International Scientific Journal – ISSN: 1679-9844 Nº 1, volume 14, article nº 5, January/March 2019 D.O.I: http://dx.doi.org/10.6020/1679-9844/v14n1a5
Accepted: 26/08/2018 Published: 20/12/2018
PHYSICAL EDUCATION, DISTANCE MODE IN RONDÔNIA
EDUCAÇÃO FÍSICA, MODALIDADE A DISTÂNCIA EM RONDÔNIA
DANIEL OLIVEIRA DE SOUZA
Universidade Federal de Rondônia (UNIR) Porto Velho – Rondônia – Brasil
dos@unir.br
CRISTIANE ANITA FURLANETTO
Escola Estadual de Educação Especial Prof. Abnael Machado de Lima (CENE) Porto Velho – Rondônia – Brasil
furlanettoanita@gmail.com
MARIA LUIZA NASCIMENTO
Instituto Federal de Rondônia (IFRO) Porto Velho – Rondônia – Brasil luizanascimentopvh@gmail.com
DALVA MARIA SEEWALD DE CARVALHO
Escola Estadual de Educação Especial Prof. Abnael Machado de Lima (CENE) Porto Velho – Rondônia – Brasil
dalvaseewald@yahoo.com.br
Resumo: Em meados de 2008, foi ofertado o curso de Educação Física na Modalidade de Ensino a Distância (EaD)-(Pró-Licenciatura)por meios de parcerias entre a Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e a Universidade de Brasília (UnB). O foco principal foi ofertar aos professores em atividade nas escolas públicas, de ensinos do Segundo Ciclo fundamental e do médio, em virtude de não possuírem habilitação na área. A proposta era a regularização da situação profissional destes professores, bem como, a melhoria na qualidade do atendimento aos alunos em Educação Física. Os resultados observados, especificamente da segunda Fase, foram de obtenção de nível superior, uma vez que essa qualificação possibilitou aos professores a melhoria profissional. A principal diferença na formação por EaD em relação ao ensino presencial se dá pelo maior número de profissionais formados por ano neste contexto.
Abstract: In early 2008, the course of Physical Education Teaching Mode Distance was offered (DL) - (Pro-Degree) by means of partnerships between the Federal University of Rondônia (UNIR) and the University of Brasilia (UnB). The main focus was to offer working teachers in public schools, the Second elementary school cycle and high school, because they had no qualification in the area.The proposal was the regularization of the employment status of these teachers, as well as improving the quality of care to students in physical education.The observed results, specifically the second phase were to obtain higher level, since this qualification enabled the teachers to professional improvement.The main difference in training by distance learning in relation to classroom teaching is given the highest number of graduates per year in this context.
Keywords: Physical Education, Mode Distance, Rondônia
1 INTRODUÇÃO
A história da Educação a Distância (EAD) no Brasil, resumidamente passa por muitos conceitos que foram emitidos a respeito, sendo que a razão principal sempre foi atingir aquela parcela da população que busca oportunidade de obter uma qualificação profissional aproveitando seu tempo ocioso, fora do trabalho, e que propicie uma formação de nível superior com qualidade.
O Decreto 5.622/2005 (BRASIL, 2005) garante a legitimidade dos cursos a distância através do Art. 1º que a define e inclui como a modalidade de ensino na qual é realizada pela utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e que momentos presenciais são ofertados na condição de participação obrigatória (Avaliação, Estágios, Práticas Laboratoriais e Trabalho de Conclusão de Curso) sendo o suficiente para validar e qualificar na figuração dos cursos tradicionais da educação superior. A EAD no mundo existe desde o Século XIX e compete em pé de igualdade com a Educação Tradicional na Europa, sendo que não há distinção ou discriminação ao profissional que é formado numa ou noutra modalidade de ensino (VASCONCELOS, 2010; GOLVÊA e OLIVEIRA, 2006, apud ALVES, 2011).
A Educação Física na Modalidade de EAD no Estado de Rondônia – Brasil apresenta as seguintes características: por ser um estado pertencente a Região Amazônica e que ainda se encontra em fase de expansão e estruturação em todos os seguimentos da sociedade, muitas áreas apresentam inúmeras dificuldades, e
neste caso, especificamente, a acessibilidade, em todas as dimensões, é a maior delas. Sua colonização ou, o povoamento, começou a despontar com maior expressão nas seguintes ações: a extração da borracha nativa, a linha telegráfica e a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM), de lá para cá o então Território Federal do Guaporé (Séc. XX) se transforma no Território Federal de Rondônia, nome dado em homenagem ao seu maior desbravador Marechal Cândido Mariano Rondon, para mais tarde chegar ao patamar de Unidade Federativa do Brasil, o Estado de Rondônia – tudo isso ainda no mesmo século.
Para percorrer seu território de norte a sul, por via terrestre, é necessário ultrapassar os 700 (setecentos) quilômetros através da pavimentada Rodovia Federal BR 364, desde a primeira cidade no extremo sul (Vilhena) a última cidade do extremo norte do estado (Porto Velho – Capital) que faz divisa com o sul do Estado do Amazonas, a oeste com o Estado do Acre e a Leste e sul com o Estado do Mato Grosso, deste teve sua maior parte desmembrada para sua criação. As principais vias de acesso são: fluviais, terrestre e aérea, a EFMM parou de funcionar desde o século passado.
Em todos os rincões do estado há uma escola implantada, independente de sua situação de acesso, desde as comunidades “ribeirinhas” – população que reside às margens dos rios e nas zonas rural e urbana. As escolas públicas foram construídas nas comunidades mais afastadas através da vontade popular, que buscou oferecer a educação sistemática para os filhos, e também através das vontades e forças políticas.
A maior preocupação do setor público com a educação foi à contratação de professores que atuariam nos estabelecimentos de ensino, onde o primeiro passo foi buscar na própria comunidade pessoas interessadas e com a mínima condição possível para promover o ensino, oferecendo posteriormente capacitação e aperfeiçoamento para atuar. No segundo momento, contratação de pessoas já qualificadas para a devida lotação nas escolas urbanas e rurais e, por fim, promover seleções de professores habilitados de outras regiões para lecionar nas escolas estaduais e municipais de todo o estado.
Em meados dos anos 80 (Século XX) foi implantada uma extensão da Universidade Federal do Pará com o objetivo de capacitar mão de obra para atuar na educação no estado. Daí deu-se a origem da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), foram criadas também Escolas Técnicas (Ji-Paraná e Colorado D´oeste) e
no início do Século XXI foi instituído o Instituto Federal de Rondônia (IFRO), tudo isso para qualificar nas diversas áreas profissionais de demanda social. Além é claro do Sistema “S” atuante na área educacional e preparação para o trabalho com cursos técnicos em todo o estado de muita relevância.
Com o advento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 o Estado de Rondônia e seus municípios, em parceria com a Universidade Federal de Rondônia (UNIR), passam a promover aos professores em exercício sem habilitação na área de atuação, o Ensino Superior na Modalidade de Ensino Semi-Presencial – cursos que capacitariam professores em período de férias. Somente na área de Educação Física foi mais de 150 profissionais graduados.
A demanda no ensino por profissionais qualificados ainda era grande e de acordo com o levantamento apresentado no senso da educação em 2005, mais de 1.000 professores atuavam do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental (2º ciclo) sem a formação adequada para a área de atuação e, especificamente na Educação Física na rede estadual eram 166 professores atuando sem a devida habilitação, os indicadores de falta de profissionais de Educação Física nas escolas municipais era tanto quanto as apresentadas pelo estado, dados apresentados pelo Centro de Educação e Novas Tecnologias da Universidade Federal de Rondônia (CEADT).
2 EDUCAÇÃO FÍSICA A DISTÂNCIA EM RONDÔNIA
A UNIR apresenta proposta aos secretários municipais de educação (2005) para solucionar parte do problema detectado na educação regional. O projeto seria para atender professores que atuam nas últimas séries do Ensino Fundamental e que não tinham habilitação na área específica de atuação.
Através do Programa Pró-Licenciatura Fase II na modalidade de ensino a distância seria ofertado aos municípios interessados e que contemplasse em sistema de parceria a formação dos professores onde não teria a necessidade de se ausentar totalmente das salas de aula para se qualificar – somente nos momentos presenciais que deveria ser realizados em finais de semana sistematicamente para realizar as avaliações, atividades laboratoriais, estágios, práticas, atividades complementares e o Trabalho de Conclusão de Curso conforme o Decreto 5.622/2005.
Na primeira reunião com os secretários de educação dos municípios do estado foi tratado sobre as estratégias para solucionar o problema da falta de professores qualificados de cada município nas áreas: Biologia, Artes Visuais, Teatro, Música, Educação Física, Matemática entre outras. Na área de Educação Física somente dois municípios atenderam a convocação do CEADT que foram Porto Velho e Ariquemes, apresentando propostas que adequavam às exigências para a oferta do curso.
Em visita da comissão de divulgação do projeto de Educação a Distância na UNIR, aos municípios o então Secretário Municipal de Educação de Ariquemes garantiu na época, que 80 vagas de professores de Educação Física seria o suficiente para atender somente a demanda do seu município e que a demanda das cidades circunvizinhas seria da mesma proximidade de quantidade na área.
No projeto original cada polo deveria atender somente 50 vagas para cada curso, mas devido à demanda levantada no estado e nos municípios, sentiu se a necessidade de nova organização e redimensionamento de vagas para tentar minimizar os déficits existentes.
2.1 Parcerias
Para atender a demanda levantada na educação rondoniense foi necessário estabelecer parcerias com instituição onde o projeto já estivesse aprovado para ofertar o curso e com condições de atender os polos de Rondônia. A Universidade de Brasília (UnB) através da Faculdade de Educação Física/UnB estabeleceu a parceria para a oferta do curso nos estados de Rondônia e Amapá. Através de Seleção Pública de propostas para o programa de formação inicial para professores em exercício no ensino fundamental e no ensino médio, atendendo as parceiras com: Universidade Federal de Brasília-UnB (Polos: Planaltina [50 vagas] e Ceilândia [50 vagas] – total 100 vagas), a Universidade Federal do Amapá-UnifAP (Polo Macapá/único – 150 vagas) e a Universidade Federal de Rondônia-UNIR (Polos: Porto Velho [80 vagas] e Ariquemes [80 vagas] – total 160 vagas) com o Curso de Licenciatura em Educação Física na Modalidade de Ensino a Distância.
As parcerias entre as Instituições (UnB e UniR) mediante o Protocolo de Intenções (PIN), sujeitos às Leis 8.666/1993 e 8.958/1.994, em conformidade e para atender a demanda de políticas públicas de educação do Ministério da Educação (MEC), respaldado pela Resolução CD/FNDE nº 34,de 09/08/2005 estabelece que a
ajuda mútua será ampla e quantas forem necessárias em atendimento à chamada pública visando:
a) a encomenda e a contratação, pelo MEC, de cursos de capacitação, na modalidade a distância;
b) [...]
c) o apoio na articulação de novas políticas de treinamento e capacitação de servidores públicos nas diversas esferas da administração pública, bem como cursos de graduação;
d) o incremento da cooperação e da troca de conhecimentos científico em todas as regiões do Brasil. (Protocolo de Intenções – Unir e UnB, 2006, p.2)
2.2 Objeto
A Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) em parceria com a Fundação Universidade Federal de Brasília (UnB, 2005) participou com o projeto do Curso de Educação Física da chamada pública - Resolução CD/FNDE Nº 34/2005, que versou sobre a seleção e execução de projetos de cursos de graduação em licenciatura para professores em exercício sem a devida habilitação na área de atuação na rede pública dos anos/séries finais do ensino fundamental e/ou no ensino médio, a formação dos participantes do processo se deu através da modalidade de ensino de educação a distância (EAD).
Durante o processo de implantação e constituição dos polos – através das manifestações dos municípios de Porto Velho e Ariquemes no Estado de Rondônia para oferta do curso de Educação Física na Modalidade a Distância; em atendimento ao protocolo de intenção que prevê para cada estado uma coordenação local, por determinação do então chefe do Departamento de Educação Física da UNIR, Prof. Me. José Celi Neto e do Reitor da UNIR, Prof. Dr. Ene Glória da Silveira, através da Portaria 1000/2006 do Gabinete da Reitoria (GR) designa o Prof. Esp. Daniel Oliveira de Souza para coordenar o curso nos polos de Porto Velho e Ariquemes.
Foram realizadas vistorias para aprovação dos polos de acordo com a Portaria Normativa nº 2, de 10 de janeiro de 2007 para verificação de acordo com o Art. 2 das condições adequadas para a oferta dos momentos presenciais obrigatórios, recursos material e humano e as atividades que o curso deverá desenvolver conforme os parágrafos 1º, 2º e 3º desta portaria.
Como a parte estrutural do projeto foi toda elaborada pela UnB cabendo também providenciar, a partir da avaliação e aprovação dos polos, a publicação dos editais para vestibular e seleção de tutoria, realização e correção das provas,
classificação e convocação para matrículas, seleção de professores, relação de toda documentação necessária dos acadêmicos, publicação dos editais de seleção para montagem da equipe de tutores e supervisores, elaboração do material didático-pedagógico e outros procedimentos, estando em conformidade com o § 2º da 2ª Cláusula onde trata da execução e da coordenação no PIN (2006, p. 2):
De acordo com as características dos programas e/ou atividades originárias deste instrumento poderão os partícipes, no seu âmbito administrativo, envolver outros órgãos e entidades na sua execução.
As participações efetivas das prefeituras de Porto Velho e Ariquemes foram de substancial importância no processo de implantação do curso. Sendo colocada a disposição: recursos humanos (apoio técnico, administrativo e pedagógico), recursos materiais, espaços físicos e ambientes.
A vigência do curso passou a contar a partir da data de assinatura do Protocolo de Intenções e com prazo de 5 anos, sendo que para se efetivar prazo de prorrogação, pelo tempo necessário de finalização do projeto, a justificativa teria que atender ou estar vinculado ao termo aditivo para o cumprimento do objeto conforme o PIN/2006.
2.3 Estrutura
Os equipamentos de informática e a rede de conexão não encontravam em condições para atender adequadamente a demanda do curso devido a incompatibilidade de máquinas com capacidade de acesso à plataforma. Como estratégia foi utilizada as parcerias que os municípios disponibilizavam com outros programas e instituições.
2.4 Capacitação Continuada
Em todas as etapas semestrais foram realizados cursos de aprimoramento e capacitação da equipe de professores e tutorias (à distância e presencial) para o atendimento ao acadêmico com prazo médio de 30 dias de avaliação contínua, onde a seleção e aprovação dos participantes estavam vinculadas à sua participação efetiva, pontualidade e assiduidade no curso.
Durante a oferta das disciplinas correntes em cada semestre do curso os professores (supervisores) e tutores (à distância e presencial) eram avaliados por
toda a equipe administrativa e pedagógica pela participação no processo: atendimento ao acadêmico, espaço de tempo de respostas às dúvidas postadas, frequência na plataforma e atuação nos momentos presenciais ou de atendimento no polo.
2.5 Material Didático
Manual do Aluno – apresenta o curso: finalidade, duração, objetivos, perfil do
egresso, sistema de avaliação, organização e matriz curricular, delimitações curriculares por atividade, normas acadêmicas: menção em disciplina (aprovação=SS „SUPERIOR‟, MS ‟MÉDIO SUPERIOR‟ e MM „MÉDIO‟; Reprovação=MI „MÉDIO INFERIOR‟, II „ INFERIOR‟ e SR „SEM RENDIMENTO‟), modalidade de ensino e acesso ao Ambiente Virtual; além de disponibilizar aos estudantes dados sobre os polos e instituições que fazem parte do processo e sua localização geográfica; a estrutura hierárquica institucional, serviço de apoio ao acadêmico e os meios de contato para informações adicionais.
Caderno de apresentação do curso – no caderno é apresentado o Curso de
Educação Física a Distância numa visão panorâmica do olhar do professor trazendo por base que “a aprendizagem é um movimento inerente à vida e às suas formas de expressão e organização” (CADERNO DE APRESENTAÇÃO DO CURSO - SOUSA, p.9, 2008) e, portanto, segundo a autora o ser humano não consegue viver sem aprender, nem mesmo aprender para outro, mas que é possível aprender junto com o outro. No item “Espaços iniciais” a professora faz uma abordagem sobre o corpo e movimento, cultura e amplitude dos horizontes e no segundo item “Os movimentos e as relações no aprender a aprender” elucida sobre movimentos da aprendizagem, lições sobre a aprendizagem, a aprendizagem significativa e, por fim, as estratégias e recursos de aprendizagem em Educação a Distância (EaD).
Módulos - foram elaborados, produzidos e distribuídos pela UnB, que fez
também a seleção dos professores autores que atuam no ensino superior nas instituições parceiras. Apresentam as seguintes características: capa – apresentação das disciplinas ofertadas no semestre, período e o número do módulo; boas vindas do coordenador geral - apresentação das equipes de cada polo e instituição; calendário – dias letivos e datas dos encontros presenciais; breve apresentação dos autores de cada disciplina, ementa, conteúdo programático, conteúdos, atividades e obras consultadas; Glossário e índice.
2.5 Material Científico
O curso contou com os materiais existentes na instituição, foram adquiridos outros através dos recursos financeiros disponibilizados pelo MEC e alguns foi preciso contar com os préstimos de outras instituições parceiras e dos profissionais colaboradores (supervisores, professores, tutores e técnicos).
2.6 Materiais Diversos
Quanto ao acervo bibliográfico, na emissão do primeiro repasse foi possível adquirir livros didáticos para pesquisa, mas sua utilização ficou impraticável devido ao impasse sobre sua incorporação na instituição por ter deixado de pertencer ao grupo de material de consumo e passado para material permanente, pois pelo processo apresentado de licitação que havia sido adquirido com recursos de custeio acabou gerando grande polêmica para a destinação dos materiais ao atendimento dos acadêmicos.
Além do mais, caso fosse destinado à biblioteca não seria possível seu manuseio nos encontros presenciais porque a biblioteca não abre em finais de semana por falta de funcionários para executar as funções e recursos para o pagamento de horas extras aos mesmos, tornando impossível sua utilização. Portanto, o recurso foi solicitado apenas na planilha de 2007 e suspensa nas demais planilhas dos anos seguintes.
2.7 Material Esportivo
Os disponibilizados pelo recurso público foram utilizados nas práticas de ensino, nos projetos de extensão executado (Oficina de Mini-voleibol, Atletismo e Avaliação na Praça – Executor o Tutor Prof. Sandro Tolotto e o Projeto de Recreação Escolar no Garimpo Bom Futuro – Executor o Tutor Prof. Jailson Ferreira), servindo também nas aulas práticas dos encontros presenciais e nos estágios supervisionados (preparação do plano de aula e regência dos acadêmicos). Na maioria das vezes, no polo de Ariquemes, as escolas que serviam como laboratório para as atividades colocavam a disposição do curso todo o seu material existente para as práticas dos estudantes. No polo de Porto Velho por já existir a oferta do curso presencial havia maior disponibilidade de material para a execução das atividades.
2.8 Espaços Físicos
Na instituição os espaços destinados as aulas atenderam de acordo com as condições do polo e na medida da demanda. Quanto aos órgãos e os estabelecimentos (públicos e privados), colaboradores de cada polo, foram imprescindíveis no apoio e concessão de locais e materiais necessários para algumas práticas como: campo de futebol, quadra coberta, sala ampla, etc.
2.9 Laboratórios
No início do curso, devido a falta de laboratórios (informática, pedagógico e anatomia) instalados nos polos de atendimento, houve a necessidade de buscar apoio das instituições públicas municipais, estaduais e privadas para atender a comunidade acadêmica o mais próximo do ideal possível.
Por solicitação da coordenação de Rondônia foram suspensas nos primeiros semestres as postagens nos encontros presenciais devido a baixa qualidade de conexão que havia nos polos, estas seriam realizadas após o encerramento de cada encontro, pois a quantidade de acesso sobrecarregava a rede.
2.10 Sala de Aula
As instituições parceiras disponibilizaram as salas mais adequadas possíveis para atender a demanda e a necessidade de cada momento presencial ou de práticas educacionais, até porque nas aulas iniciais o número de estudantes era bastante considerável (78 no polo de Ariquemes e 79 no polo de Porto Velho), chegando ao ponto de distribuir os acadêmicos em 4 turmas para cada polo perfazendo um média de 19/sala.
2.11 Ambiente Virtual
O curso utilizou como meio de interação entre os participantes a Plataforma
Moodle que disponibilizou: cronogramas semestrais, oferta das disciplinas,
encontros presenciais, fóruns de discussão (chat), fóruns de notícias, atividades semanais, etc.
Em todas as etapas foram oferecidas capacitações na plataforma aos tutores (a distância e presencial) para que auxiliassem os acadêmicos não somente nas dúvidas dos conteúdos aplicados, mas também de que maneira deveria proceder em caso de dúvida em determinados comandos de postagens ou acessos.
Além da equipe de tutoria os acadêmicos podiam contar com a equipe técnica e da coordenação pedagógica (de cada instituição) neste tipo de orientação.
3 RECURSOS FINANCEIROS
Na implementação dos polos foram previstos recursos para atender as necessidades estruturais como: Informática - computador, nobreak e impressora; Mobiliário - mesa, cadeira, armário, arquivo e material de laboratório; Didático - material pedagógico e material de expediente; Ajuda de custo – diárias e passagens; acervo bibliográfico e prestação de serviço.
Devido aos atrasos de repasse dos recursos os polos não foram equipados em tempo para o cumprimento do prazo previsto e, desta forma, teve que iniciar o curso utilizando estruturas de outras instituições. Cabe ressaltar os apoios da: Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Casa Brasil, Centro de Ensino de Jovens e Adultos (CEEJA), Escolas estaduais e municipais: Mário Quintana, Levi Alves de Freitas, Cora Coralina, Heitor Villa Lobos, Ricardo Cantanhede, Faculdade de Educação e Meio Ambiente (FAEMA), Secretaria Municipal de Esportes (SEMES) e Campus UNIR/Ariquemes – Polo do Município de Ariquemes.
Centro de Formação Municipal, Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD/UNIR), Centro de Educação e Novas Tecnologias (CEADT/UNIR) - renomeado e transformado em Diretoria de Educação a Distância (DIRED) e Campus José Ribeiro Filho DEF/UNIR – Polo do Município de Porto Velho.
Os recursos programados para o atendimento ao curso pelo Ministério da Educação foram:
Quadro 1 repasses de recursos financeiro MEC
ANOS FINALIDADES OBSERVAÇÃO
2006 IMPLEMENTAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DO CURSO NÃO EFETIVADO 2007 2008 IMPLEMENTAÇÃO, ESTRUTURAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CURSO
EFETIVADO E INSERIDO OS RECURSOS DE CAPITAL DO ANO ANTERIOR (2006) COM EXECUÇÃO PARCIAL – como o recurso foi descentralizado somente no final da segunda quinzena do mês de dezembro de 2007, foi devolvido e reprogramado para o ano seguinte. Em abril/2008 foi repassado para a Fundação Rio Madeira (RIOMAR) para a execução em forma de convênio (11/2007) – a maioria do material permanente foi adquirido e entregue (fato), faltando apenas, do material adquirido, a incorporação dos bens ao
Patrimônio da UNIR onde até o momento tramita processo de reconhecimento (direito). Os bens e os recursos de serviços prestados (pessoal: técnicos de informática e Gerente de projeto e serviços de copiadora), material de consumo, diárias e passagens foram executados nos anos de 2008 e parte de 2009. A RIOMAR deixou de fazer as prestações de conta (entrega das notas fiscais para compor o processo de reconhecimento dos bens), descumprindo com cláusulas contratuais o que tem causado grandes transtornos ao reconhecimento e incorporação dos bens.1
2009 2010
MANUTENÇÃO DO CURSO
DISPONIBILIZADO COM EXECUÇÃO PARCIAL – o repasse foi realizado com pouco prazo real de execução, poucos funcionários da instituição para executar os trâmites e, desta maneira, vários itens foram prejudicados ocasionando a devolução da maior parte dos recursos.
MANUTENÇÃO DO CURSO
NÃO EFETIVADO E TODO O RECURSO FOI REPROGRAMADO E REMANEJADO DO ANO (2009/2010) PARA UnB EXECUTAR NOS POLOS (UNIR) – devido aos entraves que as instituições encontraram para executar as contratações e serviços. Coube a coordenação local apenas gerenciar os recursos de diárias e passagens – como o plano foi elaborado para 12 meses e o recurso chegou apenas na metade do segundo semestre acabava sempre tendo devolução. O sistema não permite pagamento de ajuda de custo para serviços e deslocamentos já realizados, portanto, o coordenador arcou com todas as despesas durante o processo de execução do curso enquanto não havia disponibilidade de recurso. 2011
MANUTENÇÃO DO CURSO
DISPONIBILIZADO E EXECUÇÃO PARCIAL – A UnB CONTINUOU A EXECUÇÃO DE CONTRAÇÃO DE SERVIÇOS PRESTADOS PARA OS POLOS (UNIR).
2012 MANUTENÇÃO DO CURSO
DISPONIBILIZADO E EXECUÇÃO PARCIAL – A UnB CONTINUOU A EXECUÇÃO DE CONTRAÇÃO DE EMPRESAS E SERVIÇOS PRESTADOS PARA OS POLOS (UNIR)
2013 MANUTENÇÃO DO CURSO
DISPONIBILIZADO E EXECUÇÃO PARCIAL – A UnB CONTINUOU A EXECUÇÃO DE CONTRAÇÃO DE EMPRESAS E SERVIÇOS PRESTADOS PARA OS POLOS (UNIR)
Foram necessárias solicitações de prorrogação de prazo ou reprogramação de recursos de um ano para o outro, por não contar com tempo hábil para executar as ações, na maioria das etapas de destinação dos recursos que eram disponibilizados todos foram realizados somente em meados da 2ª metade do 2º semestre, inviabilizando a gestão e o cumprimento das ações na sua totalidade. Em todas as etapas ocorreram devoluções de recursos tanto de custeio (diárias, passagens, materiais diversos) e capital (equipamentos e mobiliários) como também
1
Os autores deste artigo ficaram no aguardo da incorporação dos bens pela UNIR para finalizar o trabalho, mas como o processo de 2011 ainda não teve seu desfecho burocrático, embora as instâncias superiores reconheçam sua origem, destinação e cumprimento do objeto, o setor de Patrimônio da universidade vem descumprindo as ordens de serviços expedidas para o devido reconhecimento dos materiais, estão se deteriorando.
de serviços prestados (secretaria, limpeza e higienização de ambiente, profissionais para manutenção do ambiente virtual).
Na maior parte do curso a coordenação do curso teve que acompanhar aos encontros presenciais, reuniões pedagógicas e demandas em geral com recurso próprio, algumas vezes tendo que arcar com prejuízos causados durante os deslocamentos (manutenção do veículo, reparos por acidentes – três envolvendo animais, no último acidente estava presente o representante da UnB Prof. Me. José Celi Neto, a Coordenadora Pedagógica do Curso em Rondônia Profª Esp. Cristiane Anita Furlanetto, a Técnica em Informática Arisleide Gomes Máximo, a Secretária do Curso Profª Esp. Maria Luiza do Nascimento e o Coordenador Geral do Curso em Rondônia representante do Curso de Educação Física Presencial da UNIR Prof.Esp. Daniel Oliveira de Souza, que se deslocavam para o polo de Ariquemes para participar da Colação de Grau da turma) detalhe, todos, exceto o representante da UnB estavam participando sem ajuda de custo.
O total de meses que o curso ficou sem recursos de ajuda de custo desde a inauguração até a finalização e de forma intercalada foram 36 meses, o curso teve uma duração de 60 meses, incluindo os períodos de reoferta de disciplinas para os acadêmicos que ficaram retidos, ou seja, mais de 50% do período sem a respectiva ajuda nos custos e despesas de deslocamento que eram necessários para o bom andamento e funcionamento do curso.
Portanto, por decisão do próprio coordenador em Rondônia, a partir de 2010 todos os recursos solicitados para o curso seriam somente para custeio (diárias e passagens), mesmo assim os recursos nunca foram destinados com tempo suficiente para sua execução total e sempre com ocorreram devoluções dos recursos por falta de prazo suficiente para cumprir toda a programação e planejamentos elaborados para o curso dentro do calendário letivo de cada ano desde o seu início (abril/2008) até a finalização (dezembro/2013).
4 CARGOS E FUNÇÕES NO CURSO
A equipe de tutoria composta por presencial e a distância, desempenhou papel importantíssimo no processo como um todo e principalmente na atuação no ambiente virtual e acompanhamento na plataforma:
4.1 Tutor a distância
A função exercida pelo tutor a distância é de orientação dos acadêmicos na plataforma. Cabendo ao tutor tirar as dúvidas do acadêmico, orientar na execução dos exercícios, conferir as atividades executadas, montar planilhas e planejar executar toda a organização das atividades pedagógicas do Encontro Presencial.
A equipe de tutoria a distância foi constituída em diversos momentos de tutores da UnB (Brasília – Planaltina e Ceilândia), UNIFAP (Amapá – Macapá) e UNIR (Rondônia – Porto Velho e Ariquemes) que acompanhavam turmas com estudantes dos cinco polos atuando conjuntamente numa mesma disciplina.
4.2 Tutor Presencial
A função exercida pelo tutor presencial é de atendimento ao acadêmico no polo: através do acompanhamento do acadêmico na plataforma o tutor tinha uma noção das principais dificuldades e auxiliava muitas vezes o acadêmico ou prestava auxílio ao tutor a distância com algum material pesquisado, fazia atendimento no próprio local (polo), auxiliava a execução das atividades presenciais, realizava relatórios semanais de atendimento e contatava o acadêmico ausente na plataforma ou em débito com as tarefas de cada disciplina.
4.3 Técnico em ambiente virtual
Presta serviço tanto na plataforma como no polo de assistência aos supervisores, professores, tutores, coordenações, auxiliares e acadêmicos no que se refere as atividades (passo a passo de postagens, assistência técnica na produção de algum material, criação de modelos de formulários para facilitar a descrição de conteúdos ou atividades, auxílio de modo geral na área).
4.4 Professor
Esta função começa pela seleção dos conteúdos que serão ministrados na disciplina, a aplicação do processo pedagógico que deverá ser adotado no passo a passo do desenvolvimento e aplicabilidade das atividades, a metodologia adequada para a clientela (considerando que alguns acadêmicos ficavam distante do polo por mais de 500km de distância via terrestre e outros mais de 18 horas por via fluvial), elaboração do sistema de avaliação que será necessário para aprovar o estudante, acompanhar o processo de diagramação e participar da edição do material.
4.5 Supervisor
O professor que elabora os conteúdos da disciplina é convidado para supervisionar seu desenvolvimento na plataforma e orientar os tutores que acompanham os acadêmicos nas atividades diárias, tarefas a serem desempenhadas e formulários e fichas a serem preenchidos conforme a demanda de cada disciplina.
4.6 Auxiliar de Assuntos Pedagógicos
Para ficar mais claro o entendimento seria a função da secretaria que consiste em recepcionar os acadêmicos (presencial e virtualmente), receber e despachar documentos internos e externos, computar as atividades complementares (200 horas de cada acadêmico) de acordo com o regimento da UnB, elaborar documentos de solicitações internas e externas e fazer relatórios das atividades do curso (inclusive atas de reuniões).
Na fase inicial do curso esta função era executada pelo coordenador geral do curso em Rondônia, depois foi destinada a um tutor presencial, com o corte significativo na quantidade de tutor presencial a função passou a ser atribuição da coordenação pedagógica local do curso e, por fim, foram contratadas secretárias, uma para cada polo. Alguns momentos chegou a acumular para uma secretária devido a escassez de recursos.
4.7 Gerente de Projeto
Acompanhar os trabalhos na plataforma e fazer relatórios de participação dos supervisores (professores), tutores (a distância e presencial), técnicos em informática, acadêmicos e da coordenação geral. Esta função passou para a nomenclatura de coordenação pedagógica local, também a execução dos trabalhos de verificar as atividades de cada disciplina, levantar as necessidades de cada polo junto a coordenação geral do curso os tipos e a quantidade: materiais (expedientes, didático - televisão, projetor multimídias, computador, laboratoriais e esportivos), ambientes (sala de aula, restaurante universitário, circulação de linha de ônibus, teatro, auditório, laboratório de informática e sala de reuniões) e espaços físicos (sala de ginástica, quadra, piscina, campo de futebol,etc.) necessários para cada disciplina e polo e realizar reuniões pedagógicas e extraordinárias com as equipes de tutoria, secretaria e técnica.
Posteriormente a função passou a ser desempenhada com a nomenclatura denominada de Coordenação Pedagógica Geral (CPG) e Coordenação Pedagógica Local (CPL).
4.8 Coordenação Geral do Curso
Coordenar as ações e distribuir as tarefas administrativas de acordo com os cargos e funções definidos pela Parceira UnB. Providenciar espaços e ambientes para atender as necessidades do curso nos polos em Rondônia (aulas, estágios, reuniões, palestras, execução de projetos de pesquisa e extensão, etc). Acompanhar as atividades desenvolvidas nos polos e dar providências administrativas necessárias na resolução de problemas de ordem interna institucional.
Participação dos processos seletivos de acordo com as competências e atribuições previstas nos editais da UnB, repasse dos resultados para a comissão responsável do processo e homologação dos inscritos, convocação conforme as determinações as quais os editais dão respaldo e de acordo com a funcionalidade da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e da realidade de cada polo.
Representação institucional (UNIR) do curso nas reuniões (Fórum de área – realizado pela SEED/MEC, CAPES, UnB), participação em comissão de avaliação de projetos de cursos pela CAPES, participação das reuniões convocadas pela UnB para capacitação no curso e prestação de conta dos serviços e atribuições realizadas na EAD ao Departamento de Educação Física/UNIR.
4.9 Aulas Presenciais
Para cada disciplina o professor responsável seleciona os conteúdos, elege a metodologia adequada para atender a demanda da disciplina, distribui as atividades individuais e em grupos, propõe à coordenação o quantitativo de encontros presenciais necessários para atender aos conteúdos e atividades práticas da disciplina de acordo com o calendário institucional.
No primeiro momento presencial são feitas as apresentações do ementário da disciplina, metodologia, procedimentos acadêmicos, sistema de avaliação, professor responsável e o tutor que vai acompanhar a turma na plataforma.
Cada disciplina, professor e tutoria, colocavam à disposição do estudante os conteúdos da unidade para serem estudados e debatidos (Fórum, Chats e e-mail),
aplicaram atividades práticas, avaliação escrita, avaliação de apresentação dos trabalhos acadêmicos com envolvimento da comunidade externa (estudantes da escola onde o momento presencial foi aplicado, com pessoas da comunidade – foram elaboradas muitas atividades com crianças e idosos em aulas que faziam parte do encontro presencial de algumas disciplinas, etc) poderia ser trabalhada em conformidade com a proposta do professor/elaborador dos conteúdos, autonomia de atuação do professor para exaurir dúvidas na relação teoria/prática.
Ao final dos encontros presenciais eram realizadas reuniões para avaliar o desempenho de cada participante no processo e verificar os pontos positivos e negativos com sugestões de melhorias para a realização dos demais momentos presenciais.
Cada tutor (à distância e presencial) elaborava relatórios periódicos e encaminhando para a coordenação do curso local, através do documento eram montadas as pautas para as reuniões da equipe administrativa local e posteriormente repassada para a UnB.
4.10 Reoferta das disciplinas
Durante o curso foram ofertadas disciplinas avulsas para sanar as
defasagens ocorridas anteriormente e reprovações. No último período o total
de acadêmicos reprovados e com possibilidades de recuperação no projeto. As
disciplinas foram reofertadas com critérios de maior para menor dependência
em quantidade de acadêmicos retidos, independente do semestre que foi
oferecida anteriormente no curso.
4.11 Rendimento
Legenda: AP.TO (aprovados total) é o acadêmico que não foi reprovado em nenhuma disciplina no semestre; AP.PA (aprovados parcial) significa que o estudante ficou retido em pelo menos 1 (uma) disciplina; D (desistência) é o discente que formalizou, através de requerimento impresso ou por e-mail ou por postagem no chat, sua intenção de descontinuidade e E (evasão) se trata daquele acadêmico que deixou de participar das aulas e tarefas na plataforma sem manifestar ou formalizar seu desligamento.
Quadro 2 Aproveitamento do 1º ao 8º semestres de oferta do curso IES
SEMESTRES
Excluídos
1º 2º
AP.TO AP.PA AP.TO AP.PA D E
UnB-90 64 26 53 27 0 10 UnifAP-151 70 81 71 50 10 20 UniR-159 98 (61,6%) 58 (36,4%) 55 (34,5%) 61 (38,3%) 13 (8,5%) 30 (18,8%) IES SEMESTRES Excluídos 3º 4º
AP. TO AP. PA AP. TO AP. PA D E
UnB–80 49 31 42 23 10 05 UnifAP-105 39 77 33 37 25 21 UniR-116 59 (50,9%) 62 (53,4%) 66 (56,9%) 31 (26,7%) 10 (8,6%) 14 (12,1%) IES SEMESTRES Excluídos 5º 6º
AP. TO AP. PA AP. TO AP. PA D E
UnB-58 32 26 45 13 0 0 UnifAP-70 21 49 43 8 19 0 UniR-81 49 (60,5%) 32 (39,5%) 71 (87,6%) 10 (12,4%) 10 (12,4%) 0 IES SEMESTRES Excluídos 7º 8º
AP. TO AP. PA AP. TO AP. PA D E
UnB – 57 45 12 43 12 2 0 UnifAP - 51 35 16 38 5 8 0 UniR – 71 58 (81,7%) 13 (18,3%) 66 (92,9%) 0 5 (7%) 0 Legenda: AP.TO (aprovados total) AP.PA (aprovados parcial) D (desistência) e E (evasão)
5 RESULTADOS
A oferta do Curso de Educação Física na modalidade de ensino a distância foi para quebrar paradigmas que possibilitou mudanças e criou novos conceitos sobre as formas de ensinar a aprender e aprender a ensinar. O Programa Pró-Licenciatura, especificamente o da Fase II em que oportunizou a oferta deste curso, trouxe para Rondônia a esperança e despertou nas pessoas, de modo particular nos 71 professores formados que atuavam sem a devida habilitação na área, explorar outras possibilidades.
Enquanto que o curso presencial leva mais de quatro anos para formar em média 10 profissionais/ano em que alguns tiveram que deslocar longa distância, permanecer longo período distante de seus familiares e até mesmo abandonar emprego para se formar, nesta modalidade os professores mantiveram seus empregos, não ausentaram de suas famílias por longo período de tempo, aplicaram seus conhecimentos teóricos na prática do seu cotidiano e deram feedback aos professores e tutores sobre seu desempenho e aplicabilidade do conhecimento adquirido.
Mas, por falta de melhor estrutura no curso presencial da Universidade Federal de Rondônia, a modalidade de ensino à distância de como curso de graduação teve apenas uma única oferta.
6 REFERÊNCIAS
ALVES, Luciane. Educação a Distância: conceitos e história no Brasil e no Mundo. Disponível em: <http://www.abed.org.br/revistacientifica/Revista_PDF_Doc /2011/Artigo_07.pdf>. Acessado em 18nov2014.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Diário Oficial da União. Edição nº 8 de 11/01/2007. Regulação e avaliação da educação superior na modalidade a distância. Portaria Normativa nº2, de 10 de janeiro de 2007. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/portaria2.pdf > Acesso em 18nov2014.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE BRASÍLIA. Projeto Político Pedagógico do Curso de Educação Física na Modalidade de Ensino a Distância. Coordenadores: Alcir Braga Sanches e Iran Junqueira de Castro. UnB–DF, 2008.
______. Manual do Aluno. Curso de Educação Física a Distância – Programa Pró-Licenciatura Fase II. Por Murilo Silva de Camargo, Decano de Ensino de Graduação, UnB-DF, 2008.
______. Caderno de Apresentação do curso. Educação a Distância: espaços, movimentos e relações no aprender a aprender. Autora: Maria de Fatima Guerra de Sousa. UnB-DF, 2008.
