os mercados são, em geral, uma boa forma de organizar a atividade econômica

As decisões descentralizadas de milhões de famílias são responsáveis pela alocação de recursos na economia

Isto ocorre quando as empresas decidem quem contratar e o que produzir. E também, quando as famílias decidem em que empresa trabalhar e o que comprar com seus rendimentos (o que consumir).

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Segundo Adam Smith, as famílias e empresas interagem no mercado como se fossem guiadas por uma “mão invisível”, que as conduz a resultados de mercado desejáveis (oferta = demanda).

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Os preços refletem tanto o valor que a sociedade atribui a um bem quanto os custos em que ela incorre para produzi-lo. Como as famílias e as empresas levam os preços em consideração ao tomar suas decisões, elas, sem saber, estão levando em conta os benefícios e custos sociais de suas ações.

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Princípio 7: Os governos podem às vezes melhorar os resultados do mercado

Por várias razões, as vezes a mão invisível proposta por Adam Smith não funciona.

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Uma das possíveis falhas de mercado são as externalidades, ou seja, um impacto das ações de alguém sobre o bem-estar dos que estão em torno.

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Outra possível causa de falhas de mercado é o poder de mercado. Poder de mercado é a capacidade que uma única pessoa (ou pequeno grupo de pessoas) tem para influenciar indevidamente os preços de mercado.

Por exemplo, suponha que em uma cidade todos precisem de água, mas existe apenas um poço. O dono do poço tem poder de mercado – neste caso, monopólio sobre a venda de água.

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Dizer que o governo pode melhorar os resultados de mercado não significa que ele sempre o fará.

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Esses três princípios ajudam a entender como funciona a economia como um todo, incluindo, por exemplo, o crescimento da renda média e a taxa à qual os preços aumentam.

Grupo 3 de princípios

Como funciona a economia como um todo:

8. O padrão de vida de um país depende da sua capacidade de produzir produtos

9. Os preços sobem quando o governo emite moeda demais

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Princípio 8: O padrão de vida de um país depende da sua capacidade de produzir bens e serviços

As diferenças de padrão de vida ao redor do mundo são impressionantes. Em 1997, o americano tinha, em média, uma renda de 29 mil dólares. No mesmo ano, o mexicano ganhava, em média, 8 mil dólares e o nigeriano, 900 dólares.

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A resposta é que quase toda a variação nos padrões de vida pode ser atribuída a diferenças na produtividade, isto é, a quantidade de bens e serviços produzida em uma hora de trabalho.

Portanto, nos países onde os trabalhadores conseguem uma alta produtividade na produção de bens e serviços, a maior parte das pessoas conseguem um maior padrão de vida.

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Reforçando, nos países onde os trabalhadores podem produzir grande quantidade de bens e serviços por unidade de tempo, a maior parte das pessoas tem um alto padrão de vida.

Por outro lado, nos países onde os trabalhadores são menos produtivos, a maior parte das pessoas vive com menor conforto.

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Princípio 9: Os preços sobem quando o governo emite moeda demais

Esse aumento no nível geral de preços é chamado de

inflação.

Mas qual a causa da inflação? na maioria dos casos a inflação é provocada por um aumento na quantidade de moeda.

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Quando o nível de preços aumenta, as pessoas precisam pagar mais pelos bens e serviços que compram.

Dessa forma, um aumento no nível geral dos preços significa uma queda do valor da moeda, já que cada R$ que você possui, agora compra uma menor quantidade de bens serviços.

Ou seja, um aumento no nível geral dos preços resulta em uma contínua perda do poder aquisitivo de moeda.

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Princípio 10: A sociedade enfrenta um tradeoff de curto

prazo entre inflação e desemprego

Se é tão fácil explicar a inflação, por que os formuladores de política econômica têm às vezes tanta dificuldade em ver-se livres dela?

Uma das razões está no fato de que quase sempre o combate a inflação parece estar associado a um aumento temporário no desemprego.

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Acontece que ao tentar controlar a inflação, o governo reduz a quantidade de moeda com a intenção de reduzir o nível geral dos preços.

Por conseqüência, essa atitude também reduz o poder de compra das pessoas.

Por outro lado, os preços dos produtos não são reajustados automaticamente; ou seja, os preços permanecem altos no curto prazo resultando em uma queda nas vendas das empresas.

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Reforçando ... esse tradeoff acontece no curto prazo porque alguns preços demoram a se ajustar.

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Como os preços são rígidos no curto prazo, quando o governo reduz a quantidade de moeda, por exemplo, reduz o montante das despesas das pessoas.

Gastos menores com preços que se mantêm altos, reduzem a quantidade de bens e serviços que as empresas vendem. Vendas menores, por sua vez, levam as empresas a demitirem trabalhadores.

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Acabamos de conhecer os Dez Princípios de Economia.

Esses princípios devem ser entendidos e memorizados.

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Leitura obrigatória:

 

- MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia: princípios de micro e macroeconomia. Rio de janeiro: Campus, 2001.

 

Leituras complementares:

 

- KRUGMAN, P., WELLS, R. Introdução à Economia. Rio de janeiro: Campus, 2007.

- GREMAUD et. al. Manual de Economia. São Paulo: Saraiva, 2009.

- ROSSETI, J. P. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2002.

Referências

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