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Interface entre didática e formação inicial de professores de matemática / Interface between teaching and initial training of mathematics teachers

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 49843-49856, jul. 2020. ISSN 2525-8761

Interface entre didática e formação inicial de professores de matemática

Interface between teaching and initial training of mathematics teachers

DOI:10.34117/bjdv6n7-583

Recebimento dos originais: 03/06/2020 Aceitação para publicação: 22/07/2020

Mateus de Souza Coelho Filho

Mestre em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia-Universidade do Estado do Amazonas, Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática-REAMEC. É professor da Universidade do Estado do Amazonas. Pesquisador do Grupo de Estudos e

Pesquisas em Educação Matemática E-mail: mcoelho426@gmail.com

Adelmo Carvalho da Silva

Doutor em Educação. Professor na Universidade Federal do Mato Grosso, Instituto de Educação (UFMT/IE) - cursos de pedagogia e matemática e dos Programas de Pós-Graduação em Educação PPGE/UFMT, Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática - PPGECEM -

da Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática (REAMEC), Mato Grosso, Brasil E-mail: adelmoufmt@gmail.com

RESUMO

O presente trabalho objetivou compreender de que maneira a disciplina Didática contribuiu no processo formativo inicial de professores do 4º período do Curso de Licenciatura em Matemática no Centro de Estudos Superiores de Parintins-CESP, Campus da Universidade do Estado do Amazonas-UEA no município de Parintins-Am. Analisar a concepção daqueles professores sobre a disciplina Didática. Pautou-se na perspectiva qualitativa, amparando-se na abordagem fenomenológica e auxiliada pelo questionário como técnica para construção dos dados. De acordo com os professores em formação inicial os conhecimentos adquiridos no estudo da disciplina foram de fundamental importância para compreenderem a prática de e em sala de aula, o que demonstra a necessidade de considerar a disciplina de Didática como conjunto de procedimentos e ações sistemáticas que visam proporcionar aprendizagens aos alunos, levando-os a atingir um nível de maturidade intelectual que permita dialogarem e interagirem de forma consciente com a realidade em que estão inseridos para nela atuarem como cidadãos partícipes e responsáveis. Enfim pretendeu dialogar no sentido de descobrir elementos que dessem significado a interface entre Didática e a formação inicial de professores de Matemática.

Palavras-chave: Interface, Didática, Formação, Professores, Matemática. ABSTRACT

The present work aimed to understand how the Didactics discipline contributed to the initial formative process of teachers of the 4th period of the Degree Course in Mathematics at the Center for Higher Studies of Parintins-CESP, Campus of the State University of Amazonas-UEA in the municipality of Parintins -Am. Analyze the conception of those teachers about the Didactics discipline. It was based on a qualitative perspective, based on the phenomenological approach and aided by the questionnaire as a technique for building the data. According to the teachers in initial training, the knowledge acquired in the study of the discipline was of fundamental importance to understand the practice of

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 49843-49856, jul. 2020. ISSN 2525-8761 and in the classroom, which demonstrates the need to consider the discipline of Didactics as a set of procedures and systematic actions aimed at provide learning to students, leading them to reach a level of intellectual maturity that allows them to dialogue and interact consciously with the reality in which they are inserted to act as participating and responsible citizens. Finally, it intended to dialogue in order to discover elements that give meaning to the interface between Didactics and the initial formation of Mathematics teachers.

Keywords: Interface, Didactics, Training, Teachers, Mathematics. 1 INTRODUÇÃO

Verifica-se, nas propostas curriculares dos cursos de licenciaturas, que há disciplinas que compõem os conhecimentos específicos, isto é, aqueles que os professores das áreas específicas precisam ter domínio para ensiná-los, e os conhecimentos pedagógicos destas licenciaturas. Dentre as disciplinas que compõem os conhecimentos pedagógicos encontra-se a disciplina de Didática. Sua carga horária varia de acordo com a proposta curricular da Instituição de Ensino Superior que a oferta.

No curso da licenciatura em Matemática do Centro de Estudos Superiores de Parintins-CESP a disciplina de Didática tem carga horária teórica de 60h, e vale ressaltar que existe também uma disciplina que discute sobre a Didática Específica que aborda conteúdos, questões e procedimentos inerentes ao processo de ensinar e aprender específicos daquele curso. Neste trabalho será discutido a respeito das contribuições e dos conhecimentos da disciplina de Didática, a qual tem como objeto de estudo o processo e aprendizagem, no processo formativo inicial de professores de Matemática. Os cursos de licenciatura têm como objetivo macro formar professores para atuarem na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e Ensino Médio, ou seja, na Educação Básica. Entretanto, neste percurso, os professores em processo formativo inicial precisam adquirir conhecimentos das áreas especificas em que vão desenvolver sua prática pedagógica, bem como da área pedagógica. Esse complemento é necessário, uma vez que os professores precisam ter domínio destes, ao passo que isso possibilitará aos mesmos conhecimentos, saberes e experiências fundamentais para o exercício futuro da e na profissão docente. No caso dos colaboradores deste trabalho, para a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Dentre os conhecimentos pedagógicos externaremos os resultados das atividades realizadas com a disciplina Didática no 4º período do curso de licenciatura em Matemática, evidenciando as concepções dos professores em formação inicial sobre Didática, bem como suas contribuições para o processo formativo e futura prática pedagógica destes. Este estudo configura-se nos resultados do trabalho desenvolvido com professores em processo formativo inicial no 4º período do curso de Licenciatura em Matemática do Centro de Estudos Superiores de Parintins, campus da Universidade do Estado do Amazonas no referido município. Ao desenvolve-lo emergiu as seguintes inquietações, quais as contribuições da Didática

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 49843-49856, jul. 2020. ISSN 2525-8761 na formação inicial dos professores de Matemática? Qual a concepção destes sobre a disciplina de Didática? Os objetivos foram compreender de que maneira a Didática contribuiu no processo formativo inicial de professores do Curso de Licenciatura em Matemática no Centro de Estudos Superiores de Parintins e analisar a concepção daqueles professores sobre a disciplina Didática. Os colaboradores deste trabalho foram 25 Professores em Formação Inicial-PFI do referido curso, porém apenas 20 responderam ao questionário, e destes escolhemos 8 para evidenciar os resultados. A escolha se deu em função da objetividade e clareza das respostas, pois houveram respostas meio confusas e não muito claras.

Os escritos apresentados por Libâneo (2013), D’ambrosio (2012), Santos, Costa e Gonçalves (2017), Goldani (2011), Haydt (2008) dentre outros teóricos contribuíram na construção teórica deste trabalho. Pautou-se na perspectiva qualitativa, amparando-se na abordagem fenomenológica e auxiliada pelo questionário como técnica para construção dos dados para melhor compreensão das questões, uma vez que este possibilitou obter dos sujeitos os dados necessários para compreensão do fenômeno objeto de investigação e análise. A investigação foi realizada com professores em formação inicial do 4o Período do Curso de Licenciatura em Matemática do Centro de Estudos Superiores de Parintins-CESP, neste percurso investigativo externaram suas concepções sobre a disciplina de Didática e as contribuições desta em seu processo formativo inicial.

O presente trabalho está organizado a partir de alguns tópicos, quais sejam: (i) algumas ponderações sobre a Didática; (ii) considerações sobre a formação inicial dos professores de matemática; (iii) a concepção de Didática dos professores de Matemática em seu processo formativo inicial; (iv) as contribuições da disciplina de Didática para estes professores; (v) e por fim as considerações finais. O processo formativo destes professores durante as atividades desenvolvidas com a disciplina de Didática possibilitou o registro das experiências dos professores em formação inicial, de tal modo que as experiências apontaram para a compreensão da disciplina como elemento importante do e no processo de formação inicial dos professores do curso de Matemática. De acordo com os professores em formação inicial os conhecimentos adquiridos foram de fundamental importância para compreenderem a prática de e em sala de aula, o que demonstra a necessidade de considera a disciplina de Didática como conjunto de procedimentos e ações sistemáticas que visam proporcionar aprendizagens aos alunos.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 DIDÁTICA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

De acordo com Libâneo (2013), a história da Didática está ligada ao aparecimento do ensino como atividade planejada e intencional dedicada à instrução. Desde os primeiros tempos existem

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 49843-49856, jul. 2020. ISSN 2525-8761 indícios de formas elementares de instrução e aprendizagem. Na chamada Antiguidade Clássica (gregos e romanos), e no período medieval também, se desenvolvem formas de ação pedagógica, em escolas, mosteiros, igrejas e universidades. Entretanto, até meados do século XVII não podemos falar de Didática como teoria do ensino que sistematize o pensamento didático e o estudo científico das formas de ensinar. O autor afirma que a Didática surge paralelo a necessidade de se pensar num ensino de forma sistemática, metódica e que possibilitasse a educação das pessoas daquela época, embora já existissem algumas maneiras de instrução desde o início dos tempos e na antiguidade clássica, ou seja, até o século XVII não havia uma sistematização da Didática que a caracterizasse como teoria do ensino e que pensasse no ensino numa perspectiva científica.

Sobre a importância da Didática no processo de formação dos professores Malheiros (2012) diz que a Didática é uma disciplina fundamental na formação de qualquer professor. Nos dias atuais, a compreensão sobre as relações entre o processo de ensinar e aprender tomou uma importância ímpar. Nesse sentido, a disciplina Didática no processo formativo inicial de professores configura-se como possibilidade de aquisição de saberes, conhecimentos e experiências essenciais para o exercício da profissão docente, no percurso formativo os professores têm disciplinas com conhecimentos teóricos e práticos que os ajudarão e entender como funciona a prática de ser professor na escola, assim como ajudarão também a desenvolver sua prática pedagógica. Dentre estas disciplinas encontra-se a disciplina de Didática, a qual trata do processo de ensino e aprendizagem e suas relações numa perspectiva mais ampla e global, é valido destacar que não é nosso foco discutir sobre a Didática Específica, embora em nossa compreensão ambas dialoguem e sejam complementares, isto porque a primeira aborda sobre o ensino e aprendizagem de forma geral e a segunda discuti sobre o ensino, aprendizagem, metodologias específicas dentre outras questões de determinada disciplina.

De acordo com Piletti (2010), a Didática Geral estuda os princípios, as normas e as técnicas que devem regular qualquer tipo de ensino, para qualquer tipo de aluno. A Didática Geral nos dá uma visão geral da atividade docente. A Didática Especial – Didática Específica – estuda aspectos científicos de uma determinada disciplina, analisa os problemas e as dificuldades que o ensino de cada disciplina apresenta e organiza os meios e as sugestões para resolvê-los. Libâneo (2013) afirma que a Didática e as metodologias específicas das matérias de ensino formam uma unidade, mantendo entre si relações recíprocas. A Didática trata da teoria geral do ensino. As metodologias específicas, integrando o campo da Didática, ocupam-se dos conteúdos e métodos próprios de cada matéria na sua relação com fins educacionais. Haydt (2008) diz que ensinar e aprender são como as duas faces de uma mesma moeda. A Didática não pode tratar do ensino, por parte do professor, sem considerar simultaneamente a aprendizagem, por parte do aluno.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 49843-49856, jul. 2020. ISSN 2525-8761 Didática é direção do ensino e orientação da aprendizagem, uma vez que a segunda é uma experiência própria do aluno, a qual permite empreender o esforço de compreender a realidade que o circunda por meios das novas aprendizagens. Baseando-se nisso, a relação professor-aluno deve ser horizontal, pautada no diálogo e na relação recíproca, sendo os dois sujeitos do ato de conhecer e aprender, cuja meta é o desenvolvimento da autonomia e da capacidade cognoscitiva estimulada para aprender o cognoscível, o novo, o diferente, ou seja, construírem, a partir do dialogo dinâmico e dialético, seus próprios conhecimentos, saberes e experiências. O professor deve propiciar a problematização e buscar soluções, orientando os alunos na (re) elaboração ou aprimoramento de seus conhecimentos. A metodologia de ensino baseia-se no trabalho, na proposição de situações problemas e projetos, cujo objetivo é incentivá-los a aprimorar os conhecimentos e experiências com os quais chegam à escola, em certa medida, completá-los, atualizá-los e enriquecê-los ao longo da vida.

2.2 FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA

Santos, Costa e Gonçalves (2017) fazem um destaque importante quando afirmam que a formação inicial é uma fase importante na docência. É a partir dela que os futuros professores adquirem conhecimentos e capacidades para trabalharem na educação básica, e dessa forma buscarem uma qualidade para o ensino. Na medida que a sociedade vai se desenvolvendo, em termos sociais, culturais, econômicos e tecnológicos, os profissionais da educação são mais cobrados, exigindo-se cada vez mais a eficácia do seu trabalho, bem como a permanência e busca de uma formação contínua. Os cursos de Licenciatura em Matemática objetivam formar professores pesquisadores, críticos e reflexivos para atuarem na educação básica, comprometidos com o saber matemático e com o processo de ensino e de aprendizagem, a partir da construção do conhecimento matemático, por meio da intermediação entre teoria e prática. Os Cursos de Licenciatura em Matemática precisam ter como objetivo a constituição de competências profissionais referentes ao comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática, a compreensão do papel social da escola, ao domínio do conhecimento pedagógico, ao conhecimento de processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica, ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional e relativo ao domínio dos conteúdos a serem socializados; de seus significados em diferentes contextos e de sua articulação interdisciplinar (SBEM, 2003).

A formação inicial de professores de Matemática é momento impar para que os futuros professores adquiram significativos conhecimentos para desempenharem bem o trabalho docente e desenvolverem uma educação de qualidade em que relacionem teoria e prática como condição para que o ensinar seja visto como possibilidade de alavancar novas compreensões e aprendizagens por

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 49843-49856, jul. 2020. ISSN 2525-8761 parte dos alunos, bem como dos próprios professores, ou seja, que nesta formação os conhecimentos e saberes matemáticos sejam construídos de tal modo que os capacite para atenderem as cobranças que são feitas à escola e aos mesmos, isto porque a cada dia presenciamos mudanças nos diversos setores da sociedade que exigem cada vez mais habilidades e competências para desenvolverem bem sua prática pedagógica. O percurso formativo deve propiciar, ainda, uma educação que ajude a construir a cidadania pautada nos conhecimentos e saberes matemáticos, não que sejam os únicos, mas compreendemos que hoje em dia podemos edifica-la tendo como parâmetro tais conhecimentos e saberes.

Para D’Ambrosio (2012), a formação de professores deve ter como objetivo maior a mensagem de que o conhecimento é importante, mas deve estar subordinado a uma profunda responsabilidade de humanidade, que é a verdadeira missão do educador. Todo educador matemático deve utilizar aquilo que aprendeu como matemático para realizar a missão de educador. Em termos muito claros e diretos: o aluno é mais importante que programas e conteúdos. A educação, em especial, a educação matemática, bem como o próprio fazer matemático podem ajudar a construir uma humanidade ancorada em respeito, solidariedade e cooperação. O autor compreende que a formação do professor necessita passar pelo senso de humanidade, a qual deve permear também a formação do educador de matemática na medida que o aprendido por este precisa se evidenciar, por meio de sua prática pedagógica, na construção de valores como respeito mútuo, solidariedade dentre outros atributos na sua formação e de seus alunos, pois o verdadeiro sentido da formação de professores é possibilitar mudanças conceituais, atitudinais, intelectuais dentre outras nos mesmos , posteriormente nos alunos, os quais são sujeitos dotados de cultura, linguagem, pensamentos com os quais vão interagir numa relação que deve ser dinâmica, dialógica e dialética na escola, bem como no ambiente de sala de aula.

Para Charlot (2005) a ideia de formação implica a de indivíduo que se deve dotar de certas competências. Sobre o termo, Alarcão (2008) afirma que competência é a capacidade de utilizar os saberes para agir em situação, ter competência é saber mobilizar os saberes. A competência não existe, portanto, sem os conhecimentos. Moran (2009) ressalta que o conhecimento acontece quando algo faz sentido, quando é experimentado, quando pode ser aplicado de alguma forma ou em algum momento. Conhecer é relacionar, integrar, contextualizar, incorporar o que vem de fora. Conhecer é aprender novos caminhos. Nesse sentido, Nóvoa (1995) diz que a formação deve estimular uma perspectiva crítico-reflexiva, que forneça aos professores os meios de um pensamento autónomo e que facilite as dinâmicas de autoformação participada.

De acordo com Charlot, a ideia central de formação de professores é possibilitar aos mesmos a aquisição de competências, ou seja, instrumentalizá-los com aptidões e capacidades para suas ações

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 49843-49856, jul. 2020. ISSN 2525-8761 pedagógicas. Alarcão destaca que ter competência é saber colocar em prática em determinadas situações o conjunto de saberes, para tanto o elemento fundamental da competência é a aquisição de conhecimentos. Moran fala do conhecimento, diz que este é relevante a partir de sua aplicabilidade independente de qual seja o momento, isto porque na medida que o professor de Matemática aprende, descobre novos conhecimentos, caminhos e possibilidades para suas ações no contexto escolar e social. Para Nóvoa o processo formativo deve proporcionar aos professores um movimento de reflexão como condição para que pensem de forma autônoma e dinamizem sua própria formação na relação com seus pares.

A ideia fundamental na formação de professores de Matemática é instrumentalizá-los com conhecimentos teóricos e práticos para que sejam competentes em seu trabalho docente, ou seja, no exercício de sua prática pedagógica que possam integrar, relacionar e contextualizar os saberes, conhecimentos e conceitos matemáticos com o cotidiano de seus alunos, de tal maneira que consigam possibilitar novas compreensões e aprendizagens aos mesmos. Monteiro e Pompeu Júnior (2001) ressaltam que o ensino da Matemática deve basear-se em propostas que valorizem o contexto sociocultural do educando, partindo de sua realidade, de indagações sobre ela considerando-a como o procedimento que deverá considerar a Matemática como uma das formas de leitura do mundo.

Nesse sentido, Goldani (2011) sustenta que reaprender novos caminhos é (re) pensar sobre a prática pedagógica do professor de Matemática que leva a concebê-la em diferentes manifestações que se dão num espaço e num tempo, onde existem diferentes sujeitos, objetos e fatores. O professor e o aluno confluem com suas ideias e vivências de mundo, sociedade, homem e escola. O educador matemático deve ser capaz de tomar decisões, refletir sobre sua prática e ser criativo na ação pedagógica, reconhecendo a realidade em que se insere. Mais do que isto, deve ser capaz de avançar para uma visão de que a ação prática é geradora de conhecimentos. Para que o dito acima se torne material busca-se um professor que seja um trabalhador do conhecimento, organizador de ambientes de aprendizagem, com capacidade para otimizar os diferentes espaços onde se produz o conhecimento. As mudanças que estão sendo produzidas na sociedade indicam a necessidade e urgência de uma redefinição do trabalho do professor e da profissão docente, de sua formação e de seu desenvolvimento profissional. Os professores devem preparar-se para trabalhar em um ambiente em constante mudança, onde o conhecimento se constrói a partir de diferentes fontes e perspectivas (MARCELO, 2002).

3 ASPECTOS METODOLÓGICOS

Este trabalho emergiu da necessidade de evidenciar como a disciplina de Didática ajudou na formação inicial dos professores a partir do trabalho realizado numa turma do curso de Matemática.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 49843-49856, jul. 2020. ISSN 2525-8761 Teve como objetivo compreender de que maneira a disciplina Didática contribuiu no processo formativo inicial de professores do 4º período do Curso de Licenciatura em matemática no Centro de Estudos Superiores de Parintins-CESP, Campus da Universidade do Estado do Amazonas-UEA no referido município. Analisar a concepção daqueles professores sobre a disciplina Didática. Os colaboradores foram 25 professores em formação inicial do referido curso, porém apenas 20 responderam ao questionário e, destes, escolhemos 8 para evidenciar os resultados. A escolha se deu em função da objetividade e clareza das respostas, pois houveram respostas meio confusas e não muito claras.

O percurso investigativo foi norteado pela abordagem qualitativa, uma vez que a mesma permite compreender o sentido e o significado dos fatos a partir do relato e da subjetividade dos sujeitos. Esteban (2010) afirma que o foco de atenção dos pesquisadores qualitativos está na atenção de descrições detalhadas de situações, pessoas, interações e comportamentos, incorporando a voz dos participantes, suas experiências, atitudes, crenças, pensamentos e reflexões, tal e qual são expressas por eles mesmos. Este percurso foi auxiliado pelo método fenomenológico, pois consente pensar o sujeito em sua relação no e com o mundo, relação esta que é alvo de uma intencionalidade consciente e epistemológica. A autora afirma ainda que o percurso investigativo configura-se como o estudo das estruturas da consciência que possibilitam sua relação com os objetos. Como instrumento para a construção dos dados foi utilizado o questionário, uma vez que este possibilita absorver dos sujeitos os dados necessários para compreensão do fenômeno objeto de investigação e análise, de tal maneira que os professores de Matemática em formação inicial externaram a partir dos questionamentos suas concepções e as contribuições da disciplina de Didática em seu processo formativo inicial.

4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4.1 CONCEPÇÃO DE DIDÁTICA DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA EM PROCESSO FORMATIVO INICIAL

A disciplina de Didática visou oferecer aos professores de Matemática em formação inicial um entendimento acerca de sua necessidade e importância do e no processo formativo dos mesmos, de tal modo que no exercício docente coloquem em prática os conhecimentos adquiridos. Haydt (2008) ressalta que a Didática tem que ser compreendida em toda sua complexidade, não basta apenas se preocupar com o ensino, mas também com a aprendizagem dos alunos, pois para haver boas aprendizagem por parte destes é necessário ter um ensino significativo pelo professor, logo, não se pode falar de Didática sem mencionar o processo de ensino e aprendizagem, a relação intrínseca entre professor e aluno, bem como de todo o arcabouço epistemológico a ser apreendido pelos sujeitos da tríade didática, ou seja, professor, alunos e conhecimento.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 49843-49856, jul. 2020. ISSN 2525-8761 Nesse sentido, procuramos saber dos professores em formação inicial do curso de Matemática que concepção apresentavam sobre a disciplina de Didática. O Professor em Formação Inicial-PFI 1 afirmou que

[...] acredito que a Didática seja uma ferramenta para auxiliar o professor no processo de ensinar, onde ela não lhe dá uma receita ou uma solução para todos os casos, entretanto ela nos oferece meios para que possamos ministrar nossas aulas [...] o fato é que quero deixar minha marca como uma boa profissional [...] e a didática irá me auxiliar, não preciso só de uma boa didática, preciso dominar os conteúdos da minha área.

A concepção de Didática para este PFI é que esta é uma ferramenta de auxílio do e no seu percurso de ensinar e aprender. Entende, também, que esta não é uma receita para todas as situações didáticas, e nesse sentido a disciplina de Didática oferece meios para que ministre suas futuras aulas da melhor forma, de maneiras diferentes e construa uma boa história como profissional da área de Matemática. Para tanto, entende que a Didática configura-se como elemento que pode ajudá-lo a desenvolver sua prática pedagógica de forma eficaz, bem como ter domínio satisfatório dos conhecimentos de sua área de formação. Para o PFI 2

[...] a Didática é arte de ensinar utilizando métodos e formas para o aprendizado de determinado aluno, para que esse aprendizado seja eficaz e tenha efeito na vida de quem recebe esse ensinamento. E também varia de professor para professor, [...], mais com um único objetivo, a aprendizagem do aluno.

Podemos observar que o PFI 2 concebe a Didática como a arte de ensinar utilizando métodos e formas variadas para possibilitar aprendizagens aos alunos para que usufruam destas na sua vida cotidiana. Afirma, também, que a Didática muda de acordo com o perfil do professor, porém, independente de quem seja o professor, o objetivo a ser alcançado é único, ou seja, a aprendizagem satisfatória dos alunos.

Sobre sua concepção de Didática, o PFI 3 afirmou que

[...] Didática é o suporte que o professor precisa para saber se posicionar e repassar aos discentes tudo que aprendeu em sua formação. É através da didática que sabemos que devemos sair da zona de conforto, onde não basta ficar falando sobre certo conteúdo, e sim procurar outros meios mais acessíveis para os alunos.

Para o PFI 3, a Didática é a base necessária do e para o professor saber socializar os conhecimentos junto aos alunos, bem como saber se portar diante destes. Na visão deste, a Didática possibilita um movimento reflexivo a ponto de compreender que precisa sair da zona de conforto e pensar em meios e formas de como fazer o aluno compreender os conhecimentos trabalhados. Tal reflexão é importante porque permite pensar e compreender a Didática para além da utilização de

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 49843-49856, jul. 2020. ISSN 2525-8761 métodos e técnicas de ensino prontos e acabados, ou seja, visualizando-a como uma disciplina meramente técnica e instrumental.

De acordo com o PFI 4

A Didática vem para ajudar um aluno que se tornará professor a saber como administrar sua aula, como fazer com que os alunos prestem atenção e aprendam e acima de tudo ter uma boa relação professor-aluno. Didática é um modo inovador de ensinar para uma melhor compreensão e aprendizagem do aluno.

Para este PFI a Didática ajuda-o com conhecimentos para saber desenvolver e administrar seu trabalho em sala de aula, bem como despertar a atenção dos alunos para que aprendam e tenha uma boa relação com os alunos e vice versa, de tal maneira que para isso acontecer é preciso novas maneiras para que tenha sucesso em sua prática pedagógica.

4.2 CONTRIBUIÇÕES DA DIDÁTICA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA

Para compreender como a Didática ajudou no processo formativo inicial de professores de Matemática, perguntamos aos mesmos de que maneira a Didática contribuiu no processo formativo na Universidade. O PFI 5 disse que

[...] a Didática me ajudou a organizar os pensamentos em relação a sala de aula, a elaborar uma aula, a compreender melhor o processo de ensino e aprendizagem, [...] não adiantaria eu ter o conhecimento do conteúdo se não sei me expressar ou explicar o conteúdo de modo que os alunos não consigam compreender, a didática mostra vários meios para que possamos nos sair bem.

Este PFI relatou por meio dos conhecimentos absorvidos no estudo da disciplina de Didática que aprendeu a pensar melhor sobre a relação que acontece em sala de aula, bem como a estruturar uma aula, de tal maneira que isso permitiu-lhe entender com mais clareza como acontece e se desenvolve o procedimento de ensinar e aprender naquele recinto educativo. A disciplina lhe ajudou a entender também que não basta dominar os conteúdos específicos, no caso de Matemática, precisa fazer os alunos compreenderem-na quando no exercício de sua prática pedagógica, e a Didática lhe mostrou caminhos, meios para que apreendesse, fazendo uso nas suas relações e práticas sociais dos conhecimentos oriundos da Matemática. Nesta linha de raciocínio, PFI 6 assegurou que

[...] a Didática além de me possibilitar uma melhor compreensão sobre a mesma, me possibilitou ser mais crítico, a entender que não é apenas aprender ou ensinar, e sim procurar meios para que isso aconteça, me ajudou a desenvolver um olhar mais maduro em lhe dar com os alunos em sala de aula, ela mudou minha visão, aliás a universidade tem mudado minha visão, hoje sem que não é nada fácil ministrar uma aula [...].

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 49843-49856, jul. 2020. ISSN 2525-8761 A disciplina de Didática ajudou este PFI a ter outra visão a ponto de compreende-la de forma mais ampla, ser mais crítico, consciente e maduro, ajudou também a entender que não basta ensinar os alunos, é preciso encontrar maneiras, procedimentos e estratégias diferenciadas, de tal modo que os mesmos adquiram aprendizagens que lhes proporcionem conviver e interagir no meio social em que vivem. Reconhece que a universidade mudou sua visão enquanto PFI, bem como sujeito social, adota essa maturidade e pensamento crítico quando afirma que não é algo fácil dar aula, reconhece as dificuldades e desafios da profissão docente, embora muitas apareçam também no exercício da própria profissão, de qualquer modo tem uma visão ampliada de quanto é complexo ser professor nos dias atuais.

Sobre o assunto, PFI 7 relatou que

[...] não precisamos sabermos somente calcular, mas ter uma Didática que vai ajudar os alunos a um ensino de qualidade, ter uma relação de aluno e matéria, sendo guiados por nós que nos formaremos professores, hoje conheço um pouco sobre didática, depende de mim continuar a partir daqui. Sei o quão isso irá me auxiliar em minha vida profissional.

Para este PFI, só dominar e saber cálculos ou assuntos correlatos, isto é, conhecimentos específicos de Matemática não é o suficiente para ser bom professor. É necessário, também, ter uma didática que leve os alunos a compreenderem os conteúdos ensinados, isso poderá acontecer a partir de um bom ensino por parte do professor como também da relação que o aluno estabelece com a matéria no processo educativo. Reconhece que hoje sabe um pouco mais sobre a disciplina de Didática e que depende de sua particularidade para colocar em prática os conhecimentos adquiridos no estudo da disciplina, os quais, somados a outros, serão essenciais para o exercício da profissão docente. O PFI 8 disse que

[...] Me ajudou no sentido de perceber que não existe um único meio de ensinar, que não existe uma técnica pronta e acabada que faça com que o aluno aprenda, mas que eu posso desenvolver várias formas de dar aula, encontrando a que melhor se encaixa no meu modo de agir e de pensar a educação e para que possa ajudar meus alunos eu preciso pesquisar meios que facilite a aprendizagem deles, sem uma boa Didática o professor vai para sala de aula desorientado e quem se prejudica é o aluno.

Este PFI assevera que a disciplina de Didática lhe fez perceber que não existe uma única forma de realizar o processo de ensino, a qual seja pronta e sem possibilidades de adequações e ajustes, reconhece que existem diversas e que precisa averiguar qual se adequa melhor para determinada situação levando em consideração as circunstancias daquela realidade, de tal maneira que para proporcionar as aprendizagens necessárias aos alunos precisa pesquisar, tudo isso contribui para que o professor tenha uma boa Didática, caso contrário irá para sala de aula sem a devida organização e

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 49843-49856, jul. 2020. ISSN 2525-8761 orientação, de modo que isso pode prejudicar a aprendizagem dos alunos, bem como sua própria prática pedagógica.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os Professores em Formação Inicial têm a concepção da Didática como uma ferramenta que deve auxiliá-los no desenvolvimento do processo de ensinar e aprender, compreendem-na como elemento que os possibilitou meios para ministrarem futuramente suas aulas de forma que estas não se configurem como receita universal e resolva todos os problemas que emergem na sala de aula de forma homogênea, dado a própria heterogeneidade que existe naquele espaço educativo. A Didática os fez refletir de tal modo que entendem que precisam sair da zona de conforto e verificar maneiras para que os alunos aprendam os conteúdos de forma satisfatória. Disto isto a Didática os fez perceber como é a vida de professor mesmo que de forma limitada uma vez que ainda estão em processo formativo, entretanto no exercício da profissão terão muitas aprendizagens que vão constituindo paulatinamente sua Didática e seu “eu” professor.

As contribuições da Didática ficaram evidentes quando relataram que esta os ajudou a desenvolver um olhar maduro e crítico, que tem outros pensamentos em relação a sala de aula, compreendendo melhor o processo de ensino aprendizagem, asseguram que não adianta conhecer os conteúdos específicos, no caso os conteúdos de Matemática, se não souberem explicá-los, socializá-los para que os alunos compreendam, afirmam que para isso se materialize a Didática mostrou procedimentos, caminhos e recursos, não que sejam os únicos, porém evidenciam que esta os ajudou de maneira essencial para o exercício de suas práticas pedagógicas. Dizem que não basta saber calcular, é preciso ter uma boa Didática, estabelecer uma relação adequada entre professor e alunos para que os segundos assimilem os conteúdos de forma satisfatória, caso contrário o professor irá para sala de aula sem saber o que e como vai desenvolver sua prática pedagógica, evidenciou-se ainda que a Didática os auxiliará em sua futura caminhada profissional como instrumento que guiará os procedimentos e ações de seu trabalho docente.

Portanto, ficou evidente que a disciplina de Didática possibilitou relevantes contribuições aos professores de Matemática em processo formativo inicial, haja vista que é uma disciplina que lhes permitiu pensar de forma mais ampliada e aprofundada sobre o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, seu objeto de estudo, isto porque quando estudaram sobre a disciplina de Didática adquiriram conhecimentos, saberes e experiências que os ajudaram a compreender a docência, o ensino e suas relações e ajudarão no exercício de sua prática pedagógica e da profissão docente. Os professores em formação inicial compreendem que seu ensino deve estimular, motivar, ser mola propulsora para a aprendizagem e assimilação exitosa dos conhecimentos por parte dos

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 49843-49856, jul. 2020. ISSN 2525-8761 alunos, ou seja, o professor deve proporcionar o desenvolvimento cognitivo e intelectual dos mesmos garantindo-lhe a aquisição de saberes fundamentais para sua convivência escolar e social.

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