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ATIVIDADE FÍSICA E ESPORTE: A IMPORTÂNCIA NO CONTEXTO SAÚDE DO SER HUMANO

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Academic year: 2020

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(1)

Revisao

Atividade fisica e esporte:

A importancia no contexto

saude do ser humano

Physicalactivity and sport:

The importance in the context of human health

Idico Luiz Pellegrinotti

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

A presente revisao mostra 0compromisso dos conhecimentos produzidos na area de Atividade ffsica e Esportes relacionados com

saude.Aspesquisas quetratam doassunto saonumerosas.As citadas, apontam para uma contextualiza~ao dessa area comoumcampo de conhecimento, tendo em vista que cada artigo esta sustentado por outras pesquisas ja publicadas emlivros textos e peri6dicos nacionais e

internacionais. 0 trabalho apresenta pesquisas queapontam osbeneffcios dapratica deatividade ffsica e esportes para a qualidade de vida do ser humano.

Palavras Chave: Atividade Ffsica eSaude, Esporte eSaude.

The present revision shows to the commitment ofthe knowledge produced in the area ofphysical Activity and Sports related with health.There areinumerous researches on this matter. The cited ones,point with respectto contextualizacion of this area as a knowledge field, in view of that eacharticle this supported by other researchalready published inbooks national and international texts and periodicos. Thework presents research that points the benefits ofpractical of physical activity and the sports with respect tothe quality oflife of the human being.

(2)

INTRODU<;AO

A atividade ffsica e 0esporte ja se

consa-gram como elementos indispensaveis na forma de vida do ser humano. Ra muitas decadas se

vem lutando para que a sociedade mundial liga-dasaspolfticas publicas inclufssem em seus pro

-gramas projetos que atendessem os anseios po-pulares no que concerne as vivencias corporais

atraves dosexercfcios e praticas esportivas.

Atu-almente, podemos perceber a existencia de uma linguagem voltada a qualidade de vida associ a-da a pratica de atividade ffsica e esporte. Ao mesmo tempo que os mesmos ganham aceita -~ao popular e se consolidam fortemente como ciencia, pois os conhecimentos produzidos na

area da atividade ffsica e esportes, na promo~ao

de uma melhor qualidade de vida, ja estao in -corporados entre a sociedade e os profissionais

ligados a area de saude.

Pesquisadores procuram atribuir concei -tos bio-psico-sociais da atividade fisica e es

-portes que evidenciem linguagens tecnicas e

ci-entfficas na perspectiva de universaliza~ao de conteudos e metodologias que assegurem uma

aplica~ao consensual dos seus objetivos. Na s e-qiiencia deste artigo iremos fazer referencias a

trabalhos na dire~ao por n6s apontados. As

-sim, a medida em que avan~amos nesse conhe -cimento,ou seja, da atividade fisica e esporte na saude, e na perspectiva de sua consolida~ao

como ciencia, aumenta a responsabilidade de

seus pesquisadores e 0 compromisso com 0

ser humano, no sentido de promover formas de a~ao que venham responder adequadamente os

anseios do cidadao.

Os trabalhos produzidos na area colocam

em evidencia esses conhecimentos, ao mesmo tempo que sao avaliados entre asprincipais di s-cuss5es epidemiol6gicas GON(:ALVES (1997). Nesse contexto, MEDINA & GON(:ALVES (1997) analisam a relevancia do exercfcio fisi

-co e do esporte para a educa~ao e a saude da

sociedade brasileira e explicitam a necessidade de aprecia~5es cuidadosas. A medida que

pro-curam alertar para a necessidade do

distanciamento de influencia de setores sociais que poderiam exercer vis5es dominantes sobre

as atividades corporais; fortalecem, ainda, a vi-sao daconcep~ao de saude entendida como bus -ca e ato de adapta~ao din arni-ca e supera~ao das pessoas aos meios fisico, psfquico e social.

Ate aqui, expressamos que 0processo sa

u-dese prende forte mente aos aspectos do conhe-cimento da corporeidade, perspectivando soli-dificar uma prcitica que encoraje as pessoas a vivenciarem uma atividade esportiva como cul-tura. Os estudos aseguir, relacionam-se aos v a-lores da atividade ffsica e esportes na vida do

ser humano.

A ATIVIDADE FISICA E

o

SER HUMANO

Pesquisadores como PIN I (1978) e MELLEROWICZ &MELLER (1979), que es -tudaram a influencia da tecnologia vigente e dos

habitos alimentares sobre 0ser humano, clas

si-ficaram asocorrencias no organismo em cons e-qiiencia desses habitos como sendo doen~as (hipocineticas), trazendo com isso disturbios

psicossomaticos eaconselham aspessoas a pra -ticarem alguma forma de atividade ffsica na ten

-tativa de combater ereduzir estes problemas tao comuns na sociedade atual.

Partindo do pressuposto de que certo grau de atividade ffsica e necessario em todos os ti-pos de trabalho humano, ate mesmo nas ocupa -~6es mais intelectualizadas, 0objetivo da

mes-ma e a de permitir que os indivfduos realizem

suas tarefas diarias sem apresentar desgastes or-ganicos exagerados. Assim sendo, torna-se e vi-dente a preocupa~ao com uma forma adequada de exercfcio fisico que atenda aos anseios do praticante, e que seu objetivo, em rela~ao as au-de, esteja vinculado asua natureza biol6gica e a

satisfa~ao em pratica-la.

Sabemos, entretanto, que a orienta~ao a de-quada de uma pratica de atividade ffsica e/ou esporte tao importante ao ser humano, foi dei-xada de lado, ja que os meios de comunica~ao foram invadidos por empresas interessadas em veicular atraves da atividade fisica 0 consumo

de diferentes produtos, e, ate mesmo a venda daqueles nocivos

a

saude.

(3)

No dizer deBENTO (1991), a saude e urn

processo permanentemente ativo; deve ser en-tendida como algo que nao e fixo ou imutavel,

como algo que deve ser constantemente a

dqui-rido e mantido, porque diz respeito

a

possib

ili-dade da nos sarela<;aopositiva e permanente nao

apenas com 0 nos so corpo, mas tambem com 0

nos so mundo e envolvimento.

"0 homem na sociedade industrial e filho

do sistema tecnocratico ... Sente a necessidade

de construir urn sistema de valores para ree

n-contrar 0 caminho do sentido de sua

existencia ...SANTIN (1989)".

A atividade ffsica e/ou esporte tern preen

-chido os anseios da maioria da sociedade quan

-do os relacionam

a

saude. Portanto, atraves des

-sa aceita<;aonacional da atividade ffsica e sua

direta rela<;aocom a saude nao demorou apar

e-cer os criadores de ilus6es.

Com essa visao, diz SANTIN (1989) " Infe

-lizmente e com muita facilidade e frequencia

somos vftimas das mais cfnicas ilus6es. As is

-cas sao tao bem preparadas e rotuladas que

difi-cilmente conseguimos escapar. Na confec<;ao

dessas iscas... usa-se os sentimentos mais fnti

-mos das pessoas; somos levados aacreditar que urn sabonete traz afelicidade, que as vitaminas fazem campe6es eque pastilhas provocam a

le-vita<;ao... E a televisao se encarrega de criar personagens eascenas onde os efeitos magicos de todos esses produtos acontecem de verdade".

A atividade ffsica eo esporte, que exercem

forte influencia nas pessoas, devem propiciar uma rela<;aoobjetiva entre aaptidao e a capaci

-dade de rendimento do indivfduo. Nesse senti

-do, as praticas das atividades, caracterizam-se

como manuten<;ao de nfveis elevados de funcio-namento dos sistemas organicos. 0 compromis

-soda avalia<;aode capacidades ffsicas e

encon-trar subsfdios orientadores das adapta<;6es do

organismo ao treinamento, ou mesmo, suas res -postas quando submetidos a diferentes f6rmulas efinalidades de programa<;ao.

Entendemos que a atividade ffsica e 0

es-porte nao sao remedios, mas sim, pr<iticas cor

-porais que simbolizam 0momenta presente do

praticante. Recorremos a BENTO (1991) que diz

"0 corpo como 6rgao de sensibilidade da pes

-soa, como base material da nossa existencia (que

se apresenta sobretudo de modo corporal e mo

-tor), expressa a qualidade daquele equilfbrio,

revel a0estado de saude".

o

ORGANISMO

HUMANO FRENTE A

ATIVIDADE

FISICA

No mundo moderno, ou seja, na era da

tecnologia e da mecaniza<;ao,0esporte e/ou pra

-tica de atividade ffsica vem ganhando espa<;o

fundamental na preven<;ao, na conserva<;ao e na

melhoria dos padr6es fisiol6gicos do ser huma

-no. A experiencia e a evidencia cientffica con

-firmam 0velho princfpio: a atividade ffsica cons

-titui uma parte integral da vida human a e0ho

-mem necessita de urn mfnimo dessa atividade

para manter-se organica e emocionalmente sa

-dio (ANDERSEN, 1983).

MELLEROWICZ &MELLER (1979)afir

-mam que nossa sociedade altamente mecaniza

-da afasta 0 ser humano da natureza ao mesmo

tempo que altera seu ambiente. As maquinas que hoje nos servem dispensam a atua<;aonatural do

homem e, namaioria dasvezes, suprimem a fun

-<;aoprimaria da vida que e alocomo<;ao.Com 0

progresso da mecaniza<;ao e de muitos outros

dispositivos que poupam 0trabalho ffsico, esti

-mula de certa forma a inatividade e 0 sedentarismo.

Contudo, 0 ser humano, historicamente, sempre procurou a<;aoffsica que the proporcio

-nasse prazer. Desde as epocas mais remotas da

humanidade, 0exercfcio ffsicoseapresenta como

uma pratica regular para esse fim, pois naquelas

epocas, a finalidade dessa pratica se confundia

com apr6pria sobrevivencia do homem.

Atualmente, na era da tecnologia em que atravessa grande parcela do mundo desenvolvi

-do, a preocupa<;ao com 0ser humano no que se

refere a falta de atividade ffsica se acentua cada vez mais nessas popula<;6es. Surgindo em con

-sequencia, pesquisas que demons tram 0

maleffcio do sedentarismo. Por outro lado, em nossa sociedade, tal preocupa<;ao e mais explf

(4)

A ciencia modern a com seus metodos de investigac;6es, tern demonstrado que a atividade

ffsica ocupa urn lugar de destaque na lista de

habitos sadios (KARVONEN, 1983). Pesquisa

-dores como: POLLOCK et al. (1976),

ASTRAND & RODAHL (1980), SALTIN &

ROWELL (1980), PRAT et al. (1983), BEE &

MITCHEL (1984), descrevem 0 grande beneff

-cio preventivo e terapeutico dos exerdcios

ffsi-cos, sendo reconhecidos e recomendados pelas

especialidades envolvidas com aquestao da sau

-de. Na busca de atividades destinadas amanter

o bornestado funcional do organismo eao

mes-mo tempo que permitam demonstrar e compa-rar a capacidade dos exerdcios de atenuar os

declfnios das func;6es fisio16gicas, inumeros

sis-temas de praticas de atividade ffsica surgiram e

estao ganhando aceitac;ao da sociedade. Ao

mes-motempo que, na visao de GHILLET, GENETY

& GHEDY (1983),as mesmas contribuem para

revalorizar e socializar as pessoas, valores esses

desprezados pelo atual ritmo de vida.

As pesquisas sobre ainfluencia da ativida

-de ffsica envolvendo padimetros fisiol6gicos,

bem como evidencias de prevenc;ao e

recupera-c;ao em diferentes sistemas organicos, sao

divulgadas nas mais diferentes revistas

cientffi-cas.Portanto, trabalhos que analisam alguns

sis-temas organicos demonstram a influencia que

tern a atividade ffsica e/ou esporte; como

mos-tra0trabalho de PELLEGRINOTTI &

GUIMA-RAES (1989) que analisando 0comportamento

daatividade daLactatodesidrogenase (LDH) em

atletas (de atletismo, futebol e voleibol) e nao

atletas, submetidos ao teste deCooper,

observa-ram que a atividade da enzima estava elevada

nos atletas, conclufram, tendo em vista a

classi-ficac;ao excelente alcanc;adapelos atletas no tes

-te, que a atuac;ao da mesma era para neutralizar

o lactato produzido. Pelo lado dos nao atletas, a

atividade da enzima estava muito mais elevada do que nos atletas, embora ac1assificac;aodes

-tes no teste foi regular, demonstrando que a

enzima atuava no sentido deproduc;ao do lactato.

o

trabalho explicitou 0 grau de adaptac;ao e a

especificidade da enzima em relac;aoao exerd

-cio ffsico sistematizado.

vidade enzimatica e a composic;ao de fibras mus

-cuiares esqueleticas de indivfduos treinados e nao treinados, encontrando alterac;6es diferenciadas em atletas de modalidades que exigem treina-mentos espedficos.

Pelo lado da adaptac;ao muscular da lactatodesidrogenase (LDH), ROTI etal.(1981) e LIJNEN et al. (1986) encontraram aatividade dessa enzima relacionada com 0grau de

desen-volvimento da massa muscular e a capacidade

de realizac;ao de atividades intensas.

As adaptac;6esdo organismo frente

a

progra-masespedficos decapacidades ffsicas,bem como

atraves de informac;6es te6ricas, possibilitam con

-seguir melhoras significativas na "performance" ffsica, conforme demonstrou 0 estudo feito por

MOREIRA & PELLEGRINOTTI (1986),

quan-doaplicaram urn programa decapacitac;ao aer6bia

nos universitarios da Universidade Estadual de

Campinas (UNICAMP). 0 trabalho foi realizado

com 450 alunos do sexo masculino. Submetidos a dois testes de Cooper, urn no infcio do se-mestre e outro no final. Os resultados indica-ram melhora da capacidade aer6bia de 14% na classificac;ao aceitavel, 10% na c1assifica-c;aoboa e de 12% na excelente no teste final em relac;ao ao inicial.

Quanto acapacidade deassimilac;ao deati

-vidade ffsicapelo organismo deacordo com

ida-de, GALDI, MOREIRA &PELLEGRINOTTI

(1989) estudaram mulheres com idade varian

-do de 30 a 40 anos, aplicando urn program ade atividade ffsica geral (sem especificidade de ca-pacidade ffsica), osresultados expressaram me-lhora na capacidade de forc;ados membros su-periores e inferiores, enquanto que a flexibili-dade se manteve inalterada, demonstrando que para essa capacidade ffsica ha necessidade de trabalho espedfico.

Nessa linha de pesquisa, ou seja, trabalhos

sobre a adaptac;aosetorizadas do organismo pela atividade ffsica, mais especificamente sobre pa-dr6es fisio16gicos, juntamente como 0 trabalho

deMcARDLE, KATCH &KATCH (1992),

so-bre aerobismo, demonstram existir melhorias nas capacidades funcionais relacionadas com 0

(5)

-las.Pelo lado dosistema cardiovascular,

pesqui-sas deFOX & MATHEWS (1983),

demonstra-ram que os exercfcios ffsicos regulares exercem

efeitos favonlveis sobre a fun<;ao cardfaca.

ALVAREZ & CARDOSO (1990) apresentaram

que indivfduos sedentarios iniciantes de ativi

-dade ffsica aer6bia, aumentaram em 12%0 seu

V02 Maxim?, atraves de urn programa especf

-fico de 30 minutos de dura<;ao.

CHACON (1993) estudou oito indivfduos

com idade superior a 50 anos que foram subme

-tidos a uma programa<;ao de treinamento aer6bios durante 10 meses. Os resultados de -monstraram, alem das adapta<;6es dos sistemas cardiorrespirat6rio, sistema nervoso simpatico e ' parassimpatico, houve tambem melhora signifi -cativa na capacidade aer6bia de pica em todos os indivfduos estudados.

Nessa dire<;ao,PETROSKI (1997) observou os efeitos de urn programa de atividades ffsicas

emindivfduos com idade entre 59 a73 anos,nas

variaveis: a) tempo de rea<;ao;b) tempo de retar -do -do sinal de alerta; c) flexibilidade; e d) equi-lfbrio estatico. 0 autor concluiu que0programa

preconizado para a idade teve forte influencia nas variaveis equilfbrio e flexibilidade. Ja nas

variaveis tempo de rea<;ao e retardamento do si

-nal dealerta foi pouco eficiente. 0 estudo apon -tou 0quanta e importante delimitar os progra

-mas de atividades ffsicas para indivfduo da ter -ceira idade.

LAZZARI &MEYER (1997) estudaram as

varia<;6esda freqiiencia cardfaca(FC) e a perce p-<;aode esfor<;o(PE) na caminhada aquatica e na

esteira em mulheres sedentarias e com

diferen-tes percentuais de gordura. A pesquisa eviden -ciou que a FC e PE foram mais elevadas na ca-minhada aqUlitica quando comparadas com a caminhada na esteira rolante, observando a mes

-ma velocidade de deslocamento para ambas ati

-vidades, demonstrando que a velocidade de cor -rida na esteira deve ser mais intensa do que a corrida naagua para se atingir 0mesmo esfor<;o.

Outro ponto importante a ser mencionado pelo estudo e que a corrida aquatica ebem indicada para indivfduos que estao iniciando urn progra -ma de condicionamento ffsico.

As adapta<;6es musculares, com rela<;aoa atividade ffsica, tern avan<;ado muito, tendo em vista inumeros trabalhos relacionando a ativida

-de muscular e 0 grau de esfor<;o desenvolvido

por cada tipo de fibra muscular. Nessa dire<;ao McARDLE, KATCH & KATCH (1992) citam o efeito de oito seman as deexercfcio com resis -tencia progressiva sobre adimensao e composi-<;aodas fibras musculares. Foi avaliado 0 mus

-culo vasto lateral, atraves de bi6psia muscular. Os resultados apontaram haver uma dimensao maior nasfibras em conseqiiencia da hipertrofia. Por outro lado nao teve mudan<;asnos tipoS de

fibras com 0treinamento de sobrecarga.

DAL PAl (1994), em seu artigo de revisao bibliografica sobre aestrutura celular e os efei-tos do exercfcio ffsico sobre a forma<;ao das fi -bras musculares, relatou trabalhos sobre os es-tudos do comportamento das celulas satelites, concluiu que as mesmas, quando estimuladas pel a atividade ffsica, influenciam a hipertrofia e a hiperplasia muscular.

Quando se trata de estudar as fibras mus-culares na atividade ffsica e nos esportes a capa -cidade for<;a e urn parametro de grande impo r-tancia no que concerne 0 desempenho da

performance. Observando a capacidade for<;a, MONTEIRO (1997) fez uma extensa revisao dessa capacidade, e apresenta formas de treina-men to de for<;ae suas adapta<;6esem diferentes faixas etarias e generos.

Na tentativa de esclarecer as adapta<;6esdo organismo frente asatividades ffsicas,utilizou-se em largaescala comentarios de que osexercfcios ffsicos promoviam saude. Nao podemos despre

-zar os seus reais beneffcios, cientificamente com

-provados, como os apresentados acima. Porem, a Organiza<;ao Mundial da Saude (OMS) ternuma ampl.avisao do que e saude: " A saude e estado de completo bem-estar ffsico, mental e social, e nao somente a ausencia de afec<;6es ou doen<;as

"KARVONEN (1983). Assim sendo, as

ativida-des ffsicas e esportivas abordadas dentro das di -ferentes manifesta<;6esde vivencias coporais, tern demonstrado sua forte contribui<;ao no contexto

de saude, principalmente no tocante aos habitos

(6)

CONSIDE

RA

~6ES

FINAlS

Esta revisao demonstrou que a atividade ff -sica/esporte possui inumeros trabalhos que res -saltam a sua importancia na qualidade de vida doser humano, ao mesmo tempo se apresentan

-do fortemente como urn campo de conhecimen

-to. Assim sendo, ja se consolida como uma ci-encia, permitindo-nos concluir que:

1- A atividade ffsica e esporte possuem metodologias especfficas para aquisi<;ao de melhorias das capacidade ffsicas, atuando tam

-bem nos valores sociol6gicos e psicol6gicos do praticante.

2-as trabalhos relacionados com a ativida-de ffsica e esporte permitem inser<;6es no ambi

-tocultural dos cidadaos em diferentes pontos da

Terra. Contribuindo significativamente com a

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(Tese de Mestrado em Educa~ao Ffsica). Faculdade de Educa~ao Ffsica Universidade Estadual de Campinas.

socializa<;ao dos conhecimentos produzidos por essa ciencia a toda

a

humanidade.

3-A socializa<;ao dos conhecimentos sobre os valores bio-psico-sociais da atividade ffsica e esportes oportunizam aos interessados 0poder

de escolha da melhor forma de pratica-los. Ao mesmo tempo que tal conhecimento exerce in

-fluencia na area de polfticas publicas dos muni

-dpios, reconhecendo que saude consiste num compromisso coletivo de supera<;ao dos valo-res acima citados.

as estudos das atividades fisicas e esporti

-vas buscam evidenciar as adequa<;6es da me -lhor forma de se exercitar, possibilitando que grupos de diferentes faixas etarias e generos con-sigam resultados significativos para melhoria da qualidade de vida.

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